Elisabete Brasil OA CDL 20 de Maio de 2011
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- Flávio Paixão Bergmann
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2 Elisabete Brasil OA CDL 20 de Maio de 2011
3 União de Mulheres Alternativa e Resposta Associação de mulheres de âmbito nacional constituída em 1976 e de base feminista Teve a sua origem no pós 25 de Abril em consequência dos movimentos sociais da altura e da necessidade de reivindicação dos direitos específicos das mulheres
4 Ondeestamos: Açores Madeira Braga Lisboa Porto Almada
5 Áreas de trabalho Violência contra as Mulheres Igualdade de Género e Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens Educação e Intervenção Comunitária Direitos Sexuais e Reprodutivos Realização de Estudos, Seminários, Publicações e aprofundamento da reflexão e da acção em torno de uma Agenda Feminista Centro de Documentação e Arquivo Feminista Elina Guimarães Participação na Plataforma Nacional e Mundial da Marcha Mundial de Mulheres
6 Projectos de Intervenção Violência contra as mulheres: o CAM (Centro Atendimento Mulher em Almada) o P RA TI (Projecto de Autonomia Trabalho e Inserção no Porto) o Casas Abrigo (2) o OMA (Observatório das Mulheres Assassinadas) o Observatório das Representações de Género nos Média o UMARTIVISMO Rota dos Feminismos contra o Assédio Sexual o Projectos na área da prevenção, igualdade de género e tráfico de mulheres
7 Que respostas na violência doméstica e violência conjugal? Intervenção (atendimento, acolhimento e acompanhamento) Produção de Conhecimento (reflexão, formação, debates, publicações, comunicações) Prevenção
8 Intervenção em Centro de Atendimento CENTRO ATENDIMENTO MULHER (CAM) ATENDIMENTO TELEFÓNICO TRIAGEM BANCO CRISE/RISCO ATENDIMENTO PERMANENTE ACOMP. JURÍDICO OUTROS ENCAMINHAMENTOS ACOMP. PSICOSOCIAL ACOMP. PSICOLÓGICO GRUPO DE AJUDA MÚTUA
9 As Casas Abrigo: Um Modelo de Intervenção Continuada/Grupal São unidades residenciais destinadas a proporcionar acolhimento temporário a mulheres vítimas de violência, acompanhadas ou não de filhos menores.
10 As Casas Abrigo: Modelo de Intervenção Continuada/Grupal Legislação aplicável Decreto Regulamentar n.º 1/2006, de 25 de Janeiro; Lei n.º 112/2009, de 16 de Setembro
11 As Casas Abrigo: Um Modelo de Intervenção Continuada/Grupal Objectivos: Acolher mulheres vítimas de violência doméstica e suas filhas/os; Proporcionar alojamento provisório e apoio na definição do novo projecto de vida, com o intuito de garantir um ambiente securizante e protector ao agregado; Apoiar as utentes sob o ponto de vista psicológico, social e jurídico.
12 As Casas Abrigo: Um Modelo de Intervenção Continuada/Grupal A admissão processa se por indicação das seguintes entidades: Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género CIG; Centros e núcleos de atendimento a mulheres vítimas de violência doméstica; Serviços competentes da segurança social; Serviços da acção social das câmaras municipais; Outras Casas de Abrigo.
13 As Casas Abrigo: Um Modelo de Intervenção Continuada/Grupal Requisitos de admissão: O encaminhamento ser efectuado por uma das entidades supra mencionadas; Existir e ser apresentado diagnóstico da situação das mulheres vítimas de violência e dos seus filhos por parte da equipa técnica de uma das entidades que podem proceder ao encaminhamento; A aceitação do regulamento interno de funcionamento da Casa de Abrigo. Tempo de permanência: A permanência em Casa de Abrigo tem carácter transitório não devendo ser superior a 6 meses, embora a título excepcional possa o tempo de permanência ser prorrogado.
14 As Casas Abrigo: Um Modelo de Intervenção Continuada/Grupal Acolhimento de emergência Em situações de emergência, podem ser acolhidas mulheres vítimas de violência seus filhos, durante um período não superior a setenta e duas horas (72 h), antes da realização do diagnóstico, nomeadamente por indicação das forças de segurança, em articulação com as Casas de Abrigo.
15 Que dificuldades? Insuficiência e desadequação da formação/especialização de profissionais para intervir nesta área Morosidade processual, diminuta aplicação de medidas de coacção e sentenças condenatórias vs denúncias apresentadas: o Revitimação o Responsabilização o Prevenção Articular a realidade processual tutelar cível/família e penal no âmbito da violência doméstica e monitorizar as consequências da duplicação de actuação do Estado
16 Que dificuldades? Extrema contaminação dos problemas estruturais na vida da utente: o Habitação e mercado de arrendamento, inserção profissional, rendimentos, saúde... o Reparação psicológica e social (desenraizamento social e comunitário.) Escassez de recursos sociais céleres que colmatem carências básicas resultantes do processo de mudança iniciado pela utente: o Apoios ao nível da acção social e RSI o Apoio judiciário
17 Que dificuldades? Carência de uma política de trabalho em rede (interagencial, inter e multidisciplinar) com objectivos que permitam ampliar os recursos disponíveis na comunidade, reflectir sobre casos concretos e contribuir para o aumento do conhecimento. o Inexistência de guidlines; o Pouca harmonização e monitorização da intervenção o Pouco conhecimento dos recursos com o consequente aumento da vitimação secundária
18 União de Mulheres Alternativa e Resposta Contactos: Lisboa: Rua de S. Lázaro, nº 111,1º LISBOA Tel: / Fax: e mail: umar.sede@sapo.pt Almada: Quinta da Boa Esperança, Rua das Quintas MONTE DE CAPARICA Tel: / Fax: e mail: umar.almada@sapo.pt Porto: Rua do Paraíso, n.º PORTO Tel/Fax : e mail: umar.porto@gmail.com
19 Obrigada!
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