BERNARDO HERNANDES NASCIMENTO ANÁLISE DO SISTEMA LEED E TECNOLOGIAS A FAVOR DA SUSTENTABILIDADE EM EDIFICAÇÕES JOINVILLE SC

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1 BERNARDO HERNANDES NASCIMENTO ANÁLISE DO SISTEMA LEED E TECNOLOGIAS A FAVOR DA SUSTENTABILIDADE EM EDIFICAÇÕES JOINVILLE SC 2009

2 1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - CCT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC BERNARDO HERNANDES NASCIMENTO ANÁLISE DO SISTEMA LEED E TECNOLOGIAS A FAVOR DA SUSTENTABILIDADE EM EDIFICAÇÕES Trabalho de conclusão de curso de graduação apresentado ao Departamento de Engenharia Civil da Universidade do Estado de Santa Catarina, como requisito parcial para obtenção de título de Bacharel em Engenharia Civil. Orientadora: Profa. Dra. Mônica L. Gonçalves JOINVILLE SC 2009

3 2 BERNARDO HERNANDES NASCIMENTO ANÁLISE DO SISTEMA LEED E TECNOLOGIAS A FAVOR DA SUSTENTABILIDADE EM EDIFICAÇÕES Trabalho de graduação aprovado como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel no curso de graduação em Engenharia Civil, na Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC. Banca Examinadora: Orientadora: Professora Mônica Lopes Gonçalves, Dra. Universidade do Estado de Santa Catarina Membro: Professora Kelly C. G. Loureiro Dencker, M. Eng. Universidade do Estado de Santa Catarina Membro: Mônica Cristina Krelling, Eng. Joinville, 18 novembro de 2009

4 3 AGRADECIMENTOS À minha orientadora neste trabalho, Profa. Dra. Mônica Gonçalves, por me atender e esclarecer minhas dúvidas, mesmo que fora do ambiente acadêmico. À professora Kelly, que com muita boa vontade e entusiasmo me ajudou na pesquisa, com suas sugestões e orientações. À engenheira Mônica, por ter fornecido tantos materiais de pesquisa, dispondo de seu tempo pela causa da sustentabilidade. Aos meus pais, por estarem sempre me apoiando e serem fonte inesgotável de afeto e compreensão. Aos amigos, cujas companhias foram indispensáveis para meu amadurecimento emocional e pessoal. À todos os profissionais do GBC Brasil que disponibilizaram seu tempo para fornecer informações precisas e atuais para a elaboração deste trabalho.

5 4 Deveis ensinar a vossos filhos que o chão onde pisam simboliza as cinzas de nossos ancestrais. Para que eles respeitem a terra, ensinai a eles que ela é rica pela vida dos seres de todas as espécies. Ensinai a eles o que ensinamos aos nossos: que a terra é a nossa mãe. Quando o homem cospe sobre a terra, está cuspindo sobre si mesmo. De uma coisa nós temos certeza: a terra não pertence ao homem branco; o homem branco é que pertence à terra. Disso nós temos certeza. Todas as coisas estão relacionadas como o sangue que une uma família. Tudo está associado. O que fere a terra fere também aos filhos da terra. Cacique Seattle Trecho da carta escrita pelo chefe da tribo Suquamish, do Estado de Washington, ao presidente Franklin Pierce, dos Estados Unidos, em 1855, depois de o governo norte-americano ter feito uma oferta para comprar o território da tribo.

6 5 RESUMO Este trabalho visa estimular a prática do green building, apresentando o funcionamento do sistema LEED Leadership in Environmental and Energy Design, de acordo com as normas mais atuais de certificação, assim como algumas tecnologias a favor da sustentabilidade, as quais estão em crescimento no mercado nacional: o uso de coberturas verdes em lajes impermeabilizadas ou telhados e o uso de energia fotovoltaica interligada à rede elétrica pública. Com relação ao sistema LEED, é abordado o processo de certificação, bem como a documentação para iniciar o mesmo; são dadas informações sobre as taxas que devem ser pagas, as categorias dos créditos, classificação da edificação, tipos de certificação, órgãos relevantes no meio, enfim, as informações necessárias para um empreendedor ou empresa que deseje obter a certificação LEED. Quanto às tecnologias a favor da sustentabilidade apresentadas, são abordados seu funcionamento, os componentes básicos do sistema, as vantagens oferecidas aos usuários, as limitações de uso, a viabilidade da aplicação, a legislação e as normas referentes à tecnologia. No âmbito do mercado de Joinville e região, avalia-se a preocupação geral com a sustentabilidade na construção civil por parte das empresas relacionadas ao ramo. Verificou-se que, apesar de Joinville ainda não fazer uso do sistema LEED em nenhum empreendimento, há preocupação cada vez maior com a construção sustentável, sendo práticas relativamente comuns na região a destinação correta de resíduos e o uso de outros sistemas de certificação de qualidade como ISO 9000 e PBQP-H. Palavras-chave: sustentabilidade; LEED; cobertura verde; energia fotovoltaica.

7 6 ABSTRACT This paper aims to stimulate the green building practice by showing how LEED Leadership in Environmental and Energy Design system works according to updated certification rules, and presenting some pro-sustainability technologies, which are growing stronger nowadays in Brazilian market: the use of green roofs and Photovoltaic energy systems connected on public energy system. Regarding the LEED system, this paper pretends to present the certification process in its whole, since the documents required to start the process, the fees that have to be paid, credits types, certification categories, relevant organizations, and all the information that a company needs to obtain the LEED certification. When it comes to pro-sustainability technologies, it will be presented its working system, its basic components, the advantages to its users, its limitations, its economic application, the laws and rules related to these technologies. Relating to the market of Joinville and region, it was analyzed if there is a general concernment from construction enterprises about sustainable construction technologies. It was verified that there is a growing concernment about sustainability in construction and, in despite of fact that in Joinville there are no buildings or projects registered under LEED certification, there are relatively common practices for correct waste destination and use of other quality certification systems, like ISO 9000 and PBQP-H. Keywords: sustainability; LEED; green roofs; photovoltaic energy.

8 7 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Registro de empreendimentos no sistema LEED desde Figura 2 - Proporção dos registros LEED em relação à categoria de certificação... Figura 3 - Proporção dos registros LEED em relação ao estado de origem... Figura 4 - Cobertura verde em telhado inclinado... Figura 5 - Cobertura verde em laje impermeabilizada... Figura 6 - Cobertura verde extensiva... Figura 7 - Cobertura verde intensiva... Figura 8 - Curvas de temperatura variando ao longo de 3 dias... Figura 9 - Telhado com cobertura verde e módulos fotovoltaicos instalados. Figura 10 - Esquema de instalação de um sistema fotovoltaico isolado... Figura 11 - Esquema de instalação de um sistema fotovoltaico interligado à rede de energia pública... Figura 12 - Sistema fotovoltaico do prédio administrativo do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP... Figura 13 - Sistema fotovoltaico do prédio do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC... Figura 14 - Esquema de instalação de um sistema fotovoltaico interligado à rede de energia pública... Figura 15 - Painel solar de silício cristalino... Figura 16 - Edifício revestido com silício amorfo hidrogenado... Figura 17 - Comportamento de um painel solar em função da temperatura... Figura 18 - Fluxograma do processo de certificação LEED

9 8 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Classificação do empreendimento de acordo com a pontuação obtida Tabela 2 - Valores de Taxa de Registro Tabela 3 - Valores das Taxas de Certificação Tabela 4 - Empreendimentos que obtiveram certificação LEED até set/ Tabela 5 - Empreendimentos não-sigilosos registrados no sistema até set./ Tabela 6 - Respostas das empresas pesquisadas à 1ª questão do questionário Tabela 7 - Respostas das empresas pesquisadas à 2ª questão do questionário Tabela 8 - Respostas das empresas pesquisadas à 3ª questão do questionário Tabela 9 - Respostas das empresas pesquisadas à 4ª questão do questionário Tabela 10 - Respostas das empresas pesquisadas à 5ª questão do questionário Tabela 11 - Respostas das empresas pesquisadas à 6ª questão do questionário... 59

10 9 LISTA DE ABREVIATURAS ASHRAE American Society of Heating, Refrigerating and Air-conditioning Engineers ASTM BREEAM CEPEL EPA DOE GBC BRASIL GBCI IDHEA IGRA LEED LEED-AP LEED-CI LEED-CS LEED-EB LEED-NC USGBC American Society for Testing and Materials Building Research Establishment Assessment Method Centro de Pesquisas de Energia Elétrica Environmental Protection Agency Department of Energy Green Building Council Brasil Green Building Certification Institute Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica International Green Roof Association Leadership in Environmental and Energy Design LEED Accredited Professional LEED Commercial Interiors LEED Core and Shell LEED Existing Buildings LEED New Constructions United States Green Building Council

11 10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS JUSTIFICATIVA ESTRUTURA DO TRABALHO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO LEED Órgãos envolvidos USGBC GBCI GBC Brasil Histórico Etapas do processo de certificação Critérios analisados e pontuação Custos com a certificação Empreendimentos LEED No mundo No Brasil LEED Brasil: a tropicalização TECNOLOGIAS ATUAIS A FAVOR DA SUSTENTABILIDADE Telhados Verdes Normas e legislação Tipos de telhado verde Influência dos telhados verdes no escoamento superficial...37

12 Influência dos telhados verdes na temperatura do ambiente interno Telhados inclinados Telhados verdes e painéis solares Sistemas solares fotovoltaicos Tipos de sistemas solares fotovoltaicos Normas e legislação Componentes de um sistema solar fotovoltaico Módulo solar fotovoltaico Rendimento do gerador fotovoltaico METODOLOGIA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA PARTE PRÁTICA RESULTADOS E DISCUSSÕES FUNCIONAMENTO DO SISTEMA LEED INFLUÊNCIA DO LEED NO BRASIL AVALIAÇÃO DA PREOCUPAÇÃO COM A SUSTENTABILIDADE NA CIDADE DE JOINVILLE TECNOLOGIAS A FAVOR DA SUSTENTABILIDADE Telhados Verdes Energia Fotovoltaica CONSIDERAÇÕES FINAIS...62 REFERÊNCIAS...64 APÊNDICES...67 ANEXOS...79

13 12 1 INTRODUÇÃO É cada vez mais global o apelo à busca de sustentabilidade em todos os ramos da atividade humana para preservar nosso planeta e coibir os efeitos da poluição e da degradação ambiental. O setor de construção tem uma importância significativa no atendimento das metas de desenvolvimento sustentável estabelecidas para qualquer país. A indústria da construção representa a atividade humana com maior impacto sobre o meio ambiente. Edifícios e obras civis alteram a natureza, função e aparência de áreas urbanas e rurais. Atividades de construção, uso, reparo, manutenção e demolição consomem recursos e geram resíduos em proporções que em muito superam a maioria das outras atividades econômicas. Buscar uma indústria da construção civil mais sustentável é fornecer valor, poluir menos, ajudar no uso sustentado de recursos, responder mais efetivamente às partes interessadas, e melhorar a qualidade de vida presente sem comprometer o futuro (SILVA, 2003). Tal afirmação remete à definição de construção sustentável, dada pelo Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica IDHEA (2009): Construção Sustentável é um sistema construtivo que promove alterações conscientes no entorno, de forma a atender as necessidades de edificação e uso do homem moderno, preservando o meio ambiente e os recursos naturais, garantindo qualidade de vida para as gerações atuais e futuras. Uma redução considerável dos impactos da construção civil, assim como a maximização de seu potencial de criação de valor e desenvolvimento social, pode ser obtida pela implementação de políticas consistentes especificamente orientadas para o setor. Entre essas políticas, a adoção de sistemas de avaliação e classificação do desempenho ambiental e da sustentabilidade de edifícios representa um papel fundamental (SILVA, 2003).

14 13 Em 1994 o United States Green Building Council (USGBC), instituição financiada pelo National Institute of Standards and Technology (NIST), iniciou um programa para desenvolver, nos Estados Unidos, um sistema de classificação de desempenho consensual e orientado para o mercado, visando acelerar o desenvolvimento e a implementação de práticas de projeto e construção ambientalmente responsáveis. Estas foram as bases para o desenvolvimento do Leadership in Environmental and Energy Design LEED, um sistema de certificação ambiental projetado para facilitar a transferência de conceitos de construção ambientalmente responsável para os profissionais e para a indústria de construção americana, proporcionando reconhecimento junto ao mercado pelos esforços despendidos para essa finalidade (USGBC, 1999 apud SILVA, 2003). A singularidade do LEED e o apoio de associações e fabricantes de materiais e produtos favoreceram sua ampla disseminação nos Estados Unidos, no Canadá (LEED Canada for New Construction and Major Renovations e LEED Canada for Commercial Interiors) e na Índia (LEED India for New Construction and Major Renovations), segundo Fossati (2008). Dentre as várias categorias de certificação do LEED, será dada ênfase à modalidade LEED New Constructions LEED-NC, que trata de edifícios de escritórios, institucionais (bibliotecas, museus, igrejas, entre outros), hotéis e edifícios residenciais. 1.1 OBJETIVO GERAL O objetivo geral da pesquisa é estudar o uso e aplicação das técnicas e conceitos de sustentabilidade e green building, para difundir estes conhecimentos no meio da construção civil, visando a conscientização da necessidade de desempenho otimizado das edificações, começando pelo projeto e mantendo a preocupação durante o período de vida da edificação, que termina na sua demolição.

15 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Os objetivos específicos são: -Apresentar o funcionamento do sistema de certificação LEED; -Avaliar a influência do sistema LEED no Brasil como ferramenta de avaliação de desempenho de edificação; -Constatar a preocupação com a sustentabilidade na cidade de Joinville; -Apresentar algumas tecnologias atuais que estão a favor da sustentabilidade. 1.3 JUSTIFICATIVA O sistema de certificação de green building foi escolhido como tema por se tratar de uma medida de controle que verifica vários itens que aumentam o desempenho de uma edificação. Foi escolhido o LEED especificamente, pois este é um sistema já amplamente usado nos EUA, é uma metodologia que vem se disseminando significativamente no Brasil e possui uma versão brasileira adaptada para as condições e limitações próprias do nosso país em fase de testes. Por meio do produto final, espera-se que construtoras, investidores e os próprios usuários das edificações se conscientizem da vantagem comercial e da necessidade de que a edificação tenha o máximo de desempenho possível, para reduzir impacto ambiental, fazer uso mais eficiente dos recursos naturais e aumentar a qualidade de vida daqueles que fazem uso dela.

16 ESTRUTURA DO TRABALHO Inicialmente, será feita uma revisão bibliográfica no capítulo 2: será apresentada a estrutura do sistema LEED: como ele funciona, quais são os órgãos envolvidos, quais são suas categorias, seus níveis de certificação, como proceder para obter a certificação LEED-NC e seus pré-requisitos e sistema de pontuação, seguido de levantamento referente à presença de edificações certificadas pelo sistema LEED em Joinville, no Brasil e no mundo. Será feita uma abordagem técnica de duas tecnologias sustentáveis que, além da contribuição ao meio ambiente por meio da eficiência energética, rendem créditos na avaliação do sistema LEED. No capítulo 3, é relacionada a metodologia de pesquisa e elaboração deste trabalho, que conta com a revisão bibliográfica e uma parte prática, que consiste em uma pesquisa com as empresas da construção civil em Joinville para constatar sua preocupação com a sustentabilidade. O capítulo 4 apresenta os resultados e discussões a respeito da revisão bibliográfica e da pesquisa com as empresas de construção de Joinville. No capítulo 5 são feitas as considerações finais a respeito deste trabalho, após analisar o sistema LEED, sua influência no Brasil como ferramenta de avaliação da sustentabilidade, a preocupação das empresas de Joinville com a construção sustentável e as tecnologias a favor da sustentabilidade.

17 16 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO LEED O LEED é provavelmente o método disponível mais amigável enquanto ferramenta de projeto, o que facilita sua incorporação à prática profissional. Com uma estrutura simples a ponto de ser por isso criticada, o LEED é baseado em especificações de desempenho em vez de critérios prescritivos, e toma por referência princípios ambientais e de uso de energia consolidados em normas e recomendações de organismos com credibilidade reconhecida, como a ASHRAE 1 ; a ASTM 2 ; a EPA 3 ; e a DOE 4. Estas práticas de efetividade já conhecida são então balanceadas com princípios emergentes, de forma a estimular a adoção de tecnologias e conceitos inovadores (SILVA, 2003). Assim como o BREEAM 5, este sistema concede créditos para o atendimento de critérios pré-estabelecidos (SILVA, 2003). O LEED possui uma estrutura simples, apresentada em forma de um checklist (ANEXO A), facilmente aplicável ao desenvolvimento de projetos (FOSSATI, 2008). Esse sistema foi criado para ser utilizado durante as fases de projeto e construção do edifício, sendo voltado para questões dos impactos ambientais gerados pela seleção do terreno e dos materiais do edifício, sua construção e demolição. Também serve como instrumento facilitador e encorajador às equipes de projeto para que alcancem um projeto integrado do começo ao fim do processo, resultando em edifícios com baixo impacto ambiental aos seus usuários 1 ASHRAE American Society of Heating, Refrigeration and Air-conditioning Engineers Sociedade Americana de Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração e Condicionamento de Ar 2 ASTM American Society for Testing and Materials Sociedade Americana para teste e materiais 3 EPA Environmental Protection Agency Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos 4 DOE Department of Energy Departamento de Energia dos Estados Unidos 5 BREEAM Building Research Establishment Environmental Assessment Method Método de avaliação da sustentabilidade desenvolvido no Reino Unido

18 17 e ao meio ambiente e em um impacto econômico positivo aos seus proprietários (MARQUES e SALGADO, 2007). Nesse meio, surgiu a figura do profissional LEED-AP (Accredited Professional). Este título é concedido a qualquer indivíduo que realize uma prova feita pelo GBCI (Green Building Certification Institute), instituição que testa os conhecimentos em green building e o funcionamento do sistema LEED do profissional. Obtendo a pontuação necessária, ele recebe o título de LEED-AP. Os LEED-AP s são profissionais habilitados, portanto, a prestar consultoria sobre o sistema LEED e sobre práticas de green building. Há por volta de 60 profissionais LEED-AP atuando no Brasil, entre arquitetos, engenheiros, técnicos do setor da construção e profissionais do meio acadêmico (GBC BRASIL, 2009) Órgãos envolvidos Para iniciar o processo para obter a certificação LEED é fundamental conhecer os órgãos envolvidos no meio. As entidades norte-americanas responsáveis pela certificação LEED, bem como o organismo que dissemina o sistema no Brasil, são apresentados a seguir: United States Green Building Council USGBC Organização sem fins lucrativos dos Estados Unidos que desenvolveu o sistema LEED. Fornece programas educacionais de alta qualidade focados em projeto, construção e operação de green buildings para profissionais de todos os setores da indústria da construção (USGBC, 2009).

19 Green Building Certification Institute GBCI O GBCI, estabelecido em janeiro de 2008, provê certificação de projeto e credenciais profissionais, reconhecendo excelência no desempenho e na prática de green building. O GBCI administra a certificação de projeto para construções comerciais e institucionais dentro do sistema de certificação de green buildings LEED (GBCI, 2009) Green Building Council Brasil GBC Brasil É a principal instituição brasileira que apóia a prática de green building. Este conselho brasileiro é o responsável por disseminar o uso do sistema LEED no Brasil e por estar desenvolvendo uma versão brasileira do LEED, adaptada à nossa realidade e às particularidades do nosso país através de um comitê específico (GBC BRASIL, 2009) Histórico O LEED foi desenvolvido pelo U. S. Green Building Council (USGBC) e a versão piloto LEED 1.0 foi lançada em abril de O LEED for New Construction and Major Renovations LEED-NC 2.0, foi introduzido em março de 2000, baseado no teste piloto conduzido em 12 edifícios que receberam certificação e que resultou na reestruturação dos critérios de desempenho e da estrutura interna do método. De acordo com Fossati (2008), o LEED-NC 2.0 teve

20 19 duas revisões significativas: LEED-NC 2.1, em 2002, e o atualmente em uso LEED-NC 2.2, publicado em novembro de O LEED-NC é utilizado para edifícios de escritórios, bibliotecas, museus, igrejas, hotéis e edifícios residenciais com mais de quatro pavimentos, entre outros. Segundo o USGBC (2009), a versão mais atual do LEED-NC usada hoje é o LEED-NC Etapas do processo de certificação Para iniciar o processo de certificação, é recomendável buscar a consultoria de empresas especializadas, membros do GBC Brasil, ou dos profissionais acreditados pelo sistema LEED, os chamados LEED Accredited Professionals LEED AP s. Nem o USGBC e o GBC Brasil podem prestar consultoria por serem órgãos certificadores, porém há várias empresas no Brasil que prestam esta consultoria, além dos LEED-AP's autônomos (CASADO, 2009). O primeiro passo é fazer o registro do projeto no site do GBCI, e quitar a taxa de registro correspondente (custos serão vistos adiante). Após o registro do projeto no sistema do GBCI, o indivíduo responsável pelo registro recebe uma variedade de ferramentas e recursos necessários para submeter o empreendimento à certificação: softwares de avaliação, formulários dos créditos pretendidos, formulários com informações gerais de projeto, entre outros. Assim que o registro tiver sido feito e a taxa correspondente paga, o projeto estará acessível no banco de dados do sistema online do GBCI. A partir deste ponto, o time de projetos deve estar formado e o processo de documentação começa (GBCI, 2009). Para cada crédito que se deseja pontuar, há um conjunto próprio de documentos que devem ser preenchidos como parte do processo de requerimento da certificação. Por exemplo, para o LEED-NC 3.0, certo projeto deseja pontuar no crédito 4.1 Public Transportation Access, da categoria Sustainable Sites. Ele deverá adquirir e preencher o formulário correspondente a este crédito (template - ANEXO B), disponível no sistema online do GBCI. Este template contém todos os dados e referências a outros documentos necessários,

21 20 como um projeto indicando o sistema viário local e os pontos de parada de ônibus (GBCI, 2009). Devem ser preenchidas todas estas documentações, e então ser feito o upload das planilhas com os dados no sistema online do GBCI. A avaliação será feita com base em todos estes documentos referentes a cada crédito desejado, mais os formulários com informações gerais de projeto e outros documentos de acordo com a necessidade do empreendimento (GBCI, 2009). É feita uma avaliação preliminar das informações fornecidas, que permite à equipe de projetos verificar as chances de conseguir aprovação para alguns ou todos os créditos pretendidos, antes da conclusão final do empreendimento. Nesta fase, deve-se fazer o pagamento das Taxas de Certificação correspondentes. Essa avaliação é dividida em Design Application (Análise de Projeto) e Construction Application (Análise da Construção). No sistema online LEED, a equipe de projetos opta por uma análise separada ou combinada do projeto e da construção. A análise separada, permite que se faça primeiro a Design Application, que exige documentação referente a um mínimo de 1 prérequisito ou crédito da fase de projeto. Depois é feita a Construction Application, quando se deve apresentar (no sistema online LEED) o restante da documentação restante referente aos outros créditos. A análise separada permite um maior espaço de tempo, entre a Design Application e a Construction Application para reunir informações e elaborar as documentações. A análise combinada exige toda a documentação no momento que é feito o requerimento: sua vantagem é que os custos das taxas de certificação são menores do que os custos de análise separada (GBCI, 2009). Após a avaliação preliminar, será feita uma análise formal de todos os documentos enviados. Esta análise é feita também de acordo com cada prérequisito ou crédito analisado e receberá uma designação de previsto, pendente ou negado e virá com orientações técnicas da equipe de análise. Os formulários de informações dos projetos receberão designações de aprovado ou não aprovado (GBCI, 2009). Na fase de avaliação preliminar ou análise final das documentações, no caso de resultados negativos como não-aprovação de documentos, a equipe de projetos pode solicitar uma revisão da análise. Se optar por isso, deve pagar uma Taxa de Apelação (GBCI, 2009).

22 21 Segundo Benite (2009), os projetistas assinam os templates e recolhem a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) sobre seus projetos. Não há avaliação in loco, o que mostra que o processo de avaliação é baseado inteiramente em documentos, sem que haja uma vistoria do empreendimento para verificar a veracidade das informações enviadas. No entanto, o sistema online LEED requer confirmação de que durante a construção do empreendimento não afetou as condições de projeto informadas anteriormente (GBCI, 2009). Por fim, após a análise final dos documentos, e verificada a pontuação necessária, o projeto é certificado pelo LEED. O empreendimento receberá um Certificado Formal de Reconhecimento e instruções de como proceder para divulgar sua certificação no mercado e como é a política de marketing acerca do sistema LEED (GBCI, 2009) Critérios analisados e pontuação O critério mínimo de nivelamento exigido pelo LEED é o cumprimento de uma série de pré-requisitos. Satisfeitos todos estes pré-requisitos, o edifício tornase elegível a passar para a etapa de análise e classificação de desempenho, dada pelo número de créditos obtidos (SILVA, 2003). O LEED-NC 2.0 possui ao todo 65 itens de avaliação. Entre os 65 itens, existem 7 que são pré-requisitos obrigatórios para a certificação e outros 58 créditos eletivos, ou seja, que podem ser escolhidos ou não para serem alcançados. O LEED-NC 2.0 tem 69 pontos possíveis de serem alcançados, divididos em 6 temas, conforme explica Hernandes (2006): Sustainable Sites Sítios sustentáveis Este tema visa avaliar se o empreendimento ocupa somente terrenos apropriados, reusa edifícios ou terrenos existentes, protege áreas naturais

23 22 ou reservadas à agricultura, reduz a necessidade do uso de automóveis, protege ou restaura áreas naturais, entre outros; Water Efficiency Eficiência de recursos hídricos Este tema analisa se o edifício reduz a quantidade de água consumida e se reduz a demanda municipal por tratamento de água e esgoto; Energy & Atmosphere Energia e Atmosfera O objetivo aqui é estabelecer a eficiência energética e desempenho de sistemas, otimizar a eficiência energética, encorajar fontes de energia renováveis e alternativas e apoiar protocolos de proteção à camada de ozônio; Materials & Resources Materiais e Recursos Este tema oferece pontuação para os edifícios que usam materiais com menor impacto ambiental, reduzem e gerenciam a destinação de entulho e reduzem a quantidade de material necessário; Indoor Environmental Quality Qualidade do Ambiente Interno Os créditos deste tema visam garantir a boa qualidade do ar interno e o conforto térmico, eliminar, reduzir e gerenciar fontes de poluição do ar interno e prover contato dos ocupantes internos com o ambiente externo; Innovation & Design Process Processo de Inovação e Projeto Este tema faz o reconhecimento de desempenhos excepcionais em qualquer dos créditos opcionais, e da inovação de projeto em categorias não especificamente abordadas pelo sistema LEED.

24 23 O novo LEED versão 3.0 conta com 64 itens de avaliação. Entre os 64 itens de avaliação, 8 são pré-requisitos obrigatórios e outros 56 créditos eletivos, totalizando um máximo de 110 pontos possíveis de se obter. Além dos mesmos temas antigos, a versão 3.0 conta também com um novo tema, Regional Priority Credits Créditos Prioritários Regionais, que oferece até 4 pontos em créditos que são determinados como prioritários para a região do empreendimento, de acordo com o banco de dados do USGBC (USGBC, 2009). Com a pontuação total obtida, o empreendimento se classifica em uma das faixas de certificação: LEED Certificado, LEED Prata, LEED Ouro ou LEED Platina. Para o LEED-NC versão 3.0, as faixas de pontuação são dadas a seguir pela Tabela 1 (USGBC, 2009): Tabela 1 - Classificação do empreendimento de acordo com pontuação obtida. Fonte: Adaptado de USGBC (2009). Classificação Certificado (LEED Certified) Prata (LEED Silver) Ouro (LEED Gold) Platina (LEED Platinum) Pontuação de 40 a 49 pontos de 50 a 59 pontos de 60 a 79 pontos 80 pontos ou mais O sistema de classificação sofre algumas críticas. Segundo Hernandes (2006), as faixas de pontuação para se receber a graduação platina, a mais alta, são maiores (uma faixa de até 30 pontos) que para se receber a certificação básica do sistema (faixa de 10 pontos), assim como a certificação prata e ouro. Outra crítica que se faz é que a pontuação mínima é de 40 pontos, o equivalente a aproximadamente 37% dos pontos possíveis de se obter Custos com a certificação Um estudo conduzido por Schendler e Udall apud Fossati (2008), verificou que a certificação LEED adiciona de 1% a 5% ao orçamento de edifícios que

25 24 pleiteiam a certificação nos Estados Unidos, em função de consultorias, comissionamento da nova edificação para assegurar que o sistema mecânico desempenhe conforme projetado (obrigatório pelo LEED), simulação energética, registro e certificação. Vasconcelos (2009) afirma que na análise do custo de uma edificação sustentável deve-se considerar o ciclo de vida do empreendimento: Considerando um período de vida útil de 50 anos em operação, os custos de projeto e construção representam menos de 10% dos custos com a operação, insumos, manutenção e pessoal ao longo de seu ciclo de vida. Neste cenário, um custo adicional de 2% por exemplo, sobre o montante que representa apenas 10% do custo total pode ser considerado desprezível, face aos benefícios diretos e indiretos da inclusão de tecnologias e estratégias voltadas à redução do impacto ambiental das edificações. Um empreendimento sustentável pode reduzir em 30% o consumo de energia, 50% o consumo de água, 35% das emissões de CO2 e até 70% o descarte de resíduos (GBC BRASIL, 2009). Os custos burocráticos com o processo de certificação dependem do sistema de avaliação (LEED-NC, LEED-CS, LEED-CI...) e do tamanho do projeto. Todos os valores de taxas são fornecidos em dólares no site do GBCI. No momento de fazer o registro do projeto no site do GBCI, deve-se pagar uma Taxa de Registro. Esta é única para qualquer projeto e empreendimento e é dada conforme Tabela 2 (GBCI, 2009). Tabela 2 - Valores de Taxa de Registro. Fonte: GBCI (2009) Membros do USGBC $ 450 Não-membros do USGBC $ 600 A partir do momento que os projetos são submetidos à análise do GBCI, haverá novas taxas, as Taxas de certificação. Estas dependem do tipo de certificação e do tamanho do projeto, assim como se a empresa é ou não membro do USGBC. O cálculo do valor da taxa de certificação para cada tipo de

26 25 certificação é feito conforme a Tabela 3 (GBCI, 2009). Deve-se observar que os valores estão em dólares, e a unidade de medida de área é o pé-quadrado (square-feet sf). Tabela 3 - Valores das taxas de certificação. Fonte: GBCI (2009) LEED 2009; New Construction, Commercial Interiors, Schools, Core & Shell full certification Design Review Less than 50,000 Square Feet Fixed Rate 50, ,000 Square Feet Based on Square Footage More Than 500,000 Square Feet Fixed Rate Appeals (if applicable) Per credit USGBC Members $2,000 $0.04/sf $20,000 $500 Non-Members $2,250 $0.045/sf $22,500 $500 Expedited Fee* $5,000 regardless of square footage $500 Construction Review USGBC Members $500 $0.010/sf $5,000 $500 Non-Members $750 $0.015/sf $7,500 $500 Expedited Fee* $5,000 regardless of square footage $500 Combined Design & Construction Review USGBC Members $2,250 $0.045/sf $22,500 $500 Non-Members $2,750 $0.055/sf $27,500 $500 Expedited Fee* $10,000 regardless of square footage $500 LEED for Existing Buildings Initial Certification Review Fixed Rate Based on Square Footage Fixed Rate Per credit USGBC Members $1,500 $0.03/sf $15,000 $500 Non-Members $2,000 $0.04/sf $20,000 $500 Expedited Fee* $10,000 regardless of square footage $500 Recertification Review** USGBC Members $750 $0.015/sf $7,500 $500 Non-Members $1,000 $0.02/sf $10,000 $500 Expedited Fee* $10,000 regardless of square footage $500 LEED for Core & Shell: Precertification Fixed Rate Per credit USGBC Members $3,250 $500 Non-Members $4,250 $500 Expedited Fee* $5,000 $500

27 26 A Tabela 3 apresenta as bases de cálculo para todas as modalidades de certificação: LEED-NC, LEED-CI, LEED-CS, entre outras. O LEED-NC está sujeito às taxas de certificação apresentadas na primeira divisão da tabela, que se subdividem em: Design Reviews Fees (Taxas de Análise de Projeto), Construction Reviews Fees (Taxas de Análise Construção) e Combined Design & Review Fees (Taxa de Análise Combinada de Projeto e Construção). Essas subdivisões são relacionadas ao tipo de análise do processo que o sistema online LEED disponibiliza: pode-se optar por fazer análise de projeto e construção separada ou junta (GBCI, 2009). Há também Taxas de certificação especiais que se aplicam a projetos registrados no sistema antes de 15 de novembro de 2005, sendo que há uma tabela especial de valores em função da área de projeto (GBCI, 2009). Se uma determinada empresa deseja se tornar membro do USGBC, seja ela construtora, incorporadora, fabricante de materiais ou qualquer outra do setor, ela estará sujeita ao pagamento de uma anuidade. O valor é dado de acordo com o porte e receita anual da empresa. (USGBC, 2009). No ANEXO C está disponível tabela com o valor das anuidades de acordo com sua receita anual Empreendimentos LEED No mundo Nos Estados Unidos há mais de empreendimentos já certificados e mais de em processo de certificação (GBC BRASIL, 2009). O Brasil é o país que mais procura por certificação LEED na América Latina. Hoje ele ocupa a quinta posição mundial, com mais de 100 empreendimentos em processo de certificação em janeiro de Os Estados Unidos lideram com projetos, seguido pelos Emirados Árabes (431),

28 27 Canadá (273) e China (145). Na América Latina, o México se destaca em 7 lugar, com 67 projetos, e o Chile em 14, com 18 (GBC BRASIL, 2009) No Brasil Segundo o site do Green Building Council Brasil (GBC BRASIL, 2009), há oito empreendimentos já certificados pelo LEED no Brasil até setembro de 2009, relacionados na Tabela 4. A mesma fonte atesta a existência de mais 48 empreendimentos que estão em processo de obtenção da certificação, como mostra a Tabela 5. Há que se considerar ainda que há empreendimentos sigilosos no mesmo processo de obtenção da certificação, não contabilizados anteriormente. Tabela 4 - Empreendimentos que obtiveram certificação LEED até set/2009 Fonte: GBC Brasil (2009) Empreendimentos certificados pelo LEED no Brasil Empreendimento Cidade/Estado Classificação Ag. Granja Viana Banco Real Cotia SP LEED NC 2.2 Silver Laboratório Delboni Auriemo São Paulo SP LEED NC 2.2 Silver Edificio Cidade Nova Rio de Janeiro RJ LEED CS 2.0 Certified Eldorado Business Tower São Paulo SP LEED CS 2.0 Platinum Morgan Stanley Bank São Paulo SP LEED CI Platinum Rochavera Corporate Towers Torre B São Paulo SP LEED CS 2.0 Gold Ventura Corporate Towers Torre Leste Rio de Janeiro RJ LEED CS 2.0 Gold WT Nações Unidas 1 e 2 São Paulo SP LEED CS 2.0 Silver

29 28 Tabela 5 - Empreendimentos não-sigilosos registrados no sistema LEED até set/2009 Fonte: GBC Brasil (2009) Empreendimentos não-sigilosos registrados LEED no Brasil Empreendimento Cidade/Estado Certificação Requerida Aroeira Office Park Curitiba PR LEED CS 2.0 Ag. Pirituba Banco do Brasi São Paulo SP LEED NC 2.2 Centro de Cultura Max Feffer Pardinho SP LEED NC 2.2 Cidade Jardim Corporate São Paulo SP LEED CS 2.0 Center CNH P&S Brazil Sorocaba Sorocaba SP LEED NC 2.2 Depot Colégio Cruzeiro Rio de Janeiro RJ LEED NC 2.1 Concórdia Business Tower Nova Lima MG LEED CS 2.0 Condominio Edificio Eluma São Paulo SP LEED EB O&M Condominio New Century São Paulo SP LEED EB O&M EcoLife Independância São Paulo SP LEED CS 2.0 Ecomercado Palhan Londrina PR LEED CS 2.0 Edificio Alvino Slaviero São Paulo SP LEED CS 2.0 Edificio Cidade Jardim São Paulo SP LEED CS 2.0 Edifício Fecomercio São Paulo SP LEED CS 2.0 Firmenich - Fibras II Cotia SP LEED EB O&M Fleury Medicina Diagnostica São Paulo SP LEED CI 2.0 Iguatemi Alphaville Barueri SP LEED CS 2.0 Instituto Pereira Passos Rio de Janeiro RJ LEED NC 2.2 Mariano Torres Corporate Curitiba PR LEED CS 2.0 Morumbi São Paulo SP LEED CS 2.0 Nova sede AEA São José dos Campos SP LEED CS 2.0 Auditório do edifício Sede Salvador BA LEED NC 2.2 Odebrecht Panamerica Park II São Paulo SP LEED CS 2.0 Plaza Mayor Alto da Lapa São Paulo SP LEED NC 2.2 Primavera Office Building Florianópolis SC LEED NC 2.1 Principe de Greenfield Porto Alegre RS LEED CS 2.0 Raja Business Center Belo Horizonte MG LEED CS 2.0 Renaissance Work Center Belo Horizonte MG LEED CS 2.0 San Pelegrino Shopping Mall Caxias Do Sul RS LEED CS 2.0 SAP Labs Brazil São Leopoldo RS LEED NC 2.2 SBIBHAE - Edificio 1 São Paulo SP LEED NC 2.2 SBIBHAE - Edificio 2 São Paulo SP LEED NC 2.2 SBIBHAE - Edificio 3 São Paulo SP LEED NC 2.2 SBIBHAE - Unidade Morumbi São Paulo SP LEED EB 2.0 SBIBHAE - Unidade Perdizes São Paulo SP LEED NC 2.2 Sede Serasa São Paulo SP LEED EB 2.0 Technology Center Powetrain Hortolôndia SP LEED NC 2.2 The Gift - Green Square São Paulo SP LEED CS 2.0 Torre Santander São Paulo SP LEED EB O&M Torre Vargas Rio de Janeiro RJ LEED CS 2.0 Ventura Corporate Towers Rio de Janeiro RJ LEED CS 2.0 Torre Oeste Veranum Tempus Soluções São Paulo SP LEED CI 2.0 Vida a frente Santo André SP LEED CS 2.0 WT - Águas Claras Nova Lima MG LEED CS 2.0 WT - Henrique Valadares Rio de Janeiro RJ LEED CS 2.0 WT - JK Hotel São Paulo SP LEED CS 2.0 WT - JK Torre II São Paulo SP LEED CS 2.0 WT - JK Torre São Paulo São Paulo SP LEED CS 2.0

30 29 No Brasil se verifica o aumento exponencial dos registros de empreendimentos no sistema LEED conforme Figura 1 (GBC BRASIL, 2009). Figura 1 - Registro de empreendimentos no sistema LEED desde 2004 Fonte: GBC Brasil (2009) A seguir, gráficos mostram como estão divididos esses empreendimentos brasileiros, conforme diversas categorizações. A Figura 2 representa a divisão dos empreendimentos conforme a categoria de certificação. Figura 2 - Proporção dos registros LEED em relação à categoria de certificação Fonte: GBC Brasil (2009)

31 30 Predominam nos registros as categorias Core and Shell CS e New Constructions NC. A categoria Core and Shell trata de projetos de núcleo e envoltória de um edifício. A categoria Existing Buildings EB (Edificações Existentes) trata de empreendimentos existentes. A categoria Commercial Interiors CI abrange interiores comerciais. Cada categoria merece um estudo específico (HERNANDES, 2006). Conforme mostra a Figura 3, percebe-se claramente que o pólo que concentra a maioria dos empreendimentos LEED é o estado de São Paulo, seguido logo atrás por Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais. Santa Catarina detém uma pequena fatia do gráfico com o empreendimento Primavera Office Building em Florianópolis. Figura 3 - Proporção dos registros LEED em relação ao estado de origem Fonte: GBC Brasil (2009) LEED Brasil: a tropicalização O LEED Brasil está sendo formulado pelo Comitê de Adaptação do GBC Brasil, que reúne especialistas em construção e meio ambiente, professores e pesquisadores universitários, empresários e fabricantes de matéria-prima e de

32 31 equipamentos e associações de classe. O grupo é liderado pelo eng. Manoel Gameiro e tem a coordenação do eng. Marcos Casado, responsável pela primeira certificação LEED no Brasil (GBC BRASIL, 2009). A tropicalização é o processo de adaptação do sistema LEED à realidade brasileira, de forma a manter a metodologia de avaliação, adequando a pontuação e os créditos de acordo com as características e limitações do Brasil (GBC BRASIL, 2009). Durante o desenvolvimento da tropicalização foram analisados itens que poderiam ser aplicados ao Brasil sem adaptação, itens que poderiam ser aplicados com adaptação às normas e legislações brasileiras, e a elaboração de novos créditos regionais específicos para o Brasil. Já foi concluída a adaptação do LEED-NC versão 3.0 e está sendo finalizada a adaptação do LEED-EB-OM (EB Existing Buildings; OM Operation and Maintenance). Agora, ambas precisam ser incluídas na plataforma internacional do GBCI, para serem usadas no Brasil. A previsão é de estar concluído até o final de Mesmo com a tropicalização, a idéia é continuarmos a utilizar esta plataforma online mundial para registro, análise e aprovação da certificação (CASADO, 2009). Percebe-se que o número de pontos por redução de consumo de energia pode ser minimizado no caso brasileiro já que utilizamos amplamente a energia hidroelétrica - que não é poluente. Outro caso a ser avaliado é a pontuação pela utilização do conceito de reciclagem, amplamente adotado pelo setor de construção. Por outro lado, devemos aumentar o número de pontos pela escolha e recuperação de locais degradados, prática incomum em nosso país. (GBC BRASIL, 2009).

33 TECNOLOGIAS ATUAIS A FAVOR DA SUSTENTABILIDADE Serão apresentadas duas tecnologias a favor da sustentabilidade na construção civil. Tratam-se de técnicas aplicáveis e já comercializadas no Brasil, que além de implicar em economia de recursos naturais e financeiros, podem ser usadas para adquirir créditos no sistema LEED. A primeira delas é o uso de telhados verdes, uma técnica de arborização das coberturas que diminui o efeito de ilhas de calor nas cidades, reduz a temperatura interna dos ambientes, e contribui para aumento de área verde, entre outras vantagens. O ANEXO F é uma cartilha da empresa Ecotelhado que demonstra os pontos possíveis de se obter no sistema LEED com a instalação de uma cobertura verde. Será abordado o uso de sistemas solares fotovoltaicos. Esse sistema consiste na conversão da energia solar diretamente em energia elétrica devido às propriedades de alguns materiais semicondutores. Neste tema, é importante estudar as variáveis a cerca dos módulos solares, que são os principais componentes de um sistema de geração de energia fotovoltaica (RÜTHER, 2004). Essas duas tecnologias são cada vez mais divulgadas e procuradas, e podem também ser usadas em conjunto, como será visto adiante Telhados Verdes As coberturas ou telhados verdes são estruturas que se caracterizam pela aplicação de cobertura vegetal nas edificações, utilizando impermeabilização e

34 33 drenagem adequadas e que surgem como uma alternativa de cobertura capaz de proporcionar várias vantagens sobre as coberturas convencionais. Entre as principais podemos citar: diminuição da água de escoamento que seria direcionada ao pluvial, melhoria nas condições de conforto ambiental das edificações e visual paisagístico (CASTRO & GOLDENFUM, 2008). A Figura 4 ilustra um telhado inclinado de uma edificação térrea de pequeno porte em que foi usada a cobertura verde. A Figura 5 ilustra uma cobertura verde aplicada em laje impermeabilizada de um edifício. Figura 4 - Cobertura verde em telhado inclinado Fonte: IGRA (2009) Figura 5 - Cobertura verde em laje impermeabilizada Fonte: IGRA (2009) O projeto de Lei nº 115 de São Paulo (SÃO PAULO, 2009) define que só pode ser considerado telhado verde a vegetação composta pelas seguintes camadas: -impermeabilização; -proteção contra raízes;

35 34 -drenagem; -filtragem; -substrato; -vegetação. Uma cobertura verde consiste de vegetação e solo, com crescimento variável, plantado sobre uma base impermeável. Camadas adicionais, como por exemplo, de uma barreira de raízes, drenagem e sistema de irrigação também podem e devem ser incluídos de acordo com a necessidade de cada caso (HENEINE, 2008). Por não ser um produto pronto para uso, a instalação de um telhado verde requer mão-de-obra especializada e infraestrutura adequada, para que o cliente não sofra as conseqüências de uma implantação inadequada, na forma de vazamentos e infiltrações, perda de plantas e terra pela erosão ocasionada pela chuva, entre outros problemas. Para instalação de um telhado verde são observados os seguintes aspectos: resistência da estrutura que irá receber o telhado verde; impermeabilização; desnível e declividade da cobertura construída ou a ser construída (IDHEA, 2009) Normas e legislação Apenas alguns países possuem regulamentos e diretrizes que se aplicam às coberturas verdes. As legislações mais antigas, que foram publicada nos anos 90, são os padrões alemães Diretrizes para o planejamento, execução e manutenção de locais com cobertura verde da Sociedade de Pesquisa do Desenvolvimento de Paisagens de Bonn (Alemanha). Essas diretrizes são específicas para o clima da região européia nas proximidades da Alemanha e para os sistemas e técnicas construtivos própríos do país. As diretrizes contêm os tipos de telhado verde, os vários tipos de vegetação indicados, requisitos para as

36 35 técnicas construtivas e procedimentos de manutenção da cobertura a ser instalada (IGRA, 2009). O estado de Santa Catarina conta com a Lei de 11 de dezembro de 2007 (ANEXO D), que implementa um programa de incentivo à adoção de telhados verdes, porém, sem diretrizes para o uso. Em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, há a Instrução nº 22 de 2007, que estabelece que as edificações devem reservar uma porcentagem da área do terreno como área livre. Esta área livre deve ser vegetada e fora da projeção da edificação. No caso de não atendimento dessa área livre, a Instrução nº 22 (ANEXO E) cita o uso de terraços e coberturas vegetados como medida alternativa, devendo a área de cobertura verde ser o dobro da área livre não atendida (RIO GRANDE DO SUL, 2007). Independente da existência ou não de regulamentos, deve-se observar a técnica construtiva (preocupações com carregamentos e a capacidade de suporte de carga, proteção contra vento, contra o fogo, isolamento termo-acústico, entre outros) e as técnicas de instalação do telhado: materiais e instalação de impermeabilização, inclinação do telhado e drenagem. Devem ser consideradas também, legislações referentes a arquitetura de paisagens e jardins, que podem conter indicações e restrição para os solos e plantas, gramas, sementes e serviços de manutenção. Edifícios altos, dependendo da legislação local, também possuem regras referentes à segurança e proteção contra queda dos telhados (IGRA, 2009) Tipos de telhado verde Há dois tipos principais de utilização de um telhado verde: extensivo ou intensivo. As coberturas extensivas se caracterizam pela pequena carga estrutural que transmitem à edificação, em função de vegetações de porte menor, que exigem camadas pouco espessas de substrato mineral, poucos nutrientes e pouca ou nenhuma irrigação. As coberturas extensivas, em geral, necessitam de manutenção menos constantemente que as coberturas intensivas e geralmente

37 36 não requerem reforços estruturais. A cobertura intensiva é aquela na qual se instalam vegetações que vão precisar de cuidados posteriores como rega, uso de fertilizantes e poda. Precisam de uma camada de solo mais profundo, de acordo com a necessidade da planta, normalmente de 15 a 21 centímetros no mínimo, e o peso dessa capa de vegetação pode ser superior a 120 kg/m² (HENEINE, 2008). A Figura 6 ilustra um exemplo de cobertura verde extensiva e a Figura 7 demonstra uma cobertura verde intensiva. Figura 6 - Cobertura verde extensiva Fonte: IGRA (2009) Figura 7 - Cobertura verde intensiva Fonte: IGRA (2009) As coberturas extensivas geralmente se tratam de vegetações rasteiras ou de pequeno porte. Já as intensivas podem abranger desde pequenas árvores à fontes, pedras, lâminas d água, entre outros elementos que se deseje incluis no paisagismo. Dentre os diferentes sistemas de instalação, citam-se os fornecidos pela empresa Ecotelhado: sistema modular, alveolar e laminar, cujos manuais de instalação se encontram nos ANEXOS G, H e I Influência dos telhados verdes no escoamento superficial Castro e Goldenfum (2008) realizaram experimentos para verificar a influência dos telhados verdes no escoamento superficial. Este estudo avaliou o

38 37 escoamento superficial proveniente de um experimento composto por 4 módulos. Destes 4 módulos, 2 são planos (terraços) e 2 possuem uma inclinação de 15º, sendo 1 dos módulos planos e 1 dos módulos inclinados coberto com ecotelhas. A ecotelha usada no experimento foi fornecida pela empresa Ecotelhado e é composta de um substrato rígido (previne o amassamento das raízes e confere drenagem à cobertura), um substrato leve (camada que ancora a vegetação e a provê com nutrientes) e a vegetação. Foram medidos e analisados os comportamentos dessas estruturas para seis eventos de precipitação. Os resultados preliminares mostram que para os eventos estudados o telhado e terraço com cobertura vegetal têm uma redução no escoamento superficial de até 97,5 e 100% respectivamente nas primeiras 3 horas após o início da chuva. Já 6 horas após o início da chuva, a redução no escoamento superficial é de 70 a 100% no terraço e de 26,6 a 100% no telhado. Notou-se o melhor desempenho dos terraços em relação aos telhados na maioria dos eventos estudados, o que aponta a influência da inclinação do telhado nos volumes escoados (CASTRO; GOLDENFUM, 2008) Influência dos telhados verdes na temperatura do ambiente interno Os telhados verdes diminuem a oscilação de temperatura no interior dos ambientes que eles cobrem, isto é, diminuem a amplitude da temperatura. Além de reter o calor no interior de ambientes que usam calefação, eles mantêm o ambiente refrigerado no interior das construções (KOLB, 2003). Kolb (2003) realizou medições de temperaturas acima e abaixo de telhados com cobertura verde extensiva e sem cobertura verde. A Figura 8 apresenta o resultado das medições.

39 38 Figura 8 - Curvas de temperatura variando ao longo de 3 dias Fonte: Kolb (2003) É possível comparar o desempenho das coberturas verdes em relação a uma cobertura normal acima do nível do telhado: pela Figura 8, verifica-se que no momento de maior pico da temperatura acima da área coberta, a cobertura verde apresenta uma temperatura de aproximadamente 30ºC, enquanto a cobertura sem telhado verde apresenta uma temperatura de aproximadamente 50ºC. Uma diferença significativa em torno de 20ºC. A Figura 8 apresenta curvas de temperatura no interior do ambiente medido para dois tipos de vegetação. Observa-se que a cobertura verde com gramíneas e ervas praticamente mantém uma temperatura constante em torno de 20ºC (KOLB, 2003). Neste contexto, certamente existe a possibilidade de se melhorar a carga de calor recebida pelas construções - e com isso as condições micro-climáticas - pela investigação de conjuntos de plantas ainda mais eficazes. O que leva à redução da temperatura é principalmente a evapotranspiração, devido à vegetação absorver calor como energia para lançar vapores d água na atmosfera. Assim sendo, pode-se esperar da cobertura verde intensiva, dada a maior massa de vegetação e maior capacidade de retenção d água no sistema, um gasto de energia maior e, em conseqüência, um melhor resfriamento do que uma cobertura extensiva (KOLB, 2003).

40 Telhados com inclinação Em áreas urbanas, os telhados verdes são uma atração estética especial. É necessário atenção para cada projeto de telhado, para evitar problemas futuros que tornem o seu uso inviável. Diferentemente das coberturas planas, os sistemas de cobertura verde para telhados inclinados (inclinação superior a 10º) requerem medidas de precaução específicas, assim como uma seleção de plantas e técnicas de plantação adequadas à inclinação do telhado. Alguns cuidados técnicos devem ser observados na etapa de planejamento (IGRA, 2009): -a impermeabilização deve ser reforçada devido às forças cisalhantes presentes; -deve-se prever algum sistema de irrigação, quando necessário, pois o escoamento das águas é mais rápido nos telhados inclinados; -não é recomendado o uso de camadas adicionais de proteção da impermeabilização, pois aumentam o risco de escorregamento e requerem barreiras adicionais de raízes; -devem ser previstos confinamentos estáveis nos beirais do telhado para transferir as forças cisalhantes (peso do material e neve, nos locais onde houver) do telhado verde para a estrutura da construção, para não haver escorregamento e perda do material; -barreiras adicionais podem ser necessárias para conter as forças cisalhantes, dependendo da inclinação e do comprimento do telhado. Quanto mais inclinado for o telhado, mais complicada é a instalação e mais proteção é necessária para o substrato (podem ser usados elementos plásticos em grade para proteção). Apesar de ser possível construir telhados verdes com uma inclinação de 45º, não é recomendada sua instalação quando esta superar 30º, devido à significante diminuição do acesso para manutenção (IGRA, 2009).

41 40 A seleção das plantas é muito importante para que seja possível cobrir um telhado inclinado. A prioridade é que haja uma rápida cobertura da superfície para que os sólidos não sejam carreados. As plantas do gênero Sedum são indicadas devido à sua tolerância a extremos climáticos, alta capacidade de retenção de água e proteção à erosão que ela confere ao substrato (IGRA, 2009). A Ecotelhado, empresa nacional especializada em telhados vivos, recomenda várias espécies de plantas para cobertura verde: Acalypha reptans (rabo de gato), Agapanthus africanus (agapanto), Bulbine frutescens (cebolinhade-jardim), Chlorophytum comosum (gravatinha), Paspalum notatum (gramabatatais), Sedum dendroideum (bálsamo), Sedum multiceps (estrela-gorda), Sphagneticola trilobata (vedélia), entre muitas outras (ECOTELHADO, 2009) Telhados verdes e painéis solares Telhados verdes combinam bem com o uso de módulos solares, seja para sistemas de aquecimento solar ou de energia fotovoltaica. Além de juntar em um mesmo espaço duas tecnologias a favor da sustentabilidade, a diminuição da temperatura proporcionada pelo telhado verde aumenta a eficiência das células fotovoltaicas (IGRA, 2009). Tratando-se de módulos solares, quanto maior a temperatura do módulo, menor será sua geração de energia fotovoltaica (LABEEE, 2009). Em telhados com painéis solares, apenas vegetação extensiva deve ser instalada. As coberturas intensivas podem causar sombreamento nos painéis, o que é um fator de queda de eficiência crítico para a geração de energia fotovoltaica (IGRA, 2009). A Figura 9 ilustra esse tipo de aplicação.

42 41 Figura 9 - Telhado com cobertura verde e módulos fotovoltaicos instalados Fonte: IGRA (2009) Sistemas solares fotovoltaicos Uma das tecnologias renováveis mais promissoras e recentes de geração de energia é a geração fotovoltaica, que vem sendo cada vez mais utilizada pelos países industrializados. Ela parte do princípio de ser uma fonte silenciosa, estática, não poluente e sem nenhuma perda de materiais, que converte diretamente a energia do sol em energia elétrica (SALAMONI, 2004). A conversão direta da energia solar em corrente elétrica é realizada nas células solares através do efeito fotovoltaico, que consiste na geração de uma diferença de potencial elétrico através de radiação. Em outras palavras, a célula solar trabalha segundo o princípio de que os fótons incidentes, colidindo com os átomos de certos materiais, provocam um deslocamento dos elétrons, carregados negativamente, gerando uma corrente elétrica. Estas células solares são basicamente constituídas de materiais semicondutores, sendo o silício o material mais empregado (LABEEE, 2009).

43 Tipos de sistemas solares fotovoltaicos Um sistema fotovoltaico pode ser classificado em três categorias distintas: sistemas isolados, híbridos e conectados à rede. Os sistemas obedecem a uma configuração básica onde o sistema deverá ter uma unidade de controle de potência e também uma unidade de armazenamento (CRESESB, 2009). Em sistemas isolados, em geral, utiliza-se alguma forma de armazenamento de energia. Este armazenamento pode ser feito através de baterias, quando se deseja utilizar aparelhos elétricos, ou armazena-se na forma de energia gravitacional quando se bombeia água para tanques em sistemas de abastecimento. Em sistemas que necessitam de armazenamento de energia em baterias, usa-se um dispositivo para controlar a carga e a descarga na bateria. O "controlador de carga" tem como principal função não deixar que haja danos na bateria por sobrecarga ou descarga profunda. O controlador de carga é usado em sistemas pequenos onde os aparelhos utilizados são de baixa tensão e corrente contínua (CC). Para alimentação de equipamentos de corrente alternada (CA) é necessário um inversor. Este dispositivo geralmente incorpora um seguidor de ponto de máxima potência necessário para otimização da potência final produzida. Este sistema é usado quando se deseja mais conforto na utilização de eletrodomésticos convencionais (CRESESB, 2009). A Figura 10 representa o esquema de instalação de um sistema fotovoltaico isolado.

44 43 Figura 10 - Esquema de instalação de um sistema fotovoltaico isolado Fonte: ARCOWEB (2009) Sistemas híbridos são aqueles que, desconectados da rede convencional, apresentam várias fontes de geração de energia como, por exemplo, turbinas eólicas, geração diesel, módulos fotovoltaicos entre outras. A utilização de várias formas de geração de energia elétrica torna complexa a otimização do uso das energias. É necessário um controle de todas as fontes para que haja máxima eficiência na entrega da energia para o usuário. Em geral, os sistemas híbridos são empregados para sistemas de médio a grande porte vindo a atender um número maior de usuários. Por trabalhar com cargas de corrente contínua, o sistema híbrido também apresenta um inversor. Devido à grande complexidade de arranjos e multiplicidade de opções, a forma de otimização do sistema torna-se um estudo particular para cada caso (CRESESB, 2009). Recentemente, os sistemas solares fotovoltaicos têm sido utilizados de forma integrada à rede elétrica pública (principalmente na Alemanha e no Japão). Estas instalações podem apresentar duas configurações distintas: instaladas de forma integrada à edificação (no telhado ou fachada) e, portanto próximo ao ponto de consumo, ou de forma centralizada, como em uma usina geradora convencional, neste caso, mais distante do ponto de consumo (SALAMONI, 2004). Entretanto, no Brasil ainda não há sistemas fotovoltaicos interligados à rede de energia pública, apenas sistemas experimentais, como os da CEPEL 6, 6 CEPEL Centro de Pesquisas de Energia Elétrica

45 44 USP 7 e UFSC 8 (CRESESB, 2009). As figuras 11, 12 e 13 ilustram esses sistemas respectivamente. Figura 11 - Sistema fotovoltaico de 16kWp conectado à rede do CEPEL Fonte: CRESESB (2009) Figura 12 - Sistema fotovoltaico do prédio administrativo do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP Fonte: ARCOWEB (2009) 7 USP Universidade do Estado de São Paulo 8 UFSC Universidade Federal de Santa Catarina

46 45 Figura 13 - Sistema fotovoltaico do prédio do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC Fonte: ISES (2009) Uma característica fundamental de sistemas fotovoltaicos instalados no meio urbano é principalmente a possibilidade de interligação à rede elétrica pública, dispensando assim os bancos de baterias necessários em sistemas do tipo autônomo e os elevados custos de manutenção decorrentes (RÜTHER, 2004). Na configuração mais comum, estes sistemas estão instalados de tal maneira que, quando o gerador solar fornece mais energia do que a necessária para o atendimento da instalação consumidor, o excesso é injetado na rede pública: a instalação consumidora acumula um crédito energético (o relógio contador típico é bidirecional e neste caso anda para trás). Por outro lado, quando o sistema solar gera menos energia do que a demandada pela instalação consumidora, o déficit é suprido pela rede elétrica pública. Perdas por transmissão e distribuição, comuns ao sistema tradicional de geração centralizada, são assim minimizados. Outra vantagem destes sistemas é o fato de representarem usinas descentralizadas que não ocupam área extra, pois estão integradas ao envelope da edificação (RÜTHER, 2004). A Figura 14 representa um esquema de instalação de um sistema fotovoltaico interligado à rede de energia pública.

47 46 Figura 14 - Esquema de instalação de sistema fotovoltaico interligado à rede de energia pública Fonte: ARCOWEB (2009) Normas e Legislação A ANEEL 9 enquadra sistemas fotovoltaicos no contexto da legislação energética brasileira em função de algumas leis como segue: a lei 8.631/93 dispõe sobre os níveis tarifários e a extinção da remuneração garantida; a lei 8.987/95 dispõe sobre o regime de concessão e permissão de serviço público; a lei 9.074/95 estabelece normas para outorga e prorrogação de concessões e permissões; o decreto 2.003/96 regulamenta a produção de energia elétrica de Produtores Independentes de Energia (PIEs) e Auto Produtores (APs), e o decreto 2.655/98 regulamenta o Mercado Atacadista de Energia elétrica (MAE) e define regras de organização do Operador Nacional do Sistema elétrico (NOS). A resolução 112/1999 (ANEXO L), estabelece os requisitos necessários à obtenção de registro ou autorização para a implantação, ampliação ou repotenciação de centrais geradoras de fontes alternativas de energia, incluindo as centrais geradoras fotovoltaicas. Neste contexto as instalações solares fotovoltaicas integradas à edificação urbana e interligadas à rede elétrica pública se caracterizam como APs, podendo também se caracterizar como PIEs (RÜTHER, 2004). 9 ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica Órgão público responsável por regular o mercado de energia elétrica.

48 Componentes de um sistema solar fotovoltaico integrado a uma edificação urbana e interligado à rede elétrica Uma instalação solar fotovoltaica integrada à edificação e conectada à rede elétrica é composta por vários itens, incluindo painéis ou módulos solares, sistema de fixação ao envoltório da construção, sistema conversor de corrente contínua para corrente alternada (ou inversor), diodos de bypass, diodos de bloqueio, fusíveis e disjuntores, cabos elétricos, terminais, proteções contra sobretensões e descargas atmosféricas e caixas de conexão. (RÜTHER, 2004). Os maiores custos com a instalação de um sistema fotovoltaico geralmente são devidos principalmente ao custo dos painéis solares, que variam em torno de 60% do custo de instalação. O custo restante se divide em inversor (aproximadamente 15%), instalação (aproximadamente 15%) e 10% em componentes complementares, como cabos, conectores, estrutura de fixação, entre outros (RÜTHER, 2004) Módulo solar fotovoltaico Em qualquer instalação solar fotovoltaica o módulo solar fotovoltaico é a célula básica do sistema gerador. A quantidade de módulos conectados em série irá determinar a tensão de operação do sistema em CC (corrente contínua). A corrente do gerador solar é definida pela conexão em paralelo de painéis individuais ou de strings (conjunto de módulos conectados em série). A potência instalada, normalmente especificada em CC, é dada pela soma da potência

49 48 nominal dos módulos individuais. A unidade da potência é dada em Wp 10 (RÜTHER, 2004). Em termos de aplicações terrestres, dentre os diversos semicondutores utilizados para a produção de células solares fotovoltaicas, destacam-se por ordem crescente de maturidade e utilização: -o silício cristalino (c-si): comercializado como monocristalino ou policristalino; -o silício amorfo hidrogenado (a-si:h ou simplesmente a-si); -o telureto de cádmio (CdTe); -compostos relacionados ao disseleneto de cobre (gálio) e índio (CIGS). Neste último grupo aparecem elementos que são altamente tóxicos (Cd, Se, Te), ou muito raros (Te, Se, Ga, In, Cd), ou ambos, o que inicialmente se mostrou um obstáculo considerável ao uso mais intensivo dessas tecnologias. O silício, por outro lado, é o segundo elemento mais abundante da superfície do nosso planeta e é 100 vezes menos tóxico que qualquer um dos outros elementos citados acima (SHAH, 1992 apud RÜTHER, 2004). O silício cristalino é a tecnologia fotovoltaica mais tradicional e a única dentre as mencionadas acima que faz uso de lâminas cristalinas (diâmetro aproximado de 10 centímetros tipicamente) relativamente espessas (espessura de 0,3 a 0,4 milímetro), o que representa uma maior limitação em termos de redução de custos de produção. Todas as outras tecnologias estão baseadas em películas delgadas (filmes finos, com espessura da ordem de 1 µm ou 0,001 milímetro) de material ativo semicondutor e é neste aspecto que reside o grande potencial de redução de custos que estas tecnologias detêm (RÜTHER, 2004). O silício cristalino que se utiliza para fabricar células solares provém do dióxido de silício que é o principal composto da areia. O material é derretido em grandes fornos e, depois de purificado com fluxo de oxigênio, solidifica em grandes lingotes. Segue-se um processo de cristalização. Existem diversas tecnologias, distintas e concorrentes, que produzem monocristais (um lingote com um só cristal), multicristais ou policristais (um lingote com vários cristais, com orientações diferentes) ou fitas de silício multicristalino (finas folhas de silício já com a espessura necessária). Em seguida, procede-se ao corte dos lingotes em 10 A potência nominal de um módulo solar é a potência de pico (ou potência máxima) obtida sob condições padrão de teste (CPT). Daí vem o índice p em Wp (Watt-pico).

50 49 pequenas fatias, ou bolachas (wafers), com alguns décimos de milímetro de espessura, onde vai se produzir a célula solar (BRITO, 2001). A Figura 15 ilustra um painel solar de silício cristalino. Figura 15 - Painel solar de silício cristalino Fonte: Energias Renováveis (2009) Quanto às células solares de silício amorfo, um dos atrativos é o baixo custo do processo de produção. Outro aspecto interessante deste material, é que ele deve ser depositado sobre um substrato, sendo comum usar materiais de baixo custo para este fim como vidros, aço inox e alguns plásticos. Desta forma, há disponível no mercado módulos flexíveis, inquebráveis, leves, semitransparentes, com superfícies curvas. A vantagem desta versatilidade é a estética mais atraente, que possibilita diversas aplicações arquitetônicas, até substituindo materiais de cobertura de telhados e fachadas em instalações integradas ao ambiente construído. Outra vantagem do silício amorfo é que ele não perde eficiência de geração de energia devido ao aumento de temperatura do módulo fotovoltaico, o que é uma vantagem para um país de clima quente como o Brasil (RÜTHER, 2004).

51 50 A Figura 16 ilustra um painel solar semitransparente de filme fino da fábrica da MSK, em Fukuoka, Japão. Figura 16 - Edifício revestido com silício amorfo hidrogenado Fonte: Gomes (2009) Quanto à eficiência do processo, o material que apresenta melhores resultados é o c-si - ao redor de 15% de conversão direta da energia do sol em energia elétrica para módulos disponíveis no mercado. As tecnologias de filmes finos, sendo inerentemente menos eficientes também por estarem ainda na infância de seu desenvolvimento, têm no momento um rendimento ao redor de 7 a 10% para módulos comercialmente disponíveis, o que significa que se necessita de aproximadamente o dobro de área em módulos solares de filmes finos, para obter a mesma potência instalada com painéis de c-si (RÜTHER, 2004) Rendimento do gerador fotovoltaico Vários parâmetros podem afetar o rendimento do conjunto de módulos solares fotovoltaicos, também denominado de gerador fotovoltaico. O principal deles é o parâmetro radiação solar, que depende fundamentalmente da localização geográfica da instalação, bem como de sua inclinação e orientação. A temperatura dos painéis, o sombreamento parcial, o descasamento entre painéis de um mesmo string, as resistências dos condutores e o estado de limpeza dos

52 51 painéis também influenciam o desempenho do sistema gerador fotovoltaico (RÜTHER, 2004). Como regra geral, a inclinação ótima com relação à horizontal para incidência solar máxima em regime anual é dada pela latitude local. A orientação ideal é a de uma superfície voltada para o equador (norte geográfico para instalações no hemisfério sul e sul geográfico para instalações no hemisfério norte). Van der Bor e Wiggelinkhuizen apud Rüther (2004) realizaram uma extensa análise dos efeitos da orientação de sistemas fotovoltaicos integrados a edificações, quantificando as perdas energéticas decorrentes de orientações e inclinações não-ótimas. A inclinação e a orientação exata não são, no entanto, críticas, ao contrário de uma percepção freqüente de que módulos solares somente podem ser instalados em estruturas voltadas para o norte (sul no hemisfério norte), de preferência móveis para poder seguir o sol e que se assemelham mais a um satélite do que a um edifício. Para uma grande variedade de orientações possíveis, pode-se atingir uma incidência de mais de 95% da radiação. Esta afirmação é válida somente para uma superfície livre de obstruções e em locais sem padrões climáticos sazonais anômalos (RÜTHER, 2004). O sombreamento é uma questão crítica. Um gerador fotovoltaico apresenta desempenho ótimo quando iluminado homogeneamente. Dada a característica construtiva da maioria dos módulos fotovoltaicos, em que as células solares individuais são conectadas em série, uma pequena sombra sobre uma destas células, como a sombra projetada por uma antena, chaminé ou posta, pode reduzir acentuadamente o rendimento de todo o sistema. Isto se deve ao dato de que a célula sobre a qual incidir a menor quantidade de radiação é que irá determinar a corrente (e, conseqüentemente, a potência) de operação de todo o conjunto a ela conectado em série (RÜTHER, 2004). O processo de conversão de energia fotovoltaica não é mais eficiente quanto maior for o calor, pelo contrário: o rendimento da célula solar cai quando sua temperatura aumenta (LABEEE, 2009). Alguns parâmetros elétricos são fortemente influenciados pela temperatura, como é o caso da tensão. O aumento da intensidade da luz incidente na célula aumenta a temperatura das células e, consequentemente, reduz a sua eficiência. A tensão diminui significativamente com o aumento da

53 52 temperatura, enquanto a corrente tem um aumento pouco significativo. A Figura 17 mostra o comportamento de uma célula solar quando exposta a diferentes temperaturas (GOMES, 2009). Figura 17 - Comportamento de um painel solar em função da temperatura Fonte: Gomes (2009)

54 53 3 METODOLOGIA Para alcançar os objetivos propostos neste trabalho a metodologia foi dividida em duas partes: revisão bibliográfica e uma parte prática que serão comentadas a seguir. 3.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Todas as citações referidas neste trabalho foram selecionadas de acordo com sua relevância ao tema e aos objetivos da pesquisa. As pesquisas em relação ao processo e sistema de certificação LEED foram baseadas em grande parte nas informações contidas nos sites das instituições oficiais relacionadas, como o USGBC, o GBCI e o GBC Brasil. Nos respectivos sites está contida a informação de forma direta, sem transcrições de outros locais de pesquisa, o que garante informação de primeira mão sobre o sistema pesquisado. Para comentar o sistema LEED e seu funcionamento, foram analisados trabalhos acadêmicos, desde o nível de trabalho de graduação até teses de doutorado, assim como artigos técnicos. A este trabalho também foram adicionadas informações obtidas por correio eletrônico com profissionais diretamente ligados à implantação do sistema LEED. As informações sobre telhados verdes foram extraídas de alguns trabalhos acadêmicos, e em sites especializados no assunto, como o da International Green Roof Association IGRA. Foram usadas informações fornecidas pelo site da Ecotelhado, empresa brasileira de sistemas de telhados verdes que atende todo o território nacional.

55 54 A pesquisa sobre energia fotovoltaica e a aplicação estudada, foi principalmente baseada no livro do Prof. Ph.D. Ricardo Rüther, que tem experiência acadêmica e prática no assunto, tendo realizado seu doutorado no Department of Electrical & Electronic Engineering da University of Western Australia, na Austrália, e seu pós-doutorado no Fraunhofer-Institute für Solare Energiesysteme na Alemanha. Hoje ministra as disciplinas de Instalações Elétricas e Energia Solar Fotovoltaica na graduação e pós-graduação do Laboratório de Eficiência Energética em Edificações da UFSC, e é uma das maiores autoridades brasileiras no assunto. Houve colocações importantes retiradas da Dissertação de Mestrado de Isabel Salamoni (cujo trabalho acadêmico foi orientado pelo Prof. Ph.D. Ricardo Rüther) para complemento da pesquisa, assim como material de pesquisa retirado da internet de sites de instituições de pesquisa como o Laboratório de Eficiência Energética em Edificações - LabEEE e Centro de Pesquisas de Energia Elétrica - CEPEL. 3.2 PARTE PRÁTICA Um dos objetivos do trabalho é avaliar a preocupação geral com a sustentabilidade na construção civil na cidade de Joinville. Para fazer essa avaliação, foi elaborado um questionário (Apêndice), contendo 6 perguntas de cunho objetivo. As perguntas elaboradas tiveram como objetivo resgatar princípios de sustentabilidade gerais, que também são avaliados pelo sistema LEED, como o uso eficiente da água, materiais e recursos renováveis, energia e meio ambiente, entre outros aspectos. Este questionário foi enviado para 32 empresas relacionadas à construção civil que atuam em Joinville e região.

56 55 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1 FUNCIONAMENTO DO SISTEMA LEED O sistema LEED funciona de forma simples. Pode-se resumir o processo conforme os seguintes passos: primeiramente, deve-se fazer o registro do projeto no sistema do órgão internacional competente (GBCI), preparando em seguida a documentação referente aos pré-requisitos e a cada crédito que se deseja obter a pontuação correspondente. Na sequência será feita a avaliação preliminar dos créditos e pré-requisitos. Finalmente é feita a avaliação final das documentações e formulários para então chegar à certificação. A Figura 18 ilustra o processo. Figura 18 - Fluxograma do processo de certificação LEED 4.2 INFLUÊNCIA DO LEED NO BRASIL Verificou-se que o sistema LEED está se consolidando como um dos principais sistemas comerciais de avaliação de desempenho de edifícios no Brasil, em conjunto com o sistema Alta Qualidade Ambiental AQUA, da Fundação Vanzollini. Seu crescimento exponencial desde o primeiro empreendimento brasileiro registrado em 2004 até hoje (Figura 1) mostra que o

57 56 interesse no sistema LEED continua crescendo e tende a aumentar, disseminando cada vez mais os conceitos de green building. 4.3 AVALIAÇÃO DA PREOCUPAÇÃO COM A SUSTENTABILIDADE NA CIDADE DE JOINVILLE O questionário foi enviado para 32 empresas relacionadas à construção civil que atuam em Joinville e região. Dessas 32 empresas, 11 responderam ao questionário. Para análise dos resultados deve-se levar em consideração a quantidade de empresas que responderam o questionário e talvez ainda mais importante, a quantidade de empresas que não respondeu. Muitas podem não ter respondido devido ao não atendimento das perguntas, como o uso ou não de sistemas certificadores de qualidade (como ISO-9000 ou PBQP-H) o que poderia gerar uma imagem comercial negativa perante o mercado consumidor joinvilense. Para considerar os resultados, é válido lembrar que desde junho de 2001, a Caixa Econômica Federal exige certificado de qualidade nos moldes do PBQP-H das empresas da construção civil que pleiteiam financiamentos para seus empreendimentos. Outro fator que se deve considerar na análise dos resultados é que as empresas entrevistadas têm diversas áreas de atuação específicas dentro da construção civil, e naturalmente não têm como responder a todas as questões do questionário. Tomando como exemplo construtoras que apenas executam os projetos: o projeto arquitetônico não é de sua responsabilidade. Portanto, elas não poderão responder à questão sobre preocupação com insolação na fase de projeto. Os questionários respondidos pelas empresas estão disponíveis no APÊNDICE. As respostas marcadas com asterisco indicam que a empresa não atua na área de forma a influenciar na questão feita, como é o caso de empresas que

58 57 trabalham apenas com execução da obra e não tem influência sobre questões de projeto, como a orientação solar. Para a primeira questão, sobre o uso de sistemas de certificação de qualidade das obras, a maioria das empresas respondeu que adota algum programa, conforme indicado na Tabela 6. Tabela 6 - Respostas das empresas pesquisadas à 1ª. questão do questionário 1ª QUESTÃO Empresa Sistemas Adobe Sim (PBQP-H) Arch-Ability Não Azimute Sim (ISO 9001) Formatta Não MRV Sim (PBQP-H) Muratore Não R2 Sim (PBQP-H e ISO) Richter Sim (PBQP-H e ISO 9002) Rogga Sim (PBQP-H) Roma Sim (PBQP-H e ISO) Vectra Sim (PBQP-H e ISO 9001) Contabiliza-se então, que 72,7% das empresas entrevistadas fazem uso de algum sistema de qualidade. A segunda questão é sobre a destinação dos resíduos da construção civil. Todas as empresas que trabalham no ramo da construção afirmaram adotar critérios para destinação correta dos resíduos. Os resultados são apresentados a seguir na Tabela 7. Tabela 7 - Respostas das empresas pesquisadas à 2ª. questão do questionário 2ª QUESTÃO Empresa Critérios Adobe Sim (ver apêndice) Arch-Ability Sim (ver apêndice) Azimute Não* Formatta Não* MRV Sim (ver apêndice) Muratore Sim (ver apêndice) R2 Sim (ver apêndice) Richter Sim (ver apêndice) Rogga Sim (ver apêndice) Roma Sim (ver apêndice) Vectra Sim (ver apêndice)

59 58 Neste caso, 100% das empresas que atuam na área da construção civil afirmaram ter algum critério de destinação dos resíduos. Para ver as respostas de cada uma, consultar o APÊNDICE. A terceira questão, mostrada na Tabela 8, é sobre o uso de materiais reciclados ou reaproveitados nas obras. Constatou-se que nenhuma das empresas tem o hábito de especificar materiais reciclados ou reaproveitados para as obras. Provavelmente devido ao fato de não haver oferta competitiva deste material, assim como a falta de exigência dos programas de qualidade e poder legislativo. Na quarta questão, é perguntado às empresas se elas exigem certificados de origem das madeiras usadas em obra. As respostas constam na Tabela 9. Tabela 8 - Respostas das empresas pesquisadas à 3ª. questão do questionário 3ª QUESTÃO Materiais Empresa reciclados? Adobe Não Arch- Ability Não Azimute Não* Formatta Não* MRV Não Muratore Não R2 Não Richter Não* Rogga Não Roma Não Vectra Não Tabela 9 - Respostas das empresas pesquisadas à 4ª. questão do questionário 4ª QUESTÃO Empresa Certificação origem madeira? Adobe Sim Arch- Ability Não Azimute Não* Formatta Não* MRV Sim Muratore Sim R2 Não Richter Sim Rogga Sim Roma Sim Vectra Sim

60 59 Neste caso, 7 das 11 empresas responderam que tem alguma exigência quanto à procedência das madeiras usadas em obra. Cada empresa afirmou ter um tipo de exigência, como exigir o certificado de origem ou fazer uso de madeiras de reflorestamento. Consultar o APÊNDICE para ver as respostas específicas. A quinta questão aborda o uso de sistemas de aproveitamento da água pluvial e as respostas são demonstradas na Tabela 10. Tabela 10 - Respostas das empresas pesquisadas à 5ª. questão do questionário 5ª QUESTÃO Aproveitamento água Empresa pluvial? Adobe Não* Arch- Ability Sim Azimute Não* Formatta Sim MRV Não Muratore Não R2 Não Richter Não* Rogga Sim Roma Não Vectra Sim Das respostas obtidas, 3 empresas afirmam fazer uso de sistemas de aproveitamento de água pluvial para alguns projetos, geralmente para usos nãopotáveis, que têm custo menor de implantação. Por fim, a sexta questão indaga as empresas sobre a preocupação com a orientação solar da edificação. As respostas estão na Tabela 11. Tabela 11 - Respostas das empresas pesquisadas à 6ª. questão do questionário 6ª QUESTÃO Empresa Orientação solar? Adobe Não* Arch-Ability Sim Azimute Sim Formatta Sim MRV Não Muratore Sim R2 Sim Richter Não* Rogga Não Roma Sim Vectra Sim

61 60 Verifica-se que 7 das 11 empresas preocupam-se e fazem análise da orientação solar de seus empreendimentos. 4.4 TECNOLOGIAS A FAVOR DA SUSTENTABILIDADE Telhados Verdes Os resultados apresentados na revisão bibliográfica demonstram a eficiência das coberturas verdes na diminuição do escoamento superficial de água da chuva e na diminuição da amplitude de temperatura no interior de um ambiente que possui cobertura verde instalada. Portanto, ela deve ser considerada como um investimento que pode compensar seu custo de instalação e manutenção, devendo-se estudar as economias com o sistema de drenagem e sistema de refrigeração de ar Energia fotovoltaica Comparando as eficiências dos materiais semicondutores das células solares, verifica-se que o silício cristalino possui em média o dobro da eficiência dos materiais de filmes finos. Isso significa que para se obter uma mesma potência instalada numa edificação, seria necessário o dobro de área de painéis de filme fino. Apesar de os painéis solares de filmes finos terem já hoje um preço inferior por energia gerada ao dos de silício cristalino, a área ocupada para uma determinada potência instalada deve ser levada em consideração na análise

62 61 econômica, quando da opção por uma ou outra tecnologia fotovoltaica (RÜTHER, 2004). A empresa Kyocera disponibiliza uma cartilha (ANEXO J) para facilitar o entendimento prático dos sistemas de geração de energia fotovoltaica, oferecendo também as especificações técnicas de seus produtos. Ela apresenta o funcionamento básico de um sistema solar e seus componentes, aponta algumas aplicações viáveis, auxilia no cálculo do consumo de energia fotovoltaica e escolha das inclinações adequadas para cada região do país, entre outras informações.

63 62 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em relação ao sistema LEED, toda a pesquisa feita visou a detalhar seu funcionamento, abordando aspectos como os custos envolvidos e as documentações necessárias para obter a certificação. Verifica-se que o sistema LEED é de fácil assimilação pelo mercado, pois seu entendimento e metodologia são simples. Um dos fatos mais positivos em relação ao LEED é seu potencial educativo de disseminação de conceitos e boas práticas de green building, como as análises e simulações de desempenho energético, conforto térmico e luminoso. Constatou-se que sua influência no cenário mundial e brasileiro continua crescendo, porém, apenas fazer uso do sistema LEED não garante desenvolvimento sustentável da construção civil no país. Segundo Hernandes (2006), a indústria da construção civil brasileira é pautada pela desigualdade em vários aspectos, logo, a questão estratégica não seria avançar no desenvolvimento de poucas iniciativas de alto padrão, e sim tentar nivelar em um padrão mais aceitável a grande massa de projetos e construções de padrão inaceitável. As entrevistas realizadas com as empresas podem ser usadas como uma amostra estatística considerável para fazer esta análise. Considerando as questões gerais apresentadas nos questionários, verificou-se que a maioria dos itens é atendida pela maioria das empresas. Devido às exigências de programas de qualidade como o PBQP-H e para manterem-se competitivas no mercado, constatou-se que as empresas de Joinville, no geral, já têm certa preocupação com a sustentabilidade na construção civil. O Brasil dispõe de grande potencial para a aplicação da energia solar e é particularmente privilegiado por ter elevados níveis de radiação. Apesar de o Brasil já incentivar o uso de fontes renováveis, a legislação nacional atualmente em vigor, que rege a produção, transmissão e distribuição de energia elétrica, não

64 63 prevê incentivos para os sistemas fotovoltaicos interligados à rede elétrica pública. Quanto às coberturas verdes, a escolha do tipo e utilização deve ser estudada e planejada para que possa ser extraída dessa tecnologia todos os seus benefícios. De acordo com condições locais, capacidade de carga orientada, manutenção, seleção de plantas, substrato e custo orçado, será traçado o perfil da cobertura verde mais viável e desejada (HENEINE, 2008). Os ambientes urbanos apresentam paisagens que contrastam com o ecossistema natural. Em escala de urbanização elevada, como nos grandes centros, isto resulta em problemas como alta concentração populacional, aumento de áreas impermeabilizadas, superfícies aquecendo ainda mais o ambiente urbano, importando energia e gerando produtos que não se incorporam ao ecossistema, causando a poluição do solo, da água e do ar. A introdução da cultura dos telhados verdes nas futuras construções urbanas pode amenizar e recuperar o equilíbrio do ecossistema urbano e melhorar a qualidade de vida (ARAÚJO, 2007). A energia fotovoltaica se mostra como uma excelente opção para lugares onde não há acesso da rede de energia elétrica. Para ambientes urbanos, devem-se analisar os custos levando em consideração não só a geração de energia em si, mas fatores como a redução de custos com materiais de revestimento, no caso de painéis solares utilizados como revestimento de fachada ou no lugar de telhas (RÜTHER, 2004).

65 64 REFERÊNCIAS ARAÚJO, Sidney Rocha. As funções dos telhados verdes no meio urbano, na gestão e no planejamento de recursos hídricos. Monografia (Graduação em Engenharia Florestal). Instituto de Florestas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, ARCOWEB. ArcoWeb. Disponível em: < Acesso em: 12 out BENITE, Anderson. Dúvidas sobre consultoria LEED. [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <bernardohn@hotmail.com> em 7 set BRITO, Miguel C. Eletricidade solar: principais tecnologias. Disponível em: < CASADO, Marcos. Dúvidas sobre o LEED. [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <bernardohn@hotmail.com> em 31 ago CASTRO, Andréa Souza; GOLDENFUM, Joel Avruch. Uso de telhados verdes no controle quali-quantitativo do escoamento superficial urbano. Disponível em:< es%20telhado%20verde%20pdf.pdf> CRESESB Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito. Disponível em: < Acesso em: 10 out ECOTELHADO. Ecotelhado Telhado verde para conforto térmico. Disponível em: < Acesso em: 05 out ENERGIAS RENOVÁVEIS. Energias Renováveis. Disponível em: < Acesso em: 12 out FOSSATI, Michele. Metodologia para avaliação da sustentabilidade de projetos de edifícios: o caso de escritórios em Florianópolis. Tese (Doutorado em Engenharia Civil) PPGEC/UFSC, GBC BRASIL. Green Building Council Brasil. Disponível em < Acesso em 08 set GBCI. Green Building Certification Institute. Disponível em < Acesso em 08 set. 2009

66 65 GOMES, Lúcia Isabel Pedro. Silício amorfo micro/nanocristalino. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Materiais) Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, HENEINE, Maria C. A. de Souza. Cobertura verde. Monografia (Especialização em Construção Civil) Escola de Engenharia/UFMG HERNANDES, Thiago Zaldini. LEED-NC como sistema de avaliação da sustentabilidade: uma perspectiva nacional? Dissertação (Mestrado em Arquitetura) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU/USP), IDHEA. Instituto para Desenvolvimento da Habitação Ecológica. Disponível em: < Acesso em: 05 set IGRA. International Green Roof Association. Disponível em < Acesso em: 06 out ISES. Ises do Brasil. Disponível em: < Acesso em: 12 out KOLB, Walter. Telhados de cobertura verde e manejo de águas pluviais. In: 4º Simpósio Brasileiro de Captação de Água de Chuva, Petrolina, jul, LABEEE Laboratório de Eficiência Energética em Edificações. Disponível em: < Acesso em: 10 out MARQUES, Flávia Miranda; SALGADO, Mônica Santos. Padrões de sustentabilidade aplicados ao processo de projeto. Disponível em: < RIO GRANDE DO SUL. Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Porto Alegre. Instrução nº 22, de outubro de Visa garantir nos imóveis, Área Livre de qualquer intervenção, permeável, passível de arborização e dá outras providências. RÜTHER, Ricardo. Edifícios solares fotovoltaicos: o potencial da geração solar integrada a edificações urbanas e interligada à rede elétrica pública no Brasil. Florianópolis, SC: Editora UFSC/LABSOLAR, p. SALAMONI, Isabel T. Metodologia para cálculo de geração fotovoltaica em áreas urbanas aplicada a Florianópolis e Belo Horizonte. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) PPGEC/UFSC, Florianópolis, SANTA CATARINA. Assembléia Legislativa do Estado. Lei nº , de 11 de dezembro de Dispõe sobre a implementação de sistemas de naturação através da criação de telhados verdes em espaços urbanos de Santa Catarina.

67 66 SÃO PAULO. Câmara Municipal de São Paulo. Projeto de lei nº 115, de Dispões sobre a obrigatoriedade da instalação de telhados verdes nos locais onde especifica, e dá outras providências. SILVA, Vanessa Gomes da. Avaliação da sustentabilidade de edifícios de escritórios brasileiros: diretrizes e base metodológica. Tese (Doutorado em Engenharia Civil) Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, USGBC. United States Green Building Council. Disponível em < Acesso em 08 set VASCONCELOS, Ricardo. O custo da sustentabilidade. Disponível em: <

68 67 APÊNDICE Questionário sobre sustentabilidade na construção civil 1) A empresa faz o uso de alguma certificação de qualidade da edificação? Quais? (PBQP-H, selo LEED, selo Procel, etc.) 2) A empresa tem alguma política ou critério de destinação de resíduos na construção? Qual? 3) A empresa tem preferência pelo uso de materiais reciclados ou reaproveitados em suas obras? Citar. 4) A empresa exige alguma certificação de origem das madeiras usadas? 5) A empresa faz uso de sistemas de aproveitamento da água pluvial ou algum outro tipo de sistema de reaproveitamento de água em suas obras? 6) A empresa tem alguma preocupação durante a fase de projeto em relação à orientação solar da edificação? Questionários Respondidos Adobe Engenharia 1) A empresa faz o uso de alguma certificação de qualidade da edificação? Quais? (PBQP-H, selo LEED, selo Procel, etc.) Sim. PBQP-H. 2) A empresa tem alguma política ou critério de destinação de resíduos na construção? Qual?

69 68 Quando é preciso retirar entulho, ou outros resíduos são contratadas apenas empresas especializadas nisso e que tenham o compromisso de despejar os resíduos nos locais adequados. Temos uma lista dos fornecedores que fazem isso e só os utilizamos. 3) A empresa tem preferência pelo uso de materiais reciclados ou reaproveitados em suas obras? Citar. Não. 4) A empresa exige alguma certificação de origem das madeiras usadas? Só compramos madeira de empresas reconhecidas no mercado, mas não é cobrada sempre a certificação que é responsabilidade da empresa de madeiras. 5) A empresa faz uso de sistemas de aproveitamento da água pluvial ou algum outro tipo de sistema de reaproveitamento de água em suas obras? Em algumas obras sim, depende do cliente. 6) A empresa tem alguma preocupação durante a fase de projeto em relação à orientação solar da edificação? Não, pois não fazemos projetos arquitetônicos. Arch Ability Arquitetura e Engenharia 1) A empresa faz o uso de alguma certificação de qualidade da edificação? (PBQP-H, ISO, selo LEED, selo Procel, etc.) se não, tem interesse? Fazia uso do PBQP-H. 2) A empresa tem alguma política ou critério de destinação de resíduos na construção? Qual? Gesso, vidro, papelão, madeira e similares são separados para destinação específica. 3) A empresa tem preferência pelo uso de materiais reciclados ou reaproveitados em suas obras? Não.

70 69 4) A empresa exige alguma certificação de origem das madeiras usadas? Qual? Não. 5) A empresa faz uso de sistemas de aproveitamento da água pluvial ou algum outro tipo de sistema de reaproveitamento de água em suas obras? Na maioria dos projetos prevê aproveitamento para irrigação de jardins. Agora, no próximo projeto (residência de aprox. 700m²) haverá aproveitamento para tanque e descarga. 6) A empresa tem alguma preocupação durante a fase de projeto em relação à orientação solar da edificação? Sim, todos os projetos são analisados de acordo com a insolação solar. Azimute 1) A empresa faz o uso de alguma certificação de qualidade da edificação? (PBQP-H, ISO, selo LEED, selo Procel, etc.) ISO 9001, e estão sendo implantadas as ISO e ) A empresa tem alguma política ou critério de destinação de resíduos na construção? Está sendo implantada a coleta seletiva de lixo e reciclagem de materiais na empresa (a empresa não é construtora) 3) A empresa tem preferência pelo uso de materiais reciclados ou reaproveitados em suas obras? Não atua com obras.

71 70 4) A empresa exige alguma certificação de origem das madeiras usadas? Não atua com obras. 5) A empresa faz uso de sistemas de aproveitamento da água pluvial ou algum outro tipo de sistema de reaproveitamento de água em suas obras? Não atua com obras, e não possui na sua sede. 6) A empresa tem alguma preocupação durante a fase de projeto em relação à orientação solar da edificação? Sim, de responsabilidade do núcleo de arquitetura. Formatta Engenharia 1) A empresa faz o uso de alguma certificação de qualidade da edificação? Quais? (PBQP-H, selo LEED, selo Procel, etc.) Nossa empresa é uma empresa gerenciadora de projetos, mas estamos implantando PBQP-h em uma de nossas obras, porém o título não virá pra nós, visto que não somos os construtores. 2) A empresa tem alguma política ou critério de destinação de resíduos na construção? Qual? Não há critério, só alguns materiais do tipo isopor que a caçamba não leva. Nós entramos em contato com a empresa fornecedora do material e a mesma fica responsável pelo destino final.

72 71 3) A empresa tem preferência pelo uso de materiais reciclados ou reaproveitados em suas obras? Citar. Não. O critério é do cliente que busca sempre o menor preço. 4) A empresa exige alguma certificação de origem das madeiras usadas? Não exige. 5) A empresa faz uso de sistemas de aproveitamento da água pluvial ou algum outro tipo de sistema de reaproveitamento de água em suas obras? Sim, nos projetos há um projeto que visa o aproveitamento de águas pluviais, porém o tratamento que essa água receberá para poder ser utilizada nós não especificamos. 6) A empresa tem alguma preocupação durante a fase de projeto em relação à orientação solar da edificação? Sim, essa preocupação sempre existe. MRV Construtora 1) A empresa faz o uso de alguma certificação de qualidade da edificação? Quais? (PBQP-H, selo LEED, selo Procel, etc.) PBQP-H. 2) A empresa tem alguma política ou critério de destinação de resíduos na construção? Qual? Contratação de empresa para coleta de entulho. 3) A empresa tem preferência pelo uso de materiais reciclados ou reaproveitados em suas obras? Citar. Não.

73 72 4) A empresa exige alguma certificação de origem das madeiras usadas? Atualmente, a legislação obriga ter este certificado. 5) A empresa faz uso de sistemas de aproveitamento da água pluvial ou algum outro tipo de sistema de reaproveitamento de água em suas obras? Não. 6) A empresa tem alguma preocupação durante a fase de projeto em relação à orientação solar da edificação? Não. Muratore Construtora e Consultoria ltda. 1) A empresa faz o uso de alguma certificação de qualidade da edificação? (PBQP-H, ISO, selo LEED, selo Procel, etc.) se não, tem interesse? Nossa Empresa não faz uso de certificação, mas temos interesse no PBQP-H. 2) A empresa tem alguma política ou critério de destinação de resíduos na construção? Qual? Sim, a madeira vai para empresas que tem fornos e aparte solida vai para aterros de outros terrenos. 3) A empresa tem preferência pelo uso de materiais reciclados ou reaproveitados em suas obras? Sim, tudo que podemos reaproveitar nos usamos, principalmente escoras e madeiras com tamanho ainda bom. 4) A empresa exige alguma certificação de origem das madeiras usadas? Qual? Sim, usamos apenas eucalipto tratado.

74 73 5) A empresa faz uso de sistemas de aproveitamento da água pluvial ou algum outro tipo de sistema de reaproveitamento de água em suas obras? Ainda não. 6) A empresa tem alguma preocupação durante a fase de projeto em relação à orientação solar da edificação? Procuramos sempre fazer as construções com o melhor aproveitamento do sol. R2 Engenharia 1) A empresa faz o uso de alguma certificação de qualidade da edificação? (PBQP-H, ISO, selo LEED, selo Procel, etc.) se não, tem interesse? Sim, PBQP-H e ISO. 2) A empresa tem alguma política ou critério de destinação de resíduos na construção? Qual? Sim, caçambas de entulho que destinam o resíduo ao aterro certificado para resíduos da construção civil. 3) A empresa tem preferência pelo uso de materiais reciclados ou reaproveitados em suas obras? Não. 4) A empresa exige alguma certificação de origem das madeiras usadas? Qual? Até o momento não exigimos, porém será exigido a partir de 2010.

75 74 5) A empresa faz uso de sistemas de aproveitamento da água pluvial ou algum outro tipo de sistema de reaproveitamento de água em suas obras? Não. 6) A empresa tem alguma preocupação durante a fase de projeto em relação à orientação solar da edificação? Sim. Richter consultoria 1) A empresa faz o uso de alguma certificação de qualidade da edificação? (PBQP-H, ISO, selo LEED, selo Procel, etc.) se não, tem interesse? ISO 9002 e PBQP-H nível A. 2) A empresa tem alguma política ou critério de destinação de resíduos na construção? Qual? Materiais são destinados à empresas de caçamba responsáveis pela correta Destinação cláusula de contrato. 3) A empresa tem preferência pelo uso de materiais reciclados ou reaproveitados em suas obras? Não. 4) A empresa exige alguma certificação de origem das madeiras usadas? Qual? Compra é feita apenas de fornecedores cadastrados e qualificados. Todos os pinus são de reflorestamento.

76 75 5) A empresa faz uso de sistemas de aproveitamento da água pluvial ou algum outro tipo de sistema de reaproveitamento de água em suas obras? Depende do projeto. Se o cliente quiser, é feita a consultoria e executado. 6) A empresa tem alguma preocupação durante a fase de projeto em relação à orientação solar da edificação? Empresa não trabalha com projeto, presta consultoria apenas. Rogga Construtora e Incorporadora 1) A empresa faz o uso de alguma certificação de qualidade da edificação? Quais? (PBQP-H, selo LEED, selo Procel, etc.) Sim. Hoje temos o nível C do PBQP-H e estamos trabalhando para tirar nesse ano ainda o nível A e a ISO Com relação ao LEED e Procel ainda não temos nada, mas não estão descartadas essas possibilidades. 2) A empresa tem alguma política ou critério de destinação de resíduos na construção? Qual? Sim, temos documentos que nos orientam sobre a procêdencia que deve ser dada aos resíduos. 3) A empresa tem preferência pelo uso de materiais reciclados ou reaproveitados em suas obras? Citar. No momento ainda não temos. O que acontece nas obras é o reaproveitamento de materiais. 4) A empresa exige alguma certificação de origem das madeiras usadas? Sim, para outros materiais também. 5) A empresa faz uso de sistemas de aproveitamento da água pluvial ou algum outro tipo de sistema de reaproveitamento de água em suas obras? Durante a obra não devido ao fato de nossas obras serem de tamanho pequeno, porém as obras concluídas têm em projeto a utilização de água da chuva. 6) A empresa tem alguma preocupação durante a fase de projeto em relação à orientação solar da edificação?

77 76 Não, porém a maioria dos terrenos em que a ROGGA construiu ou está construindo tem o terreno virado para o norte. Construtora Roma 1) A empresa faz o uso de alguma certificação de qualidade da edificação? (PBQP-H, ISO, selo LEED, selo Procel, etc.) se não, tem interesse? PBQP-H Nível A e ISO 9001:2008 2) A empresa tem alguma política ou critério de destinação de resíduos na construção? Qual? Sim. Todos os resíduos gerados em obra são recolhidos por empresas especializadas e licenciadas. O destino do entulho é o aterro de materiais de construção, onde a empresa nos fornece um certificado de depósito do material. 3) A empresa tem preferência pelo uso de materiais reciclados ou reaproveitados em suas obras? No momento não utilizamos materiais reciclados. 4) A empresa exige alguma certificação de origem das madeiras usadas? Qual? Exigimos o laudo de procedência da madeira emitido pelo IBAMA ao fornecedor. Como temos controle de qualidade, este item é obrigatório por norma. 5) A empresa faz uso de sistemas de aproveitamento da água pluvial ou algum outro tipo de sistema de reaproveitamento de água em suas obras? No momento não utilizamos o sistema de aproveitamento de água da chuva, mas estamos estudando o assunto para aplicação em nossos empreendimentos.

78 77 6) A empresa tem alguma preocupação durante a fase de projeto em relação à orientação solar da edificação? Sim. Todos nossos empreendimentos são adequados para uma boa insolação nos imóveis. Vectra Participações e Incorporações 1) A empresa faz o uso de alguma certificação de qualidade da edificação? (PBQP-H, selo LEED, selo Procel, etc.) PBQP-H E ISO ) A empresa tem alguma política ou critério de destinação de resíduos na construção? Caixas Coletoras de material sólido (lavação de carrinhos de massa), Manutenção dos bueiros /bocas de lobo em frente à obra, destinação de materiais como por exemplo: 1) EPS retorna para a empresa vendedora para que a mesma possa reciclar 2) Papelão, plástico, papel vendido para usinas de reciclagem e o dinheiro revertido para benfeitorias de canteiro de obras, 3) madeiras, sarrafos doados para panificadoras, pizzarias ou funcionários que tenham forno à lenha, 4 ) taliscas utilizadas como material de aterro. 3) A empresa tem preferência pelo uso de materiais reciclados ou reaproveitados em suas obras? Até o momento nunca fizemos nenhuma exigência nem restrição quanto aos materiais reciclados, no entanto, já utilizamos numa obra blocos de EPS reciclados. 4) A empresa exige alguma certificação de origem das madeiras usadas?

79 78 Na compra de madeira que fizemos na semana passada foi exigido isto, no entanto, foi um critério estipulado somente agora. 5) A empresa faz uso de sistemas de aproveitamento da água pluvial ou algum outro tipo de sistema de reaproveitamento de água em suas obras? Já fizemos e estamos fazendo. 6) A empresa tem alguma preocupação durante a fase de projeto em relação à orientação solar da edificação? A orientação solar e a iluminação natural são levadas em conta juntamente com os nossos arquitetos.

80 79 ANEXOS ANEXO A Checklist LEED ANEXO B Template categoria Sustainable Sites crédito ANEXO C Tabela preços membros USGBC ANEXO D Lei 10.4 Santa Catarina Telhado verde ANEXO E Instrução nº22 PoA ANEXO F Ecotelhado e o sistema LEED ANEXO G Manual de instalação telhado verde: sistema modular ANEXO H Manual de instalação telhado verde: sistema alveolar ANEXO I Manual de instalação telhado verde: sistema laminar ANEXO J Cartilha Solar Kyocera ANEXO L Resolução nº 112 ANEEL

81 ANEXO A Checklist LEED 80

82 ANEXO B Modelo de formulário (template para o crédito Public Transportation Access, da categoria Sustainable Sites) 81

83 ANEXO B Modelo de formulário (template para o crédito Public Transportation Access, da categoria Sustainable Sites) 82

84 ANEXO B Modelo de formulário (template para o crédito Public Transportation Access, da categoria Sustainable Sites) 83

85 ANEXO C Tabela de anuidades para membros do USGBC 84

86 ANEXO D Lei /07 de Santa Catarina 85

87 ANEXO E Instrução nº 22 Porto Alegre/RS 86

88 87

89 88

90 89

91 90

92 ANEXO F Coberturas verdes e LEED 91

93 92

94 ANEXO G Manual de Instalação do Sistema Modular Ecotelhado 93

95 94

96 95

97 96

98 97

99 98

100 99

101 100

102 101

103 102

104 ANEXO H Manual de Instalação do Sistema Alveolar Ecotelhado 103

105 104

106 105

107 106

108 107

109 108

110 109

111 110

112 ANEXO I Manual de Instalação do Sistema Laminar Ecotelhado 111

113 112

114 113

115 114

116 115

117 116

118 117

119 118

120 119

121 120

122 121

123 122

124 123

125 ANEXO J Cartilha Solar Kyocera 124

126 125

127 126

128 127

129 128

130 129

131 130

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