AUDITORIA DE OBRAS HÍDRICAS EM EXERCÍCIOS - TCU/2011 PROFESSOR: REYNALDO LOPES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AUDITORIA DE OBRAS HÍDRICAS EM EXERCÍCIOS - TCU/2011 PROFESSOR: REYNALDO LOPES"

Transcrição

1 Olá pessoal! Espero que estejam gostando do curso e do fórum. Aliás, aproveito para incentivá-los a participar do fórum, pois é lá que podemos tratar de assuntos mais específicos e trazer informações adicionais ao curso. Na nossa aula 03, abordaremos assuntos relativos a aproveitamento hidrelétrico. Agora vamos à nossa aula! Aproveitamento hidrelétrico: avaliação de potencial hidráulico; estruturas componentes; turbinas (tipos e aplicação) e geradores; aspectos construtivos; vantagens e desvantagens em relação a outras formas de geração de energia. (TCU/2009) Uma usina hidrelétrica pode ser definida como um conjunto de obras e de equipamentos, cuja finalidade é a geração de energia elétrica por meio do aproveitamento do potencial hidráulico existente em um rio. Quanto ao potencial hidráulico, julgue o seguinte item. 1. (TCU/2009) O potencial teórico hidráulico bruto é a quantidade máxima de energia elétrica que se pode obter em uma bacia hidrográfica durante um ano médio. Para responder a esta pergunta, façamos uma revisão teórica sobre o assunto. Na avaliação do potencial hidráulico bruto de um aproveitamento hidroelétrico utiliza-se a seguinte fórmula (considerando o peso específico da água de kgf/m 3 ): Onde Pb: potência hidráulica bruta (kw); Q: vazão que passa pelas turbinas (m3/s); Hb: queda bruta, ou diferença entre os níveis d'água: (i) no reservatório a montante e (ii) imediatamente a jusante da turbina (m). Observando-se a fórmula vemos que o potencial hidráulico de uma hidrelétrica depende, basicamente, (1) da vazão do rio e (2) da queda d'água (diferença de nível a montante e a jusante da barragem). Considerando que a queda bruta não é aproveitada integralmente, devido à ocorrência de perdas de carga, utiliza-se a queda útil (H), que é a bruta, descontadas as perdas de carga. 1

2 Além destas perdas que ocorrem na condução da água até a turbina, devem ser consideradas as perdas dentro da turbina, e aquelas decorrentes dos atritos internos ao gerador. Desta forma, considerando-se um fator de "eficiência" (rendimento) do conjunto eletromecânico, a potência instalada da hidroelétrica é dada pela seguinte fórmula: Onde P: potência instalada (kw); Q: vazão que passa pelas turbinas (m 3 /s); H: queda útil (m); n rendimento do conjunto turbina-gerador Voltando à questão, alguns documentos na internet apresentam essa definição para o Potencial Teórico Bruto. Deve-se observar, entretanto, que a questão deixou de mencionar o aspecto relativo aos desníveis, que seriam parcela desse potencial teórico. Mas deve ser considerada correta. Resposta: C 2. (TCU/2007) O potencial hidráulico de uma bacia hidrográfica é definido como a queda útil máxima de água, isto é, a distância vertical entre o nível da água e o eixo da turbina, que pode ser utilizada para a geração de energia. Com base na resposta da questão anterior, a queda de água é a diferença entre os níveis de montante e de jusante (canal de fuga) de uma barragem. Resposta: E O ciclo de implantação de uma usina hidrelétrica compreende basicamente cinco etapas: estimativa do potencial hidrelétrico; inventário hidrelétrico, estudo de viabilidade, projeto básico e projeto executivo. Acerca dessas etapas, julgue os itens abaixo. 3. (MPOG/2008) A etapa de inventário hidrelétrico se caracteriza pela concepção e análise de várias alternativas de divisão de queda para a bacia hidrográfica, que são comparadas entre si, visando selecionar 2

3 aquela que apresente melhor equilíbrio entre os custos de implantação, benefícios energéticos e impactos socioambientais. Realmente o inventário tem por objetivo comparar alternativas entre si, sempre selecionando o melhor custo-benefício, inclusive observando os aspectos ambientais. Resposta: C 4. (PAS/2008) A água represada em barragens artificiais, como as mencionadas, armazena energia potencial gravitacional, que pode ser transformada em energia cinética, a qual, por sua vez, aciona turbinas, transformando energia mecânica em energia elétrica. Para responder a esta questão, faremos uma revisão teórica sobre as estruturas componentes de um aproveitamento hidroelétrico. A escolha do local e da concepção do "arranjo" (distribuição das estruturas) de uma usina hidrolétrica depende de uma série de fatores particulares, tais como condições topográficas, geológicas e hidrológicas. Na definição do arranjo deve-se considerar a segurança, o custo global (obra, operação e manutenção), aspectos sócio-ambientais, usos múltiplos e outras variáveis, conforme já abordamos. Basicamente há três tipos de arranjos "básicos" para as centrais hidroelétricas: (1) de represamento (CHR); (2) de desvio (CHD); e (3) de derivação (CHV). Nas centrais hidrelétricas de represamento, são aquelas que a tomada d'água é localizada junto à barragem, ou seja, o circuito hidráulico de adução é basicamente composto pela tomada d'água, conduto forçado e casa de força. 3

4 Figura - Corte Esquemático de uma Central Hidrelétrica de Represamento - CHR (Zulcy de Souza, 1992) Para as centrais de desvio e de derivação deve ser acrescentado o "sistema de baixa pressão". O circuito hidráulico de adução é basicamente composto por: (i) tomada d'água, (ii) conduto de baixa pressão (canal ou túnel), (iii) conduto de alta pressão (conduto forçado, que pode ser também um túnel) e (iv) a casa de força. Nesses casos, podem ocorrer os chamados "transientes hidráulicos" (variações bruscas de pressão no interior das tubulações, em virtude de aberturas e fechamentos do fluxo na saída destas), em especial na região entre o sistema de baixa e o de alta pressão. Para mitigar os efeitos dos transientes hidráulicos, necessitamos de estruturas "aliviadoras de pressão", tais como a "câmara de carga" ou a "chaminé de equilíbrio". A diferença básica entre as centrais de desvio e de derivação é que esta última opera entre dois rios, realizando uma "transposição" de águas, ou seja, "derivando" a água do rio 1 para o rio 2, conforme mostra a figura a seguir. 4

5 Figura - Cortes Esquemáticos de Centrais Hidrelétricas de Desvio - CHD - e de Derivação - CHV (Zulcy de Souza, 1992) A seguir, apresentaremos os conceitos e definições dos principais elementos aplicados aos aproveitamentos hidroelétricos. Portanto, fazem parte do arranjo geral de uma UHE: (1) Barragem - É uma estrutura em solo ou concreto construída no vale do rio, da ombreira de uma margem para a da outra, com o objetivo de elevar o nível de água do rio até o nível máximo normal do reservatório. 5

6 (2) Dique - É uma estrutura usualmente em solo, que fecha eventuais pontos onde existam "selas topográficas" (pequenos vales), a fim de evitar "fuga" (perda) da água do reservatório. (3) Sistema de desvio do rio - Em geral, fica localizado junto à barragem, com o objetivo de desviar, temporariamente, as águas do rio por meio de (i) canal, (ii) galerias, (iii) adufas (vãos no meio das estruturas de concreto), (iv) túneis ou mesmo (v) "estrangulamento" do leito do rio (por meio de "ensecadeiras" = pequenas barragens provisórias), de modo a permitir a construção das demais estruturas (localizadas no leito do rio) em uma zona seca. (4) Circuito de geração - Constituído por (i) canais, (ii) tomadas d'água, (iii) condutos ou túneis de adução de baixa pressão, (iv) eventuais chaminés de equilíbrio ou câmaras de carga, (v) condutos ou túneis forçados de alta pressão, (vi) casa de força externa ou subterrânea e (vii) canal ou túneis de fuga. O circuito de geração tem por finalidade aduzir a água para a transformação de energia mecânica em energia elétrica. (5) Estrutura de vertimento - Composto de (i) canal de aproximação, (ii) vertedouro com ou sem controle (comportas), (iii) dissipador de energia e (iv) canal de restituição. Como no caso do circuito de geração, as obras das estruturas de vertimento podem ficar localizadas junto ou distante da barragem, dependendo das características particulares do sítio em estudo. (6) Descarregador de fundo - Estrutura dotada de comportas ou válvulas para liberar as águas para jusante da barragem. (7) Sistema de transposição de desnível - São estruturas que permitem a transposição de cargas ou passageiros transportados pela via navegável, superando o desnível decorrente da implantação da barragem. São estruturas normalmente conhecidas como eclusas de navegação. Pessoal, quem não conhece o funcionamento de uma eclusa (ou quiser mais detalhes) pode recorrer à seguinte animação: www1. folha.uol.com.br/folha/turismo/americadosul/brasil-barra_bonita - eclusa.shtml (8) Sistema de transposição de fauna aquática migratória - São estruturas que permitem a transposição da ictiofauna (fauna aquática), superando o desnível decorrente da implantação da barragem por meios de (i) escadas de peixes (pequenos tanques com aberturas no fundo, dispostos conforme os degraus de uma escada convencional) ou (ii) caminhões tanques que coletam os peixes no pé da barragem e os despeja a montante. (9) Subestação - É a instalação elétrica responsável por elevar a tensão de saída 6

7 para a transmissão da energia elétrica gerada na usina, "injetando-a" no sistema elétrico (a elevação da tensão tem por objetivo reduzir as perdas de energia, por transformação em calor, na linha de transmissão). Na figura a seguir temos uma ilustração "tridimensional" de uma UHE típica, a qual pode ajudar bastante na visualização e compreensão de plantas e cortes de arranjos de usinas. Podemos ver: barragem (face de jusante, com caminho para chegar à crista), vertedouro (com comportas), 04 condutos forçados, casa de força, canal de fuga, emboque de jusante dos túneis de desvio etc. Figura - Arranjo da UHE Furnas do Segredo Na figura a seguir, temos o arranjo "tradicional" da UHE Água Vermelha (rio Grande), mostrando a casa de força junto ao vertedouro, ambos no meio do rio, entre duas barragens de terra. 7

8 Figura - Arranjo da UHE Agua Vermelha (Schreiber, 1977) Já na próxima figura, da UHE Furnas (rio Grande), podemos ver outro arranjo, diferenciado em relação ao da UHE Água Vermelha por termos tanto o vertedouro quanto a tomada d'água separados da barragem (localizados nas encostas do vale). 8

9 Figura - Arranjo da UHE Furnas (Schreiber, 1977) A figura a seguir é da UHE Três Marias, localizada no rio São Francisco, onde podemos ver o vertedouro na encosta do vale e a tubulação de adução de água para a casa de força passando por baixo da barragem. 9

10 Figura - Arranjo da UHE Três Marias (Schreiber, 1977) Nas últimas figuras da nossa série "arranjos criativos de UHEs", temos a UHE Itaúba, localizada em uma meandro (grande curva) do rio Jacuí, no qual temos um desnível de 16 metros e um canal adutor de 120m de comprimento (a primeira figura com o arranjo geral de desvio e a segunda com um detalhes da tomada d'água, vertedouro e casa de força). 10

11 (a) (b) Figura - Arranjo geral (a) e detalhe (b) - da UHE Itaúba (Schreiber, 1977) Voltando à questão, realmente, a sequência das transformações de energia está realmente corretíssima. Resposta: C 5. (ANTAQ/2009) O método de Rippl pode ser utilizado para dimensionar reservatórios de acumulação em sistemas de abastecimento de água. Para responder a questão acima, faremos uma breve revisão teórica sobre o assunto. Altura de barragens e capacidade de reservatórios Pessoal, já comentamos bastante sobre barragens e reservatórios. Já vimos que tratam-se de obras de engenharia que têm a função de reter água para diferentes fins, criando um desnível local. Mas ainda não tocamos em um ponto crucial (principalmente para um estudo sobre hidrelétricas): como fixar a altura adequada delas? 11

12 Pois bem, para determinar a altura de uma barragem, devemos saber que estaremos determinando, automaticamente, a área que será alagada pelo reservatório formado a montante da barragem e, consequentemente, o volume que este reservatório poderá acumular. A figura a seguir mostra as curvas obtidas para os valores de áreas e volumes de um reservatório, em função dos níveis d'água (cotas) atingidos. Figura 11 - Curvas "Cota x Área" e "Cota x Volume" para lago de UHE (Schreiber, 1977) No passado era muito comum a definição de grandes reservatórios, objetivando o máximo de regularização possível proporcionado por um reservatório. Porém, este critério não é mais o único a ser utilizado na definição da altura de uma barragem, pois outros fatores têm influenciado, em especial os impactos ambientais. Grandes volumes reservados acarretam em grandes áreas alagadas e, de acordo com a crescente pressão exercida hoje pela sociedade, temos cada vez menos áreas disponíveis para a formação de reservatórios e, consequentemente, cada vez mais UHEs operando em reservatórios do tipo "a fio d'água" (com volumes tão reduzidos que são incapazes de proporcionar uma regularização entre estações úmidas e secas). São diversos os métodos que podemos utilizar para dimensionar um reservatório pessoal. Atualmente, com o avanço da capacidade de processamento de dados por meio de computadores, temos métodos mais "elaborados" para o dimensionamento do volume útil dos reservatórios, como aqueles do tipo "estocásticos", que permitem o cálculo de probabilidades por meio de simulações e otimizações em modelos matemáticos complexos. No passado, era mais comum a utilização de métodos "simplificados". Atualmente, tais métodos são usados apenas em reservatórios de menor porte, ou nas fases mais iniciais dos estudos de grandes usinas (fase de concepção do empreendimento). O mais conhecido desses métodos é do "diagrama de massas", também conhecido como "diagrama de Rippl". 12

13 O volume útil de um reservatório pode ser entendido como o volume de armazenamento necessário para garantir uma vazão regularizada constante durante o período mais crítico de estiagem observado, certo pessoal? Portanto, o diagrama de massas corresponde à curva de volumes acumulados que afluem (chegam) ao reservatório. Figura 12 - Hidrograma afluente (a) e Diagrama de massas correspondente (b) Por meio do Diagrama de Rippl (massas = volumes acumulados) podemos determinar o "período crítico" de um aproveitamento (= pior sequência de vazões do histórico existente), conforme figura a seguir. Figura 13 - Uso do diagrama de Rippl (Zulcy de Souza, 1992) 13

14 Utilizando-se o diagrama de Rippl, podemos determinar, graficamente, o volume útil do reservatório para uma determinada vazão regularizada. A reta que liga a origem dos eixos até o último ponto do diagrama representa a vazão média ao longo do período observado (no caso da figura, 5 anos). Portanto, se desejamos regularizar a vazão média, devemos medir a distância vertical entre o ponto de mínimo do período crítico (marcado no diagrama) e a reta da vazão média regularizável para saber qual será o volume máximo de nosso reservatório. Outro método simplificado utilizado é o do "diagrama de massas residual", que nada mais é do que o diagrama de Rippl que sofre uma translação da escala vertical devido à subtração da vazão média no eixo das ordenadas (facilitando a manipulação do gráfico em virtude da redução da escala vertical). Figura 14 - Diagrama de massas residual Agora que já vimos os principais métodos de dimensionamento de um reservatório, sobre o qual determinamos a altura de nossa barragem, continuamos a ver as estruturas típicas de uma UHE. Voltando à questão, o diagrama de Rippl é usado para dimensionar quaisquer tipos de reservatório de acumulação (função de regularização de vazões), em particular os de abastecimento de água e os de geração hidroelétrica. Resposta: C 6. (ELETROBRÁS/2005) Analisando-se um diagrama de RIPPL ou "Curva de Massa das Descargas", observa-se que a inclinação da reta que une dois pontos na curva corresponde a: (A) volume máximo escoado no intervalo de tempo correspondente; 14

15 (B) vazão máxima naquele intervalo; (C) volume médio do reservatório no intervalo de tempo correspondente; (D) vazão média neste intervalo; (E) volume necessário a ser regularizado. A inclinação da reta corresponde à distância vertical (eixo Y), dividida pela distância horizontal (eixo X). Se no eixo Y todo diagrama de Rippl temos o volume acumulado (em m 3 ) e no eixo X temos os tempos, ao dividir Y por X, encontramos (m3/s), que é a unidade de vazão. Resposta: D 7. (ELETRONORTE/2OO6) 65- Nas usinas hidrelétricas a chaminé de equilíbrio tem a finalidade de: (A) retirar os gases da tubulação; (B) medir a velocidade da água; (C) medir a pressão na água; (D) resfriar a água após a passagem pela turbina; (E) evitar o "golpe de aríete". A chaminé de equilíbrio não tem a "finalidade" de "evitar" o gole de aríete, pois o golpe existirá independentemente de colocarmos ou não a chaminé em nosso projeto. É bem verdade que, como comentamos, a existência da chaminé ajuda a "mitigar" os efeitos do golpe. Porém, não é essa sua função principal. A função da chaminé é a de permitir a verificação da pressão no conduto por meio da medição do nível do "reservatório de eixo vertical" (cota piezométrica mais alta que o nível estático = sobrepressão; cota mais baixa que a estática = subpressão). Sob o aspecto hidráulico, a chaminé de equilíbrio deve ser dimensionada para atender às seguintes condições de operação da hidrelétrica: (i) partida brusca 15

16 (garantir que não entre ar no conduto forçado); e (ii); parada brusca (amortecendo as variações de pressão, que se propagam). Resposta: C 8. (ELETRONORTE/2OO6) Entre as alternativas abaixo marque aquela que NÃO corresponde a uma característica de projeto de uma tomada d'água em uma central hidrelétrica: (A) no final do canal de adução, na entrada da tubulação forçada, devese instalar uma estrutura denominada câmara de carga; (B) as dimensões da tomada d'água devem ser definidas de forma que a velocidade na entrada se mantenha na faixa de 2,0 m/s para evitar formação de depósitos de areia, sedimentos ou incrustações; (C) a tomada d'água tem a função de permitir o ensecamento da tubulação forçada para a realização de obras de manutenção; (D) a tomada d'água tem a função de permitir o ensecamento do canal de adução para a realização de reparos; (E) prover a retenção de corpos flutuantes e de material sólido transportados pelo escoamento. A tomada d'água deve conter dispositivos para eliminar ou reter o material sólido transportado pela água de um rio (tudo quanto é "porcaria" que vocês possam imaginar: troncos/galhos de árvores, pneus velhos, animais mortos, vegetação aquática de grande porte - também chamada de "macrófita" - etc.), que podem causar danos às turbinas e outros sistemas usados na UHE. Basicamente, as tomadas d'água de uma UHE podem ser (i) "de superfície" ou (ii) "afogadas". Para determinar a localização desse tipo de estruturas devemos considerar: (a) regiões de escoamento de baixa velocidade e, se possível, isento de perturbações; (b) trechos do rio com mínimo transporte de material sólido na água; (c) a possibilidade de acesso à estrutura para manutenção; 16

17 (d) garantia de afogamento do conduto forçado ou do conduto de baixa pressão, conforme o caso, de forma a evitar a formação de vórtices ("redemoinhos"/"turbilhões") que promovem aeração externa no escoamento (lembrando que a entrada de ar na tubulação pode causar cavitação na turbina!), devendo-se manter uma coluna d'água mínima (da ordem de 2m) acima da face superior da tomada d'água, como forma de garantir a "submergência" desta. De forma genérica, a tomada d'água e seus equipamentos correlatos (estruturas para "içamento" de comportas, como as "vigas pescadoras" para stop-logs, os equipamentos "limpa-grades" etc.), devem ser dimensionados de forma a também minimizar as perdas de carga, ou seja, devem propiciar um escoamento com o mínimo de perturbações (o menos turbulento possível), que resultam em menor geração de energia elétrica. A figura a seguir exemplifica os principais tipos de tomadas d'água observadas nas UHEs brasileiras, com destaque para os equipamentos "acessórios" (pórticos para içamento das grades e comportas etc.). 17

18 Figura 18 - Principais tipos de Tomada d'agua em UHEs (Schreiber, 1977) Voltando à questão, não é uma função da tomada d'água reter sedimentos. Tal função é exercida pelo desarenador. Resposta: B 9. (ELETRONORTE/2OO6) A definição final do dimensionamento energético ótimo de um aproveitamento hidroelétrico, para efeito de licitação para concessão, feita no âmbito dos estudos de viabilidade, segue uma abordagem de custo/benefício, onde para cada alternativa de dimensionamento do aproveitamento são feitos orçamentos e avaliados os benefícios em termos de energia firme, disponibilidade de ponta e energia secundária. Entre as alternativas abaixo marque aquela que NÃO 18

19 corresponde a um dos critérios para dimensionamento energético de hidroelétricas ao nível de inventário: (A) vazão nominal de projeto; (B) queda de referência; (C) capacidade do sistema extravasor; (D) potência instalada total; (E) depleção máxima. Dentre as opções, a única que realmente não tem nada a ver com a geração de energia é aquela que se refere à capacidade do vertedouro. Resposta: C 10. (IEMA-ES/2004) Para não afetar a capacidade de geração, a captação para irrigação a partir de um reservatório hidrelétrico deve ser feita preferencialmente a montante da tomada d'água da usina hidrelétrica. Reparem que se fizermos a captação de água para um projeto de irrigação a montante da barragem temos a indisponibilidade dessa quantidade de água para a geração de energia. Portanto, sempre que possível, devemos prever a captação a jusante da barragem, pois a água que será usada na irrigação (ou em qualquer dos usoas chamados "consuntivos", ou seja, que consomem água) já terá passado pelas turbinas e terá dado sua contribuição para a geração de energia elétrica. Resposta: E 11. (TCE-TO/ CESPE) Ainda sobre as usinas hidrelétricas, no que se refere ao processo de geração de energia, assinale a opção correta. (A) Em linhas gerais, as usinas hidrelétricas convertem energia mecânica em elétrica. (B) Na usina hidrelétrica, a barragem eleva o nível da água e seu ponto de captação, elevando, consequentemente, a energia cinética da água. 19

20 (C) Na usina hidrelétrica, quando a água passa pelas pás da turbina, há transferência de energia potencial. (D) Quando o nível do reservatório está muito baixo e há poucas perspectivas de aumento do volume de água do rio, deve-se continuar gerando energia para economizar a água do reservatório. (E) É pelo vertedouro da usina hidrelétrica que é gerada a energia. Para responder a esta questão, faremos uma revisão teórica sobre Sistemas de Alta e de Baixa Pressão. 1 - Sistemas de Baixa Pressão O sistema de baixa pressão de uma UHE é normalmente formado por alguns dos seguintes elementos: canal, desarenador, conduto de baixa pressão, câmara de carga e chaminé de equilíbrio. No circuito hidráulico, depois do sistema de baixa pressão (no caso da sua existência) vem o de alta pressão (conduto forçado), que leva a água até as turbinas. Uma vez definido que o arranjo do aproveitamento deve ter um sistema de baixa pressão, devem ser analisados e dimensionados cada um dos componentes das possíveis combinações: (i) "canal - câmara de carga" ou (ii) "conduto de baixa pressão - chaminé de equilíbrio". A câmara de carga (no caso da utilização de canal) ou a chaminé de equilíbrio (no caso de conduto de baixa pressão) são estruturas necessárias na ligação do sistema de baixa para o de alta pressão (conduto forçado). Tais estruturas protegem o circuito de transientes hidráulicos. Vejamos agora cada uma das estruturas apresentadas, com mais detalhes. a) Canais O sistema de baixa pressão pode ser, no seu todo, ou em parte, em canal, que deve ser dimensionado para a vazão de projeto, devendo suas paredes laterais estarem, no mínimo, com cota 0,20 m maior que a cota correspondente ao nível d'água máximo fixado para o canal (é a chamada "borda-livre"). A escolha da seção do canal de adução depende das condições topográficas e geológico-geotécnicas no trecho onde o canal será implantado. Poderão ser 20

21 adotados canais trapezoidais, usualmente em solo, ou retangulares, normalmente em rocha (pois há maior estabilidade das paredes). Também podemos ter canais com ou sem revestimento. Lembrando-se sempre de que a falta de revestimento promove maior atrito entre o fluxo d'água e as paredes e, consequentemente, maior perda de carga (e de energia a ser gerada pela UHE), ok? Para o dimensionamento do canal adutor adotamos a já tão comentada fórmula de Manning. Observação: o coeficiente de rugosidade de manning ("n") para canais naturais (em solo ou em rocha) é da ordem de 0,30, ao passo que para canais em concreto liso temos aproximadamente n= 0,15. Portanto, podemos ter reduções significativas de perdas de carga com o uso de revestimentos. b) Desarenador Deve ser previsto um "desarenador" em aproveitamentos alocados em rios com significativos transporte de sedimentos. A localização dessa estrutura é no canal de adução, a montante da estrutura de tomada d'água. Na aula 2 vimos que trata-se de uma câmara onde o escoamento possui baixa velocidade, de modo que os sedimentos em suspensão possam sedimentar (depositar no fundo), sendo posteriormente retirados por meio de um orifício lateral, com uma comporta de fundo. c) Câmara de Carga A câmara de carga, como já visto na aula 2, é a estrutura, posicionada entre o canal de adução e a tomada d'água propriamente dita. Sob o aspecto hidráulico, a câmara de carga deve ser dimensionada para atender a duas situações críticas: - Partida brusca: garantir que não entre ar no conduto forçado. Nesse caso, o volume de água armazenada na câmara deve ser compatível com a variação de vazão (desde zero até o valor máximo); - Parada brusca: garantir a sua própria estabilidade funcional e a do canal adutor. Uma alternativa é dimensionar um extravasor lateral no canal adutor, o mais próximo possível da câmara de carga. O extravasor visa absorver as oscilações do nível na câmara de carga decorrentes das variações de carga na geração, escoando o excesso. Pessoal, o dimensionamento da câmara de carga, para quedas elevadas (maiores que 25 m), deverá ser elaborado por engenheiros hidráulicos e mecânicos, em conjunto, levando em consideração, evidentemente, as características da turbina definidas pelo fabricante. 21

22 No projeto da câmara de carga deve-se evitar também, sempre que possível, as mudanças bruscas de direção nas transições entre "canal de adução - câmara de carga" e entre "câmara de carga - tomada d'água", visando-se manter o escoamento com a menor turbulência possível (bem laminar). As figuras seguintes ilustram, em planta e em corte (respectivamente), um exemplo de câmara de carga: (a) (b) Figura - Câmara de Carga típica de UHEs: planta (a) e corte (b) d) Conduto de Baixa Pressão A tubulação de adução de baixa pressão normalmente é adotada quando a construção de um canal em superfície livre não seja viável, normalmente por restrições topográficas (terreno muito acidentado). Deve ser dimensionado o conduto considerando a condição de custo mínimo. Estudos estatísticos indicam que a perda de carga não deve ultrapassar 1% da correspondente a queda bruta neste conduto, sob pena de interferir na geração de maneira indesejada. Além de dimensionar o diâmetro, deve ser estabelecida a espessura da tubulação, segundo os critérios de resistência do material à pressão no tubo. Recomenda-se adotar para a tubulação de baixa pressão a espessura mínima de parede dos condutos forçados, tendo em vista que qualquer defeito de laminação (da chapa de aço), ou efeitos de corrosão, afetam o valor da espessura. Além disso, a adoção da espessura mínima é recomendada por motivos construtivos, 22

23 de montagem e de transporte. A jusante da comporta da tomada d'água, temos a necessidade de instalação de um tubo (poço) de aeração, visando, com a entrada de ar, manter o equilíbrio das pressões externa e interna e evitar o colapso da tubulação. A adoção desse tubo de aeração é mais econômica que as outras soluções, como, por exemplo, o reforço da tubulação com anéis, o aumento da espessura de toda a tubulação, a instalação de ventosas etc. Caso seja adotada uma tubulação de aeração, ao invés de um poço, a mesma poderá ser embutida no concreto do paramento de jusante da tomada d'água. As tubulações de aço devem ser apoiadas sobre blocos, ou selas, em concreto (ver figura). Já as tubulações de concreto podem ser assentadas diretamente sobre o terreno, tendo uma camada de areia como base. Figura - Tubulações de aço apoiadas sobre blocos (ou selas) de concreto d) Chaminé de Equilíbrio É a estrutura que interliga o conduto de baixa pressão com o conduto forçado, conforme já visto na aula 2. Trata-se de uma espécie de "reservatório de eixo vertical". Sob o aspecto hidráulico, a chaminé de equilíbrio deve ser dimensionada para atender duas condições de operação da hidrelétrica: - Partida brusca: garantir que não entre ar no conduto forçado, armazenando água para fornecer ao conduto forçado o fluxo necessário ao "engolimento" das máquinas; - Parada brusca: garantir a sua própria estabilidade funcional e do conduto de baixa pressão, amortecendo as variações de pressão, que se propagam pelo conduto. 23

24 Quando necessário, a chaminé de equilíbrio deve ser instalada o mais próximo possível da casa de força, para reduzir o comprimento do conduto forçado e diminuir os efeitos do golpe de aríete. A cota piezométrica estática das chaminés de equilíbrio é a mesma da do reservatório. A figura seguinte representa o funcionamento de uma chaminé de equilíbrio. (b) Figura - Chaminés de Equilíbrio: corte típico (a) e esquema das oscilações de nível (b), considerando o brusco fechamento das turbinas (Zulcy de Souza e Schreiber) e) Túnel de Adução Trata-se de uma alternativa para os sistemas de adução quando a casa de força não é incorporada ao barramento. Os túneis podem ser utilizados tanto nos sistemas de baixa pressão (canal ou conduto de baixa pressão) como nos de alta pressão (conduto forçado). Devem ser considerados nas seguintes situações: 24

25 - Topografia desfavorável à adução em canal ou conduto de baixa pressão; - Rocha no trecho a ser atravessado pelo túnel se mostrar de boa qualidade, de baixa permeabilidade e sem suspeita de ocorrência de materiais erodíveis ou solúveis; - Quando houver suficiente cobertura de rocha ao longo da diretriz prevista para o túnel. Pessoal, o mais comum nestes casos é termos o túnel de baixa pressão, com pequena declividade e a chaminé de equilíbrio, seguido do túnel de alta pressão, ou conduto forçado a céu aberto, até a casa de força. Por interesses construtivos, a seção de escavação do túnel, a princípio, deve ser considerada como em arco-retângulo (retângulo na base e arco na parte de cima). No trecho onde se requer a sua "blindagem" (revestimento para resistência da presão) o diâmetro final interno será circular. O traçado do túnel deve representar, de preferência, a ligação mais curta entre a tomada d'água e a casa de força e deve atender ao critério de cobertura mínima de rocha (do contrário, devem ser feitos reforços com tirantes no teto do túnel). Na definição do traçado do túnel deverá ser levado em conta que o prazo de construção depende da produção diária, em cada frente de execução. Se o traçado for muito longo, talvez se mostre necessário prever frentes de ataque adicionais, utilizando-se túneis/ janelas intermediárias. Em perfil, o túnel deve ser traçado de modo que o ponto mais alto fique sempre, com segurança, abaixo da linha piezométrica no caso mais desfavorável, isto é, quando o nível d'água alcança o mínimo minimorum no reservatório e na chaminé de equilíbrio (se existir). O "ângulo de mergulho" do túnel (declividade) deverá ser adequado à necessidade de recobrimento de rocha, não se recomendando declividades inferiores a 1%, tendo em conta aspectos construtivos ligados à drenagem das águas de infiltração. De forma geral, a declividade máxima deve se limitar a 12%. Os trechos de grande declividade requerem métodos construtivos diferenciados. Considerando a qualidade do maciço, nos trechos em que o critério de cobertura mínima de rocha é atendido, a princípio não será previsto revestimento do túnel. O revestimento deve ser necessário, apenas, nos trechos onde a cobertura de 25

26 rocha é insuficiente e, em trechos localizados, por imposições geológico/construtivas. Para o dimensionamento hidráulico do túnel, a perda de carga a ser assumida para o projeto é uma questão econômica, devendo ser compreendida como uma quantidade renunciada de energia. A perda de carga no túnel de adução, de forma geral, varia entre 2% e 5% da queda bruta disponível para geração. A consideração posterior de análise de benefício/custo pode ser efetuada para verificação da hipótese do revestimento do túnel. A necessidade de revestimento/escoramento será condicionada por considerações econômicas e pela qualidade do maciço rochoso a ser atravessado, a qual deve ser avaliada, por geólogo com experiência. Na escavação do túnel sempre devem ser previstas "surpresas", em trechos do maciço de qualidade inferior à prevista, onde serão necessários aplicar métodos de escoramento, tratamentos e contenção específicas. Normalmente, o túnel de adução apresenta dois trechos distintos: - Um trecho, normalmente, mais longo, sem revestimento, enquanto o túnel percorre o maciço com cobertura suficiente; e - Um trecho, normalmente, curto, no desemboque, em conduto forçado, a céu aberto, ou em túnel revestido, quando a cobertura de rocha, for insuficiente. O método de execução convencional de um túnel é o de escavação "a fogo" (com o uso de explosivos). A possibilidade e a economicidade da execução utilizando-se outros métodos, como o TBM ("tunnel boring machine") e outras técnicas é uma questão a ser tratada por ocasião do projeto executivo, já em estreito contato com empresas construtoras. O equipamento utilizado no TBM é encomendado com diâmetro de escavação especificado e seu custo de aquisição é elevado. Por esse motivo, o custo unitário de escavação decorrente é bastante influenciado pelo volume e cronograma de escavação prevista pelo empreiteiro no seu programa global de obras. Em determinadas situações, pode ser de grande interesse a aquisição do equipamento pelo empreiteiro, analisado seu conjunto de obras, e em outros casos, propostas podem ser ofertadas para implantação do túnel com diâmetros alternativos, em função de equipamentos já adquiridos pelo empreiteiro. 2 - Sistemas de Alta Pressão 26

27 O sistema de alta pressão é composto pelos chamados "condutos forçados" e dos blocos de apoio (selas) e de ancoragem. a) Conduto Forçado Os condutos forçados de usinas hidrelétricas podem ser de (i) chapas de aço soldadas, (ii) aço laminado sem costura, (iii) ferro fundido, e (iv) cimentoamianto (menos usual). Os condutos podem ser a céu aberto ou enterrados, neste último caso apresentam maiores dificuldades de manutenção. O dimensionamento do diâmetro e do número de condutos deve levar em conta primordialmente o custo-benefício máximo. O chamado "diâmetro econômico" é o diâmetro limite para o qual um aumento de sua dimensão, que significaria redução das perdas hidráulicas (maior energia gerada), promove aumento do benefício energético sem que isso compense o acréscimo de custo associado. Trata-se de um processo iterativo e, na prática da engenharia de obras hídricas, existem fórmulas específicas para o dimensionamento. A espessura da tubulação tem fórmulas para determinação semelhantes às para tubulação de baixa pressão (dependem da pressão interna no tubo). d) Blocos de Apoio (Selas) e de Ancoragem Dois tipos de blocos de concreto são usados para suportar o conduto forçado: (i) Bloco de apoio (ou sela), onde o conduto se apóia simplesmente, sendo permitido o seu deslizamento sobre o mesmo. Vide a primeira figura a seguir; (ii) Bloco de ancoragem, o qual tem a função de absorver os esforços que se desenvolvem no conduto, em trechos retos longos e em pontos de mudança de direção. Vide detalhe típico na segunda figura a seguir. Alternativamente, podem ser usados "anéis estruturais de aço", convenientemente fixados a uma base de concreto. 27

28 (a) (b) Figura - Esquemas típicos de blocos de apoio (a) e de ancoragem (b) O concreto dos blocos (de apoio e de ancoragem) deverá ser fabricado atendendo as mesmas especificações do concreto para barragens de concreto. Após a escavação do terreno, deverá ser lançada uma camada de brita de 15 cm de espessura, a qual deverá ser compactada antes do lançamento do concreto. No caso dos blocos de apoio, deverá ser instalado aparelho para apoio do conduto na sua parte superior, de acordo com as especificações. Para os blocos de ancoragem, deverá ser obrigatoriamente instalada uma junta de dilatação no conduto forçado a jusante dos blocos. Além disto, registra-se que, onde possível, a escavação da fundação do bloco deverá ser escalonada (em dentes/degraus), visando aumentar sua resistência ao deslizamento. 3 - Casa de Força Essas estruturas são dimensionadas fundamentalmente de acordo com as características das turbinas e dos geradores, e também do tipo de arranjo adotado. Na sequência veremos com mais detalhes os elementos principais das casas de força. a) Casa de Força e Área de Montagem Conceitualmente falando, é a edificação onde são alocadas as "máquinas" de geração (turbinas e geradores). Por este motivo alguns autores denominam tal construção de "Casa de Máquinas". Essa edificação pode ser integrante da estrutura da barragem ou isolada desta. Neste último caso, podem ser também 28

29 subterrâneas. O projeto desta edificação deverá envolver a parte estrutural e arquitetônica. É indispensável que sejam listados e completamente detalhados (desenhos, especificações técnicas) todos os equipamentos que serão depositados e instalados na casa de força (inclusive aqueles de "içamento" das máquinas para deslocamentos em caso de manutenções ou trocas), assim como todas as cotas (elevações, em metros). No tocante aos equipamentos de içamento, normalmente temos pontes ou pórticos rolantes (incluindo cabos e guinchos). No projeto, além dos cuidados estruturais, devem ser otimizados aspectos de operação e manutenção dos equipamentos, além das instalações de conforto a serem utilizadas pelos funcionários (salas de comando e controle da UHE). Além disso, em cada caso, deverá ser analisada a necessidade de área específica para montagem dos equipamentos, cujas dimensões básicas deverão ser fornecidas pelo fornecedor dos equipamentos principais. Em uma planta de casa de força, tal espaço é tecnicamente denominado de "área de montagem". No caso de máquinas de pequeno porte, elas poderão ser fornecidas pré-montadas. Em qualquer caso, para os trabalhos de montagem e desmontagem em manutenções programadas, a movimentação dos equipamentos deve ser rápida, pois o tempo de máquina parada representa perdas de receita significativa (energia que deixa de ser vendida). Por este motivo são utilizadas as estruturas de içamento e translação automatizadas (pontes/pórticos rolantes). A definição das principais dimensões da casa de força (em planta) depende da quantidade e dimensões básicas da turbina e do gerador. Na figura a seguir podemos ver uma planta típica do piso de uma UHE, mostrando: condutos forçados, unidades geradoras (UGs, à esquerda), áreas de montagem (à direita) e barramentos blindados (para a condução da energia elétrica gerada). 29

30 Figura - Planta da casa de força da UHE Itauba (Schreiber, 1977) As principais elevações da casa de força são definidas em função (i) da submergência da turbina (quando a Tomada d'água é acoplada à casa de Força) e (ii) dos níveis d'água notáveis de jusante. Portanto, a qualidade da curva-chave do canal de fuga é de extrema importância para a fixação dessas elevações, como, por exemplo, a cota do piso dos transformadores. Esse piso, evidentemente, deve estar a salvo de inundação (cheias de grandes intensidades). Com base na potência, quantidade, tipo e dimensões das máquinas, deverão ser dimensionadas as dependências da casa de força destinadas aos equipamentos elétricos e mecânicos auxiliares. Notar na figura a seguir: o pátio dos transformadores, os níveis d'água de jusante (incluindo o "N.A. Excepcional"), o equipamento de içamento das turbinas e geradores (ponte rolante com trilhos), dentre outros detalhes técnicos da casa de força. 30

31 Figura - Elevações (cotas dos pisos) da casa de força da UHE Itauba (Schreiber, 1977) b) Sistema de Descarga Tais sistemas compreendem a "descarga" (águas que já cumpriram sua função) das turbinas, dos extravasores, das válvulas e das comportas. Podemos segregar o tema em dois grandes grupos: - Descarga das turbinas: No caso das turbinas "de ação" (veremos a definição com mais detalhes no próximo tópico), a descarga deve ocorrer sempre livre, ou seja, o poço e o canal não podem ser afogados. Já para as turbinas "de reação", ocorre justamente o contrário: as descargas ocorrem nos "tubos de sucção", que deveram estar sempre afogados. No dimensionamento deve-se prever que a velocidade de saída do fluxo no chamado "canal de fuga" seja sempre um pouco 31

32 maior do que a do rio no local, de forma a evitar o refluxo. - Descarga de Extravasores, Válvulas e Comportas: De forma geral, o problema consiste em reduzir a energia cinética da água a valores que evitem a erosão em toda a região de descarga. Para isto, usam-se os dissipadores de energia. Quando a energia cinética é pequena e a calha do rio é composta de material resistente, esta redução pode ocorrer naturalmente. Caso contrário, é necessário construir um dissipador de energia. c) Sistemas Auxiliares Conforme já deve ter sido percebido, o projeto de uma casa de força não é trivial, já que se trata de uma unidade industrial (produção de energia) cujo funcionamento (operação) é de grande complexidade. Portanto, são necessários diversos sistemas auxiliares para prover as condições adequadas de funcionamento desta edificação, além daqueles já falados, como os meios de transporte para montagem e desmontagens das turbinas e geradores (ponte rolante). Vejamos agora, de forma bastante sintética, os principais deles: - Equipamentos auxiliares das turbinas e geradores: Basicamente, são compostos por equipamentos e instalações (tanques de óleo sob pressão) para (i) fornecimento de energia às turbinas, como os reguladores (óleo sob pressão) e os atuadores (regulam o fluxo de óleo aos servomotores das turbinas); (ii) refrigeração do óleo dos mancais de escora e da guia (trocadores de calor); (iii) excitação estática (para os pólos do rotor do gerador); (iv) proteção contra incêndio (bateria de garrafões de CO2), dentre outras funções. - Sistema de abastecimento de água: É o sistema que irá levar água para refrigeração do gerador, dos mancais, eventualmente dos transformadores, instalações contra incêndio (desde que não em equipamentos elétricos), água portável etc. 32

33 Figura - Diagrama esquemático de um sistema de abastecimento de água de uma UHE (Schreiber, 1977) - Rede de drenagem e esgoto: No caso de águas que passam por misturas com óleo, deve-se passar por um sistema separador antes de lançar as águas servidas de volta ao rio (questões ambientais). Para a drenagem e a coleta de esgotos em níveis de piso abaixo do nível de jusante do rio, utilizam-se poços de coleta e bombeamento. - Rede de distribuição de ar comprimido: Para, dentre outras funções dentro da UHE, manter a pressão do óleo dos reguladores. A rede se inicia por uma central de ar comprimido (conjunto de compressores). - Instalações para purificação de óleo: Possuem como objetivo a purificação dos óleos de determinados equipamentos, tais como mancais, reguladores e transformadores. São compostos por tambores para pequenas quantidades de óleo (mancais e reguladores), ou tubulações de óleo sujo e óleo limpo, no caso de transformadores (quantidades maiores, da ordem de vários m 3 ). - Ventilação e ar condicionado: A boa ventilação (natural ou forçada) se faz necessárias em certos ambientes, tais como próximos aos geradores (temperaturas entre 60 e 80 C). O ar condicionado é previsto para a sala de comando, escritórios e eventualmente oficina elétrica. 33

34 - Cablagem: Trata do correto acondicionamento (em prateleiras especiais) de diversos cabos que existem dentro da casa de força, tais como os de: controle, medição, proteção contra surto, indicadores etc. - Serviços auxiliares: São os motores elétricos (normalmente movidos à diesel) que eventualmente acionam as bombas de circulação de fluidos (óleo ou água) no caso de paralisações de emergência (falhas) em alguns dos sistemas principais de fornecimento de energia da usina. Voltando à questão, realmente as UHEs convertem energia mecânica (do giro das pás das turbinas) em energia elétrica. Sobre a alternativa "B", temos o erro no temo "cinética", pois a altura da barragem eleva a energia potencial gravitacional, e não a cinética (energia do movimento). Resposta: A 12. (CGU/2008) - As turbinas são máquinas que recebem energia hidráulica, proveniente normalmente de quedas d'água, e transformamna em energia mecânica. Com relação aos tipos de turbinas, pode-se afirmar que: a) nas turbinas de reação, o jato incide livremente nas pás por meio de um distribuidor em forma de bocal, sob a ação única da energia cinética, enquadrando-se neste tipo as turbinas Kaplan. b) nas turbinas de ação, o escoamento junto ao rotor é realizado sob pressão, sendo parte da energia do líquido transformada em energia cinética ainda no distribuidor, como nas turbinas Francis e Pelton. c) nas turbinas tipo Pelton, a incidência do jato de água no rotor é tangencial. d) nas turbinas Kaplan, a água entra no rotor segundo o raio e sai na direção do eixo. e) nas turbinas Francis, a água que circula sobre o rotor tem, aproximadamente, a direção do eixo. Para responder a esta questão, façamos uma revisão teórica sobre turbinas e geradores. Os grupo geradores respondem diretamente pelas transformações e qualidade da 34

35 energia de uma usina, bem como pela estabilidade operacional dos sistemas que conduzem e suportam as massas energéticas. Os grupos geradores podem ter eixo horizontal ou vertical, ter acoplamento direto ou com amplificação de rotação (entre eixo do rotor da turbina e o gerador). Os principais componentes são as turbinas e os geradores. (a) (b) Figura - Formas de acoplamento de um grupo gerador de eixo horizontal: direto (a) e com amplificador (b) (Zulcy de Souza, 1992) 1 - Tipos de TURBINAS e aplicações A queda líquida (m) e a vazão de projeto por turbina (m 3 /s) são os parâmetros utilizados para a escolha preliminar do tipo de turbina. Na escolha, deve-se analisar, além dos parâmetros técnicos e preço, a disponibilidade para fornecimento de peças sobressalentes, por parte do fabricante. As turbinas podem ser de dois tipos: (1) De ação: o escoamento através do rotor ocorre sem variação de pressão (turbinas tipo Pelton); (2) De reação: o escoamento através do rotor ocorre com variação de pressão (turbinas tipo Francis, Kaplan e Bulbo). As turbinas de reação, ao contrário das de ação, devem trabalhar afogadas. A seguir encontra-se um gráfico de muita utilidade para o processo de escolha do tipo e da potência máxima das unidades de turbinas, em função (i) da queda líquida (já descontadas as perdas hidráulicas) e (ii) da potência nominal das unidades. 35

36 Figura - Gráfico para seleção do tipo e da potência máxima das unidades (Manual de Inventário - MME, 2007) A próxima figura ilustra o rotor dos três tipos de turbina mais usados. A foto da esquerda representa a turbina tipo Kaplan, a do centro é a Francis e a da direita a Pelton, que serão descritas em seguida. 36

37 1.1 - Turbina Pelton Trata-se de uma turbina de ação. Pode ter eixo vertical ou horizontal. A Pelton se caracteriza por um rotor com pás ou conchas na periferia e por uma tubulação de adução alimentando um ou mais injetores. Tem por característica a transformação da (1 a ) "energia potencial de queda" em (2 a ) "energia cinética no jato injetor", para, em seguida, ser convertida em (3a) "energia mecânica no rotor da turbina". A incidência do jato d'água nas pás da turbina é tangencial. A figura seguinte ilustra uma Turbina Pelton de eixo horizontal, com um único injetor (vista lateral), e outras Turbina Pelton, de eixo vertical, e seis injetores (em planta). (a) (b) Figura - Turbinas Pelton: eixo horizontal com 1 injetor (a) e eixo vertical com 6 injetores (b) (Diretrizes PCH - Eletrobrás e Schreiber) A elevação do ponto mais baixo do rotor deve ser aproximadamente 1 (um) 37

38 metro acima do nível de água máximo de jusante, de modo que suas conchas fiquem distantes do espelho d'água, evitando o efeito indesejável de frenagem. Opera em quedas altas (quedas de 100 a 500m, podendo alcançar até quedas da ordem de 1.900) e baixa vazão. Podem alcançar potências por unidade maiores que 100 MW Turbina Francis Trata-se de uma turbina de reação. Pode ter eixo vertical ou horizontal. No caso da do eixo horizontal, é necessário uma caixa espiral (carcaça) na entrada da turbina e tubo de sucção na saída. A água entra em direção transversal ao eixo do rotor, e sai na mesma direção do eixo. Opera em situações intermediárias de queda e vazão, com boa aceitabilidade em várias situações. Pode ser adotada para quedas entre 8 e 600m. É a que apresenta maiores potências por unidade, da ordem de 850MW. A figura seguinte ilustra a caixa espiral (externamente, tubulação em aço, e internamente, mostrando o rotor em planta - vista superior) de uma turbina Francis. (a) (b) Figura - Turbina Francis, em planta: caixa espiral de aço (a) e espiral de concreto (b) (Schreiber, 1977) Turbina Kaplan ou Bulbo 38

39 As turbinas Kaplan foram antecedidas por turbinas denominadas "hélice". Tais turbinas possuem como característica principal a geometria do rotor composta por um cubo com pás em forma de asa de sustentação (o número de pás varia de 2 a 8). Quando as pás eram fixadas rigidamente ao cubo, essas turbinas denominavam-se "rotor-hélice". Com o passar do tempo forma desenvolvidas pás que se movimentam em relação ao cubo, acarretando em nova classe de turbinas denominadas Kaplan. Normalmente as turbinas Kaplan são de eixo vertical, mas também existem algumas versões de eixo horizontal ou até inclinado, como nas turbinas "Kaplan- S" ou "tubular-s" como também é conhecida (o nome provém do formato do tubo adutor, que lembra a letra "S"). Na figura a seguir, a turbina Kaplan posicionada na casa de força e o detalhe esquemático das pás variáveis. (a) (b) Figura - Turbina Kaplan, eixo vertical: corte e planta típicos (a) e detalhe das hélices (b) (Zulcy de Souza e Schreiber) 39

* Desvio - Critérios de Projeto. * Tipos de Desvios: Exemplos. * Casos históricos importantes

* Desvio - Critérios de Projeto. * Tipos de Desvios: Exemplos. * Casos históricos importantes MARÇO/2011 EXPERIÊNCIA BRASILEIRA EM DESVIO DE GRANDES RIOS ERTON CARVALHO COMITÊ BRASILEIRO DE BARRAGENS - CBDB PRESIDENTE * Desvio - Critérios de Projeto * Etapas de Desvio * Tipos de Desvios: Exemplos

Leia mais

AHE SIMPLÍCIO QUEDA ÚNICA* Luiz Antônio Buonomo de PINHO Gerente / Engenheiro Civil Furnas Centrais Elétricas S. A.

AHE SIMPLÍCIO QUEDA ÚNICA* Luiz Antônio Buonomo de PINHO Gerente / Engenheiro Civil Furnas Centrais Elétricas S. A. AHE SIMPLÍCIO QUEDA ÚNICA* Luiz Antônio Buonomo de PINHO Gerente / Engenheiro Civil Furnas Centrais Elétricas S. A. Rogério Sales GÓZ Gerente / Engenheiro Civil Furnas Centrais Elétricas S. A. Brasil RESUMO

Leia mais

GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA HIDRELÉTRICA-SISTEMA ELÉTRICO

GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA HIDRELÉTRICA-SISTEMA ELÉTRICO GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA HIDRELÉTRICA-SISTEMA ELÉTRICO HIDRELÉTRICAS Definição Originada a partir da energia solar, responsável pela evaporação da água; A água que precipita é armazenada na forma de

Leia mais

AULA PRÁTICA 11 INSTALAÇÃO DE BOMBEAMENTO

AULA PRÁTICA 11 INSTALAÇÃO DE BOMBEAMENTO !" AULA PRÁTICA 11 INSTALAÇÃO DE BOMBEAMENTO 1- INTRODUÇÃO O transporte de água (ADUÇÃO) pode ser realizado das seguintes formas: a) Por GRAVIDADE Utilizando Conduto Livre (Canal) b) Por GRAVIDADE Utilizando

Leia mais

Elevatórias de Esgoto Sanitário. Profª Gersina N.R.C. Junior

Elevatórias de Esgoto Sanitário. Profª Gersina N.R.C. Junior Elevatórias de Esgoto Sanitário Profª Gersina N.R.C. Junior Estações Elevatórias de Esgoto Todas as vezes que por algum motivo não seja possível, sob o ponto de vista técnico e econômico, o escoamento

Leia mais

Manual Irrigabras para obras de infra-estrutura

Manual Irrigabras para obras de infra-estrutura Manual Irrigabras para obras de infra-estrutura Índice 1. Obras de infra-estrutura... 2 2. Base de concreto do Pivô... 2 3. Base de concreto da motobomba... 3 4. Casa de bombas... 4 5. Valeta da adutora...

Leia mais

NOME DA INSTITUIÇÃO: Prime Projetos e Consultoria Ltda.

NOME DA INSTITUIÇÃO: Prime Projetos e Consultoria Ltda. MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 068/2012 2ª FASE NOME DA INSTITUIÇÃO: Prime Projetos e Consultoria Ltda. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO:

Leia mais

FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A. marcelle@furnas.com.br

FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A. marcelle@furnas.com.br FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A. USINAS HIDRELÉTRICAS marcelle@furnas.com.br GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EMPREENDIMENTOS DO SETOR ELÉTRICO HIDROELETRICOS CGH PCH UHE Potência Instalada < = 1,0 MW 1,0 MW

Leia mais

Perda de Carga e Comprimento Equivalente

Perda de Carga e Comprimento Equivalente Perda de Carga e Comprimento Equivalente Objetivo Este resumo tem a finalidade de informar os conceitos básicos para mecânicos e técnicos refrigeristas sobre Perda de Carga e Comprimento Equivalente, para

Leia mais

Energia Eólica. História

Energia Eólica. História Energia Eólica História Com o avanço da agricultura, o homem necessitava cada vez mais de ferramentas que o auxiliassem nas diversas etapas do trabalho. Isso levou ao desenvolvimento de uma forma primitiva

Leia mais

LUPATECH S.A Unidade Metalúrgica Ipê

LUPATECH S.A Unidade Metalúrgica Ipê CAVITAÇÃO 1. Descrição: Para melhor entendimeto iremos descrever o fenomeno Cavitação Cavitação é o nome que se dá ao fenômeno de vaporização de um líquido pela redução da pressão, durante seu movimento.

Leia mais

Condensação. Ciclo de refrigeração

Condensação. Ciclo de refrigeração Condensação Ciclo de refrigeração Condensação Três fases: Fase 1 Dessuperaquecimento Redução da temperatura até a temp. de condensação Fase 2 Condensação Mudança de fase Fase 3 - Subresfriamento Redução

Leia mais

Enchente - caracteriza-se por uma vazão relativamente grande de escoamento superficial. Inundação - caracteriza-se pelo extravasamento do canal.

Enchente - caracteriza-se por uma vazão relativamente grande de escoamento superficial. Inundação - caracteriza-se pelo extravasamento do canal. Capítulo Controle de Enchentes e Inundações 10 1. DEFINIÇÃO Enchente - caracteriza-se por uma vazão relativamente grande de escoamento superficial. Inundação - caracteriza-se pelo extravasamento do canal.

Leia mais

APLICAÇÃO DO SOFTWARE ELIPSE E3 PARA AUTOMATIZAR O CENTRO DE OPERAÇÃO DA GERAÇÃO (COG) QUE CONTROLA 17 USINAS HIDRELÉTRICAS DO GRUPO CPFL ENERGIA

APLICAÇÃO DO SOFTWARE ELIPSE E3 PARA AUTOMATIZAR O CENTRO DE OPERAÇÃO DA GERAÇÃO (COG) QUE CONTROLA 17 USINAS HIDRELÉTRICAS DO GRUPO CPFL ENERGIA APLICAÇÃO DO SOFTWARE ELIPSE E3 PARA AUTOMATIZAR O CENTRO DE OPERAÇÃO DA GERAÇÃO (COG) QUE CONTROLA 17 USINAS HIDRELÉTRICAS DO GRUPO CPFL ENERGIA Este case apresenta a aplicação do Elipse E3 para controlar

Leia mais

PCH BARUÍTO PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO PROJETO

PCH BARUÍTO PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO PROJETO PCH BARUÍTO PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO PROJETO CUIABÁ MT OUTUBRO DE 2003 1 PCH BARUITO PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO PROJETO Empreendedor : Global Energia Elétrica S/A Empreendimento:

Leia mais

Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Departamento de Engenharia Civil CIV 640 Saneamento Urbano

Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Departamento de Engenharia Civil CIV 640 Saneamento Urbano Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Departamento de Engenharia Civil CIV 640 Saneamento Urbano Reservatórios e Redes de Distribuição de Água Universidade Federal de Ouro Preto Escola de

Leia mais

WWW.RENOVAVEIS.TECNOPT.COM

WWW.RENOVAVEIS.TECNOPT.COM Como funciona um aerogerador Componentes de um aerogerador Gôndola:contém os componentes chaves do aerogerador. Pás do rotor:captura o vento e transmite sua potência até o cubo que está acoplado ao eixo

Leia mais

Grupo Investidor 50,1% 24,5% 24,5% 0,9%

Grupo Investidor 50,1% 24,5% 24,5% 0,9% Gerência Técnica Grupo Investidor 50,1% 24,5% 24,5% 0,9% Grupo Construtor Obras Civis e Montagem Eletromecânica Engenharia Contratada: Fornecimentos Eletromecânicos Fornecimentos Eletromecânicos Principais

Leia mais

UHE BELO MONTE PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA

UHE BELO MONTE PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA CÓDIGO DO DOCUMENTO BEL-B-GR-DE-GER-000-0001 GERAL - LOCALIZAÇÃO E ACESSOS UHE BELO MONTE PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA GERAL TÍTULO BEL-B-GR-DE-GER-000-0002 BEL-B-GR-DE-GER-000-0003 BEL-B-GR-DE-GER-000-0004

Leia mais

a) 290mm; 250mm; 200mm b) 400mm; 475mm; 350mm c) 250mm; 200mm; 330mm d) 250mm; 350mm; 200mm

a) 290mm; 250mm; 200mm b) 400mm; 475mm; 350mm c) 250mm; 200mm; 330mm d) 250mm; 350mm; 200mm Engenheiro Civil 11) O quadroabaixo mostra o volume de precipitação de água da chuva no município, nos últimos sete meses. Com base nos valores apresentados, marque a opção que corresponde aos valores

Leia mais

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul DETERMINAÇÃO DE CONDIÇÃO DE ACIONAMENTO DE FREIO DE EMERGÊNCIA TIPO "VIGA FLUTUANTE" DE ELEVADOR DE OBRAS EM CASO DE QUEDA DA CABINE SEM RUPTURA DO CABO Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho

Leia mais

A Equação 5.1 pode ser escrita também em termos de vazão Q:

A Equação 5.1 pode ser escrita também em termos de vazão Q: Cálculo da Perda de Carga 5-1 5 CÁLCULO DA PEDA DE CAGA 5.1 Perda de Carga Distribuída 5.1.1 Fórmula Universal Aplicando-se a análise dimensional ao problema do movimento de fluidos em tubulações de seção

Leia mais

SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTOS DE ITAPIRA

SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTOS DE ITAPIRA NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO PARA LOTEAMENTOS URBANOS 1 DO OBJETIVO A presente Norma estabelece os requisitos mínimos a serem obedecidos

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 131, DE 11 DE MARÇO DE 2003

RESOLUÇÃO Nº 131, DE 11 DE MARÇO DE 2003 RESOLUÇÃO Nº 131, DE 11 DE MARÇO DE 2003 Dispõe sobre procedimentos referentes à emissão de declaração de reserva de disponibilidade hídrica e de outorga de direito de uso de recursos hídricos, para uso

Leia mais

As Diretrizes de Sustentabilidade a serem seguidas na elaboração dos projetos dos sistemas de abastecimento de água são:

As Diretrizes de Sustentabilidade a serem seguidas na elaboração dos projetos dos sistemas de abastecimento de água são: OBJETIVO A SANEPAR busca prestar serviços de Saneamento Ambiental de forma sustentável, a fim de contribuir com a melhoria da qualidade de vida. Portanto evidencia-se a necessidade de considerar o conceito

Leia mais

VÁLVULAS. Válvulas de Regulagem São destinadas especificamente para controlar o fluxo, podendo por isso trabalhar em qualquer posição de fechamento.

VÁLVULAS. Válvulas de Regulagem São destinadas especificamente para controlar o fluxo, podendo por isso trabalhar em qualquer posição de fechamento. VÁLVULAS São dispositivos destinados a estabelecer, controlar e interromper o fluxo em uma tubulação. São acessórios muito importantes nos sistemas de condução, e por isso devem merecer o maior cuidado

Leia mais

6As áreas de abastecimento representam uma possível fonte de poluição ao meio

6As áreas de abastecimento representam uma possível fonte de poluição ao meio ÁREA DE ABASTECIMENTO E ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEL 6As áreas de abastecimento representam uma possível fonte de poluição ao meio ambiente e seu manuseio e armazenagem também apresentam considerável grau

Leia mais

EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS Nº

EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS Nº ANEXO I EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS Nº 006/2015 PROJETO DE VIABILIDADE TÉCNICA PARA ALTEAMENTO DO NIVEL NOMAL DO RESERVATÓRIO DO CIPÓ E AMPLIAÇÃO DAS USINAS BORTOLAN E VÉU DAS NOIVAS 1 - INTRODUÇÃO Esta

Leia mais

Reforço de Potência Aproveitamento Hidroeléctrico de Vila Nova/Venda Nova. (Venda Nova II) Relatório de Visita de Estudo.

Reforço de Potência Aproveitamento Hidroeléctrico de Vila Nova/Venda Nova. (Venda Nova II) Relatório de Visita de Estudo. ISEL INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E AUTOMAÇÃO Reforço de Potência Aproveitamento Hidroeléctrico de Vila Nova/Venda Nova (Venda Nova II) Relatório

Leia mais

Exercício 1: Calcular a declividade média do curso d água principal da bacia abaixo, sendo fornecidos os dados da tabela 1:

Exercício 1: Calcular a declividade média do curso d água principal da bacia abaixo, sendo fornecidos os dados da tabela 1: IPH 111 Hidráulica e Hidrologia Aplicadas Exercícios de Hidrologia Exercício 1: Calcular a declividade média do curso d água principal da bacia abaixo, sendo fornecidos os dados da tabela 1: Tabela 1 Características

Leia mais

VENTOSAS. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA HIDRÁULICA APLICADA AD 0195 Prof.: Raimundo Nonato Távora Costa

VENTOSAS. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA HIDRÁULICA APLICADA AD 0195 Prof.: Raimundo Nonato Távora Costa NIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA HIDRÁLICA APLICADA AD 0195 Prof.: Raimundo Nonato Távora Costa VENTOSAS 01. INTRODÇÃO: As ventosas são aparelhos automáticos destinados

Leia mais

Geração de energia elétrica

Geração de energia elétrica Geração de energia elétrica Capítulo 2 Centrais hidrelétricas Lineu Belico dos Reis Geração hidrelétrica e os outros usos da água Aspectos básicos de hidrologia e regularização de vazões Tecnologias e

Leia mais

AR CONDICIONADO. Componentes

AR CONDICIONADO. Componentes AR CONDICIONADO AR CONDICIONADO Basicamente, a exemplo do que ocorre com um refrigerador (geladeira), a finalidade do ar condicionado é extrair o calor de uma fonte quente, transferindo-o para uma fonte

Leia mais

Professora: Engª Civil Silvia Romfim

Professora: Engª Civil Silvia Romfim Professora: Engª Civil Silvia Romfim PARTES CONSTITUINTES DE UMA COBERTURA Pode-se dizer que a cobertura é subdividida em cinco principais partes: 1. Pelo telhado, composto por vários tipos de telhas;

Leia mais

FAIRBANKS NIJHUIS BOMBAS VERTICAIS TIPO TURBINA PARA BOMBEAMENTO DE LÍQUIDOS COM SÓLIDOS (VTSH ) www.fairbanksnijhuis.com

FAIRBANKS NIJHUIS BOMBAS VERTICAIS TIPO TURBINA PARA BOMBEAMENTO DE LÍQUIDOS COM SÓLIDOS (VTSH ) www.fairbanksnijhuis.com FAIRBANKS NIJHUIS BOMBAS VERTICAIS TIPO TURBINA PARA BOMBEAMENTO DE LÍQUIDOS COM SÓLIDOS (VTSH ) www.fairbanksnijhuis.com FAIRBANKS NIJHUIS Introdução Estações de bombeamento sem acompanhamento exigem

Leia mais

Lubrificação III. Após a visita de um vendedor de lubrificante. Outros dispositivos de lubrificação

Lubrificação III. Após a visita de um vendedor de lubrificante. Outros dispositivos de lubrificação A U A UL LA Lubrificação III Introdução Após a visita de um vendedor de lubrificante ao setor de manutenção de uma indústria, o pessoal da empresa constatou que ainda não conhecia todos os dispositivos

Leia mais

Aula 5 : Circulação Vertical Escadas, Rampas e Elevadores

Aula 5 : Circulação Vertical Escadas, Rampas e Elevadores Aula 5 : Circulação Vertical Escadas, Rampas e Elevadores Escadas Escada é o elemento de composição arquitetônica cuja função é proporcionar a possibilidade de circulação vertical entre dois ou mais pisos

Leia mais

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES 1 a QUESTÃO Valor: 1,00 A L 0 H mola apoio sem atrito B A figura acima mostra um sistema composto por uma parede vertical

Leia mais

Automação Hidráulica

Automação Hidráulica Automação Hidráulica Definição de Sistema hidráulico Conjunto de elementos físicos associados que, utilizando um fluido como meio de transferência de energia, permite a transmissão e o controle de força

Leia mais

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 TUTORIAL Fonte Estabilizada de 5 Volts Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

27 Sistemas de vedação II

27 Sistemas de vedação II A U A UL LA Sistemas de vedação II Ao examinar uma válvula de retenção, um mecânico de manutenção percebeu que ela apresentava vazamento. Qual a causa desse vazamento? Ao verificar um selo mecânico de

Leia mais

Disciplina Higiene do Trabalho. Ventilação Industrial

Disciplina Higiene do Trabalho. Ventilação Industrial Tópicos da Aula Complementar - Ventiladores; - Ventiladores Axiais; - Ventiladores Centrífugos; - Dados necessários para a seleção correta de um ventilador; - Modelos e Aspectos Gerais de Ventiladores.

Leia mais

MANUAL DE INSTALAÇÃO. Este manual também pode ser visualizado através do site www.amanco.com.br > Produtos > Predial > Reservatórios

MANUAL DE INSTALAÇÃO. Este manual também pode ser visualizado através do site www.amanco.com.br > Produtos > Predial > Reservatórios Bomba d Água Amanco Modelos XKM60 110V XKM60 220V XKM80 110V XKM80 220V MANUAL DE INSTALAÇÃO M a n u a l d e I n s t a l a ç ã o B o m b a d Á g u a A m a n c o Este manual também pode ser visualizado

Leia mais

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente:

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente: Rumo ao ITA Física Análise Dimensional Ivan Guilhon Mitoso Rocha A análise dimensional é um assunto básico que estuda as grandezas físicas em geral, com respeito a suas unidades de medida. Como as grandezas

Leia mais

Módulo VIII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Regime Permanente, Dispositivos de Engenharia com Escoamento e Regime Transiente.

Módulo VIII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Regime Permanente, Dispositivos de Engenharia com Escoamento e Regime Transiente. Módulo VIII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Regime Permanente, Dispositivos de Engenharia com Escoamento e Regime Transiente. Bocais e Difusores São normalmente utilizados em motores

Leia mais

Estrada de Rodagem Terraplanagem

Estrada de Rodagem Terraplanagem Estrada de Rodagem Terraplanagem Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa rodrigoalvarengarosa@gmail.com (27) 9941-3300 1 O motivo para realizar terraplenagem é que o terreno natural não é adequado ao tráfego

Leia mais

Saneamento I Adutoras

Saneamento I Adutoras Saneamento I Adutoras Prof Eduardo Cohim ecohim@uefs.br 1 INTRODUÇÃO Adutoras são canalizações que conduzem água para as unidades que precedem a rede de distribuição Ramificações: subadutoras CLASSIFICAÇÃO

Leia mais

AULA PRÁTICA 9 CARNEIRO HIDRÁULICO

AULA PRÁTICA 9 CARNEIRO HIDRÁULICO 1!" AULA PRÁTICA 9 CARNEIRO HIDRÁULICO I - INTRODUÇÃO O carneiro hidráulico, também chamado bomba de aríete hidráulico, balão de ar, burrinho, etc., foi inventado em 1796 pelo cientista francês Jacques

Leia mais

4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido

4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 3ª Aula - complemento - Como especificar um compressor corretamente Ao se estabelecer o tamanho e nº de compressores, deve se

Leia mais

Compressor Parafuso. Principais tipos: Parafuso simples. Parafuso duplo (mais empregado)

Compressor Parafuso. Principais tipos: Parafuso simples. Parafuso duplo (mais empregado) Principais tipos: Parafuso simples Parafuso duplo (mais empregado) Vantagens em relação aos alternativos: Menor tamanho Número inferior de partes móveis Desvantagens em relação aos alternativos: Menor

Leia mais

AULA 23 ÓRGÃOS ESPECIAIS EM SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS. SANEAMENTO Aula 23 - Sumário

AULA 23 ÓRGÃOS ESPECIAIS EM SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS. SANEAMENTO Aula 23 - Sumário SANEAMENTO Aula 23 - Sumário AULA 23 ÓRGÃOS ESPECIAIS EM SISTEMAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS Sifões invertidos, descarregadores e instalações elevatórias. Saneamento [A23.1] SIFÕES INVERTIDOS (Artº

Leia mais

Usina Hidrelétrica Belo Monte APRESENTAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO

Usina Hidrelétrica Belo Monte APRESENTAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO Usina Hidrelétrica Belo Monte APRESENTAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO BREVE HISTÓRICO Estudo de Inventário do rio Xingu: realizados na década de 1970 com relatório técnico emitido no final de 1979 Estudos

Leia mais

Tipos de linhas. Sumário Linhas Elétricas Dimensionamento. Aspectos Gerais Características Tipos de Linhas

Tipos de linhas. Sumário Linhas Elétricas Dimensionamento. Aspectos Gerais Características Tipos de Linhas Tipos de linhas Sumário Aspectos Gerais Características Tipos de Linhas Instalação dos condutores Aspectos Gerais Características Tipos de Linhas Os cabos multipolares só deve conter os condutores de um

Leia mais

ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR COMANDO GERAL

ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR COMANDO GERAL 1 OBJETIVO: Padronizar os diversos tipos de sistemas de bomba de incêndio das edificações, seus requisitos técnicos, componentes, esquemas elétricos-hidráulicos e memória de cálculo, de acordo com os parâmetros

Leia mais

SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS. Gramado, RS, de 5 a 8 de Outubro de 1998 SISTEMA DE INVENTÁRIO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS- SINV

SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS. Gramado, RS, de 5 a 8 de Outubro de 1998 SISTEMA DE INVENTÁRIO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS- SINV SISTEMA DE INVENTÁRIO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS- SINV Jorge M.Damazio 1, Fernanda da S. Costa 1, Fernando P. das Neves 1 Resumo - Este trabalho descreve as principais características do software SINV 3.1

Leia mais

Instalações Elétricas Prediais

Instalações Elétricas Prediais Abril de 2010 Sumário Tópicos Sumário 1 As tubulações às quais se referem estas instruções devem ser destinadas exclusivamente ao uso da Concessionária que, ao seu critério, nelas poderá os servições de

Leia mais

COMPRESSORES PARAFUSO

COMPRESSORES PARAFUSO COMPRESSORES PARAFUSO PARTE 1 Tradução e adaptação da Engenharia de Aplicação da Divisão de Contratos YORK REFRIGERAÇÃO. Introdução Os compressores parafuso são hoje largamente usados em refrigeração industrial

Leia mais

Fundamentos de Automação. Hidráulica 01/06/2015. Hidráulica. Hidráulica. Hidráulica. Considerações Iniciais CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Fundamentos de Automação. Hidráulica 01/06/2015. Hidráulica. Hidráulica. Hidráulica. Considerações Iniciais CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Fundamentos de Automação CURSO

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM SUA CASA

INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM SUA CASA INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM SUA CASA A participação da Comunidade é fundamental Na preservação do Meio Ambiente COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL ASSESSORIA

Leia mais

Norma Técnica Interna SABESP NTS 024

Norma Técnica Interna SABESP NTS 024 Norma Técnica Interna SABESP NTS 024 REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Elaboração de Projetos Procedimento São Paulo Maio - 1999 NTS 024 : 1999 Norma Técnica Interna SABESP S U M Á R I O 1 RECOMENDAÇÕES DE

Leia mais

Mecânica dos Fluidos. Aula 17 Bombas Hidráulicas. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica dos Fluidos. Aula 17 Bombas Hidráulicas. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Aula 17 Bombas Hidráulicas Tópicos Abordados Nesta Aula Características das Bombas Hidráulicas. Definição São Máquinas Hidráulicas Operatrizes, isto é, máquinas que recebem energia potencial (força motriz

Leia mais

FOSSA SÉPTICA. 1. Processos de disposição

FOSSA SÉPTICA. 1. Processos de disposição Fossa séptica 1 FOSSA SÉPTICA Em locais onde não há rede pública de esgoto, a disposição de esgotos é feita por meio de fossas, sendo a mais utilizada a fossa séptica. Esta solução consiste em reter a

Leia mais

SISTEMA DE APROVEITAMENTO DE ÁGUA DE CHUVA - 3P TECHNIK

SISTEMA DE APROVEITAMENTO DE ÁGUA DE CHUVA - 3P TECHNIK SISTEMA DE APROVEITAMENTO DE ÁGUA DE CHUVA - 3P TECHNIK INSTALAÇÃO: Figura 1 Para instalação e montagem das conexões, siga os seguintes passos: 1) Os tubos que descem das calhas são conectados nas entradas

Leia mais

Barramento Elétrico Blindado KSL70

Barramento Elétrico Blindado KSL70 Barramento Elétrico Blindado KSL70 PG: 2 / 19 ÍNDICE PÁG. 1.0 DADOS TÉCNICOS 03 2.0 - MÓDULO 04 3.0 SUSPENSÃO DESLIZANTE 05 4.0 TRAVESSA DE SUSTENTAÇÃO 06 5.0 EMENDA DOS CONDUTORES E DOS MÓDULOS 07 6.0

Leia mais

COMO EVITAR O DESPERDÍCIO

COMO EVITAR O DESPERDÍCIO Economia de Água Um universo de possibilidades ao seu alcance COMO EVITAR O DESPERDÍCIO Nossas casas, edifícios e indústrias desperdiçam água, antes mesmo do seu consumo. Aplicar os princípios do uso racional

Leia mais

Analisando graficamente o exemplo das lâmpadas coloridas de 100 W no período de três horas temos: Demanda (W) a 100 1 100 100.

Analisando graficamente o exemplo das lâmpadas coloridas de 100 W no período de três horas temos: Demanda (W) a 100 1 100 100. Consumo Consumo refere-se à energia consumida num intervalo de tempo, ou seja, o produto da potência (kw) da carga pelo número de horas (h) em que a mesma esteve ligada. Analisando graficamente o exemplo

Leia mais

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA:

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA: ESTUDO DIRIGIDO COMPONENTE CURRICULAR: Controle de Processos e Instrumentação PROFESSOR: Dorival Rosa Brito ESTUDO DIRIGIDO: Métodos de Determinação de Parâmetros de Processos APRESENTAÇÃO: O rápido desenvolvimento

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

guia de instalação cisterna vertical

guia de instalação cisterna vertical guia de instalação cisterna vertical FORTLEV CARACTERÍSTICAS FUNÇÃO Armazenar água pluvial ou água potável à temperatura ambiente. APLICAÇÃO Residências, instalações comerciais, fazendas, escolas ou qualquer

Leia mais

INÍCIO DE OPERAÇÃO DO SISTEMA: A primeira etapa entrou em operação em 1975 e a segunda, em 1982.

INÍCIO DE OPERAÇÃO DO SISTEMA: A primeira etapa entrou em operação em 1975 e a segunda, em 1982. SISTEMA TAPACURÁ INÍCIO DE OPERAÇÃO DO SISTEMA: A primeira etapa entrou em operação em 1975 e a segunda, em 1982. UNIVERSO DE ATENDIMENTO: Produz, aproximadamente, 36% do volume distribuído na Região Metropolitana

Leia mais

- Pisos e revestimentos Industriais (pinturas especiais, autonivelantes, uretânicas, vernizes...);

- Pisos e revestimentos Industriais (pinturas especiais, autonivelantes, uretânicas, vernizes...); A TECNIKA iniciou suas atividades em meados de 2003, impulsionada pela demanda do mercado, sempre preocupada em buscar e oferecer soluções técnicas inovadoras, tendo como focos principais as áreas de impermeabilização

Leia mais

SISTEMA DE TRANSPORTE AÉREO DE ÁGUA E ESGOTO

SISTEMA DE TRANSPORTE AÉREO DE ÁGUA E ESGOTO SISTEMA DE TRANSPORTE AÉREO DE ÁGUA E ESGOTO Eng. Giuseppe Pellegrini Eng. Diego Scofano Histórico O sistema de transporte de água e esgoto por via aérea foi um conceito elaborado a partir da necessidade

Leia mais

ESGOTAMENTO ESPECIFICAÇÕES OBJETIVO... 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS... 2 CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS... 2

ESGOTAMENTO ESPECIFICAÇÕES OBJETIVO... 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS... 2 CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS... 2 1/7 SUMÁRIO OBJETIVO... 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS... 2 CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS... 2 01 ESGOTAMENTO COM BOMBAS... 3 02 REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO COM PONTEIRAS FILTRANTES... 3 03 REBAIXAMENTO DE LENÇOL

Leia mais

Figura 6.1 - Ar sangrado do compressor da APU

Figura 6.1 - Ar sangrado do compressor da APU 1 Capítulo 6 - SANGRIA DE AR 6.1 - Finalidade e características gerais A finalidade da APU é fornecer ar comprimido para os sistemas pneumáticos da aeronave e potência de eixo para acionar o gerador de

Leia mais

Curso Básico. Mecânica dos Fluidos. Unidade 3

Curso Básico. Mecânica dos Fluidos. Unidade 3 164 Curso Básico de Mecânica dos Fluidos Curso Básico de Mecânica dos Fluidos Unidade 3 Raimundo Ferreira Ignácio 165 Curso Básico de Mecânica dos Fluidos Unidade 3 - Conceitos Básicos para o Estudo dos

Leia mais

UM A M ARC A DO GRUPO ESPIRODUTOS

UM A M ARC A DO GRUPO ESPIRODUTOS VENTILADORES AXIAL UM A M ARC A DO GRUPO ESPIRODUTOS DESCRIÇÃO E NOMENCLATURA DE VENTILADORES AXIAL Diâmetro Fabricação Aspiração Rotor Empresa Ex: EAFN 500 Diâmetro da seleção Tipo de Fabricação G = Gabinete

Leia mais

Aula 4 - Captação de água de superfície (Parte I) 4.1 - Introdução. O tratamento da água começa na sua captação

Aula 4 - Captação de água de superfície (Parte I) 4.1 - Introdução. O tratamento da água começa na sua captação Sistemas de Água I - Aula 4 - Captação de água de superfície (Parte I) 22/10/2013 2 Aula 4 - Captação de água de superfície (Parte I) 4.1 - Introdução O tratamento da água começa na sua captação A parte

Leia mais

Estruturas Metálicas. Módulo V. Torres

Estruturas Metálicas. Módulo V. Torres Estruturas Metálicas Módulo V Torres APLICAÇÕES ESTRUTURAIS - TORRES Introdução Neste capítulo são abordadas as estruturas não classificadas como de edificações nem como de obras de arte, já abordadas

Leia mais

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA 58 FUNDIÇÃO e SERVIÇOS NOV. 2012 PLANEJAMENTO DA MANUFATURA Otimizando o planejamento de fundidos em uma linha de montagem de motores (II) O texto dá continuidade à análise do uso da simulação na otimização

Leia mais

Inversores de Freqüência na Refrigeração Industrial

Inversores de Freqüência na Refrigeração Industrial ersores de Freqüência na Refrigeração Industrial Os inversores de freqüência possuem um vasto campo de aplicações dentro da área de refrigeração industrial. São utilizados nas bombas de pressurização,

Leia mais

Universidade Paulista Unip

Universidade Paulista Unip Elementos de Produção de Ar Comprimido Compressores Definição Universidade Paulista Unip Compressores são máquinas destinadas a elevar a pressão de um certo volume de ar, admitido nas condições atmosféricas,

Leia mais

GUIA DE APLICAÇÃO DE CAPACITORES BT

GUIA DE APLICAÇÃO DE CAPACITORES BT GUIA DE APLICAÇÃO DE Neste guia você tem um resumo detalhado dos aspectos mais importantes sobre aplicação de capacitores de baixa tensão para correção do fator de potência. Apresentando desde conceitos

Leia mais

3.5 SANTOS DUMONT. Quanto ao sistema de esgotamento sanitário, sua operação e manutenção cabe a Prefeitura local, através da Secretaria de Obras.

3.5 SANTOS DUMONT. Quanto ao sistema de esgotamento sanitário, sua operação e manutenção cabe a Prefeitura local, através da Secretaria de Obras. Esta unidade compõe-se de três conjuntos moto-bombas idênticos, dos quais dois operam em paralelo, ficando o terceiro como unidade de reserva e/ou rodízio. Estão associados, cada um, a um motor elétrico

Leia mais

Armazenamento de energia

Armazenamento de energia Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica 3 º. trimestre, 2015 A energia solar é uma fonte de energia dependente do tempo. As necessidades de energia

Leia mais

RET Relatório Técnico de Encerramento Título do Teste TESTE DE HIDROVARIADOR DE VELOCIDADE HENFEL MODELO HFPM2500

RET Relatório Técnico de Encerramento Título do Teste TESTE DE HIDROVARIADOR DE VELOCIDADE HENFEL MODELO HFPM2500 RET Relatório Técnico de Encerramento Título do Teste TESTE DE HIDROVARIADOR DE VELOCIDADE HENFEL MODELO HFPM2500 APLICADO EM ACIONAMENTO DE TRANSPORTADORES DE CORREIA TMPM SÃO LUÍS - MA SAT 1260 Localidade,

Leia mais

PROJETO DE INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA REGISTRO DE INSPEÇÃO DE PROJETOS

PROJETO DE INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA REGISTRO DE INSPEÇÃO DE PROJETOS Página 1 GRUPO RESPONSÁVEL PELA ELA- BORAÇÃO DO PROJETO: REGISTRO DE INSPEÇÃO DE PROJETOS PROJETO INSPECIONADO: DATA DA INSPEÇÃO: AUTOR DESTE CHECKLIST MARCOS LUÍS ALVES DA SILVA Sistema de instalações

Leia mais

Faculdade Sudoeste Paulista Curso de Engenharia Civil Técnicas da Construção Civil

Faculdade Sudoeste Paulista Curso de Engenharia Civil Técnicas da Construção Civil AULA 06 - LOCAÇÃO DE OBRAS Introdução: A locação da obra é o processo de transferência da planta baixa do projeto da edificação para o terreno, ou seja, os recuos, os afastamentos, os alicerces, as paredes,

Leia mais

Geração de Energia Elétrica

Geração de Energia Elétrica Geração de Energia Elétrica Aspectos Dinâmicos da Geração Hidroelétrica Joinville, 21 de Março de 2012 Escopo dos Tópicos Abordados Controle de Carga-Frequência Regulação Primária Modelo do Sistema de

Leia mais

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO CENTRALIZADA. Bomba Hidráulica Manual Bomba Hidráulica Automática Distribuidores

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO CENTRALIZADA. Bomba Hidráulica Manual Bomba Hidráulica Automática Distribuidores SISTEMA DE UBRIFICAÇÃO CENTRAIZADA Bomba Hidráulica Manual Bomba Hidráulica Automática Distribuidores SISTEMA DE UBRIFICAÇÃO CENTRAIZADA 1 - OBJETIVO Este manual objetiva fornecer instruções técnicas para

Leia mais

PÓRTICO LIMPA GRADES E CARRO LIMPAS GRADES. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DISPOSITIVO LIMPA GRADES E CARRO LIMPA GRADE.

PÓRTICO LIMPA GRADES E CARRO LIMPAS GRADES. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DISPOSITIVO LIMPA GRADES E CARRO LIMPA GRADE. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DISPOSITIVO LIMPA GRADES E CARRO LIMPA GRADE. DESCRIÇÃO. Existem inúmeros tipos e modelos de equipamentos limpa grades no mercado, para que o cliente possa escolher. Mas é verdade

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE AGRONOMIA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS SETOR DE ENGENHARIA RURAL. Prof. Adão Wagner Pêgo Evangelista

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE AGRONOMIA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS SETOR DE ENGENHARIA RURAL. Prof. Adão Wagner Pêgo Evangelista UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE AGRONOMIA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS SETOR DE ENGENHARIA RURAL Prof. Adão Wagner Pêgo Evangelista 3 CONDUÇÃO DE ÁGUA 3.1 CONDUTOS LIVRES OU CANAIS Denominam-se condutos

Leia mais

Dobramento. e curvamento

Dobramento. e curvamento Dobramento e curvamento A UU L AL A Nesta aula você vai conhecer um pouco do processo pelo qual são produzidos objetos dobrados de aspecto cilíndrico, cônico ou em forma prismática a partir de chapas de

Leia mais

SEPARADORES DE GORDURAS TUBOFURO NATUR-GREASE

SEPARADORES DE GORDURAS TUBOFURO NATUR-GREASE SEPARADORES DE GORDURAS TUBOFURO EN 109 Km 160,3 2425-737 Ortigosa Leiria ; Telf, 244616073 / Fax: 244616074 E-mail: geo@tubofuro,pt www.tubofuro.pt Apresentação Os Separadores de Gorduras são construídos

Leia mais

APROVEITAMENTO HIDROELÉCTRICO DE AGILDE

APROVEITAMENTO HIDROELÉCTRICO DE AGILDE APROVEITAMENTO HIDROELÉCTRICO DE AGILDE Ribeira de Santa Natália Concelho de Celorico de Basto Acesso rodoviário Açude Canal e conduta forçada Câmara de carga Central hidroeléctrica O aproveitamento hidroeléctrico

Leia mais

Qualificação de Procedimentos

Qualificação de Procedimentos Qualificação de Procedimentos Os equipamentos em geral são fabricados por meio de uniões de partes metálicas entre si empregando-se soldas. Há, portanto a necessidade de se garantir, nestas uniões soldadas,

Leia mais

Polias e correias. Polias

Polias e correias. Polias A U A UL LA Polias e correias Introdução Às vezes, pequenos problemas de uma empresa podem ser resolvidos com soluções imediatas, principalmente quando os recursos estão próximos de nós, sem exigir grandes

Leia mais

Capítulo 1: Eletricidade. Corrente continua: (CC ou, em inglês, DC - direct current), também chamada de

Capítulo 1: Eletricidade. Corrente continua: (CC ou, em inglês, DC - direct current), também chamada de Capítulo 1: Eletricidade É um fenômeno físico originado por cargas elétricas estáticas ou em movimento e por sua interação. Quando uma carga encontra-se em repouso, produz força sobre outras situadas em

Leia mais

SISTEMA HIDRAULICO PARA ELEVADORES CONFORTO TOTAL ACESSIBILIDADE TOTAL

SISTEMA HIDRAULICO PARA ELEVADORES CONFORTO TOTAL ACESSIBILIDADE TOTAL SISTEMA HIDRAULICO PARA ELEVADORES CONFORTO TOTAL ACESSIBILIDADE TOTAL Obrigado por escolher equipamentos FLUHYDRO SYSTEMS. Os sistemas óleo hidráulicos são hoje, as melhores, mais seguras e econômicas

Leia mais

FORMATO DA REDE. Basicamente existem dois formatos de rede: aberto ou em circuito fechado (anel). Formato Aberto: Formato Fechado:

FORMATO DA REDE. Basicamente existem dois formatos de rede: aberto ou em circuito fechado (anel). Formato Aberto: Formato Fechado: FORMATO DA REDE Basicamente existem dois formatos de rede: aberto ou em circuito fechado (anel). Formato Aberto: Quando não justifica fazer um anel, pode-se levar uma rede única que alimente os pontos

Leia mais

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 052/2005

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 052/2005 MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 052/2005 NOME DA INSTITUIÇÃO: NEOENERGIA S.A. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: RESOLUÇÃO NORMATIVA EMENTA

Leia mais