Máquinas e Acidentes de Trabalho

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1 Máquinas e Acidentes de Trabalho René Mendes Com a colaboração técnica da professora doutora Elizabeth Costa Dias, engenheiro Paulo Henrique Barros Silva e doutora Dalva Aparecida Lima, dentre outros. Coleção Previdência Social Volume 13

2 Livros Grátis Milhares de livros grátis para download.

3 2001 Ministério da Previdência e Assistência Social Ministério do Trabalho e Emprego Presidente da República: Fernando Henrique Cardoso Ministro da Previdência e Assistência Social: Roberto Lúcio Rocha Brant Secretário de Previdência Social: Vinícius Carvalho Pinheiro Diretor do Departamento do Regime Geral de Previdência Social: Geraldo Almir Arruda Ministro do Trabalho e Emprego: Francisco Dornelles Secretária de Inspeção do Trabalho: Vera Olímpia Gonçalves Diretor do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho: Juarez Correia B. Júnior Tiragem: exemplares Edição e Distribuição:Ministério do Trabalho e Emprego MTE Secretaria de Inspeção do Trabalho SIT Esplanada dos Ministérios, Bloco F, Ed. Anexo, Ala B, 1º Andar Brasília/DF CEP: Tel.: (0xx61) Fax: (0xx61) Impresso no Brasil/Printed in Brazil Ministério da Previdência e Assistência Social Secretaria de Previdência Social Esplanada dos Ministérios, Bloco F, 7º Andar Brasília/DF CEP: Tel.: (0xx61) Fax: (0xx61) É permitida a reprodução total ou parcial desta obra, desde que citada a fonte. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação CIP Biblioteca. Seção de Processos Técnicos MTE M297 Máquinas e acidentes de trabalho. Brasília : MTE/SIT; MPAS, p. (Coleção Previdência Social; v. 13) Estudo desenvolvimento pelo prof. René Mendes, por solicitação da Secretaria de Previdência Social(SPS/MPAS), com o apoio do Banco Mundial e PNUD. Contou com parcerias do setor privado, órgãos públicos, em especial, o Ministério do Trabalho e Emprego, FUNDACENTRO e Ministério da Saúde. Contém bibliografia. 1. Acidente de trabalho, máquina, Brasil. 2. Segurança do Trabalho, Brasil. 3. Equipamento industrial, segurança, Brasil. I. Brasil. Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS). II. Brasil. Secretaria de Previdência Social (SPS). III. Brasil. Secretaria de Inspeção dotrabalho (SIT). IV. Série. CDD ISBN

4 SUMÁRIO Apresentação... 5 Prefácio I... 7 Prefácio II... 9 Introdução A Importância do Problema Metodologia Utilizada Achados e Discussão Identificação do Maquinário Obsoleto ou Inseguro de mais Elevada Importância Relatório Técnico-Documental das Máquinas e Equipamentos Inseguros ou Obsoletos mais Importantes. Discussão sobre sua Operação Segura Prensas Mecânicas Prensas Hidráulicas Máquinas Cilindros de Massa Máquinas de Trabalhar Madeiras: Serras Circulares Máquinas de Trabalhar Madeiras: Desempenadeiras Máquinas Guilhotinas para Chapas Metálicas Máquinas Guilhotinas para Papel Impressoras Off-Set a Folha Injetoras de Plástico Cilindros Misturadores para Borracha Calandras para Borracha Discussão Geral, Conclusões e Recomendações Referência Bibliográfica... 84

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6 APRESENTAÇÃO Segundo a Organização Internacional do Trabalho, todos os anos morrem no mundo mais de 1,1 milhão de pessoas, vítimas de acidentes ou de doenças relacionadas ao trabalho. Esse número é maior que a média anual de mortes no trânsito (999 mil), as provocadas por violência (563 mil) e por guerras (50 mil). No Brasil, os números são alarmantes. Os 393,6 mil acidentes de trabalho verificados em 1999 tiveram como conseqüência 3,6 mil óbitos e 16,3 mil incapacidades permanentes. De cada 10 mil acidentes de trabalho, 100,5 são fatais, enquanto em países como México e EUA este contingente é de 36,6 e 21,6, respectivamente. Os acidentes de trabalho têm um elevado ônus para toda a sociedade, sendo a sua redução um anseio de todos: governo, empresários e trabalhadores. Além da questão social, com morte e mutilação de operários, a importância econômica também é crescente. Além de causar prejuízos às forças produtivas, os acidentes geram despesas como pagamento de benefícios previdenciários, recursos que poderiam estar sendo canalizados para outras políticas sociais. Urge, portanto, reduzir o custo econômico mediante medidas de prevenção. Nesse contexto, destaca-se o problema das máquinas e equipamentos obsoletos e inseguros, responsáveis por cerca de 25% dos acidentes do trabalho graves e incapacitantes registrados no País, objeto de estudo realizado pelo professor doutor René Mendes e colaboradores, publicado neste Volume 13 da Coleção Previdência Social. Este estudo foi desenvolvido por solicitação da Secretaria de Previdência Social SPS/ MPAS, com o apoio do Banco Mundial e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PNUD. Ademais, contou com parcerias do setor privado e de outros órgãos públicos que atuam no campo da saúde e segurança dos trabalhadores, em especial, o Ministério do Trabalho e Emprego, a Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho FUNDACENTRO e o Ministério da Saúde, sem os quais esta publicação não teria sido possível. Este trabalho pode ser considerado como a primeira tentativa abrangente e aprofundada que se faz, no Brasil, para ampliar a compreensão da complexa problemática provocada pela utilização e comercialização de máquinas inseguras ou obsoletas. A operação dessas máquinas está associada à incidência de acidentes do trabalho graves e incapacitantes, com óbvios impactos na saúde e no bem-estar dos trabalhadores e no Seguro Social. Com esta publicação, busca-se abordar um aspecto do problema, melhorando sua compreensão e procurando encontrar estratégias que possam ser eficazes no tocante à questão da utilização segura de maquinário. ROBERTO BRANT Ministro de Estado da Previdência e Assistência Social Brasília, novembro de 2001

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8 PREFÁCIO I O Ministério da Previdência e Assistência Social, com a publicação deste trabalho do professor doutor René Mendes, dá uma grande contribuição para o estudo da infortunística do trabalho. Além do cuidado do profissional interessado e competente, ele introduz um novo conceito na discussão da prevenção de acidentes do trabalho: a modernização do equipamento e do próprio ambiente do trabalho. Quando foi lançado, em 1990, o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade tinha o propósito de preparar a indústria brasileira para a competição internacional que decorreria da abertura do nosso mercado para o mundo. A preocupação era, então, com a qualidade do produto, com a engenharia da produção, com os sistemas de produção, com a introdução dos conceitos de ISO 9000 ou de qualidade total. As certificações passaram a ser uma preocupação a mais nas organizações industriais: os processos de reengenharia, de identificação dos objetivos próprios das empresas, especializando funções e terceirizando os serviços não-essenciais. Para isso, foi necessária a mudança de conceitos de administração: não bastava descrever como fazer, mas era preciso ensinar como fazer; não bastava ensinar como fazer, mas era preciso a parceria do empregado para se comprometer com o controle da qualidade. E a qualidade do produto pressupunha a qualidade de saber fazê-lo com segurança e sem acidentes. A responsabilidade pela prevenção de acidentes saiu do âmbito restrito e impessoal dos serviços especializados e foi para o chão da fábrica. A modernização desses ambientes de trabalho acabou transferindo o problema sobre quem é o responsável pela segurança do trabalho. A disponibilidade dessas máquinas usadas, substituídas pelas mais modernas, gerou uma oferta maior daqueles equipamentos no mercado de usados. Como o comércio não está comprometido com processos de prevenção de acidentes na indústria, e como não há meios legais de comprometê-lo para isso, o problema saiu do ambiente industrial, que tinha recursos e que praticava sistemas preventivos, para um ambiente mais pobre, quando não informal, não acostumado com práticas prevencionistas e, pior que isso, utilizando máquinas obsoletas e perigosas. Eis a questão. Para se induzir a modernização, existem estímulos e incentivos para aquisição de máquinas novas e mais modernas, inclusive com juros subsidiados e com renúncia fiscal (como a depreciação acelerada). Mas nenhuma preocupação com a colocação no mercado de máquinas velhas e obsoletas, transferindo o problema, de uma forma mais agravada, para o mercado, ou melhor, para a sociedade civil pagar a conta. A operação das máquinas obsoletas, geralmente mais perigosas e menos produtivas, acaba ficando sob a responsabilidade do empresário, que, nesse caso, é o pequeno ou o microempresário, que não é afeito a práticas prevencionistas, que não é obrigado a ter serviço especializado e, quando muito, terá um empregado para fazer as vezes de

9 CIPA. Isto sem se considerar que se está mantendo em funcionamento um equipamento sem produtividade nem competitividade, que deveria ser desativado. Ao identificar a estreita relação entre a tecnologia obsoleta e o risco para a segurança do trabalhador, o professor doutor René Mendes levanta uma nova abordagem, muito mais complexa, para o encaminhamento das discussões quanto às formas de política de financiamento industrial para o desenvolvimento econômico, vis-àvis os problemas e as implicações para prevenção de acidentes do trabalho. RONALD CAPUTO Gerente do Projeto 8 do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade PBQP

10 PREFÁCIO II O acidente de trabalho é um dos principais focos de atenção do Ministério do Trabalho e Emprego. Preveni-lo, evitá-lo, eliminar a possibilidade de sua ocorrência são nossas prioridades. Um acidente de trabalho causa sofrimentos à família, prejuízos à empresa e ônus incalculáveis ao Estado. Tais eventos não devem ocorrer, essa é uma de nossas regras fundamentais. Um acidente começa muito antes da concepção do processo de produção e da instalação de uma empresa. O projeto escolhido, as máquinas disponibilizadas e as demais escolhas prévias já influenciam a probabilidade de acidentes de trabalho. Quando os defeitos são intrínsecos aos sistemas sociotécnicos, é muito mais difícil e dispendioso. Dessa forma, se a prevenção se funda e se inicia ainda na fase de concepção de máquinas, equipamentos e processos de produção, a ação de prevenção flui com muito mais facilidade e os acidentes se tornam eventos com reduzida probabilidade de ocorrência. A prevenção focada na fase de concepção de máquinas e equipamentos foi desencadeada, pela primeira vez, no Ministério do Trabalho e Emprego no ano de Naquela ocasião, foram negociadas, de forma tripartite, mudanças no projeto e na fabricação de motosserras, incluindo vários itens de segurança. Tal negociação refluiu para a Norma Regulamentadora 12, que desde então proíbe a comercialização de tais equipamentos desprovidos de seus dispositivos de segurança. Outros equipamentos foram objeto de ações positivas do MTE, como o cilindro de massa e as prensas injetoras. É nesse sentido, o de incentivar a concepção e a produção de máquinas seguras, que caminha o trabalho do professor doutor René Mendes. Encomendado pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, preocupado com o elevado custo dos acidentes decorrentes de máquinas e equipamentos, posto que grande número deles causa incapacidade total ou parcial permanente, gerando benefícios que são mantidos por até 60 anos, o trabalho está sendo por nós publicado dentro do Projeto 8 do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade PBQP Financiamento para a Melhoria das Condições e dos Ambientes de Trabalho, gerenciado pelo doutor Ronald Caputo, integrante da Comissão Tripartite Paritária Permanente CTPP, a quem outorgamos o Prefácio I. Este Projeto integra a meta mobilizadora, orientadora da ação do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho DSST Reduzir as taxas de acidentes de trabalho fatais em 40% até o ano de Esperamos contribuir para que o País possa dispor de um parque industrial mais moderno e seguro! JUAREZ CORREIA BARROS JÚNIOR Diretor do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho DSST

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12 Máquinas e Acidentes de Trabalho INTRODUÇÃO Este estudo foi desencadeado pela constatação da enorme importância social e econômica dos acidentes do trabalho graves e mutilantes provocados por máquinas, provavelmente obsoletas e inseguras. Estudos estatísticos têm demonstrado a gravidade deste problema, seja pela incidência desses acidentes, seja pela idade dos acidentados, seja pelas suas conseqüências, medida pela incapacidade permanente produzida, geradora dos benefícios previdenciários correspondentes. Para a Previdência Social, está implícito o interesse por esse estudo, pelo significativo custo econômico, vis-à-vis a factibilidade técnica da prevenção desses acidentes. Buscou-se, portanto, melhorar a compreensão a respeito da natureza do problema, a fim de encontrar estratégias que pudessem ser eficazes no seu controle, sempre levando em conta a parceria com outros órgãos públicos que atuam no campo da Saúde e Segurança dos Trabalhadores, em especial, o Ministério do Trabalho e Emprego, a FUNDACENTRO e o Ministério da Saúde. Portanto, o presente estudo apresenta: uma relação de maquinário obsoleto e inseguro, gerador de acidentes graves e incapacitantes, em pequenas e médias empresas, sua incidência e participação no parque industrial brasileiro ; um relatório-técnico documental sobre máquinas e equipamentos alternativos seguros, que contém especificações técnicas, adequação tecnológica, acordos ou negociações coletivas já desenvolvidas em áreas específicas, custo e condições de aquisição ; disposições legais que favoreçam a prevenção de acidentes por meio da adequação da base tecnológica. Para tanto, foi empregada uma metodologia que envolveu duas etapas: uma etapa de pesquisa documental e de informações já disponíveis e a outra etapa de intenso trabalho-de-campo, em lojas de máquinas novas, em lojas de máquinas usadas, em escolas técnicas industriais e em estabelecimentos de trabalho. Essa segunda etapa, mais trabalhosa e longa, foi realizada por engenheiros-mecânicos e de produção, com especialização em Segurança do Trabalho e/ou Ergonomia. A Tabela 1 (pág. 15) especifica a metodologia da parte principal do estudo em função de cada objetivo específico. Primeiramente, foram selecionados nove tipos de máquinas ou equipamentos, a saber: prensas; máquinas de trabalhar madeiras: serras circulares, tupias e desempenadeiras; injetoras de plástico; guilhotinas; calandras e cilindros; motosserras; impressoras e máquinas de descorticar e desfibrar o sisal. Esse estudo preliminar está consolidado no Quadro 1 (págs. 19 a 32), em que para cada uma das nove máquinas e equipamentos descrevem-se a utilização setorial e/ou geográfica predominante, a importância como causador de acidentes graves e incapacitantes e os principais problemas relacionados com a Segurança do Trabalho. 11

13 Coleção Previdência Social Volume 13 Depois foram analisados 11 tipos de máquinas ou equipamentos, a saber: prensas mecânicas prensas hidráulicas máquinas cilindros de massa máquinas de trabalhar madeiras: serras circulares máquinas de trabalhar madeiras: desempenadeiras máquinas guilhotinas para chapas metálicas máquinas guilhotinas para papel impressoras off-set a folha injetoras de plástico cilindros misturadores para borracha calandras para borracha Para cada uma das máquinas ou equipamentos selecionados, tentou-se fazer uma análise por três ângulos: por que são consideradas obsoletas ou inseguras ; quais as alternativas tecnológicas e/ou dispositivos de segurança indicados para reduzir os riscos ocupacionais; identificação das condições em que estão sendo comercializadas máquinas novas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indicados, especificando o tipo de máquina, fabricante, modelo; identificação das condições em que estão sendo comercializadas máquinas usadas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indicados, especificando o tipo de máquina, fabricante, modelo. Os achados dessa etapa - resultante do trabalho de campo - estão condensados no Relatório Técnico-Documental (Item 3.2 deste Volume), em que se utilizam 13 figuras e 24 tabelas. Trata-se da parte central e principal deste estudo. 12

14 Máquinas e Acidentes de Trabalho 1. A IMPORTÂNCIA DO PROBLEMA No contexto do problema dos acidentes de trabalho no Brasil, chama a atenção o problema dos acidentes graves e incapacitantes causados por máquinas e equipamentos obsoletos e inseguros. Sobre a importância do tema, alguns aspectos vêm sendo observados, os quais sugerem a possibilidade/necessidade de intervenção para a redução do problema, como, por exemplo, os seguintes: a análise dos acidentes de trabalho registrados, por motivo ou natureza da lesão (como organiza a CID), permite identificar os 30 códigos mais freqüentes, no que se refere aos acidentes registrados em Assim, chama a atenção que, da amostra de acidentes que foram codificados pela CID-9, (37,8%) referiam-se a acidentes traumáticos envolvendo as mãos dos trabalhadores segurados; os vários códigos da CID-9 utilizados referem-se a termos como: ferimentos dos dedos da mão (5.754 acidentes registrados e codificados); fratura dos dedos das mãos (5.252); feridas dos dedos das mãos e complicações (3.776); amputação traumática da mão (3.045); fratura aberta da mão (1.905); fratura de punho fechada (1.775); fratura do carpo (1.280); contusão da mão e punho (1.118); feridas das mãos e tendões (1.079); contusão dos dedos e mãos (905); amputação traumática dos dedos das mãos (794), e assim por diante. Não foram incluídos aqui os acidentes que produziram ferimentos e, às vezes, amputações de antebraços e braços; das 30 lesões mais freqüentes, no mínimo 12 são lesões traumáticas agudas de mão ou punho. Não foram incluídas as lesões inflamatórias ou crônicas, do tipo DORT ou LER, que se destacaram em primeiro lugar nessa estatística; na casuística do Dr. Arlindo Pardini Júnior e seus colegas cirurgiões de mão, de Belo Horizonte, a maioria dos acidentados é do sexo masculino, entre 20 e 45 anos de idade (...). Os equipamentos mecânicos são os principais agentes causadores.... Dos casos analisados, 55,1% das lesões evoluíram para seqüelas, sendo a mão dominante a mais atingida. Para eles, conclui-se que as lesões traumáticas da mão constituem problema de grande impacto social e econômico para a empresa, instituições previdenciárias e principalmente para o paciente. (PARDINI Jr., TAVARES & FONSECA NETO, 1990); trabalhando em Caxias do Sul RS, Dr. João Fernando dos Santos Mello e colaboradores analisaram e publicaram sua extensa casuística de traumatismos de mão causados por acidentes de trabalho. Destacaram, também, o predomínio de trabalhadores masculinos jovens e a alta incidência de seqüelas graves e incapacitantes. Naquele município e região, a procedência predominante foi da indústria metalúrgica (MELLO et al., 1993); Dr. Ubiratan de Paula Santos e seus colaboradores, responsáveis pelo desenvolvimento e implementação do sistema de vigilância epidemiológica para acidentes de trabalho graves, na Zona Norte do Município de São Paulo, 13

15 Coleção Previdência Social Volume 13 observaram, também, que as mãos e os dedos foram a parte do corpo mais atingida nos acidentes de trabalho, responsáveis por 31,5% de todos acidentes analisados. Cerca de 16% dos acidentes registrados foram considerados graves, com alta incidência de contusões e fraturas (SANTOS et al., 1990). 2. METODOLOGIA UTILIZADA O presente estudo utilizou as seguintes estratégias metodológicas: levantamento documental e bibliográfico das informações disponíveis sobre acidentes de trabalho causados por máquinas; levantamento documental das informações disponíveis sobre máquinas obsoletas e inseguras, geradoras de acidentes graves e incapacitantes, em pequenas e médias empresas, sua incidência e participação no parque industrial brasileiro; estudo técnico-documental (específico) sobre máquinas e equipamentos alternativos seguros, com especificações técnicas, adequação tecnológica, custo, condições de aquisição, bem como acordos ou negociações coletivos já desenvolvidos em áreas específicas; estudo analítico do conjunto de disposições legais que favoreçam ações no sentido de prever acidentes, por meio de adequação tecnológica, e mapeamento de ações e acordos já em efetivação que atuem no sentido de favorecer a troca do equipamento obsoleto pelo mais adequado. Na primeira etapa do Estudo, foram realizados levantamentos documentais e bibliográficos em bibliotecas especializadas, principalmente na FUNDACENTRO São Paulo; FUNDACENTRO Belo Horizonte; Escola de Engenharia da UFMG Belo Horizonte; Escola Politécnica da USP São Paulo (Departamento de Engenharia Mecânica) e SENAI, dentre outras instituições. Nessas bibliotecas especializadas, foram pesquisadas informações sobre máquinas obsoletas e inseguras mais freqüentemente associadas à geração de acidentes de trabalho graves e incapacitantes. Nessa etapa, também foram estudados catálogos e especificações técnicas sobre máquinas e equipamentos, tanto os relativos à produção e comercialização de máquinas e equipamentos novos, como os relativos à comercialização de máquinas e equipamentos usados. Essa tarefa foi completada pela consulta e estudo do Banco de Dados em Máquinas e Equipamentos DATAMAQ da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos ABIMAQ. Na segunda etapa do Estudo, foram realizadas as seguintes atividades, em função dos objetivos definidos para esta etapa (Tabela 1): 14

16 Máquinas e Acidentes de Trabalho Tabela 1 Matriz Metodológica para a 2ª Etapa do Estudo OBJETIVO M ETODOLOGIA PRODUTO(S) 1.Ana sil arcadaum dos novetpiosdem áquni asou equpiam entos seelcoinadosnaprmi eria fasedo Estudo, descrevendo:(a)porque são consdierados obsoeltos e/ou ni seguros ; (b)quasi são asatlernatviastecnoólgcias e/ou osdsipostiviosde segurança ni dciadospara reduzri osrsicos ocupacoinasi. Consutlaatextos, catáolgos,norm astécn cias eespecficiações,aser rea zil adaporprofsisoinasi com form ação e experêincai naut zili ação dem áquni ase equpiam entos. FcihasTécn cias de cadaum dosnovetpiosde m áquni asou equpiam entos seelcoinados,ni cul ni do croqusi,desenhos,fotos, edocum entação anexa. 2.Identficiarascondçiões em queestão sendo com erca zil adasas m áquni asnovas seelcoinadasnaprmi eria fasedo Estudo,no quese refereàtecnoolgai eaos dsipostiviosdesegurança ni dciados,especficiando tpio dem áquni a, fabrcianteem odeol. 3.Identficiarascondçiões em queestão sendo com erca zil adasas m áquni asusadas seelcoinadasnaprmi eria fasedo Estudo,no quese refereàtecnoolgai eaos dsipostiviosdesegurança ni dciados,especficiando tpio dem áquni a, fabrcianteem odeol. Consutlaacatáolgosde vendaeao Banco de Realção nom ni aldas m áquni aseequpiam entos Dadosem M áquni ase novos,m asi Equpiam entos ( DATAM AQ)da ABIM AQ; vsi tiaa ol ajsdevendas dem áquni ase equpiam entosnovos,e com ercai zil ados, especficiando suas condçiõesno queserefere àtecnoolgai eaos dsipostiviosdesegurança ni dciados,especficiando entrevsitacom vendedores, tpio dem áquni a, segundo roterio. fabrcianteem odeol. V si tiaa ol ajsdevendas Realção nom ni aldas dem áquni ase m áquni aseequpiam entos equpiam entosusados,e usados,m asi entrevsitacom vendedores, com ercai zil ados, segundo roterio. especficiando suas condçiõesno queserefere àtecnoolgai eaos dsipostiviosdesegurança ni dciados,especficiando tpio dem áquni a, fabrcianteem odeol. (contni ua) 15

17 Coleção Previdência Social Volume 13 (contni uação) OBJETIVO M ETODOLOGIA PRODUTO(S) 4.Ava ail rascondçiõesem queestão sendo ut zili ados ostpiosdem áquni as seelcoinadosnaprmi eria fasedo Estudo,com ênfasenosseguni tes aspectos: a)condçiõesde m anutenção; b)presençadedsipostivios desegurança; c)m áquni asadutleradas paraaum entaro rtim o de produção; d)fatladetreni am ento param an piualr equpiam entos. Consutlaporquestoinároi envaido porinterneta203 audtioresf-sicasi do M ni sitéroi do Trabahl o e Em prego.todosos questoinároisforam tam bém envaidospor 1 correoi. Descrçião dascondçiões deut zili ação dem áquni as eequpiam entos, prni cpiaml enteem pequenasem édais em presas,num a perspectvianacoina.l Aná sil edacontrbiuçião realtviaaosseguni tes aspectosreferentesàs m áquni as,nacausação dos acdientesdo trabahl o gravese ni capactiantes: a)condçiõesde m anutenção; b)presençadedsipostivios desegurança; c)m áquni asadutleradas paraaum entaro rtim o de produção; d)fatladetreni am ento param an piualr equpiam entos. 1 ut zili adosnesteestudo devdio ao baxio núm ero de Osachadosdosquestoinároisnão foram respostasrecebdias. 16

18 Máquinas e Acidentes de Trabalho 3. ACHADOS E DISCUSSÃO 3.1. Identificação do Maquinário Obsoleto ou Inseguro de mais Elevada Importância Do levantamento documental e bibliográfico, ampliado e atualizado, foram, preliminarmente, identificados os seguintes tipos de máquinas ou equipamentos causadores de acidentes graves e incapacitantes: estudo realizado na Zona Norte do Município de São Paulo mostrou que os acidentes graves de mão e dedos foram causados, principalmente, por máquinas e equipamentos da indústria metalúrgica. A Construção Civil e a Indústria Gráfica alinharam-se, juntamente com a Indústria Metalúrgica, dentre as que causaram o maior número de acidentes do trabalho naquela região (SANTOS e et al., 1990); as respostas mais completas e detalhadas, oriundas daquela mesma região do Município de São Paulo foram obtidas pelo Engenheiro Luiz Felipe Silva, e são descritas em sua Dissertação de Mestrado em Saúde Pública, apresentada à Universidade de São Paulo. Estudando o problema específico dos acidentes de trabalho com máquinas, o autor verificou que as máquinas foram responsáveis por 25% de todos os acidentes de trabalho graves ocorridos na região, destacando-se em primeiro lugar as prensas, seguidas em ordem decrescente por máquinas inespecíficas, serras, cilindros/calandras, máquinas para madeira, máquinas de costura, impressoras, guilhotinas, tornos, máquinas para levantar cargas, esmeris, politrizes, injetoras de plástico, máquinas têxteis, dentre outras de mais baixa ocorrência (SILVA, 1995); na produção de 196 acidentes graves com máquinas, dentre os quais, 67 casos com amputação de dedos ou mão, as prensas destacaram-se, mais uma vez, sendo responsáveis por 36% dos acidentes seguidos de amputação. As serras, as guilhotinas e as máquinas para madeira constituíram o grupo de máquinas responsável pela maioria dos acidentes graves (SILVA, 1995); as prensas foram responsáveis por 42% dos casos de esmagamento de dedos ou mão, seguidas das impressoras e guilhotinas (SILVA, 1995); naquela região do Município de São Paulo, as atividades econômicas que mais se destacaram em termos de incidência de acidentes de trabalho graves com máquinas foram, em ordem decrescente: indústria mecânica e de material elétrico e eletrônico, indústria metalúrgica, comércio varejista, construção civil, indústria de artefatos plásticos, indústria gráfica e editorial, indústria de produtos alimentícios, indústria têxtil, indústria de papel e papelão e indústria da madeira (SILVA, 1995). 17

19 Coleção Previdência Social Volume 13 Na experiência do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco, operando máquinas que necessitam de manutenção, que não possuem dispositivos de proteção ou que, mesmo os tendo, são adulteradas para trabalhar mais rápido, aumentando a produção, milhares de trabalhadores foram e continuam sendo mutilados. A falta de treinamento adequado para manipular equipamentos também é um dos fatores que implicam mutilações. (SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE OSASCO E REGIÃO, 1999). Para aquele Sindicato, portanto, o problema das mutilações causadas pelas máquinas é mais complexo, e deveria ser analisado sob quatro ângulos distintos, mas complementares, a saber: máquinas sem manutenção; máquinas que não possuem dispositivos de proteção; máquinas que possuem dispositivos de proteção, e que são adulteradas, para trabalhar mais rápido; falta de treinamento para manipular equipamentos. A publicação de um relato de acidente grave em ajudante de estamparia (25 anos de idade), que produziu amputação da mão esquerda, em decorrência de esmagamento do antebraço na prensa, serve para mostrar adequadamente tanto a metodologia de investigação das causas básicas, como as causas propriamente ditas, exemplificando claramente a combinação perversa entre aumento de ritmos de produção; introdução de gambiarras para burlar sistemas e dispositivos de segurança; utilização de máquinas sem os dispositivos básicos de segurança e processos operatórios inadequados, refletindo também treinamento insuficiente (WHITAKER, SEHIMI & MARTARELLO, 1994). O presente estudo incorpora a compreensão ampliada do problema das máquinas mutiladoras e obsoletas, porém tem seu escopo principal centrado em dois ângulos do problema: a existência e a utilização de máquinas perigosas por não possuírem dispositivos de proteção ou segurança e a existência e utilização de máquinas de tecnologia obsoleta, favorecendo, agravando ou desencadeando a condição de risco. Prensas excêntricas, acionadas por pedais, exemplificam a combinação perversa destes dois fatores de risco. O Quadro 1, elaborado a partir da metodologia utilizada, enriquecida pela entrevista com profissionais de Segurança e Saúde no Trabalho, relaciona o maquinário obsoleto e inseguro mais freqüentemente incriminado na causação de acidentes do trabalho graves e incapacitantes em pequenas e médias empresas do parque industrial brasileiro. Foram identificados nove tipos ou grupos prioritários de máquinas que, na segunda etapa, foram objeto de estudo detalhado e aprofundado. 18

20 Máquinas e Acidentes de Trabalho Quadro 1 Quadro Sinótico do Maquinário Obsoleto e Inseguro mais Freqüentemente Incriminado na Causação de Acidentes de Trabalho Graves e Incapacitantes, em Pequenas e Médias Empresas do Parque Industrial Brasileiro M ÁQ U IN A O U EQ U IPAM EN TO 1.PREN SAS: m áqu ni as ferram entas,nas qua si o m aterai,l p al ca ou chapa,é traba hl ado sob operaçõesde conform ação ou corte,que se sucedem entre a parte superoi r ou ni feroi rda ferram enta,a qualé fxi ada a um m em bro recíproco denom ni ado m arte ol. Segundo o tpi o de transm sisão de força asprensassão cal ssfi ciadasem : U TILIZAÇÃO SETO RIAL E/O U G EO G RÁFICA PRED O M IN AN TE M eta ul rg ai báscia (CN AE G rupo 27); fabrciação de produtosde m etal (CN AE G rupo 28); fabrciação de m áqu ni ase equ pi am entos(cn AE G rupo 29); fabrciação de m áqu ni aspara escrtióroi e equ pi am entosde ni form átcia (CN AE G rupo 30); fabrciação de m áqu ni as,apare hl ose m aterai si e él trcios (CN AE G rupo 31); IM PO RTÂN CIA CO M O CAU SAD O R D E ACID EN TES G RAVES E IN CAPACITAN TES Responsáve si por 31 8, % de todosos acdi entesgraves ni vestgi adospe ol IN SS/SP, (CLEM EN TE,1974) (30% dos31 8, % foram acdi entes causadosporprensas excêntrcias); responsáve si por 15% de todosos acdi entesde traba hl o causadospor m áqu ni as(silva, 1995); PRIN CIPAIS PRO BLEM AS RELACIO N AD O S CO M A SEG U RAN ÇA D O TRABALH O A prensa excêntrcia tem seusrsicos acentuadospe al ve ol cdi ade de descdi a do m arte ol e, tam bém,pe ol m ecan sim o de chaveta rotatvia,peça que,su ej tia à fad gi a e à propagação de trni ca,caracterzia a acentuação no rsico de rep qi ue da prensa. (contni ua) 19

21 Coleção Previdência Social Volume 13 M ÁQ U IN A O U EQ U IPAM EN TO prensasm ecân cias ("excêntrcias"); prensascom em breagem à frcição; prensash di ráu cil as; e prensas pneum átcias. A m a oi rai dasprensas do parque ni dustrai l nacoi nalé consttiuída porprensas excêntrcias(asm a si pergi osas).segundo sua capacdi ade,as prensasm ecân cias cal ssfi ciam s-e em : prensas el ves(até 50t); prensasm éd ai s(de 50 a 500 t);prensas de grande porte (acmi a de 500t).O tpi o de acoi nam ento pode ser:porpeda si; porbotoe ria smi p el s; porcom ando b mi anua,l ou por acoi nam ento contínuo. U TILIZAÇÃO SETO RIAL E/O U G EO G RÁFICA PRED O M IN AN TE fabrciação e m ontagem de veícu ol s autom otores, reboquese carrocerai s(cn AE G rupo 34); fabrciação de outrosequ pi am entos de transporte (CN AE G rupo 35); fabrciação de m óve si com predom ni âncai de m etal(cn AE G rupo ). Todasestas atvi di adestêm d sitrbi u çião nacoi na,l e concentram s-e em pequenase m éd ai s em presas. IM PO RTÂN CIA CO M O CAU SAD O R D E ACID EN TES G RAVES E IN CAPACITAN TES responsáve si por 25% de todosos acdi entesgraves causadospor m áqu ni as(silva, 1995); responsáve si por 36% dosacdi entes gravescausadospor m áqu ni as,segu di osde am putação de dedos (SILVA,1995); (contni uação) PRIN CIPAIS PRO BLEM AS RELACIO N AD O S CO M A SEG U RAN ÇA D O TRABALH O A prensa h di ráu cil a, norm a ml ente dotada de m enorve ol cdi ade de descdi a,apresenta acentuação de rsico de outra natureza:devdi o ao seu porte,perm tie o acesso da cabeça e m esm o do corpo do operadorà tra ej tórai do êm bo ol. N o acoi nam ento por peda si,asm ãosfciam responsáve si por 42% doscasosde vil respara o acesso à esm agam ento de zona de prensagem e dedosou m ão (SILVA,1995): " o... srsicosadvni dose se dá fac mli ente,até m esm o porum esbarrão;na botoe ria a gravdi ade do quadro smi p el s(há um botão de acdi entesem prensasm ecân ciase h di ráu cil as,em de acoi nam ento),um a dasm ãosfcia vil re para o acesso à zona de partciu al r,em prensas prensagem ;no m ecân ciascom transm sisão de força poracop al m ento de com ando b mi anua,l (há 2 botõesde acoi nam ento,que engate de chaveta devem serpressoi nados para traba hl osa froi, ao m esm o tem po),as em função da duasm ãosestão exposçião dasm ãos do traba hl adoràs zonasde prensagem ocupadas;no acoi nam ento contínuo, não há necessdi ade da naque el s ação do hom em para equ pi am entos,sem a dar ni ícoi a cada cci ol, devdi a proteção e ou encal usuram ento "... fato que acentua mi ensam ente o rsico (SIN D ICATO D O S noscasosde M ETALÚ RG ICO S D E a mil entação não SÃO PAU LO e outros, autom átcia,um a vez 1999). que o operadordeve a mil entare retriara peça sni cron ziao dam ente com m ovmi ento de sub di a do m arte ol. (contni ua) 20

22 Máquinas e Acidentes de Trabalho M ÁQ U IN A O U EQ U IPAM EN TO 2. M ÁQUINASDE TRABALHAR M ADEIRAS SERRAS CIRCULARES U TILIZAÇÃO SETO RIAL E/O U G EO G RÁFICA PRED O M IN AN TE Construção cvi li (CNAE Grupo 45) dsitrbiuçião nacoina;l fabrciação deartgios dem ob áili roi (m óvesi com predom ni âncai dem aderia(cnae Grupo ) dsitrbiuçião nacoina;l IM PO RTÂNCIA CO M O CAU SAD O R D E ACID EN TES G RAVES E IN CAPACITANTES (contni uação) PRIN CIPAIS PRO BLEM AS RELACIO N AD O S CO M A SEG U RAN ÇA D O TRABALH O Asm ed di asde proteção no traba hl o com prensas ni cul em, basciam ente,os segu ni tesrecursos tecno ól g cios: ferram entas fechadas; encal usuram ento da zona de prensagem, com fresta que perm tia apenaso ni gresso do m aterai le não da m ão hum ana; m ão m ecân cia; ssitem a de gaveta; ssitem a de a eil m entação por gravdi ade e de rem oção pneum átcia; ssitem a de bande aj rotatvia (tam borde revó vler); transportadorde a mil entação ou robótcia; cortni a de ul zcom autoteste; com ando b mi anual com smi u tlane di ade e autoteste,que garanta a vdi a útli do com ando. Asm áquni asde trabahl arm aderias A proteção no trabahl o próxmi o às foram responsávesi âlm ni asdasserras por15% de10.00 cricualrespodeserde acdientesgraves ni vestgiadospeol INSS/SP,com destaqueparaaserra cricualr( C LEM ENTE, 1974); dosi tpios:aquese olca zil asob am esade m áquni aeaquese olca zil asobream esa. A ni exsitêncai decofia edecuteol geraum a stiuação degravee mi ni entersico paraos trabahl adores. (contni ua) 21

23 Coleção Previdência Social Volume M ÁQ U IN A O U EQ U IPAM EN TO 3.M ÁQUINASDE TRABALHAR M ADEIRAS TUPIASE DESEM PENADEIRAS: A m áquni a denom ni adatupai é em pregada prni cpiaml entena confecção de m odluras. A função das desem penaderiasé basciam enteaujstarou endrietiarapeçade m aderiabruta.e al tam bém podeservri paraoperaçõesde acabam ento e execução dechanfro. U TILIZAÇÃO SETO RIAL E/O U G EO G RÁFICA PRED O M IN AN TE IM PO RTÂN CIA CO M O CAU SAD O R D E ACID EN TES G RAVES E IN CAPACITAN TES fabrciação de osacdi entespor produtosde m ade ria serrascricu al resforam (CN AE G rupo 20) responsáve si por15% d sitrbi u çião nacoi na ;l de todososacdi entes Com ércoi atacad sita de traba hl o causados de m ade ria,etc. porm áqu ni as( S ILVA, (CN AE G rupo ). 1995); asserrascricualres foram responsávesi por13% detodosos acdientesgraves causadospor m áquni as( S ILVA, 1995); 16% doscasosde am putação dededos, foram devdiosa acdientescom serras cricualres( S ILVA, 1995); estudo rea zil ado na Espanham ostraquea am putação dededos ou m ão ocorreu em 45% dosacdientesna ni dústrai m aderieria ( A RDANUY,1985). Construção cvi li (CNAE Grupo 45) dsitrbiuçião nacoina;l fabrciação deartgios dem ob áili roi (m óvesi com predom ni âncai de m aderia)(cnae Grupo ) dsitrbiuçião nacoina;l fabrciação de produtosdem aderias (CNAE Grupo 20) dsitrbiuçião nacoina.l Asm áquni asde trabahl arm aderias foram responsávesi por15% de10.00 acdientesgraves ni vestgiadospeol INSS/SP,sendo que astupaiseas desem penaderias ocuparam o 2ºeo 3º ulgar,respectviam ente (CLEM ENTE,1974); asdesem penaderias são calssficiadasentre asm asi pergiosas. (contni uação) PRIN CIPAIS PRO BLEM AS RELACIO N AD O S CO M A SEG U RAN ÇA D O TRABALH O Osacdientesde trabahl o ocorrem com freqüêncai acentuadana varaição da ressitêncai de penetração da m aderia.por quaqluerm otvio,a peçatrabahl adasofre retrocesso voi elnto, conduzni do asm ãos do operadoràzona dersico,produzni do um graveacdiente,se estanão seencontrar devdiam ente protegdia. (contni ua)

24 Máquinas e Acidentes de Trabalho (contni uação) M ÁQ U IN A O U EQ U IPAM EN TO U TILIZAÇÃO SETO RIAL E/O U G EO G RÁFICA PRED O M IN AN TE IM PO RTÂNCIA CO M O CAU SAD O R D E ACID EN TES G RAVES E IN CAPACITANTES PRIN CIPAIS PRO BLEM AS RELACIO N AD O S CO M A SEG U RAN ÇA D O TRABALH O O seu prni cíp oi fundam entalde pro ej to e concepção base ai s-e em duas m esasde traba hl o, stiuadasem níve si d fierentes, representando a profund di ade do passo de corte. Portanto,há duas zonasde rsico d sitni tasna desem penade ria,que se ol ca zil am na sua parte frontale na trase ria da gu ai.este ú tl mi o e el m ento serve com o referêncai vertcialpara apo oi da peça,e pode ser a uj stado ao ol ngo do porta f-erram entas. Freqüentem ente,as gu ai ssão ni c nil adas em 45 graus.a proteção stiuada na frente da gu ai deve ser apo ai da ou fxi ada sobre o canto da m esa de saída ou a ni da ao al do da estrutura da m áqu ni a.esses protetoresstiuadosna frente da gu ai têm a característcia de serem regu al dosno sentdi o al terale na a tlura,de form a m anua.l N orm a ml ente,os protetorespossuem regu al gem em a tlura, um d siposti vio e ál stcio que torna esta função pratciam ente sem -i autom átcia,ou se aj, apóso desbaste,o protetorretorna à sua posçião orgi ni a,l a quale el tni ha sdi o a uj stado. (contni ua) 23

25 Coleção Previdência Social Volume 13 (contni uação) M ÁQ U IN A O U EQ U IPAM EN TO U TILIZAÇÃO SETO RIAL E/O U G EO G RÁFICA PRED O M IN AN TE IM PO RTÂN CIA CO M O CAU SAD O R D E ACID EN TES G RAVES E IN CAPACITAN TES PRIN CIPAIS PRO BLEM AS RELACIO N AD O S CO M A SEG U RAN ÇA D O TRABALH O Q uanto ao protetor stiuado na parte trase ria da gu ai,e el deve serso dil ároi à m esm a,de m odo que qua ql uer desol cam ento de al mi p qil ue tam bém a m ovmi entação do protetor.enfmi,o protetornão deve perm ti ri que ha aj acesso à reg ãi o da âl m ni a,e tam bém não d fi ciu tlara ni c nil ação da gu ai. 4.IN JETO RAS D E PLÁSTICO : m áqu ni a ni ej tora é a ut zili ada para fabrciação descontínua de produtosm o dl ados, pe al ni ej ção de m aterai lp al stfi ciado no m o dl e,que contém um a ou m a si cavdi ades,em que o produto é form ado. Essesprodutos podem serm o dl ados em term op ál stciosou term ofxi os.a m áqu ni a ni ej tora conssite, essencai ml ente,da un di ade de fecham ento,un di ade de ni ej ção,ssitem as de acoi nam ento e contro el. Fabrciação de produtosde p ál stcio (CN AE G rupo ) d sitrbi u çião nacoi na,l em todasasáreascom ni dústrai s, prni cpi a ml ente pequenase m éd ai s. N a ni dústrai p ál stcia,segundo el vantam ento efetuado pe ol S ni d ciato dos Traba hl adoresna Indústrai Q uím cia e P ál stcia de São Pau ol (STIQ SP), uj nto ao Centro de Reab tili ação Profsisoi nal CRP/IN SS/SP,os acdi entescom m áqu ni as representaram, durante o ano de 1992,cerca de 78% doscasosde doenças e acdi entesgraves, sendo que,desse porcentua,l m etade foicom m áqu ni as ni ej torasde p ál stcio. ( COM ISSÃO PERM ANENTE DE NEGOCIAÇÃO, 1997); Asproteçõessão dsipostiviosm ecân cios que mi pedem o acesso nasáreasdos m ovmi entosdersico. E alspodem serfxias, quando fxiadas m ecan ciam enteà ni ejtora,cuaj rem oção ou desolcam ento som enteépossível com o auxíoil de ferram entas;ou m óvesi,asquasi mi pedem o acesso à áreadosm ovmi entos dersico quando fechadas,podendo porém serdesolcadas eperm tiri então o acesso aestaárea. (contni ua) 24

26 Máquinas e Acidentes de Trabalho M ÁQ U IN A O U EQ U IPAM EN TO U TILIZAÇÃO SETO RIAL E/O U G EO G RÁFICA PRED O M IN AN TE IM PO RTÂNCIA CO M O CAU SAD O R D E ACID EN TES G RAVES E IN CAPACITANTES e... stmi atvia de que 80% dasm áqu ni as ni ej torasde p ál stcio que estão sendo atua ml ente ut zili adas no Brasli se encontram obso el tas e/ou em precárai s cond çiõesde uso e de segurança. (CO M ISSÃO PERM AN EN TE D E N EG O CIAÇÃO, 1997); s... tiuação acdi entárai no Setor P ál stcio,em que as m áqu ni as ni ej toras têm um papel destacado no tocante à geração de acdi entesgravescom m ut ali ções, esm agam entose el sõesnosm em bros superoi res. (VILELA, 1998). (contni uação) PRIN CIPAIS PRO BLEM AS RELACIO N AD O S CO M A SEG U RAN ÇA D O TRABALH O O sd siposti viosde proteção obrgi atóroi s, para a área do m o dl e ni cul em proteções m óve si dotadasde, pe ol m enos,do si sensoresde posçião,e segurança m ecân cia ou ssitem a h di ráu cil o de segurança ad ci oi na.l Para a un di ade de fecham ento,devem serco ol cadas proteçõesfxi asou m óve si.se m óve si, deverão serdotadas de pe ol m enosum sensorde posçião para ni terrom pero acoi nam ento do m otorprni cpi alda m áqu ni a,quando abertasasproteções. D evem sertam bém ap cil adasproteção para m áqu ni as h di ráu cil asde com ando m anua :l proteção fxi a no al do posteroi rao da operação da m áqu ni a, cobrni do toda a área de rsico;proteção m óve,l no al do de operação da m áqu ni a, que protege toda a área de rsico. (contni ua) 25

27 Coleção Previdência Social Volume 13 (contni uação) M ÁQ U IN A O U EQ U IPAM EN TO U TILIZAÇÃO SETO RIAL E/O U G EO G RÁFICA PRED O M IN AN TE IM PO RTÂN CIA CO M O CAU SAD O R D E ACID EN TES G RAVES E IN CAPACITAN TES PRIN CIPAIS PRO BLEM AS RELACIO N AD O S CO M A SEG U RAN ÇA D O TRABALH O Pe al Convenção Co el tvia Sobre Segurança em M áqu ni asin ej torasde P ál stcio,as ni dústrai s de transform ação do SetorP ál stcio (Estado de São Pau ol ), usuárai sde m áqu ni as ni ej torasde p ál stcio, com prom eteram s-e a ni sta al r,quando desprovdi o, d siposti viosde segurança,de m odo a mi ped ri a exposçião do operadora rsicos, para evtiaracdi entes, conform e especfi ciado no docum ento Requ si tiosde Segurança para M áqu ni asin ej torasde P ál stcio,anexo à Convenção.Poroutro al do,osfabrciantesde m áqu ni as ni ej torasde p ál stcio com prom eteram s-e a cum prri osrequ si tios do Anexo da Convenção,em todas asm áqu ni asnovas co ol cadaspara com ercai zil ação. 5.G U ILH O TIN AS: Asgu hli otni assão m áqu ni as ferram entaspara corte prni cpi a ml ente de chapasou âl m ni as de m eta,l podendo tam bém ser em pregadasno corte de pape,l pape ãl o e em a gl um asstiuações couro e p ál stcios. M eta ul rg ai báscia (CN AE G rupo 27); fabrciação de produtosde m etal (CN AE G rupo 28); fabrciação de m áqu ni ase equ pi am entos(cn AE G rupo 29); Responsáve si por 2 6, % de todosos acdi entesgraves, causadospor m áqu ni as(silva, 1995); responsáve si por 4 5, % de todasas am putaçõesde dedos, dentre osacdi entes causadospor m áqu ni as(silva, 1995). Asm ed di asde prevenção ap cil am s-e de form a d fierente para osm ode ol sde gu hli otni asde concepção antgi a (operadasa pedale a al vanca)e de concepção nova (com ando b mi anual sni cron ziado). 26 (contni ua)

28 Máquinas e Acidentes de Trabalho (contni uação) M ÁQ U IN A O U EQ U IPAM EN TO 6.CALAN D RAS E CILIN D RO S: Ca al ndrase c nili dros são m áqu ni as ut zili adascom o propóstio de atni g ri a espessura dese aj da para a seqüêncai do processo. U TILIZAÇÃO SETO RIAL E/O U G EO G RÁFICA PRED O M IN AN TE fabrciação de m áqu ni aspara escrtióroi e equ pi am entosde ni form átcia (CN AE G rupo 30); fabrciação de m áqu ni as,apare hl ose m atera si e él trcios (CN AE G rupo 31); fabrciação e m ontagem de veícu ol s autom otores, reboquese carrocerai s (CN AE G rupo 34); fabrciação de outros equ pi am entosde transporte (CN AE G rupo 35); fabrciação de m óve si com predom ni âncai de m etal(cn AE G rupo ). Todasessasatvi di ades têm am p al d sitrbi u çião nacoi nale concentram s-e em pequenase m éd ai s em presas. IM PO RTÂNCIA CO M O CAU SAD O R D E ACID EN TES G RAVES E IN CAPACITANTES Fabrciação de Responsáve si por produtosde padarai, 3 4, % de todosos confe tiarai e paste al rai ;fabrciação de b sico tiose bo al chas (CN AE G rupos acdi entescom m áqu ni as(silva, 1995); responsáve si por e , 6 6, % de todosos prni cpi a ml ente) d sitrbi u çião nacoi na ;l m cirose pequenas em presas; acdi entesgraves, causadospor m áqu ni as(silva, 1995); PRIN CIPAIS PRO BLEM AS RELACIO N AD O S CO M A SEG U RAN ÇA D O TRABALH O Asproteçõespodem serdo tpi o fxi o (preferdi as),ou do tpi o m óve,l quando há necessdi ade de corte de p al casde pequena d mi ensão.o essencai lé cobrri a parte frontalem toda a extensão da reg ãi o da âl m ni a,não desprezando a mi portâncai de conferri proteção à seção trase ria da m áqu ni a. N a fam í ail de ca al ndrase c nili dros, o rsico resdi e na reg ãi o de convergêncai dos c nili dros,onde pode havero aprsi oi nam ento das partesavançadasdos m em brossuperoi res; (contni ua) 27

29 Coleção Previdência Social Volume 13 (contni uação) M ÁQ U IN A O U EQ U IPAM EN TO A tarefa da al m ni ação de m assa ( c nili dros de m assa )efetua s-e entre do si c nili dros g riando em sentdi o ni verso s,endo que o c nili dro ni feroi ré estátcio,enquanto o superoi rtem a característcia regu ál ve,l de acordo com a espessura pretend di a.sua ap cil ação e funcoi nam ento são encontradosem um a varei dade de atvi di ades,que vão desde o traba hl o em al vanderai s, m eta úl rg cias, ni dústrai sa mil entícai s e de borracha,até as padarai s( c nili dros de m assa ). U TILIZAÇÃO SETO RIAL E/O U G EO G RÁFICA PRED O M IN AN TE al vanderai se tni turarai s(cn AE G rupo ) d sitrbi u çião nacoi na,l m cirose pequenas em presas(m áqu ni as de al var,centrífugas, secadorasrotatvias, passade riase ca al ndras). IM PO RTÂN CIA CO M O CAU SAD O R D E ACID EN TES G RAVES E IN CAPACITAN TES PRIN CIPAIS PRO BLEM AS RELACIO N AD O S CO M A SEG U RAN ÇA D O TRABALH O n... a ni dústrai da aélm desse,háoutro pan fi ciação,os acdi entescom m áqu ni as rsico presenteem determ ni adostpiosde m áquni asm asi vehl as, representam, aprox mi adam ente, queéo contato com c nili dro secador,cuaj o 70% dos ni fortún oi s tem peraturada al bora si,sendo que, superfícei podeatni gri o desse porcentua,l m a si de80a140 C. O da m etade ocorrem prni cípoi deproteção com m áqu ni as paraessasm áquni asé c nili drosde m assa. ( Bras.li M INISTÉRIO smi ali rao adotado paraoutrasdo m esm o D O TRABALHO, grupo,notadam ente 1996). paraasm áquni aspara processam ento de borracha.daform a m asi eelm entar,a recom endação m asi ni dciadaéa ni staalção deum abarra,que podeserartciualda (com o um pênduol), stiuadano m áxmi o a 10cm dasuperfícei da m esa.quaqluer avanço dam ão sob essabarraacoinadosi dsipostivioseéltrcios queparam o m otor. Háum adsitâncai de segurançaaser respetiada,em faceda ni ércai dam áquni a paraacom pelta paradadosc nili dros; segundo o Anexo II danr 12,osc nili dros dem assafabrciadose mi portadospara com ercai zil ação no Paísdeverão dsipor dosseguni tes dsipostiviosde segurança: (contni ua) 28

30 Máquinas e Acidentes de Trabalho M ÁQ U IN A O U EQ U IPAM EN TO U TILIZAÇÃO SETO RIAL E/O U G EO G RÁFICA PRED O M IN AN TE 7.M O TO SSERRAS S vli ciutlura, expolração folrestale servçiosrealcoinados com essasatvi diades (CNAE Grupo 021.) am pal dsitrbiuçião, com predom ín oi nas regõiesnortee CentroO- este; secundaraim ente, fabrciação deprodutos dem aderia(cnae Grupo 20) dsitrbiuçião nacoina.l IM PO RTÂNCIA CO M O CAU SAD O R D E ACID EN TES G RAVES E IN CAPACITANTES... aut zili ação de m áquni asdo tpio m otosserratem ocasoinado acdientes detrabahl o com acentuadagravdiade. ( Bras.li M INISTÉRIO D O TRABALHO, 1994); aatvi diadeenvovle enorm esrsicos, com eçando peol eelvado índciede m utali çõescom m otosserrasedem asi equpiam entosusados naextração e benefci aim ento da m aderia. ( F UNDACENTRO, 1997/98b); em 43% dos acdientescom m otosserras,são atni gdiosm ãose braços;38% dos acdientesatni gem as pernas;6% ospés,8% cabeçaeface,e5% o tronco (OSHA,1996). (contni uação) PRIN CIPAIS PRO BLEM AS RELACIO N AD O S CO M A SEG U RAN ÇA D O TRABALH O a)proteção para as áreasdosc nili dros(as especfi ciaçõestécn cias estão anexadasao texto da N R); b)d siposti viospara proteção na mil peza (di em ); c)proteção e él trcia (di em ); d)proteção daspo ail s (di em ); e)ni d ciadorvsiua.l A Portarai M Tb nº 14.73,de , ni sttiuui acom sisão Trpiarttieresponsável porproporm eddias param ehl orai das condçiõesdetrabahl o no uso de m otosserras. Segundo o Anexo Ida NR 12,asm otosserras fabrciadase mi portadas,para com ercai zil ação no País,deverão dsipor dosseguni tes dsipostiviosde segurança: a)freoi m anualde corrente; b)pni o pegacorrente; c)protetordam ão drietia; d)protetordam ão esquerda; e)travadesegurança do aceelrador. (contni ua) 29

31 Coleção Previdência Social Volume 13 M ÁQ U IN A O U EQ U IPAM EN TO U TILIZAÇÃO SETO RIAL E/O U G EO G RÁFICA PRED O M IN AN TE 8.IM PRESSO RAS Edçião e mi pressão de ojrnasi,revsitas, vil ros edeoutrosprodutos gráfcios(cnae Grupo 221.): mi pressão eservçios conexosparatercerios (mi pressão de ojrnasi, revsitas, vil ros, m aterailescoalre m aterailparausos ni dustrailecom ercai ;l execução deoutros servçiosgráfcios) (CNAE Grupo 222.). Todasessasatvi diades têm am pal dsitrbiuçião geográfcia no País. IM PO RTÂN CIA CO M O CAU SAD O R D E ACID EN TES G RAVES E IN CAPACITAN TES (contni uação) PRIN CIPAIS PRO BLEM AS RELACIO N AD O S CO M A SEG U RAN ÇA D O TRABALH O Osrsicosdeorgiem m ecân ciaconcentram - senaregãio de mi pressão,peal form ação dezonasde convergêncai,com um nosm ecan sim osonde hác drosem rotação.portanto, nessasregõiese prni cpiaml enteem m om entosde ni tervenção sobre eals,háo rsico de arrasto e esm agam ento entre osc droseosrools; csiahl am ento e choquespeols m ecan sim os (correntes, transportadoras) prni cpiaml entenas tarefasdea mil entação eretriadadefohl as. Osrsicosdeordem m ecân cianão se mil tiam àsatvi diades deoperação,m as sobretudo nas execuçõesdosservçios deregualgem, mil peza etrabahl o de m anutenção.dentre asm eddias fundam entasi de prevenção,ni culem s-e: a) mi pedmi ento do acesso àsregõiesde convergêncai dos c dros,peal ap cil ação debarras fxias; nili nili nili (contni ua) 30

32 Máquinas e Acidentes de Trabalho (contni uação) M ÁQ U IN A O U EQ U IPAM EN TO 9.M ÁQ U IN AS D E D ESCO RTICAR E D ESFIBRAR O SISAL U TILIZAÇÃO SETO RIAL E/O U G EO G RÁFICA PRED O M IN AN TE IM PO RTÂNCIA CO M O CAU SAD O R D E ACID EN TES G RAVES E IN CAPACITANTES PRIN CIPAIS PRO BLEM AS RELACIO N AD O S CO M A SEG U RAN ÇA D O TRABALH O b)cobertura dasáreas de acesso resdi ua,l com barre rias com p el m entares (te al s,acrí cil o).esses protetoresperm tiem a ex sitêncai de passagensou orfiícoi s para a ni trodução de ferram entas,não possbi tili ando o ni gresso de qua ql uer parte do corpo. Todosose el m entos m óve si da m áqu ni a (correntes,árvores, engrenagens)devem sercobertospor protetoresfxi osque mi peçam o acesso aos m esm os. Atvi di adesde servçiosre al coi nados O sacdi entescom m áqu ni as paraíbas Desde1984vêm sendo desenvovl dios com a Agrciu tlura consttiuem um dos peal FUNDACENTRO (CN AE ); benefci ai m ento de outrasfbi rastêxte si natura si (CN AE exem p ol sm a si conhecdi ose trág cios, assocai doscom m ut ali çõesgraves,que dsipostiviosde proteção nabocade a mil entação da m áquni a paraíba de 1). ni cul em am putação descortciaredesfbirar Essasatvi di adesestão de m ãose antebraços. o ssia,lcom dsitni tas presentesem de cu tlura e reg õi es... vo tlada ao setorde ssia,l cu oj confgiurações. a... FUNDACENTRO benefci ai m ento do benefci ai m ento é palneoju em 1997 ssia,l asqua si responsávelporum um anovaação predom ni am em dosm a oi resínd cies votladaao setorde zonasrura si e pequenosm un ciíp oi s dosestadosda Reg ãi o N ordeste. de m ut ali ção de m ãos de todosospaíses. ( F UNDACENTRO, 1997/98a). ssial( ).... (contni ua) 31

33 Coleção Previdência Social Volume 13 (contni uação) M ÁQ U IN A O U EQ U IPAM EN TO U TILIZAÇÃO SETO RIAL E/O U G EO G RÁFICA PRED O M IN AN TE IM PO RTÂN CIA CO M O CAU SAD O R D E ACID EN TES G RAVES E IN CAPACITAN TES PRIN CIPAIS PRO BLEM AS RELACIO N AD O S CO M A SEG U RAN ÇA D O TRABALH O N a década de 80,a FU N D ACEN TRO desenvo vleu um d siposti vio de proteção para ser co ol cado na boca de a mil entação da m áqu ni a de desfbi rar o ssia,l que pratciam ente reso vl ai o prob el m a.m asa d fi ciu dl ade de m ane aj ra m áqu ni a com o d siposti vio, assocai da à m siérai extrem a dos traba hl adoresnesse setorfezcom que a proteção fosse abondonada.agora a proposta é ri m a si fundo no prob el m a, em parcerai com outrasentdi ades,por m e oi do Pro ej to Integrado para o D esenvo vl mi ento da Agro ni dústrai S sia el ria,que se propõe a estudar desde osprob el m as socoi econôm cios,até novosusospara a fbi ra. ( F UNDACENTRO, 1997/98a). 32

34 Máquinas e Acidentes de Trabalho 3.2. Relatório Técnico-Documental das Máquinas e Equipamentos Inseguros ou Obsoletos mais Importantes. Discussão sobre sua Operação Segura Prensas Mecânicas a. Por que são consideradas obsoletas ou inseguras e quais as alternativas tecnológicas e/ou dispositivos de segurança indicados para reduzir os riscos ocupacionais. Prensa excêntrica com embreagem a chaveta Uma máquina dotada desse tipo de embreagem está sujeita à ocorrência do repique, por uma falha mecânica nesse dispositivo. Há a descida da mesa móvel como se ela tivesse sido acionada, podendo provocar acidentes graves envolvendo as mãos do trabalhador, por exemplo, na retirada ou colocação de material para prensar. Esse risco é aumentado quando não há um programa de manutenção adequado para o equipamento. Por isso, a Convenção Coletiva de Trabalho para Melhoria das Condições de Trabalho em Prensas Mecânicas e Hidráulicas (SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE SÃO PAULO e outros, 1999) define como obrigatória, para esse tipo de máquina, a adoção de recursos que garantam o impedimento físico ao ingresso das mãos do operador na zona de prensagem, dentre eles: ferramenta fechada; enclausuramento da zona de prensagem, com fresta que permita apenas o ingresso do material, e não da mão humana; mão mecânica; sistema de gaveta; sistema de alimentação por gravidade e remoção pneumática; sistema de bandeja rotativa (tambor de revólver); transportador de alimentação ou robótica. Prensa excêntrica com embreagem tipo freio/fricção Nesse tipo de máquina, pode haver riscos relacionados ao tipo de acionamento adotado. No acionamento por pedais, as mãos ficam livres para o acesso à zona de prensagem, podendo haver acidente por um movimento descoordenado, ou até mes- 33

35 Coleção Previdência Social Volume 13 mo por um esbarrão. No acionamento por botoeira simples (há um botão de acionamento), uma das mãos fica livre para o acesso à zona de prensagem. O uso de comando bimanual (o operador tem de pressionar dois botões simultaneamente para haver a prensagem). Esse tipo de equipamento torna o risco de acidente substancialmente menor, desde que tal sistema de acionamento seja adequadamente projetado e executado. Faz-se necessária a instalação de tantos comandos bimanuais quanto o número de trabalhadores que operam simultaneamente a prensa. Uma cortina de luz (sistema de proteção baseado em feixes e sensores ópticos que interrompe ou impede a prensagem quando a mão ou outra parte do corpo adentra a zona de prensagem) eleva ainda mais o nível de segurança do equipamento, protegendo, inclusive, terceiros contra acidentes. Barreiras móveis, que interrompem ou impedem a prensagem quando abertas (interbloqueio) produzem o mesmo efeito. Na Inglaterra, o uso de comando bimanual em prensas com qualquer tipo de embreagem é proibido, salvo acompanhado por outros dispositivos de segurança. Na Suécia, por outro lado, é permitido o uso de comando bimanual para prensas mecânicas com embreagem a fricção. Mas lá também existem normas para a construção de tais embreagens que requisitam o uso de tecnologia confiável (SILVA, 1995, citando GARDE, exceto por trecho em itálico). A Convenção Coletiva de Trabalho para Melhoria das Condições de Trabalho em Prensas Mecânicas e Hidráulicas estabelece o uso de comandos bimanuais com simultaneidade e autoteste, que garanta a vida útil do comando, como uma forma de cumprir os requisitos básicos de segurança para prensas mecânicas com embreagem a freio/fricção pneumáticos, exceto quando houver a necessidade de o operador ingressar na zona de prensagem. Estabelece também requisitos para esse sistema de embreagem. Assim, não haveria necessidade da instalação de dispositivos como cortinas de luz ou barreiras móveis com interbloqueio nesse caso. Independemente do tipo de embreagem da prensa, ela pode apresentar riscos de acidentes em suas partes móveis de transmissão de força (polias, correias, engrenagens, volante, etc.), caso esses não estejam adequadamente cobertos por proteções fixas b. Identificação das condições em que estão sendo comercializadas máquinas novas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indicados, especificando o tipo de máquina, fabricante e modelo. Foram relacionados 15 marcas de prensas em comercialização. Na Tabela 2, a seguir, encontram-se as informações obtidas para algumas delas. 34

36 Máquinas e Acidentes de Trabalho Tabela 2 Condições de Comercialização de uma Amostra de Prensas Novas, São Paulo, Dezembro de FABRICAN TE M O D ELO S TIPO S D E EM BREAG EM TIPO S D E ACIO N AM EN TO O U TRO S D ISPO SITIVO S A G rupo 1 M ono m ontante M ode ol sde cerca de 30 a 300t G rupo 2 D up ol m ontante M ode ol sde 40 a 300t Fre oi /frcição Fre oi /frcição B mi B mi anual anual Cortni a de opcoi nal Cortni a de opcoi nal ul z ul z G rupo 1 M ode ol sde 30 a 150t Fre oi /frcição B mi anual Cortni a de opcoi nal ul z B G rupo 2 M ode ol sde 100 a 500t G rupo 4 M ode ol de 90 a 300t Fre oi /frcição Fre oi /frcição B mi anual B mi anual Cortni a de opcoi nal Cortni a de opcoi nal ul z ul z G rupo 5 M ode ol sde 100 a 300t Fre oi /frcição B mi anual Cortni a de opcoi nal ul z C G rupo 1 (T C) G rupo 2 (T C) G rupo 3 (T C) pi o pi o pi o Fre oi /frcição Fre oi /frcição Fre oi /frcição B mi B mi B mi anual anual anual Cortni a de ul z opcoi nal Cortni a de ul z opcoi nal Cortni a de ul z opcoi nal D Prensa excêntrcia T pi o C Fre oi /frcição B mi anual Botão de em ergêncai 1 Hácasosem queas eltrassão reut zili adasnum outro tpio dem áquni a.assmi,arepetçião de um a eltradentro deum tpio dem áquni a ni dciaarepetçião do fabrciante,m as siso não vael na repetçião deum a eltraem outro tpio dem áquni a. 35

37 Coleção Previdência Social Volume 13 Um outro fabricante, em recente declaração oficial (confiável), informou que não produz prensas com embreagem a chaveta e fornece os equipamentos com acionamento por comando bimanual. Caso desejado, cortinas de luz são fornecidas como acessórios. Seu preço para uma de luz é de R$15.000,00. A empresa também executa serviços de reforma em prensas de qualquer marca, incluindo conversão do sistema de embreagem a chaveta para embreagem a fricção. Todas as máquinas apresentavam boas proteções dos elementos móveis de transmissão de força c. Identificação das condições em que estão sendo comercializadas máquinas usadas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indicados, especificando o tipo de máquina, fabricante e modelo. Essas informações foram obtidas em lojas na cidade de São Paulo, em dezembro de 2000 e estão resumidas na Tabela 3. Tabela 3 Condições de Comercialização de uma Amostra de Prensas Usadas, São Paulo, Dezembro de 2000 Q TD E. FABRI- CAN TE CAPACI- D AD E (t) AN O D E FABRICAÇÃO EM BREAG EM ACIO N A- M EN TO O U TRO S D ISPO SITIVO S 1 F 80 Ignorado 1 F 250 Ignorado 1 F 1 ~ 250 Ignorado Freoi/frcição Freoi/frcição Freoi/frcição 1 E Freoi/frcição 1 G Freoi/frcição 1 H ~ 40 Ignorado 2 I 15 Ignorado 1 Ignorado 80 Ignorado 1 Ignorado 130 Ignorado 1 J 12 Ignorado 1 J 40 Ignorado 1 K 65 Ignorado A chaveta A chaveta A chaveta A chaveta A chaveta A chaveta A chaveta B mi anual B mi anual B mi anual B mi anual B mi anual Botão de em ergêncai Botão de em ergêncai Botão de em ergêncai Botão de em ergêncai Botão de em ergêncai P edal P edal P edal P edal P edal P edal P edal (contni ua) 36

38 Máquinas e Acidentes de Trabalho Q TD E. FABRI- CAN TE CAPACI- D AD E (t) ANO D E FABRICAÇÃO EM BREAG EM 1 A A chaveta 2 F 200 Ignorado 4 Ignorado ~ 15 Ignorado 1 Ignorado ~ 40 Ignorado Freoi f-rcição A chaveta A chaveta ACIO NA- M ENTO (contni uação) O U TRO S D ISPO SITIVO S B mi anual Ignorado Pedal Pedal 1 Defni dio peal aparêncai do equpiam ento,posi não havai dientficiação. Ignorado Ignorado Ignorado Essas prensas a chavetas são vendidas sem dispositivos de alimentação que impeçam a introdução das mãos na região de risco. Todas as máquinas apresentavam boa proteção dos elementos móveis de transmissão de força Prensas Hidráulicas a. Por que são consideradas obsoletas ou inseguras e quais as alternativas tecnológicas e/ou dispositivos de segurança indicados para reduzir os riscos ocupacionais. Uma discussão básica sobre os riscos de acidentes em prensas hidráulicas é similar à das prensas mecânicas com embreagem tipo freio/fricção. Nas prensas hidráulicas, o risco de esmagamento é, geralmente, menor, pois a velocidade de descida da mesa móvel também é menor. Segundo Silva, citando Raafat, no Reino Unido o uso do comando bimanual não é recomendado, salvo quando não há formas práticas e viáveis de serem utilizadas proteções físicas. Sua utilização é criticada nos seguintes termos: O controle bimanual não proverá um nível adequado de proteção para uma máquina classificada como sendo de alto risco (como a prensa hidráulica, por exemplo). Esses dispositivos de segurança (se trabalharem de forma apropriada) somente fornecem proteção ao usuário da máquina e não a terceiros. Eles são geralmente fáceis de apresentar defeitos e podem ser facilmente burlados. A Convenção Coletiva de Trabalho para Melhoria das Condições de Trabalho em Prensas Mecânicas e Hidráulicas (Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e outros, 1999) estabelece o uso de comandos bimanuais com simultaneidade e autoteste, que garanta a vida útil do comando, como uma forma de cumprir os requisitos básicos de segurança para prensas hidráulicas, exceto nos casos em que houver a necessidade de o operador ingressar na zona de prensagem. 37

39 Coleção Previdência Social Volume 13 Exemplos de complementos ao comando bimanual, para maior diminuição do risco de acidente, seriam as barreiras móveis com interbloqueio ou cortinas de luz. Um outro risco existente na operação desse tipo de equipamento é a queda da mesa móvel por gravidade após um defeito, como, por exemplo, vazamento de óleo. Para evitá-lo, o equipamento deve ser dotado de dispositivo de proteção específico. 38

40 Máquinas e Acidentes de Trabalho Figura 1 Prensa hidráulica tipo C, de acionamento por pedal, com proteção móvel com interbloqueio. Fonte: Nova Zelândia Department of Labour (1966). 39

41 Coleção Previdência Social Volume b. Identificação das condições em que estão sendo comercializadas máquinas novas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indicados, especificando o tipo de máquina, fabricante e modelo. Na Tabela 4, a seguir, encontram-se as informações obtidas de uma amostra de prensas hidráulicas novas fabricadas no Brasil. Tabela 4 Condições de Comercialização de uma Amostra de Prensas Hidráulicas Novas, São Paulo, Fevereiro de 2001 M ARCA/ M O D ELO / TIPO CAPACID AD E (t) ACIO N AM EN TO O U TRO S D ISPO SITIVO S PREÇO K / m ode ol 1 / tpi o C 30a200 bmi anual K / m odeol 2/ dupol m ontante W 50a400 bmi anual / tpio C 60 porpedal 1 Segundo ni form ação do fabrciante. dsipostivio contraquedada m esam óvelpor gravdiade 1 e botão de em ergêncai dsipostivio contraquedada m esam óvelpor gravdiade 1 e botão de em ergêncai nenhum R$ , 0 As prensas da marca K, segundo o fabricante, podem ser dotadas de outras proteções, caso solicitado pelo comprador. Em nenhuma das máquinas havia elementos móveis de transmissão de força expostos c. Identificação das condições em que estão sendo comercializadas máquinas usadas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indicados, especificando o tipo de máquina, fabricante, modelo. Essas informações foram obtidas em lojas na cidade de São Paulo, em fevereiro de 2001 e estão resumidas na Tabela 5. 40

42 Máquinas e Acidentes de Trabalho Tabela 5 Condições de Comercialização de uma Amostra de Prensas Hidráulicas Usadas, São Paulo, Fevereiro de 2001 FABRICAN TE/ TIPO CAPACI- D AD E (t) AN O ACIONAM ENTO OUTROS DISPOSITIVOS PREÇO X / dupol m ontante 60 ~1980 Ignorado/dupol m ontante 150 ~1980 Ignorado/tpio c 60 ~1980 Possívelcom apenasum am ão Possívelcom apenasum am ão Possívelcom apenasum am ão X / tpio C B mi anual Y/ dupol m ontante 100 ginor. Y/ dupol m ontante 100 ginor. 1 Z / tpio C ginor. ginor. Ignorado/dupol m ontante 60 ginor. Y/ dupol m ontante 30 <1980 Ignorado / tpio C 30 ginor. Possívelcom apenasum am ão Possívelcom apenasum am ão Possívelcom apenasum am ão Possívelcom apenasum am ão Possívelcom apenasum am ão Porpedalou aalvancam anual 1 A atluradam áquni aeraaproxmi adam ente18,0m. N enhum Nenhum R$80.000, 0 Nenhum R$40.000, 0 Nenhum R$85.000, 0 N enhum Nenhum R$ , 0 Nenhum R$ , 0 Nenhum R$65.000, 0 Nenhum R$60.000, 0 N enhum Em nenhuma das máquinas havia elementos móveis de transmissão de força expostos Máquinas Cilindros de Massa a. Por que são consideradas obsoletas ou inseguras e quais as alternativas tecnológicas e/ou dispositivos de segurança indicados para reduzir os riscos ocupacionais. São máquinas utilizadas para sovar e laminar a massa de pão. Na sua operação, na maior parte do tempo, o trabalhador fica posicionado na sua região frontal, passando a massa por cima dos cilindros para que ela retorne pelo vão entre eles. Assim, sem as devidas proteções, ela oferece riscos importantes de acidentes, na região de convergência dos cilindros e também nas partes móveis de transmissão de força. 41

43 Coleção Previdência Social Volume 13 Essas máquinas devem obedecer aos seguintes requisitos de segurança, de modo a tornar esses riscos insignificantes 1 : 1. Possuir cilindro obstrutivo que dificulte a aproximação das mãos do trabalhador da região de convergência dos cilindros. 2. Possuir chapa de fechamento do vão que tem a finalidade de impedir a introdução das mãos entre o cilindro obstrutivo e o cilindro superior. 3. Possuir proteção lateral fixa com o objetivo de impedir acesso à região de convergência dos cilindros pela lateral da máquina. 4. Respeitar as dimensões mínimas necessárias para evitar alcance das mãos à região de convergência dos cilindros. 5. Possuir botão de parada de emergência da máquina bem posicionado na lateral. 6. Possuir proteção fixa metálica ou similar na região de transmissão de força da máquina. 7. Não deve haver possibilidade de inversão do sentido de rotação dos cilindros. Com isso será eliminada a possibilidade de surgimento de uma nova região de risco. A figura 2 ilustra, de modo esquemático, uma máquina cilindro de massa, com identificação dos componentes essenciais e sua localização correta, para fins de segurança. 1 Adaptado do Anexo II da Norma Regulamentadora nº 12 do Ministério do Trabalho e Emprego. 42

44 Máquinas e Acidentes de Trabalho Figura 2 Esquema de máquina cilindro de massa, com identificação dos componentes essenciais e sua localização correta, para fins de segurança. Fonte: FUNDACENTRO (1996). 43

45 Coleção Previdência Social Volume b. Identificação das condições em que estão sendo comercializadas máquinas novas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indicados, especificando o tipo de máquina, fabricante e modelo. Foram identificados, em São Paulo, sete fabricantes de cilindros de massa. Na Tabela 6, abaixo, encontram-se as informações obtidas para algumas delas. Tabela 6 Condições de Comercialização de uma Amostra de Máquinas Cilindros de Massa Novas, São Paulo, Dezembro de 2000 FABRICAN TE M ODELO M M odeol 1 P P P P P P P N M odeol 1 P O P O P* P P* * N M odeol 2 P I P I P* P P* * O M odeol 1 P P P P P P P Legenda: 1.Presençadec nili dro obstrutvio 2.Presençadechapadefecham ento do vão 3.Presençadeproteção alteralfxia 4.Respetio àsdmi ensõesm ín mi as 5.Presençadebotão deparadadeem ergêncai 6.Presençadeproteção m etá cil anasregõiesdetransm sisão deforça 7.Sentdio ún cio derotação dosc nili dros P Atendepelnam ente I Atende ni satsifatoraim ente NC Não cum pre *Barradeparadadeem ergêncai sob am esadetrabahl o,naposçião frontal **Inform ação prestadapeol revendedor Observação: De um outro fabricante, foi obtido catálogo, em que consta um dos seus modelos. Nele, o fabricante assegura que esse cilindro atende às exigências da Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego. Nesse caso, os requisitos de 1 a 7 estariam sendo cumpridos plenamente. 44

46 Máquinas e Acidentes de Trabalho c. Identificação das condições em que estão sendo comercializadas máquinas usadas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indicados, especificando o tipo de máquina, fabricante e modelo. Componente não desenvolvido, por não terem sido encontrados locais de venda de cilindros de massa usados Máquinas de Trabalhar Madeiras: Serras Circulares a. Por que são consideradas obsoletas ou inseguras e quais as alternativas tecnológicas e/ou dispositivos de segurança indicados para reduzir os riscos ocupacionais. O risco nesse equipamento ocorre quando não existem os dispositivos necessários para proporcionar proteção básica ao operador: o cutelo divisor e a coifa ou cobertura de proteção. A função do primeiro é prevenir o rejeito ou retrocesso da madeira. Essa rejeição, invariavelmente brutal, é provocada quando a peça que está sendo cortada comprime a parte traseira do disco. Lamoureux e Trivin (1987) apresentam um exemplo de instalação desses dispositivos. A figura abaixo, baseada nesse exemplo, também ilustra uma instalação possível. Esses dispositivos devem acompanhar a lâmina quando ela for inclinável. Figura 3 Exemplo de montagem do cutelo divisor e coifa. 45

47 Coleção Previdência Social Volume 13 Já a coifa, destina-se a reduzir a possibilidade de contato de parte do corpo com a lâmina. Complementarmente, pode haver um dispositivo para empurrar a peça de madeira, cuja finalidade é manter distante as mãos dos dentes da serra quando a operação se aproxima de seu término b. Identificação das condições em que estão sendo comercializadas máquinas novas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indicados, especificando o tipo de máquina, fabricante e modelo. Essas informações foram obtidas em lojas na cidade de São Paulo, em janeiro de 2001 e estão resumidas na Tabela 7. Tabela 7 Condições de Comercialização de uma Amostra de Serras Circulares, São Paulo, Janeiro de 2001 N Ú M ERO D E LO JAS* FABRICAN TE O U TRAS CARACTERÍSTICAS PRO TEÇÕ ES 2 A 3 A Cofiaecuteol ni exsitentes Cofiaecuteol ni exsitentes Outraferram entano con ujnto tam bém oferecai rsico bastante mi portante 4 A Inc nil ável A tlura da âlm ni aaujstável Cofiaem acrícil o ecuteol ni c nil ávesi paraacom panhara âlm ni a Inc nil ável A tlura da âlm ni aaujstável Serra,furaderiaeesm erli não ni- c nil ávelou aujstável com guai alteral 1 A Não ni- c nil ávelou aujstável Cofiaecuteol ni exsitentes com guai alteral 1 B Cofiaecuteol m etá cil os Inc nil ável ni c nil ávesi paraacom panhara atlura da âlm ni aaujstável âlm ni a *Núm ero de ol ajsondeo equpiam ento foivsito. A prmi eriaeaterceriam áquni adessa sil taeram diêntcias,exceto peal proteção. 46

48 Máquinas e Acidentes de Trabalho c. Identificação das condições em que estão sendo comercializadas máquinas usadas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indicados, especificando o tipo de máquina, fabricante e modelo. Componente não desenvolvido, por não terem sido encontrados locais de venda de serras circulares usadas Máquinas para Trabalhar Madeira: Desempenadeiras a. Por que são consideradas obsoletas ou inseguras e quais as alternativas tecnológicas e/ou dispositivos de segurança indicados para reduzir os riscos ocupacionais. O maior risco que essas máquinas oferecem é o contato de partes do corpo (mãos e dedos, sobretudo) com as ferramentas de corte, o que pode causar seu esmagamento ou amputação. Segundo o Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo do Governo espanhol (1984), isso raramente ocorre na parte das ferramentas posterior à guia. Em geral, ocorre na zona de operação da máquina, após um retrocesso violento da peça trabalhada, devido à presença de nós ou outras irregularidades nela. Nesses casos, as mãos que empurram e apóiam as peças podem entrar em contato com a ferramenta, principalmente com a sua extremidade não coberta pela própria peça. O risco desse tipo de acidente é aumentado se o porta-ferramentas for de seção quadrada, ao invés de circular. Figura 4 Desenho esquemático de uma desempenadeira. Fonte: Servicio Social de Higiene y Seguridad del Trabajo SSHST (1979). 47

49 Coleção Previdência Social Volume 13 A peça retrocedida pode atingir o operador, operadores de outras máquinas próximas ou algum transeunte. Esse evento tem sua ocorrência potencializada pelo mau estado da mesa de trabalho, com a presença de dentes ou outras irregularidades em suas arestas. Ainda segundo o mesmo instituto, a proteção indicada para o primeiro risco citado é uma cobertura para a parte do porta-ferramentas não-coberta pela peça, regulável manualmente, conforme as dimensões da peça a ser trabalhada, ou autoretrátil. Consideramos a última mais adequada, pois não depende da ação do operador para funcionar plenamente, além de possibilitar a cobertura do porta-ferramentas durante todo o tempo. A seguir, encontram-se alguns exemplos de proteção de ajuste manual e autoretrátil. Figura 5 Proteção de ajuste manual. Fonte: Servicio Social de Higiene y Seguridad del Trabajo SSHST (1979). 48

50 Máquinas e Acidentes de Trabalho Figura 6 Proteção auto-retrátil. Fonte: Servicio Social de Higiene y Seguridad del Trabajo SSHST (1979). 49

51 Coleção Previdência Social Volume 13 Figura 7 Proteção auto-retrátil. Fonte: Servicio Social de Higiene y Seguridad del Trabajo SSHST (1979). O porta-ferramentas também deve ser protegido no seu trecho posterior à guia. A utilização de empurradores 2 também é interessante como forma de prevenção. 2 Equipamento de proteção individual com formato de cabo de serrote, por exemplo, que evita o contato das mãos com a peça trabalhada. 50

52 Máquinas e Acidentes de Trabalho b. Identificação das condições em que estão sendo comercializadas máquinas novas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indicados, especificando o tipo de máquina, fabricante e modelo. Na Tabela 8, a seguir, encontram-se as informações obtidas por meio da observação das máquinas em lojas do ramo. Tabela 8 Condições de Comercialização de uma Amostra de Desempenadeiras Novas, São Paulo, Fevereiro de 2001 FABRICAN TE TAM AN H O 1 D A M ESA (cm ) PRO TEÇÃO D AS FERRAM EN TAS D E 2 CO RTE ID EM,N A REG IÃO PO STERIO R ÀS G U IAS R ~120x25 S ~180x35 R ~140x32 R ~80x15 Duasproteçõesadequadas: um asem ehl anteàda fgiura5eoutraàdafgiura 7(vdiecom entárois abaxio) Proteção m etá cil aauto- retrátliretangualr (parcai ml enteadequada vdiecom entároisabaxio) Proteção m etá cil aauto- retrátliretangualr (parcai ml enteadequada) Proteção m etá cil aauto- retrátliretangualr (parcai ml enteadequada) 1.Com prmi ento tota,l sito é,ni culim esadeentradaem esadesaída. 2.Nazonadeoperação. Regãio desprotegdia Regãio desprotegdia Regãio desprotegdia Regãio desprotegdia Essa proteção utilizada nas máquinas do fabricante R é semelhante àquela mostrada na figura 6. O formato retangular e a proximidade entre o eixo em torno do qual ela se movimenta e o porta-ferramentas fazem com que uma parte maior da ferramenta fique exposta durante a passagem da peça, em relação ao que ocorre com a proteção ilustrada. 51

53 Coleção Previdência Social Volume 13 Já a proteção utilizada pelo fabricante S, semelhante à da figura 7, não possui o plano inclinado da última, necessitando ser levantada manualmente para a passagem de cada peça. Esse fato pode provocar o abandono de sua utilização pelo operador. Todas as máquinas apresentavam boas proteções dos elementos móveis de transmissão de força e possuíam porta-ferramentas de seção circular, mas eram vendidas sem empurradores c. Identificação das condições em que estão sendo comercializadas máquinas usadas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indicados, especificando o tipo de máquina, fabricante e modelo. Essas informações foram obtidas em lojas na cidade de São Paulo, em fevereiro de 2001 e estão resumidas na Tabela 9. Tabela 9 Condições de Comercialização de uma Amostra de Desempenadeiras Usadas, São Paulo, Fevereiro de 2001 FABRICAN TE TAM AN H O D A M ESA (cm ) PRO TEÇÃO D AS FERRAM EN TAS D E CO RTE ID EM,N A REG IÃO PO STERIO R ÀS G U IAS T ~ 80 x 20 Nenhum a U ~ 200x40 Nenhum a Regãio desprotegdia Regãio desprotegdia A primeira máquina também apresentava polias e correias expostas. Ambas eram vendidas sem empurradores, mas apresentavam mesas com arestas em boas condições e eram equipadas com porta-ferramentas de seção circular Máquinas Guilhotinas para Chapas Metálicas a. Por que são consideradas obsoletas ou inseguras e quais as alternativas tecnológicas e/ou dispositivos de segurança indicados para reduzir os riscos ocupacionais. Em sua configuração mais representativa, essas máquinas possuem capacidade para cortar chapas de pequena espessura e acionamento por pedal. Nesses casos, sua operação oferece risco de acidentes graves quando o equipamento permite acesso das mãos ou dedos à linha de corte ou de esmagamento pela prensa-chapa. A proteção segura, simples e de baixo custo, é a de tipo fixo, cobrindo a parte frontal em toda a extensão da região de risco, dimensionada de forma a permitir apenas o acesso do material a ela, isto é, de acordo com padrões estabelecidos para abertura e distância dessa região. Sua presença não deve criar outras regiões de risco. Também deve 52

54 Máquinas e Acidentes de Trabalho haver proteção do tipo fixo na parte traseira da máquina, para impedir o acesso à linha de corte por essa área b. Identificação das condições em que estão sendo comercializadas máquinas novas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indicados, especificando o tipo de máquina, fabricante e modelo. Foram relacionados sete fabricantes de guilhotinas para chapas metálicas. Na Tabela 10, a seguir, encontram-se as informações obtidas para algumas delas. Tabela 10 Condições de Comercialização de uma Amostra de Guilhotinas para Chapas Metálicas, São Paulo, Janeiro de 2001 FABRI- CAN TE CAPACID AD E (espessura da chapa x tam anho da ferram enta de corte em m m ) M O TO RIZAÇÃO X 12, x~12.00 Não m otorziada 12, X ~12.00 Não m otorziada PROTEÇÕES Proteção fxiafrontaladequada proteção traseria ni exsitente Proteção fxiafrontalmi pedni do acesso peal frestadea mil entação acesso pouco mi portanteàregãio dersico porcmi adaproteção proteção traseria ni exsitente Y 12, X ~ , X ~12.00 Não m otorziada Proteção fxiafrontalmi pedni do acesso peal frestadea mil entaçãoacesso de aglum a mi portâncai àregãio dersico por cmi adaproteção traseria ni exsitente M otorziada Proteção fxiafrontalmi pedni do acesso à regãio decorte2pontosdersico form adosentreessaproteção eo prensa chapasproteção traseria ni exsitente Z L ni hadem áquni as parachapasde pequenaespessura M otorziadas Proteção fxiafrontaladequada Proteção traseria ni exsitente Todas as guilhotinas para chapas métalicas vistas eram acionadas por pedal c. Identificação das condições em que estão sendo comercializadas máquinas usadas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indicados, especificando o tipo de máquina, fabricante e modelo. 53

55 Coleção Previdência Social Volume 13 Essas informações foram obtidas em lojas na cidade de São Paulo, em janeiro de 2001 e estão resumidas na Tabela 11. Tabela 11 Condições de Comercialização de uma Amostra de Guilhotinas para Chapas Metálicas, São Paulo, Janeiro de 2001 FABRI- CAN TE Z CAPACID AD E (espessura da chapa x tam anho da ferram enta de corte -em m m ) 31, x , x , x20.00 M O TO RIZAÇÃO M otorziada M otorziada M otorziada PROTEÇÕES L vireacesso àregãio dersico L vireacesso àregãio dersico L vireacesso àregãio dersico W 63, x20.00 M otorziada L vireacesso àregãio dersico 63, x20.00 M otorziada L vireacesso àregãio dersico Essas cinco máquinas possuíam acionamento por pedal Máquinas Guilhotinas para Papel a. Por que são consideradas obsoletas ou inseguras e quais as alternativas tecnológicas e/ou dispositivos de segurança indicados para reduzir os riscos ocupacionais. Nesse tipo de máquina não são utilizadas proteções fixas, pois a espessura do maço de papel a ser cortado é elevada, tornando inviável a utilização dessas proteções, baseadas no princípio de deixar entrar na região de risco o material, mas não alguma parte das mãos. Uma concepção aceitável para esse tipo de máquina, desde que bem projetada e instalada 3, é aquela similar às prensas mecânicas, em que se utiliza um comando bimanual sincronizado em máquinas dotadas de embreagem de revolução parcial. Assim, as duas mãos do operador estarão ocupadas durante os movimentos de prensagem e corte do papel. Havendo a interrupção do apoio sobre um dos comandos, deve haver a parada da lâmina e do prensador em seu movimento descendente, antes que o operador tenha tempo de alcançar a região de risco. Uma proteção fixa para a parte traseira da máquina é necessária. Como no caso das prensas, uma cortina de luz elevaria ainda mais o nível de segurança do equipamento, protegendo terceiros contra acidentes. 3 Vide Prensa excêntrica com embreagem tipo freio/fricção no item a. 54

56 Máquinas e Acidentes de Trabalho b. Identificação das condições em que estão sendo comercializadas máquinas usadas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indicados, especificando o tipo de máquina, fabricante e modelo. Essas informações foram obtidas em lojas na cidade de São Paulo, em janeiro de 2001 e estão resumidas na Tabela 12. Tabela 12 Condições de Comercialização de uma Amostra de Guilhotinas para Papel Usadas, São Paulo, Janeiro de 2001 FABRI- CAN TE M O D ELO AN O D E FABRICAÇÃO TAM AN H O D A LÂM IN A (em cm ) ACIO N A- M EN TO O U TRO S D ISPO SITIVO S A B C D E M ode ol 1 M ode ol 2 M ode ol 1 Ignorado Ignorado ~ 80 ~ 150 Ignorado 80 B mi anual Sem cortni a de ul z acesso trase rio possívelà reg ãi o de rsico; B mi anual Com cortni a de ul z acesso trase rio possívelà reg ãi o de rsico ~ B mi anual Sem cortni ade ulz acesso traserio possívelà regãio dersico M odeol ~ 75 B mi anual Com cortni ade ulz com boaproteção em acrícil o napartetraseria M odeol ~ 80 B mi anual Com cortni ade ulz com boaproteção em acrícil o napartetraseria M odeol1 M odeol Ignorado ~60 ~90 B mi anual Sem cortni ade ulz Com boaproteção em acrícil o napartetraseria; B mi anual Sem cortni ade ulzacesso traserio possívelàregãio dersico Essas máquinas possuíam embreagem à fricção, exceto o modelo 1 do fabricante E, que se tratava de uma máquina hidráulica Impressoras Off-Set a Folha a. Por que são consideradas obsoletas ou inseguras; quais as alternativas tecnológicas e/ou dispositivos de segurança indicados para reduzir os riscos ocupacionais. 55

57 Coleção Previdência Social Volume 13 De acordo com recomendação elaborada pelo Comitê Técnico Nacional das Indústrias do Livro da França (Machines, 1993), essas máquinas podem oferecer riscos de esmagamento de mãos e braços entre os cilindros e rolos dos grupos de impressão, principalmente durante intervenções próximas às suas regiões de convergência. Há também riscos de esmagamento, cisalhamento e choque (mecânico) nos dispositivos mecânicos dos sistemas de alimentação e recepção de folhas (correntes, transportadores). Esses riscos existem, sobretudo, na execução de funções de regulagem, limpeza e manutenção. Ainda de acordo com a mesma recomendação, as regiões de convergência formadas pelos cilindros e rolos devem ter acesso impedido por proteções (grades metálicas, por exemplo) móveis e fixas. Pode-se, complementarmente, adotar a utilização de barras fixas ou sensíveis, instaladas conforme a ilustração abaixo: Figura 8 Requisitos para instalação de barra fixa em região de convergência de impressora off-set. Fonte: Machines (1993). 56

58 Máquinas e Acidentes de Trabalho Durante a execução de funções que necessitam a abertura das proteções: quando as zonas de convergência descobertas são equipadas com barras fixas ou sensíveis, o funcionamento da máquina só será permitido em marcha lenta contínua. Deve haver um comando de parada próximo à proteção aberta. Essa marcha lenta só deve ser possível com as grades metálicas abertas em apenas um grupo impressor; quando as zonas de convergência descobertas não estiverem equipadas com barras fixas ou sensíveis, o funcionamento da máquina deve se dar à velocidade mais reduzida possível, associada à manutenção da pressão de um dedo sobre um botão. Também de acordo com a recomendação francesa, devem-se instalar proteções fixas e móveis, impedindo fisicamente o acesso a correntes e transportadores da alimentação e recepção das folhas, cuja abertura implique a parada da máquina b. Identificação das condições em que estão sendo comercializadas máquinas novas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indicados, especificando o tipo de máquina, fabricante e modelo. Foram relacionadas seis marcas de impressoras. Na Tabela 13, a seguir, encontram-se as informações obtidas para algumas delas. 57

59 58 FABRICANTE/ MODELO M/ modelo 1 Tabela 13 - Condições de Comercialização de uma Amostra de Impressoras Off-Set Novas, São Paulo, Fevereiro de 2001 Nº DE CORES TAM. DA FOLHA EM CM (l x c) ALIMENTAÇÃO 1 ~ 40 x35 Semproteção, mas não foramnotados riscos importantes. No finalda alimentação havia uma proteção fixa que só permitia a passagemda folha, não dos dedos. GRUPO(S) DE IMPRESSÃO Proteções metálicas basculantes que interrompem o funcionamento da máquina quando abertas, não permitindo nem funcionamento emoutra marcha. RECEPÇÃO DE FOLHAS Proteções metálicas basculantes que interrompemo funcionamento da máquina quando abertas, não permitindo nemfuncionamento em outra marcha. PREÇO R$ ,00 Coleção Previdência Social Volume 13 N/ modelo 1 4 +verniz ~ 70 x55 Semproteção, mas não foramnotados riscos importantes. No finalda alimentação havia uma proteção fixa que deixava pequena fresta, aparentemente sem riscos. Proteções móveis e barras sensíveis existentes, cuja abertura provoca a parada da máquina, permitindo apenas movimentação lenta. Já o deslocamento das barras sensíveis, adequadamente instaladas na nas principais zonas de convergência de cada grupo de impressão, provocava a parada imediata da máquina quando acionada. Saída aparentemente muito segura: proteções fixas e móveis com frestas pouco importantes. Havia botões de emergência por toda a máquina: em cada grupo de impressão, umde cada lado, etc. Ignorado

60 Máquinas e Acidentes de Trabalho Todas as máquinas apresentavam boas proteções dos elementos móveis de transmissão de força. Segundo declaração do engenheiro Luiz Felipe Silva, do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador CEREST/SP, da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, e segundo declaração obtida em trabalho de campo com profissional atuando em comercialização de impressoras, as impressoras off-set a folha novas, comercializadas independentemente da marca, são dotadas de proteções móveis que, quando abertas, interrompem o funcionamento da máquina, ou permitem apenas a operação com velocidade reduzida c. Identificação das condições em que estão sendo comercializadas máquinas usadas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indicados, especificando o tipo de máquina, fabricante e modelo. Essas informações foram obtidas em lojas na cidade de São Paulo, em fevereiro de 2001 e estão resumidas na Tabela

61 Coleção Previdência Social Volume 13 TAM. DA FOLHA EM CM RECEPÇÃO DE FOLHAS DE GRUPO(S) IMPRESSÃO Nº DE CORES FABRICANTE/ MODELO PREÇO ALIMENTAÇÃO ANO c) x (l R$25.000,00 Risco Semproteção. importante de esmagamento entre Rolos Semproteção. expostos. M / modelo 1 Ignorado 1 ~ 40 x35 O Semproteção. risco mais importante era emdeslocamento fixa paralela. barra barra oferecido por fresta de 1,5 cmentre a fixa e o e parte cilindro. R$26.000,00 Risco Semproteção. importante de esmagamento entre Semproteção. Rolos entintadores e rolos "molhadores" convergentes descobertos. Idempara pares de engrenagens. Semproteção. Região de esmagamento entre cremalheira e engrenagem descoberta. O/ modelo 1 Ignorado 1 ~ largura 50 cm emdeslocamento fixa paralela. barra barra e Semproteção. R$45.000,00 Proteção móvelinadequada. Mesmo fechada, deixava rolos convergentes e pares de engrenagens à mostra. Semproteção Risco importante de esmaga-mento P/ modelo 1 Ignorado 1 ~ 70 x50. giratória entre barra e barra fixa. (continua) Tabela 14 - Condições de Comercialização de uma Amostra de Impressoras Off-Set a Folha Usadas, São Paulo, Fevereiro de

62 Máquinas e Acidentes de Trabalho FABRICANTE/ MODELO ANO Nº DE CORES TAM. DA FOLHA EM CM (l x c) ALIMENTAÇÃO GRUPO(S) DE IMPRESSÃO Q Ignorad o 1 largura ~ 35 cm Semproteção. Semproteção. Rolos e cilindros convergentes pares de engrenagens expostos. e P/ modelo x38 ~ mas Semproteção, não foram observadas de risco regiões importantes, exceto uma barra que por realizava movimento recíproco, e que, oferecesse talvez, risco de esmagamento. Proteções móveis e barras sensíveis existentes, cuja abertura provoca a parada da máquina, permitindo apenas movimentação lenta, mantida pela pressão de um botão. Já o deslocamento das barras sensíveis, adequadamente instaladas na principalzona de convergência de cada grupo de impressão, provocava a parada imediata da máquina quando acionada. (continuação) RECEPÇÃO DE FOLHAS PREÇO Semproteção. R$ ,00 Proteções existentes, provoca máquina. a móveis cuja abertura parada da R$ ,00 61

63 Coleção Previdência Social Volume Injetoras de Plástico a. Por que são consideradas obsoletas ou inseguras e quais as alternativas tecnológicas e/ou dispositivos de segurança indicados para reduzir os riscos ocupacionais. O principal risco que esse equipamento pode oferecer é de esmagamento de mãos e braços durante o fechamento do molde. Isso também pode ocorrer no mecanismo de fechamento, mostrado no desenho abaixo. Destacam-se ainda outros riscos: esmagamento de mãos ou dedos introduzidos no cilindro dotado de rosca sem fim onde o plástico é derretido e homogeneizado. Essa introdução podese dar pela abertura para entrada do plástico; queimadura provocadas pelo contato com o cilindro citado desprovido de isolamento térmico; espirramento de material plástico quando esse for injetado no molde pelo bico de injeção. Figura 9 Exemplo de máquina injetora com discriminação de várias áreas. Fonte: FUNDACENTRO (1998a). 62

64 Máquinas e Acidentes de Trabalho Para impedir o acesso aos movimentos de risco na área do molde, bem como na área do mecanismo de fechamento, a fim de que seja eliminado o risco de esmagamento das mãos ou membros do trabalhador, a NBR /95 (ABNT, 1995) estabelece o seguinte: a área de acesso ao molde do lado da injetora, por onde a operação de injeção pode ser comandada, deve ser protegida por meio de uma proteção móvel (proteção frontal) dotada de três dispositivos de segurança, a saber: a) um elétrico, com dois sensores de posição, que atua no sistema de controle da injetora; b ) um hidráulico, com uma válvula que atua no sistema de potência hidráulico ou pneumático da injetora, ou um elétrico com um contato, que atua no sistema de potência elétrico da injetora; c) um mecânico auto-regulável. a área de acesso ao molde do lado da injetora, por onde a operação de injeção não pode ser comandada, deve ser protegida por meio de uma proteção móvel (proteção traseira) dotada de dois dispositivos de segurança um que atua no sistema de controle e o outro no sistema de potência da injetora; a área do mecanismo de fechamento da prensa, que não permite o acesso ao molde, deve ser protegida por meio de uma proteção móvel dotada de um dispositivo de segurança elétrico contendo dois sensores de posição que atua no sistema de controle (vale tanto para a proteção frontal como a traseira). Quanto aos dois sensores de posição (ou micros) do dispositivo de segurança elétrico, enquanto um micro deve operar no modo positivo 4, o outro deve operar no modo negativo 5. Os dispositivos de segurança de cada proteção móvel devem operar simultaneamente, interrompendo o funcionamento da injetora, assim que ela (a proteção) seja aberta. 4 Se a proteção móvel estiver na posição fechada, o micro que opera no modo positivo ficará somente sob a ação de uma mola que fechará os contatos elétricos do dispositivo de segurança, permitindo que a injetora funcione normalmente. Nesse caso, uma ruptura da mola implicará uma abertura dos contatos elétricos, paralisando imediatamente a injetora. Por outro lado, se a proteção móvel estiver na posição aberta, o micro ficará pressionado, opondo-se à ação da mola, fazendo com que os contatos elétricos fiquem positivamente abertos, o que impede o funcionamento da injetora. 5 Se a proteção móvel estiver na posição fechada, o micro que opera no modo negativo ficará pressionado, fechando os contatos elétricos por oposição à ação da mola, permitindo o funcionamento da injetora. Por outro lado, se a proteção móvel estiver na posição aberta, os contatos elétricos ficarão negativamente abertos isto porque estão exclusivamente sob a ação da mola, e haverá interrupção do funcionamento da injetora; entretanto, uma falha na mola poderá manter os contatos fechados, ainda que a proteção móvel esteja na posição aberta. 63

65 Coleção Previdência Social Volume 13 Cada um dos dispositivos de segurança da área de acesso ao molde deve ser monitorado pelo menos uma vez após cada fechamento de cada proteção móvel, de forma que uma falha em um dispositivo de segurança seja automaticamente reconhecida e seja impedido qualquer movimento de risco posterior. A NBR /95 exige, também, proteções superiores às áreas de acesso ao molde e do mecanismo de fechamento da prensa, bem como proteções fixas adicionais. Figura 10 Desenho de uma injetora com proteções. Fonte: FUNDACENTRO (1998a). 64

66 Máquinas e Acidentes de Trabalho Em setembro de 1995, foi firmada a convenção coletiva sobre Segurança em Máquinas Injetoras de Plásticos (FUNDACENTRO, 1998a) entre os representantes dos empregados e trabalhadores do setor de transformação do estado de São Paulo. Em relação ao risco de esmagamento das mãos ou membros do trabalhador pelo funcionamento da injetora, a convenção coletiva, por meio de seu Anexo I, prevê o seguinte: a área de acesso ao molde do lado da injetora, por onde a operação de injeção pode ser comandada, deve ser protegida por meio de uma proteção móvel dotada de dois dispositivos de segurança, a saber: a) um elétrico contendo dois sensores de posição; b )um hidráulico ou um mecânico. O funcionamento desse dispositivo de segurança elétrico deve ser monitorado a cada ciclo de abertura da proteção e o movimento de risco impedido se uma falha for detectada. a área de acesso ao molde do lado da injetora, por onde a operação de injeção não pode ser comandada, deve ser protegida por meio de uma proteção móvel dotada de um dispositivo de segurança elétrico com dois sensores de posição; a área do mecanismo de fechamento da prensa, que não permite o acesso ao molde, pode ser protegida por meio de proteções fixas ou móveis; se móveis, devem ser dotadas, cada uma, de um dispositivo de segurança elétrico contendo um sensor de posição. De forma semelhante aos requisitos da NBR /95, segundo a convenção coletiva, os dispositivos de segurança de cada proteção também devem operar simultaneamente, interrompendo o funcionamento da máquina, assim que a proteção móvel seja aberta. Devem existir proteções fixas complementares para a área do molde, quando necessário, para as distâncias de segurança serem respeitadas b. Identificação das condições em que estão sendo comercializadas máquinas novas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indicados, especificando o tipo de máquina, fabricante e modelo. Estima-se que existam cerca de 14 fabricantes nacionais de injetoras. Ainda assim, a importação de máquinas tem sido crescente nesse setor. Foram obtidas informações sobre uma máquina, em fevereiro de 2001 e estão resumidas nas Tabelas 15, 16, 17 e

67 Coleção Previdência Social Volume 13 Tabela 15 - Condições de Comercialização de uma Amostra de Injetoras de Plástico Novas, São Paulo, Fevereiro de 2001 INJETORA F ABRICANTE/MODELO CAPACIDADE (g) ANO DE FABRICAÇÃO TIPO DE COMANDO 1ª G/ modelo 1 ~ Automático Tabela 16 - Condições de Comercialização de uma Amostra de Injetoras de Plástico Novas, São Paulo, Fevereiro de 2001 INJETORA 1ª Abertura destinada PROTEÇÃO CONTRA O ESPIRRAMENTO PROTEÇÃO TÉRMICA DO NA ÁREA DO MOLDE Proteção frontale traseira complacas de acrílico 1. à saída das peças NO BICO DE INJEÇÃO seg. micro 1 c/ negativo) elétrico Móvel(c/disp. CILINDRO Adequada DOS SEGURANÇA MONITORAMENTO DISPOSITIVOS Instalado, segundo fabricante PROTEÇÃO CONTRA O ACESSO À ROSCA SEM FIM Acesso impedido pelo silo de alimentação PROTEÇÃO CONTRA O ACESSO À ÁREA DO MOLDE PELA 1 ABERTURA Proteção fixa adequada 66

68 ÁREA DO MOLDE PROTEÇÃO FRONTAL PROTEÇÃO TRASEIRA PROTEÇÃO SUPERIOR INJETORA DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DISPOSITIVO DE SEGURANÇA DISPOSITIVO DE SEGURANÇA TIPO TIPO TIPO Dispositivo elétrico (c/ 1 micro negativo e 1 micro positivo), dispositivo hidráulico e dispositivo mecânico auto- ajustável(ambos acionados por uma única alavanca) (c/ 1 micro mecânico frontal elétrico e disp. proteção Dispositivo negativo) igado à micro 1 (c/ elétrico negativo). Dispositivo Móvel Móvel 1ª Móvel posiçã na estiver traseira proteção a se funciona só injetora a que forma de frontal, proteção à ligado está mecânico segurança de O dispositivo fechada. Máquinas e Acidentes de Trabalho Tabela 17 - Condições de Comercialização de uma Amostra de Injetoras de Plástico Novas, São Paulo, Fevereiro de 2001 l 1 1 o Tabela 18 - Condições de Comercialização de uma Amostra de Injetoras de Plástico Novas, São Paulo, Fevereiro de 2001 ÁREA DO MECANISMO DE FECHAMENTO DA PRENSA INJETORA PROTEÇÃO FRONTAL PROTEÇÃO TRASEIRA PROTEÇÃO SUPERIOR PROTEÇÃO LATERAL TIPO DISP. DE SEGURANÇA TIPO DISP. DE SEGURANÇA TIPO DISP. DE SEGURANÇA TIPO DISP. DE SEGURANÇA 1ª Fixa - Fixa - cesso impossível A a Fix - Obs.: Segundo anúncio comercialdesse fabricante, suas injetoras atendemaos requisitos da norma NBR O mesmo vale para umoutro fabricante. 67

69 Coleção Previdência Social Volume c. Identificação das condições em que estão sendo comercializadas máquinas usadas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indicados, especificando o tipo de máquina, fabricante e modelo. Essas informações foram obtidas em lojas na cidade de São Paulo, em fevereiro de 2001 e estão resumidas nas Tabelas 19, 20, 21 e 22. Tabela 19 Condições de Comercialização de uma Amostra de Injetoras de Plástico Usadas, São Paulo, Fevereiro de 2001 IN JETO RA FABRICANTE CAPACIDADE (g) ANO DE FABRICAÇÃO TIPO DE COM ANDO 1ª A ~ Autom átcio 2ª B Ignorada 1986/87 Autom átcio 3ª B Ignorada 1986/87 Autom átcio 4ª C ~ Autom átcio 5ª A ~ Autom átcio 6ª A Ignorada 1987 Autom átcio 7ª D ~ Autom átcio 8ª D ~ Autom átcio 68

70 Tabela 20 - Condições de Comercialização de uma Amostra de Injetoras de Plástico Usadas, São Paulo, Fevereiro de 2001 INJETORA PROTEÇÃO CONTRA O ESPIRRAMENTO NA ÁREA DO MOLDE NO BICO DE INJEÇÃO PROTEÇÃ O TÉRMICA DO CILINDRO MONITORAMENTO DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA PROTEÇÃO CONTRA O ACESSO À ROSCA SEM FIM PROTEÇÃO CONTRA O ACESSO À ÁREA DO MOLDE PELA 3 ABERTURA INFERIOR 1ª Proteção frontal e traseira com placas de acrílico Não existe Não existe Não existe Verificação 2 Não existe impossível 2ª Proteção frontale traseira complacas de acrílico Não existe Instalada 1 2 Instalado Acesso impossível Não existe 3ª Proteção frontale traseira complacas de acrílico Não existe Instalada 1 2 Instalado Acesso impossível Não existe 4ª Proteção frontale traseira complacas de acrílico Não existe Instalada 1 2 Instalado Acesso impossível Não existe 69 5ª Proteção frontale traseira complacas de acrílico Não existe Instalada Não existe 2 Acesso impossível Não existe (continua) Máquinas e Acidentes de Trabalho

71 Coleção Previdência Social Volume 13 (continuação) INJETORA PROTEÇÃO CONTRA O E SPIRRAMENTO PROTEÇÃ O TÉRMICA DO NA ÁREA DO MOLDE NO BICO DE INJEÇÃO CILINDRO MONITORAMENTO DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA PROTEÇÃO CONTRA O ACESSO À ROSCA SEM FIM PROTEÇÃO CONTRA O ACESSO À ÁREA DO MOLDE PELA 3 A BERTURA INFERIOR Proteção frontal e 6ª traseira com placas de acrílico 2 Não existe Não existe Não informado Acesso impossível Não existe 7ª Proteção frontale traseira complacas de acrílico 1 2 Não existe Instalada Instalado Acesso impossível Adequada 8ª Proteção frontale traseira complacas de acrílico 1 Não existe Instalada Instalado Adequada Não existe 1 Segundo declaração obtida no estabelecimento. 2 As injetoras apresentavam-se semo silo de alimentação, mas esse é indispensávelpara o funcionamento da máquina. Para a primeira injetora (marca A), o acesso à rosca semfimvaidepender das silo desfavorávelo acesso seria impossível. 3 Abertura destinada à saída das peças. dimensões do silo que for instalado. Nos outros casos, pela altura da rosca semfim, mesmo coma instalação de um 70

72 Máquinas e Acidentes de Trabalho Tabela 21 Condições de Comercialização de uma Amostra de Injetoras de Plástico Usadas, São Paulo, Fevereiro de 2001 IN JETO RA PRO TEÇÃO TIPO 1ª m óvel 2ª m óvel 3ª m óvel 4ª m óvel 5ª m óvel FRO N TAL DISPOSITIVO DE SEGURANÇA dsip.eéltrcio ( c/ 2m ciros 1 ) dsip.eéltrcio (c/ 2m ciros negatvios),dsip. h diráu cil o (acoinado por1 dosm cirosque acoinao ssit. eéltrcio)edsip. m ecân cio autoaujstável dsip.eéltrcio (c/ 2m ciros negatvios),dsip. h diráu cil o (acoinado por1 dosm cirosque acoinao ssit. eéltrcio)edsip. m ecân cio autoaujstável dsip.eéltrcio ( c/ 2m ciros 1 ) e dsip.m ecân cio não autoaujstável ÁREA D O M O LD E PROTEÇÃO TRASEIRA TIPO m óvel m óvel m óvel dsip.eéltrcio (c/ 1m ciro postivio e1 m ciro negatvio) edsip. m ecân cio não autoa- ujstável m óvel m óvel DISPOSITIVO DE SEGURANÇA dsip.eéltrcio ( c/ 1m ciro 2 ) dsip.eéltrcio (c/ 1m ciro negatvio) dsip.eéltrcio (c/ 1m ciro negatvio) dsip.eéltrcio (c/ 1m ciro postivio e1 m ciro negatvio não exsite PROTEÇÃO SUPERIOR TIPO m óvel DISPOSITIVO DE SEGURANÇA dsip.eéltrcio ( c/ 2m ciros 1 ) não 3 exsite não 3 exsite não 3 exsite não exsite (contni ua) 71

73 Coleção Previdência Social Volume 13 IN JETO RA PRO TEÇÃO TIPO 6ª m óvel 7ª m óvel 8ª m óvel FRO N TAL DISPOSITIVO DE SEGURANÇA dsip.eéltrcio (c/ 2m ciros negatvios)e dsip.m ecân cio não autoaujstáve)l dsip.eéltrcio (c/ 2m ciros negatvios)e dsip.m ecân cio enão autoaujstável ÁREA D O M O LD E PROTEÇÃO TRASEIRA TIPO dsip.eéltrcio ( c/ 2m ciros 1 ) e dsip.h diráu cil o (acoinado peols m cirosque acoinam o dsip. eéltrcio)edsip. m ecân cio não autoa- ujstável m óvel m óvel m óvel DISPOSITIVO DE SEGURANÇA dsip.eéltrcio ( c/ 1m ciro 1 ) dsip.eéltrcio (c/ 2m ciros negatvios) dsip.eéltrcio (c/ 2m ciros negatvios) (contni uação) PROTEÇÃO SUPERIOR TIPO DISPOSITIVO DE SEGURANÇA não 3 exsite não 3 exsite m óvele 3 não exsite parcail 1 Não foipossíveldientficiaro m odo deoperação do m ciro (postivio ou negatvio). 2 A proteção m óvelfrontaltam bém seestendeàáreasuperoirdeacesso ou m odle. 3 A atlurada ni ejtoraéo ún cio fator mi portanteque mi pedeo acesso àáreasuperoirdo m odle. Tabela 22 Condições de Comercialização de uma Amostra de Injetoras de Plástico Usadas, São Paulo, Fevereiro de 2001 ÁREA D O M ECAN ISM O D E FECH AM EN TO D A PREN SA IN JETO RA 72 TIPO PRO TEÇÃO FRO N TAL D ISPO SITIVO D E SEG U RAN ÇA TIPO PRO TEÇÃO TRASEIRA D ISPO SITIVO D E SEG U RAN ÇA 1ª f xia f xia dsip.eéltrcio 2ª m óvel(c/ 1m ciro negatvio) dsip.eéltrcio m óvel(c/ 1m ciro negatvio) TIPO não exsite PRO TEÇÃO SU PERIO R D ISPO SITIVO D E SEG U RAN ÇA TIPO PRO TEÇÃO LATERAL D ISPO SITIVO D E SEG U RAN ÇA f xia não 2 f xia exsite (contni ua)

74 Máquinas e Acidentes de Trabalho IN JETO RA TIPO PRO TEÇÃO FRO NTAL D ISPO SITIVO D E SEG U RANÇA dsip.eéltrcio 3ª m óvel(c/ 1m ciro negatvio) ÁREA D O M ECANISM O D E FECH AM ENTO D A PRENSA TIPO PRO TEÇÃO TRASEIRA D ISPO SITIVO D E SEG U RANÇA dsip.eéltrcio m óvel(c/ 1m ciro negatvio) 4ª f xia f xia 5ª f xia f xia dsip.eéltrcio 6ª m óvel ( c/ 1m ciro 1 ) dsip.eéltrcio 7ª m óvel(c/ 1m ciro negatvio) dsip.eéltrcio 8ª m óvel(c/ 1m ciro postivio) dsip.eéltrcio m óvel ( c/ 1m ciro 1 ) dsip.eéltrcio m óvel(c/ 1m ciro negatvio) dsip.eéltrcio m óvel(c/ 1m ciro negatvio) TIPO PRO TEÇÃO SU PERIO R D ISPO SITIVO D E SEG U RANÇA TIPO (contni uação) PRO TEÇÃO LATERAL D ISPO SITIVO D E SEG U RANÇA não 2 f xia exsite não exsite não exsite f xia f xia não 2 f xia exsite não 2 f xia exsite não 2 f xia exsite 1 Não foipossíveldientficiaro m odo deoperação do m ciro (postivio ou negatvio). 2 A atlurada ni ejtoraéo ún cio fator mi portanteque mi pedeo acesso àáreasuperoirdo m ecan sim o defecham ento daprensa Cilindros Misturadores para Borracha a. Por que são consideradas obsoletas ou inseguras ; quais as alternativas tecnológicas e/ou dispositivos de segurança indicados para reduzir os riscos ocupacionais. Esse equipamento pode oferecer risco de acidente muito grave quando existir a possibilidade de aprisionamento das mãos na região de convergência do par de cilindros metálicos. São comuns máquinas com cilindros de cerca de 30cm de diâmetro, de grande inércia, podendo, por isso, provocar esmagamento extremamente grave em mãos e braços. A proteção adequada para esse tipo de equipamento é mostrada na figura abaixo. Ela é apresentada em fascículo do Rubber Advisory Committee, da Inglaterra (1991). 73

75 Coleção Previdência Social Volume 13 Figura 11 Proteção adequada para cilindros misturadores para borracha. Fonte: Rubber Industry Advisory Committee (1991). É constituída por uma barra, localizada na altura do tórax do operador, que, ao ser pressionada, interrompe o funcionamento do motor do equipamento e aciona um freio para os cilindros. Se dimensionada corretamente, quando as mãos do operador se aproximarem da região de risco, seu tórax irá pressionar a barra, provocando a parada dos cilindros. Uma proteção fixa impede o acesso por baixo da barra. Outros requisitos também são definidos nesse fascículo, como tipo e quantidade de chaves de fins de curso, requisitos para os freios, necessidade de também impedir o acesso à região de risco pelas laterais ou parte traseira da máquina, etc b. Identificação das condições em que estão sendo comercializadas máquinas novas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indicados, especificando o tipo de máquina, fabricante, modelo. 74 Foram relacionados cinco fabricantes de cilindros misturadores.

76 Máquinas e Acidentes de Trabalho Em janeiro último, foram obtidos catálogos de um desses fabricantes, com a própria empresa. Nesses catálogos, são apresentados equipamentos sem proteções ou com proteções inadequadas. Tabela 23 Condições de Comercialização de Cilindros Misturadores para Borracha, de Acordo com Catálogos do Fabricante, São Paulo, Janeiro de 2001 M O D ELO D IÂM ETRO D O S CILIN D RO S (cm ) ALTU RA D A PARTE M AIS ALTA D O S CILIN D RO S (cm ) M ode ol 1 40 ~135 PRO TEÇÕ ES Proteção ni adequada:barraqueprovocaparada dam áquni aquando acoinada,ni staaldanaatlura dospésdo operador M odeol 2 30 ~ 115 Nenhum aproteção observada M odeol 3 45 ~135 M odeol 4 55 ~165 Proteções ni adequadas:barraqueprovocaparada dam áquni aquando acoinada,ni staaldanaatlura dospésdo operadorefois ni staaldosem atlura superoiràdo operadorequeproduzem o m esm o efetio quando puxados Proteção ni adequada:barraqueprovocaparada dam áquni aquando acoinada,ni staaldanaatlura dospésdo operador As proteções utilizadas são ineficientes: não são concebidas para parar a máquina quando as mãos estiverem prestes a ser esmagadas, mas para interromper ou reverter o sentido de rotação dos cilindros após a sua ocorrência. Porém, podem-se verificar boas proteções nas partes móveis de transmissão de força c. Identificação das condições em que estão sendo comercializadas máquinas usadas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indicados, especificando o tipo de máquina, fabricante, modelo. Essas informações foram obtidas em lojas na cidade de São Paulo, em fevereiro de 2001 e estão resumidas na Tabela

77 76 FABRICANT- E Tabela 24 - Condições de Comercialização de uma Amostra de Cilindros Misturadores para Borracha Usados, São Paulo, Fevereiro de 2001 ANO DE FABRICAÇÃ- O DIÂMETRO DOS CILINDROS (cm) ALTURA DA PARTE MAIS ALTA DOS CILINDROS (cm) X ~ 35 ~ 135 I gnorado ~ 35 ~ 135 I gnorado ~ 35 ~ 135 Y entre e ~ 40 ~ 135 Z ~ 1990 ~ 20 ~ 120 PROTEÇÕES semnenhuma proteção na região de convergência dos cilindros e compares de engrenagens de grandes dimensões expostas semnenhuma proteção na região de convergência dos cilindros e compares de engrenagens de grande dimensões expostas semnenhuma proteção na região de convergência dos cilindros e compares de engrenagens de grande dimensões expostas proteções inadequadas: barra que provoca parada da máquina quando acionada instalada, na altura dos pés do operador proteções inadequadas: barra que provoca parada da máquina quando acionada, instalada na altura dos pés do operador e placas basculantes, instaladas na altura da cabeça do operador e que produzemo mesmo efeito quando movimentadas PREÇO R$ ,00 R$ ,00 Coleção Previdência Social Volume 13

78 Máquinas e Acidentes de Trabalho Calandras para Borracha a. Por que são consideradas obsoletas ou inseguras ; quais as alternativas tecnológicas e/ou dispositivos de segurança indicados para reduzir os riscos ocupacionais. Potencialmente, esse equipamento apresenta risco bastante semelhante ao dos cilindros para borracha, isto é, aprisionamento e esmagamento de mãos e braços na região de convergência de cilindros metálicos de grande rigidez. Uma calandra com três cilindros dispostos verticalmente (a mais comum) apresenta duas regiões de convergência: uma do lado da alimentação, entre os cilindros superior e intermediário. A outra na parte traseira da máquina, entre os cilindros intermediário e inferior. Figura 12 Regiões de convergência de uma calandra com três cilindros. As setas menores indicam a região de convergência inferior (na parte traseira da máquina). Fonte: Rubber Industry Advisory Committee (1991). 77

79 Coleção Previdência Social Volume 13 Um exemplo de proteção adequada para a região de convergência superior, apresentada em fascículo do Rubber Industry Advisory Committee, da Inglaterra (1991), é mostrada na figura abaixo. Figura 13 Calandra com mesa de alimentação formada por rolos. Fonte: Rubber Industry Advisory Committee (1991). A altura e dimensões da mesa de rolos impossibilitam o acesso à região de convergência superior. Além disso, a barra horizontal, quando pressionada, interrompe o funcionamento da calandra e aciona um freio para os cilindros. Deve haver uma fresta de no máximo 6mm entre a mesa de rolos e o cilindro intermediário. A região de convergência inferior pode ser protegida por meio de barra fixa, como mostrado em desenho para as impressoras off-set. Nos casos em que, devido ao tipo de trabalho a ser executado na máquina, uma barra fixa não puder ser utilizada, outros tipos de proteção devem ser adotados b. Identificação das condições em que estão sendo comercializadas máquinas novas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indicados, especificando o tipo de máquina, fabricante, modelo. 78 Foram relacionados 5 fabricantes de calandras misturadores. Em janeiro e fevereiro deste ano, foram obtidos catálogos de dois deles, com as próprias empresas. Nesses catálogos pode-se observar duas calandras de três rolos dispostos verticalmente sem proteções.

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