Tecnologia das Construções I. Fôrmas para estruturas de Concreto Armado:
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- Davi Machado Esteves
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1 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Engenharia Civil Tecnologia das Construções I Fôrmas para estruturas de Concreto Armado:
2 Objetivo: É condicionar a geometria da estrutura acabada a certas tolerâncias dimensionais, de modo a não causar danos à etapas subseqüentes da construção: Alvenaria Revestimento internos e externos Revestimentos cerâmicos e outros...
3 Exemplo: Viga Projetada: 15X30 cm Executada: 12X30 ou 18X30 cm Quais problemas que podem ocorrer? Diferença de revestimentos, Enchimento excessivo de reboco, Execução de requadros em vigas e pilares.
4 Documentos de referência Projeto de arquitetura, Projeto estrutural completo com locações das passagens das instalações, Projetos de fôrmas.
5 Materiais e Equipamentos Maderite (Plastificado ou Resinado), Pontaletes de madeiras, Cunhas de madeiras, Pregos e linhas de nylon, Nível alemão, nível laser ou de mangueira de mão, Prumos de centro, Serra de bancada, Espaçadores, Distanciadores, Desmoldantes (pincel ou broxa), Proteções periféricas (NR-18)
6 Observação: Não é recomendável o uso de pés de cabra ou outras ferramentas que possam danificar os painéis de fôrma. As madeiras usadas na fabricação das fôrmas devem apresentar rigor de bitolamento, sendo preferencialmente aparelhadas.
7 Método Executivo
8 Fabricação de Fôrmas na Obra 1- Condições para início da fabricação: a) A central de forma deve estar montada e com todos os equipamentos instalados; b) O projeto de fôrma deve estar todo concluído incluindo: planta de locação e eixos de gastalhos; planta de verificação; desenhos de fabricação das fôrmas; plantas de reescoramento; normas de Prof. procedimento MSC* Hugo Aquinoe especificação técnicas.
9 2 - Procedimento para fabricação de fôrmas: Galgar todas as peças, cortar e estruturar os painéis de acordo com o projeto, As superfícies devem ser planas e lisas, sem apresentar serrilhas, Identificação dos painéis com (Gabaritos de letras e tinta óleo), Estocar painéis em áreas limpas, arejadas e protegidas da ação do sol e da chuva, com espaço compatível, fora da área de montagem, Deve-se ter no mínimo 02 jogos de fôrmas de fundo de viga e tiras de reescoramento das lajes respeitando o tempo correto de desforma.
10 Recebimento de fôrmas prontas Receber sempre com o mestre de obra e conferir pelo número de ordem com o romaneio de nota fiscal, Conferir cada peça (Chapas inteiras, longarinas, escoras de laje, os garfos de fundo de viga, A estocagem deve ser feita empilhando-se o material na posição horizontal, sobre vigotas de madeira a uma altura de 15 cm do chão.
11 Montagem das fôrmas O local deve estar limpo e desimpedido, Os eixos principais da edificação devem ser transferido para a laje em execução,(ficarem precisos), Havendo interferências, criar eixos secundários, OBS: Os eixos devem ser transferidos pelo mestre e liberados somente pelo engenheiro da obra.
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13 Processo de montagem da fôrma de Pilares Os eixos e gastalhos devem ser marcados no dia seguinte à concretagem da laje por encarregados e carpinteiros, Durante a marcação dos gastalhos, deve-se evitar trânsitos de pessoas estranhas aos serviços em questão, Apicoar o concreto da base dos pilares, removendo a nata de cimento, Verificar se o desmoldante foi aplicado, Fixar 2 pontaletes-guia bitolados nos gastalhos, sendo estes aprumados e travados com mão francesa Este conjunto de gastalho e mão francesa deve estar em perfeita imobilidade, Nivelar as faces montadas, verificando-se a abertura da base do pilar, Posicionar a armadura, conferindo os espaçadores, para garantir o cobrimento das armaduras.
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17 Conferir o Prumo das fôrmas de pilares, Conferir a imobilidade do conjunto mão francesa e gastalho,
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19 Posicionar a armadura, conferindo os espaçadores, para garantir o cobrimento das armaduras.
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22 Processo de montagem da fôrma de Pilares Pilares com mais de 2,50 m de altura, prever uma janela de inspeção para limpeza antes da concretagem, Nas laterais (bordas dos painéis), podem ser usados sargentos, ou sanduíches de madeiras travados por tensores ou agulhas.
23 Posicionar as mangueiras e os aramis, e fechar a outra face, travando todas as laterais com tensores e castanhas, ou por meio de agulhas (barras roscadas).
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25 Processo de montagem da fôrma de Vigas Passar desmoldantes nas fôrmas de viga (reaproveitamento), Lançar os fundos de viga a partir das cabeças dos pilares, apoiando diretamente em alguns garfos dos vãos, O encaixe dos fundos de viga entre pilares deve ser perfeito, a presença de folgas indica que os pilares não estão no prumo, sendo necessário corrigi-los antes da continuação dos trabalhos. Verificar o nivelamento dos fundos da viga, passandouma linha de nylon a 1 m do fundo da viga entre 2 pilares, Nivelar os fundos das vigas de madeira com cunhas de madeira aplicadas nas bases dos garfos. Verificar a locação dos topos das fôrmas de pilares com uma tolerância de +ou- 2mm bem com as dimensôes internas das fôrmas
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27 Processo de montagem da fôrma de Lajes Pregar sarrafos-guia na lateral dos garfos a um distância à altura da longarina, Posicionar as longarinas devidamente escoradas de acordo com o previsto no projeto, O uso de escoras telescópicas facilitam posteriormente o nivelamento da laje, Lançar o assoalho da laje do andar superior sobre as longarinas, segundo a identificação do projeto, e fazer uma verificação do nivelamento. Pode-se pintar a posição das paredes no assoalho da laje afim de se facilitar o trabalho e evitar erros na locação de tubulações e gabaritos de furação.
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29 Processo de montagem da fôrma de lajes Transferir o eixo da obra para o andar superior para realização de conferências, Pregar o assoalho nas laterais das fôrmas das vigas OBS: Este encontro deve ser perfeito, ou seja sem folga. Travar as laterais de vigas com cunhas, È preciso assegurar a sua largura das vigas pregandose sarrafos nas bordas superiores, Verificar sempre o esquadro da laje, através de medidas diagonais, Passar desmoldantes (Reutilização).
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32 Utilização de Escoras Telescópios, propicia facilidade durante o nivelamento da laje
33 Processo de Desforma Verificar o tempo adequado de cura do concreto para desforma das peças Observar se os painéis estão sendo desformados com auxílio de desformador Checar a instalação de cordas, redes ou cavaletes, para evitar eventuais impactos, Assegurar a limpeza dos painéis logo após a desforma Verificar a deforma e escoramento adequados de vigas e lajes.
34 Reescoramento de vigas e lajes Verificar, visualmente, o posicionamento e a fixação das reescoras, dos fundos de viga e das tiras de laje, nas posições definidas em projeto, antes da retirada das escoras.
35 SEQUÊNCIA DE OBRA (FOTOS DE UMA OBRA DA CIDADE DE SÃO PAULO): Execução de canteiro de obra Montagem de stand de vendas Locação Fundações Execução de fôrmas Concretagem
36 Montagem do stand de vendas
37 Limpeza do terreno da obra (Máquinas)
38 Stand de vendas devidamente apto para receber clientes
39 Início dos serviços
40 Início dos serviços de Locação
41 Após a obra locada, iniciase os serviços de fundações
42 Execução de nivelamento do terreno de acordo com o projeto.
43 O que se apresenta em desconformidade?
44 Execução das fôrmas de fundação
45 Execução das fôrmas de fundação
46 Lembrete: Durante a execução das fôrmas das fundações, deve-se ter cuidados, com os demais projetos tais como: Esgoto, Pluviais Deve-se avaliar, suas interligações
47 Execução das fôrmas dos pilares do térreo
48 Concretagem da laje de cobertura do térreo Todos os pilares apresentam proteções em suas ferregens
49 Execução das fôrmas das Vigas (Fundo de viga sobre cabeça dos pilares)
50 Concretagem da laje 3 Pav. Com relação à segurança, pode-se considerar que a obra se apresenta dentro da norma NR18?
51 Início da montagem das bandejas de proteção
52 Bandeja de proteção superior
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