AVALIANDO OS CONHECIMENTOS DE PRIMEIROS SOCORROS PELA COMUNIDADE ACADÊMICA RESUMO

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1 AVALIANDO OS CONHECIMENTOS DE PRIMEIROS SOCORROS PELA COMUNIDADE ACADÊMICA RESUMO QUEIROZ, Daniele Rocha ANDRADE, Luciene Miranda de LIMA, Nádia Maria de Castro SILVA, Vanessa Dias da Nos últimos anos, com o aumento de acidentes e da violência urbana, torna-se necessário o conhecimento da população sobre certos procedimentos que podem ser executados por qualquer pessoa que esteja junto à vítima. Os primeiros socorros são atendimentos básicos e simples dados à vítima no local do acidente ou próximo a este. São procedimentos que na maioria das vezes salva e/ou diminui o sofrimento do acidentado. Este estudo teve como objetivo avaliar os conhecimentos sobre primeiros socorros junto à comunidade acadêmica. Desenvolveu-se um estudo de caráter exploratório descritivo com abordagem quantitativa em uma universidade de grande porte situada na cidade de Fortaleza Ceará; como amostra tivemos 166 acadêmicos selecionados de forma aleatória, independente do centro que pertencia. Após coleta os dados foram expostos em gráficos e tabelas para posterior análise. Como resultados tivemos que a maioria do grupo (56,1%) nunca teve experiência em situações de emergência, 53% avaliaria o nível de consciência e 91,6% afirmaram que a disciplina de primeiros socorros deve ser ofertada a todos os centros não apenas como optativa. Diante dos resultados, concluímos que a maioria das pessoas não saberiam como proceder mediante uma situação de emergência, sendo este um fato preocupante, principalmente porque, se na comunidade acadêmica, até mesmo nos estudantes do centro de ciências da saúde tivemos um número significativo de pessoas que não saberiam como proceder de maneira correta, questionamos como seria em relação às pessoas que muitas vezes não tiveram sequer acesso a um ensino médio adequado.

2 PALAVRAS CHAVES: emergência; acidentes; acadêmicos. EVALUATING THE KNOWLEDGE OF FIRST AID FOR THE ACADEMIC COMMUNITY ABSTRACT In the last years, with the increase of accidents and of the urban violence, he/she becomes necessary the knowledge of the population on certain procedures that can be executed by anybody that is close to the victim. The First Aid are basic services and simple data to the victim in the place of the accident or close to this. They are procedures that most of the time saves and/or it reduces the accident victim's suffering. This study had as objective evaluates the knowledge close to on First Aid the academic community. He/she grew a study of descriptive exploratory character with quantitative approach in an university of great load placed in the city of Fortaleza - Ceará; as sample had 166 selected academics in a random way, independent of the center that belonged. After collection the data were exposed in graphs and tables for subsequent analysis. As results had that most of the group (56,1%) he/she never had experience in emergency situations, 53% would evaluate the level of conscience and 91,6% affirmed that the discipline of First Aid should be presented the all of the centers don't eat just optional. Before the results, we concluded that most of the people would not know as proceeding by an emergency situation, being this a preoccupying fact, mainly because, if in the academic community, even in the students of the center of sciences of the health we had a significant number of people that you/they would not know as proceeding in a correct way, questioned how it would be in relation to the people that a lot of times didn't at least have access to an appropriate medium teaching. Key-words: emergency; accidents; academic. 2

3 1. INTRODUÇÃO A partir de nossa experiência em um hospital de emergência encontramos um número significativo de clientes que chegam ao hospital trazidos por leigos ou que tiveram o primeiro atendimento por estes. Nos últimos anos, com o aumento de acidentes e da violência urbana, torna-se necessário o conhecimento da população sobre certos procedimentos que podem ser executados por qualquer pessoa que esteja junto ao cliente. Primeiros socorros é definido por IPEC (2001) como sendo as ações iniciais à vítima, realizadas no local onde ocorreu a situação de emergência (acidente ou doença), tendo como finalidade manter a vida, sem provocar mais lesões ou agravar as já existentes, até a chegada de equipes especializadas que vão encaminhar o caso. Os primeiros socorros são atendimentos básicos e simples dados à vítima no local do acidente ou próximo a este. São procedimentos que na maioria das vezes salva e/ou diminui o sofrimento do acidentado. A prestação de socorro, além de um dever moral, é um dever legal, e a sua recusa é crime de omissão de socorro, previsto no artigo 135 do código penal (Decreto lei n de 7 de dezembro de 1940). Art Deixar de prestar assistência, quando possível, fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou a pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não, pedir nesses casos, o socorro da autoridade pública: Pena Detenção de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa. Parágrafo único A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e, triplicada, se resulta a morte (IPEC, 2001). Atendimento de emergência é também definido por Gomes (1994) como um conjunto de ações empregadas para a recuperação de pacientes, cujos agravos à saúde necessitam de assistência imediata, por apresentarem risco de vida. 3

4 Utiyama (1998) adverte para o fato de que os traumas causados, em sua maioria por acidentes, constituem um problema sério na sociedade, principalmente porque representam a primeira causa de morte na faixa etária dos 20 aos 40 anos, considerando o adulto jovem como a maior força produtiva, facilmente inferindo-se os enormes custos sociais que esses traumas acarretam. Socorristas são pessoas especializadas, que estão tecnicamente capacitadas e habilitadas, para realizarem as ações de Primeiros socorros, que às vezes já foram iniciadas pela comunidade. O socorrista avalia e identifica problemas que comprometem a vida, a fim de que, possa prestar um adequado socorro pré-hospitalar e transportar a vítima sem agravar as lesões já existentes. O socorrista ao prestar os primeiros atendimentos deve estar orientado também quanto a avaliação do local da ocorrência, Viana (1999) refere que a avaliação do local de atendimento tem o objetivo de preservar a segurança da equipe de socorro e auxiliar no diagnóstico. Segundo Lomba & Lomba (2000) busca-se a neutralização do risco existente com o objetivo de tornar possível o acesso a vítima e o inicio dos trabalhos de primeiros socorros propriamente dito. O momento mais importante e delicado num resgate é a observação geral das condições em que se encontra(m) o(s) acidentado(s). em caso de mais de uma vítima, procurase socorrer inicialmente aquela que se encontra em piores condições. A criança possui, por amparo legal, prioridade de atendimento em situações de emergência (LOMBA & LOMBA, 2000). Inicia-se a intervenção a vítima, acionando a equipe de resgate e salvamento e apoio pelo telefone. O exame primário da vítima consiste na avaliação de todas as condições clinicas que impliquem risco iminente de vida, que são obstrução de vias aéreas, respiração 4

5 ineficaz ou ausente, lesões cervicais instáveis, instabilidade circulatória e lesões graves do SNC (VIANA, 1999). Viana (1999) refere que antes de qualquer manipulação deve-se estimular a vitima verbalmente, identificando-se mesmo que a vítima pareça inconsciente. Caso a vítima esteja inconsciente, deverá ser alinhada e posicionada em decúbito dorsal. Deve-se suspeitar de lesão de coluna cervical, por isso a cabeça deve ser mantida em posição neutra, e observar a presença de corpos estranhos, vômitos ou sangue na cavidade oral, no intuito de manter as vias aéreas previas. O socorrista deve verificar a respiração, posicionando sua face junto a do paciente, com seu pavilhão auricular próximo as narinas da vítima, procurando ver o movimento respiratório, ouvir o movimento aéreo pela boca e nariz, e sentir o ar sendo expirado, durante um período mínimo de 5 segundos (VIANA, 1999). Em não havendo respiração, fazer duas insuflações, soprar com parcimônia o suficiente para insuflar o peito (LOMBA & LOMBA 2000); em seguida verificar a circulação, através do pulso carotídeo e simultaneamente, verificar se houve retorno dos movimentos respiratórios, em casos arreativos inicia-se a ressucitação cardio pulmonar: Outros procedimentos devem ser seguidos exclusivamente pela equipe médica, com a assistência de enfermagem e pessoas habilitadas para tal. Atendimento pré-hospitalar, em assim sendo, consiste num conjunto de medidas e procedimentos cientificamente comprovados, pré-estabelecidos e eficazes, executados no lapso temporal compreendido entre o instante em que ocorre um acidente, até a chegada da vítima à unidade hospitalar (LOMBA & LOMBA, 2000). A cada dia nos deparamos com situações dantescas do mundo moderno, no que se refere às atuais ocorrências relacionadas aos acidentes e violências, onde infelizmente os 5

6 avanços tecnológicos não estão sendo utilizados apenas para benefícios, mas também em grande escala para destruição. Percebemos que nossa população não está orientada adequadamente para proceder de forma efetiva em situações de emergência que possam implicar em risco de vida, consequentemente nos deparamos em nossos hospitais com clientes que chegam sem vida, ou em situação crítica, às vezes até irreversível porque não tiveram um atendimento no local da ocorrência de forma adequada. Em nosso país os acidentes e violências configuram um sério problema tanto de ordem social como econômica, pois acometem uma população jovem em alto potencial produtivo com elevados índices de morbidade e mortalidade. O Ministério da Saúde no ano de 2001 lançou a portaria Nº 737 MS/GM, de 16 de maio de 2001, a qual trata da Política Nacional de Redução de Morbimortalidade por Acidentes e Violências, com a finalidade do desenvolvimento de um conjunto de ações articuladas com diversos níveis de atuação. Brasil (2001), alerta que entre as dificuldades do atendimento pré-hospitalar, inclui-se a falta de orientação da população sobre como proceder diante de uma situação de emergência, o que contribui muitas vezes, para o agravamento do estado das vítimas. Ainda acrescenta que as universidades devem participar mais ativamente na formação de profissionais, capacitando-os para o gerenciamento de situações de emergência Diante desta problemática, sentimos interesse em desenvolver um estudo onde pudéssemos avaliar o nível de conhecimento de universitários sobre os primeiros socorros, e a valorização destes acerca da disciplina de primeiros socorros, principalmente pelo fato que nas universidades esta disciplina é ofertada como optativa, ficando ao interesse ou não do aluno a realização desta. 6

7 2. OBJETIVOS Avaliar os conhecimentos sobre primeiros socorros junto à comunidade acadêmica. Investigar a valorização sobre o conhecimento de primeiros socorros por acadêmicos de diversas áreas. 3. METODOLOGIA Tipo de estudo: foi desenvolvido um estudo de caráter exploratório descritivo com abordagem quantitativa. Local: Universidade de grande porte situada na cidade de Fortaleza Ceará. Período: os dados foram coletados no mês de junho de População: comunidade acadêmica dos diversos centros de ciências da universidade onde foi desenvolvido o estudo. Amostra: 166 acadêmicos selecionados de forma aleatória independente de sexo, faixa etária ou centro de ciências pertencente. Coleta dos dados: foi utilizado um questionário semi-estruturado, com perguntas acerca de atividades relacionadas a prestação de primeiros socorros. Análise dos dados: após coleta os dados foram dispostos em tabelas para análise quantitativa. Aspectos éticos: Para o desenvolvimento deste estudo foram respeitados os aspectos éticos determinados pela resolução n o 196/96 Brasil, que aborda sobre pesquisas com seres humanos. Para tanto o projeto deste estudo, foi apresentado à comissão de ética da Universidade onde foi desenvolvido o estudo com os devidos esclarecimentos para avaliação e aprovação. Normas Técnicas: foram seguidas as normas da ABNT 7

8 4. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Tabela 1 Distribuição dos universitários relacionando sexo e faixa etária. Junho de 2004 Faixa Etária < a a a 50 TOTAL Sexo Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Masculino 15 33, , ,0 00 0, ,9 Feminino 30 66, , , , ,1 TOTAL , , , , ,0 Fonte: pesquisa de campo De acordo com a Tabela 1 encontramos que a maioria do grupo (71,1%) pertence ao sexo feminino com faixa etária predominante tanto para o sexo masculino quanto para o feminino, entre 21 a 30 anos (66,3%). No Gráfico 1, ao questionarmos aos acadêmicos se saberiam como atuar em situação de emergência, 62,1% (103), responderam que não, destes, 56,3% (58) pertencem ao Centro de Ciências da Saúde (CCS). Dos que responderam que saberiam atuar em situações de emergência 37,9% (63), encontramos mais uma vez a maioria 66,7% (42) sendo integrantes do CCS Sim Não CCS CCT CCH CCA Fonte: Pesquisa de Campo Gráfico 1 Distribuição dos universitários relacionando centro com o saber atuar em situação de emergência. Junho

9 A Tabela 2 nos mostrou a existência ou não de experiência anterior por parte dos universitários entrevistados, de alguma situação de emergência. Encontramos que a maioria correspondente a 56,1% (93) não vivenciaram situações de emergência. Tabela 2 Distribuição dos universitários relacionando Centro com a Experiência anterior de alguma situação de Emergência. Junho de 2004 Centro TOTAL Experiência CCS CCT CCH CCA Nº % SIM ,9 NÂO ,1 TOTAL ,0 Fonte: Pesquisa de Campo O Gráfico 2 nos evidenciou qual seria a conduta dos universitários caso encontrassem alguma pessoa caída e tivemos como principal resultado com 53,0% (88) que parariam e avaliariam o nível de consciência da pessoa. Apesar deste resultado ainda nos preocupa o fato de um elevado número de pessoas que não agiriam de maneira adequada por medo ou por não saber como proceder. 13,3% 4,8% Passaria direto 53,0% 28,9% Procuraria um policial Avaliaria nível de consciência Não faria nada Fonte: Pesquisa de Campo Gráfico 2 - Distribuição dos universitários relacionando centro à conduta frente a uma pessoa que encontra caída. Junho de

10 Ao analisarmos o Gráfico 3, tivemos que a maioria do grupo 91,6% (152) afirmaram que a disciplina de Primeiros Socorros não deve ser ofertada apenas aos estudantes da área de saúde, pelo contrário deve ser ofertada em todos os Centros como disciplina curricular e não apenas como optativa. Tal afirmativa tem como enfoque o fato de qualquer pessoa em qualquer profissão estar suscetível a vivenciar estas situações, necessitando então saber como agir de maneira adequada para não complicar ainda mais a situação enfrentada. Fonte: Pesquisa de Campo 8,4% Sim Não 91,6% Gráfico 3 - Distribuição dos universitários relacionando centro ao ensino exclusivo de primeiros socorros aos profissionais de saúde. Junho de 2004 Ainda relacionado ao questionamento sobre ao ensino de primeiros socorros nas universidades podemos citar alguns depoimentos: Primeiros socorros deveria ser uma disciplina obrigatória na formação de qualquer profissional da saúde, como também para outros profissionais, visto que qualquer pessoa, independente da profissão, pode vivenciar uma situação de emergência e se souber corretamente como agir pode reduzir em grande proporção as seqüelas ou até mesmo prevenir mortes. LINDINHA Eu, como estudante acredito que uma iniciativa para mudar esse quadro seria a inclusão de noções básicas de primeiros socorros nas escolas e nas universidades como disciplina 10

11 obrigatória. Isso ao menos familiarizaria as pessoas de todas as idades com os telefones de emergência e com alguns procedimentos que podem salvar uma vida. DOCINHO Percebemos a preocupação do grupo em estudo, acerca do não conhecimento adequado de nossa população no atendimento em situações de emergência, o que consequentemente, influência para o aumento dos índices de morbimortalidade em nosso país. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir do estudo desenvolvido concluímos que a maioria das pessoas não saberiam como proceder mediante uma situação de emergência, sendo este um fato preocupante, principalmente porque, se na comunidade acadêmica, até mesmo nos estudantes do centro de ciências da saúde tivemos um número significativo de pessoas que não saberiam como proceder de maneira correta, questionamos como seria em relação às pessoas que muitas vezes não tiveram sequer acesso a um ensino médio adequado. A maioria do grupo entrevistado sentem a necessidade de que se tenha obrigatoriamente a disciplina de primeiros socorros para que possam obter uma noção ampla e qualificada de como agir em situação de risco e emergencial. Os resultados mostraram também que as pessoas tem medo de reagir por não terem o conhecimento adequado ou mesmo insuficiente para cada situação de risco, ou mostraram ter receio à indivíduos desconhecidos, apresentando insegurança na hora do atendimento ao socorrido. Finalmente, enfatizamos a necessidade do ensino de primeiros socorros à comunidade de uma forma geral, sendo como já preconiza a Portaria 737 GM/MS de 16/05/2000, implantada como obrigatória nas universidades e que também seja ofertada em todos os níveis de ensino (do pré-escolar ao médio). 11

12 6. REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS BRASIL, Ministério da Saúde Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências: Portaria MS/GM Nº 737 de 16/5/01 publicada no DOU Nº 96 Seção 1E de 18/5/01 Brasília: Ministério da Saúde, IPEC Instituto Paulista de Ensino e Cultura Primeiros Socorros: programa de educação profissional. São Paulo: Editora Renovarum, LOMBA, Marcos; LOMBA, André Resgate saúde: medicina pré-hospitalar 1ª Edição, Grupo Universo:: Olinda UTIYAMA, Edvaldo M.- Atendimento Inicial do Politraumatizado In BIROLINI, Dario; UTIYAMA, Edvaldo; STEINMAN, Eliana - Cirurgia de Emergência com teste de autoavaliação Cirurgia de Emergência com testes de auto-avaliação São Paulo: Ed. Atheneu VIANA, Mariza Santos Ortiz. Socorro de Emergência: guia básico para o primeiro atendimento. São Paulo: Editora Atheneu, APÊNDICE 1 QUESTIONÁRIO 1. Sexo: Masculino ( ) Feminino ( ) 2. Idade: 3. Curso: 4. Já vivenciou alguma situação de emergência? Sim ( ) Não ( ) Se sim, qual? 5. Você saberia como agir se neste momento um amigo seu viesse a apresentar uma parada cardiorespiratória e só você estivesse presente para ajudá-lo? 12

13 Sim ( ) Não ( ) Se sim, como faria? 6. Você está em um parque e encontra à sua frente uma pessoa caída. O que você faria? a) passaria direto, pois deve ser algum bêbado b) seguiria em frente e procuraria um policial c) pararia e veria se estava consciente ou não d) não faria nada, pois não saberia como agir 7. Você acha que os primeiros socorros em situações de emergência só devem ser aprendidos por profissionais de saúde? Sim ( ) Não ( ) Justifique APÊNDICE 2 TERMO DE CONSENTIMENTO PÓS-ESCLARECIDO Eu,, aceito participar da pesquisa entitulada :AVALIANDO OS CONHECIMENTOS DE PRIMEIROS SOCORROS PELA COMUNIDADE ACADÊMICA, sendo-me assegurado o direito de interromper a pesquisa a qualquer momento se assim me for conveniente, como também o sigilo de meus dados pessoais. Pesquisadoras: Luciene Miranda de Andrade (Orientadora) 13

14 Nadia Maria de Castro Lima Vanessa Dias da Silva Daniele Rocha Queiroz 14

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