INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO
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- Marta Assunção das Neves
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1 FORUM - PERSPECTIVAS PARA O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO DIANTE DOS PROJETOS ESTRUTURANTES INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO COMPATIBILIZAÇÃO ENTRE A POLÍTICA ENERGÉTICA E MEIO AMBIENTE VICTOR ZULAR ZVEIBIL SECRETÁRIO DE QUALIDADE AMBIENTAL RIO DE JANEIRO
2 ABORDAGEM GERAÇÃO HIDRELÉTRICA E MEIO AMBIENTE PLANEJAMENTO PRIVILEGIA O APROVEITAMENTO ÓTIMO DO POTENCIAL ENERGÉTICO, COM VISÃO RESTRITIVA ÀS VARIÁVEIS ECOLÓGICAS, SOCIAIS, ECONÔMICAS, CULTURAIS, CAUSANDO: Conflitos sócio-econômicos Impactos significativos sobre os ecossistemas Pressão sobre áreas de interesse para preservação ambiental Impactos sobre os diferentes usos dos recursos hídricos RIO DE JANEIRO NOVEMBRO de 2006
3 LICENCIAMENTO E ENERGIA - CONTEXTO Ausência de marco de planejamento e de integração das políticas setoriais com a ambiental Crescimento econômico Sociedade mais organizada e vigilante Necessidade de observância do marco legal ambiental e do setor elétrico Aumento da demanda para o licenciamento de empreendimentos do setor elétrico RIO DE JANEIRO - NOVEMBRO DE 2006
4 LICENCIAMENTO E ENERGIA PRESSÕES SOBRE O LICENCIAMENTO Histórico de crescentes demandas por agilização dos processos de licenciamento ambiental Visão do licenciamento como um processo cartorial A identificação e o enfrentamento dos conflitos sócio-ambientais de maior complexidade são remetidos à fase de licenciamento ambiental dos projetos Licenciamento trabalha questões que transcendem ao seu objeto Judicialização do licenciamento
5 LICENCIAMENTO E ENERGIA CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PLANEJAMENTO DAS POLÍTICA PÚBLICAS E PRIVADAS INCORPORANDO A COMPONENTE AMBIENTAL Estudos ambientais bem elaborados Para evitar, entre outros: (i)identificação de impactos não previstos, a posteriori, a fim de que (ii) erros de concepção e planejamento da atividade e (iii) custos adicionais decorrentes recaiam sobre o licenciamento ambiental do empreendimento Suporte de outros instrumentos de gestão e planejamento MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE -MMA
6 LICENCIAMENTO E ENERGIA NOVO CONTEXTO INSTITUCIONAL DESENVOLVIMENTO DE NOVOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO E DE PLANEJAMENTO Novo Modelo do Setor Elétrico Criação da Empresa de Pesquisa Energética - EPE Avaliação Ambiental Integrada de Bacias Hidrográficas AAIB Revisão do Manual de Inventário Avaliação Ambiental Estratégica AAE
7 LICENCIAMENTO NOVO CONTEXTO INSTITUCIONAL (cont.) Reestruturação da Diretoria de Licenciamento do IBAMA Contratação de novos servidores Estabelecimento de procedimentos para o licenciamento de empreendimentos de geração hidrelétrica IN 65/2005 Implantação do Sistema de Informações sobre Licenciamento Ambiental do IBAMA Implantação do Portal Nacional de Licenciamento Ambiental RIO DE JANEIRO DE 2006
8 LICENCIAMENTO RESULTADOS POSITIVOS Licença Prévia antes das licitaçãoes das concessões Diminuição de incertezas para o setor público e privado Responsabilidade sobre os estudos ambientais a cargo da EPE Compromisso quanto à abordagem aprofundada das questões sócioambientais Maior integração entre o setor de energia e a área ambiental Demanda planejada para o licenciamento ambiental de empreendimentos RIO DE JANEIRO DE 2006
9 LICENCIAMENTO FEDERAL EVOLUÇÃO DO QUADRO DE SERVIDORES Quadro Comparativo de Pessoal Técnico lotado na atividade de Licenciamento Ambiental Ano Situação Funcional 2002 Qualificação Qualificação 04 - Graduação 47 - Graduação Analista Ambiental - Servidor Especialização Mestrado 31 - Mestrado Doutorado 18 - Graduado 07 - Graduação Consultor Técnico - Equipe Base Especialização 01 - Especialização Mestrado Doutorado - Consultor Técnico - Produto Graduação 04 - Especialização 03 - Mestrado 01 - Doutorado TOTAL RIO DE JANEIRO DE 2006
10 UHEs LICENCIADAS POTÊNCIA AUTORIZADA FASES DOS LICENCIAMENTO UHE Estreito Foz do Chapecó Barra Grande Peixe Angical Aimorés Simplício São Salvador Ponte de Pedra Corumbá IV Queimado Itabapoana Paulistas Ourinhos Mont Serrat Mucuri Bonfante Planalto Salto Cafesoca Fumaça a IV Santa Gabriela Aquarius Potência MW , ,5 52, , ,5 4,5 4,2 24 LP LI LO
11 LICENCIAMENTO FEDERAL POTÊNCIA AUTORIZADA PERÍODO 2003 A 2006 IBAMA UHEs POT. MW LP LI LO ,
12 LICENCIAMENTO FEDERAL OUTRAS UHEs NO IBAMA FASES DO LICENCIAMENTO EMPREENDIMENTO LOCAL L.P QT SITUAÇÃO LICENCIAMENTO 1 Estreito TO/MA X 1 AGUARDANDO ATENDIMENTO DE CONDICIONANTES DE LI 2 Cachoeira MA/PI 3 Castelhanos MA/PI 4 Ribeiro Gonçalves MA/PI 5 Uruçui MA/PI 6 Riacho Seco 7 Pão de Açucar 8 Pedra Branca 4 3 TR EMITIDO EM SET/ AGUARDANDO ENTREGA DOS EIAS/RIMAS TR EMITIDO EM SET E NOV/ AGUARDANDO ENTREGA DOS EIAS/RIMAS 9 Santo Antônio - rio Jari AP 10 São Salvador - rio Tocantins 1 NOVO TR EMITIDO - 15 ANOS COM LICENÇA, SEM INICIAR OBRAS 1 LI EMITIDA EM JULHO/ OBRAS INICIADAS EM SET. / Pai-Querê - rio Uruguai 12 Santa Isabel - r. tocant. 13 Couto Magalhães - r. tocant 3 AGUARDANDO CONCLUSÃO DA AAI DA BACIA 14 Belo Monte 1 SUSPENSO POR DECISÃO JUDICIAL 15 Tupiratins - r. tocant. 16 Serra Quebrada r. Tocant. 17 Itaocara PB do Sul 3 LICENCIAMENTOS ARQUIVADOS - AUSÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO DO CONGRESSO E SEM AUTORIZAÇÃO DAS PREFEITURAS
13 LICENCIAMENTO UHE LICENÇAS NÃO CONCEDIDAS IBAMA LP - IPUEIRAS LI LO UHEs POT. MW
14 LICENCIAMENTO - UHEs LI concedidas 2 OBRAS NÃO INICIADAS Serra do Facão 212,2 MW rio Tocantins LI emitida em setembro de 2002, sem que o empreendedor tenha iniciado as obras. LI renovada em setembro de Foz do Chapecó 855,2 MW rio Uruguai LI emitida em setembro de 2004, sem início das obras por problemas de composição societária. Autorização de Supressão de Vegetação para instalação do canteiro
15 LICENCIAMENTO UHEs 2 EIAs EM ANÁLISE, para exame de pedido de LP - Complexo Madeira/RO (UHEs Santo Antônio e jirau) 2 audiências públicas realizadas 29 e 30 de novembro 2 novas audiências Tijuco Alto SP/PR
16 LICENCIAMENTO E ENERGIA NOVOS PARADIGMAS processo planejamento (AAIB, AAE) PCHs serão avaliadas nas AAIBs ênfase nas questões ambientais e sociais melhoria tecnológica eficiência energética e fontes alternativas participação pública desenvolvimento regional sustentável
17 LICENCIAMENTO E ENERGIA - CONSIDERAÇÕES HIDROELETRICIDADE NA AMAZÔNIA empreendimentos devem estar inseridos no contexto de desenvolvimento regional conservação e uso sustentável da floresta biodiversidade povos tradicionais e indígenas usos múltiplos
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