UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADO DE GOIÁS
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- Rafael Sabrosa Gil
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1 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADO DE GOIÁS Trabalho realizado em setembro de 2000
2 AUTORIA: MARIA LUIZA OSÓRIO MOREIRA GERÊNCIA DE GEOINFORMAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE GEOLOGIA E MINERAÇÃO SECRETARIA DE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DO ESTADO DE GOIÁS COLABORAÇÃO: AGÊNCIA AMBIENTAL DE GOIÁS DIRETORIA DE ECOSSISTEMAS / DEPARTAMENTO DE ÁREAS PROTEGIDAS Edmundo Magela Carneiro Juliana Ferreira Leite SEMMA - SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE Leila Coelho Normalice Maria de Queiroz SEMARH SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, DOS RECURSOS HÍDRICOS E DA HABITAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DO PARQUE ECOLÓGICO ULISSES GUIMARÃES Paulo Henrique Vicente de Paiva IBAMA - INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE José Mendes Maura Jonas METAGO METAIS DE GOIÁS S/A Javan Carlos de Araújo Costa
3 S U M Á R I O APRESENTAÇÃO... i INTRODUÇÃO OBJETIVOS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO UNIDADES DE CONSERVAÇÃO EM GOIÁS BIBLIOGRAFIA
4 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - TEXTO APRESENTAÇÃO Apesar do Estado possuir uma vasta gama de documentos contemplando suas Unidades de Conservação, essas informações encontram-se dispersas. Através deste documento a Diretoria de Recursos Naturais Não Renováveis da Agência Goiana de Meio Ambiente e Recursos Naturais coloca à disposição da sociedade, de forma sintética e objetiva os aspectos mais relevantes das Unidades de Conservação, existentes em Goiás. Goiânia GO, Setembro de 2000 i
5 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - TEXTO INTRODUÇÃO A moderna Sociedade Industrial tem provocado profundas transformações ambientais, em escala planetária, na busca contínua por recursos naturais para manter sua atividade produtiva. O desenvolvimento tecnológico ampliou o domínio humano sobre a natureza, gerando em muitos casos, danos irreversíveis aos sistemas naturais. O conhecimento adequado da natureza e o estabelecimento de relações mais harmoniosas com ela são condições essenciais para assegurar às futuras gerações um ambiente propício a vida humana. O interesse pela problemática ambiental, e, em particular, pela conservação dos ecossistemas, constitui atualmente uma preocupação de nações de todo o mundo que anseiam por soluções capazes de conciliar o crescimento econômico e a preservação ambiental. Em Goiás a ocupação espacial desordenada remonta ao início da colonização já no final do Século XVII, quando iniciaram-se as primeiras entradas e bandeiras e estende-se aos dias atuais com crescimento urbano acelerado. Nesta última etapa houve o surgimento de graves problemas de impacto ambiental, levando o cidadão, a sociedade organizada e os poderes públicos a buscarem ações, não só de recuperação e controle, como também planos de uso e ocupação, levando em conta a preservação do patrimônio natural.
6 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - TEXTO 2. OBJETIVOS Os objetivos da conservação de determinadas áreas com importantes recursos naturais ou culturais, diferem daqueles diretamente ligados ao processo de produção econômica, principalmente pelo fato de serem, geralmente, utilizadas de maneira indireta. Para assegurar sua contribuição ao desenvolvimento, as Unidades de Conservação devem adotar uma política ambiental conservacionista, consubstanciada nos seguintes objetivos de conservação. a. manter a diversidade natural - pela preservação de amostras significativas das diversas formações ecológicas, objetivando manter os processos evolutivos naturais e a qualidade do ambiente; b. conservar os recursos genéticos pela conservação da variabilidade da flora e fauna silvestre a taxas de extinção natural e pela preservação das espécies em risco de extinção com finalidades científicas e ecológicas; c. favorecer a pesquisa científica pela disponibilidade de espaços onde a natureza continue seu processo evolutivo natural e pela facilitação de meios que viabilizem, além da pesquisa, o monitoramento ambiental; d. proporcionar educação ambiental pela viabilização de oportunidades educativas formais e informais, preferencialmente decorrentes de processos de investigação e monitoramento ambiental; e. conservar os recursos hídricos mantendo e assegurando o fluxo e a qualidade da água para 2
7 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - TEXTO abastecimento, irrigação, hidrelétricas, processos industriais e recreação; f. proteger investimentos evitando e controlando a erosão dos solos e assoreamento de rios e represas, mantendo regular a vazão dos rios, evitando alagamentos e evitando deslizamentos que põem em risco obras civis; g. manter e produzir fauna silvestre mantendo e manejando os recursos pesqueiros e da fauna silvestre para a produção de proteínas e como base de atividades comerciais, industriais, turísticas e esportivas; h. proporcionar recreação proporcionando recreação ao ar livre de forma saudável, para residentes e visitantes, e desenvolvendo o turismo baseado nas características naturais e culturais do país; i. manejar os recursos florestais mantendo e manejando áreas florestais com métodos flexíveis de utilização e assegurando os processos naturais de obtenção de produtos através de manejo sustentado; j. conservar belezas panorâmicas naturais ou alteradas, mantidas a um nível sustentável, visando a recreação e o turismo; l. proteger sítios históricos e/ou culturais preservando sítios e estruturas culturais, históricas, arqueológicas e paleontológicas para conhecimento público, investigação científica de patrimônio cultural e histórico do país e desenvolvimento cívico da nação; m. assegurar a qualidade ambiental protegendo e manejando as paisagens para assegurar a qualidade ambiental próximo a cidades, estradas, zonas recreativas e turísticas; n. proporcionar flexibilidade de tecnologia protegendo recursos naturais contra processos inadequados de 3
8 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - TEXTO utilização e reservando-os para outros processos a serem desenvolvidos no futuro; o. assegurar o crescimento econômico regional organizando e enfocando todas as ações do desenvolvimento integral rural e urbano, pela geração de oportunidades estáveis de trabalho, bem como de economias locais (turismo, por exemplo). 4
9 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - TEXTO 3. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO O Sistema Nacional de Unidades de Conservação é um dos principais instrumentos de conservação da biodiversidade. O SNUC apresenta diferentes categorias de manejo. Quanto ao uso as Unidades de Conservação podem ser de uso indireto ou direto. De uso indireto são aquelas nas quais estão totalmente restringidas a exploração ou aproveitamento dos recursos naturais, admitindo-se apenas o aproveitamento indireto dos seus benefícios. Nas Unidades de Conservação de uso direto a exploração e aproveitamento econômico direto são permitidos, mas de forma planejada e regulamentada. A utilização de Unidades de Conservação como instrumento de política ambiental no Estado de Goiás, iniciou-se no ano de 1959 com a criação pelo Governo Federal do Parque Nacional do Araguaia, hoje situado no Estado do Tocantins. Unidades de conservação são porções do território nacional, incluindo as águas territoriais, com características naturais de relevante valor, de domínio público ou propriedade privada, legalmente instituídas pelo Poder Público com objetivos e limites definidos, sob regimes especiais de administração e às quais aplicamse garantias de proteção (FUNATURA, 1989). Até 1981 existiam no país basicamente, três categorias de manejo legalmente instituídas e com unidades criadas ou implantadas no território nacional. Parque Nacional, Reserva Biológica e Floresta Nacional. Paralelamente a estas, legalmente já estava instituída a categoria Parque de Caça que, entretanto, até o momento não conta com nenhuma unidade criada. 5
10 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - TEXTO A partir dessa data, foram instituídas legalmente e passaram a ser criadas Unidades de Conservação das categorias Estação Ecológica, Área de Proteção Ambiental (APA) e Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE). Dessas seis categorias instituídas e com unidades criadas em todo o país, duas delas, se não se eqüivalem, têm profunda semelhança em termos de objetivos de manejo: Reserva Biológica e Estação Ecológica. Ainda, uma terceira, em função de objetivos particulares e características de área, tem profunda semelhança com estas categorias, a ARIE. Além disso, enquanto categorias de manejo fundamentais, como Monumento Natural, Santuário ou Refúgio da Vida Silvestre e Reserva de Fauna, ainda não foram legal nem praticamente instituídas, denominações equivalentes sem conceituações claras e objetivos de manejo bem definidos foram instituídos. Como o são, por exemplo, Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) e Reserva Ecológica, esta última com total equivalência às áreas de preservação permanente previstas no Código Florestal (Lei 4.771, de ). Também alguns instrumentos legais que instituem restrições ao uso do solo e à ocupação territorial têm sido confundidos e considerados como Unidades de Conservação, por sua semelhança com Áreas de Proteção Ambiental (APA). Entre estes têm-se: Área sob Proteção Especial (ASPE); Área Especial de Interesse Turístico (AEIT), Local de Interesse Turístico (LIT) e Áreas Naturais Tombadas (Tombamento). A síntese destas observações é evidenciada no QUADRO 1 a seguir, onde são apresentados os objetivos de manejo, características básicas e fundamentação legal de cada categoria ou instrumento legal citado. Reserva Legal É a área de domínio público ou privado, representando o mínimo de 20% de cada propriedade, revestida de cobertura vegetal característica da região, sujeito a regime de utilização limitada, sendo, porém susceptível de aproveitamento florestal. É regulamentada pela lei nº 7.803/1989, que institui o Código Florestal e art. 99 da lei 817/
11 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - TEXTO Áreas de Preservação Permanente Descritas nos arts. 5º e 6º da Lei /95 e no Decreto 4.593/95 referem-se a áreas que por suas características e localização são extremamente necessárias ao equilíbrio ambiental e apresentam severas restrições de uso. São consideradas áreas de preservação permanente: 1. faixa de vegetação nativa ao longo dos rios ou qualquer outro curso d água, indo de 30 a 500m, dependendo a largura do rio. 2. faixa de 30m ao redor de lagoas naturais ou artificiais em áreas urbanas e 100 para as localizadas em área rural. 3. faixa mínima de 50m ao redor de nascentes. 4. topo de morros, montes e montanhas. 5. encostas com declividade superior a 45º. 6. extensão mínima de 100m das bordas de chapadas e tabuleiros. 7. faixa marginal das ilhas. 8. veredas. 9. áreas localizadas em altitudes superiores a 1.200m. 10. locais de pouso de aves de arribação. Estações Ecológicas São áreas representativas de ecossistemas brasileiros destinados à realização de pesquisas básicas e aplicadas de ecologia; à proteção do ambiente natural e ao desenvolvimento de educação conservacionista. Pelo menos 90% da área deverá ser destinada em caráter permanente à preservação integral da biota e na área restante, caso haja um plano de zoneamento aprovado, poderá ser autorizada a realização de pesquisas ecológicas que venham a acarretar modificações no ambiente natural (Legislação Federal sobre o Meio Ambiente. Vanderlei José Ventura, 1ª edição, Editora Vana Ltda. Pg ), lei de 27/04/81. 7
12 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - TEXTO Áreas de Proteção Ambiental APA Quando houver relevante interesse público determinadas áreas são declaradas como de interesse para a proteção ambiental, a fim de assegurar o bem estar das populações humanas e conservar ou melhorar as condições ecológicas locais. Em cada APA, dentro dos princípios constitucionais que regem o exercício de decreto de propriedade, o poder executivo estabelecerá normas limitando ou proibindo: a. implantação e funcionamento de indústrias potencialmente poluidoras capazes de afetar mananciais de água. b. realização de obras de terraplenagem e abertura de canais quando essas importarem em sensível alteração das condições ecológicas locais; c. exercício de atividades capazes de provocar uma acelerada erosão das terras e/ou acentuado assoreamento de corpos d água. d. exercício de atividades que ameacem extinguir na área protegida as espécies raras de biota regional. (Lei nº , regulamentada pelo decreto /90). Área de Relevante Interesse Ecológico ARIE São áreas de domínio público, que possuem características naturais extraordinárias ou abriguem exemplares raros de fauna e flora regional. Nestas áreas são proibidas atividades que ponham em risco a proteção da biota, sendo permitidas apenas explorações de produtos naturais devidamente autorizados e controlados por órgãos superiores e fiscalizadores oficiais. São regulamentadas pela lei 6.938, de 31/08/81 e pelo Decreto de 31/01/84. Reservas Biológicas Instituídas em terras de domínio público, não é permitido em seu interior a exploração de qualquer dos recursos naturais ou modificação do meio ambiente da reserva. Destinam-se especialmente à produção de um determinado tipo de 8
13 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - TEXTO vida, onde a única atividade permitida, desde que autorizada é a pesquisa científica. Áreas Especiais de Interesse Temático AEIT São áreas em trechos contínuos que se destinam à preservação e valorização natural e cultural, podendo ser exploradas através da elaboração de planos e projetos de desenvolvimento desde que observadas as diretrizes de uso, ocupação do solo, obras e serviços. Parques Destinam-se a preservar áreas naturais ou pouco alteradas pelas interferência humana, podendo ser utilizadas respeitando-se seu plano de uso para fins educacionais recreativos e científicos. São divididos em federais, estaduais e municipais. O Decreto Federal /79 regulamenta os Parques Nacionais do Brasil, define objetivos de manejo, dispõe sobre o zoneamento e objetivos de cada zona, além das sanções penais para os que provocarem atos ilícitos dentro destas unidades de conservação. Reserva Florestal Também denominada Reserva Ecológica ou Floresta Particular, pode ser de domínio público ou privado. Embora declarada de preservação permanente, essas áreas podem ser exploradas desde que sejam observadas as normas para uso racional de seus recursos. Horto Florestal Áreas de domínio público onde são estudadas as espécies nativas ou exóticas mais aptas ao replantio e a formação de matas. Estação Ecológica São áreas destinadas a pesquisas básicas e aplicadas de ecologia, a proteção de ambiente natural e ao desenvolvimento da educação conservacionista. Reserva Particular do Patrimônio Natural São áreas naturais ou pouco alteradas, de tamanho variável, cuja preservação por iniciativa do proprietário é reconhecida pelo IBAMA. São formalizadas por portaria do IBAMA e demandam o gravame definitivo de perpetuidade nas escrituras do imóvel, portanto os descendentes dos proprietários não poderão dar outro uso para elas e em eventual venda, o comprador terá de arcar com o compromisso. 9
14 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - TEXTO Floresta Nacional Tem por objetivos de manejo a produção de madeira, água e pastagem sob a vigência do conceito de uso múltiplo e rendimento sustentado, devendo assim proporcionar também oportunidades para recreação, educação ambiental, caça, pesca, investigação e monitoramento. Parque de Caça Área com habitats e populações da fauna silvestre manejáveis, com finalidades esportivas, recreativas e/ou econômica, com tamanho variável em função de habitat e população a serem manejados. 10
15 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO TEXTO QUADRO 1: CATEGORIAS DE MANEJO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E INSTRUMENTOS LEGAIS DE PROTEÇÃO DE ÁREAS NATURAIS CARACTERÍSTICAS GERAIS USOS PROPRIEDADE CATEGORIAS DE MANEJO BENEFÍCIOS POSSE DA TERRA PN Parque Nacional Indiretos Poder Público RB Reserva Biológica Indiretos Poder Público EE Indiretos Poder Público MN Monumento Natural Indiretos Poder Público (ou Nacional) RE Privado e/ou Indiretos Reserva Biológica Poder Público FLORA Diretos e Floresta Nacional Indiretos Poder Público Á R E A Área Natural, pouco ou nada alterada ecologicamente representativa e relativamente extensa (>1.000) Área Natural intocada cuja superfície varia em função do ecossistema ou ente biológico de valor científico a preservar Idem reserva biológica permitindo alteração antrópica em até 10% da área Áreas com valores naturais ou paisagísticos únicos e superfície variável com as características do ambiente a proteger Pode ter as mesmas características das reservas biológicas e estações ecológicas ou simplesmente constituírem áreas de preservação conforme artigo 2º da Lei Área Normalmente vasta e coberta principalmente por florestas manejáveis, produtivas onde se permitem ação humana direta com objetivos de usos múltiplos LEGISLAÇÃO BÁSICA Lei de 15/09/65 Decreto de 21/09/79 Lei de 15/09/65 Lei de 28/02/67 Lei de 27/04/81 Lei de 31/08/81 Resol. CONAMA 004/58 18/09/85 Decreto de 23/03/95 Lei de 31/08/81 Decreto de 31/01/84 Lei de 15/09/65 11
16 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO TEXTO PC Parque de Caça Diretos e Indiretos Poder Público ou Privado Área com habitats e populações de fauna silvestre manejáveis, com finalidades esportivas, recreativas e/ou econômicas cujo tamanho é variável em função do habitat e populações a manejar. Lei de 28/02/67 APA Área de Proteção Ambiental Diretos e Indiretos Privado Áreas normalmente vastas, de propriedade privada nas quais, através de zoneamento e regulamentação, se define usos possíveis, objetivando manter a qualidade ambiental. Lei de 27/04/81 Lei de 31/08/81 ARIE Área de Relevante Interesse Ecológico Indiretos --- Áreas de até há com pouca ou nenhuma ocupação humana que abrigue características naturais extraordinárias e/ou exemplares raros de biota regional. Pode integrar uma APA Lei de 31/08/81 Decreto de 31/01/84 AEIT Área Especial de Interesse Turístico Diretos e Indiretos Privado e/ou Poder Público Áreas com bens históricos ou culturais artísticos ou naturais de importância a atividades turísticas recreativas, sobre as quais se estabelece diretrizes de uso e ocupação. Lei de 20/12/77 Decreto de 06/06/81 TOMBAMENTO Diretos e Indiretos Privado e/ou Poder Público Áreas com característica e tamanho variável em função do bem que se quer proteger. O tombamento pode incidir sobre áreas definidas como unidades de conservação Decreto 25 de 30/11/37 RPPN Reserva Particular do Patrimônio Natural Indireto Privado Área Natural ou pouco alterada, de tamanho variável, cuja preservação, por iniciativa do proprietário, é reconhecido pelo IBAMA. Há isenção de ITR após o cadastro da área RPPN Decreto de 30/01/90 12
17 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO TEXTO 4. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO EM GOIÁS A utilização de unidades de conservação como instrumento de política ambiental no Estado de Goiás, iniciou-se no ano de 1959, com a criação pelo Governo Federal do Parque Nacional do Araguaia, hoje situado no Estado do Tocantins. O Estado de Goiás possui dois parques nacionais administrados pelo IBAMA; seis parques estaduais, quatro Áreas de Proteção Ambiental, uma área de relevante interesse ecológico, administrada pelo estado (SEMARH e Agência Ambiental de Goiás); oito unidades de conservação municipais, além de vinte e seis reservas particulares do patrimônio natural de propriedade privada. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO FEDERAIS UC / MUNICÍPIO ÁREA (ha) INSTRUMENTO LEGAL DE CRIAÇÃO Parque Nacional das Emas / Mineiros ,00 Dec. Federal , de Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros / Alto Paraíso de Goiás ,75 Dec. Federal , de
18 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO TEXTO UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS UC / MUNICÍPIO Á REA (ha) INSTRUMENTO LEGAL DE CRIAÇÃO Parque Estadual da Serra de Caldas Novas e Rio Quente Parque Estadual dos Pirineus / Pirenópolis, Cocalzinho e Corumbá de Goiás Parque Estadual de Terra Ronca / São Domingos e Guarani de Goiás Parque Estadual Ulisses Guimarães / Goiânia, Goianápolis, Teresópolis e Nerópolis Parque Estadual Telma Ortegal / Abadia de Goiás APA da Serra da Jibóia / Palmeiras de Goiás e Nazário APA Pirineus / Pirenópolis, Cocalzinho e Corumbá de Goiás ,35 Lei nº 7.282, de , ,00 Lei nº , de e Dec , de Lei nº , de e Dec , de ,00 Lei nº , de ,00 Lei nº , de ND Dec de ,00 Não há APA Serra Dourada / Goiás ,00 Dec , de APA Serra Geral / São Domingos ,00 Dec , de Parque Ecológico da Serra de Jaraguá ND Lei nº , de ARIE (Área de Relevante Interesse Ecológico) Águas de São João 2.649,64 Dec , de ND Não delimitada. 14
19 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO TEXTO UNIDADES DE CONSERVAÇÃO GERENCIADAS PELOS MUNICÍPIOS UC / MUNICÍPIO Parque do Itiquira / Formosa Bica / Formosa Parque Ecológico Mata da Bica / Formosa ÁREA (ha) INSTRUMENTO LEGAL DE CRIAÇÃO 50,0 Dec. Munc. Nº 26-J, de ,7 Jardim Botânico / Goiânia 100,0 Parque Areião / Goiânia 16,5 Parque Botafogo / Goiânia 17,2 Bosque dos Buritis / Goiânia 14,1 Parque Carmo Bernardes / Goiânia Parque Vaca Brava / Goiânia 7,7 Lei Orgânica Municipal Capítulo VI do Meio Ambiente Art. 209/90 Área remanescente, considerada reserva no Plano Original Dec.-Lei nº 90-a, de Área remanescente, considerada reserva no Plano Original Dec.-Lei nº 90-a, de Área remanescente, considerada reserva no Plano Original Dec.-Lei nº 90-a, de Área remanescente, considerada reserva no Plano Original Dec.-Lei nº 90-a, de ,0 Lei Orgânica Municipal em 1990 Instituído no Plano de Urbanização do Setor Urbano, de O Estado de Goiás é a segunda unidade da Federação em número de Reservas Particulares do Patrimônio Natural RPPNs, seguindo Mina Gerais. Com relação à área, está em terceiro, atrás do Amazonas e Minas Gerais. Estas reservas englobam diferentes fitofisionomias do Cerrado. O aumento destas áreas protegidas pela iniciativa privada se deu principalmente em função dos incentivos fiscais e tributários e tem contribuído para a conservação da biodiversidade do Estado. 15
20 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO TEXTO UNIDADES DE CONSERVAÇÃO PARTICULARES ÁREA INSTRUMENTO LEGAL DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO (ha) CRIAÇÃO Boca da Mata /98 de Fazenda Vereda do Gato /97-N de Fazenda Cachoeirinho 80 45/98-N de Sítio Estrela Dalva 5 134/98-N de Vale Enc. da Cachoeira dos Cristais /96-N de Fazenda Pindorama /97-N de Fazenda Cachoeiras da Boa Vista /98-N de Fazenda Jaquanês /97-N de Fazenda Vaga Fogo ou Boa Vista /90-N de Fazenda Flor das Águas /98-N de Pousada das Araras /98-N de Fazenda Linda Serra dos Topázios /94-N de Fazenda Conceição ou Colônia /91-N de Fazenda Palmeiras /92-N de Fazenda Gleba Vargem Grande I /96-N de João de Barro 97 07/2000-N de Fazenda Arruda /95-N de Fazenda Mata Funda /97-N de Fazenda Campo Alegre /94-N de Cara Preta /99-N de Chácara Mangueiras 5 144/92 de Banana Menina 13 Fazenda Santa Luzia 7 720/97-N de Santuário Gabriel /98-N de 16
21 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO TEXTO Em Goiás, a soma das unidades de conservação existentes hoje perfazem ,20 ha, correspondendo a apenas 1,149% da área total do estado. ÁREA DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO UNIDADE DE CONSERVAÇÃO ÁREA (ha) % DA ÁREA DO ESTADO FEDERAIS ,75 0,578 ESTADUAIS ,25 0,521 MUNICIPAIS 292,20 0,000 PARTICULARES ,00 0,050 TOTAL ,20 1,149 17
22 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO TEXTO 5. BIBLIOGRAFIA IBAMA INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS Roteiro Metodológico para o Planejamento de Unidades de Conservação de Uso Indireto, versão 3.0 Brasília, agosto MILANO, M.S.; LECHNER, L; TAKAHASHI, L.Y.; VASCONCELOS, J.M.0. Manejo de Áreas Naturais Protegidas. Universidade Livre do Meio Ambiente. Curitiba março BRASIL Legislação Federal sobre o Meio Ambiente / Seleção, Compilação, Comentários e Notas Remissíveis de Vanderlei José Ventura, São Paulo, GOIÁS Legislação Ambiental Goiás SEMA-GO Goiás, GOIÁS Constituição do Estado de Goiás Promulgada em 5 de outubro de Goiás, outubro
23 A N E X O S
24 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO FEDERAIS Parque Nacional das Emas Parque Nacional Chapada dos Veadeiros
25 CADASTRO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO 1.NOME OFICIAL DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO Parque Nacional das Emas 2.CATEGORIA NOMINAL Parque Nacional 3.ENDEREÇO Parque Nacional das Emas, município de Mineiros Zona Rural 4.TELEFONE/FAX RESPONSÁVEL PELA UC Gabriel Borges Cardoso 7.ANO DE CRIAÇÃO ATO LEGAL Decreto-Lei Federal DATA DE PUBLICAÇÃO 11/01/ ÁREA ha 10.INSTRUMENTO DE PUBLICAÇÃO Diário Oficial da União 11.MUNICÍPIO SEDE Mineiros 12.ESTADO (UF) GO 13.ENTIDADE RESPONSÁVEL IBAMA - GO 14. [ X ] USO INDIRETO [ ] USO DIRETO 15.ESTADOS ABRANGIDOS (UF) [ ] [ ] [ ] [ ] 16.MUNCÍPIOS ABRANGIDOS PELA UC 17. CATEGORIA DE MANEJO (SNUC) 18.ESFERA RESPONSÁVEL Mineiros Aporé Chapadão do Céu ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL ÁREA DE RELEVANTE INTERESSE ECOLÓGICO ESTAÇÃO ECOLÓGICA FLORESTA NACIONAL MONUMENTO NATURAL PARQUE NACIONAL/ESTADUAL/MUNICIPAL REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE RESERVA BIOLÓGICA RESERVA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL RESERVA DE FAUNA RESERVA EXTRATIVISTA RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL OUTRA QUAL? GOVERNO FEDERAL GOVERNO ESTADUAL GOVERNO MUNICIPAL PARTICULAR 19.COORDENADAS GEOGRAFICAS DA SEDE - ÁREA LATITUDE Grau 17º18º / Min LONGITUDE Grau 52º53º /Min ÁREA 20.BIOMA PREDOMINANTE 21.DEMARCAÇÃO 22..SITUAÇÃO FUNDIÁRIA AMAZÔNIA CERRADO/PANTANAL CAATINGA MATA ATLÂNTICA/ CAMPOS DO SUL ZONA COSTEIRA E MARINHA DEMARCADA ATÉ 25% DEMARCADA ATÉ 50% DEMARCADA ATÉ 75% DEMARCADA + 75% DEMARCADA TOTALMENTE DEMARCADA REGULARIZADA ATÉ 25% REGULARIZADA ATÉ 50% REGULARIZADA ATÉ 75% REGULARIZADA + 75% REGULARIZADA TOTALMENTE REGULARIZADA
26 23.SITUAÇÃO DE MANEJO 24. FISCALIZAÇÃO 25.INTRA-ESTRUTURA INSTALADA PLANO DE MANEJO IMPLEMENTADO C/ PLANO DE MANEJO ELABORADO MAS IMPLEMENTADO PLANO DE MANEJO EM ELABORAÇÃO SEM PLANO DE MANEJO OUTROS DOCUMENTOS CITAR SEM FISCALIZAÇÃO FISCALIZAÇÃO PARCIAL FISCALIZAÇÃO FREQUENTE CERCA (KM) 80 ESTRADA (KM) 60 ABRIGOS Nº CAMPING Nº TRILHA LABORATÓRIO CENTRO DE VISITANTES ALOJAMENTO P/ PESQUISA- DORES 26.NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS 27.RECURSOS HÍDRICOS DO QUADRO TERCERIZADO ASPECTOS GEOLÓGICOS E GEOMOFOLÓGICOS Relevo Suave ondulado Solos Latossolo vermelho escuro distrófico Latossolo vermelho amarelo distrófico. 29.CLIMA CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA Subsequente úmido com 3 meses seco - tropical TEMPERATURA MÉDIA ANUAL _22ºC 24ºC PLUVIOSIDADE entre 1500 a 1750mm anuais 30.PRESENÇA HUMANA NA ÁREA NÚMERO DE PESSOAS 31. HÁ PRESENÇA DE OUTROS GRUPOS? INDÍGENAS POPULAÇÃO TRADICIONAL Não INVASÕES _
27 32.PRINCIPAIS PROBLEMAS E AMEÇAS 33.ESPÉCIES ENDÊMICAS 34.ESPÉCIES AMEAÇADAS CAÇA MINERAÇÃO INVASÃO POR ESPÉCIES EXÓTICAS INCÊNDIOS /QUEIMADAS EROSÃO ATIVIDADES MILITARES TURISMO DESORDENADO EXTRAÇÃO DE PRODUTOS AGRO-FLORESTAIS ESPANSÃO URBANA OUTROS 35. VISITAÇÃO A UNIDADE É ABERTA À VISITAÇÃO ATÉ 500 VISITANTES/ANO DE 501 A VISITANTES/ANO DE A VISITANTES/ANO DE A VISITANTES/ANO DE A VISITANTES/ANO DE A VISITANTES/ANO MAIS DE VISITANTES/ANO 36.OBSERVAÇÕES FAUNA FLORA A VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES SERÁ CHECADA ANEXAR CÓPIA DO ATO LEGAL DE CRIAÇAO DA UNIDADE ANEXAR, CASO EXISTENTE, UM MAPA COM OS LIMITES DA UNIDADE ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
28 CADASTRO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO 1.NOME OFICIAL DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO Parque Nacional Chapada dos Veadeiros 2.CATEGORIA NOMINAL Parque Nacional 3.ENDEREÇO Rodovia Alto Paraíso Colinas do Sul Zona Rural 4.TELEFONE/FAX (xx61) RESPONSÁVEL PELA UC Rosa Lia Gondin de Castro 7.ANO DE CRIAÇÃO ATO LEGAL Decreto-Lei Federal DATA DE PUBLICAÇÃO 11/01/ ÁREA ,759 ha 10.INSTRUMENTO DE PUBLICAÇÃO Diário Oficial da União 11.MUNICÍPIO SEDE Alto Paraíso 12.ESTADO (UF) GO 13.ENTIDADE RESPONSÁVEL IBAMA - GO 14. [ X ] USO INDIRETO [ ] USO DIRETO 15.ESTADOS ABRANGIDOS (UF) [ GO ] [ ] [ ] [ ] 16.MUNCÍPIOS ABRANGIDOS PELA UC 17. CATEGORIA DE MANEJO (SNUC) 18.ESFERA RESPONSÁVEL Alto Paraíso Cavalcante Terezina ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL ÁREA DE RELEVANTE INTERESSE ECOLÓGICO ESTAÇÃO ECOLÓGICA FLORESTA NACIONAL MONUMENTO NATURAL PARQUE NACIONAL/ESTADUAL/MUNICIPAL REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE RESERVA BIOLÓGICA RESERVA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL RESERVA DE FAUNA RESERVA EXTRATIVISTA RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL OUTRA QUAL? GOVERNO FEDERAL GOVERNO ESTADUAL GOVERNO MUNICIPAL PARTICULAR 19.COORDENADAS GEOGRAFICAS DA SEDE - ÁREA LATITUDE Grau 13º14º / Min LONGITUDE Grau 47º47º /Min ÁREA ,7259 ha 20.BIOMA PREDOMINANTE 21.DEMARCAÇÃO 22..SITUAÇÃO FUNDIÁRIA AMAZÔNIA CERRADO/PANTANAL CAATINGA MATA ATLÂNTICA/ CAMPOS DO SUL ZONA COSTEIRA E MARINHA DEMARCADA ATÉ 25% DEMARCADA ATÉ 50% DEMARCADA ATÉ 75% DEMARCADA + 75% DEMARCADA TOTALMENTE DEMARCADA REGULARIZADA ATÉ 25% REGULARIZADA ATÉ 50% REGULARIZADA ATÉ 75% REGULARIZADA + 75% REGULARIZADA TOTALMENTE REGULARIZADA
29 23.SITUAÇÃO DE MANEJO 24. FISCALIZAÇÃO 25.INTRA-ESTRUTURA INSTALADA PLANO DE MANEJO IMPLEMENTADO C/ PLANO DE MANEJO ELABORADO MAS IMPLEMENTADO PLANO DE MANEJO EM ELABORAÇÃO SEM PLANO DE MANEJO OUTROS DOCUMENTOS CITAR SEM FISCALIZAÇÃO FISCALIZAÇÃO PARCIAL FISCALIZAÇÃO FREQUENTE CERCA (KM) 60 ESTRADA (KM) 10 ABRIGOS Nº CAMPING Nº TRILHA LABORATÓRIO CENTRO DE VISITANTES ALOJAMENTO P/ PESQUISA- DORES 26.NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS 27.RECURSOS HÍDRICOS DO QUADRO 04 São encontradas grandes extensões das bacias do Rio Tocantins, Amazônica, Platina e, em áreas menos expressivas do Rio São Francisco. O Rio Preto, afluente do To- cantins, é o principal curso d água dentro do parque. TERCERIZADO 28.ASPECTOS GEOLÓGICOS E GEOMOFOLÓGICOS Relevo ondulado Solos latossolo vermelho-amarelo álico e vermelho escuro distrófico. Predominam rochas do complexo granito-gnáissico e metassedimentos de baixo grau atribuídos ao Grupo Araí. Segundo o RADAMBRASIL (1984) a região é segmentada em 2 grandes compartimentos: o Planalto Central Goiano e a Depressão do Tocantins. O Planalto é um centro dispersor de drenagem, composto pelos rios Maranhão, Tocantizinho e Paranã. A maioria dos rios escava vales em forma de U, abrindo gargantas nas camadas metassedimentares das estruturas dobradas. O relevo é caracterizado pela presença de formas estruturais instaladas sobre dobramentos do Grupo Araí, localmente cobertos por rochas dos Grupos Bambuí e Paranoá, truncadas por superfícies de aplainamento. A rede de drenagem da Depressão do Tocantins é a do Rio Paranã e seus afluentes, alguns apresentando leitos secos geralmente preenchidos por seixos e matacões de quartzitos trabalhados. 29.CLIMA CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA Quente semi úmido - tropical_ TEMPERATURA MÉDIA ANUAL _24º a 26ºC PLUVIOSIDADE 1500 a 1750 mm 30.PRESENÇA HUMANA NA ÁREA NÚMERO DE PESSOAS 31. HÁ PRESENÇA DE OUTROS GRUPOS? INDÍGENAS POPULAÇÃO TRADICIONAL Não INVASÕES _
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