ESTIMATIVA DOS CUSTOS ECONÔMICOS DE PRODUÇÃO DE SOJA TRANSGÊNICA, NO MUNICÍPIO DE NICOLAU VERGUEIRO/RS

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1 ESTIMATIVA DOS CUSTOS ECONÔMICOS DE PRODUÇÃO DE SOJA TRANSGÊNICA, NO MUNICÍPIO DE NICOLAU VERGUEIRO/RS RESUMO: Este trabalho foi desenvolvido na Empresa Granja Zanatta, usando para estudo a aplicação de um sistema de custo para produção de soja transgênica. A principal finalidade deste trabalho é mostrar ao proprietário um caminho controlado e seguro na tomada de decisões, oferecendo uma ferramenta de apoio para que a empresa rural, possa minimizar seus custos de produção, podendo assim alcançar os resultados esperados, proporcionando assim uma forma mais vantajosa para a apuração dos custos tendo em vista auxiliar a administração da empresa rural. Pois através deste estudo o administrador saberá qual o melhor caminho a seguir. Palavras-chave: custo econômico, fluxo de caixa, soja. 1 INTRODUÇÃO A história da agricultura brasileira é marcada por uma série de características importantes como por exemplo a sua integração crescente com os setores industriais e financeiros e a modernização de sua base técnica. No espaço mais modernizado e dinâmico dessa agricultura, destaca-se a profunda e rápida transformação econômica, tecnológica e social ocorrida no setor de soja. Em 2003, o Brasil foi pela primeira vez o maior produtor de soja e o maior exportador de farelo de soja do mundo, tendo no complexo dessa leguminosa uma importante fonte de geração de divisas. Essa modernização, além de absorver muitas das transformações da atividade econômica como um todo, passa também a produzir reflexos importantes para o conjunto da economia. A essa modernização do setor soja, estão ligados, entre outros fatores, o aumento e diversificação das demandas do setor urbano, o crescimento do comércio exterior, a política econômica (como as políticas cambial, fiscal, creditícia e de preços), a inovação tecnológica, a disponibilidade de área e o desenvolvimento de um segmento industrial de meios de produção industriais para a agricultura. Nessa medida, a mudança na base técnica da produção de soja é, a um só tempo, o produto de modificações nos setores de produtores de insumos e de máquinas e equipamentos, de um lado, e nos setores de armazenamento, processamento industrial e de distribuição, de outro. A esses fatores associam-se ainda a política econômica brasileira e a expansão do mercado internacional (SOUZA, 1990). Tanto o mercado internacional como os setores de processamento e comercialização internos, ao exigirem um padrão de qualidade e homogeneidade do produto, impuseram aos produtores de soja a utilização de certo perfil tecnológico. Ao longo dos anos, a adoção e aperfeiçoamento desse perfil têm transformado a base técnica dos meios de produção da soja, dando impulso à modernização do setor. Na competição tecnológica, novos cultivares vêm surgindo, destacando-se a soja transgênica, que além de gerar maior produtividade, reduz a utilização de pesticidas, com menores custos de produção. Dentro deste contexto de modernização do setor, impera-se a necessidade do agricultor brasileiro produzir em condições cada vez mais competitivas, o que passa necessariamente pela racionalização dos custos, uma vez que, na ausência de interferências governamentais, a competição interna e externa passa a ser dada pelo uso mais eficiente dos recursos disponíveis, ou seja, através dos custos de produção. Portanto, o conhecimento e o domínio dessa variável passam a desempenhar um papel crucial para o sucesso da atividade agrícola,

2 tendo dessa forma a necessidade de indicadores atualizados e confiáveis das práticas que efetivamente estejam ocorrendo no setor agrícola. Essas informações permitem o desenvolvimento de estudos de rentabilidade e de competitividade, objetivando a racionalização da tomada de decisão pelos agricultores e a reorientação de políticas agrícolas. Dessa forma o custo de produção vem a se constituir num importante instrumento de avaliação da eficiência e da competitividade da agricultura. Este trabalho pretende apresentar uma avaliação de custo de produção da lavoura de soja, auxiliando assim, aos agricultores a plantar e administrar melhor a sua propriedade rural. 2. METODOLOGIA Segundo a CONAB (2003), do ponto de vista da mensuração dos custos de oportunidade social, os critérios adotados para sua determinação são os seguintes: Custos explícitos: valores que podem ser mensurados de forma direta, e são determinados de acordo com os preços praticados pelo mercado, admitindo-se que os mesmos representam seus verdadeiros custos de oportunidade social. Situa-se nesta categoria os componentes de custo que são desembolsados pelo agricultor no decorrer de sua atividade produtiva, tais como insumos (sementes, fertilizantes e agrotóxicos), mão-de-obra temporária, serviços de máquinas e animais, juros, impostos e outros. Custos implícitos: não são diretamente desembolsados no processo de produção, visto que correspondem a remuneração de fatores que já são de propriedade da fazenda, mas não podem deixar de ser considerados, uma vez que se constituem, de fato, em dispêndios. Sua mensuração se dá de maneira indireta, através da imputação de valores que deverão representar o custo de oportunidade de seu uso. Nesta categoria enquadram-se os gastos com depreciação de benfeitorias, instalações, máquinas e implementos agrícolas e remuneração do capital fixo e da terra. O custo alternativo ou de oportunidade é definido como o retorno que o capital utilizado na atividade agrícola estaria proporcionando se fosse aplicado em outras alternativas. Permite verificar se é viável economicamente o empreendimento em questão, desde que seu retorno financeiro seja igual ou superior a outras alternativas de uso do capital (taxas de juros reais da caderneta de poupança, aluguel de terra, rentabilidade de outras atividades, etc.), neste caso, o mais comum é estabelecer uma taxa de juros e/ ou aluguel. Os custo alternativo nada mais é que a remuneração normal ao capital e trabalho alocado na atividade agrícola em questão. Segundo SANSÃO E WASHINGTON (1988), o custo mede o uso de recursos. No projeto, o custo de produção dependerá dos custos dos insumos que serão utilizados. Existem inúmeras maneiras de classificar os custos, tendo cada tipo sua utilidade. No presente trabalho, os custos foram classificados em função do volume de produção ou da utilização da capacidade produtiva. Para os autores acima, segundo este critério, os custos podem ser: Custos fixos ou estruturais: Os custos fixos são aqueles que se independem do volume de produção. De modo geral, os custos estruturais correspondem às imobilizações (sobretudo de equipamentos e instalações) cujo uso será feito por vários anos, sendo então a depreciação o custo associado a cada ano. Os custos estruturais decorrem também da estrutura administrativa e operacional que tem de ser formada para operação da empresa. É por isso que se diz que os gastos com mão de obra (sobretudo a especializada), com técnicos etc. podem ser considerados fixos. Observe também que determinado custo pode ser fixo porque resultou de uma decisão que hoje é irreversível (por exemplo, implantar um processo com excesso de capacidade).

3 Custos de atividade ou variáveis: Os custos variáveis são aqueles que variam de modo direto ou proporcional com o volume de produção. Nesta categoria, incluem-se os gastos com matérias primas, energia, lubrificantes, água, vapor etc. Deve-se observar também que o custo de uma parcela de mão-de-obra pode ser considerado variável. Os custos variáveis são conceituados também como sendo aqueles que são identificáveis com o produto. A relação entre o nível de utilização da capacidade e os custos variáveis pode assumir diferentes formas, não sendo necessariamente linear. Em termos contábeis, os custos variáveis são separados em despesas de custeio da lavoura, despesas de pós-colheita e despesa financeira, esta última incidente sobre o capital de giro utilizado. Da mesma forma, os custos fixos são diferenciados dos fatores terra e capital fixo. Já, em termos econômicos, os componentes do uso são agrupados, de acordo com sua função no processo produtivo, nas categorias de custos variáveis, custos fixos, custo operacional e custo total. Cabe salientar que o produtor, de forma a visualizar de forma completa, se suas receitas são capazes de cobrir a remuneração de todos os seus fatores de produção utilizados no processo produtivo e ainda seus custos com a matéria prima, deve estar atento para a diferença entre custos operacionais e custos totais. O custo operacional é o custo de todos os recursos que exigem desembolso monetário por parte da atividade produtiva para a sua recomposição, como gastos com insumos, mão-deobra, manutenção, despesas gerais, incluindo as depreciações dos recursos fixos. Somando-se o custo operacional ao custo alternativo, obtém-se o custo total econômico. O custo operacional é dividido em custo operacional fixo, composto pela depreciação e custo operacional variável, constituído pelos desembolsos. A finalidade dos custos operacionais na analise é a opção de decisão em casos em que os retornos financeiros sejam inferiores aos da outras alternativas, representadas pelos custos de oportunidade. Para a CONAB (2003), o custo operacional é composto de todos os itens de custos variáveis (despesas diretas) e a parcela dos custos fixos diretamente associada à implantação da lavoura. Difere do custo total apenas por não contemplar a renda dos fatores fixos, consideradas aqui como remuneração esperada sobre o capital fixo e sobre a terra. É um conceito de maior aplicação em estudo e analise que vislumbrem horizontes de médio prazo. Já o custo total de produção, compreende o somatório do custo operacional mais a remuneração atribuída aos fatores de produção. Numa perspectiva de longo prazo todos esses itens devem ser considerados na formação de políticas para o setor. REIS (2002) explica que os resultados das condições de mercado e rendimento da empresa agrícola (ou atividade produtiva) são medidos pelo preço do produto ou pela receita média. Comparando-se a receita média ou o preço com os custos totais médios obtém-se a analise econômica da atividade em questão por unidade produtiva. Comparando-se a receita média ou o preço com os custos operacionais médios tem-se o conceito de resíduo (ou margem) de cada unidade produzida. Segundo LEONE (2000), o melhor meio para analisar o desempenho de um segmento de distribuição é a análise da margem de contribuição tanto direta como indireta, que deverá ser calculada pela diferença entre as receitas e os custos diretos e variáveis identificados a um produto, linha de produtos serviços, enfim, a cada um dos objetos em que se pode dividir a atividade de uma empresa. As receitas têm de estar diretamente ligadas ao segmento. Os custos e as despesas devem ser diretamente identificados a esse segmento e variáveis em relação ao parâmetro escolhido como base e representativo da atividade desse segmento. MARTINS (2000), conceitua a margem de contribuição como diferença entre receita e soma de custos e despesas variáveis, que tem como finalidade tomar o bem mais visível às potencialidades de cada produto, mostrando a contribuição de cada um para amortizar os gastos fixos e formar o lucro propriamente dito.

4 Além da margem de contribuição, há o ponto de equilíbrio apresentado em seqüência, que auxilia muito o administrador no rumo que sua empresa deve seguir para conseguir cobrir seus custos e não ter lucro nem prejuízo. Conforme CREPALDI (1998), o ponto de equilíbrio é aquele momento em que a empresa rural atinge um volume de vendas que lhe permite cobrir seus custos operacionais. Sem lucro nem prejuízo. Este momento é também conhecido como ponto de nivelamento, ponto nulo, ponto de empate, etc. Esse conceito não considera os custos de oportunidade, mas apenas os custos contábeis, explícitos, que forma os custos operacionais. Do ponto de vista do econômico, deve-se considerar tanto os custos explícitos quanto os implícitos, ou custos de oportunidade. No entanto, o mais comum, é que se calcule um ponto de equilíbrio do ponto de vista financeiro somente, ou seja, desconsideram-se os custos de oportunidade. O ponto de equilíbrio é obtido dividindo-se o custo fixo pela margem de contribuição. Pode-se assim, obter dois pontos de equilíbrio, um que considera dentro dos custos fixos e variáveis os custos de oportunidade e outro que os desconsideram, também chamado de operacional. REIS (2002) explica que: Ponto de nivelamento (Qn): lucro normal (RT=CT) Ponto de resíduo (Qr): resíduo nulo (RT=CopT) O ponto de nivelamento (e de resíduo) indica o nível de produção no qual uma atividade tem seu custo total (ou operacional total) igual a sua receita total. Ele mostra o nível mínimo de produção além do qual a atividade daria lucro econômico (ou resíduo positivo). Para se obter os valores estimados de Qn e Qr podem-se utilizar as seguintes expressões: Q n CFT = e ( Rme CVme) Q r = CopFT ( RMe CopVMe ) As estimativas Qn e Qr permitem uma avaliação da situação presente estudada, com possíveis situações de otimização ou as possibilidades de se chegar a elas. Ou seja, por meio da avaliação dos custos pelo enfoque econômico é possível verificar a lucratividade da atividade de produção das empresas rurais, e de forma a orientar o tomador de decisão a expandir e/ou diversificar a sua lavoura. 3. FONTE DE DADOS Os dados de quantidade utilizados nesse trabalho foram obtidos junto à empresa rural Granja Zanatta, do proprietário Honorino Zanatta que localiza-se no município de Nicolau Vergueiro-RS e é administrada pelo próprio proprietário, que reside na mesma. A combinação dos insumos é conhecida como pacote tecnológico e indica a quantidade de cada item em particular, por unidade de área, que resulta num determinado nível de produtividade. As quantidades mencionadas, referem-se a unidade de área (hectare). A área total da propriedade é de 120 hectares, onde 90 hectares são destinados para o cultivo da soja. Os dados de preços dos insumos foram obtidos juntos às casas de comercialização de produtos agrícolas fornecedoras da empresa. O dado de preço do produto foi obtido com base na expectativa de receita do proprietário.

5 4. RESULTADOS O Quadro 1 mostra o investimento em terras, benfeitorias, máquinas, e veículos na propriedade Zanatta. Os dados de idade dos bens foram obtidos junto ao proprietário, e os valores dos bens novos, foram obtidos junto às empresas comerciais da região. Considerou-se uma média de 30 anos para a vida útil das benfeitorias, de 15 anos para máquinas e equipamentos e de 10 anos para o automóvel utilizado na produção. A vida útil apresentada no Quadro 1 está em semestres. O empresário também ocupa a terra e a infraestrutura com a produção de trigo, sendo o custo de uso dos investimentos existentes na propriedade dividido, portanto, entre as duas culturas exploradas. Foi considerado como valor residual dos bens, 20% do valor do bem novo. O Quadro 1 apresenta ainda outros custos fixos existentes na produção de soja, como seguros, ITR, IPVA e juros pagos ao financiamento do trator. Quadro 1: Investimento em terras, benfeitorias, máquinas, e veículos. ITEM ESPECIFICAÇÃO QTDE IDADE VIDA ÚTIL VALOR NOVO VALOR RESIDUAL Terra (ha) 90 Benfeitorias Casa , ,00 Galpão Máquinas , ,00 Galpão Adub./Sementes , ,00 Máquinas e equipamentos Trator Ford , ,00 Massey Ferguson , ,00 New Holand 1 0, , ,00 Plantadeira Semeato PSE , ,00 Pulverizador Montana SLH/600 Litros , ,00 Colheitadeira New Holand , ,00 Carreto Agrícola ,00 800,00 Carreto Agrícola ,00 800,00 Veículos Gol , ,00 Seguros ,00 160,00 IPVA ,00 130,00 ITR ,00 Juro pago a financiamento ,72 No Quadro 2, pode-se observar os custos fixos da propriedade subdivido em custos fixos operacionais e custos de oportunidade ou alternativo. A depreciação representa o custo de uso dos investimentos, por um período de um semestre. O custo fixo operacional é composto, além da depreciação, dos desembolsos realizados pelo empresário, que não variam com a quantidade produzida, como seguros, impostos e juros. Como custo de oportunidade, temos o custo de oportunidade da terra e do capital. Foi considerado como custo do capital uma taxa de juros real de 6% ao ano, ou de 3% ao semestre. O custo de oportunidade da terra

6 teve como referência o preço do arrendamento da região, que foi de 10 sacas de soja por hectare. Quadro 2: Valor da depreciação e custo de oportunidade ITEM CopFT (Depreciação + Desembolsos) % CUSTO ALTERNATIVO % CUSTO FIXO TOTAL % Terra (ha) ,00 81,3% ,00 57,5% Benfeitorias Casa 666,67 4,4% 1.150,00 3,1% 1.816,67 3,5% Galpão Máquinas 200,00 1,3% 315,00 0,9% 515,00 1,0% Galpão Adub./Sementes 360,00 2,4% 567,00 1,6% 927,00 1,8% Máquinas e equipamentos Ford ,67 9,2% - 0,0% 1.386,67 2,7% Massey Ferguson 1.146,67 7,6% 86,00 0,2% 1.232,67 2,4% New Holand 2.800,00 18,5% 3.080,00 8,4% 5.880,00 11,4% Plantadeira 666,67 4,4% 450,00 1,2% 1.116,67 2,2% Pulverizador 320,00 2,1% 264,00 0,7% 584,00 1,1% Colheitadeira 453,33 3,0% - 0,0% 453,33 0,9% Carreto Agrícola ,67 0,7% 56,00 0,2% 162,67 0,3% Carreto Agrícola ,67 0,7% 80,00 0,2% 186,67 0,4% Veículos 800,00 5,3% 540,00 1,5% 1.340,00 2,6% Seguros 320,00 2,1% 24,00 0,1% 344,00 0,7% IPVA 260,00 1,7% 19,50 0,1% 279,50 0,5% ITR 600,00 4,0% 36,00 0,1% 636,00 1,2% Juro pago a financiamento 4.934,72 32,6% 148,04 0,4% 5.082,76 9,8% Total ,05 100,0% ,54 100,0% ,59 100,0% % 29,3% 70,7% 100,0% Esses custos de oportunidades são custos implícitos, que devem ser considerados, em termos econômicos, pois seriam ganhos se o proprietário tivesse alugado seus bens a um terceiro. O Quadro 2 revela, portanto, que dos custos fixos totais, 70,7% representam custos de oportunidade, influenciados basicamente, pelos altos preços do arrendamento da terra. A última coluna do Quadro 2 mostra que do custo fixo total 57,5% representa o custo da terra, 16,5% o custo dos tratores e 9,8% o juro pago por um financiamento. 16,2% representam os custos dos itens de menor custo fixo. O Quadro 3, apresenta os gastos com insumos de produção utilizados na granja. Os dados foram obtidos mediante notas fiscais de compra dos produtos. Esse quadro mostra todos os produtos necessários para produção da soja, desde o inicio até o final do ciclo. Os insumos foram subdivididos em tratamento de semente, sementes, fertilizante, secante, fungicida e inseticida. Esses insumos totalizam um gasto de R$ ,49 onde o fator de maior peso se apresenta no fertilizante, o qual representa 43,70% dos gastos da granja. O gasto com sementes representa 16,65% dos desembolsos com os insumos, seguido por 17,62% gasto em secantes, 13,11% com fungicidas e 6,03% com

7 inseticida. Pode-se observar ainda no Quadro 3 que a propriedade Zanatta teve um custo previsto de R$ 480,56 por hectare. Quadro 3: Descrição das despesas com insumos PREÇOS UNIDADES QUANT. / ha Tratamento de semente QUANT. Total CUSTO / ha CUSTO TOTAL Maxim XL(L) R$ 120,00 Litro 0,06 5,4 R$ 7,20 R$ 648,00 1,50% Cofermol micronutriente R$ 23,30 Litro 0,21 18,9 R$ 4,89 R$ 440,37 1,02% Rizo-liq plus inoculante R$ 29, ml 0,06 5,4 R$ 1,79 R$ 160,92 0,37% Sementes R$ 40, 00 Saco 40kg R$ 80,00 R$ 7.200,00 16,65% Fertilizante R$ 35,00 Saco 50 kg R$ 210,00 R$ 8.900,00 43,70% Secante Glister R$ 10,60 Litro R$ 21,20 R$ 1.908,00 4,41% Glister R$ 10,60 Litro R$ 31,80 R$ 2.862,00 6,62% Quimioleo R$ 10,00 Litro 0,5 45 R$ 5,00 R$ 450,00 1,04% Aurora (auxiliar) R$ 274,00 Litro 0,02 1,8 R$ 5,48 R$ 493,20 1,14% Glister R$ 10,60 Litro R$ 21,20 R$ 1.908,00 4,41% Fungicida Ópera (final/ciclo) R$ 126,00 Litro 0,5 45 R$ 63,00 R$ 5.670,00 13,11% Inseticida Dissulfan (fede-fede) R$ 19,10 Litro 1 90 R$ 19,10 R$ 1.719,00 3,97% Karate R$ 66,00 Litro 0,15 13,5 R$ 9,90 R$ 891,00 2,06% Total R$ 480,56 R$ ,49 100,00% Fonte: dados da pesquisa. O Quadro 4, nos mostra as despesas complementares. % Quadro 4: Despesas complementares. nov/03 dez/03 jan/04 fev/04 mar/04 abr/04 mai/04 Total % Energia Elétrica ,17% Reparos de benfeitorias Reparos de máquinas ,61% ,68% Combustíveis ,40% Serviços de Terceiros ,80% Outros ,34% Total Mês ,00% O combustível representa R$ 7.332,00, ou seja, 66,40% das despesas complementares da granja. A granja não apresenta despesas com assistência técnica, pois a própria cooperativa

8 coloca à disposição um agrônomo para prestar a assistência na granja. A energia elétrica representa um gasto de R$ 50,00 por mês, ou seja, 3,17% dos gastos da propriedade, os gastos com reparos (maquinas e benfeitorias) representam um total de R$ 1.190,00, ou seja, 10,78%, dos gastos na propriedade; serviços de terceiros totalizam R$ 420,00 e representam 3,80% e os outros gastos totalizam um gasto de R$ 700,00, ou seja, 6,34%. Essas despesas totalizam um total de R$ ,00 dos gastos complementares da propriedade. Quanto às despesas de impostos, além do ITR, que é um imposto fixo, que incide sobre a terra, a propriedade paga ainda o Funrural, que é um imposto que incide sobre o faturamento da empresa. Sua taxa é de 2,30%. O total de imposto pago é de R$ 3.415,00, o qual foi obtido sobre o faturamento de 4500 sacas de soja a um preço de R$ 33,00. Outro imposto que poderia incidir na propriedade é o imposto de renda. Existem atualmente varias modalidades em que uma empresa pode escolher para o pagamento desse imposto. O proprietário pode pagar como pessoa física ou jurídica. Como pessoa física, pode pagar sobre o lucro real ou sobre o lucro presumido, que é de 20% do faturamento. Ainda como pessoa física, há a possibilidade de se registrar metade da renda para cada cônjuge, que pode pagar o imposto para a receita federal, num modelo completo, ou num modelo simplificado. Fazendo isso, a propriedade Zanatta, fica isenta da tributação sobre a renda. Por esse fato, não se incluíram no trabalho as especificidades do cálculo do imposto de renda. No Quadro 5 podemos perceber que a granja tem um gasto com despesas variáveis que totalizam um total de R$ ,73. O custo variável total da empresa é subdividido em custo operacional variável e custo de oportunidade. O custo de oportunidade representa os juros sobre o capital de giro da empresa, que seria a remuneração que o capitalista receberia por aplicar esse dinheiro no mercado financeiro. O custo de oportunidade da empresa representa somente 2,9% dos custos variáveis, enquanto o custo operacional variável representa 97,1% das despesas variáveis da propriedade. Quadro 5: Resumo das despesas variáveis CUSTO % % Mão Obra R$ ,00 16% 15,2% Insumos R$ ,49 63% 61,3% Desp. Complementares R$ ,00 16% 15,7% Impostos variáveis R$ 3.415,50 5% 4,8% Custo Operacional Variável R$ ,99 100% 97,1% Custo Oportunidade R$ 2.053,74 2,9% Custo Variável Total R$ ,73 100,0% Fonte: Quadros 5, 6, 7 e 8. O fator de maior incidência nos custos variáveis são os insumos, que representam R$ ,49 dos gastos da granja, ou 63% dos custos variáveis operacionais, e 61,3% dos custos variáveis totais. As despesas complementares e a mão de obra representam 16% cada item do custo variável operacional e 15,7% dos custos variáveis totais, enquanto os impostos variáveis representam 5% do total dos custos variáveis operacionais e 4,8% dos custos variáveis totais. A receita total obtida na empresa rural, de R$ ,00, foi obtida considerando que a empresa colherá 4500 sacas de soja e que a saca de 60 Kg seja vendida a um preço de R$ 33,00. Ou seja, se o preço da saca aumentar a empresa terá uma maior receita. A receita média considerada no cálculo é, portanto, igual ao preço do produto, que é de R$ 33,00 a saca, expectativa do produtor na época do plantio. O Quadro 6 apresenta os custos operacionais totais e unitários da empresa. Os custos unitários foram obtidos, supondo uma produção de 4500 sacos de soja. Como visto na

9 metodologia, o custo operacional total, que não leva em consideração os custos de oportunidade do capitalista, é dividido em dois componentes: Custo fixo operacional total e custo variável operacional total. Esses valores foram obtidos dos Quadros 2 e 9. A propriedade Zanatta, para a sua produção de soja teve como custo operacional total R$ ,04, sendo R$ ,05 de custos operacionais fixos, e R$ ,99 de custos operacionais variáveis. Para uma produção de sacos, portanto, os custos operacionais unitários de produção são R$ 18,57 por saca, sendo R$ 15,21 o custo operacional variável unitário, e R$ 3,36, os custos operacionais fixo unitário. Quadro 6: Custo operacionais, unitários e totais. CopFT R$ ,05 CopFMe R$ 3,36 CopVT R$ ,99 CopVMe R$ 15,21 CopT R$ ,04 CopMe R$ 18,57 O Quadro 7 mostra os custos totais e unitários da propriedade, que considera além dos custos operacionais, também os custos de oportunidade da empresa. Os valores foram obtidos nos Quadros 2 e 5. Nessa situação, os custos fixos totais são de R$ ,59. Maior, portanto que o custo operacional fixo, já que considera também os custos implícitos que remuneram o capitalista, como o valor de arrendamento da terra, que representa o custo de oportunidade da terra, e os juros pagos aos outros bens, móveis e imóveis, representando seu custo de oportunidade. È como se o proprietário vendesse esses bens, máquinas, equipamentos e infraestrutura, e aplicasse o valor desses bens no banco local. O Custo variável total que considera, tanto os custos operacionais variável, bem como seu custo de oportunidade, foi de R$ ,73. O custo econômico total, da granja, foi de R$ ,32. Considerando a produção de sacas de soja, tem-se como custos unitários R$ 27,15, subdivididos em custo fixo unitário (R$ 11,48) e custo variável unitário (R$ 15,67). Quadro 7: Custos fixos e variáveis totais e unitários CFT R$ ,59 CFMe R$ 11,48 CVT R$ ,73 CVMe R$ 15,67 CT R$ ,32 CTMe R$ 27,15. O lucro operacional, mostrado no Quadro 8, foi obtido subtraindo-se da receita total, os custos fixos e variáveis operacionais. Já o lucro total, foi obtido subtraindo-se da receita total, todos os custos da empresa, tanto os explícitos, quanto os implícitos. Quadro 8: Lucro operacional e total. Lucro Total R$ ,68 Lucro TT Unit. R$ 5,85 Lucro Operacional R$ ,96 Lucro Op Unit. R$ 14,43 Do ponto de vista econômico, há lucro supernormal quando a receita média (Rme) for maior que o custo total médio (CTMe), ou seja, as receitas pagam todos os recursos aplicados na atividade econômica e proporciona um lucro adicional, superior a de outras alternativas de mercado. Essa remuneração pertence ao empreendedor, já que o custo do

10 capital já foi levado em consideração, na forma dos custos de oportunidade. Como a soja, na safra 2003/2004 apresenta um lucro supernormal, a tendência a médio e longo prazo é de expansão e também de entrada de novas empresas para a atividade, atraindo investimentos competitivos. A Margem de Contribuição Total e Unitária, mostrada no Quadro 9, sendo a margem de contribuição unitária definida como Rme CVMe, ou seja, é o que sobra da receita depois de pagos os custos variáveis, para se pagar os custos fixos da empresa e quando o caso, gerar lucros para o empreendedor. A margem de contribuição total, nada mais é que a margem de contribuição unitária vezes a quantidade produzida, ou de outra forma, RT CVT. O Quadro 9 mostra também a margem de contribuição operacional total e unitária, que desconsideram os custos de oportunidade. A margem de contribuição operacional é definida como Rme CopVMe, ou ainda, RT CopVT. Logicamente, por ter menos custos a margem de contribuição operacional é maior que a margem de contribuição total. Quadro 9: Margem de contribuição operacional e total MC Total R$ ,27 MC unit. R$ 17,33 MC operacional R$ ,01 MC op. Unit. R$ 17,79 A margem de contribuição unitária de R$ 17,33 indica a contribuição que cada saca de soja gera para o pagamento dos custos fixos e para a geração de lucros. A margem de contribuição operacional, que desconsidera os custos de oportunidade dos custos variáveis foi de R$ 17,79. Por meio da margem de contribuição é possível obter o ponto de equilíbrio econômico, ou seja, aquele nível de produção onde o lucro econômico é zero. Um ponto de equilíbrio operacional é aquele em que o nível de produção gera uma receita que pagará todos os custos fixos operacionais. O ponto de equilíbrio operacional, obtido dividindo-se o custo fixo operacional de 15 mil reais pela margem de contribuição operacional, de R$ 17,19, o que gera um ponto de 850,51 sacas. A esse nível de produção, a propriedade gera um faturamento suficiente para cobrir seus custos fixos e variáveis operacionais. Já o ponto de equilíbrio econômico foi de 2.979,89 sacas, obtido dividindo-se o custo fixo total de R$ ,59 pela margem de contribuição total, de R$ 17,79. A esse nível de produção, a propriedade gera um faturamento suficiente para cobrir os custos fixos e variáveis tanto operacionais como de oportunidade. Quadro 10: Ponto de equilíbrio operacional e econômico Q n = 2.979,89 Sacas Q r = 850,51 Sacas A Figura 1 foi elaborada com base na projeção da empresa quanto à receita e custos. Podemos perceber que o ponto de equilíbrio se apresenta em dois pontos. O primeiro ponto de equilíbrio, operacional, se encontra quando a produção for 850,51 sacas de soja e o custo operacional é de R$ ,68. Neste ponto estão enquadrados todos os custos explícitos da propriedade como as depreciações de máquinas, galpões, e outros equipamentos além dos custos variáveis operacionais. O segundo ponto de equilíbrio, chamado de ponto de equilíbrio econômico, se encontra quando a produção for de 2.979,89 sacas de soja e o seu custo total for de R$ ,40. Neste ponto, o nível de receita cobre tantos os custos explícitos quanto os custos implícitos, dados pelos custos de oportunidade da terra e do capital. A partir desse

11 ponto há a ocorrência de lucros econômicos supernormais, ou seja, lucro econômico maior que zero. A propriedade Zanatta tem um nível de produção, de sacas, superior ao ponto de equilíbrio econômico, gerando assim, lucros supernormais. Figura 1: Ponto de equilíbrio, ou ponto de break even R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ RT CopT CT O Quadro 11 apresenta o fluxo econômico da propriedade. Podemos perceber que a propriedade tem uma receita total de R$ ,00 obtida através de uma produção de sacas de soja, a um preço de R$ 33,00 a saca de 60 Kg. Seus custos operacionais representam R$ ,99 46,9% do faturamento, onde R$ ,99 são os custos variáveis operacionais, R$ 1.180,00 são os gastos com ITR, IPVA e seguros. Quadro 11: Fluxo econômico da empresa FLUXO ECONÔMICO RENDA ECONÔMICA PROJETADA COMENTÁRIO Receita Total R$ ,00 100,0% Custos operacionais totais R$ ,99 46,9% Custos variáveis R$ ,99 46,1% Custo variável operacional Outros custos R$ 1.180,00 0,8% ITR / IPVA / seguros Renda antes do juros R$ ,01 53,1% Custos de juros R$ 4.934,72 3,3% Juros trator Renda antes da depreciação R$ ,30 49,8% Depreciação R$ 9.013,33 6,1% Renda líquida da Fazenda R$ ,96 43,7% Lucro operacional Menos: Custo de oportunidade da terra R$ ,00 20,0% Menos: Custo de oportunidade de outros itens CF R$ 6.815,54 4,6% Menos: Custo de oportunidade CV R$ 2.053,74 1,4% Renda Econômica R$ ,68 17,7% Lucro Econômico Fonte: dados da pesquisa

12 A renda antes dos juros é de R$ ,01 53,1% da receita, sendo que os juros representam R$ 4.934,72 que foram pagos por um financiamento do trator. A renda antes da depreciação é de R$ ,30 49,% da receita sendo que as depreciações representam um total de R$ 9.013,96. O lucro operacional ou renda líquida da fazenda representa R$ ,96 (43,7% da receita). Subtraindo o custo alternativo da terra, que é bastante alto (20% da receita total) e os custos de oportunidades de outros itens do custo fixo e do custo variável, os quais representam um total de R$ ,28 (26% da receita), a renda econômica da propriedade é de R$ ,68. A rentabilidade econômica sobre o faturamento foi, portanto, de 17,7%. O Quadro 12 mostra o fluxo de caixa da propriedade, ou seja, considera somente as entradas e saídas de dinheiro que ocorreram durante o semestre analisado. Quadro 12: Fluxo de caixa do semestre Fluxo de caixa do semestre Renda líquida e capacidade de pagamento projetado Receita Total R$ ,00 100,0% Custos operacionais totais R$ ,99 46,9% Custos variáveis R$ ,49 43,8% Funrural R$ 3.415,50 2,3% Outros custos R$ 1.180,00 0,8% Renda antes do juros R$ ,01 53,1% Custos de juros R$ 4.934,72 3,3% Renda líquida da Fazenda R$ ,30 49,8% Menos: Imposto de renda R$ - Capacidade de pagamento de dívidas e substituição de capital R$ ,30 49,8% Menos: Pagamentos de principal R$ 7.110,00 4,8% Margem de pagamento de dívidas e substituição de capital R$ ,30 45,0% Fonte: dados da pesquisa. Seu objetivo é demonstrar a capacidade de pagamento de dívidas e substituição de capital existente na fazenda. Podemos perceber que a propriedade tem uma receita total de R$ ,00 obtida através de uma produção de sacas de soja, a um preço de R$ 33,00 a saca. Seus custos operacionais representam 46,9% da receita total, onde 43,8% são os custos variáveis operacionais, o custo com funrural representa 2,3% e os gastos com ITR, IPVA e seguros representam 0,8% do faturamento. A renda antes dos juros é de R$ ,01 sendo que esses juros representam 3,3% da receita pagos para amortizar o financiamento de um trator. A renda líquida da propriedade é de R$ ,30, que na ausência de imposto de renda é igual à capacidade de pagamento de dívidas e substituição de capital existente na propriedade (49,8% da receita). Esses recursos poderão ser utilizados para a expansão da propriedade, devendo o proprietário lembrar que no mínimo ele deve guardar o valor correspondente à depreciação, de forma que ele sempre mantenha a capacidade de produção já existente. Desses recursos disponíveis o empresário pagou R$ 7.110,00 4,8% da receita ao banco em que pegou recursos para o financiamento do trator, sobrando ainda uma margem de R$ ,30 para pagamentos de dívidas existentes ou substituição de capital, ou 45% do faturamento previsto pelo empresário.

13 5. CONCLUSÃO A realização deste trabalho deu-se através de informações colhidas em livros e dados levantados na empresa rural de forma a elaborar uma estimativa de custo na produção de soja na Granja Zanatta. A finalidade desse estudo foi a de auxiliar o proprietário da referida empresa agrícola, na avaliação do resultado, na tomada de decisões e na verificação de onde e se serão necessárias mudanças. Analisando o levantamento dos dados, pôde-se constatar que a empresa rural obteria resultados positivos na safra 2003/2004 na cultura de soja, considerando um preço esperado, na época do plantio de R$33,00 a saca de soja colhida e uma produtividade de 50 sacas por hectare. Observou-se que mesmo levando em consideração o alto custo de oportunidade da terra, a empresa rural continuou com resultado positivo. Esses lucros positivos, também chamados de supernormais, irão incentivar o aumento da quantidade produzida pelos produtores da região e ainda a entrada de novos produtores na atividade. Cabe salientar que o empresário deve utilizar esse ferramental, tanto para uma avaliação ex ante da rentabilidade de seu negócio, quanto para uma avaliação ex post, devido aos riscos inerentes ao negócio agrícola. Os resultados apresentados foram feitos com base nos preços dos insumos em novembro de 2003, quando se iniciou o preparo da terra e o plantio da safra e em expectativas de preços e de produtividade que ocorreriam em maio de 2004, época da colheita e comercialização do produto. No entanto, devido à seca ocorrida no primeiro trimestre de 2004, há uma expectativa de quebra de safra na região que pode chegar a 30% em algumas propriedades. Desse modo, os preços da saca de soja já alcançaram o valor de R$51,00 a saca em março de O proprietário então deverá reavaliar sua relação custobenefício, quando realizar a venda de sua produção, aos preços e produtividade observados na época da comercialização. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONAB. Custo de Produção Agrícola, Acesso em 02/10/2003. CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade rural: uma abordagem decisiorial. 2.ed. São Paulo: Atlas, LEONE, George Guerra. Custos, 3. ed. São Paulo: Atlas, MARTINS, Luis de Oliveira; HERNANDEZ, José Perez Jr. Contabilidade de custos para não contadores. São Paulo: Atlas, REIS, Ricardo Pereira. Fundamentos de Economia Aplicada. Lavras: UFLA/ FAEPE Introdução à Teoria Economia Econômica. Lavras: UFLA/ FAEPE, SANSÃO, Woiler e WASHINGTON, Franco Mathias. Planejamento, Elaboração, Análise. São Paulo: Editora Atlas S.A. (1988). SOUZA, Ivan Sérgio Freire. Condicionantes da modernização de Soja no Brasil. Revista de Economia e Sociologia Rural Cd rom. Brasília, 1998.

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