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1 TERMINOLOGIA DE SOLDAGEM: ANÁLISE CRÍTICA DA N /09/2011 Prof. Dr. Almir M. Quites Inicialmente, como professor, preciso esclarecer que há conceitos nas Normas de Terminologia de soldagem da Petrobrás com os quais não concordo. Portanto, escrevo este documento com o duplo objetivo de a) esclarecer e justificar as minhas discordâncias; b) solicitar aos técnicos da Petrobrás, responsáveis pela atualização das normas técnicas, que revisem a norma N A referida N-1438 foi adotada pela ABNT e é reproduzida em numerosos cursos de soldagem do Brasil, especialmente aqueles destinados a qualificar e certificar Inspetores de Soldagem pelo Sistema Nacional de Qualificação e Certificação (SNQC). Questiono não apenas conceitos próprios da soldagem, mas também o uso inadequado daqueles que vieram de outras áreas, como da fundição, da construção civil, da arquitetura, da marcenaria, da mecânica, da metalurgia etc. Modificar o significado de termos técnicos bem mais abrangentes do que a área da soldagem é um erro. Muitos deles foram estabelecidos muito antes do advento da soldagem e constam de qualquer bom dicionário, em várias línguas. Várias gerações de brasileiros estão aprendendo conceitos errados. A correção deveria ser urgente. Certamente estou apontando um grave problema ético para os responsáveis pelas normas técnicas brasileiras, que estarão em dívida enquanto não as corrigirem. Como professor, só me cabe fazer este alerta à Petrobrás, a ABNT e aos responsáveis pelo SNQC. Não tenho qualquer responsabilidade sobre estas normas, nem poder para influenciar os responsáveis. No entanto, estou convicto de que precisam ser corrigidas e, por isso, sinto-me no dever de escrever e divulgar este documento. Peço aos leitores que entrem em contato comigo, caso não concordem com qualquer de minhas colocações. Discutiremos e, da discordância, juntos faremos a luz da compreensão. O texto que se segue é a reprodução da N-1438 ver E (2009). Nele estarão inseridos vários ALERTAS em vermelho, indicando e justificando as minhas discordâncias. Os ALERTAS são as minhas contribuições. Para um melhor entendimento do problema recomendo a leitura do artigo, de minha autoria, denominado Linguagem técnica em soldagem: junta, solda, chanfro (PDF). Para acessá-lo, clique AQUI (

2 N-1438 versão E (2009) Reprodução do texto da norma em epígrafe a partir do item 3. 3 Termos e Definições Para os propósitos desta Norma são adotados os termos e definições indicadas em 3.1 a NOTA: Os termos em Inglês colocados entre parênteses correspondem aos termos usados na ANSI/AWS A No caso de omissão, não há correspondência direta na ANSI/AWS A abertura da raiz ( root opening ): separação entre os componentes a serem unidos na raiz da junta (ver Figura A.1).

3 3.2 alma do eletrodo ( electrode core ): núcleo metálico de um eletrodo revestido, cuja seção transversal apresenta uma forma circular maciça. 3.3 amanteigamento ( buttering ): revestimento com 1 ou mais camadas de solda, depositado na face do chanfro ou no metal de base, destinado a prover uma transição favorável para a realização subseqüente da soldagem. 3.4 ângulo do bisel ( bevel angle ): ângulo formado entre a borda preparada do componente e um plano perpendicular à superfície deste componente (ver Figura A.1). biselar é sinônimo de chanfrar e significa fazer um corte oblíquo. Portanto ângulo do bisel, ou ângulo do chanfro, é o ângulo do corte em relação à perpendicular à superfície cortada. Erroneamente se faz, nesta norma, uma distinção entre bisel e chanfro. A origem deste erro pode ser entendida no alerta seguinte. 3.5 ângulo do chanfro ( groove angle ) : ângulo integral entre as bordas preparadas dos componentes (ver Figura A.1). Há aqui uma evidente confusão entre os termos junta e chanfro. O que o texto acima chama de ângulo do chanfro é, na verdade, o ângulo de abertura da junta. O ângulo de abertura da junta é o ângulo entre suas bordas delimitadoras. Se os bordos forem chanfrados, então este ângulo é maior que zero. Se os bordos forem retos (em ângulo reto), então o ângulo de abertura da junta é nulo. É corriqueiro encontrarem-se documentos técnicos que confundem os conceitos de junta e de chanfro. Esta confusão conduz a outros erros: o ângulo de abertura da junta passou a ser chamado de ângulo do chanfro e, então, o ângulo do chanfro tem sido chamado de ângulo do bisel. Estes erros contaminaram as normas técnicas brasileiras. Aliás, muitos dos problemas da nossa linguagem técnica decorrem da má tradução de idiomas estrangeiros. Um destes problemas está na tradução da palavra inglesa groove, frequentemente traduzida como chanfro. A tradução correta de "groove", em inglês, não é chanfro, mas canaleta, ranhura, sulco. Chanfrar, em inglês, é "to chamfer", que significa "cortar enviesado, obliquamente". 3.6 ângulo de deslocamento ( travel angle ): ângulo que o eletrodo faz com uma linha de referência perpendicular ao eixo da solda contida num plano que passa por este eixo (ver Figura A.2). Definição inadequada, ambígua. Primeiro porque fala em linha de referência, quando deveria falar de reta perpendicular, ou simplesmente perpendicular. A perpendicular será sempre uma reta. Segundo, porque qualquer reta perpendicular ao eixo da solda está contida num plano que passa por este eixo. A definição correta seria assim: ângulo de deslocamento é o complemento do ângulo agudo entre o eixo do eletrodo e o eixo da solda. Ângulos complementares são ângulos que somados resultam em 90 graus.

4 3.7 ângulo de deslocamento para tubo ( travel angle, pipe ): ângulo que o eletrodo faz com uma linha de referência estendendo do centro do tubo até a poça de fusão, no plano do eixo da solda. Este ângulo pode ser usado para definir a posição das tochas, pistolas, varetas e feixes de alta energia (ver Figura A.2). Outra vez, uma definição inadequada, ambígua. Esta ambigüidade já se encontra na própria AWS 3.0. A definição correta seria assim: no caso de tubos, ângulo de deslocamento é o complemento do ângulo agudo entre o eixo do eletrodo e a perpendicular à seção reta da solda no ponto de soldagem. Em outras palavras, no caso

5 de tubos, ângulo de deslocamento é o complemento do ângulo agudo entre o eixo do eletrodo e a tangente ao tubo no ponto de soldagem. 3.8 ângulo de trabalho ( work angle ): ângulo formado entre o eletrodo e a superfície do metal de base, no plano perpendicular ao eixo da solda (ver Figura A.2). Outra vez, uma definição inadequada, ambígua. Qual superfície? Existem, pelo menos duas! Mais importante é que ângulo de trabalho não é o ângulo formado entre o eletrodo e a superfície do metal de base. A própria figura A2 (a e c) mostra que não é! O correto é: ângulo de trabalho é o ângulo agudo entre a perpendicular à superfície principal do metal de base e o plano definido pelo eixo do eletrodo e o eixo da solda. No caso de juntas em ângulo, a superfície principal é a do elemento que não está de topo. 3.9 ângulo de trabalho para tubo ( work angle, pipe ): ângulo formado entre o eletrodo e a linha de referência tangente do tubo, no plano comum ao eixo da solda (ver Figura A.2). Está errado. A própria figura A2 (c) mostra que não se trata de um ângulo com a tangente ao tubo! O correto é: no caso de tubos, ângulo de trabalho é o ângulo agudo entre a perpendicular à superfície cilíndrica do tubo, no ponto de intersecção entre os eixos do eletrodo e da solda, e o plano definido pelo eixo do eletrodo e o eixo da solda no ponto de soldagem aporte térmico ( heat input rate ): ver energia de soldagem arame sólido ( bare electrode ): metal de adição que consiste de um metal ligado ou não, em forma de fio, fita ou barra, sem nenhum revestimento ou pintura nele aplicado, além daquele necessário à sua fabricação ou preservação. Problema de tradução! Bare electrode significa eletrodo nu, desencapado. De onde surgiu a palavra sólido? Soma-se a isso a má tradução de electrode para arame, que conflita com próprio texto que se segue, quando diz que pode ter forma de fita ou barra. Se pode ter estas formas, então não é arame. Arame é um fio de metal flexível, de seção circular e diâmetro reduzido em relação ao comprimento arame tubular ( flux cored electrode ): metal de adição composto, de seção transversal tubular, contendo fluxo em seu núcleo área do metal de solda ( weld metal zone ): a área do metal de solda medida na seção transversal de uma solda (ver Figura A.8). (a) Isto é pleonasmo: área do metal de solda é a área do metal de solda... (b) Seção transversal pode ser oblíqua. O certo aqui seria dizer seção reta da solda. Seção reta é a que corta a solda em um ângulo reto em relação ao seu eixo. (c) Proponho que se mude aqui a expressão área do metal de solda simplesmente por área da solda. Metal de solda é o metal de adição. Este não é necessariamente igual ao metal da solda. A solda foi diluída no(s) metal(ais) de base. Há uma diferença entre metal de

6 solda (o correto seria metal de soldagem) e metal da solda. O inglês suprime muitas preposições mas, na tradução, temos que colocá-las com muito cuidado atmosfera protetora ( protective atmosfere ): envoltório de gás que circunda a parte a ser soldada, com a finalidade de proteger a poça de fusão atmosfera redutora ( reducing atmosfere ): atmosfera protetora quimicamente ativa, que em elevadas temperaturas reduz óxidos ao seu estado metálico. A atmosfera de proteção redutora reduz os óxidos, mas não necessariamente ao estado metálico. Se fosse assim a redução seria sempre 100% eficiente bisel ( bevel face ): borda do componente a ser soldado, preparada na forma angular (ver Figura A.1). Bisel é uma borda cortada obliquamente; é a borda chanfrada, biselada, não importa a operação que posteriormente será feita com ela, pode ser soldagem, pintura, ou nada. Um tijolo pode ter bisel. Um pedaço de pano pode ser cortado em bisel, de esguelha, em viés. A tradução de bevel face para o português é face de bisel e não bisel. Usa-se a expressão face do bisel ou face do chanfro para distingui-la da face da raiz brasagem ( brazing ): processo de união de materiais onde apenas o metal de adição sofre fusão. O metal de adição se distribui por capilaridade na fresta formada pelas superfícies da junta, após fundir-se a temperatura superior a 450 C. Na brasagem o metal de base não se solubiliza na solda. Na soldagem por pressão o metal de base também não se funde (não se liquefaz), mas se solubiliza na solda. Logo, não é interessante definir brasagem em função da ausência de fusão do material de base, mas sim em função da ausência de solubilização camada ( layer ): deposição de 1 ou mais passes consecutivos dispostos lado a lado, aproximadamente no mesmo plano (ver Figura A.3). (1) Seria mais correto dizer assim: passe ou conjunto de passes consecutivos situados aproximadamente num mesmo nível. Camada não é o ato de depositar, mas o conjunto de cordões em um mesmo nível. A expressão mesmo plano, neste contexto, não faz sentido. É melhor num mesmo nível. Por exemplo, na figura 1.4, a quarta camada é formada pelos cordões 8, 9 e 10, cordões que estão aproximadamente num mesmo nível em relação a superfície do metal de base. (2) Por outro lado, como se deve sempre evitar de fechar uma camada junto a borda da junta, a sequência de passes indicada na figura, nas camadas superiores à quarta, se constituem em um exemplo infeliz.

7 3.19 chanfro ( weld groove ): abertura preparada para conter a solda, realizada na superfície de uma peça ou entre 2 componentes, conforme

8 geometria previamente definida. Os principais tipos de chanfros são os seguintes (ver Figura A.4): a) chanfro em J ( single-j-groove ); b) chanfro em duplo J ( double-j-groove ); c) chanfro em U ( single-u-groove ); d) chanfro em duplo U ( double-u-groove ); e) chanfro em V ( single-v-groove ); f) chanfro em duplo V ( double-v-groove ); g) chanfro em meio V ( single-bevel-groove ); h) chanfro em k ( double-bevel-groove ); i) chanfro reto ( square-groove ). O que a norma chama de chanfro é uma junta ( abertura preparada para conter a solda ). O texto acima é consequência dos erros já mencionados nos alertas anteriores. A palavra inglesa "groove" foi erroneamente traduzida como chanfro. Aliás, muitos dos problemas da nossa linguagem técnica decorrem da má tradução de idiomas estrangeiros. A tradução correta de "groove", em inglês, não é chanfro, mas canaleta, ranhura, sulco. Chanfrar, em inglês, é "to chamfer", que significa "cortar enviesado, obliquamente". Existe, por exemplo, junta em X, mas não chanfro em X, embora o X seja obtido por meio de operações de chanframento. Existe, também, junta em U, mas não chanfro em U. O U é obtido em operações de fresagem. Na figura 1.5, a palavra chanfro deveria ser substituída por junta, inclusive na legenda da figura. Por fim, "chanfro reto" não existe! O que existe são bordos retos. O bordo oblíquo chama-se chanfro ou bisel.

9 3.20 chapa de teste ( test coupon ): ver termo peça de teste. Test coupon é uma redundância constante na AWS 3.0. O termo coupon, em inglês técnico, já significa amostra de teste de um produto cobre-junta ( backing ): material colocado na parte posterior da junta a ser soldada, para suportar o metal fundido, durante a soldagem consumível de soldagem: todo material usado para deposição ou proteção da solda. Quando se escreve que consumível é todo material empregado na deposição ou proteção da solda, incluem-se aí todos os equipamentos e acessórios de soldagem. O correto é: consumível é todo o material que se gasta, consome-se, durante a soldagem Controle do Desempenho dos Soldadores (CDS) e operadores de soldagem: documento emitido pelo executante do serviço a intervalos de tempo segundo documentos contratuais, que atesta que o soldador ou operador de soldagem vem atuando regularmente e produzindo soldas com sanidade comprovada através de ensaios não destrutivos de radiografia ou ultra-som, devendo conter todas as informações requeridas na PETROBRAS N cordão de solda: depósito(s) de solda localizados no mesmo eixo que resultam em um passe (ver Figura A3.2). Seria melhor e mais simples assim: Cordão de solda é o depósito resultante de um passe (passe = demão = passada). A noção de passe já pressupõe a abrangência a toda a extensão da junta corpo-de-prova ( test specimen ): amostra retirada de uma peça de teste para executar ensaios mecânicos, químicos ou metalográficos corrente contínua polaridade direta - eletrodo negativo CC- ( Direct Current Electrode Negative - DCEN ): tipo de ligação dos cabos elétricos para soldagem a arco com corrente contínua, na qual a peça é o pólo positivo e o eletrodo é o pólo negativo. Colocar uma preposição: corrente contínua com polaridade direta corrente contínua polaridade inversa - eletrodo positivo - CC+ ( Direct Current Electrode Positive - DCEP ): tipo de ligação dos cabos elétricos para soldagem a arco com corrente contínua, na qual a peça é o pólo negativo e o eletrodo é o pólo positivo.

10 3.28 corrente de soldagem ( welding current ): corrente elétrica no circuito de soldagem durante a execução de uma solda. Seria melhor repelir o pleonasmo definindo assim: corrente elétrica é o fluxo de partículas portadoras de carga elétrica (íons e cátions), medido em Ampères, que transporta energia para a operação de soldagem diluição ( dilution ): relação entre a massa do metal de base fundido e o metal de solda. Essa relação visa verificar a mudança da composição química do metal de adição, causada pela mistura com o metal de base ou metal de solda previamente depositado (ver Figura A.26). A diluição pode ser expressa pela relação matemática citada, mas não é esta relação matemática. Proponho nova redação: diluição da solda é a alteração da composição química do material depositado por efeito da diluição com o metal de base. A diluição é expressa pela relação entre a massa de material de base diluída na massa da solda e a massa da solda Dimensão da Solda ( Weld Size ): para solda em ângulo ( fillet weld size ): para soldas em ângulo de pernas iguais, é o comprimento dos catetos do maior triângulo retângulo isósceles que pode ser inscrito dentro da seção transversal da solda. Para soldas em ângulo de pernas desiguais, são os comprimentos dos catetos do maior triângulo retângulo que pode ser inscrito dentro da seção transversal da solda (ver Figura A.5).

11 A definição acima vale apenas para o caso particular (embora seja o mais comum) em que os elementos a unir por soldagem formam entre si um ângulo reto. Não há necessidade de se falar em catetos. Na verdade, não existe uma única grandeza que defina a geometria de uma solda. Se o objetivo fosse apenas definir o tamanho dela, poderia ser o seu volume. No entanto, a idéia por trás da expressão tamanho da solda ( weld size ) é informar, aos executantes da soldagem, uma grandeza geométrica crítica do ponto de vista do projetista (do ponto de vista da resistência). Esta grandeza seria a penetração, em soldas de topo, e a garganta efetiva, em soldas em ângulo. Mas, infelizmente, a garganta efetiva é de difícil observação, porque exige uma medida interna. Informam-se então as pernas. Isto não tem a mesma eficácia, mas é o melhor que se pode fazer. As pernas são os lados do maior triângulo inscrito (não importa que o triângulo seja retângulo ou não) para solda em chanfro ( groove weld size ): distância da face à raiz da solda (ou entre faces, nas juntas soldadas em ambos os lados) excluído(s) o(s) reforço(s) de solda e/ou excesso de penetração (ver Figura A.6). Aqui o problema decorre da AWS 3.0, da qual o texto foi extraído. O erro desta norma, neste ponto, é considerar que toda a solda de canaleta ( groove ) é de topo e que toda a solda de componentes em ângulo não tem canaleta, só filete ( fillet ). Pois não é assim! O que deve ser dito é que, nas soldas de topo, com ou sem chanfro, a grandeza essencial da geometria da solda (do ponto de vista do projetista) é a penetração, seja parcial ou total. Penetração, o que não é o mesmo que distância da face da solda à raiz da solda, nem é distância entre faces. A penetração é, no máximo, igual à espessura soldada. Nota: se a solda for bilateral e a penetração for parcial, teremos na verdade duas soldas. A penetração na junta, que importa ao projetista, será a soma das duas penetrações eletrodo de carvão ( carbon electrode ): eletrodo usado em operação de corte ou soldagem ao arco elétrico, consistindo de um eletrodo de carbono ou grafite, que pode ser revestida com cobre ou outro tipo de revestimento. O eletrodo de grafite também é de carbono. Grafite é um dos 3 alótropos do carbono. Os outros são o diamante e o carbono amorfo. A redação pode ser melhorada eletrodo revestido ( covered electrode ): metal de adição composto, que consiste de uma alma do eletrodo sobre o qual um revestimento é aplicado.

12 3.33 eletrodo para soldagem a arco ( arc welding electrode ): um componente do circuito de soldagem através do qual a corrente é conduzida e que termina no arco. Eletrodo é o componente que termina no arco? Esta não é uma definição tecnicamente aceitável. É a corrente que termina no arco?! Esta redação está péssima! O eletrodo é o condutor de corrente que fecha o circuito de soldagem conectando-se, através do arco voltaico, com o metal de base ou com outro eletrodo eletrodo de tungstênio ( tungsten electrode ): eletrodo metálico não consumível usado em soldagem ou corte a arco elétrico, feito principalmente de tungstênio. Feito principalmente de tungstênio? Não há eletrodo de tungstênio que não seja feito de tungstênio! O que se quer dizer é que o tungstênio pode ser puro ou levemente ligado energia de soldagem: energia fornecida pelo arco elétrico à peça soldada em determinado comprimento.

13 Redação confusa! A energia de soldagem fornecida à peça (que pode ser medida em Joules) não é grandeza importante na soldagem. Nem mesmo a energia fornecida na unidade de tempo (medida em Watts). O importante é a energia específica de soldagem, definida como a energia fornecida à peça por unidade de comprimento percorrido pela fonte de energia (o arco voltaico, por exemplo) em seu movimento de translação com velocidade uniforme. Essa energia é geralmente medida em J/m (Joules por metro) equipamento ( weldment ): produto soldado da fabricação, construção ou montagem, tais como: vaso de pressão, tanque, tubulação, oleoduto, gasoduto etc. A tradução de weldment não é equipamento! Na verdade não tem uma tradução direta. Em inglês significa um conjunto de peças soldadas entre si. Não é uma peça acabada, pronta para uso, como um vaso de pressão, por exemplo equipamento de soldagem ( welding equipment ): máquinas, ferramentas, instrumentos, estufas e dispositivos empregados na operação de soldagem. Não vejo qualquer necessidade de se definir numa norma técnica a expressão equipamento de soldagem. É chover no molhado. Norma técnica não é dicionário inglês/português ou vice-versa escória ( slag ): produto não metálico resultante da dissolução de fluxos, revestimentos e impurezas não metálicas em alguns processos de soldagem e brazagem Especificação de Procedimento de Soldagem - EPS ( Welding Procedure Specification - WPS ): documento escrito emitido pela executante dos serviços, com base nas especificações do projetista, dos consumíveis, dos metais de base, provendo as variáveis de soldagem necessárias para produção de juntas soldadas com as mesmas propriedades e características da junta ensaiada na qualificação. Ver PETROBRAS N estrutura ( structure ): o conjunto das partes de uma construção que se destina a resistir as cargas. Norma técnica não é dicionário inglês/português ou vice-versa extensão do eletrodo ( stickout ): comprimento da parte não fundida do arame consumível medido a partir da extremidade do tubo de contato. Não vejo porque ficar traduzindo cada palavrinha que seja usada em inglês. Podemos ter as nossas formas próprias de nos expressar, as quais podem ser até mesmo melhores que as formas estrangeiras. Este é um caso que é preferível outra forma. A extensão do arame que não faz parte do circuito elétrico não pode ser chamada de eletrodo. Em outras palavras, a parte do arame (nos processos de alta energia) que não é percorrida por corrente não é eletrodo. Portanto, só esta parte que conecta o tubo de

14 contato ao arco voltaico é o eletrodo. Seu comprimento é o comprimento do eletrodo. O resto é arame de solda. Não há necessidade de se falar em extensão do eletrodo face do chanfro ( groove face ): qualquer superfície do chanfro preparada previamente para conter a solda (ver Figura A.7). Novamente se confunde chanfro com junta! Novamente problema de tradução! Groove não é chanfro, é canaleta. Existem juntas de canaleta e juntas de filete. Groove face é a soma das superfícies chanfradas dos bordos a soldar. A superfície da junta compreende as faces dos chanfros e as faces da raiz da junta face de fusão ( fusion face ): superfície do metal de base que foi fundida durante a soldagem (ver Figura A.8). Enfatizo que não vejo qualquer necessidade de ficar traduzindo cada palavrinha ou expressão usual em inglês, porque nós temos outras formas de nos expressar e norma técnica não é dicionário. Nós não usamos a expressão face de fusão. O que dizemos é bordos a serem fundidos ou área fundida do material de base ou bordos originais do metal de base ou ainda superfície original do metal de base. Podemos e devemos ter as nossas formas próprias de nos expressar, ainda que não tenham uma tradução direta para o inglês face da raiz ( root face ): parte da face do chanfro adjacente à raiz da junta (ver Figura A.7). Novamente a confusão entre chanfro e junta. Face da raiz é a parte das faces da junta que se situam à menor distância uma da outra, na seção reta da junta. Normalmente as faces de raiz não são chanfradas. A rigor, para AWS junta não é um termo técnico, como também não é raiz da junta. No entanto são termos usuais, com significado bem específico no jargão da soldagem e, portanto, deveriam ser bem definidos. Considerando a seção reta da junta, chama-se de raiz da junta ao volume a ser preenchido com material de adição delimitado pelas faces mais próximas do metal

15 de base. Considerando apenas a seção reta da junta, a raiz é uma área. Chama-se de folga ou abertura da junta à largura da raiz face da solda ( weld face ) : superfície exposta da solda, pelo lado por onde a solda foi executada (ver Figura A.9) fluxo ( flux ): material fusível usado para evitar, dissolver ou facilitar a remoção de óxidos e outras substâncias superficiais indesejáveis à poça de fusão. O adjetivo superficiais deve ser retirado da definição acima. O fluxo age também no volume gabarito de solda ( weld gage ): dispositivo para verificar a forma e as dimensões de soldas. Gage ou gauge é calibre, instrumento para medidas ou calibragens geométricas. Repito: norma técnica não é dicionário garganta de solda ( fillet weld throat ): dimensão de uma solda em ângulo que determina: 1) A frase Dimensão de uma solda em ângulo que determina: não faz sentido com relação a sua sequência: a) a altura do maior... ;

16 2) Garganta é a parte mais estreita de uma abertura. Assim, garganta da junta é a parte mais profunda, a raiz da junta. No entanto, não é disso que se trata aqui. O que se chama de dimensão da solda relaciona-se com o modo como a peça resiste a tensões. A dimensão a que chamamos de garganta é a largura do maior estreitamento das linhas de força em uma solda sob tensão. É a dimensão que determina a seção resistente da solda. Logo, não é algo atinente somente a soldas de filete. a) a altura do maior triângulo retângulo inscrito na seção transversal da solda: garganta teórica ( theoretical throat ); O triângulo será retângulo somente no caso particular em que os elementos a soldar forem ortogonais. Este erro foi transcrito da AWS 3.0. Para corrigir, é preciso retirar o adjetivo retângulo. Além disso, é preciso refinar a redação dizendo que a garganta teórica é a altura do maior triângulo inscrito que tenha vértice na origem da junta, caso contrário se confundirá com a garganta efetiva. A garganta teórica não considera a penetração. Finalmente recomendo substituir a expressão seção transversal, por seção reta, ou seção ortogonal. A seção reta é a seção transversal ortogonal ao eixo da solda. b) a distância entre a raiz da solda e a face da solda: garganta real ( actual throat ); Primeiro, faltou dizer que se trata da menor distância entre a raiz da solda e sua face. Segundo, como a solda possui duas raízes, em sua seção reta, é preciso especificar que se trata da raiz correspondente à menor penetração. c) a distância entre a raiz da solda e a face da solda menos o reforço: garganta efetiva ( effective throat ) (ver Figura A.5). Vale o alerta anterior. A garganta efetiva é, de fato, o maior afunilamento das linhas de força. É a menor distância entre a raiz da solda e a reta definida pelos pés da solda gás de proteção ( shielding gas ): gás utilizado para prevenir contaminação pela atmosfera ambiente. Melhor seria: gás utilizado para proteger a poça líquida contra os efeitos nocivos da atmosfera ambiente gás de purga ( purge ): gás utilizado para criar uma atmosfera protetora da poça de fusão, pelo lado oposto em que a solda está sendo feita, e promover a sua contenção durante a soldagem. Não entendo o que se quer dizer com e promover a sua contenção. O pronome possessivo sua refere-se a quê? Se for à poça de fusão, não concordo. A função do gás purgatório não é esta, é apenas proteger o verso da solda contra a oxidação.

17 3.51 gás inerte ( inert gas ) : gás que não combina quimicamente com o metal de base ou metal de adição em fusão. Ver também o termo atmosfera protetora. Norma técnica não é dicionário geometria da junta ( joint geometry ): forma e dimensões da seção transversal de uma junta a ser soldada. Primeiro, norma técnica não é dicionário; segundo, a expressão geometria da junta não diz respeito apenas à seção reta da junta (comprimento e volume da solda, por exemplo, também fazem parte de sua geometria goivagem ( gouging ): operação de remoção de material por meios mecânicos ou térmicos com o objetivo de se preparar um chanfro. Primeiro, norma técnica não é dicionário; segundo, o objetivo da goivagem não é preparar um chanfro. Goivagem não é operação de preparar juntas de soldagem. Persiste a confusão entre chanfro e junta, agora embaraçada com o conceito de goivagem. Goivagem ou goivadura é o ato de goivar, fazer uma canaleta com uma goiva (a qual permite esculpir, isto é, dar forma) goivagem a arco ( arc gouging ): operação pela qual se prepara um chanfro através da remoção do material por arco elétrico. Primeiro, norma técnica não é dicionário; segundo, goivagem a arco voltaico ( arc gouging ) é uma metáfora (um tipo de expressão em sentido figurado). Consiste em utilizar o arco com o mesmo objetivo de uma goiva; terceiro, o objetivo da goivagem a arco não é preparar um chanfro, nem mesmo uma junta. Persiste a confusão entre chanfro e junta goivagem na raiz ( back gouging ): remoção de parte do metal de solda e do metal de base pelo lado oposto de uma junta parcialmente soldada para facilitar a fusão e a penetração na soldagem subseqüente naquele lado inserto consumível ( consumable insert ): metal de adição posicionado na região da raiz da junta e que será fundido durante a soldagem, tornando-se parte integrante do metal de solda. Metal de adição posicionado no fundo da junta, mas não necessariamente na raiz inspetor de soldagem: profissional qualificado, empregado pela executante dos serviços para exercer as atividades de controle de qualidade relativas à soldagem. As atividades exercidas pelos Inspetores de Soldagem níveis 1 e 2 estão detalhadas na ABNT NBR Instrução de Execução e Inspeção de Soldagem (IEIS): documento escrito com base em EPS qualificada detalhando os parâmetros de soldagem

18 adequados para cada junta ou serviço, bem como os ensaios não destrutivos aplicáveis e respectivas extensões junta ( joint ): arranjo de componentes ou extremidades de componentes que serão unidos. Junta não é um arranjo! Em soldagem, junta é o volume a ser preenchido com metal de adição e delimitado pelas bordas dos elementos a unir, depois que estes estão posicionados para soldagem e corretamente fixados. O problema com relação a este conceito deriva do fato de se simplesmente traduzir normas técnicas americanas. Uma das falhas da AWS é justamente não fazer de joint (junta) um termo técnico de soldagem, não o distinguindo de junction (junção) junta de aresta ( edge joint ): junta entre as extremidades de 2 ou mais componentes, podendo estes componentes se encontrarem paralelos ou aproximadamente paralelos (ver Figura A.10). A figura A.10 mostra a posição relativa dos elementos a unir, mas não a junta (ou as juntas), conforme anuncia o título da figura junta dissimilar ( dissimilar joint ): junta constituída por componentes, cujas composições químicas dos metais de base diferem significativamente entre si junta de ângulo: junta em que, numa seção transversal, os componentes a soldar apresentam-se sob forma de um ângulo (ver Figura A.11.1). Em posições particulares recebem as denominações de: Numa seção longitudinal os dois elementos a unir não apareceriam juntos. Portanto, é desnecessária a expressão numa seção transversal.o que a figura A.11.1 denomina situação genérica chama-se junta oblíqua. a) junta de ângulo em L - ver Figura A.11.2 ( corner joint ); b) junta de ângulo em T - ver Figura A.11.3 ( T-joint ).

19 3.63 junta de topo ( butt joint ): junta entre 2 componentes alinhados aproximadamente no mesmo plano (ver Figura A.12). Definir junta de topo como junta entre dois componentes alinhados aproximadamente num mesmo plano parece-me insuficiente. O que significa fazer alinhados, neste caso? Os componentes precisam ser planos? A expressão de topo é clara por si mesma, significa de ponta. Seria melhor assim: juntas em que os componentes a soldar encontram-se de topo de modo que, numa seção transversal, estes componentes apresentem-se aproximadamente num mesmo nível.

20 3.64 junta sobreposta ( lap joint ): junta formada por 2 componentes a soldar, de tal maneira que suas superfícies sobrepõem-se (ver Figura A.13). Eu prefiro dizer que os dois componentes estão paralelos e sobrepostos. Sempre que os elementos a unir não estiverem de topo, nem em ângulo, eles estarão paralelos e sobrepostos junta soldada ( welded joint ): união, obtida por soldagem, de 2 ou mais componentes incluindo zona fundida, zona de ligação, zona afetada pelo calor e metal de base nas proximidades da solda (ver Figura A.8). Aqui aparece novamente o problema da definição de junta. A AWS não distingue junta e junção, embora outras normas, inclusive a ISO , definam junta como um volume a ser preenchido por material de adição, especificando a sua geometria de modo categórico. A definição acima poderia ser a de junção soldada (embora junção ainda não seja um termo técnico), mas não de junta. Junta não é solda, nem junção. Depois do processo de soldagem a junta inexiste, pois existirá a solda. O volume da solda é sempre maior que o da junta. A ZAC não faz parte da solda, mas do material de base. Ela é a zona do material de base que foi afetada pelo calor da soldagem. A figura A.8 deve ser corrigida linha de fusão ( weld interface ): a interface entre o metal de solda e o metal de base em uma solda por fusão, ou entre os metais de base em uma solda no estado sólido sem metal de adição ou entre o metal de adição e o metal base em uma solda no estado sólido com metal de adição e em uma brasagem (ver Figura A.8). Alertas: Aqui temos muitos erros crassos juntos! 1) A tradução de weld interface é interface da solda e não linha de fusão. 2) Então, diz que linha de fusão é a interface.... Afinal, trata-se de é linha ou de face? 3) Depois complementa assim: ou (a interface) entre metais de base em uma solda no estado sólido. Solda no estado sólido ou soldagem no estado sólido? Se a soldagem se faz no estado sólido, então não há fusão! A redação acima é absurda e muito confusa terá que ser refeita integralmente Lista de Juntas a serem Soldadas LJS: documento elaborado pelo executante dos serviços, relacionando as juntas a serem soldadas de acordo com os desenhos de fabricação e/ou construção e montagem devendo atender todos os requisitos especificados na PETROBRAS N margem da solda ( weld toe ): junção entre a face da solda e o metal de base (ver Figura A.9). A tradução de weld toe é pé da solda e não margem da solda. O pé da solda é um ponto na seção reta da solda. É o ponto mais afastado, na superfície original do

21 metal de base, que foi alcançado pela fusão. A solda tem dois pés. A palavra junção usada na norma, só pode trazer confusão neste contexto martelamento ( peening ): trabalho mecânico aplicado à zona fundida por meio de impactos. Não se trata de qualquer trabalho mecânico, mas de compressão por impacto aplicado à solda material de base ( base material ): material, metálico ou nãometálico, a ser soldado, brasado ou cortado. Ver Figura A metal de adição ( filler metal ): metal a ser adicionado a uma junta para sua soldagem ou brasagem metal de base ( base metal ): material metálico a ser soldado, brasado ou cortado. Ver termo material de base (ver 3.60 e Figura A.8). Repete o item A diferença entre metal de base e material de base é a mesma e bem sabida diferença que entre metal e material. O metal é um tipo de material. O que é claro num dicionário comum não deve constar de normas técnicas metal depositado ( deposited metal ): metal de adição depositado durante a operação de soldagem (ver Figura A.27). Dizer que metal depositado é o metal depositado (...) é pleonasmo. Inútil numa norma técnica. Seria melhor definir produção de material de solda (P), consumo de material de adição (C) e rendimento de deposição (η d ), sendo este a relação entre os dois primeiros (P/C). Produção de material de solda é a quantidade de material que efetivamente se incorpora na solda na unidade de tempo (geralmente expresso em Kg/h). Consumo de material de solda é a quantidade de material que se gasta para produzir a solda, na solda na unidade de tempo (também expresso em Kg/h). A razão entre eles é o rendimento de deposição. A figura A.27 mostra a área da junta acrescida do reforço da solda. O volume correspondente a esta a área é igual ao volume do metal depositado, no entanto não é o metal depositado. Este está diluído em toda a solda metal de solda ( weld metal ): porção da junta soldada que foi completamente fundida durante a soldagem (ver Figura A.8). 1. Metal de solda não é uma porção da junta soldada que foi fundida, é o metal que foi utilizado como metal de adição. A junta é o volume vazio no qual se deposita o metal de solda. Junta é volume e solda é massa. 2. Não é apenas por fusão que se solda. Na soldagem por pressão há solda e não há porção que tenha sido completamente fundida.

22 3.75 operador de soldagem ( welding operator ): profissional capacitado e qualificado a operar equipamento de soldagem automático ou mecanizado oscilação ( oscillation ): técnica de soldagem na qual é imposto ao arco ou chama um movimento alternado no sentido transversal ao cordão de solda (tecimento). Seria melhor assim: movimento transversal imposto à fonte de energia ou a técnica na qual é imposta à fonte de calor uma oscilação transversal. As fontes de calor usadas na soldagem por fusão não são apenas a chama e o arco voltaico. Existem outras passe ( pass ): ver termo passe de solda passe de acabamento ( cover pass ): passe de solda feita para produzir 1 ou mais cordões que resultam em uma camada exposta pelo lado em que a solda é executada. Tradução equivocada da AWS 3.0: passe de solda feita para produzir 1 ou mais cordões. Ora, cada passe produz um único cordão. Basta ver a definição de passe. Bastaria dizer que passe de acabamento é um passe da última camada de uma soldagem de múltiplos passes passe de raiz ( root pass ): passe de solda feita para produzir 1 ou mais cordões que se estendem em parte ou na totalidade da raiz da junta. Repete-se tradução equivocada da AWS 3.0: passe de solda feito para produzir 1 ou mais cordões. Ora cada passe produz um único cordão. Basta ver a definição de passe da própria AWS. Bastaria dizer que passe de raiz é um passe do verso de uma solda unilateral passe à ré: ver termo seqüência a ré passe de revenimento: passe ou camada depositado em condições que permitam a modificação estrutural do passe ou camada anterior e de suas zonas afetadas termicamente passe de solda: progressão unitária de uma operação de soldagem ao longo de uma junta ou operação de revestimento. Um passe é composto de 1 ou mais cordões de solda localizados no mesmo eixo. (ver Figuras A.3.1 e A.3.2). Se o passe é uma progressão única, como pode ser composto de vários cordões? Segundo a AWS 3.0, que serviu de base para estas normas, o passe é a single progression of welding along a joint. The result of a weld pass is a weld bead or layer. Portanto, de cada passe resulta um único cordão passe de solda oscilante ( weave bead ): passe realizado com oscilação transversal em relação ao eixo da solda (ver Figura A.14.2).

23 3.84 passe de solda estreito ( stringer bead ): passe realizado sem movimento oscilatório apreciável (ver Figura A.14.1) peça de teste ( test coupon ): peça soldada para qualificação de procedimento de soldagem ou para qualificação de soldadores ou operadores de soldagem ou ainda para efeito de teste de produção. Test coupon é uma redundância constante na AWS 3.0. O termo Coupon, em inglês técnico, já significa amostra de teste de um produto penetração da junta ( joint penetration ): a profundidade que a solda alcança na junta, desde a sua face, excluindo os reforços. (ver Figura A.6). Esta definição é de penetração da solda, não da junta. Esta falha está presente na própria AWS 3.0 e foi feita uma translação. A penetração da junta é a profundidade dela. Junta é o volume que se pretende que seja preenchido por material de adição, o que nem sempre ocorre. Para não dar margem a confusões, é preferível reservar o termo penetração apenas para a solda. Quando se trata da junta, é melhor denominar de profundidade da junta penetração da raiz ( root penetration ): a profundidade que a solda alcança na raiz da junta (ver Figura A.6). Penetração da raiz da solda é a própria penetração da solda, mas não é isso que se quer dizer, como mostra a figura A6. Aqui há erro de tradução, porque em inglês é costume suprimir a preposição na adjetivação com dois substantivos, sendo que o adjetivado é preposto. Pode-se pensar que se ganha em praticidade, mas certamente perde-se em acuidade semântica. No caso em foco, a expressão root penetration deveria ser traduzida por penetração na raiz ao invés de penetração da raiz. Trata-se da penetração da solda na face de raiz da junta (penetração medida perpendicularmente ao segmento de reta que define a largura da solda (segmento limitado pelos pés da solda). Não se trata de penetração em face. Deve-se corrigir isto também na figura A6 b.

24 3.88 perna de solda ( fillet weld leg ): distância da raiz da junta à margem da solda em ângulo (ver Figura A.5). Não. Perna não é a distância da raiz da junta até a margem da solda. Perna é a distância da origem da junta até o pé da solda. A origem da junta é uma só, já as raízes são duas. A solda tem duas pernas e dois pés poça de fusão ( weld pool ): volume localizado de metal líquido em uma solda antes da sua solidificação. Recomendo que modifique a definição dada para: volume localizado de metal líquido, em uma solda, que acompanha o movimento da fonte de calor polaridade direta ( straight polarity ): ver termo corrente contínua (com) polaridade direta polaridade inversa ( reverse polarity ): ver termo corrente contínua (com) polaridade inversa ponteamento ( tack weld ): uma solda feita para fixar os componentes de uma junta em posição de alinhamento até que a solda definitiva seja produzida. Melhor: pequenos trechos ou pontos de solda feitos para fixar os componentes de uma junta em posição de alinhamento até que a solda definitiva seja produzida porta-eletrodo ( electrode holder ): dispositivo usado para prender mecanicamente o eletrodo e transmitir a corrente elétrica. Melhor: dispositivo usado para o manuseio do arco voltaico, o qual prende mecanicamente o eletrodo, isola-o do operador e transmite a corrente elétrica ao arco pós-aquecimento ( postheating ): aplicação controlada de calor na junta imediatamente após a soldagem, brasagem, corte e aspersão térmica. Seria melhor assim: aquecimento controlado, imediatamente posterior ao aquecimento da soldagem, feito com o objetivo de manter a temperatura da junção soldada num valor mínimo, durante determinado tempo, necessário para que alguma transformação metalúrgica se complete, em geral para difundir o hidrogênio atômico. Explicação: 1) A definição dada pela norma vigente abarca indevidamente qualquer tratamento térmico posterior à soldagem. O que falta dizer é que se trata da aplicação controlada de calor na junção imediatamente após a soldagem. Não me consta que se use pós- aquecimento nas operações de brasagem, a não ser em casos muito raros quando se precisa aliviar tensões residuais.

25 2) Há outra questão interessante a perceber, que exemplifica a intensidade da contaminação da linguagem popular (imprecisa e econômica por natureza) na linguagem técnica. O prefixo pós indica um período posterior ao indicado. Por exemplo: pós-adolescência (período imediatamente posterior ao da adolescência). Portanto, pós-aquecimento seria qualquer procedimento feito imediatamente após o aquecimento. No jargão da soldagem, fica subentendido que se trata de algo após o aquecimento da soldagem (o aquecimento principal). Logo, pós-aquecimento é uma referência simplificada (reduzida) ao aquecimento posterior ao aquecimento da soldagem. O mais inequívoco seria dizer aquecimento pós-soldado ou pósbrasado ao invés de simplesmente pós-aquecimento. Esta palavra deve ser um termo técnico, corretamente definido numa norma oficial Posição Horizontal ( Horizontal Weld Position ) em soldas em ângulo, posição na qual a soldagem é executada pelo lado superior entre um metal de base (chapa) posicionado aproximadamente no plano horizontal e um outro posicionado no plano aproximadamente vertical (ver Figuras A.9.1, A.15).

26 Alertas: 1) Redação muito ruim! Bastaria dizer que o eixo do eletrodo e a direção de soldagem situam-se tipicamente no plano horizontal. No entanto, a definição mais rigorosa seria assim: posição horizontal de soldagem é a posição na qual a direção do fluxo de material de adição, através do arco voltaico, e a direção de soldagem são aproximadamente ortogonais à força da gravidade. Esta definição vale inclusive nas soldagens em que a noção de horizontal e vertical não é clara, como nas naves espaciais. Vale também tanto para soldagem em canaleta (em juntas chanfradas) como em soldagem de filete (juntas de filete). A diferença é que o intervalo angular que delimita esta posição (dado pelo ângulo do vetor-bissetor que tem origem no centro da raiz da junta e se dirige para a abertura da junta) é mais estreito no caso de soldagem em canaleta, devido ao menor ângulo de abertura de junta e a técnica de condução do eletrodo. 2) Pelas razões já expostas, onde está escrito em soldas de ângulo deveria estar escrito em juntas de filete ou em soldas de filete em soldas em chanfro, posição de soldagem na qual o eixo da solda está em um plano aproximadamente horizontal e a face da solda encontra-se em um plano aproximadamente vertical (ver Figuras A.9.2, A.16 e A.17).

27 Pelas razões já expostas, onde está escrito em soldas em chanfro deveria estar escrito em juntas de canaleta ou em juntas chanfradas. Lembrando: uma junta pode ser soldada parte em canaleta e parte em filete posição plana ( flat position ): posição de soldagem na qual a face da solda fica em um plano aproximadamente horizontal, sendo usada para soldar a parte superior da junta (ver Figuras A.15, A.16 e A.17). Seria mais correto assim: posição de soldagem na qual a direção e o sentido do fluxo de material de adição, através do arco voltaico, são aproximadamente iguais aos da força da gravidade. Esta definição vale inclusive nas soldagens em que a noção de horizontal e vertical não é clara, como nas naves espaciais. É interessante observar que flat position em inglês significa posição básica e não posição plana, o que não faz sentido algum na soldagem. Em algum momento do passado este erro foi cometido e agora está tão enraizado que já não se pode corrigi-lo. Flat position em alemão é Wannenpositionen, que se pode traduzir por soldagens em bandeja, significando soldagem sobre um plano horizontal posição sobre-cabeça ( overhead position ): posição na qual a soldagem é executada pelo lado inferior da junta (ver Figuras A.15, A.16 e A.17). Seria mais correto assim: a posição de soldagem sobrecabeça é a posição na qual a direção do fluxo de material de adição, através do arco voltaico, é aproximadamente a mesma da força da gravidade, mas de sentido contrário. Esta definição vale tanto para soldagem em canaleta (em juntas chanfradas) como em soldagem de filete (juntas de filete). A diferença é que o intervalo angular que delimita esta posição (dado pelo ângulo do vetor-bissetor que tem origem no centro da raiz da junta e se dirige para a abertura da junta) é mais estreito no caso de soldagem em canaleta, devido ao menor ângulo de abertura de junta e a maior dificuldade de sujeição da poça do que na posição horizontal posição vertical ( vertical position ): posição de soldagem na qual o eixo da solda está em um plano aproximadamente vertical (ver Figuras A.15, A.16 e A.17). Redação muito infeliz, que não define nada! Qualquer que seja a orientação espacial do eixo da solda, sempre há um plano vertical que o contem. Bastaria dizer que o eixo do eletrodo e a direção de soldagem situam-se tipicamente no plano vertical. No entanto, para ser tecnicamente mais rigorosos deve-se definir esta posição de soldagem assim: posição vertical é a posição na qual a direção do fluxo de material de adição, através do arco voltaico, é aproximadamente ortogonal à força da gravidade enquanto a direção de soldagem é a mesma da gravidade. Esta definição vale inclusive nas soldagens em que a noção de horizontal e vertical não é clara, como em naves espaciais.

28 Esta definição vale tanto para soldagem em canaleta (em juntas chanfradas) como em soldagem de filete (juntas de filete). A diferença é que o intervalo angular que delimita esta posição (dado pelo ângulo do vetor-bissetor que tem origem no centro da raiz da junta e se dirige para a abertura da junta) é mais estreito no caso de soldagem de filete (quando o eixo da solda for mais afastado da vertical), devido à maior dificuldade de sujeitar a possa de fusão com maiores ângulos de abertura de junta do que na posição horizontal, o que leva à uma diferente técnica de condução do eletrodo preaquecimento ( preheating ): aplicação controlada de calor no metal de base nas regiões adjacentes da junta a ser soldada, imediatamente antes da operação de soldagem, brasagem ou corte. Pressupõe uma temperatura mínima. Seria melhor assim: aquecimento controlado que antecede ao aquecimento da soldagem, podendo ser localizado ou na peça inteira (global), até uma temperatura que deve ser mantida como mínima durante toda a soldagem para limitar a velocidade de resfriamento de cada ponto da junta a um valor aceitável. Explicação da proposta: 1) na norma em análise faltou dizer que a temperatura é mantida como mínima durante a soldagem e que o aquecimento pode ser localizado ou global (na peça inteira). 2) Novamente surge aquela questão já mencionada, que exemplifica a intensidade da contaminação da linguagem popular (simplificada e imprecisa por natureza) na linguagem técnica. O prefixo pré indica um período anterior ao indicado. Por exemplo: pré-adolescência (período imediatamente anterior ao da adolescência). Portanto, preaquecimento (pré-aquecimento) seria o período que antecede o aquecimento. No jargão da soldagem, quando se fale em preaquecimento, trata-se da forma simplificada de se referir ao aquecimento prévio ao aquecimento da soldagem (no caso, o aquecimento principal). O mais inequívoco seria dizer aquecimento de présoldagem ou de pré-brasagem ou, mais simplesmente aquecimento prévio. Por isso mesmo, este termo deve ser bem definido como termo técnico preaquecimento localizado ( local preheating ): preaquecimento de uma região específica de um equipamento ou de uma estrutura. Item desnecessário procedimento de soldagem ( welding procedure ): ver termo Especificação de Procedimento de Soldagem - EPS. Procedimento de soldagem e especificação deste procedimento são coisas diferentes processo de soldagem ( welding process ): processo de união que produz coalescimento dos materiais pelo aquecimento destes à temperatura de soldagem, com ou sem aplicação de pressão, ou pela

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