Visita da delegação do Prémio Nacional de Qualidade em Saneamento/2013 (PNQS) INSPEÇÕES CONHECIMENTO REAL PARA A GESTÃO DE ATIVOS
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- Heitor Chagas Caminha
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1 Visita da delegação do Prémio Nacional de Qualidade em Saneamento/2013 (PNQS) INSPEÇÕES CONHECIMENTO REAL PARA A GESTÃO DE ATIVOS
2 AGENDA 1. A EPAL 2. Situação da EPAL e Estratégia Adotada 3. Sistema de Inspeções 4. Considerações Finais EPAL S.A. Todos os direitos reservados.
3 A EPAL INFORMAÇÃO GERAL De 1868 até 1974: Concessão do abastecimento de água a Lisboa pela CAL Companhia das Águas de Lisboa Desde 1993: A EPAL foi integrada no Grupo AdP, a holding do Estado para o setor da água e saneamento Fornecimento de água a mais de 2.5 milhões de pessoas, em 34 municípios da grande Lisboa Abastecimento direto para clientes domésticos e comerciais na cidade de Lisboa EPAL Mais de 140 anos de história e experiência Com 736 funcionários, a EPAL apresentou, em 2012, resultados líquidos de + 44 M, com proveitos totais de exploração de 151 M. Capacidade de produção superior a m 3 /dia EPAL S.A. Todos os direitos reservados.
4 A EPAL SISTEMA CASTELO DO BODE Sistema de Produção e Transporte com ativos superiores a 700M ETA DA ASSEICEIRA 2 Estações de Tratamento de Água 710 km de Condutas Adutoras 25 Postos de Cloragem 41 Estações Elevatórias 42 Reservatórios ALENQUER OTA ETA DE VALE DA PEDRA VALADA TEJO LEZÍRIAS EPAL S.A. Todos os direitos reservados.
5 A EPAL REDE DE DISTRIBUIÇÃO Sistema de Distribuição na Cidade de Lisboa Clientes Consumidores m 3 de Consumo Diários 5 Patamares de Pressão km de Condutas de Distribuição EPAL S.A. Todos os direitos reservados.
6 AGENDA 1. A EPAL 2. Situação da EPAL e Estratégia Adotada 3. Sistema de Inspeções 4. Considerações Finais EPAL S.A. Todos os direitos reservados.
7 SITUAÇÃO DA EPAL E ESTRATÉGIA ADOTADA A GESTÃO DE ATIVOS EPAL após 2008 EPAL até 2008 Gestão de Ativos Plano de investimentos (abordagem topdown) Identificação isolada das necessidades Informação não sistematizada e por vezes inconsistente Plano de investimentos (abordagem bottomup)
8 SITUAÇÃO DA EPAL E ESTRATÉGIA ADOTADA OBJETIVOS E FERRAMENTAS SERVIÇO AO CLIENTE RENTABILIDADE CUSTO SUSTENTABILIDADE MONITORIZAÇÃO INSPEÇÕES ANÁLISE DE RISCO
9 AGENDA 1. EPAL 2. Situação da EPAL e Estratégia Adotada 3. Gestão de Ativos e Sistema de Inspeções 4. Considerações Finais EPAL S.A. Todos os direitos reservados.
10 GESTÃO DE ATIVOS E SISTEMA DE INSPEÇÕES INVENTÁRIO DE ATIVOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL Ø 812 ativos de C. Civil Ø km de rede 267 km de rede visitável 99 ESTRUT. DE CAPTAÇÃO - Edifícios e Furos 216 OBRAS ESPECIAIS 19 POSTOS DE CLORAGEM 24 PT S e SUBESTAÇÕES 40 ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS 40 GALERIAS e TÚNEIS 185 ESTRUT. DE ETA s 79 RECINTOS OPERACIONAIS 94 ESTRUT. DE RESERVATÓRIO - Células e C. Manobra 13 RUD s e CHAMINES DE EQ.
11 GESTÃO DE ATIVOS E SISTEMA DE INSPEÇÕES OBJETIVOS GLOBAIS OBJETIVOS GERAIS DO SISTEMA DE GESTÃO ASSEGURAR A FIABILIDADE E SEGURANÇA NA EXPLORAÇÃO DOS ATIVOS GARANTIR NÍVEIS DE SERVIÇO ADEQUADOS AOS CLIENTES MAXIMIZAR O CICLO DE VIDA DOS ATIVOS MINIMIZAR O CUSTO DE MANUTENÇÃO/INVESTIMENTO AO LONGO DO CICLO DE VIDA DOS ATIVOS OBJETIVOS ESPECIFICOS DO SISTEMA DE GESTÃO OBTER INFORMAÇÃO SOBRE A CONDIÇÃO E DISPONIBILIDADE DO ATIVO PARA A SUA FUNÇÃO ELABORAR O RISK RANKING DAS INFRAESTRUTURAS; SELECIONAR, PRIORITIZAR E CALENDARIZAR OS INVESTIMENTOS DE FORMA CRITERIOSA, APOIANDO E FUNDAMENTANDO A TOMADA DE DECISÃO; REALIZAR UMA GESTÃO TRANSVERSAL E INTEGRADA DAS INFRAESTRUTURAS; SUPORTAR E DESENVOLVER UMA NOVA ABORDAGEM ESTRATÉGICA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA; ESTUDAR E DESENVOLVER MODELOS DE DEGRADAÇÃO DE MATERIAIS E DE INFRAESTRUTURAS.
12 GESTÃO DE ATIVOS E SISTEMA DE INSPEÇÕES DEFINIÇÃO E ENQUADRAMENTO DA ATIVIDADE DEFINIÇÃO: IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROCEDIMENTO FORMAL - CONTROLO DE CONFORMIDADE REALIZADO ATRAVÉS DE MEDIÇÕES, OBSERVAÇÕES, TESTES OU CALIBRAÇÕES DAS CARACTERÍSTICAS SIGNIFICATIVAS DE UM BEM -, EM REGRA ESCRITO, CUJOS RESULTADOS FICAM REGISTADOS DE FORMA A PERMITIR À ENTIDADE GESTORA AVALIAR A OPERACIONALIDADE DAS INFRAESTRUTURAS E TOMAR MEDIDAS APROPRIADAS. O QUE SÃO AS INSPEÇÕES?
13 GESTÃO DE ATIVOS E SISTEMA DE INSPEÇÕES FLUXOGRAMA DE PROCESSO INVENTÁRIO DE ATIVOS Existências Dados administrativos Dados técnicos Caracterização Técnica INSPEÇÕES Corrente Principal Detalhada Avaliação da Condição (Notas 1 a 5) Lista de Trabalhos (Tipificação) Estimativa de custos Próxima Inspeção (2 a 5 anos) TOMADA DE DECISÃO Análise de Risco MONITORIZAÇÃO Observação e Medição MANUTENÇÃO Contratação de Serviços Lista P. unitários INVESTIMENTO Investimentos de Reabilitação Demolição Novos investimentos
14 SISTEMA DE INSPEÇÕES INVENTÁRIO DE ESTRUTURAS ORGANIZAÇÃO COERENTE E SISTEMÁTICA DO INVENTÁRIO DAS ESTRUTURAS DE C. CIVIL DA EMPRESA VANTAGENS DA APLICAÇÃO APLICAÇÃO USER-FRIENDLY, INDO DE E N C O N T RO À S N E C E S S I DA D E S D O GESTOR/UTILIZADOR; INFORMAÇÃO CENTRALIZADA E HOLÍSTICA SOBRE OS ATIVOS, A SUA CONSTITUIÇÃO, CONDIÇÃO, ; DESENVOLVIMENTO EXPEDITO DE NOVAS FUNCIONALIDADES, SEM RECURSO A CONSULTORES CONTRATADOS; APLICAÇÃO TRANSPORTÁVEL E TRANSACIONÁVEL PARA OUTRAS EMPRESAS/REALIDADES; DESENVOLVIDA EM MS OFFICE, NÃO NECESSITA, POR ISSO, DE CUSTOS DE LICENCIAMENTO ADICIONAIS.
15 SISTEMA DE INSPEÇÕES MANUAIS DA ATIVIDADE INSPEÇÕES PARA SERVIR COMO FERRAMENTA DE SUPORTE E REFERÊNCIA ÀS ACTIVIDADES DE INSPEÇÃO, TÊM VINDO A SER DESENVOLVIDOS MANUAIS,VISANDO A SISTEMATIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO E DE PROCEDIMENTOS.
16 SISTEMA DE INSPEÇÕES MANUAL DE GESTÃO DE INFRAESTRUTURAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA O QUE É? DOCUMENTO BASE QUE DEFINE E SUPORTA O SISTEMA DE INSPEÇÕES IMPLEMENTADO NA EPAL, ONDE SE ENCONTRA REFLETIDO TODO O PROCESSO QUE SISTEMATIZA A REALIZAÇÃO DE INSPEÇÕES ATÉ À OBTENÇÃO DE INFORMAÇÃO PARA APOIO À TOMADA DE DECISÃO. A DEFINIÇÃO DO SISTEMA DE INSPEÇÕES ASSENTOU EM: PERIODICIDADE MÁXIMA DE INSPEÇÃO (5 ANOS) 2 TIPOS DE ORIGEM DE INSPEÇÃO SISTEMÁTICA CONDICIONADA 3 NÍVEIS DE INSPEÇÃO CORRENTE PRINCIPAL DETALHADA 5 NOTAS DE INSPEÇÃO.
17 SISTEMA DE INSPEÇÕES MANUAL DE GESTÃO DE INFRAESTRUTURAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA NOTAS DE INSPEÇÃO (CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO) NOTA 1 (MUITO BOM) NOTA 2 (BOM) NOTA 3 (RAZOÁVEL) NOTA 4 (MAU) NOTA 5 (MUITO MAU)
18 SISTEMA DE INSPEÇÕES INFORMAÇÃO PRODUZIDA NA ATIVIDADE INSPEÇÕES DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA NO ÂMBITO DA ATIVIDADE INSPEÇÕES É ELABORADA E DESENVOLVIDA DOCUMENTAÇÃO DIVERSA, TENDO EM VISTA A OBTENÇÃO DE INFORMAÇÃO PARA SUPORTE À MANUTENÇÃO PREVENTIVA. RELATÓRIO
19 SISTEMA DE INSPEÇÕES INFORMAÇÃO ASSOCIADA À ATIVIDADE INSPEÇÕES INFORMAÇÃO SOBRE A CONDIÇÃO DOS ATIVOS COM BASE NA CLASSIFICAÇÃO DA CONDIÇÃO FÍSICA DAS INFRAESTRUTURAS (NOTAS DE INSPEÇÃO), SUPORTADA EM RELATÓRIOS, É OBTIDA INFORMAÇÃO PARA APOIO À TOMADA DE DECISÃO.
20 SISTEMA DE INSPEÇÕES PONTO DE SITUAÇÃO INFORMAÇÃO DE GESTÃO A ATIVIDADE REALIZADA PERMITE A OBTENÇÃO DE INFORMAÇÃO CRÍTICA PARA O CONTROLO DE GESTÃO E INDICADORES PARA A GESTÃO DA PRÓPRIA ATIVIDADE. NÍVEL DE INSPEÇÃO 481; 96% 21; 4% Detalhada Principal ORIGEM DAS INSPEÇÕES 75; 15% 427; 85% Condicionada
21 SISTEMA DE INSPEÇÕES INSPEÇÃO VS. MANUTENÇÃO NUMA LÓGICA OTIMIZADA DE GESTÃO DE ATIVOS, O SISTEMA DEVE CONSIDERAR A INTEGRAÇÃO DAS INSPEÇÕES COM O PROCESSO DE DECISÃO E COM A FASE DE MANUTENÇÃO/REABILITAÇÃO DOS ATIVOS. EVOLUÇÃO DA CONDIÇÃO DO ACTIVO vs CUSTOS DE REPARAÇÃO/ MANUTENÇÃO OCORRÊNCIA DE COLAPSOS ESTRUTURAIS CUSTOS DE REPARAÇÃO ESTRUTURA INOPERACIONAL INÍCIO DE FALHAS GRAVES GRANDE REPARAÇÃO INÍCIO DE FALHAS LIGEIRAS UTILIZAÇÃO CORRENTE MÉDIA REPARAÇÃO MANUTENÇÃO PREVENTIVA VIDA ÚTIL LEGENDA CUSTOS TOTAIS DE GRANDE REPARAÇÃO (C) CUSTOS TOTAIS DE MÉDIA REPARAÇÃO (B) CUSTOS TOTAIS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA (A)
22 ATIVIDADE DE INSPEÇÕES MANUTENÇÃO - EXEMPLOS DE INTERVENÇÕES DESDE JUNHO DE 2011, ÁREA RESPONSÁVEL PELA GESTÃO DAS INTERVENÇÕES DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CURATIVA DAS EDIFICAÇÕES OPERACIONAIS, DE FORMA A GARANTIR NÍVEIS DE DESEMPENHO COMPATÍVEIS COM AS EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS E ESTÉTICAS DESSAS ESTRUTURAS. ANTES DEPOIS
23 ATIVIDADE DE INSPEÇÕES MANUTENÇÃO FECHO DO CICLO O FECHO DO CICLO INSPEÇÃO/MANUTENÇÃO PERMITE TIPIFICAR AS NATUREZAS DE TRABALHO A REALIZAR, BEM COMO CRIAR UMA BASE DE DADOS DE PREÇOS UNITÁRIOS, TORNANDO MAIS ROBUSTA A INFORMAÇÃO DE SUPORTE PARA ESTIMAR, AINDA NA FASE DE INSPEÇÃO, O CUSTO DAS INTERVENÇÕES.
24 AGENDA 1. A EPAL 2. Situação da EPAL e Estratégia Adotada 3. Sistema de Inspeções 4. Considerações Finais EPAL S.A. Todos os direitos reservados.
25 CONSIDERAÇÕES FINAIS PONTOS FORTES/VANTAGENS DO SISTEMA DE INSPEÇÕES O SISTEMA DE INSPEÇÕES, DESENVOLVIDO NA EPAL, ENCONTRA-SE IMPLEMENTADO E A PRODUZIR INFORMAÇÃO CRÍTICA PARA APOIO À TOMADA DE DECISÃO; A CONCLUSÃO DO 1.º CICLO DE INSPEÇÕES PERMITIU CONHECER E GERIR OS RISCOS ASSOCIADOS ÀS INFRAESTRUTURAS DA EPAL DE UMA FORMA UNIFORMIZADA; GRANDE VOLUME DE INFORMAÇÃO SISTEMATIZADA QUE PERMITE A TIPIFICAÇÃO DE ANOMALIAS E ATIVIDADES, POSSIBILITANDO A EVOLUÇÃO PARA UM SISTEMA MAIS INTEGRADO (INSPEÇÃO/MANUTENÇÃO). COM BASE NA INFORMAÇÃO OBTIDA, PASSOU A SER POSSÍVEL O DESENVOLVIMENTO DE PLANOS DE MANUTENÇÃO CRITERIOSOS, TENDO EM VISTA A MAXIMIZAÇÃO DA VIDA ÚTIL DOS ATIVOS E A OTIMIZAÇÃO DOS CUSTOS ASSOCIADOS; O FACTO DESTA ATIVIDADE SER REALIZADA COM RECURSO A MEIOS INTERNOS DA EPAL, PERMITE UMA MAIOR COERÊNCIA E NORMALIZAÇÃO NA AVALIAÇÃO DOS RISCOS. ATIVIDADE DO SISTEMA DE INSPEÇÕES ESTÁ CERTIFICADA SEGUNDO A ISO9001:2008, SITUAÇÃO REVELADORA DE UNIFORMIDADE E COERÊNCIA DE PROCESSOS; ATIVIDADE REPLICÁVEL NUM CONTEXTO EXTERNO. 25
26 CONSIDERAÇÕES FINAIS MAIS VALIAS DA ESTRATÉGIA A IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE INSPEÇÕES APORTA MAIS VALIAS AO NÍVEL DA EFICÁCIA E EFICIÊNCIA DA EPAL, COM IMPACTO POSITIVO PARA TODOS OS STAKEHOLDERS ENVOLVIDOS: GESTORES, ACIONISTAS, REGULADOR E CLIENTES/SOCIEDADE, A VÁRIOS NÍVEIS: A NÍVEL TÉCNICO Robustez e coerência de informação, permitindo uma gestão adequada do risco, através de tomadas de decisão devidamente fundamentadas A NÍVEL ECONÓMICO-FINANCEIRO Racionalização e otimização de investimentos (selectivos/cirurgicos) A NÍVEL AMBIENTAL Sustentabilidade a maximização da vida útil dos ativos potencia a racionalização de recursos consumidos A NÍVEL SOCIAL Aumento da eficiência da Empresa, com ganhos líquidos e valor acrescentado para o consumidor/cliente, através da moderação tarifária A NÍVEL LEGAL Enquadra-se nos requisitos legais estabelecidos no Decreto-Lei n.º 195/2009, de 20 de agosto no que respeita à elaboração do relatório técnico exigido 26
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