Resumo. Abstract. Palavras Chave: Exportações, Taxa de Câmbio Real, Testes de Raiz Unitária e Causalidade de Granger

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1 Desempenho Exporador Brasileiro Recene e Taxa de Câmbio real: Uma Análise Seorial Resumo Sérgio Kannebley Júnior * Ese arigo invesiga a relação enre medidas alernaivas de axa de cambio real e a evolução do quanum exporado para 3 seores exporadores nacionais, no período de 985 a 998. É possível concluir, por meio de análise descriiva e economérica, que não exise uma relação de longo prazo esável enre a evolução do nível da axa de câmbio real e o quanum exporado para a maioria dos seores analisados. Argumena-se, enreano, que a manuenção de um nível de axa real de câmbio capaz de preservar a renabilidade e/ou compeiividade dos seores exporadores é condição necessária, porém não suficiene para a expansão das exporações ao longo do empo. Absrac This aricle invesigaes he relaionship beween he alernaives of he real exchange rae measures and he expored quanum evoluion for hireen Brazilian exporing secors from 985 o 999. I was found ha, by descripive and economeric analysis, a long run relaionship beween he real exchange rae evoluion and he expored quanum does no exis for mos of he exporing secors analyzed. I is also argued ha o keep an adequae level of real exchange rae i is a necessary condiion o mainain he renabiliy and/or he compeiiviy for he exporing secors. However, i is no a sufficien condiion for expors expanding over ime. Palavras Chave: Exporações, Taxa de Câmbio Real, Teses de Raiz Uniária e Causalidade de Granger Key Words: Expors, Real Exchange Rae, Uni Roo Tess and, Granger Causaliy JEL classificaion: F00, C2 * Professor FEA USP, Campus de Ribeirão Preo

2 Desempenho Exporador Brasileiro Recene e Taxa de Câmbio real: Uma Análise Seorial Inrodução Após a mudança do regime cambial realizada em janeiro de 999, e a conseqüene, desvalorização da axa de câmbio ao longo dese mesmo ano, esperava-se uma reversão sensível dos resulados deficiários da balança comercial, não apenas em razão da redução do valor das imporações, mas ambém devido a uma expecaiva de aumeno sensível do valor oal exporado pelo Brasil. Ainda que a axa de câmbio nominal com relação ao dólar enha desvalorizado, em média, de 998 para 999 em 56,4 %, provocando uma correspondene desvalorização da axa real de câmbio efeiva das exporações em orno de 32,8 %, o valor exporado nese mesmo período decresceu em 6, %. Ese resulado deveu-se, em grande pare, à queda de 2,8 % dos preços das exporações. Ainda assim, o aumeno do quanum exporado em 7,7 % demonsrou-se exremamene ímido frene a uma desvalorização da axa real de câmbio ão pronunciada. Ese úlimo fao fez com que se quesionasse o moivo desa lena resposa das exporações à desvalorização cambial. Admiindo que, em média, os seores exporadores nacionais possam ser considerados como omadores de preços no mercado inernacional, ou enão, praicanes de um baixo grau de repasse da axa de câmbio ao preço de exporação, iso significa dizer que a recene desvalorização cambial produziu, predominanemene, uma aleração posiiva da renabilidade da aividade exporadora, não resulando necessariamene em alerações sensíveis na compeiividade deses seores com relação aos seus concorrenes inernacionais. Sendo assim, para que fosse observado um aumeno subsancial das exporações no curo prazo, ou ainda a fim de que se noasse um aumeno na axa de crescimeno das exporações, seria necessária a verificação de uma relação de longo prazo enre o quanum exporado e a renabilidade da aividade exporadora do seor, combinado à presença de um alo coeficiene de velocidade de resposa aos desvios dessa relação. Dada a relação eórica enre o desempenho exporador de um país e a axa real de câmbio, nese esudo, por meio de uma análise descriiva e economérica, procurar-se-á invesigar, para o período de 985 a 998, a validade dessa relação de longo prazo para reze Agradecimenos a Ricardo Markwald e Henry Pourche pela cessão dos índices produzidos pela FUNCEX, a Pierre Perron e Serena Ng pela cessão das roinas dos eses de raiz uniária com quebra esruural. Qualquer erro ou omissão é de exclusiva responsabilidade do auor Os números enre parêneses correspondem à paricipação porcenual média dos seores no oal das exporações no período 996 a

3 seores exporadores analisados, correspondene a 56,07 % do valor oal das exporações brasileiras. Escolheu-se para análise os seguines seores: Exraiva Mineral (6,94%), Siderurgia (7,38%), Meais não-ferrosos (4,3%), Máquinas e Traores (4,93%), Maerial Elérico (2,72 %), Equipamenos Elerônicos (,92 %),Veículos Auomoores (4,6%), Peças e ouros veículos (8,26%), Madeira e Mobiliário (2,90%), Celulose, papel e gráfica (3,94%), Elemenos Químicos (2,0%), Têxil (,99%), Calçados (4,25%). Por conseguine, ese arigo é composo de 3 seções. Na primeira seção, com o auxílio das informações para o agregado das exporações, será realizada uma descrição quaniaiva do desempenho exporador no período de 985 a 999 e analisado frene a indicadores de renabilidade e compeiividade das exporações. Na segunda seção será conduzida uma análise economérica para o período de 985 a 998, em que são invesigadas as caracerísicas emporais das séries de índices de quanum seoriais e realizados eses de causalidade de Granger enre os índices de quanum seoriais e medidas alernaivas de axa real de câmbio, além de variáveis represenaivas da demanda e da produção física domésica. Por fim, na úlima seção são ecidas considerações finais sobre os resulados obidos e esabelecidas relações com as conduções de políicas econômicas.. Análise Descriiva do Desempenho Exporador O caráer inerdependene das políicas moneária, fiscal e cambial em conjunção com a insabilidade macroeconômica vivida nos anos 980 e início dos anos 990, susciou por diversas vezes alerações da políica cambial. Essas alerações esavam associadas, de modo mais ou menos direo, ao objeivo maior de esabilização da inflação e manuenção do equilíbrio exerno da economia, compreendendo mudanças de regimes cambiais e regras de condução e adminisração das axas de câmbio e dos mercados cambiais 2. A parir de 995, aingida a esabilização dos preços com a implemenação do Plano Real, é inroduzido o regime de bandas cambiais com o objeivo de incremenar a credibilidade da políica cambial, por meio da adoção de medidas que implicavam em maior esabilidade da axa de câmbio real e no padrão de variação da axa nominal de câmbio. Em janeiro de 999 a manuenção dese regime ornou-se insusenável, levando o governo a adoar um regime de axas de câmbio flexíveis, produzindo uma sensível desvalorização das axas de câmbio nominal e real. Anes de concenrar a análise sobre a relação enre a axa real de câmbio e o desempenho exporador dos seores, é ineressane apresenar um quadro geral da evolução 3

4 das exporações brasileiras ao longo dos anos de 980 e 990. A Tabela apresena a composição relaiva da paua de exporações, segundo as classificações por classe de produos (básicos, semimanufaurados e manufaurados) e de acordo com as caegorias de uso (bens de capial, inermediários, consumo duráveis, consumo não-duráveis e combusíveis). Como é possível noar, a paua de exporações alera-se nos anos 990 com relação à composição relaiva dos anos 980. Amplia-se a paricipação dos produos manufaurados e semimanufaurados em conraposição à queda da paricipação dos produos básicos, bem como aumena a paricipação dos bens de capial e decresce a exporação de combusíveis, além da oscilação na exporação de bens de consumo duráveis. Tabela Paricipação Relaiva nas Exporações Valor % TOTAL valor % TOTAL valor % TOTAL valor % TOTAL TOTAL , , , ,00 BÁSICOS , , , ,70 SEMIMANUFATUR , , , ,0 MANUFATURADOS , , , ,9 BENS DE CAPITAL.373 6, , , ,49 INTERMEDIÁRIOS , , , ,88 DURÁVEIS.22 5, , , ,62 NÃO-DURÁVEIS , , , ,55 COMBUSTÍVEIS 739 3, , , ,76 Fone : FUNCEX Valor em mi de US$ Uilizando os dados do Minisério do Desenvolvimeno, Indúsria e Comércio é possível observar, na Tabela 2, que as exporações brasileiras vêm ampliando, ao longo do empo, sua paricipação no mercado laino-americano e em países em desenvolvimeno em geral. Em conraparida a ese movimeno expansionisa é noada uma relaiva esagnação das exporações brasileiras nos mercados composos por países desenvolvidos, ou indusrializados. Nonnenberg (998) desaca que os principais faores responsáveis por esa mudança na orienação do desino das exporações são os diversos processos de inegração regional provocados por alerações recenes na esruura arifária, como no caso do Nafa, e a evolução comercial inrabloco, nos casos da CEE e do Mercosul. 2 Informações adicionais sobre a condução da políica cambial a parir de 980 podem ser obidas em Zini (993), Hora, Piani e Kume (99), Holland (996) e Gonzaga e Terra (999). 4

5 Tabela 2 Mercados Desino das Exporações Brasileiras PAÍSES INDUSTRIALIZ Esados Unidos Japão Europa PAÍSES EM DESENV. ÁFRICA ÁSIA China Coréia do Sul EUROPA ORIENTE MÉDIO AMÉRICA LATINA E CARIBE Argenina OUTROS PAÍSES TOTAL Fone: Minisério do Desenvolvimeno, Indúsria e Comércio Dessa forma, é possível observar que ao longo dos anos 990 ocorreu um processo de reesruuração da paua exporadora, em direção ao aumeno da paricipação de bens manufaurados e semimanufaurados, inensificando uma endência prevalecene desde os anos de 970, bem como uma reorienação dos mercados desinos de nossas exporações, aumenando a imporância dos faores regionais e insiucionais na definição dos principais demandanes de produos nacionais. O Gráfico apresena índices de preços (PTOTAL), quanum (QTOTAL) e o relaivo de valor (VTOTAL) para o agregado das exporações brasileiras no período de 974 a 999. De acordo com ese gráfico, é possível observar que o índice de preços para o agregado das exporações brasileiras apresena um comporameno relaivamene mais esável do que os índices de relaivo de valor e de quanum exporado. É clara a relação enre a expansão do valor exporado e o aumeno do volume exporado. Quano aos 3 seores selecionados, segundo os dados apresenados na abela.a e 2.a no apêndice a ese arigo, esa relação posiiva enre a evolução do valor e o volume exporado somene não é verificada de modo claro para os seores de siderurgia, veículos, madeira e mobiliário e calçados. 5

6 Gráfico Índices de Preços, Quanum e Relaivo de Valor Agregado das Exporações 60 VTOTAL QTOTAL PTOTAL Foram obidos para o período de 985 a 999 índices de renabilidade, proposos por Pinheiro e Hora (992), de acordo com a seguine expressão: P k R k= () Ck em que R k é o índice de renabilidade das exporações do seor k e P k e C k são os respecivos índices de preços das exporações e cusos em dólar para o mesmo seor. A Tabela 3 apresena os índices de renabilidade para o agregado das exporações e para os demais 3 seores selecionados. Conforme pode ser observado no Gráfico 2, a renabilidade para o agregado das exporações maném-se elevada aé o ano de 988. Em 989 o índice apresena fore queda em razão do araso cambial ocasionado pela aceleração da inflação nesse ano. É imporane noar que al comporameno não enconra conraparida na evolução do oal quanum exporado. A recuperação do índice de renabilidade se dá com a correção cambial efeuada na inrodução do Plano Collor I e é manida em um nível ligeiramene abaixo em 992. O ano de 993 é novamene um ano de aceleração da inflação, reproduzindo o fenômeno de queda do índice ocorrido em 989. A valorização cambial permiida na implemenação do Plano Real deprimiu ainda mais ese índice em 994, recuperando-se lenamene a parir desse ano aé 998. No ano de 999, com a desvalorização cambial ocorrida em janeiro, o índice recupera-se, aingindo um nível comparável aos anos de 99/92. As discrepâncias com relação a ese comporameno médio ficam por cona das diferenes variabilidades dos índices seoriais e pela capacidade de recuperação do índice no período de 995 a

7 Gráfico 2 Índice de Renabilidade do Agregado das Exporações Brasileiras QTOTAL RENT Tabela 3 Índices de Renabilidade 985 a TOTAL 28,7 7,7 00,0 25,3 22, 05,5 00,8 0,3 02, 02,6 04,6 23,7 ExMin 6,5 09,9 00,0 33,0 2,9 00,7 86,3 80,4 85,2 85,7 9,4 2,2 Sider 3,5 28,0 00,0 27,2 08,7 02,9 95,3 0,3 97,0 99,3 00,7 03,7 MNFerr 6,0 40,6 00,0 04,8 02,5 92,8 9,6 02,8 98,5 96,9 93,3 2,6 MaqTra 28,5 05,0 00,0 2,9 22,5 05, 00,7 9,2 93,3 97, 0,7 30,0 MaEle 8,9,3 00,0 3,4 29,6 4,4 09,6 05,4 7,7 9,2 26,6 56,3 EqEle 8,5 5,7 00,0 29,9 35,8 32,9 50,9 34, 40,0 38,2 50, 6,0 Veículos 36,7 22,2 00,0 39,6 37,6 20,4 2,9 07,8 5,3 8,7 3,7 46,6 PçVeic 49,5 07,7 00,0 32,8 28,6 92,9 90,2 87,8 93,9 92,9 00,0 24,5 MadMob 50, 09,5 00,0 29,7 32,5 20,6 03,6 00, 0,8 03,4 98,8 24, CelPapGr 34,3 27,7 00,0 07,4 00,6 74,0 83, 5,2 8,6 78,0 79,2 0,8 El.Quim 9,3 29,0 00,0 4,2 7, 04,5 85,8 86,0 9,9 88,5 86,8 03,4 Têxil 50,9 05,2 00,0 32,5 28, 08,4 07,5 08,7 5,4 8, 7,5 32,6 Calçados 2,9 2, 00,0 43,4 3,8 0,0 06,2 99,5 03,3 0, 98,3 8, Fone - FUNCEX; Cálculos do auor Abaixo são apresenados os coeficienes de exporações seoriais, e para o oal da indúsria, calculados por Haguenauer, Markwald e Pourche (998) e aualizados segundo informações da FUNCEX. Conforme pode ser observado, para a maioria dos seores considerados na análise, os anos de 99 e 992 configuram-se como períodos de elevação da média dos coeficienes de exporação seoriais com relação àquela verificada no período de 985 a 990. Também para a maioria dos seores indusriais verificou-se uma inflexão para baixo dos coeficienes de exporação nos anos de 994 e 995, biênio em que o aumeno da demanda domésica foi impulsionado pelos ganhos reais de renda promovidos pela esabilização econômica, e verificou-se uma fore apreciação cambial logo após a implemenação do Plano Real. No enano, ao longo dos anos de 996 a 998, ainda que a axa real de câmbio esivesse apreciada, noou-se um movimeno de recuperação dos coeficienes de exporação em direção à média do início da década, que somene não é acompanhado pelos seores de Exraiva Mineral e Siderurgia. Ou seja, o que eses 7

8 indicadores evidenciam é uma relaiva inflexibilidade dos coeficienes de exporação à mudança de média ocorrida no início dos anos de 990, e o prevalecimeno, para os anos de 990, de uma média para os coeficienes de exporação seoriais mais elevada do que aquela verificada no período de 985 a Tabela 4 Coeficiene de Exporações 985 a ExMin 6, 3,6 3,3 22,5 20,5 6,3 26,5 2,8 9,5 5,6 4,8 4,7 3,0 3,8 Sider 2, 3,0 8,4 3,0 22,5 20,6 30,4 37,6 34,3 3,6 3,3 30,8 29,7 25,9 MNFerr 7,5 5,8 5,4 6,3 5,0 4,0 7,0 9,2 9,0 8,88 8,20 0,0,0,3 MaqTra 7,0 6,6 7,8 8,3 8,7 6,3 2,4 7,6 9,3 6,7 5,3 5,2 6,9 9,9 EqEle,,2,5 0,2 7,8 4,6 8,0 2, 0,3 8,3 6,6 8,,7 6,9 Veiculos 4, 0,3 9,6 4,9 2,8 6,4 7,5 3,2 9,4 7,7 4,8 6, 0,9 6,6 PçVeic 2,2 6, 2, 5,7 5, 2,3 8,6 20,3 7,7 5,7 3, 4,8 6,6 23,0 MadMob 7,8 6,5 6,5 8,4 3,6 3, 4,9 7,5 8,7 8,8 7,4 7,2 8,2 8,7 CelPapGr 7,8 8,9 8,6,2 8,2 7,2 9,4 0,5 9,9, 2,3 0,0,2 2,0 El.Quim ,2 3,5 5,0 Têxil 8,3 6, 9,3 8,0 7,5 6,7 0,8 2,4 0,2 9,4 9,2 9,6 0,9, Calçados 32,0 26,8 35,2 37,2 26,7 29,6 46,5 54, 55,9 45,4 46, Fone: Haguenauer, Markwald e Pourche (998), aualização FUNCEX Na abela 5, a seguir, são apresenados os indicadores de cuso uniário da mão-deobra em dólar (ULC), da relação produo por pessoal ocupado (PRODT) para a indúsria e as axas de câmbio real com relação ao dólar (TCRD) e efeiva (TCRE) para as exporações. Nessa abela demonsra-se que as exporações brasileiras ornaram-se menos compeiivas em relação aos demais parceiros comerciais por dois moivos: a valorização da axa de câmbio real e o aumeno do salário real. Enquano que ao longo dos anos 980 a produividade do rabalho permaneceu relaivamene esagnada, nos anos de 990, o seu crescimeno é noório. É imporane noar que ese fore aumeno da produividade do rabalho ao longo dos anos de 990 conrabalançou o aumeno do salário em dólar, eviando um crescimeno ainda maior do cuso uniário da mão de obra no período 4. Com relação às axas reais de câmbio, os seus movimenos assemelham-se aos do índice agregado de renabilidade das exporações, com diferenças resulanes das relações riangulares enre as ouras moedas inernacionais e o dólar. 3 O comporameno dos coeficienes de exporação apresenados aqui assemelha-se, em linhas gerais, ao dos coeficienes de exporação calculados por Moreira (999). 4 Segundo a análise de Bonneli e Fonseca (998) o aumeno do cuso uniário da mão-de-obra deveu-se principalmene ao aumeno do salário real ocorrido nos primeiros anos Plano Real, e secundariamene à valorização do câmbio real. 8

9 Tabela 5 Indicadores de Compeiividade Ano ULC PRODT TCRD TCRE ,5 02,4 90,0 46, ,0 02,3 69,4 53, ,5 02,0 63,4 59, ,9 03,0 45,0 43, ,7 03,9 25, 8, ,0 00,0 00,0 00, ,2 08,4 2,0 6, ,9 3,0 29, 27, ,7 23,8 9,2 4, , 36,2 02, 98, ,9 4,4 9,5 9, ,8 6,9 96,5 94, , 78,5 95,7 89, ,8 92,4 97,0 89, ,4 206,3 3,4 9, Fone: Bonneli e Fonseca (998), Ipeadaa e Cálculos do auor Assim, o que se pode concluir por meio desa análise descriiva é que ainda que a políica cambial enha sido conduzida de modo exremamene insável e enha conribuído para o declínio da renabilidade e compeiividade das exporações brasileiras, como informam os indicadores de renabilidade, de cuso uniário do rabalho e de axa de câmbio real em dólar e efeiva das exporações, o valor das exporações no agregado cresceu, ao longo de 985 a 998, a uma axa média de aproximadamene 5, %, obendo um crescimeno acumulado de 0,6 %. 5 O índice de preços agregado apresenou uma elevação média no período de,3 %, e acumulada em orno de 9,8 %, enquano que o índice de quanum agregado apresenou um aumeno médio de 3,7% e acumulado em orno de 66,3 %. De 990 a 998, o valor das exporações apresenou um crescimeno acumulado de 62,8 %, sendo que o quanum exporado no mesmo período cresceu 57 %, enquano que os preços somene 3,6 %, com respecivas axas médias de crescimeno de 5,6%, 5, % e 0,4 %. Ou seja, ano os valores acumulados, como os valores médios demonsram que o principal componene responsável pelo crescimeno do valor das exporações foi o aumeno do volume exporado, sendo que a grande pare dese aumeno foi verificado ao longo dos anos 990. Concomianemene, houve nese período uma aleração no desino das exporações, com a relaiva esagnação dos mercados indusrializados e o aumeno da paricipação dos países subdesenvolvidos, principalmene para o coninene laino-americano, acompanhada de valorização da axa de câmbio real e maior incremeno da produividade do rabalho. 5 Segundo Thorsensen (996), o crescimeno médio das exporações nacionais ao longo dos anos 90, em média, apenas acompanha as médias mundiais, fazendo com que a paricipação do Brasil nas exporações mundiais decresça de,0%, em média, nos anos 980, para algo em orno de 0,9% nos anos

10 2. Análise Economérica Esa seção em o objeivo de analisar, por meio de eses economéricos, os argumenos ecidos acima sobre a influência de ouros faores como a aberura comercial e os diversos processos de inegração regional na deerminação da evolução do quanum exporado, bem como as relações de causalidade enre medidas seoriais de axa real de câmbio e os respecivos índices de quanum exporados. Os dados uilizados são os índices de quanum, preços e cusos de exporações seoriais, produzidos pela FUNCEX - Fundação Cenro de Esudos do Comércio Exerior - com meodologia apresenada, respecivamene, em Guimarães e alii (997) e Guimarães (995). Os índices de preços de exporações inernacionais foram composos, em pare pelos índices de preços de exporações de Commodiies Primárias e Meais não Ferrosos, coleados de diversas edições do Monhly Bullein of Saisics - Unied Naions (MBS), e em pare pelos índices de preços das imporações americanas, produzidos pelo Bureau of Labor Saisics (BLS) 6. São uilizados, ambém, os índices de produção física fornecidos pelo Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísica (IBGE), apresenados na Pesquisa Indusrial Mensal, classificados por gênero e por nível 00. O indicador de demanda inernacional do seor, para os anos de 985 a 990, foi calculado a parir de informações de fones nacionais como Nonnenberg (998), Buarque de Holanda Filho (996), Brio (993), e para os anos de 994 a 998, com base no COMTRADE DATA BASE. O período de análise corresponde ao primeiro rimesre de 985 ao quaro rimesre de Teses de Raiz Uniária A análise descriiva realizada acima sugere que as séries dos índices de quanum apresenam caracerísicas relaivamene esáveis de evolução ao longo do empo. Enreano, há a possibilidade de exisência de quebras esruurais em razão da insabilidade macroeconômica ou do processo de aberura comercial vivenciados pela economia brasileira no período. A possibilidade de exisência de quebras nas séries de índices de quanum, que diminuem o poder dos eses ADF de raiz uniária, faz com seja necessário a esimação de eses de raiz uniária com a presença de quebras. Sendo assim, foram conduzidos eses de 6 A uilização do índice de preços de imporações dos EUA em como inconveniene a ponderação dada pelo inercâmbio comercial americano, além do fao de ser ese um mercado de caracerísicas pariculares que não necessariamene refleem as caracerísicas de formação de preços a que esão sujeios os produos de exporação brasileiros. Conudo, em como vanagem ser os EUA um dos maiores imporadores do mundo, o que não só reduz o efeio da paricipação relaiva do Brasil nese mercado, como ambém raz informações relevanes sobre os preços das exporações praicados pelos concorrenes inernacionais das exporações brasileiras. 0

11 eses de raiz uniária formulados de acordo com Perron e Vogelsang (992) e Perron (993). Foram esimados dois ipos de modelos : a) modelo com oulier adiivo (Aom) e b) modelo com oulier inovacional (Iom). Considerando a possibilidade da presença ou não do ermo de endência nas séries e a ocorrência de uma daa de quebra, T b, os modelos adiivos são especificados de acordo com os seguines formas funcionais: Aom0 : y Aom: y Aom2: y Aom3: y = µ = µ = µ = µ + ( µ + β + ( µ 2 µ 2 + β + ( µ + β + ( β 2 2 )DU µ µ β + ν )DU )DU )DT * + ν + ( β + ν 2 β )DT * + ν em que DU = e 0 de oura forma, DT * = T b se > T b e 0 de oura forma. O componene ν possui a forma A(L) ν = B(L) ε, em que ε IID(0, σ 2 ), sendo A(L) e B(L) polinômios de defasagem de ordem p e q respecivamene. A hipóese nula de que y possui uma raiz uniária implica que A(L) pode ser reparamerizado como (-L)A * (L), em que A * (L) é um polinômio de defasagens com odas raízes fora do círculo uniário. Sob a hipóese alernaiva as raízes caracerísicas de A(L) enconram-se odas fora do círculo uniário. Dessa forma, o modelo Aom0 represena uma mudança na média do processo para variáveis sem endência deerminisa, o modelo Aom represena uma mudança de média para variável com endência deerminisa, o modelo Aom2 represena alerações simulâneas de média e endência, enquano que o modelo Aom3 somene considera mudança na inclinação da endência. Em razão da versão Aom3 para o modelo inovacional ser de difícil implemenação compuacional, os modelos inovacionais são considerados apenas para os casos 0, e 2. Sob a hipóese nula de exisência de uma raiz uniária são considerados os seguines modelos: Iom0 : y Iom: y Iom2 : y = y = y = y + b + ϕ(l)( ε + b + ϕ(l)( ε + b + ϕ(l)( ε + ηdu + δd(t b + δd(t b ) ) ) ) + ηdu em que em que DU = e 0 de oura forma, D(T b * ) = se = T b + e 0 de oura forma. O polinômio ϕ(l) é possivelmene de ordem infinia com ϕ(0) = e ϕ (L) = A (L)B(L). Ese modelo especifica a primeira diferença da variável como um processo média móvel. O subjacene processo sob a hipóese alernaiva é : Iom0 : y Iom: y Iom2 : y = µ + φ(l)( ε = µ + β + φ(l)( ε = µ + β + φ(l)( ε em que φ (L) = ( αl) A (L)B(L) e α <. + θdu ) + θdu + γdt * ) + θdu ) )

12 A diferença enre os modelos oulier adiivo e inovacional esá na forma como ocorre a ransição para a nova média e/ou axa de crescimeno. Enquano que nos modelos adiivos a ransição ocorre insananeamene, nos modelos inovacionais a ransição é gradual. Nese rabalho são esimadas as duas formas funcionais de eses. O méodo de seleção do parâmero de defasagem é o chamado méodo -sig, que seleciona o valor d, na auoregressão de ordem d max,cujo úlimo coeficiene é significane 7. O pono de quebra é escolhido como o valor, sobre odos os ponos de quebra possíveis, que minimiza a esaísica para o ese de α = na auoregressão apropriada. Os resulados dos eses de raiz uniária com break, apresenados na abela 6, nos quais consam ambém os ponos de quebra e as esaísicas associadas às quebras, indicam que para os seores de Exraiva Mineral, Siderurgia, Meais não Ferrosos, Peças e Ouros Veículos, Maerial Elérico, Madeira e Mobiliário, Elemenos Químicos, Têxil e Calçados, foi rejeiada a hipóese nula de raiz uniária em nível de significância de 5% em ao menos uma das formas funcionais esimadas. Para os seores de Celulose Papel e Gráfica, Máquinas e Traores, Equipamenos Elerônicos e Veículos a hipóese nula de raiz uniária não é rejeiada para ambas formas funcionais. Conudo, no seor de Celulose, Papel e Gráfica a possibilidade de exisência de múliplas quebra fez com que fossem selecionados dois ponos de quebras disinos para as diferenes formas funcionais esimadas, o que novamene deve produzir uma redução do poder do ese de raiz uniária com uma quebra. Como é possível perceber exisem dois agrupamenos de daas de quebra, escolhidas endogenamene pelos eses, que reraam dois faos econômicos marcanes para a economia brasileira. O primeiro grupo siua-se em orno do final do ano de 986 e início do ano de 987, correspondene à fase final do Plano Cruzado e a decreação da moraória em fevereiro de 987, em que o quanum exporado foi resringido em razão de desequilíbrios e incerezas macroeconômicas inernas, além de dificuldades de financiameno exerno. O segundo agrupameno de daas, no início dos anos 990, reflee o aprofundameno do processo de aberura comercial brasileira e do comércio regional na América do Sul, provocando um redirecionameno dos mercados e alerando as condições subjacenes à deerminação do quanum exporado. Porano, para 9 enre 3 seores analisados, foi rejeiada a hipóese nula de exisência de uma raiz uniária em nível de significância de 5 %, endo como alernaiva, na maioria dos casos, a hipóese de exisência de uma endência deerminisa. Ese resulado associado aos períodos de quebra esimados endogenamene pelos eses de raiz uniária com o break, demonsra a exisência de uma relação enre o período de recuperação da aividade 7 Em razão das séries uilizadas neses já esarem dessazonalizadas, o número de defasagens máximas 2

13 exporadora no início dos anos de 990 e o período de aprofundameno do processo de aberura comercial e inegração regional no âmbio do Mercosul. Porém, o que não se verifica nas séries é uma poserior quebra em 994, ou em 995, ainda que enha se verificado uma queda ransiória das exporações nesse ano em razão do aumeno da demanda inerna. A despeio da queda da renabilidade da aividade exporadora promovida pela condução da políica cambial no início do Plano Real, o que se verifica é um movimeno de recuperação relaivamene rápido, com a elevação de seus coeficienes de exporação, à medida que decresce o nível de absorção inerna em alguns seores específicos, como elemenos químicos, equipamenos elerônicos, veículos, peças e ouros veículos e calçados 8. Tabela 6 Teses de Raiz Uniária com Break Séries de Quanum Seor Modelo Break -hea -alpha p-value Exmin Aom 986: < 0,0 Iom 986: < 0,0 Sider Aom0 986: < 0,0 Iom 987: < 0,0 Mnfer Aom2 989: < 0,0 Iom2 99: < 0,0 MaqTra Aom2 993: Iom2 989: MaEle Aom2 992: Iom2 992: EqEle Aom0 988: Iom0 988: Veículos Aom2 989: Iom2 989: PçVeic Aom 989: < 0,0 Iom 992: < 0,0 Madmob Aom0 992: Iom0 992: CelPapgr Aom 99: Iom 987: El Quim. Aom 987: < 0,0 Iom 987: < 0,0 Têxil Aom0 986: Iom0 986: Calçados Aom0 99: Iom0 992: < 0,0 -hea corresponde à esaísica para a variável dummy associada à quebra selecionada endogenamene. -alpha corresponde à esaísica associada ao coeficiene auoregressivo do ese de raiz uniária esabelecido foi igual a 4. O nível de significância uilizado é de 0 %. 8 Noe que ainda que o ese de raiz uniária com break não seja capaz de deecar mais de um pono de quebra, a exisência de uma quebra esruural em 994 diminuiria o poder do ese, favorecendo a não rejeição da hipóese nula de exisência de uma raiz uniária para o índice em quesão. 3

14 Desse modo, para os seores em que foi rejeiada a hipóese de exisência de uma raiz uniária o que esa análise sugere é que a evolução do quanum exporado possui padrões de evolução deerminisas, que são alerados em razão de mudanças esruurais, ais como faores insiucionais ou esraégicos dos seores exporadores, que deerminam sua dinâmica por prazos de empo mais longos, dificulando a verificação de uma relação de longo prazo esável com a renabilidade da aividade exporadora. 2.2.Teses de Causalidade Granger Levando em consideração a possível ordem de inegração diferenciada enre as variáveis que compõem as funções de ofera e demanda de exporações, além da presença de quebras esruurais não apenas nas séries de quanum, aponadas pelos eses de raiz uniária, mas ambém nas séries de axa de câmbio real, será esada a relação de longo prazo enre as variáveis represenaivas da axa real de câmbio e os índices de quanum seoriais por meio de eses de causalidade de Granger 9. São uilizadas duas definições disinas de axa real de câmbio. A primeira, presene na função de ofera das exporações, expressa a axa de câmbio real segundo a óica da e lucraividade. Ou seja, sendo p k o logarimo do índice de preços domésico das exporações em moeda esrangeira das exporações nacionais para o seor k e c k d, o respecivo logarimo e d índice de cusos em moeda esrangeira do mesmo seor, a variável ( ) k k p c expressa um índice de renabilidade do seor. A fim de reduzir possíveis problemas com a omissão de variáveis relevanes, será incluído na esimação do modelo VAR o índice do produo indusrial do seor (prodin), que poderá capar um possível efeio endencial expresso pela evolução do produo poencial do seor. A segunda medida esá incluída na função de demanda das exporações e expressa a axa real de câmbio segundo a óica de compeiividade das exporações nacionais frene às exporações do reso mundo. Essa medida é dada pelo relaivo de preços de exporação e i domésicos e inernacionais, expresso pela variável ( p ) p, em que, p e k e p i k são, respecivamene, os logarimos dos índices de preços domésico e esrangeiro das exporações em moeda esrangeira para o seor k. Com o mesmo propósio de eviar o problema de omissão de variável relevane será incluída ambém na esimação do modelo VAR um indicador de demanda inernacional do seor (demin). k k 9 A equivalência dos resulados dos eses uilizados aqui e a análise de coinegração, por meio do procedimeno de Johansen (988), é demonsrada em Caporale e Piis (999). 4

15 Os eses de causalidade serão realizados para as variáveis em nível seguindo a meodologia de Toda e Yamamoo (995). Esa meodologia permie que sejam esadas resrições sobre os coeficienes de um modelo VAR em nível, uilizando disribuição assinóica de Wald padrão, sem que sejam consideradas resrições sobre a ordem de inegração ou coinegração enre as variáveis do modelo. A parir do veor auo-regressivo não resrio (2), a idéia básica desa meodologia é aumenar arificialmene a ordem correa k da equação (2) do modelo VAR em nível em uma ordem máxima suposa de inegração das variáveis do modelo, d max, de modo que o modelo esimado passe a ser de ordem k + d max. 0 : Z + E, (2) =,2,..., T = Φ0 + Φ + ΠZ + Π2Z ΠkZ k em que E ~ N(0,Ω) e Π i é uma mariz (nxn) de parâmeros: Esa hipóese pode ser formulada como resrições sobre os coeficienes do modelo (2) : H 0 : f ( π ) = 0 (3) em que π = vec(p), P = [Π,..., Π k ) e f(. ) é um veor m de funções saisfazendo a suposição de que seja duplamene conínua diferenciável com rank (F(. )) = m na vizinhança do valor verdadeiro do parâmero π, sendo F () φ = f () φ φ. Assuma que a ordem máxima de inegração que se espera das variáveis seja um, iso é, d max =, de modo que o modelo VAR a ser esimado possui nível de defasagem p k + d max = k +. Ou seja, Z ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ + Ê (4) = Φ 0 + Φ + ΠZ Π kz k + Π k+ Z k Π pz p em que o circunflexo ( ^ ) denoa a esimação por M.Q.O. A resrição sobre os parâmeros (3) não envolve as marizes Π -k-,..., Π -p, já que esas são zero sob a hipóese de que a verdadeira ordem de defasagem é k. A equação (4) pode ser rescria de forma mais compaca como se segue: em que Φ ˆ = Pˆ = Z = Φτ ˆ + Pˆ x + Ψˆ y + Ê (5) [ Φ, Φ ], τ = [,], x = [ Z',...,Z' ], y = [ Z',...,Z' ], [ Πˆ,..., Πˆ ] e Ψ ˆ = [ Πˆ,..., Πˆ ] k 0 k + ou ainda em forma maricial: Z ' = Φˆ T' + PˆX' +Ψˆ Y' + Ê' (5a) em que X = [x,..., x T ] e assim por diane. p - -k -k- -p 0 Toda e Yamamoo (995) consideram ainda uma formulação genérica em que podem ser incluídos no modelo ermos de endência deerminisa de ordem q, além de dummies sazonais. Por conveniência noacional o modelo é resrio a erá apenas uma endência linear. 5

16 Sendo assim, é possível consruir a esaísica de Wald para esar a hipóese (3): W = f(ˆ π)' [ { ˆ F(ˆ)' π Σ ( X' QX) } F( πˆ)' ] f(ˆ π)' ˆ E τ τ τ T τ τ T em que Σ = T Ê'Ê, Q = Q Q Y( Y'Q Y) Y'Q e Q = I T( T'T) T' E Toda e Yamamoo (995, p ) demonsram que sob a hipóese nula (3) a esaísica de Wald (6) em uma disribuição assinóica qui-quadrado com m graus de liberdade se p k+d, não imporando a ordem de inegração das variáveis ou a presença de relação de coinegração enre elas 2, 3. Adicionalmene, demonsram que os procedimenos usuais de seleção de ordem de defasagem do modelo VAR são válidos ambém, não imporando a ordem de inegração das variáveis, conano que m k d. Admiindo que a ordem de inegração máxima das variáveis consideradas nos eses de causalidade é um, iso é, Z I(), de modo que para os modelos esimados d max será igual a. Os modelos VAR foram selecionados de acordo com os criérios de informação BIC (Schwarz), AIC (Akaike) e HQ (Hannan-Quinn), considerando-se adicionalmene a qualidade dos resíduos expressas pelos eses de diagnósico de ausência de auocorrelação e normalidade e homocedasicidade dos resíduos, além de eses F seqüenciais, sendo 5 o nível inicial de defasagens na formulação dos modelos 4, 5. Com relação aos procedimenos de eses, em razão da possibilidade de comporamenos disinos em amosras finias dos eses de Wald e Razão de Verossimilhança (LR) foram realizados eses de causalidade por meio dos dois procedimenos de eses. Os respecivos veores Z E E d E E I iguais a Z = [ Qk,( pk c k ), prodin] e Z = [ Qk,( pk pk ),de min] (6) considerados no modelo (3) são Os eses de causalidade, apresenados na abela 7 abaixo, rejeiaram a hipóese nula de não-causalidade de uma das medidas represenaivas de axa real de câmbio em nível de significância de 5% para os seores de Exraiva Mineral, Máquinas e Traores, Maerial Elérico, Veículos, Madeira e Mobiliário. Em nível de significância de 0 % uma das hipóeses nulas ambém foi rejeiada para o seor Têxil. Porano, para 7, enre os 3 seores, em nível de significância de ao menos 0 %, não foi possível se observar uma relação esável de precedência emporal de longo prazo enre os esímulos produzidos, sobre a ofera ou a vec(p) é a noação uilizada para um conjuno de linhas de uma mariz P organizados na forma de um veor coluna. 2 No enano, como noa de precaução os auores aleram que a inrodução de defasagens adicionais implica em perda de poder dos eses, sendo esa perda menor quano maior a ordem k do modelo. 3 Os auores lembram que em razão da equivalência assinóica enre os eses de Wald e Razão de Verossimilhança (LR), ese úlimo ese pode ser empregado de modo similar. 4 A fim de eviar insabilidade nas equações esimadas e evidências espúrias de causalidade, uilizou-se, aneriormene à esimação dos modelos VAR, o procedimeno de Harvey e Koopman (992) para a deecção de ouliers nas séries. 5 No apêndice são apresenados eses de diagnósico para os modelos VAR esimados, além de informações concernenes às ordens de defasagem selecionadas e ao criério de informação de Scwharz para os modelos esimados 6

17 demanda de bens exporados manufaurados, pelo nível de renabilidade ou pelo nível de preços relaivos, e a quanidade efeivamene exporada por eses seores exporadores de bens manufaurados. Adicionalmene, Kannebley Jr. (2000) mosra para o período de 985-I a 997-IV, por meio eses de raiz uniária e análise de coinegração, que as séries dos e i relaivos de preços ( ) k k p p para os seores de Exraiva Mineral, Madeira e Mobiliário, Veículos são esacionárias. Eses resulados indicam, porano, que não se deve a essas medidas de axa de câmbio alerações no componene de endência das respecivas séries de quanum exporados desses seores. Já para o mesmo conjuno de seores, em ao menos um nível de significância de 0 %, foi possível deecar uma relação de longo prazo enre o produo indusrial do seor e o quanum exporado, para os seores de Exraiva Mineral, Siderurgia, Meais não-ferrosos, Madeira e Mobiliário, Celulose, Papel e Gráfica. Noadamene, esses são seores na maioria semimanufaurados, em que predominam a ala inensividade do capial e/ou do uso dos recursos naurais. A imporância desses ipos de seores na caracerização da evolução do quanum exporado é desacada por Iglesias (200), que defende o argumeno de que as resrições ao aumeno da capacidade produiva foram um dos principais impedimenos à expansão da ofera exporadora no período de 985 a 998. Também rejeiou-se a hipóese de ausência de causalidade de longo prazo em nível de significância de 5 % enre o indicador da demanda seorial e o seu quanum exporado para os seores Maerial Elérico, Equipamenos Elerônicos e Veículos. Somene para os seores de Máquinas e Traores, Peças e Ouros Veículos, Elemenos Químicos, Têxil e Calçados não foi rejeiada a hipóese de ausência de causalidade de longo em nível ao menos de 0% de significância. Esses de ausência de causalidade das variáveis de produção física e demanda inernacional podem ser explicados pelos diversos processos de reesruuração indusrial sofridos por esses seores com a inensificação da aberura comercial 6. 6 Kannebley Jr. (999) demonsra, por meio de esimação de modelos ADL, para os casos dos seores de Calçados e Peças e Ouros e Ouros Veículos a presença de insabilidade nas equações esimadas para o quanum exporado desses seores, desacando a aleração nos deerminanes do quanum exporado a parir de 990. Ainda é imporane desacar que na esimação da equação para o seor de Calçados, a variável preço em moeda esrangeira apresena-se significaiva, porém o valor do parâmero se alera nos subperíodos de 984 a 990 e 990 a 997, enquano a variável de produo endencial do seor é significaiva somene para subperíodo de 984 a 990. Para mais informações sobre esses seores ver, enre ouros, Ferraz e. alli. (995), Buarque de Holanda Filho (996), Consanzi (999) e Iglesias (200). 7

18 Tabela 7 Tese de Causalidade de Granger Hip. Nula Renabild. Não Granger-Causa Quanum exporado Rela. De Preços Não Granger- Causa Quanum exporado Seor Es. de Wald Es. LR Es. de Wald Es. LR Exmin [0.473] [0.397] [0.0348] ** [0.06] ** Sider [0.3002] [0.39] [0.7465] [0.6600] Mnfer [0.3327] [0.637] [0.469] [0.22] MaqTraores [0.0377] ** [0.06] * [0.044] ** [0.025] ** MaEle [0.6570] [0.4369] [0.059] * [0.020] ** Equip Ele [0.323] [0.260] [0.5233] [0.3573] Veículos [0.027] [0.0336] ** [0.0778] * [0.0325] ** PçVeic [0.7636] [0.7332] [0.2569] [0.825] Madmob [0.2698] [0.460] [0.0390] ** [0.086] ** CelPapgr [0.565] [0.440] [0.6964] [0.6728] El Quim [0.3787] [0.2220] [0.6343] [0.6068] Têxil [0.679] [0.075] * [0.4727] [0.3588] Calçados [0.3707] [0.3488] [0.6343] [0.5945] Os valores enre colchees correspondem aos valores de probabilidade dos eses. 8

19 Tabela 8 Tese de Causalidade de Granger Hip. Nula Demanda Não Granger-Causa Quanum Produção Não Granger-Causa Quanum exporado exporado Seor Es. de Wald Es. LR Es. De Wald Es. LR Exmin [0.8290] [0.7797] [0.04] ** [0.0038] *** Sider [0.288] [0.730] [0.0056] *** [0.0006] *** Mnfer [0.8852] [0.8729] [0.0268] ** [0.0032] *** MaqTraores [0.6862] [0.6454] [0.5004] [0.343] MaEle [0.0002] *** [0.0000] *** [0.2265] [0.0708] Equip Ele [0.0642] ** [0.0204] ** [0.353] [0.0930] Veículos [0.0062] *** [0.006] *** [0.4285] [0.2538] PçVeic [0.5598] [0.3234] [0.6069] [0.5602] Madmob [0.583] [0.4940] [0.0330] ** [0.002] ** CelPapgr [0.8388] [0.8256] [0.33] [0.0867] * El Quim [0.7908] [0.7738] [0.8774] [0.8003] Têxil [0.257] [0.604] [0.3898] [0.236] Calçados [0.4377] [0.386] [0.5629] [0.575] Os valores enre colchees correspondem aos valores de probabilidade dos eses. Considerações Finais O que ese rabalho procurou demonsrar é a imporância da evolução do volume exporado na deerminação do valor exporado e sua baixa relação de longo prazo com a evolução de medidas alernaivas de axa real de câmbio. Por meio de análise descriiva percebeu-se que há uma relação enre a evolução do quanum exporado e os processos de aberura comercial de inegração regional. Os eses de raiz uniária com break corroboram ese argumeno ao demonsrarem a caracerísica endência esacionária das séries de índices de quanum e os agrupamenos de ponos de quebra em dois períodos disinos. O primeiro ao final do Plano Cruzado, quando o ambiene econômico esá permeado de grande incereza e com resrições sobre o financiameno exerno em razão da moraória decreada no primeiro rimesre de 987. O segundo agrupameno é 9

20 jusamene no início dos anos 990, com a inensificação da aberura comercial, que ocorreu conjunamene com o aprofundameno dos movimenos de inegração regional. Ademais, concluiu-se que a despeio da insabilidade da políica cambial, não foi possível para 7, dos 3 seores analisados, em um nível de 0 % de significância, esabelecer uma relação de longo prazo esaisicamene significane enre a evolução do quanum e os indicadores de renabilidade e compeiividade das exporações. Ese resulado foi produzido pelos eses de causalidade de Granger, quando conduzidos para duas medidas de axas de câmbio seoriais, represenaivas da renabilidade e da compeiividade dos seores exporadores, e os respecivos índices seoriais de quanum exporado. O conjuno de eses economéricos realizados revela a predominância de faores inerciais que deerminam a evolução do quanum exporado ao longo do empo. A ausência de relação de longo prazo enre as alernaivas medidas de axa real de câmbio e o quanum exporado não deve ser inerpreada como um conra-senso à eoria econômica convencional, mas sim como fruo da dominância de ouros faores insiucionais e/ou esruurais na deerminação da evolução do quanum exporado. Essa argumenação vai de enconro às conclusões da análise empreendida por Iglesias (200) sobre as causas do baixo dinamismo das exporações de produos indusrializados no período de 985 a 998, em que é ressalada a imporância das resrições imposas pela expansão da capacidade produiva da indúsria na deerminação de sua capacidade exporadora, e como a aberura comercial auou no senido de aliviar as ensões exisenes enre a demanda domésica e exerna. Essa análise não permie ecer comenários sobre em que medida a políica cambial deve ser julgada adequada ou inadequada à promoção das exporações. O que procura-se ressalar aqui é que eses criérios devem ser esabelecidos considerando um ambiene econômico e insiucional mais amplo. Nese senido as discussões sobre o impaco da recene desvalorização cambial sobre o desempenho exporador e a própria susenabilidade das conas exernas, apoiadas no incremeno das receias em moeda esrangeira provenienes das exporações, devem ser acompanhadas da discussão sobre o ambiene insiucional subjacene ao comércio exerior brasileiro e da expansão da capacidade produiva da indúsria. A permanecer ese padrão de evolução do quanum exporado, medidas que foraleçam e faciliem as relações comerciais inernacionais, bem como a promoção de políicas inernas que favoreçam a expansão da produividade e do produo poencial exporador devem ser incenivadas, a fim de que os incenivos promovidos pela desvalorização da axa real de câmbio raduzam-se na efeivação ao longo do empo de uma axa de crescimeno superior àquelas verificadas ao longo dos anos de 980 e

21 Bibliografia BONNELI, R. e R. FONSECA Compeiividade da indúsria nos anos 90. Revisa Brasileira de Comércio Exerior, 55, p. 4-47, abr/jun BONOMO, M. e C. TERRA The poliical economy of exchange rae policy in Brazil : EPGE - Ensaios Econômicos, n. 347, janeiro de 999. BRITTO, J. N. de P. Esudos da compeiividade da indusria brasileira: compeiividade da indusria de alumínio. Campinas, 993. BUARQUE de HOLLANDA FILHO, S. Os desafios da indúsria auomobilísica: a crise da modernização. São Paulo: IPE-USP/FIPE, 996. CAMPBELL, J. Y and P. PERRON, Pifalls and opporuniies: wha macroeconomiss should know abou uni roos. In: Olivier J. Blanchard and Sanley Fischer (eds.), NBER MACROECONOMICS ANNUAL, 99, p CAPORALE, G. M and N. PITTIS, Efficien esimaion of coinegraing vecors and esing for causaliy in vecor auoregressions. Journal of Economic Surveys, 3 (), p. -35, 999. CONSTANZI, R. N. Disribuição espacial da indúsria de calçados no Brasil no século XX. São Paulo: FEA-USP, 999. Disseração de mesrado. DICKEY, D. A. and W. A. FULLER, Disribuion of he esimaors for auoregressive ime series wih a uni roo. Journal of he Saisical Associaion, v. 74, n. 366, p , June 979. DICKEY, D. and W. A. FULLER Likelihood raio saisics for auoregressive ime series wih a uni roo. Economerica, v. 49, p , July, 98. FERRAZ, J. C., KUPFFER, D. e HAGUENAUER, L. Made in Brazil: desafios compeiivos para a indúsria. Rio de Janeiro: Campus, 995. GUIMARÃES, E. A. Taxas de câmbio seoriais, meodologia e resulados. Texo para discussão n. 06, FUNCEX, abril de 995. GUIMARÃES, E. A., A. C.PINHEIRO, C FALCÃO., H. POURCHET. E R. MARKWALD Índices de preço e quanum das exporações brasileiras. Texo para discussão n. 2, FUNCEX, julho de 997. HAGUENAUER, L., R. MARKWALD, e H. POURCHET Esimaivas do valor da produção indusrial e elaboração de coeficienes de exporação e imporação da indúsria brasileira ( ). Rio de Janeiro: IPEA, agoso de 998. (Texo para discussão n. 563). HARVEY, A. C. and S. J. KOOPMAN Diagnosic checking of unobserved componens ime series. Journal of Business and Economic Saisics, 0, p , 992. HOLLAND, M. Taxas de câmbio e regimes cambiais no Brasil. Anais do Enconro da ANPEC, v. II, 996, p HORTA, M. H., G. PIANI, e H. KUME Políica cambial e comercial. em Perspecivas da Economia Brasileira - 992, IPEA, 99, p IGLESIAS, R. (200) Baixo dinamismo das exporações de produos indusrializados ou baixo crescimeno da produção indusrial? Revisa Brasileira de Comércio Exerior, 67. JOHANSEN, S. Saisical analysis of coinegraion vecors. Journal of Economic Dynamics and Conrol, 2, p , 988. KANNEBLEY JR., S. Políica Cambial e Exporações: Uma Análise empírica, ese de douorado apresenada no Insiuo de Pesquisas Econômicas - FEA/USP, 999. Exchange rae pass-hrough: uma análise seorial para as exporações brasileiras Revisa de Economia Aplicada, vol. 4, nº 3, julho/seembro 2000, pp

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