MONITOR ECONÔMICO Março 2015

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MONITOR ECONÔMICO Março 2015"

Transcrição

1 MONITOR ECONÔMICO Março 2015

2 Índice 2 Cenário Internacional Economia Mundial Cenário Brasil e Minas Gerais Introdução Produção Industrial Varejo Faturamento Emprego Crédito Inflação e Juros Câmbio Setor Externo Confiança e Expectativas Projeções Cenário Setorial Automotivo Bens de Capital Construção Civil Indústria Extrativa Metalurgia e Siderurgia... 27

3 CENÁRIO INTERNACIONAL

4 Economia Mundial 4 PIB 2014: 2,2% PIB 2015 (e) : 3,1% PIB 2016 (e) : 3,0% A economia americana segue em recuperação, com ampliação do emprego e crescente gasto de consumo. As quedas no preço da energia e do petróleo elevam a renda disponível mas favorecem a inflação baixa. A geração de emprego continua surpreendendo positivamente em fevereiro (295 mil) embora a evolução dos salários não acompanhem esse processo. Para o Brasil e o restante do mundo, o mais importante para o momento é acompanhar os sinais do FED para tentar identificar quando a taxa de juros será elevada, o que tem já provocado a valorização do dólar no mercado global. PIB 2014 (e) : 0,8% PIB 2015 (e) : 1,4% PIB 2016 (e) : 1,7% Credores oferecem uma trégua de 4 meses para a Grécia honrar com suas obrigações. Enquanto isso, a Alemanha continua buscando empenho do governo grego em suas reformas para a manutenção da ajuda e a Grécia negocia melhores condições nos termos do programa negociado pelo governo anterior. A chance de saída da Grécia da Zona do Euro ainda não foi descartada pelos principais analistas de mercado. O programa de compras de títulos soberanos por parte do BCE tem levado a uma desvalorização histórica do Euro em relação ao dólar. Esta é a principal medida do BCE para evitar o processo deflacionário que tem se instalado nos países da Zona do Euro. Fonte: FMI e Tendências Consultoria *2014. (e) Estimativas: FMI PIB 2014: 7,4% PIB 2015 (e) : 7,1% PIB 2016 (e) : 6,8% O fraco desempenho econômico chinês deste começo de ano trouxe à tona o risco de uma queda mais substancial no crescimento do PIB para os próximos anos. Vale ressaltar que o governo continua dando sinais de empenho em impedir que a China sofra, de fato, um pouso forçado. As principais medidas tomadas são o corte de juros e melhoras no acesso ao crédito. Todavia, existem claros limites para a adoção destas medidas, uma vez que o elevado nível de endividamento e a deterioração das contas públicas regionais também demandam certa preocupação das autoridades econômicas chinesas. Part. Exportações Brasil*: 12,0% Part. Exportações Brasil*: 18,9% Part. Exportações Brasil*: 21,6%

5 CENÁRIO BRASIL E MINAS GERAIS

6 Introdução 6 Apesar do crescimento sazonal da produção física brasileira e mineira de fevereiro em relação a janeiro, o ritmo decrescente se mantém na comparação anual e no acumulado de 12 meses, indicando que em 2015 a indústria geral produzirá menos que em O varejo também continua dando sinais de esgotamento, tanto no índice restrito quanto no ampliado, que inclui o setor de veículos e a construção civil. A perspectiva de aumento do desemprego e estagnação da renda devem fazer com que o comércio obtenha um desempenho inferior em 2015 quando comparado com O Copom elevou a taxa Selic em mais 0,5 p.p., para 12,75 a.a. com o intuito de controlar a expansão do IPCA, que chegou a 7,77% no acumulado de 12 meses em fevereiro. A inflação de 2015 será superior ao teto da meta (6,5%). No entanto, o recrudescimento da atividade econômica deve levar o Copom a encerrar o ciclo de alta da Selic na próxima reunião. O Real continua em ritmo de desvalorização perante ao dólar, em função do cenário turbulento pelo qual a economia está passando. A cotação da moeda americana ultrapassou a barreira de R$3,00/US$, maior valor desde Os diversos fatores que motivaram a crise econômica e política pelo qual o país está passando impedem a formulação de um cenário de previsão para o câmbio no futuro. Em fevereiro, a balança comercial brasileira voltou a ficar deficitária. No acumulado de 2015, o déficit já totaliza US$ 6 bilhões. De acordo com o Boletim Focus, a expectativa é de um superávit comercial de 4 bilhões de dólares este ano.

7 Produção Industrial 7 1,4% 2,0% Indústria Geral (12 meses) 0,3% -1,2% -2,2% -3,2% -3,3% -3,5% jan-14 mar-14 mai-14 jul-14 set-14 nov-14 jan-15 Jan/15-Dez/14*: 2,0% Jan/15-Jan/14: -5,2% Apesar do crescimento sazonal da produção física da indústria geral em relação à dezembro, o resultado de janeiro foi negativo, uma vez que, no acumulado em 12 meses a queda da produção se acentuou e na comparação anual o recuo foi superior a 5%. No acumulado de 12 meses, praticamente todos os setores estão produzindo menos. Mais uma vez, o principal destaque negativo é a indústria automotiva, com queda de 17,2% no período. Ind. Extrativa e de Transformação (12 meses) 3,5% 4,6% 2,1% 2,5% 1,9% 0,3% 0,5% -1,6% -1,5% -2,9% -3,6% -4,1% Ind. Extrativa Ind. Transformação 6,4% -4,7% O destaque positivo é a indústria extrativa, que continua crescendo no Brasil, puxada pela produção de petróleo e de minério de ferro, principalmente no Pará. Segundo o Boletim Focus, a expectativa é que a produção industrial brasileira encerre o ano em queda de 2,2%. jan-14 mar-14 mai-14 jul-14 set-14 nov-14 jan-15 Fonte: PIM-PF IBGE. *Com ajuste sazonal

8 Produção Industrial 8-1,1% 0,6% Indústria Geral (12 meses) -0,7% -1,8% -2,2% -3,2% -2,9% -3,2% jan-14 mar-14 mai-14 jul-14 set-14 nov-14 jan-15-0,4% 0,8% -3,4% Ind. Extrativa e de Transformação (12 meses) -0,1% Fonte: PIM-PF IBGE. 0,9% 1,2% 1,3% 0,0% 1,4% 0,5% -1,2% -2,7% -3,4% -4,2% -4,3% -4,3% Ind. Extrativa Jan/15-Dez/14*: 6,5% Jan/15-Jan/14: -3,7% Ind. Transformação jan-14 mar-14 mai-14 jul-14 set-14 nov-14 jan-15 A produção física de Minas Gerais voltou a recuar em janeiro, quando comparada com o mesmo mês do ano anterior. No acumulado de 12 meses, a produção ampliou a queda mais uma vez, demonstrando o agravamento da situação da atividade industrial mineira. Assim como no Brasil, o setor com pior desempenho é o automotivo, com queda na produção de 18% no acumulado de 12 meses. Em virtude dos estoques elevados e das férias coletivas concedidas pela FIAT, a tendência é que a produção continue fraca. A indústria extrativa, que era um dos poucos destaques positivos, voltou a produzir menos, (2% em relação a janeiro de 2014). Nossa expectativa é que a produção industrial mineira feche 2015 em queda de -1,7% e cresça 2,8% em *Com ajuste sazonal

9 Produção Industrial 9 Destaques Setoriais (% acum. 12 meses Jan/15 ) BRASIL Indústria Extrativa 6,4% Produtos Eletroeletrônicos 2,6% Refino de Petróleo e Álcool 2,3% Bebidas 1,5% Produtos Farmacêuticos 1,0% MINAS GERAIS Refino de Petróleo e Álcool 6,0% Alimentos 0,5% Indústria Extrativa 0,5% Papel e Celulose 0,2% Apenas quatro setores registraram resultados positivos no estado. Mobiliário -7,2% Máquinas e Equipamentos -7,2% Metalurgia -7,4% Produtos de Metal -9,9% Veículos Automotores -17,2% Bebidas -3,8% Máquinas e Equipamentos -9,7% Produtos Têxteis -9,9% Produtos de Metal -13,8% Veículos Automotores -18,0% Fonte: IBGE

10 Vendas no Varejo 10 4,3% 3,4% 1,1% Janeiro Brasil Minas Gerais Total (Jan/15 - Jan/14) 0,6% -0,3% Total Ampliado (Jan/15 - Jan/14) -4,9% -7,4% Total (Acum. 12m) 1,8% 2,0% Total Ampliado (Acum. 12m) -2,4% -1,1% Pesquisa Mensal do Comércio ( 12 meses) Total BR Total Ampliado BR 2,0% -0,8% -1,1% Total MG Total Ampliado MG 1,8% -2,4% jan-14 mar-14 mai-14 jul-14 set-14 nov-14 jan-15 As vendas no varejo em janeiro vieram em linha com a perda de dinamismo da economia brasileira. Em Minas Gerais, o índice de varejo restrito recuou na comparação com janeiro de 2014 e no índice ampliado a queda foi substancial, indicando que janeiro foi um mês pior para o comércio mineiro do que para o brasileiro, como um todo. No índice ampliado, o varejo continua em queda, puxado pelo fraco desempenho nas vendas de veículos, partes e peças no Brasil (-16,6%) e material de construção em Minas (-8,1%) na comparação com janeiro de A expectativa para 2015 é de queda no volume de vendas tanto para o Brasil (- 0,7%) quanto para Minas (-0,6%). Em 2016 as vendas devem voltar a crescer, embora em um ritmo ainda lento (Brasil 0,8% e Minas 1,5%). Fonte: PMC IBGE (1) PMC Ampliado: inclui material construção e automóveis. (2) Índice não ponderado

11 Faturamento 11 Indústria de Transformação O ano de 2015 iniciou com resultados negativos para a indústria. Período Jan-15 Jan-14 Brasil -8,4% Minas Gerais -9,8% O faturamento da indústria de transformação, tanto do Brasil quanto de Minas Gerais, registrou queda em relação a dezembro, sendo esse o terceiro mês consecutivo de recuo nessa base de comparação. 3,4 3,9-1,2-0,6 jan/14 fev/14 mar/14 Faturamento Ind. Transformação (% 12 meses) abr/14 2,0-4,0 mai/14 jun/14 0,1-1,4-5,9 jul/14 ago/14-6,6 set/14 out/14-1,8-1,8-2,6-5,1-5,8-6,1 nov/14 dez/14 jan/15 Em Minas Gerais, os setores que apresentaram as maiores influências negativas no resultado foram Veículos Automotores (-13,68%), Máquinas e Equipamentos (-46,23%) e Metalurgia Básica (-11,41%), que juntos foram responsáveis por 8,0 pontos percentuais negativos do resultado da indústria de transformação (-9,8%). Fonte: CNI e FIEMG

12 Emprego 12 Taxa de Desemprego (%) 4,8 5,1 5,0 4,9 4,9 4,8 4,9 5,0 4,9 4,7 4,8 4,3 5,3 3,8 3,9 3,6 3,6 3,8 3,9 4,1 4,2 3,8 3,5 3,7 2,9 4,1 Brasil RMBH Em convergência com as previsões, a taxa de desemprego aumentou em janeiro, mês caracterizado por maiores níveis de desocupação, resultado da dispensa da mão de obra temporária contratada para as festas de final de ano. No entanto, neste ano, houve avanço das demissões e maior busca por emprego. Este cenário é condizente com a desaceleração do mercado de trabalho. Segundo dados do CAGED, em janeiro ocorreu redução de vagas tanto no Brasil ( vagas) quanto em Minas Gerais ( vagas). A expectativa de elevação do desemprego permanece, influenciada pela contração da atividade econômica, que restringirá ainda mais a geração de vagas ao longo do ano e reduzirá a renda das famílias, já afetada pela aceleração da inflação. Fonte: PIMES, PME IBGE e Caged - MTE. RMBH = Região Metropolitana de Belo Horizonte

13 Saldo de Emprego 13 Destaques Setoriais (Saldo Janeiro/2014) BRASIL Calçados, Couros e Artefatos de Couro Serviços Especializados para Construção Construção de Edifícios Produtos de Metal Manutenção de Máquinas e Equipamentos MINAS GERAIS Obras de Infra-Estrutura Construção de Edifícios Calçados, Couros e Artefatos de Couro 950 Produtos de Metal 842 Manutenção de Máquinas e Equipamentos 390 Metalurgia -440 Fabricação de Bebidas -525 Extração de Minerais Metálicos Coque e Combustíveis Obras de Infra-Estrutura Produtos de Minerais Não-Metálicos -393 Veículos Automotores -405 Coque e Combustíveis -428 Extração de Minerais Metálicos -551 Metalurgia -598 Fonte: CAGED - MTE.

14 Crédito 14 Crédito (% do PIB) 58,1 57,3 55,7 55,8 56,2 56,6 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 Taxa de Crescimento Real dos Saldos (t/t-12) dez/14 58,5 jan/15 R$ 3,02 bi O volume de concessão de crédito recuou 18,5% em janeiro em comparação com dezembro, puxado principalmente pelo desaquecimento do setor privado brasileiro. A desaceleração das concessões de recursos direcionados, que ao longo dos anos garantiu a pujança do crédito, também explica o resultado de janeiro. -1,9 Nov/14 Dez/14 Jan/15-2,3-2,2-1,8-1,1-1,6 9,8 8,8 6,2 17,2 16,7 16,1 4,7 4,4 3,6 Vale ressaltar também o aumento dos spreads bancários que, juntamente com a elevação dos juros básicos, está encarecendo o custo de captação das empresas. 5,7 5,6 5,8 5,7 5,7 5,6 5,5 5,4 3,2 3,2 3,5 3,5 3,5 3,5 3,4 3,5 jan/14 PJ PF PJ PF Geral Recursos livres Recursos Direcionados Total fev/14 mar/14 abr/14 Taxa de Inadimplência (%) (Carteira de Recursos Livres) mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 Pessoa Jurídica Pessoa Física dez/14 jan/15 O destaque positivo deste mercado é a taxa de inadimplência, que tem se mantido relativamente estável tanto para pessoa física quanto jurídica. Segundo a Tendências Consultoria, o crédito deve crescer em 2015 apenas 2,7% em termos reais, o que caracteriza um ritmo bem abaixo dos anos anteriores. Fonte: Banco Central do Brasil e Tendências.

15 Inflação e Juros 15 IPCA e Metas de Inflação 8,0% 7,5% 7,0% 6,5% 6,0% 5,5% 5,0% 4,5% 10,4% 5,7% 10,9% 10,9% 10,9% 10,9% 6,3% 6,5% 6,5% 6,6% 7,7% 11,6% 12,2% 6,4% 13,0% 12,0% 11,0% 10,0% 9,0% 8,0% 7,0% Selic anualizada IPCA (12 meses) Jan/15 Fev/15 Habitação 10,8% 11,3% Alimentação e Bebidas 8,7% 9,0% Despesas Pessoais 8,3% 8,4% Educação 8,2% 8,1% Transporte 5,7% 8,1% Saúde e Cuidados Pessoais 6,8% 6,7% Artigos de Residência 4,7% 4,5% 4,0% 6,0% fev/14 abr/14 jun/14 ago/14 out/14 dez/14 fev/15 IPCA 12m Teto da Meta Centro da Meta Selic Vestuário 3,1% 2,9% Comunicação -1,4% -1,5% O IPCA de fevereiro atingiu 1,22%, desacelerando em relação a janeiro (1,33%). Ainda assim, no acumulado de 12 meses, o índice está em 7,77%, ou seja, bem acima do teto da meta de inflação (6,50%). Os preços administrados mais uma vez foram o destaque, ao avançar 2,37% em fevereiro. A expectativa é que este grupo feche 2015 com uma elevação de 14,2%, puxado principalmente pelo aumento do custo de energia elétrica, onde os preços devem avançar em mais de 60%. Em virtude deste cenário de forte pressão inflacionária, o Copom voltou a aumentar a taxa Selic este mês, em 0,5 p.p., ou seja, para 12,75% a.a.. A decisão do Conselho também vem em um momento inoportuno para o setor produtivo, sobretudo para a indústria, que vem acumulando resultados negativos desde o ano passado. Fonte: Banco Central do Brasil e IBGE

16 Câmbio 16 Taxa Média Mensal de Câmbio (R$/US$) 2,38 2,33 2,23 2,22 2,23 2,22 2,27 2,33 2,45 2,55 2,64 2,63 2,82 fev-14 mar-14 abr-14 mai-14 jun-14 jul-14 ago-14 set-14 out-14 nov-14 dez-14 jan-15 fev-15 Fim de Período: 2015 (e) : 3, (e) : 3,11 A junção de instabilidade política e econômica continua gerando grande volatilidade na taxa de câmbio. Em fevereiro, o real desvalorizou frente ao dólar mais de 7% em comparação com janeiro. No dia 10 de março o real chegou ao seu maior valor desde 2004, (R$ 3,13), com um pico durante o dia de R$ 3,19. A perda do grau de investimento da Petrobras, os desdobramentos da operação Lava Jato com a abertura de inquéritos de políticos, incluindo os presidentes do Senado e da Câmara, a atividade econômica debilitada, a inflação elevada e os riscos de racionamento de água e energia colocam o país em um grau de fragilidade econômica que acaba sendo refletida na taxa de câmbio nominal. Apesar de haver uma tendência de maior desvalorização do Real para os próximos meses, as projeções cambiais tem sido cada vez menos confiáveis, justamente pelo grau de imprevisibilidade dos desdobramentos dos fatores expostos acima. De toda forma, o aconselhável continua sendo a redução da exposição das empresas a dívidas indexadas em moeda estrangeira. Fonte: Banco Central do Brasil e XE.com (e) Estimativas: Relatório Focus Banco Central do Brasil

17 Setor Externo - Balança Comercial 17 18,06 15,93 Balança Comercial US$ bilhões Brasil Exportação Importação Saldo Fevereiro/15 12,1 14,9-2,8 Fevereiro/14 15,9 18,1-2,1 Acum ,8 31,8-6,0 Acum ,0 38,2-6,2 19,72 20,47 20,46 19,22 18,10 19,30-2,13 0,11 0,71 1,57 Balança Comercial Brasileira (US$ bilhões) 19,51 18,33 17,49 Saldo Comercial: 2015 (e) : 3 bi 17,20 14, (e) : 10 bi 12,09-0,94-2,35-3,17-2,84 fev/14 abr/14 jun/14 ago/14 out/14 dez/14 fev/15 Exportação Importação Saldo Balança A balança comercial brasileira iniciou 2015 demonstrando os mesmos sinais de perda de dinamismo da economia nacional observados em As exportações brasileiras de fevereiro registraram um resultado pior do que o observado em fevereiro/2014. A redução foi de 24%. Já as importações reduziram em 17,3% na mesma base de comparação. Como resultado, o déficit da balança no mês foi 33,6% maior do que o registrado em 2014, atingindo US$ 2,8 bilhões. No acumulado até fevereiro, a queda foi de 19% para exportações e de 16,6% para as importações. A expectativa é de que ocorra um superávit comercial de US$ 3 bilhões em 2015 segundo o Boletim Focus (13/03). Fonte: Secex MDIC (e) Estimativas: Relatório Focus Banco Central do Brasil

18 Setor Externo - Exportações 18 Minas Gerais Básicos Semimanufaturados Manufaturados T O T A L Jan/15 (US$bi) 1,0 0,6 0,4 1,9 Jan/15 - Jan/14-36,2% 7,3% -33,2% -26,4% Acumulado do Ano (US$bi) 1,0 0,6 0,4 1,9 Acum. 2015/Acum ,2% 7,3% -33,2% -26,4% O arrefecimento da atividade econômica do país e a crise econômica da Argentina ainda comprometem as exportações de Minas Gerais. Em janeiro/2015, apenas o setor de semimanufaturados registrou crescimento das exportações quando comparado a janeiro/2014. Vale destacar que, a redução das exportações dos produtos básicos foi influenciada pela queda nos preços do minério de ferro, que em janeiro foi aproximadamente 50% menor do que o preço registrado em janeiro de Já a queda nas exportações de manufaturados ainda reflete o momento adverso vivido pela economia Argentina, principal destino dos produtos manufaturados do estado. No acumulado dos últimos 12 meses, o volume exportado para a Argentina neste setor foi 31,4% menor ao registrado nos 12 meses anteriores. Fonte: Secex MDIC

19 Setor Externo 19 5,1 4,1 Investimento Estrangeiro Direto (IED) (US$ bilhões) 5,0 5,2 6,0 3,9 5,9 6,8 4,2 5,0 4,6 6,6 4,0 A entrada de IED em janeiro/15 foi aproximadamente 40% inferior à de dezembro/14. As reservas internacionais se mantiveram praticamente estáveis de janeiro para fevereiro em termos médios. jan/14 mar/14 mai/14 jul/14 set/14 nov/14 jan/ Reservas Internacionais (US$ bilhões) (e) : 57,5 bi 2016 (e) : 58,0 bi O BC também divulgou recentemente que teve uma perda de 10,6 bilhões de reais em 2014 com swaps cambiais para proteger os agentes financeiros de variações bruscas do dólar. Este resultado é o pior desde Por outro lado, com a desvalorização do real em 2014, o BC obteve um ganho de R$ 14 bilhões com as reservas internacionais, já compensada pela perda de swaps registradas no período. Fonte: Banco Central do Brasil (e) Estimativas: Relatório Focus Banco Central do Brasil

20 Fonte: FIEMG e CNI Indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam otimismo. Confiança e Expectativas 20 55,0 50,0 45,0 40,0 35,0 30,0 65,0 60,0 55,0 50,0 45,0 40,0 35,0 30,0 Comparativo ICEI Minas Gerais e Brasil 52,4 52,5 49,2 50,1 48,0 49,3 47,5 46,4 46,5 46,5 45,8 43,8 44,0 41,9 42,8 42,5 42,0 42,3 44,8 45,2 44,4 40,3 41,0 40,7 40,2 35,5 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 62,3 59,6 58,2 54,4 58,9 57,6 50,8 ICEI/MG ICEI/Brasil Expectativa para os próximos seis meses 56,4 54,4 54,1 51,3 50,3 48,7 44,6 45,3 45,0 44,1 38,6 fev/13 abr/13 jun/13 ago/13 out/13 dez/13 fev/14 abr/14 jun/14 ago/14 out/14 dez/14 fev/15 A falta de confiança se intensificou no mês de fevereiro, atingindo novo piso histórico, tanto em Minas Gerais quanto no Brasil. As expectativas para os próximos seis meses se deterioraram ainda mais em fevereiro. O pessimismo e a falta de confiança dos empresários verificada nos últimos meses é consequência da piora cada vez mais intensa das condições atuais de negócio. O pessimismo dos empresários se reafirma diante das perspectivas desfavoráveis de retomada do crescimento, elevada ociosidade e de redução nos investimentos. MG Brasil

21 Projeções 21 Estimativas 2015 e 2016 Brasil PIB (% crescimento) -0,78 1,30 Produção Industrial (% crescimento) -2,19 1,68 Comércio restrito (%)* -0,70 0,80 Comércio ampliado (%)* -1,50 1,00 Massa Salarial Real (% crescimento)* -1,30-1,40 Estimativas 2015 e 2016 Minas Gerais PIB (% crescimento) -0,76 1,39 Produção Industrial (% crescimento) -1,74 2,82 Comércio restrito (% crescimento) -0,62 1,46 Massa Salarial Real - RMBH (% crescimento) -1,68 0,12 Faturamento (% crescimento) -5,12 0,07 IPCA (%) 7,93 5,60 IGP-M (%) 6,00 5,50 Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$) 3,06 3,11 Taxa de câmbio - média do período (R$/US$) 3,03 3,06 Meta Taxa Selic - fim de período (%a.a.) 13,00 11,50 Meta Taxa Selic - média do período (%a.a.) 12,88 11,74 Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB) 38,00 38,90 Conta Corrente (US$ bilhões) -79,50-70,00 Balança Comercial (US$ bilhões) 3,00 10,00 Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 57,50 58,00 Fonte: Relatório Focus Banco Central do Brasil, Fiemg e *Tendências Consultoria

22 CENÁRIO SETORIAL

23 Automotivo 23 Setor Automotivo Destaques Projeções Desempenho 2015 e Projeções Produção Física - Brasil: -18,2% Jan/ Minas Gerais: -10,0% Faturamento Jan/2015¹ Exportações Jan/2015¹ - Brasil: -13,3% - Minas Gerais: -13,7% - Brasil: -27,9% - Minas Gerais: -55,8% - A produção de veículos reduziu em janeiro, na comparação com igual mês de A baixa atividade produtiva permitiu um pequeno ajuste dos estoques, apesar da queda nas vendas de automóveis no mesmo período. O recuo na demanda tanto interna quanto externa provocou a retração no faturamento do setor. - A diminuição de 18,8% nos licenciamentos de automóveis teve como destaque as vendas de caminhões (7,7 mil unidades), que atingiram o nível mais baixo desde maio de 2009 e refletiram a piora nas condições de financiamento e as incertezas em relação à economia doméstica. As vendas no segmento de veículos leves também registraram forte retração e devem continuar deprimidas no curto prazo, em decorrência dos reajustes de preços, do baixo nível de confiança e da desaceleração do mercado de trabalho. - As exportações decresceram frente a janeiro do ano passado como reflexo da recessão na Argentina, principal mercado consumidor dos automóveis brasileiros. - Para 2015 a projeção é de queda de 2,4% na produção, influenciada pelo recuo de 3,9% nas vendas internas e de 1,6% nas exportações. - A demanda do setor deve continuar desaquecida, resultado do enfraquecimento da atividade econômica e do mercado de trabalho, somado aos reajustes de preços, ao ciclo de alta das taxas de juros e à falta de confiança dos empresários e consumidores. Externamente, permanece o quadro recessivo na economia argentina. Fonte: IBGE, FIEMG, CNI, ANFAVEA e Tendências Consultoria ¹ Comparativamente a Jan/2014.

24 Bens de Capital 24 Setor Desempenho Janeiro/2015 e Projeções 2015 Máquinas e Equipamentos Destaques Projeções² Produção Física - Brasil: -10,9% Janeiro/ Minas Gerais: -26,8% Faturamento 1 Janeiro/2015 Exportações 1 Janeiro/2015 Fonte: IBGE, FIEMG Index, CNI, Valor Econômico, MDIC e Tendências Consultoria - Brasil: -17,1% - Minas Gerais: -46,2% - Brasil: -28,7% - Minas Gerais: -56,6% - A produção física do setor iniciou o ano de 2015 refletindo a deterioração das expectativas observadas ao longo de No acumulado de 12 meses, a produção nacional recuou 7,2%. Para Minas Gerais, a redução foi ainda maior, atingindo 9,7% de queda nos últimos 12 meses. - O faturamento nacional das indústrias do setor no acumulado de 12 meses, apresenta queda de 9,2%. Para Minas Gerais esta queda foi de 4,2%. - As exportações registraram forte recuo em janeiro/2015 comparado ao mesmo mês do ano anterior. Mesmo o câmbio desvalorizado nos últimos meses foi suficiente para evitar a queda de quase 30% nos embarques. No acumulado de 12 meses, o indicador também registrou forte queda, com uma redução de aproximadamente 8%. - As perspectivas para 2015 são de manutenção da instabilidade, influenciada especialmente pelas incertezas envolvendo a Petrobrás, uma das principais demandantes de máquinas e equipamentos no país. - A deterioração das projeções para os investimentos e para o comportamento da atividade econômica para 2015 deve impedir que a produção doméstica de bens de capital tenha desempenho favorável no ano. - Para 2015, as estimativas foram novamente reduzidas, saindo de -3,6% para -6,8% ante Comparativamente a Janeiro/2014. ² Tendências Consultoria.

25 Construção Civil 25 Setor Construção Destaques Projeções 2 Desempenho e Projeções Nível de atividade Jan./15 - Brasil e MG: setor registrou o pior desempenho na atividade.* Produção Física de Insumos da Construção Civil - Jan./15 Custo da construção/m² Fev./15 - Brasil: -8,7% 1 - Brasil: 5,7% 1 R$ 916,85 - Minas Gerais: 5,8% 1 R$ 871,97 - Em janeiro, a Pesquisa Sondagem registrou queda acentuada no nível de atividade do setor tanto em Minas quanto no Brasil, o pior resultado desde o início da série, com queda do emprego e na intenção de investir. - Embora tenha registrado alta em janeiro, a produção de insumos da construção permaneceu em queda no comparativo com o mesmo mês de 2014, o que representou o 11º recuo consecutivo nessa base de comparação, persistindo o desaquecimento da atividade. - Em fevereiro, os custos com mão de obra e materiais no Brasil registraram aumentos de 7,8% e 3,9%, respectivamente, considerando o acumulado em 12 meses. - A projeção para a produção de insumos do setor em 2015 é de queda de 9,5%, tendo como causas o desaquecimento do setor, a queda da confiança, o ajuste fiscal e monetário, além dos impactos da operação Lava Jato, com redução de investimentos e restrição de crédito. - Para este ano, espera-se que os custos da construção cresçam 5,8%, percentual menor que em A atividade desaquecida e o risco de desemprego, diminui a pressão sobre os custos da mão de obra, entretanto, há a possibilidade de interrupção da desoneração na folha de pagamentos. Já do lado dos materiais, a alta dos preços poderá vir do aumento dos custos de combustíveis e energia e da desvalorização da taxa de câmbio. 1 (T/T-12). 2 Tendências Consultoria e CNI. (*) Considerando-se toda a série histórica da Pesquisa Sondagem CNI. Fonte: PIM e INCC-Sinapi (IBGE), Sondagem da Construção (CNI/FIEMG), MCC (Tendências e Criactive).

26 Indústria Extrativa 26 Setor Extrativo Destaques Projeções Desempenho e Projeções Produção Física* - Brasil: 10,4% Jan/ Minas Gerais: -2,0% Exportações - Minério de Ferro Fev/ Brasil : Quantidade: 11,6% Valor (US$): -42,2% - Minas Gerais: Quantidade: 1,6% Valor (US$): -51,1% - A elevação na produção de itens de minério de ferro pelotizado justificou o avanço aferido na produção física nacional. Em contrapartida, a produção em Minas Gerais recuou, motivada pela redução na produção de minério de ferro em bruto ou beneficiado. A quantidade menor de dias úteis do mês também influencia o resultado. - A produção nacional de minério de ferro deve ser sustentada pelos projetos de investimento que estão atualmente em curso, e no médio prazo, o consumo de minério nos países asiáticos continuará crescendo acima da capacidade de abastecimento interno, favorecendo as exportações brasileiras. - O valor exportado da commodity diminuiu fortemente em fevereiro, em função da queda sistemática no preço do minério (o que provocou a queda de 16,24% no faturamento do setor extrativo em Minas), mas a quantidade de produto embarcada cresceu, consequência da crescente demanda do mercado asiático. - O preço do minério de ferro, que segue em queda, deverá fechar o ano de 2015 em US$69,6/t, o que representa uma redução de 26,9% no ano. - Já a produção nacional de minério de ferro deverá aumentar 6,6%, atingindo cerca de 415 milhões de toneladas em Fonte: IBGE, Tendências Consultoria, FIEMG, FMI, MDIC *PIM / IBGE - CNAE 2.0 = Extração de minérios + produção nacional de petróleo e gás natural. 1 Comparativamente a Janeiro/ Comparativamente a Fevereiro/2014.

27 Metalurgia e Siderurgia 27 Setor Metalurgia Destaques Projeções Desempenho e Projeções Produção Física - Brasil: -4,0% Janeiro/ Minas Gerais: 7,1% Faturamento - Brasil: -23,4% Janeiro/ Minas Gerais: -11,4% Exportações Brasil (em quantidade) Janeiro/ Aço: 32,9% (1.069 mil toneladas) - Ferro-Gusa: 39,2% (319,3 mil toneladas) No mês de janeiro, apesar da produção nacional do setor de metalurgia ter apresentado queda em relação ao mesmo mês de 2014 (-4,0%), houve crescimento de 5,4% no indicador em relação a dezembro de A produção física de Minas Gerais apresentou elevação pontual em relação a janeiro de 2014, resultado da base deprimida de comparação, tendo em vista que o índice aferido em janeiro de 2014 foi o mais baixo verificado para o mês de janeiro desde O baixo desempenho do setor de metalurgia já mostra impactos no emprego, que recuou 7,2% no Brasil e 7,0% em Minas, segundo dados da CNI / FIEMG. A despeito das condições adversas do mercado internacional, as exportações de produtos siderúrgicos atingiram cerca de 1,1 milhão de tonelada, influenciada pelo retomada de produção de um auto forno com atividade voltada para exportações. - Não obstante à recessão que o país irá enfrentar em 2015, espera-se que a produção de aço bruto cresça 1,5% em relação a Esse resultado está fortemente baseado nas vendas para o mercado externo. A elevação nas exportações dos produtos siderúrgicos deve sustentar a produção em Comparativamente a Janeiro/14. Fonte: IBGE, FIEMG Index, CNI, IABr e Tendências Consultoria

28 Ficha Técnica Realização: Sistema FIEMG Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais Presidente: Olavo Machado Junior Responsabilidade Técnica: Assessoria Econômica Esta publicação é elaborada com base em análises internas, desenvolvidas através de dados públicos. Não nos responsabilizamos pelos resultados das decisões tomadas com base no conteúdo da mesma.

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Análise Setorial Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Fevereiro de 2015 Sumário 1. Perspectivas do Cenário Econômico em 2015... 3 2. Balança Comercial de Fevereiro de 2015...

Leia mais

Nota de Crédito PJ. Janeiro 2015. Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014

Nota de Crédito PJ. Janeiro 2015. Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014 Nota de Crédito PJ Janeiro 2015 Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014 mai/11 mai/11 Carteira de Crédito PJ não sustenta recuperação Após a aceleração verificada em outubro, a carteira de crédito pessoa jurídica

Leia mais

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Análise Setorial Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Abril de 2015 Sumário 1. Perspectivas do Cenário Econômico em 2015... 3 2. Balança Comercial de Março de 2015... 5 3.

Leia mais

Cenário Econômico para 2014

Cenário Econômico para 2014 Cenário Econômico para 2014 Silvia Matos 18 de Novembro de 2013 Novembro de 2013 Cenário Externo As incertezas com relação ao cenário externo em 2014 são muito elevadas Do ponto de vista de crescimento,

Leia mais

101/15 30/06/2015. Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados

101/15 30/06/2015. Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados 101/15 30/06/2015 Análise Setorial Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Junho de 2015 Sumário 1. Perspectivas do CenárioEconômico em 2015... 3 2. Balança Comercial de Março

Leia mais

PAINEL 9,6% dez/07. out/07. ago/07 1.340 1.320 1.300 1.280 1.260 1.240 1.220 1.200. nov/06. fev/07. ago/06

PAINEL 9,6% dez/07. out/07. ago/07 1.340 1.320 1.300 1.280 1.260 1.240 1.220 1.200. nov/06. fev/07. ago/06 Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ASSESSORIA ECONÔMICA PAINEL PRINCIPAIS INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA Número 35 15 a 30 de setembro de 2009 EMPREGO De acordo com a Pesquisa

Leia mais

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO II RELATÓRIO ANALÍTICO 15 1 CONTEXTO ECONÔMICO A quantidade e a qualidade dos serviços públicos prestados por um governo aos seus cidadãos são fortemente influenciadas pelo contexto econômico local, mas

Leia mais

MONITOR ECONÔMICO Julho 2015

MONITOR ECONÔMICO Julho 2015 MONITOR ECONÔMICO Julho 2015 Índice 2 Cenário Internacional... 04 Economia Mundial... 05 Cenário Brasil e Minas Gerais... 06 Produção Industrial... 07 Varejo... 10 Faturamento... 11 Emprego... 12 Folha

Leia mais

Perspectivas da economia em 2012 e medidas do Governo Guido Mantega Ministro da Fazenda

Perspectivas da economia em 2012 e medidas do Governo Guido Mantega Ministro da Fazenda Perspectivas da economia em 2012 e medidas do Governo Guido Mantega Ministro da Fazenda Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal Brasília, 22 de maio de 2012 1 A situação da economia internacional

Leia mais

Os fatos atropelam os prognósticos. O difícil ano de 2015. Reunião CIC FIEMG Econ. Ieda Vasconcelos Fevereiro/2015

Os fatos atropelam os prognósticos. O difícil ano de 2015. Reunião CIC FIEMG Econ. Ieda Vasconcelos Fevereiro/2015 Os fatos atropelam os prognósticos. O difícil ano de 2015 Reunião CIC FIEMG Econ. Ieda Vasconcelos Fevereiro/2015 O cenário econômico nacional em 2014 A inflação foi superior ao centro da meta pelo quinto

Leia mais

Situação da economia e perspectivas. Gerência-Executiva de Política Econômica (PEC)

Situação da economia e perspectivas. Gerência-Executiva de Política Econômica (PEC) Situação da economia e perspectivas Gerência-Executiva de Política Econômica (PEC) Recessão se aprofunda e situação fiscal é cada vez mais grave Quadro geral PIB brasileiro deve cair 2,9% em 2015 e aumentam

Leia mais

Cenários Macroeconômicos para 2014. Wellington Santos Damasceno ETENE

Cenários Macroeconômicos para 2014. Wellington Santos Damasceno ETENE Cenários Macroeconômicos para 2014 Wellington Santos Damasceno ETENE Fortaleza CE 28/11/2013 Cenário Internacional Regiões e Países Selecionados Variação do PIB real (%) Fonte: World Economic Outlook Database,

Leia mais

Março / 2015. Cenário Econômico Bonança e Tempestade. Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Março / 2015. Cenário Econômico Bonança e Tempestade. Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Março / 2015 Cenário Econômico Bonança e Tempestade Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos 1 Bonança Externa Boom das Commodities Estímulos ao consumo X inflação Importações e real valorizado 2

Leia mais

Agenda. 1. Conjuntura econômica internacional 2. Conjuntura nacional 3. Construção Civil Geral Imobiliário

Agenda. 1. Conjuntura econômica internacional 2. Conjuntura nacional 3. Construção Civil Geral Imobiliário Agenda 1. Conjuntura econômica internacional 2. Conjuntura nacional 3. Construção Civil Geral Imobiliário Cenário Internacional Cenário Internacional Mundo cresce, mas pouco. Preocupação com China 4 EUA

Leia mais

Análise Macroeconômica Projeto Banco do Brasil

Análise Macroeconômica Projeto Banco do Brasil Análise Macroeconômica Projeto Banco do Brasil Segundo Trimestre de 2013 Energia Geração, Transmissão e Distribuição Conjuntura Projeto Banco Macroeconômica do Brasil Energia Geração, Transmissão e Distribuição

Leia mais

ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - 2007 (Anexo específico de que trata o art. 4º, 4º, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000)

Leia mais

Indicadores da Semana

Indicadores da Semana Indicadores da Semana O saldo total das operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional atingiu 54,5% do PIB, com aproximadamente 53% do total do saldo destinado a atividades econômicas. A carteira

Leia mais

Indicadores de Desempenho Julho de 2014

Indicadores de Desempenho Julho de 2014 Alguns fatores contribuiram para acentuar a desaceleração da produção industrial, processo que teve início a partir de junho de 2013 como pode ser observado no gráfico nº 1. A Copa do Mundo contribuiu

Leia mais

PAINEL 16,0% 12,0% 8,0% 2,5% 1,9% 4,0% 1,4% 0,8% 0,8% 0,0% 5,0% 3,8% 2,8% 3,0% 2,1% 1,0% 1,0% -1,0%

PAINEL 16,0% 12,0% 8,0% 2,5% 1,9% 4,0% 1,4% 0,8% 0,8% 0,0% 5,0% 3,8% 2,8% 3,0% 2,1% 1,0% 1,0% -1,0% Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ASSESSORIA ECONÔMICA PAINEL PRINCIPAIS INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA Número 58 1 a 15 de setembro de 2010 PIB TRIMESTRAL Segundo os dados

Leia mais

CENÁRIOS ECONÔMICOS O QUE ESPERAR DE 2016? Prof. Antonio Lanzana Dezembro/2015

CENÁRIOS ECONÔMICOS O QUE ESPERAR DE 2016? Prof. Antonio Lanzana Dezembro/2015 CENÁRIOS ECONÔMICOS O QUE ESPERAR DE 2016? Prof. Antonio Lanzana Dezembro/2015 1 SUMÁRIO 1. Economia Mundial e Impactos sobre o Brasil 2. Política Econômica Desastrosa do Primeiro Mandato 2.1. Resultados

Leia mais

Balança Comercial 2003

Balança Comercial 2003 Balança Comercial 2003 26 de janeiro de 2004 O saldo da balança comercial atingiu US$24,8 bilhões em 2003, o melhor resultado anual já alcançado no comércio exterior brasileiro. As exportações somaram

Leia mais

7.000 6.500 6.000 5.500 5.000 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 - -500-1.000 fev./2010. ago./2011. fev./2012. nov.

7.000 6.500 6.000 5.500 5.000 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 - -500-1.000 fev./2010. ago./2011. fev./2012. nov. 4 SETOR EXTERNO As contas externas tiveram mais um ano de relativa tranquilidade em 2012. O déficit em conta corrente ficou em 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB), mostrando pequeno aumento em relação

Leia mais

Retornos % Dia % Mês % Ano PREFIXADO IDkA Pré 2A 3.117,66 0,2326 0,0484 2,2339 IPCA IDkA IPCA 2A 3.361,41 0,0303 1,1342 4,33

Retornos % Dia % Mês % Ano PREFIXADO IDkA Pré 2A 3.117,66 0,2326 0,0484 2,2339 IPCA IDkA IPCA 2A 3.361,41 0,0303 1,1342 4,33 RENDA VARÍAVEL O Ibovespa principal indicador da bolsa de valores brasileira fechou o mês de março em queda (-0,84%). A Bovespa segue bastante vulnerável em meio à desaceleração econômica e a mudança de

Leia mais

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL OUTUBRO DE 2014 Outubro de 2014 www.fiergs.org.br Indústria cresce pelo quarto mês seguido O IDI/RS, Índice de Desempenho Industrial do Rio Grande do Sul, apontou

Leia mais

Perspectivas 2014 Brasil e Mundo

Perspectivas 2014 Brasil e Mundo 1 Perspectivas 2014 Brasil e Mundo 2 Agenda EUA: Fim dos estímulos em 2013? China: Hard landing? Zona do Euro: Crescimento econômico? Brasil: Deixamos de ser rumo de investimentos? EUA Manutenção de estímulos

Leia mais

Relatório FEBRABAN - Evolução do Crédito do Sistema Financeiro

Relatório FEBRABAN - Evolução do Crédito do Sistema Financeiro Relatório FEBRABAN - Evolução do Crédito do Sistema Financeiro (com base na Nota do Banco Central do Brasil de 22-10-08) Edição de 27 de Outubro de 08 Crise não teve impacto significativo nas operações

Leia mais

5 ECONOMIA MONETÁRIA E FINANCEIRA

5 ECONOMIA MONETÁRIA E FINANCEIRA 5 ECONOMIA MONETÁRIA E FINANCEIRA Os sinais de redução de riscos inflacionários já haviam sido descritos na última Carta de Conjuntura, o que fez com que o Comitê de Política Monetária (Copom) decidisse

Leia mais

Indústria. Prof. Dr. Rudinei Toneto Júnior Renata de Lacerda Antunes Borges

Indústria. Prof. Dr. Rudinei Toneto Júnior Renata de Lacerda Antunes Borges A Sondagem Industrial (SI) e o Índice de Confiança (ICEI) são elaborados pela unidade de Política Econômica da Confederação Nacional das s (CNI) em conjunto com as Federações das s dos 23 estados brasileiros

Leia mais

Volume de crédito segue em expansão em 2008

Volume de crédito segue em expansão em 2008 Relatório Febraban - Evolução do Crédito do Sistema Financeiro (com base na Nota do Banco Central do Brasil de 25-03-2008) Edição de 25 de março de 2008 Volume de crédito segue em expansão em 2008 O ritmo

Leia mais

Boletim Econômico e do Setor Portuário. Sumário

Boletim Econômico e do Setor Portuário. Sumário Boletim Econômico e do Setor Portuário Junho de 2014 Sumário Indicadores da Economia Nacional... 2 O Produto Interno Bruto PIB no primeiro trimestre de 2014... 2 Os Índices de Inflação... 3 O Mercado de

Leia mais

ATA DE REUNIÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS - COMIN COMIN - Nº 08/2014

ATA DE REUNIÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS - COMIN COMIN - Nº 08/2014 ATA DE REUNIÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS - COMIN COMIN - Nº 08/2014 Data: 29/04/2014 Participantes Efetivos: Edna Raquel Rodrigues Santos Hogemann Presidente, Valcinea Correia da Silva Assessora Especial,

Leia mais

Ano I Boletim II Outubro/2015. Primeira quinzena. são específicos aos segmentos industriais de Sertãozinho e região.

Ano I Boletim II Outubro/2015. Primeira quinzena. são específicos aos segmentos industriais de Sertãozinho e região. O presente boletim analisa algumas variáveis chaves na atual conjuntura da economia sertanezina, apontando algumas tendências possíveis. Como destacado no boletim anterior, a indústria é o carro chefe

Leia mais

Produção Industrial Cearense Cresce 2,5% em Fevereiro como o 4º Melhor Desempenho do País

Produção Industrial Cearense Cresce 2,5% em Fevereiro como o 4º Melhor Desempenho do País Enfoque Econômico é uma publicação do IPECE que tem por objetivo fornecer informações de forma imediata sobre políticas econômicas, estudos e pesquisas de interesse da população cearense. Por esse instrumento

Leia mais

Boletim de Conjuntura Econômica Dezembro 2008

Boletim de Conjuntura Econômica Dezembro 2008 Boletim de Conjuntura Econômica Dezembro 2008 Crise Mundo Os EUA e a Europa passam por um forte processo de desaceleração economica com indicios de recessão e deflação um claro sinal de que a crise chegou

Leia mais

1. COMÉRCIO 1.1. Pesquisa Mensal de Comércio. 1.2. Sondagem do comércio

1. COMÉRCIO 1.1. Pesquisa Mensal de Comércio. 1.2. Sondagem do comércio Nº 45- Maio/2015 1. COMÉRCIO 1.1. Pesquisa Mensal de Comércio O volume de vendas do comércio varejista restrito do estado do Rio de Janeiro registrou, em fevereiro de 2015, alta de 0,8% em relação ao mesmo

Leia mais

Boletim de Conjuntura Econômica Outubro 2008

Boletim de Conjuntura Econômica Outubro 2008 Boletim de Conjuntura Econômica Outubro 008 PIB avança e cresce 6% Avanço do PIB no segundo trimestre foi o maior desde 00 A economia brasileira cresceu mais que o esperado no segundo trimestre, impulsionada

Leia mais

RELATÓRIO TESE CENTRAL

RELATÓRIO TESE CENTRAL RELATÓRIO Da audiência pública conjunta das Comissões de Assuntos Econômicos, de Assuntos Sociais, de Acompanhamento da Crise Financeira e Empregabilidade e de Serviços de Infraestrutura, realizada no

Leia mais

1. Atividade Econômica

1. Atividade Econômica Julho/212 O Núcleo de Pesquisa da FECAP apresenta no seu Boletim Econômico uma compilação dos principais indicadores macroeconômicos nacionais que foram publicados ao longo do mês de referência deste boletim.

Leia mais

Relatório de Gestão Renda Fixa e Multimercados Julho de 2013

Relatório de Gestão Renda Fixa e Multimercados Julho de 2013 Relatório de Gestão Renda Fixa e Multimercados Julho de 2013 Política e Economia Atividade Econômica: Os indicadores de atividade, de forma geral, apresentaram baixo desempenho em maio. A produção industrial

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 77 julho de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 77 julho de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 77 julho de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Sistema bancário e oferta monetária contra a recessão econômica 1 BC adota medidas para injetar

Leia mais

PAINEL. US$ Bilhões. nov-05 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1

PAINEL. US$ Bilhões. nov-05 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ASSESSORIA ECONÔMICA PAINEL PRINCIPAIS INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA Número 68 1 a 15 de fevereiro de 211 ANÚNCIOS DE INVESTIMENTOS De

Leia mais

X SEMINÁRIO SUL BRASILEIRO DE PREVIDÊNCIA PÚBLICA. BENTO GONÇALVES / RS / Maio 2012

X SEMINÁRIO SUL BRASILEIRO DE PREVIDÊNCIA PÚBLICA. BENTO GONÇALVES / RS / Maio 2012 X SEMINÁRIO SUL BRASILEIRO DE PREVIDÊNCIA PÚBLICA BENTO GONÇALVES / RS / Maio 2012 CENÁRIO INTERNACIONAL ESTADOS UNIDOS Ø Abrandamento da política monetária para promover o crescimento sustentável. Ø Sinais

Leia mais

Conjuntura Dezembro. Boletim de

Conjuntura Dezembro. Boletim de Dezembro de 2014 PIB de serviços avança em 2014, mas crise industrial derruba taxa de crescimento econômico Mais um ano de crescimento fraco O crescimento do PIB brasileiro nos primeiros nove meses do

Leia mais

Classificação da Informação: Uso Irrestrito

Classificação da Informação: Uso Irrestrito Cenário Econômico Qual caminho escolheremos? Cenário Econômico 2015 Estamos no caminho correto? Estamos no caminho correto? Qual é nossa visão sobre a economia? Estrutura da economia sinaliza baixa capacidade

Leia mais

SINCOR-SP 2015 JULHO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2015 JULHO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS JULHO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Análise macroeconômica... 6 3. Análise do setor de seguros 3.1. Receita

Leia mais

Persistência da desaceleração e ligeira elevação na inadimplência

Persistência da desaceleração e ligeira elevação na inadimplência Persistência da desaceleração e ligeira elevação na inadimplência Em maio, a carteira de crédito do SFN totalizou aproximadamente 56,2% do PIB, indicando crescimento de 12,7% em 12 meses. O maior dinamismo

Leia mais

(com base na Nota do Banco Central do Brasil de 27-05-2009) Edição de 27 de Maio de 2009

(com base na Nota do Banco Central do Brasil de 27-05-2009) Edição de 27 de Maio de 2009 Relatório Febraban - Evolução do Crédito do Sistema Financeiro (com base na Nota do Banco Central do Brasil de 27-05-2009) Edição de 27 de Maio de 2009 Em Abril de 2009, operações de crédito atingiram

Leia mais

BALANÇO ECONÔMICO 2013 & PERSPECTIVAS 2014

BALANÇO ECONÔMICO 2013 & PERSPECTIVAS 2014 BALANÇO ECONÔMICO 2013 & PERSPECTIVAS 2014 Porto Alegre, 4 de fevereiro de 2014 a CENÁRIO INTERNACIONAL CRESCIMENTO ANUAL DO PIB VAR. % ESTADOS UNIDOS: Focos de incerteza Política fiscal restritiva Retirada

Leia mais

Operações Crédito do SFN

Operações Crédito do SFN Operações de Crédito do Sistema Financeiro Nacional em fev/2015 O crédito total do SFN incluindo as operações com recursos livres e direcionados somou R$ 3,03 trilhões em fev/15, após alta de 0,5% no mês

Leia mais

Perspectivas da Economia Brasileira

Perspectivas da Economia Brasileira Perspectivas da Economia Brasileira Márcio Holland Secretário de Política Econômica Ministério da Fazenda Caxias do Sul, RG 03 de dezembro de 2012 1 O Cenário Internacional Economias avançadas: baixo crescimento

Leia mais

Panorama Econômico Abril de 2014

Panorama Econômico Abril de 2014 1 Panorama Econômico Abril de 2014 Alerta Esta publicação faz referência a análises/avaliações de profissionais da equipe de economistas do Banco do Brasil, não refletindo necessariamente o posicionamento

Leia mais

A Crise Internacional e os Desafios para o Brasil

A Crise Internacional e os Desafios para o Brasil 1 A Crise Internacional e os Desafios para o Brasil Guido Mantega Outubro de 2008 1 2 Gravidade da Crise Crise mais forte desde 1929 Crise mais grave do que as ocorridas nos anos 1990 (crise de US$ bilhões

Leia mais

SINCOR-SP 2015 OUTUBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2015 OUTUBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS OUTUBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Análise macroeconômica... 6 3. Análise do setor de seguros 3.1. Receita

Leia mais

ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria

ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria Análise de Conjuntura Maio 2011 Indicador de Sentimento Económico Os indicadores de sentimento económico da União Europeia e da Área

Leia mais

APRESENTAÇÃO NO INSTITUTO DO VAREJO

APRESENTAÇÃO NO INSTITUTO DO VAREJO APRESENTAÇÃO NO INSTITUTO DO VAREJO 18 de Agosto de 2006 Demian Fiocca Presidente do BNDES www.bndes.gov.br 1 BRASIL: NOVO CICLO DE DESENVOLVIMENTO Um novo ciclo de desenvolvimento teve início em 2004.

Leia mais

Recessão e infraestrutura estagnada afetam setor da construção civil

Recessão e infraestrutura estagnada afetam setor da construção civil CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO RECONHECIDA NOS TERMOS DA LEGISLAÇÃO VIGENTE EM 16 DE SETEMBRO DE 2010 Estudo técnico Edição nº 21 dezembro de 2014

Leia mais

Dificuldade no acesso ao crédito é disseminada na construção

Dificuldade no acesso ao crédito é disseminada na construção SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Informativo da Confederação Nacional da Indústria Ano 5 Número 6 Junho de 2014 www.cni.org.br ISSN 2317-7322 Destaques ANÁLISE ECONÔMICA Falta de crédito dificulta recuperação

Leia mais

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural O ano de 2011 foi marcado pela alternância entre crescimento,

Leia mais

O indicador de sentimento económico em Junho manteve-se inalterado na União Europeia e desceu 0.6 pontos na Área Euro.

O indicador de sentimento económico em Junho manteve-se inalterado na União Europeia e desceu 0.6 pontos na Área Euro. Julho 2012 Jun-02 Jun-03 Jun-04 Jun-05 Jun-06 Jun-07 Jun-08 Jun-09 Jun-10 Jun-11 Jun-12 Indicador de Sentimento Económico O indicador de sentimento económico em Junho manteve-se inalterado na União Europeia

Leia mais

Relatório Econômico Mensal Agosto 2011

Relatório Econômico Mensal Agosto 2011 Relatório Econômico Mensal Agosto 2011 Tópicos Economia Americana: Confiança em baixa Pág.3 EUA X Japão Pág. 4 Mercados Emergentes: China segue apertando as condições monetárias Pág.5 Economia Brasileira:

Leia mais

Operações Crédito do SFN

Operações Crédito do SFN Oper. Crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) em julho/2015 O crédito total do SFN incluindo as operações com recursos livres e direcionados somou R$ 3,11 trilhões em julho/15, após alta de 0,3% no

Leia mais

MONITOR ECONÔMICO. Balanço Anual 2014 e Perspectivas 2015

MONITOR ECONÔMICO. Balanço Anual 2014 e Perspectivas 2015 MONITOR ECONÔMICO Balanço Anual 2014 e Perspectivas 2015 Mensagem do Presidente Encerramos mais um ano com a economia mundial dando sinais de gradual recuperação, e, ao que tudo indica, entrando numa

Leia mais

Notícias Economia Internacional. e Indicadores Brasileiros. Nº 1/2 Julho de 2012

Notícias Economia Internacional. e Indicadores Brasileiros. Nº 1/2 Julho de 2012 Notícias Economia Internacional e Indicadores Brasileiros Nº 1/2 Julho de 2012 Sindmóveis - Projeto Orchestra Brasil www.sindmoveis.com.br www.orchestrabrasil.com.br Realização: inteligenciacomercial@sindmoveis.com.br

Leia mais

Sistema Financeiro e os Fundamentos para o Crescimento

Sistema Financeiro e os Fundamentos para o Crescimento Sistema Financeiro e os Fundamentos para o Crescimento Henrique de Campos Meirelles Novembro de 20 1 Fundamentos macroeconômicos sólidos e medidas anti-crise 2 % a.a. Inflação na meta 8 6 metas cumpridas

Leia mais

Relatório Mensal. 2015 Março. Instituto de Previdência e Assistência do Município do Rio de Janeiro - PREVI-RIO DIRETORIA DE INVESTIMENTOS

Relatório Mensal. 2015 Março. Instituto de Previdência e Assistência do Município do Rio de Janeiro - PREVI-RIO DIRETORIA DE INVESTIMENTOS Relatório Mensal 2015 Março Instituto de Previdência e Assistência do Município do Rio de Janeiro - PREVI-RIO DIRETORIA DE INVESTIMENTOS Composição da Carteira Ativos Mobiliários, Imobiliários e Recebíveis

Leia mais

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - JULHO/2015 1. Geração de Empregos no Brasil - Mercado de Trabalho Segue Demitindo

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - JULHO/2015 1. Geração de Empregos no Brasil - Mercado de Trabalho Segue Demitindo GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - JULHO/215 1. Geração de Empregos no Brasil - Mercado de Trabalho Segue Demitindo O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou os dados do Cadastro Geral de Empregados

Leia mais

Efeitos da Selic ainda estão por vir, mas há pressão iminente sobre o IPCA

Efeitos da Selic ainda estão por vir, mas há pressão iminente sobre o IPCA EXODUS Institucional - Junho/14 Efeitos da Selic ainda estão por vir, mas há pressão iminente sobre o IPCA A inflação oficial desacelerou no mês de julho e ficou em,1% contra,4% de junho. O índice anualizado

Leia mais

Instrumentalização. Economia e Mercado. Aula 4 Contextualização. Demanda Agregada. Determinantes DA. Prof. Me. Ciro Burgos

Instrumentalização. Economia e Mercado. Aula 4 Contextualização. Demanda Agregada. Determinantes DA. Prof. Me. Ciro Burgos Economia e Mercado Aula 4 Contextualização Prof. Me. Ciro Burgos Oscilações dos níveis de produção e emprego Oferta e demanda agregadas Intervenção do Estado na economia Decisão de investir Impacto da

Leia mais

Fase 2 (setembro 2012) Sondagem: Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário - 2012

Fase 2 (setembro 2012) Sondagem: Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário - 2012 Sondagem: Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário - 2012 Apresentação A sondagem Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário 2012 Fase 2 apresenta a visão do empresário do transporte

Leia mais

SINCOR-SP 2016 FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2016 FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Estatísticas dos Corretores de SP... 6 3. Análise macroeconômica...

Leia mais

Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) NOVEMBRO/2013

Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) NOVEMBRO/2013 16 de dezembro de 2013 Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) NOVEMBRO/2013 O ICEC é um indicador da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) que visa medir o nível

Leia mais

Setor Externo: Triste Ajuste

Setor Externo: Triste Ajuste 8 análise de conjuntura Setor Externo: Triste Ajuste Vera Martins da Silva (*) A recessão da economia brasileira se manifesta de forma contundente nos resultados de suas relações com o resto do mundo.

Leia mais

Consultoria. Crise econômica - o que ainda está por vir e os impactos na hotelaria. Novembro/2015. Juan Jensen jensen@4econsultoria.com.

Consultoria. Crise econômica - o que ainda está por vir e os impactos na hotelaria. Novembro/2015. Juan Jensen jensen@4econsultoria.com. Consultoria Crise econômica - o que ainda está por vir e os impactos na hotelaria Novembro/2015 Juan Jensen jensen@4econsultoria.com.br Cenário Político DilmaI: governo ruim, centralizador e diagnóstico

Leia mais

Estrutura Produtiva e Evolução da Economia de São Paulo

Estrutura Produtiva e Evolução da Economia de São Paulo Estrutura Produtiva e Evolução da Economia de São Paulo Este boxe apresenta a estrutura da economia paulista e sua evolução nos últimos dez anos, comparando-as com a do país. Gráfico 1 PIB Variação real

Leia mais

Bancos financiam crescentemente a produção

Bancos financiam crescentemente a produção Operações de Crédito do Sistema Financeiro Nota do dia 25 de julho de 2007 Fontes: Bacen, IBGE e CNI Elaboração: Febraban Bancos financiam crescentemente a produção Pessoa Jurídica O crédito destinado

Leia mais

BOLETIM ECONÔMICO CONSTRUÇÃO CIVIL EM ANÁLISE

BOLETIM ECONÔMICO CONSTRUÇÃO CIVIL EM ANÁLISE BOLETIM ECONÔMICO CONSTRUÇÃO CIVIL EM ANÁLISE CONSTRUÇÃO CIVIL EM ANÁLISE Nº 01 JANEIRO 2016 1 ÍNDICE SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO... 2 1 INDICADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL... 3 1.1 CUB PARÁ - DEZEMBRO

Leia mais

Cenário Macroeconômico

Cenário Macroeconômico INSTABILIDADE POLÍTICA E PIORA ECONÔMICA 24 de Março de 2015 Nas últimas semanas, a instabilidade política passou a impactar mais fortemente o risco soberano brasileiro e o Real teve forte desvalorização.

Leia mais

BOLETIM DE CONJUNTURA INDUSTRIAL

BOLETIM DE CONJUNTURA INDUSTRIAL GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO (SEPLAG) Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE) BOLETIM DE CONJUNTURA INDUSTRIAL 3º TRIMESTRE DE 2011 Fortaleza-CE

Leia mais

Fevereiro/2014. Cenário Econômico: Piora das Perspectivas de Crescimento. Departamento t de Pesquisas e Estudos Econômicos

Fevereiro/2014. Cenário Econômico: Piora das Perspectivas de Crescimento. Departamento t de Pesquisas e Estudos Econômicos Fevereiro/2014 Cenário Econômico: Piora das Perspectivas de Crescimento Departamento t de Pesquisas e Estudos Econômicos 1 Retrospectiva 2013 Frustração das Expectativas 2 Deterioração das expectativas

Leia mais

RB CAPITAL ANHANGUERA FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO- FII. CNPJ nº 13.568.181/0001-07 (Administrado por INTRADER DTVM Asset servicing.

RB CAPITAL ANHANGUERA FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO- FII. CNPJ nº 13.568.181/0001-07 (Administrado por INTRADER DTVM Asset servicing. RB CAPITAL ANHANGUERA FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO- FII CNPJ nº 13.568.181/0001-07 (Administrado por INTRADER DTVM Asset servicing.) 1 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Seção I Objeto do Fundo 2 Seção I

Leia mais

NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA A evolução dos principais indicadores econômicos do Brasil em 2007

NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA A evolução dos principais indicadores econômicos do Brasil em 2007 NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA A evolução dos principais indicadores econômicos do Brasil em 2007 Introdução Guilherme R. S. Souza e Silva * Lucas Lautert Dezordi ** Este artigo pretende

Leia mais

Conjuntura - Saúde Suplementar

Conjuntura - Saúde Suplementar Conjuntura - Saúde Suplementar 25º Edição - Abril de 2014 SUMÁRIO Conjuntura - Saúde Suplementar Apresentação 3 Seção Especial 5 Nível de Atividade 8 Emprego 9 Emprego direto em planos de saúde 10 Renda

Leia mais

EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2. Atividade global... 2. Atividade setorial... 3. - Produção... 3. - Volume de negócios... 4

EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2. Atividade global... 2. Atividade setorial... 3. - Produção... 3. - Volume de negócios... 4 SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal janeiro 2015 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio internacional...

Leia mais

Construção Civil. Identificar as características estruturais do segmento e suas transformações no tempo. Englobam diversos tipos de obras e serviços.

Construção Civil. Identificar as características estruturais do segmento e suas transformações no tempo. Englobam diversos tipos de obras e serviços. Construção Civil Construção Civil Identificar as características estruturais do segmento e suas transformações no tempo. Englobam diversos tipos de obras e serviços. edificações residenciais; edificações

Leia mais

Pesquisa FEBRABAN de Projeções Macroeconômicas e Expectativas de Mercado

Pesquisa FEBRABAN de Projeções Macroeconômicas e Expectativas de Mercado Pesquisa FEBRABAN de Projeções Macroeconômicas e Expectativas de Mercado Variáveis Macroeconômicas Pesquisa de Projeções Macroeconômicas (Média) Efetivos Efetivos Pesquisas anteriores 2012 2013 Pesquisa

Leia mais

Perspectivas para o Setor da Construção Civil em 2015. Celso Petrucci Economista-chefe do Secovi-SP

Perspectivas para o Setor da Construção Civil em 2015. Celso Petrucci Economista-chefe do Secovi-SP Perspectivas para o Setor da Construção Civil em 2015 Celso Petrucci Economista-chefe do Secovi-SP Mercado Imobiliário Brasileiro - VGL 2011-7% 2012 13% 2013 R$ 85,6 bilhões R$ 79,7 bilhões R$ 90,4 bilhões

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 89 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 89 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 89 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Crise não afeta lucratividade dos principais bancos no Brasil 1 Lucro dos maiores bancos privados

Leia mais

Análise de Conjuntura

Análise de Conjuntura Análise de Conjuntura Novembro 2006 Associação Industrial Portuguesa Confederação Empresarial Indicador de Sentimento Económico O indicador de sentimento económico de Outubro de 2006 apresenta uma melhoria

Leia mais

com produtos chineses perderam mercado no exterior em 2010. China Sendo que, esse percentual é de 47% para o total das indústrias brasileiras.

com produtos chineses perderam mercado no exterior em 2010. China Sendo que, esse percentual é de 47% para o total das indústrias brasileiras. 73% das indústrias gaúchas exportadoras que concorrem com produtos chineses perderam mercado no exterior em 2010. 53% das indústrias gaúchas de grande porte importam da China Sendo que, esse percentual

Leia mais

RELATÓRIO ANUAL DE TAXAS DE JUROS / 2012 EMPRÉSTIMO PESSOAL E CHEQUE ESPECIAL

RELATÓRIO ANUAL DE TAXAS DE JUROS / 2012 EMPRÉSTIMO PESSOAL E CHEQUE ESPECIAL ANÁLISE COMPARATIVA RELATÓRIO ANUAL DE TAXAS DE JUROS / 2012 EMPRÉSTIMO PESSOAL E CHEQUE ESPECIAL O levantamento anual envolveu sete instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica

Leia mais

Informativo Semanal de Economia Bancária

Informativo Semanal de Economia Bancária 1 Comentário Semanal A semana começa ainda sob impacto do debate acerca da evolução do quadro fiscal e seus possíveis efeitos sobre o crescimento da economia e, conseqüentemente, sobre os juros em 2010.

Leia mais

Políticas Públicas. Lélio de Lima Prado

Políticas Públicas. Lélio de Lima Prado Políticas Públicas Lélio de Lima Prado Política Cambial dez/03 abr/04 ago/04 dez/04 abr/05 ago/05 Evolução das Reservas internacionais (Em US$ bilhões) dez/05 abr/06 ago/06 dez/06 abr/07 ago/07 dez/07

Leia mais

ECONOMIA BRASILEIRA DESEMPENHO RECENTE E CENÁRIOS PARA 2015. Prof. Antonio Lanzana Dezembro/2014

ECONOMIA BRASILEIRA DESEMPENHO RECENTE E CENÁRIOS PARA 2015. Prof. Antonio Lanzana Dezembro/2014 ECONOMIA BRASILEIRA DESEMPENHO RECENTE E CENÁRIOS PARA 2015 Prof. Antonio Lanzana Dezembro/2014 SUMÁRIO 1. Economia Mundial e Impactos sobre o Brasil 2. A Economia Brasileira Atual 2.1. Desempenho Recente

Leia mais

ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 30 de Novembro de 2015

ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 30 de Novembro de 2015 Associação Brasileira de Supermercados Nº58 ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 30 de Novembro de 2015 Índice de Vendas acumula queda de -1,02% até outubro Vendas do setor

Leia mais

Portal de Informações FEBRABAN. Módulo I Crédito

Portal de Informações FEBRABAN. Módulo I Crédito Portal de Informações FEBRABAN Módulo I Crédito Módulo de dados I: Crédito Sumário Este módulo de dados abrange as operações de crédito com recursos livres e direcionados (taxas de juros administradas)

Leia mais

Operações Crédito do SFN

Operações Crédito do SFN Banco Central do Brasil: Operações de Crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) em agosto de 2015 O crédito total do SFN incluindo as operações com recursos livres e direcionados somou R$ 3,13 trilhões

Leia mais

CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 2 SUMÁRIO Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Análise macroeconômica... 6 3. Análise do setor de seguros 3.1. Receita de

Leia mais

Cenário do Setor - 2015 Avaliação do setor de borracha do Rio Grande do Sul

Cenário do Setor - 2015 Avaliação do setor de borracha do Rio Grande do Sul Cenário do Setor - 2015 Avaliação do setor de borracha do Rio Grande do Sul São Leopoldo, setembro de 2015 Cenário do Setor - 2015 1. Sumário Executivo 2. A economia brasileira em 2015 O setor de borracha

Leia mais

Em maio de 2014, o indicador de sentimento económico aumentou quer na União Europeia (+0.2 pontos) quer na Área Euro (+0.7 pontos).

Em maio de 2014, o indicador de sentimento económico aumentou quer na União Europeia (+0.2 pontos) quer na Área Euro (+0.7 pontos). Mai-04 Mai-05 Mai-06 Mai-07 Mai-08 Mai-09 Mai-10 Mai-11 Mai-12 Análise de Conjuntura Junho 2014 Indicador de Sentimento Económico Em maio de 2014, o indicador de sentimento económico aumentou quer na União

Leia mais