Luciano Coutinho Presidente
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- João Gabriel Fraga Valgueiro
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1 O BNDES e sua importância para o Desenvolvimento da Indústria Têxtil e de Confecção no Brasil Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT) Outubro 2013 Luciano Coutinho Presidente 1
2 Sumário Curto Prazo: Economia Internacional Atividade doméstica Longo Prazo: Oportunidades de investimento no Brasil Apoio do BNDES ao setor Têxtil e Confecções 2
3 Curto Prazo: Economia Internacional e Atividade doméstica 3
4 Panorama da Economia Internacional EUA: Taxa de desemprego em queda, criando espaço para normalização monetária; Impasse político de out/13 elevou a incerteza quanto a recuperação no curto prazo; FED adia retirada de estímulos monetário (QE3) para 2014 ; Zona do Euro: Periferia: Ajustamento externo em estágio avançado; Recuperação, mesmo que ainda incipiente, do nível de atividade no curto prazo Mercados Emergentes: Manutenção da política monetária americana trouxe alívio nas pressões de curto prazo China: Desaceleração do nível de atividade Saída de capitais e depreciação cambial: overshooting X novo equilíbrio Recuperação do crescimento no curto prazo 4
5 Brasil: Recuperação no primeiro semestre foi liderada pelo desempenho do investimento PIB mostrou crescimento anualizado de 6,0% no 2T/2013 PIB e FBKF: Var. % Trimestral Anualizada 20,4 PIB FBKF 15,1 2,6 6,0 4T2010 1T2011 2T2011 3T2011 4T2011 1T2012 2T2012 3T2012 4T2012 1T2013 2T2013 Fonte: IBGE. Elaboração: APE/BNDES 5
6 Produção de BK vem liderando o desempenho da indústria mai-11 jun-11 jul-11 ago-11 set-11 out-11 nov-11 dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12 set-12 out-12 nov-12 dez-12 jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 BK: +13,5% em 2013 (dados jan-ago) frente 2012 (jan-ago) Choques do 2º Trimestre reduzem dinamismo da indústria no 3T/ Produção Industrial por Categoria de Uso (MM3m, mai/2011 = 100) 100,3 97,4 Fonte: IBGE, APE/BNDES Bens de capital Bens de consumo Semi-duráveis e não duráveis Bens intermediários Bens de consumo duráveis PI Geral 6
7 Retomada: Indicadores de confiança melhoram na margem Há alguma recuperação na margem (exceção na Indústria) Fonte: FGV. Elaboração: APE/BNDES 7
8 Retomada: Queda da inflação de alimentos e Minha Casa Melhor garantem aceleração do varejo jan-11 fev-11 mar-11 abr-11 mai-11 jun-11 jul-11 ago-11 set-11 out-11 nov-11 dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12 set-12 out-12 nov-12 dez-12 jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 Consumo/Serv. compensaram desempenho da Indústria/Investimento no 3T/2013 Alta das vendas contribuirá para reduzir os estoques industriais 8,0 Vendas no Varejo (var. % MM3m) 6,0 4,0 2,0 0,0 Varejo ampliado 2,5 1,2-2,0-4,0 Varejo Restrito -6,0 Fonte: IBGE. Elaboração: APE/BNDES 8
9 Conclusões: Curto prazo Cenário internacional mostra melhoria nos países desenvolvidos e menor dinamismo nos emergentes (aumento da volatilidade de fluxos de capitais e câmbio) No Brasil, as preocupações de curto prazo (recuperação volátil da indústria, desaceleração dos investimentos e queda dos indicadores de confiança) serão passageiras: Recuperação, na margem, de alguns indicadores de Confiança Vendas no Varejo (Consumo/Serviços) Os choques do 3T/2013 (volatilidade cambial e manifestações)serão contidos e restritos a esse período. Setor de serviços e consumo reduzirão impacto do choques sobre o PIB do trimestre 9
10 Brasil está preparado para períodos de volatilidade Melhora dos fundamentos macroeconômicos Amplo Volume de Reservas internacionais Sólidos indicadores de solvência externa Sistema bancário/financeiro sólido, não exposto a ativos problemáticos Quadro jurídico/institucional estável, com melhorias regulatórias Forte redução da desigualdade e amplo mercado consumidor doméstico Conjunto amplo de reformas que fomentam ganhos de produtividade e competitividade Programa de Concessões em infraestrutura em parceria com o setor privado (rodovias, ferrovias, portos, aeroportos). 10
11 Mesmo com a acomodação do investimento no 2º sem., taxa de investimento chegará a 18,9% em 2013 Crise Financeira Recuperação do Investimento 2010 Desacelerçaão cíclica + aversão ao risco 2H/ Mudança regulatória Reaceleração gradual do investimento 20% 19% 18% Evolução da Taxa de Investimento (% PIB) 17,7% 18,7% 19,1% 18,1% 18,9% 17% 16,4% 16,6% 16% 15,3% 15% 14% Forte ciclo de investimentos % p Fonte: IBGE, BNDES. Elaboração APE/BNDES 11
12 Longo Prazo: Oportunidades de Investimento 12
13 Expansão da classe média aumentou em larga escala a demanda por bens de consumo População por faixa de renda (% da população total)* Total: 175 Milhões 2012 Total: 198 Milhões * Fonte: IPEA, baseado na PNAD/IBGE 13
14 Infraestruturas: demanda por forte expansão Fontes: ANAC, ANTAQ, ABCR e ANFAVEA 14
15 Alinhamento com prioridades de governo: desembolsos para a infraestrutura econômica Ferrovias Rodovias Portos Navegação Aeroportos Outros Hidrelétricas Térmicas Nuclear Energias Alternativas Distribuidoras Transmissoras Desembolsos para infraestrutura econômica Fonte: BNDES em R$ milhões (nominais) 15
16 No médio e longo prazo, perspectivas do investimento (*) são muito positivas Setores Δ% Indústria ,3 Infraestrutura ,8 Residencial ,0 Agricultura e Serviços ,6 Total ,4 (*) Projeção para o investimento total da economia, baseada em: i) pesquisa do BNDES, que abrange 60% dos investimentos industriais e 100% dos investimentos em infraestrutura; e ii) consultas a entidades setoriais e/ou projeções estatísticas. Fonte: BNDES 16
17 Investimentos em Logística crescerão 57% nos próximos 4 anos Perspectivas de investimento em Infraestrutura (R$ billion de 2012) Setores Δ% Infraestrutura 408,3 509,7 36,2 Eletriciadade 171,1 176,3 3,6 Telecomunicações 93,3 125,0 20,1 Saneamento 39,7 44,9 24,9 Rodovias 53,9 62,4 71,8 Ferrovias 28,5 59,3 182,6 Portos 15,1 33,7 150,1 Aeroportos 6,8 8,1 170,9 Logística 104,2 163,5 56,9 Fonte: BNDES. 17
18 Concessões serão fundamentais para a manutenção da trajetória de investimento Concessões podem levar a taxa de investimento a 22,2% do PIB em ,5% 22,0% 21,5% 21,0% Projeções para Taxa de Investimento (% PIB) 20,7% 21,5% 22,2% 20,5% 20,0% 19,5% 19,0% 18,5% 18,9% 18,9% Fonte: BNDES 20,1% 19,5% 19,6% 19,4% 20,6% 20,2% 19,8% 2013f 2014f 2015f 2016f 2017f 2018f SEM Concessões COM concessões 18
19 Participação do financiamento privado é fundamental para ampliação dos investimentos Fontes de financiamento do investimento na indústria e na infraestrutura 100% 90% 80% 14% 6% 9% 7% 1% 17% 12% 11% 11% 11% 11% 2% 1% 2% 2% 3% 18% 18% 18% 19% 19% 70% 60% 50% 26% 27% 25% 25% 23% 24% 23% 40% 30% 20% 45% 48% 43% 44% 46% 45% 45% 10% 0% Fonte: BNDES Média p 2015 p 2016p Captações Externas Ações Debêntures BNDES Lucros Retidos 19
20 Longo Prazo: Apoio do BNDES ao setor Têxtil e de Confecções 20
21 Produção vem apresentando desempenho inferior à indústria, mas faturamento é crescente jan 05 set mai jan 07 set mai jan 09 set mai jan 11 set mai jan 13 15,0 Produção Industrial (var% a.a.) Faturamento Real do Setor Têxtil e Vestuário (média 2005 = 100) 10, ,5 5,0 0,0-5,0-10,0-15, ,2-20, Ind. Transf. Têxtil Vestuário e Calçados Fonte: CNI e IBGE. Elaborção APE/BNDES 21
22 Coeficiente de penetração de importações tem apresentado trajetória crescente... Fonte: CNI. Elaborção APE/BNDES Coeficiente de Exportações (em % a preços de 2007) 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 Vestuário Têxteis Coeficiente de Penetração das Importações (em % a preços de 2007) Vestuário Têxteis
23 Bilhões... afetando o saldo comercial do setor 8 Balança Comercial do Setor de Têxtil e Vestuário (US$ Bilhões) Fonte: CNI e IBGE. Elaborção APE/BNDES Sld. Comercial Exportações Importações 23
24 Ajustamento dos estoques indica alguma retomada da produção no final de 2013 mar-10 jun-10 set-10 dez-10 mar-11 jun-11 set-11 dez-11 mar-12 jun-12 set-12 dez-12 mar-13 jun-13 set-13 mar-10 jun-10 set-10 dez-10 mar-11 jun-11 set-11 dez-11 mar-12 jun-12 set-12 dez-12 mar-13 jun-13 set-13 65,0 60,0 Nível de estoques (efetivo X planejado - média trimestral) acima do planejado Têxtil Vestuário Indústria Geral 55,0 50,0 Utilização da Capacidade Instalada (efetivo X usual média móvel trimestral) acima do planejado 45,0 55,0 40,0 50,0 abaixo do planejado 35,0 abaixo do planejado Indústria Geral Têxtil 45,0 30,0 Vestuário Fonte: CNI. Elaborção APE/BNDES 24
25 25
26 Instrumentos de apoio do BNDES à Indústria Têxtil e de Confecções Cartão BNDES (inclusive insumos) Programa BNDES Revitaliza (até 2013) BNDES Automático e FINEM Linha BNDES Inovação BNDES ProDesign 26
27 BNDES Prodesign BNDES Prodesign: R$ 500 milhões destinados a investimentos em intangíveis, com foco em... qualidade, agregação de valor, profissionalização do marketing, diferenciação e segmentação, moda e ganhos de COMPETITIVIDADE 27
28 Condições do BNDES Prodesign Condições: Mínimo: R$ 3 milhões Juros: (TJLP) + (0,9% a.a.) + (spread de risco) Participação do BNDES: 70% Obs: MPME 90% Obs: Máquinas e Equipamentos importados sem similar nacional e itens com remessa de divisas: Até 90% de participação Ex: (Selic) + (2,4% a.a.) + (spread de risco) Prazo: até 60 meses (total) O prazo de utilização é de até 18 meses Garantias reais: 130% do valor financiado Vigência: Operações protocoladas até dez/
29 Contexto global do setor e estratégias empresariais alternativas Atividade manufatureira do setor sofre forte concorrência asiática em função de custos (câmbio administrado e salários baixos) e alta escalada de produção Esse desafio requer maior ênfase nos processos de produção e na eficiência da cadeia (eixo intangível: inovação design modamarketing ), ao lado da excelência em logística e do controle dos canais de distribuição e de vendas; Investimentos no eixo intangível melhoram a produtividade e elevam o valor agregado da produção nacional; Investimentos em pesquisa de mercado, estratégias de marketing, desenho de marcas, definição de logos, proteção de direitos de propriedade industrial e campanhas publicitárias fortalecem as marcas brasileiras e geram: reorientação estratégica em direção à qualidade, diferenciação e segmentação de produtos Novas estratégias empresariais para o setor de Têxtil e Confecções criam oportunidades frente ao ambiente global competitivo 29
30 O BNDES e sua importância para o Desenvolvimento da Indústria Têxtil e de Confecção no Brasil Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT) Outubro 2013 Luciano Coutinho Presidente 30
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