Dias Abertos no CNC Semana da Ciência e da Tecnologia 2011
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- Vergílio Abreu Conceição
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1 Dias Abertos no CNC Semana da Ciência e da Tecnologia 2011 Universidade de Coimbra
2 Durante a Semana da Ciência e da Tecnologia, de 21 a 27 de Novembro, instituições científicas, universidades, escolas, associações, museus e Centros Ciência Viva de todo o País abrem as suas portas ao público, lançando um convite irrecusável para uma viagem pelo conhecimento. Nesta semana o Centro de Neurociências e Biologia Celular abrirá as suas portas às Escolas e ao Público em Geral para ficarem a conhecer o que aqui se investiga e ensina. Após assistirem a uma palestra, terão oportunidade de visitar os laboratórios do Centro.
3 21 de Novembro Uma Molécula Sinalizadora Peculiar O Óxido Nítrico no Sistema Nervoso Ana Ledo, CNC (14h00) 1 No cérebro, os processos eléctricos e químicos são a base funcional da actividade das células nervosas. Neste contexto, o óxido nítrico surge como um mensageiro sui generis, com propriedades físico-químicas distintas das demais. É uma peça chave tanto na regulação de fenómenos fisiológicos como em estados de doença. Utilizando estratégias experimentais inovadoras e diferentes modelos biológicos, na nossa investigação tentamos compreender como o óxido nítrico é produzido no sistema nervoso bem como o seu papel na fisiologia e patologia do cérebro.
4 22 de Novembro O Sistema Imunitário Margarida Carneiro, CNC (14h00) 2 O sistema imunitário, composto por diversos órgãos, células e proteínas específicas, protege-nos contra factores externos (vírus, parasitas, bactérias, fungos, toxinas) e internos (tumores) que nos causam doenças. Para reconhecer a grande diversidade de agentes nocivos e conseguir diferenciá-los dos nossos próprios órgãos e tecidos, o sistema imunitário possui uma variedade quase infinita (mais de 100 biliões) de diferentes moléculas altamente específicas. Porém, em situações excepcionais, o sistema imunitário passa a ter como alvo os componentes do nosso próprio corpo, conduzindo ao aparecimento das doenças auto-imunes (diabetes; artrite reumatóide); ou então reconhece partículas ambientais que não são nocivas (pólen; pêlo de animais) provocando reacções alérgicas. Após uma conversa em que debateremos estes diferentes aspectos das funções do sistema imunitário, visitaremos o laboratório de imunologia do CNC, onde poderão ver diversos modelos de ratinhos para estudo do sistema imunitário; assistir ao desenrolar do dia-a-dia experimental dum imunologista; e conversar com os jovens imunologistas da equipa sobre os seus projectos e sobre o que é ser imuno-cientista.
5 23 de Novembro Estudo da Sinapse Ramiro Almeida, CNC; Ana Luísa Carvalho e Carlos Duarte FCTUC/CNC (14h00) 3 As células neuronais têm uma morfologia bastante complexa formando milhares de sinapses. A sinapse é uma estrutura altamente especializada onde ocorre a comunicação entre células nervosas. No nosso laboratório estamos interessados em estudar como estas estruturas se formam e como são modificadas posteriormente por estímulos ambientais. Por seu lado, alterações na estrutura e função da sinapse estão correlacionadas com diversas disfunções neuronais como o autismo, a epilepsia e a doença de Machado- Joseph. Os participantes poderão observar algumas das técnicas usadas no nosso laboratório para atingir os objectivos acima definidos em particular a observação de preparações de neurónios em cultura.
6 24 de Novembro DIA NACIONAL DA CULTURA CIENTÍFICA Compreender a Perda de Memória Durante o Envelhecimento Normal e na Doença 4 Cláudia MF Pereira, FMUC/CNC (10h00) Todos nós nos esquecemos de um nome, onde pusemos as chaves ou se trancámos a porta de casa. É normal esquecer coisas de vez em quando. No entanto, esquecer como usar o telefone, fazer o troco, ou encontrar o caminho de casa podem ser sinais de problemas sérios de memória. O grupo Mecanismos Moleculares de Doença do da Universidade de Coimbra tem como objectivo identificar os mecanismos moleculares e celulares envolvidos na perda neuronal associada à doença de Alzheimer (DA), uma patologia do sistema nervoso central que afecta a memória de forma progressiva. Usando modelos celulares e animais que mimetizam esta doença, pretende-se identificar novas estratégias que possam retardar ou mesmo parar o processo neurodegenerativo.
7 24 de Novembro DIA NACIONAL DA CULTURA CIENTÍFICA Envelhecimento e Neurogenerescência na Diabetes: Existirão Diferenças Entre Sexos? 5 Ana I. Duarte, CNC (14h00) O envelhecimento populacional constituti uma conquista social, mas também um enorme desafio, devido ao aumento da incidência de patologias crónicas (ex.: doença de Alzheimer e diabetes tipo 2). Embora os mecanismos bioquímicos comuns às doenças neurodegenerativas e à diabetes tipo 2 sejam cada vez mais conhecidos, o efeito do género no cérebro envelhecido ou diabético tem sido pouco estudado e os resultados inconclusivos. Assim, não é de surpreender que, apesar das inúmeras potenciais terapias antienvelhecimento testadas laboratorialmente ao longo dos anos, o seu sucesso tem sido muito limitado quando aplicadas aos humanos, sobretudo diabéticos tipo 2. Desta forma, quanto mais se souber acerca dos mecanismos subjacentes ao envelhecimento cerebral e neurodegenerescência na diabetes (e das diferenças entre sexos), mais fácil será desenvolverem-se terapias eficazes contra as patologias crónicas que afectam o sistema nervoso central destes pacientes.
8 25 de Novembro Desenvolvimento de estratégias antitumorais envolvendo a combinação de agentes de quimioterapia e terapia génica Henrique Faneca, CNC (14h00) 6 Nos últimos anos a terapia génica tem emergido como uma estratégia promissora para o tratamento do cancro. Contudo, a sua aplicação clínica encontra-se ainda condicionada por uma eficácia terapêutica limitada. Deste modo, o desenvolvimento de novas estratégias antitumorais envolvendo a combinação da terapia génica com reduzidas quantidades de agentes de quimioterapia, poderá resultar num efeito antitumoral significativo e sinérgico, com efeitos secundários reduzidos.
Conhecimentos alcançados pela pesquisa básica nos últimos 60 anos não foram acompanhados de um impacto equivalente na prática médica.
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