FACULDADE REDENTOR CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM AUDITORIA, PERÍCIA E GESTÃO AMBIENTAL

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1 1 FACULDADE REDENTOR CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM AUDITORIA, PERÍCIA E GESTÃO AMBIENTAL PERCEPÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS RURAIS EM RELAÇÃO ÀS ÁREAS DE RESERVA LEGAL NA PROPRIEDADE RURAL, NO MUNICÍPIO DE GOVERNADOR VALADARES, ESTADO DE MINAS GERAIS. Adriana Rodrigues Tavares

2 2 PONTE NOVA 2011 Adriana Rodrigues Tavares PERCEPÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS RURAIS EM RELAÇÃO ÀS ÁREAS DE RESERVA LEGAL NA PROPRIEDADE RURAL, NO MUNICÍPIO DE GOVERNADOR VALADARES, ESTADO DE MINAS GERAIS Trabalho de Conclusão de Curso no formato de Monografia apresentado à Faculdade Redentor como parte dos requisitos para a obtenção do título de Especialista em Auditoria, Perícia e Gestão Ambiental. Orientador: Prof. Wellerson David Viana

3 3 PONTE NOVA 2011 AGRADECIMENTOS

4 4 RESUMO Reserva Legal é área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, excetuada a de preservação permanente, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção da fauna e flora nativas. O que será proposto é a avaliação da percepção dos proprietários frente ao conhecimento da legislação florestal vigente, que trata da reserva legal florestal, da sua importância, da manutenção e adequação, dos benefícios percebidos e, das variáveis econômicas e ambientais. Os dados foram obtidos através da aplicação de questionários em entrevistas aos produtores rurais no município de Governador Valadares, estado de Minas Gerais. A interpretação quantitativa dos resultados indica que 100% dos proprietários, ou seja, 108, proprietários, dizem saber que é obrigatório a destinação de parte da propriedade como reserva legal florestal em suas propriedades; que 36% dos proprietários das fazendas rurais disseram não saber onde fica a área da Reserva Legal e 64% responderam que tem conhecimento da localização da área que é em topos de morros ou ao redor de nascentes; que 32% responderam que sabem que se sua propriedade rural não possuir área plantada de mata nativa, para que se faça a Reserva Florestal Legal, é obrigado por lei, fazer a recomposição da mata na totalidade de sua propriedade e 68% responderam que não tinham esse conhecimento; que 21% responderam que têm conhecimento que, para fazer o registro de sua propriedade no cartório de imóvel, sua propriedade tem que possuir a Reserva Florestal Legal de mata nativa ou a recomposição da mesma da totalidade que é exigida por Lei, sendo que 79% disseram possuir tal conhecimento; que 100% responderam que é importante que se faça campanha informativa da importância da Reserva Florestal Legal, através não só de folder, mas também de meio como televisão, radio e outros meios de comunicação. Concluiu-se que há uma falta de informação ao alcance dos interessados maiores, que são os proprietários de propriedades rurais, e para minimizar o desconhecimento constatado com a pesquisa, uma campanha informativa através da distribuição de um folder a exemplo do que ocorre principalmente em qualquer uma das agências bancárias dos diversos bancos, é muito bem vinda. Palavras-chave: Reserva Florestal, Lei, Propriedades Rurais.

5 5 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECIFICOS REVISÃO BIBLÍOGRAFICA RESERVA LEGAL - CONCEITO A RESERVA FLORESTAL LEGAL SEGUNDO A CONSTITUTIÇÃO FEDERAL ATO OU EFEITO DE PROTEGER NA ACEPÇÃO DO ARTIGO 225, 1º III A RESERVA FLORESTAL LEGAL E A LEGISLAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS O PODER DE POLÍCIA ÁREA DE RESERVA FLORESTAL LEGAL A COBERTURA FLORESTAL ISENÇÃO DE IMPOSTO TERRITORIAL RURAL ITR SOBRE A RESERVA FLORESTAL LEGAL TIPO DE RESERVA FLORESTAL LEGAL ÁREAS DE CERRADO REGIÃO LESTE MERIDIONAL, SUL E CENTRO-OESTE REGIÃO NORTE E PARTE DO CENTRO-OESTE AVERBAÇÃO DA RESERVA FLORESTAL LEGAL NO REGISTRO DE IMÓVEIS LEGISLAÇÃO FLORESTAL LEGISLAÇÃO FLORESTAL EM ALGUNS ESTADOS BRASILEIROS AÇÕES JUDICIAIS E A RESERVA FLORESTAL PROCEDIMENTO PARA REGULARIZAR A RESERVA LEGAL METODOLOGIA RESULTADOS E DISCURSSÕES CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS... 34

6 6 1. INTRODUÇÃO A Reserva Florestal Legal decorre de normas legais que limitam o direito de propriedade, da mesma forma que as florestas e demais vegetações permanente. Diferenciam-se no que concerne à dominialidade, pois a Reserva Florestal Legal do art.16 e do art. 44 Código Florestal somente incide sobre o domínio privado, sendo que as Áreas de Preservação Permanente incidem sobre o domínio privado e público. Na verdade uma obrigação e não uma opção do proprietário de um imóvel rural, constituindose assim em uma obrigação de fato em cumprimento à Legislação Federal, Lei Nº de 15/09/65, e a Legislação Estadual de Minas Gerais, Lei Nº de 19/06/2002, e que não se identifica com as Florestas Nacionais, Estaduais e ou Municipais, pois estas são exclusivamente de domínio público, conforme artigo 5º, alínea b da Lei Federal Nº 4.771/65, também conhecido por Código Florestal. (Sirvinskas, 2009). A averbação da Reserva Florestal Legal é uma obrigação de fato assim entendida como e sendo um assunto que mereça a atenção de todos não somente aqueles que possuem imóvel rural, como também os contabilistas, os cartórios de registro de imóveis, e na verdade todos os segmentos da sociedade, face da grande importância da preservação de uma reserva florestal, são importantes uma melhor exploração deste assunto que possa melhor proporcionar informações para todos, em especial ao proprietário de imóveis rurais, e os aspectos legais no que tange aos procedimentos para averbação as margens do registro do imóvel. (LEME, 2001). O que se investiga, quais os caminhos para se obter o cumprimento das leis ambientais que garantem a existência de reservas florestais em propriedades rurais e objetivando esclarecer determinadas leis não cumpridas e propor um melhor entendimento para que as mesmas sejam de fato cumpridas. Disseminar informações ao alcance principalmente das partes de maior interesse, os proprietários de propriedades rurais, de forma a alcançar à conscientização da importância, obrigação e vantagens das propriedades possuírem a área de Reserva Florestal Legal e averbada a margem do registro de imóveis, tem de ser o objetivo principal deste trabalho.

7 7 Desta forma, surgiu o interesse em escrever sobre este assunto. A pouca informação sobre o tema deste trabalho, fez com que surgisse o interesse sobre ele, pois na cidade campo de trabalho os proprietários de terras alegam não ter conhecimento sobre o tema, e quanto ao poder público competente pouco se percebe atitudes quer de alerta quer de punições. Segundo código Florestal, a reforma da legislação florestal de 1989, ao lado de outras reformas de textos legais ambientais, é um dos objetos de entendimento, pois se fizeram na mesma ocasião, veio tardiamente, o que proporcionava a Reserva Florestal Legal ser esfacelada ou diminuída por ocasião de venda, do desmembramento e ou sucessão da propriedade. Difundir a necessidade do cumprimento das leis ambientais que garantem a transformação de áreas rurais em áreas de reserva. Em uma época que todos falam em biodiversidade, meio ambientes tem de ser preservada, a água é um bem finito da natureza e dentre outros, ao passo que tempos atrás tudo era tão estranho e ninguém ousava falar em meio ambiente. Desta forma, o trabalho tem por objetivo avaliar a percepção dos proprietários rurais em relação às Áreas de Reserva Legal na propriedade rural, no município de Governador Valadares, estado de Minas Gerais.

8 8 2. OBJETIVOS 2.1. OBJETIVO GERAL Este trabalho tem por objetivo avaliar a percepção dos proprietários rurais em relação às Áreas de Reserva Legal na propriedade rural, no município de Governador Valadares, estado de Minas Gerais OBJETIVOS ESPECIFICOS a) Avaliar o conhecimento dos proprietários rurais com relação à legislação ambiental florestal das áreas de reserva legal. b) Analisar o cumprimento da legislação com relação à reserva legal na propriedade rural. c) Avaliar a situação de manutenção ou aumento das áreas de reserva legal na propriedade rural.

9 9 3. REVISÃO BIBLÍOGRAFICA 3.1. Reserva Legal - Conceito Segundo Leme (2009), Reserva Legal é uma expressão utilizada pela legislação para caracterizar esse regime jurídico florestal. Tornando se mais compreensível agregar o termo Florestal, utilizando Reserva Legal Florestal. Reserva legal é insuficiente, pois a Reserva Biológica também se rege pela legislação, sendo, entretanto uma Reserva Legal. Onde a Reserva Legal tem uma razão para ser na virtude da prudência, que deve conduzir o Brasil a ter um estoque vegetal para conservar a biodiversidade. Cumpre, além disso, o principio constitucional do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado para as presentes e futuras gerações. Importa dizer que cada proprietário não conserva uma parte sua propriedade com florestas somente no interesse da sociedade ou de seus vizinhos, mas primeiramente no seu próprio interesse. Reserva Florestal Legal, área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, executada a de preservação permanente, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativa. (Sirvinkas, 2009). Leis norma escrita, elaborada por órgão competente, com forma estabelecida, pela qual as regras jurídicas são criadas, modificadas ou extintas. (Guimarães, 2009). Segundo Ferreira (2008), são regra de direito ditada pela autoridade estatal e tornada obrigatória para manter, numa comunidade, a ordem e o desenvolvimento, onde esse conjunto de normas elaboradas e votadas pelo poder legislativo. Obrigação imposta pela consciência e pela sociedade. Ferreira (2008), propriedade, direito de usar, gozar e dispor dos bens, e de reavê-los de quem que quer injustamente o possui. Qualidade de próprio, pertença ou direito legítimo. Segundo Guimarães (2009) propriedade é, o direito pelo qual uma coisa pertence a alguém; posse legal de alguma coisa.

10 10 Propriedade rural ou posse rural familiar é aquela explorada mediante o trabalho pessoal do proprietário ou posseiro e de sua família, admitida a ajuda eventual de terceiro. (Sirvinkas, 2009) A Reserva Florestal Legal segundo a Constitutição Federal Ato ou efeito de proteger na acepção do artigo 225, 1º III A Constituição Federal relata que "é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal: preservar as florestas" (art. 24 "caput" e seu inciso VI). A Constituição Federal distinguiu em competência para legislar e competência para executar a legislação. Pelo fato de a lei federal prever a Reserva Florestal Legal, esta não se tornou bem federal e nem é matéria de competência privativa da União. (SIRVINKAS 2009). De acordo com o código florestal artigo 225, A área da reserva destinase a ter "Cobertura Arbórea" como se vê dos artigos 16 e 44 mencionados. O legislador brasileiro sentiu a necessidade de manter e/ou de reintroduzir árvores no país independentemente do valor botânico e/ou ecológico das mesmas. As espécies nativas têm preferência, mas não foram abolidas as espécies exóticas do manejo florestal, mesmo sendo cultivado em sistema intercalar ou consorcio com espécies nativas. E nas propriedades rurais das regiões sudeste com área entre vinte e cinqüenta hectares, a Reserva Florestal Legal, no cômputo do percentual dos vinte por cento da reserva, podem entrar os maciços de porte arbóreo frutíferos, ornamentais ou industriais (Lei Federal 4.771/65 e Lei Estadual /02). (Brasil, 2004). A Legislação visa assegurar, pensando nas futuras gerações, o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, ou também, ecologicamente correto cujo termo muito empregado nos dias atuais, essencial à sadia qualidade de vida, que incube ao Poder Público definir em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, para que não ocorra alteração e assim a Reserva Florestal Legal constitua espaço territorialmente protegido. Em 1989

11 11 ocorreram as modificações que introduziram e deram a essa Reserva Florestal Legal um caráter de inalterabilidade e assim não só a lei ordinária protege a Reserva Florestal Legal, a não ser que esse consentimento seja dado expressamente por lei federal. Portanto, decretos do Poder Executivo, e, por conseguinte, portarias, resoluções e atos da mesma categoria, não podem mudar o percentual exigido para as reservas, como não podem alterar as exigências legais que as caracterizam. A área mínima para atender a legislação é de 20% no mínimo sob a área total da propriedade. Visando uma análise mais focada na realidade do estado estudado, percebe-se que o próprio possui suas leis estaduais que garantem também a existência de reservas florestais nas propriedades privadas. (MAGALHÃES, 1980) A reserva florestal legal e a legislação do estado de Minas Gerais Segundo o artigo 24, caput, cc. Inciso VI CF , legislar sobre as florestas é competência concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal e as normas que incidem sobre a Reserva Florestal Legal são normas gerais, portanto de competência da União (artigo 24, 3º), e assim logo os Estados podem suplementar a legislação federal sobre essas, isto é, podem acrescentar normas mais severas, mas não podem exigir menos do que a norma federal. A legislação estadual não sobrepõe à legislação federal. (LEME, 2009). No estado de Minas Gerais, possui a Lei Florestal do Estado de Minas Gerais Nº de 19/06/2002, como são conhecido, que em seu artigo 14 diz que é considerado Reserva Florestal Legal a área localizada no interior de uma propriedade rural, ressalvada a de preservação permanente, representativa do ambiente natural da região e necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e a reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção da fauna e flora nativas, equivalente a, no mínimo, 20%(vinte por cento) da área da propriedade, na SESSÃO III DA RESERVA LEGAL.(FRANCO,2002).

12 12 Não será transcrito ou averbado no Registro de imóveis os atos de transmissão inter vivos ou causa mortis, bem como a constituição de ônus reais, sobre imóveis da zona rural, sem a apresentação de certidão negativa de dividas referente às multas previstas nesta lei ou nas leis estaduais supletivas, por decisão transitada em julgado. (SIRVINSKAS, 2009). Segundo Sirvinkas (2009) a lei visa dar permanência à área florestada do país, não interessando a qualidade ou a quantidade de proprietários privados. A lei federal determina a imutabilidade da reserva florestal, de domínio privado. Nos casos de transmissão por "ato entre vivos" (artigo 531 do Código Civil CC), como, também, pela acessão, usucapião e pelo direito hereditário, a área da reserva, a partir da promulgação da Lei Federal 7.803/89, continua com os novos proprietários numa cadeia infinita. O proprietário pode até pensar de mudar, isto é, em vender a propriedade e tornar proprietário de outro imóvel rural, mas não muda a destinação da área da reserva florestal, esta continua sendo Reserva Florestal Legal se estiverem averbadas as margens do registro do imóvel, mesmo que o imóvel seja vendido ou herdado por alguém de direito. Existindo, então, a norma ambiental que viabiliza o cômputo da Área de Preservação Permanente na área de Reserva Florestal Legal obrigatória de 20%, não há como deixar de reconhecer a possibilidade de tal prática, considerando não só o princípio da legalidade inserido no inciso II, como também o direito de propriedade, previsto no inciso XXIII, todos do artigo 5, da Constituição Federal, cuja soberania é reconhecida diante de qualquer regra restritiva ao seu exercício. Para que as leis e artigos da reserva florestal sejam cumpridos tem também as normas que incluem o poder policial.

13 O Poder de Polícia Conforme Leme, (2009), A Constituição Federal atribui ao poder de polícia sendo competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal, de preservar as florestas (artigo 24 caput e seu inciso VI). A Constituição Federal distinguiu em competência para legislar e competência para executar a legislação, e pelo fato de a lei federal prever a Reserva Florestal Legal, esta não se tornou bem federal e nem é matéria de competência privativa da União. O fato de inexistir cobertura arbórea na propriedade não elimina o dever do proprietário de instaurar a reserva florestal. A Lei de Política Agrícola Lei de 17 de janeiro de previu que a partir do ano seguinte ao de promulgação desta lei, obriga-se o proprietário rural, quando for o caso, a recompor em sua propriedade a Reserva Florestal Legal, prevista na Lei de 1965, com a nova redação dada pela lei de 1989, mediante o plantio, em cada ano, de pelo menos um trinta avos da área total para completar a referida Reserva Florestal Legal (RFL). Esta norma legal torna clara a obrigação de recomposição florestal da área da reserva, ainda que, de outro lado, seja criticável a morosidade da recomposição (essa lei entrou em vigor no dia 18 de janeiro de 1991 e, assim, a reserva só será integralmente recomposta aos 18 de janeiro de 2021). É uma norma legal introduzida sem visão do meio ambiente como um todo, inserida nas disposições finais da Lei de Política Agrícola, que merece ser reformulada certamente na opinião de muitos. (BRASIL, 2001). É importante que se importe sobremaneira saber quem é autoridade competente para autorizar na Reserva Florestal Legal como sancionar nessa área. A supressão de vegetação as margens de um curso d água ou em uma área de domínio da União, tomando como o exemplo o Rio Doce, no município de Aimorés no estado de Minas Gerais onde foi construída uma hidrelétrica, a competência passa a ser do órgão competente federal. A União, representada pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), pela reforma de 1989(artigo 18 da Lei Federal Nº 7.803/89) afirmou sua vontade de intervir em toda a exploração e

14 14 manejo florestal. Entretanto, a capacidade do órgão federal exercer esse poder de polícia ambiental, não impede que os Estados, ao mesmo tempo, ajam com poder de polícia idêntico. Havendo choques ou justaposições conflitantes, o Poder Judiciário poderá decidir, salientando-se, contudo, que a hierarquia ou supremacia na execução das normas protetoras da Reserva Florestal Legal. (Leme, 2009). Toda a utilização que não implique em corte raso da vegetação e que respeite outras condições legais existentes está permitida. O que se deve levar em consideração, é que o direito de melhor proteger, federal ou estadual, e também municipal no caso de haver o interesse local, é que deve ser levado à prática, prevenindo ou sancionando, e fazendo valer que a averbação da Reserva Florestal Legal é uma obrigação de fato. As propriedades rurais possuem de acordo com as leis, um território que deve ser de reserva florestal. Este território tem uma cobertura florestal que deve ser preservada e caso esteja degradada deverá ser recuperada. (BRASIL, 2004) Área de Reserva Florestal Legal As áreas de reserva florestal são protegidas por lei. Estas são de zelo do proprietário das terras em que elas estão situadas. Porem, não pode ter uma plantação qualquer, ou seja, para ser considerada área de reserva é necessário que esteja atendendo as normas legais A cobertura florestal Da mesma forma que as florestas e demais formas de preservação permanente a Reserva Florestal Legal decorre de normas legais que limitam o direito de propriedade. A diferença entre elas diz respeito ao que concerne a dominialidade, pois que a Reserva Florestal Legal dos arts. 16 e 44 do Código Florestal incidem somente sobre o domínio privado ao passo que as Áreas de Preservação Permanente incidem sobre o domínio privado e publico. (Lei 4.771/65 e Lei 5.197/67) e assim podendo-se afirmar que a

15 15 Reserva Florestal Legal é um espaço territorialmente protegido, conforme o art. 225, 1º, III da CF/88. Para assegurar o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, como bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, incumbe ao Poder Público definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e supressão permitidas somente através de lei. E desta forma a Reserva Florestal Legal, não só é protegida pela lei ordinária como pela própria Constituição da República. (BRASIL, 2004) A área reservada tem sua relação com cada propriedade, neste caso, o imóvel rural, e assim se uma mesma pessoa seja física e ou jurídica, que possuir propriedades diferentes e ainda que contíguas, a área a ser objeto da Reserva Florestal Legal será medida em cada propriedade (artigo 16 a e artigo 44 caput, ambos da Lei Nº 4.771/65). Inexistindo a cobertura florestal na propriedade não elimina o dever do proprietário de instaurar a reserva florestal, que nada mais nada menos significa: estabelecer, formar, renovar, restaurar. Sendo a restauração de 20% a área reservada para Reserva legal, onde a mesma pode ser computados os plantios temporário de espécies exóticas como pioneiras visando a restauração do ecossistema original, de acordo com os critérios técnicos gerais estabelecidos pelo CONAMA. Na recomposição florestal deverão preferencialmente ser utilizadas espécies nativas, conforme artigo 19 parágrafo único da Lei Federal Nº 4.771/65, com redação dada pelo artigo 19 da Lei Federal Nº 7.803/89. (SIRVINKAS 2009) Isenção de Imposto Territorial Rural ITR sobre a Reserva Florestal Legal A Lei 8.171/91, que dispõe sobre a política agrícola, estatuiu em seu artigo 104, que serão isentas de tributação e do pagamento do Imposto Territorial as áreas dos imóveis rurais considerados de reserva legal e de preservação permanente, prevista na Lei Federal Nº 4.771/65, com a nova redação dada pela também Lei Federal Nº 7.803/89. O professor Mohamed Ali Mekouar acentua que judiciosamente, que tem juízo e prudência, que

16 16 procede com acerto, feito com sensatez, que indica bom senso, e que então aplicada à floresta, a política fiscal pode constituir um instrumento eficaz para sua conservação e gestão. Ainda segundo o professor, como pode também, ao contrário, se privilegiar a maximização da receita, levar a super exploração e à regressão da floresta e conciliar com esse fim as pretensões do fisco e os interesses da floresta não tem sido sempre uma tarefa fácil. Entretanto a política fiscal pode contribuir para a proteção da floresta ao procurar o equilíbrio entre essas preocupações complementares. (Leme, 2009). O órgão responsável pela política florestal em nosso estado de Minas Gerais é o Instituto Estadual de Florestas (IEF), que possui um impresso próprio para a averbação da área de Reserva Florestal Legal e para as áreas de Preservação Permanente, que uma vez comprovada o impedimento legal de sua exploração, as mesmas são declaradas no formulário de Declaração Anual do Imóvel Rural para a isenção do pagamento de impostos sobre uma área que não é permitida a sua exploração, ou seja, área não produtiva. (FRANCO, 2002). Considera-se a generalidade da obrigação de instituir reservas florestais, não cabe indenização ao proprietário por parte do Poder Público. A obrigação de instituir e manter a reserva grava um proprietário somente, mas todas as propriedades rurais privadas. Aplicam-se, concretamente, dois princípios constitucionais: a propriedade atenderá a sua função social (artigo 5º, XXIII) e a função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigências estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos: utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente (artigo 186 da CF). (SIRVINKAS, 2009). Para cada tipo de território existe uma norma para a instauração de uma reserva florestal. Desta forma, é o assunto do próximo capítulo.

17 Tipo de Reserva Florestal Legal Existem no Brasil 03 (três) tipos de Reserva Florestal Legal: um tipo indicado pela qualidade da cobertura florestal e áreas de cerrado; os outros dois tipos dependem de sua localização no território brasileiro: a reserva legal na região Norte e da parte norte da região Centro-Oeste e a reserva em todas as outras regiões do Brasil, inclusive a parte sul da região Centro- Oeste. Segundo Lopes (2006) o tamanho da Reserva Legal é medido a apartir da área total da propriedade e depende da localização e do tipo de vegetação. No caso da Amazônia Legal, o tamanho da Reserva é de acordo com o tipo de vegetação, floresta 80%, cerrado 35%, campos naturais 20% Áreas de Cerrado Aplica-se às áreas de cerrado a reserva legal de 20% (vinte por cento) para todos os efeitos legais. (artigo 16º 3º da Lei Federal Nº 4.771/65, com redação da também Lei Federal Nº 7.803/89). (BRASIL & SANTOS, 2007) Região Leste Meridional, Sul e Centro-Oeste. A reserva legal, assim entendida a área de, no mínimo 20% (vinte por cento) de cada propriedade, onde não é permitido o corte raso, deverá ser averbada à margem da inscrição da matrícula do imóvel, no registro de imóveis competente, sendo vedada alteração de sua destinação, nos casos de transmissão a qualquer titulo que seja, ou desmembramento da área (artigo 16º 2º da Lei Federal Nº 4.771/65, com redação dada pela Lei Federal N 7.803/89). (JUNGSTEDT, 1999).

18 Região Norte e parte do Centro-Oeste. Enquanto não for estabelecido o decreto que trata o artigo 15, a exploração de corte raso, só é permissível desde que permaneça com cobertura arbórea, pelo menos 80% (oitenta por cento) da área de cada propriedade. Parágrafo único: a reserva legal, assim entendida área de no mínimo 80% (oitenta por cento) de cada propriedade, onde não será permitido o corte raso, e deverá ser averbada a margem da inscrição da matrícula do imóvel no registro de imóveis competente, sendo vedada à alteração de sua destinação, nos casos de transmissão, a qualquer título ou de desmembramento da área (artigo 44 da Lei Federal Nº 4.771/65 com redação dada pela Lei Federal Nº 7.803/89 e Medida Provisória ). Os madeireiros da região Norte querem fazer uma manifestação estadual para cobrar providências do IBAMA e Ministério do Meio Ambiente para que seja revista a medida exigindo averbação de 80% das áreas para extração de madeira. Há vários meses, desde que o IBAMA passou a exigir que a averbação deixasse de ser de 50% da área e passasse para 80%, a maioria dos madeireiros não consegue extrair toras para beneficiá-las e nem os projetos de manejo (que determinam à quantidade de árvores que podem ser extraídas de uma determinada área) aprovado antes da medida dos 80% vigorar, estão sendo liberados pelo IBAMA. À medida que passou de 50% para 80% é a Medida Provisória (SIRVINKAS, 2009). As reservas florestais devem ser averbadas no registro do imóvel, ou seja, no ato do registro da propriedade se faz necessário a discriminação da reserva florestal. Porem, os cartórios de registro de imóveis nem sempre percebem a falta deste tipo de declaração Averbação da Reserva Florestal Legal no Registro de Imóveis Legislação Florestal A Reserva Florestal Legal deverá ser averbada à margem da inscrição de matrícula do imóvel no registro de imóveis competentes (artigo 16, 2º e artigo 44, parágrafo único, ambos da Lei Federal Nº 4.771/65). A averbação pode ser provocada por qualquer pessoa, segundo permite a Lei de

19 19 Registros Públicos (Lei Federal Nº 6.015/73, artigo 217). Levando-se em conta que as florestas são bens de interesse comum a todos os habitantes do país (artigo 1º da Lei Federal Nº 4.771/65) e que todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado (artigo 225 da CF) qualquer pessoa pode dirigir-se diretamente ao Cartório de Registro de Imóveis para informar-se sobre a existência da averbação da Reserva Florestal. Independente de ser ou não o proprietário da propriedade rural, qualquer pessoa e, portanto, o Ministério Público e as associações poderão promover o registro e a averbação, incubindo-lhes as despesas respectivas (Lei Nº 6.015/73, artigo 217) e que se ofereçam elementos fáticos e documentais. (LEME, 2009) Legislação Florestal em alguns Estados Brasileiros A Constituição do estado do Amazonas de 1989 previu em seu artigo 236: que o Poder Público poderá perfeitamente estabelecer na forma da lei, restrições administrativas de uso em áreas privadas, visando à proteção ambiental, em seu 1º as restrições de uso a que se refere o caput deste artigo que deverão ser averbadas no registro imobiliário, no prazo máximo de sessenta dias, a contar de seu estabelecimento. A Constituição do estado de Goiás de 1989também previu em seu artigo 129: que os imóveis rurais manterão pelo menos vinte por cento de sua área total com cobertura vegetal nativa, para a preservação da fauna e flora autóctones, desde que obedecidos: 1º as reservas deverão ser delimitadas e registras junto ao órgão do Executivo, na forma da lei, vedada a redução e o remanejamento mesmo no caso de parcelamento do imóvel, o que contribui para a eficácia da preservação e; 2º O Poder Público realizará inventários e mapeamentos necessários para atender às medidas preconizadas neste artigo, trabalho este que já se encontra concluído em nosso estado de Minas Gerais, através da parceria IEF com a UFLA Universidade Federal de Lavras, e que originou um cartaz para distribuição aos interessados, o Mapa da Flora Nativa e dos Reflorestamentos de Minas Gerais. A Constituição do estado do Piauí de 1989 também previu em seu artigo 240: O Poder Público para estabelecer

20 20 restrições administrativas ao uso do solo nas áreas privadas, para fins de proteção de ecossistemas, devendo averbá-las no registro imobiliário, dentro do prazo máximo de um mês, a contar do seu estabelecimento, sendo este até mais restritivo, ao passo há casos de prazo de tolerância de até 60 dias. A Constituição do estado do Rio de Janeiro de 1989 previu em seu artigo 269 que o Poder Público poderá estabelecer restrições administrativas de uso de áreas privadas para fins de proteção de ecossistemas. No parágrafo único diz que as restrições administrativas de uso a que se refere este artigo deverão ser averbadas ao registro imobiliário no prazo máximo de um ano a contar de seu estabelecimento. Aqui se vê que o prazo vai além dos 60 dias, ou seja, tem-se o prazo de tolerância de até um ano. (LEME, 2009). O estado de Minas Gerais tem uma lei florestal que é modelo para muitos países da América Latina, a Constituição do Estado em seu artigo 214, e a Lei Florestal do Estado de Minas Gerais Nº /02 em seu artigo 16º diz que a reserva legal será demarcada a critério da autoridade competente, preferencialmente em terreno contínuo e com cobertura vegetal nativa e no artigo 17 diz que o proprietário rural fica obrigado, se necessário, a recompor, em sua propriedade, a área de reserva legal, podendo, entretanto a optar entre os seguintes procedimentos: I plantio em parcelas anuais ou implantação e manejo de sistema agro florestais; II isolamento total da área correspondente à complementação da reserva legal e adoção das técnicas adequadas à condução de sua regeneração; III aquisição e incorporação à propriedade rural de gleba contígua, com área correspondente à da reserva legal a ser recomposta, condicionada a vistoria e aprovação do órgão competente; IV compensação da área de reserva legal por outra área equivalente em importância ecológica e extensão, desde que pertença ao mesmo ecossistema e esteja localizada na mesma micro bacia, conforme critérios estabelecidos em regulamentos; V aquisição de gleba não contígua, na mesma bacia hidrográfica, e instituição de Reserva Particular do Patrimônio Natural RPPN, condicionada a vistoria e aprovação do órgão competente; VI aquisição, em comum com outros proprietários, de gleba não contígua e instituição de RPPN, cuja área corresponda à área total da reserva legal de todos os condôminos ou co-

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