Descrição geral. Vantagens. Aplicações BOLETIM TÉCNICO. Autonivelante Saturado Flexível. Página 1

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1 BOLETIM TÉCNICO Pisos em MMA Áreas internas e externas Autonivelante Saturado Flexível Revisão: fevereiro/2011. Descrição geral Resina metacrílica de cura rápida usada para formular revestimentos de pisos, com a adição de agregados minerais e pigmentos. A cura rápida (mesmo em temperaturas na faixa de -30ºC) assegura uma curta interrupção nas rotinas de operação. A superfície pode ter acabamento liso ou em três níveis de textura (fina, média e grossa). O resultado final é um sistema de revestimento monolítico (sem juntas) robusto e resistente à maioria dos produtos químicos mais presentes nas indústrias, como ácidos e álcalis. O grau de resistência mecânica e a antiderrapância podem ser ajustados a necessidades específicas ou regulamentações industriais relevantes. Há várias opções de design e cores. Os sistemas em MMA podem ser aplicados sobre superfícies de concreto, metal, madeira e cerâmica, em áreas internas ou externas secas ou molhadas. Aplicações Especialmente recomendado para áreas internas ou externas, oferecendo grande resistência à ação do tempo e condições meteorológicas. Resiste a altas cargas mecânicas. Para aplicação em substratos com baixa resistência mecânica. Ideal para câmaras frigoríficas ou de congelamento. Armazéns e depósitos Câmaras frigoríficas ou de congelamento Indústrias metal-mecânicas Estacionamentos verticais Gráficas Rampas de carregamento, docas Pontes e vias de acesso Vantagens Cura rápida em temperaturas de - 30ºC a +35ºC Excepcional aderência Estrutura molecular inalterada por décadas Resistência química Aplicado em camadas, com fusão química entre si Temperatura de operação entre - 50ºC e +120ºC Resistência a choques térmicos Revestimento extremamente elástico Alta resistência mecânica Resistência a impactos Impede fissuras na superfície Zero de porosidade, mesmo após anos de uso contínuo Elevada resistência a raios UV (ultravioleta), mesmo em áreas externas Não agride o meio ambiente. Isento de componentes voláteis orgânicos (VOC). Não contém solventes Este sistema deve ter espessura superior a 5 mm e é sempre saturado com agregados minerais. O tamanho das partículas do material de saturação determina a resistência mecânica, campo de aplicação, cor, textura e antiderrapância do revestimento. Página 1

2 Descrição do sistema Propriedades Monolítico Antiderrapante Autonivelante Impermeável Fácil limpeza Resistência à abrasão Resistência a desgaste Resistência a impactos Revestimento extremamente elástico, com elevada resistência a raios UV (ultravioleta) Para aplicação em substratos com baixa resistência mecânica Impede fissuras na superfície Boa resistência a ácidos e álcalis Não contém solventes Cura rápida o piso pode ser exposto a cargas normais depois de duas horas, o que significa menor custo com horas paradas A instalação é possível em temperaturas ambientes de 30ºC a +35ºC Espessura de 5 8 mm Indicado para áreas internas ou externas, com elevadas exigências mecânicas Composição do substrato O substrato deve ser preparado corretamente para a instalação, conforme descrito abaixo. Deve-se deixar o primer curar apropriadamente no substrato, para garantir uma adesão duradoura. Isso se aplica para substratos de concreto, asfalto e metal. As superfícies devem estar sólidas, secas, oferecer boa ancoragem e serem capazes de suportar carga. Devem estar livres de partículas livres, resíduos, impurezas e substâncias como gorduras, óleos, borracha, resíduos de tinta e outros contaminantes que podem prejudicar a adesão. A melhor preparação de substrato normalmente é conseguida por meio de jateamento ou remoção mecânica (fresagem). Para superfícies muito poluídas, esses métodos mecânicos podem ser combinados com o descamamento por chama. Depois da preparação do substrato, sua força de ancoragem deve ser de 1,5 N/mm², pelo menos. Considerando ser fundamental a correta avaliação e preparação do substrato, nós recomendamos sempre consultar um técnico da Miaki. Página 2

3 Umidade máxima do substrato Substrato Umidade ambiente (antes e depois da aplicação) Concreto reforçado 2,0-3,0% Concreto poroso 3,0-5,0% Argamassa de cimento (depende da proporção 1,5-3,0% da mistura) Concreto celular 2,5-3,5% Argamassa betuminosa 1,5-2,0% Magnesita 8,5-12,0% Piso anídrico à base de gesso < 0,5% Piso de madeira maciça ou compensado 8,0-12,0% Primer MMA O primer MMA é misturado com a quantidade correta de catalisador com um misturador e distribuído no substrato com um rolo de poliamida, até ficar uma camada fina e uniforme ( g/m²). Em substratos muito absorventes são aplicadas duas demãos de primer MMA, para assegurar que exista uma camada fina e contínua sobre toda a superfície, para promover a aderência do material de saturação. O primer MMA é levemente aspergido com areia de quartzo (Ø 0,4-0,8 mm). Esse processo leva um pouco de tempo, mas garante uma aderência ideal entre o primer MMA e o revestimento MMA intermediário. s do catalisador para o primer MMA Temperatura (ºC) (*) aproximado após a mistura aproximado de cura >30 6,5 30 (*) A temperatura se refere à resina, o piso e o ar. Nota: Os valores descritos foram baseados em testes de laboratório. Na prática, influências externas podem levar a alterações nos valores. Revestimento MMA intermediário Os revestimentos MMA saturados flexíveis são caracterizados pelas suas boas propriedades de nivelamento. Devido a sua elevada resistência mecânica é a solução ideal para revestimentos com espessura de 5-8 mm. É a melhor solução para câmaras frigoríficas ou de congelamento, podendo ser instalado em temperaturas de até -30 ºC, sem necessidade de descongelamento. s do catalisador para o revestimento MMA Temperatura (ºC) (*) aproximado após a mistura aproximado de cura (*) A temperatura se refere à resina, o piso e o ar. Nota: Os valores descritos foram baseados em testes de laboratório. Na prática, influências externas podem levar a alterações nos valores. O revestimento autonivelante é distribuído usando-se um rolo de poliamida. A camada deve ter pelo menos 4 mm de espessura. Em seguida, é feita a aspersão de areia de quartzo com diâmetro de 0,7-1,2 mm ou 0,4-0,8 mm, dependendo da textura superficial desejada. Página 3

4 Acabamento MMA A resina MMA de acabamento, misturada com o catalisador, é derramada sobre o revestimento, distribuída e nivelada com um rolo de poliamida. É aconselhável pigmentar a camada de acabamento. s do catalisador para o acabamento MMA Temperatura (ºC) (*) aproximado após a mistura aproximado de cura Pontos importantes a observar para o acabamento Para uso externo, é recomendado pigmentar a camada de acabamento do sistema Devido à natureza termoplástica desta resina MMA, o tráfego de empilhadeiras pode deixar marcas escuras de abrasão (marcas de pneus) O catalisador deve ser misturado mecanicamente de forma intensa, por pelo menos um minuto A boa ventilação durante o processo assegura a uma cura adequada do acabamento (*) A temperatura se refere à resina, o piso e o ar. Nota: Os valores descritos foram baseados em testes de laboratório. Na prática, influências externas podem levar a alterações nos valores. Propriedades do sistema MMA Autonivelante Saturado Flexível Propriedade Norma / Método Unidade Resultado Classe, conforme Norma EN 13813(*) Resistência à tensão DIN EN ISO 527 [Mpa] 6 F 6 Resistência à compressão Alongamento até a ruptura Módulo de elasticidade Aderência (concreto) Resistência a impacto Resistência ao desgaste Antiderrapância / Volume de deslocamento Resistência a fogo Segurança à saúde DIN EN ISO 604 [Mpa] 12 C 12 DIN EN ISO 527 [%] 2,3 - DIN EN ISO 527 [Mpa] 920 E 1 DIN ISO 4624 ZTV-SIB [Mpa] 4,1 B 2.0 EN ISO 6272 [Nm] 4 IR 4 pren [µm] < 10 BGR 181 e DIN pren ISO exposição = 15 s EU 1935/2004 [R/V] R11 a R13, dependendo da textura [Classe] Fs 150 mm em 20 s E fl Teste de contato com alimentos (Relatório nº U 08) O sistema foi considerado seguro. Adequado para a indústria alimentícia (*) EN 13813: Norma da Comunidade Européia que regulamenta as argamassas para revestimento de pisos. Veja Apêndice 1.DIN - Deutsches Institut für Normung AR 0, Página 4

5 TABELA RESISTÊNCIA QUÍMICA Pisos em MMA Áreas Internas e externas Autonivelante Saturado Flexível Revisão: fevereiro/2011. Os dados aqui apresentados foram obtidos à temperatura ambiente de 20ºC e são de caráter exclusivamente de orientação. Dado o grande número de formulações utilizadas na prática, por exemplo, para limpeza e desinfecção, assim como as possíveis interações entre produtos químicos usados em uma área, não é possível oferecer qualquer garantia geral ou específica. A resistência química de um piso também é influenciada pelas cargas e pigmentos que são usados no sistema. Por essas razões, é essencial testar cada caso em separado. Os produtos químicos podem produzir descoloração, mas sem atacar outras propriedades do material. A agressividade de ácidos e outras substâncias químicas pode aumentar com variações de temperatura. Também é possível que ácidos derramados no piso modifiquem sua concentração, por evaporação ou absorção de umidade, agravando seus efeitos. Os exemplos práticos conhecidos acontecem, na maioria dos casos, em situações de solicitação térmica intensa e prolongada, com resultados variáveis em função das circunstâncias. O Departamento de Engenharia de Obras da Miaki está à disposição para atender qualquer consulta sobre este tema. Álcalis Acido nítrico (30%) o Hidróxido de amônio (10%) + Acido nítrico (65%) - Hidróxido de amônio (25%) o Acido clorídrico (10%) + Hidróxido de amônio, alcoólico o Acido clorídrico (36%) + Hidróxido de potássio (10%) + Acido sulfúrico (30%) + Hidróxido de potássio (50%) + Acido sulfúrico (50%) + Hidróxido de cálcio (50%) + Acido sulfúrico (80%) - Hidróxido de sódio (10%) + Acido cítrico (30%) + Hidróxido de sódio (50%) + Página 5

6 Ácidos Água e soluções aquosas Ácido fórmico (10%) + Água suja (esgoto) + Ácido fórmico (30%) o Água clorada + Ácido bórico (3%) + Formaldeido (37%) + Ácido crômico (20%) + Anticongelante (à base de glicol) + Ácido crômico (40%) + Água de torneira + Ácido acético (10%) + Água do mar + Ácido acético (25%) + Solução de cloreto de sódio (5%) + Ácido acético (30%) + Solução de cloreto de sódio saturado + Ácido acético (80%) - Hipoclorito de sódio (15%) + Acido graxo o Carbonato de sódio + Acido lático (30%) + Solução de sabão + Acido oxálico (10%) + Água deionizada + Acido fosfórico (40%) + Água 98 C + Acido fosfórico (85%) o Peróxido de hidrogênio (30%) + Acido nítrico (10%) + Peróxido de hidrogênio (80%) o Bebidas Glicerina + Cerveja + Heptano + Conhaque, aguardente 40% vol. + Hexano + Suco de frutas + Álcool isopropílico o Refrigerantes + Querosene + Leite + Água raz + Suco de uva + Metanol - Vinho + Cloreto de metileno - Monoclorobenzeno o Óleos e Graxas Acetato de N-Propila - Sangue + Percloroetileno o Óleo de corte o Petróleo + Página 6

7 Óleo hidráulico ( Skydrol B 500) o Fenol o Óleo de linhaça + Estireno o Óleo mineral + Tolueno - Azeite + Tricloroetileno - Gordura vegetal + Xilol - Óleo de rícino + Óleo cru + Produtos de Limpeza Gordura animal + Cloro alvejante (15%) + FEWA o Solventes Removedor de manchas + Gasolina normal + PERSIL - Gasolina aditivada o PRIL - Benzeno + P3 - Butanol - P3 ASEPTO + Butil Eter - Petróleo o Clorofórmio - REI o Cicloexano + Sagrotan (5%) + Dibutilftalato o Solução de amoníaco - Dicicloftalato o Água com sabão + Óleo Diesel + Terebentina (água raz vegetal) - Acetato de Etila - Água raz + Álcool Etílico 10 % + TOLO + Álcool Etílico 96 % - Avaliação + Resistente o Resistência limitada Com base nos ensaios realizados, a exposição permanente aos agentes químicos em questão não causa alterações nas propriedades do sistema. A exposição permanente não é aconselhável, porque poderá alterar propriedades do sistema. Resiste a exposições curtas, de aproximadamente 1 a 2 horas. - Não resiste Danos ao sistema podem ocorrer até mesmo sob curta exposição. Página 7

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