ATENÇÃO ESPECIAL À SAÚDE FÍSICA E MENTAL NO INVERNO MODA E GERONTOLOGIA EDITORIAL COLUNA EXPEDIENTE

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2 EDITORIAL COLUNA ATENÇÃO ESPECIAL À SAÚDE FÍSICA E MENTAL NO INVERNO Em geral, nós, brasileiros, preferimos os períodos de temperaturas amenas e dias ensolarados, que nos permitam atividades ao ar livre e uma vida social mais intensa. Porém, estamos agora no inverno e a temporada é de dias frios e com pouca luminosidade. Nesta época, algumas doenças oportunistas, como a gripe, costumam afligir muitas pessoas, então, uma sugestão é dedicar atenção especial à saúde e à alimentação nestes próximos meses, de forma a reforçar a imunidade contra os males da estação. Com o desejo natural de maior recolhimento nesta época, por conta do frio, podemos ficar mais solitários e, por consequência, melancólicos, portanto, cuide também para não se manter muito recluso neste período. Se as temperaturas baixas desanimam a sair de casa, vale conversar com amigos por telefone, dedicar-se a um bom livro, a uma receita nova, enfim, a alguma atividade prazerosa. Não à toa, em países onde o inverno é muito rigoroso há índices que apontam que cerca de 10% da população desses lugares podem apresentar depressão nos meses de temperaturas muito baixas. Contudo, a depressão é uma doença que precisa de atenção, diagnóstico e tratamento. Na matéria de capa desta edição há dicas para ficar atento aos sintomas e procurar ajuda se for necessário. Com frio ou não, vamos nos concentrar nas boas coisas da vida e nos ajustarmos, com bom humor, às especificidades desta época do ano. É hora de poupar energia e nos prepararmos para a chegada das próximas estações ensolaradas. Boa Leitura! José Carlos Adri de Vasconcellos, presidente. MODA E GERONTOLOGIA Umas das primeiras imagens quando pensamos em moda são lindas roupas dignas de Fashion Week e modelos magras e jovens que se enquadram nos padrões de aparência impostos pela sociedade. Porém, a moda vai muito além destes aspectos, pois ela atua também como interlocutora na criação de grupos sociais e nas suas relações. Dentre esses grupos, encontra-se a população idosa, que ao contrário do que se pensa, é uma massa consumidora interessada em estar na moda. Apesar de grande parte desta população ter disponibilidade e condição para consumir moda, ainda não existem muitos projetos dessa natureza para os idosos no Brasil, ao contrário de países como a Alemanha onde a primeira loja de roupas destinadas aos idosos foi inaugurada em Outras ações também chamaram a atenção ao fazer moda para idosos. Em 2011, Marc Jacobs, estilista da Louis Vuitton, colocou em sua campanha um senhor completamente nu com balões, já a revista de moda internacional W fez um editorial para relatar o processo do envelhecimento em uma modelo famosa e, no Brasil, o estilista Ronaldo Fraga levou às passarelas do SPFW (São Paulo Fashion Week) 27 idosos para desfilarem sua coleção. É imprescindível ressaltar que a chave principal quando se faz moda para idosos não é apenas imagens e tendências, mas também a funcionalidade das vestimentas criadas, pois a velhice é vivida diferentemente para cada um, o ser humano é heterogêneo, e suas necessidades devem ser levadas em consideração. Essa funcionalidade dá-se a partir de uma análise dos perfis dos idosos, e resultam em um projeto de design que deve conter adequação, durabilidade e qualidade dos tecidos, tipos de fechamentos, dentre outros itens. Em suma, percebe-se que o campo da moda para idosos no Brasil ainda é pouco explorado e merece atenção, pois o aumento da rede de serviços não acompanha o crescimento desta população. EXPEDIENTE Telehelp Tels.: (11) atividade@telehelp.com.br Jornal Atividade Publicação bimestral da Telehelp Direção de Arte RG Designers Jornalista responsável Sheila Train (Mtb ) Impressão: Indusplan Tiragem: exemplares ATIVIDADE I JUL/AGO I 2013

3 SAÚDE O Ministério da Saúde divulgou recentemente um protocolo de tratamento para a influenza. O objetivo é orientar os profissionais da saúde nos casos de Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que se tornam mais frequentes no inverno, principalmente nas regiões Sul e Sudeste. Os principais sinais e sintomas são infecção aguda das vias aéreas e quadro febril. Há outros sintomas que podem aparecer, como calafrios, mal-estar, cefaleia, mialgia, dor de garganta, tosse seca, diarreia, vômito e fadiga. A evolução da gripe geralmente dura até sete dias, sendo que a tosse, o mal-estar e a fadiga podem permanecer por mais algumas semanas. Procurar atendimento médico se os sintomas persistirem é primordial. Algumas medidas que ajudam evitar a transmissão da influenza: Frequente higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento; Utilizar lenço descartável para higiene nasal; Higienizar as mãos após tossir ou espirrar; Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas; Manter os ambientes bem ventilados; Evitar aglomerações e ambientes fechados (procurar manter os ambientes ventilados); Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos. NOTA TEMPORADA DE GRIPE O INÍCIO DO CINEMA EM LIVRO O cliente da Telehelp Daniel José de Carvalho, que contou sua história de escritor tardio na edição de janeiro de 2012 do jornal Atividade, acaba de lançar mais um romance, Sombras na Parede (Editora Baraúna). A história começa em 1895, quando um fotógrafo da então desconhecida Hollywood participa de uma apresentação pública realizada em Paris pelos irmãos Lumière para demonstrar o cinematógrafo. Após adquirir o equipamento, ele volta a Hollywood, onde começa produzir documentários cinematográficos. Ao conhecer uma trupe de artistas de circo, o fotógrafo decide filmar com eles a história de Jack e o Pé de Feijão. O romance aborda as atividades do circo e do teatro da época, assim como do cinema que estava nascendo, conta Daniel. Mais informações pelo site COM QUEM VOCÊ FALA A IMPORTÂNCIA DO TESTE DO EQUIPAMENTO Há apenas 10 meses na Telehelp, Danielle Rocha de Souza tem gostado da experiência diária de contatos com os clientes e está contente com o trabalho que não sabia existir até ser indicada para uma vaga na empresa. Aprovada, esta auxiliar de Enfermagem de 29 anos, mãe de um menino de cinco anos, adaptou-se rapidamente à rotina de monitoramento e atendimentos de emergência. Minha experiência na área da saúde me ajuda a compreender os problemas relatados, conta. Gostar de conversar, ter paciência para ouvir outras pessoas e empatia são as principais características que Danielle lista como fundamentais para o trabalho na Central de Atendimento 24h. Há pessoas que gostam de conversar bastante, outras não. É preciso sensibilidade para entender os perfis e atuar de acordo com cada um. DICA: A importância do teste do equipamento A TeleHelp sugere que os clientes realizem um rápido teste mensalmente para verificar o funcionamento do equipamento de teleassistência e assim, colaborem para que o serviço seja prestado com máxima excelência e segurança. O teste é conduzido por telefone e é preciso apenas que o usuário siga corretamente as instruções, de forma que o teste seja feito de forma ágil e eficiente. A perfeita condição do equipamento é a garantia do pronto atendimento, caso necessário. Algumas dicas de Danielle para o momento do teste do equipamento: Após a instrução da atendente, desligue o telefone e aperte o botão de emergência uma única vez. Em seguida, a Central de Atendimento ligará novamente para confirmar o funcionamento do aparelho. Não aperte o botão de emergência com muita força. Um toque suave é suficiente. A luz do equipamento acenderá, o que siginifica que a Central recebeu o contato. Estes mesmos cuidados apertar o botão apenas uma única vez e manter a linha telefônica desocupada são recomendados nos casos de necessidade de acionar o botão para comunicar uma emergência. Desta maneira, a Central de Atendimento consegue responder rapidamente o chamado. Foto: Fábio Nogueira 3

4 CAPA DEPRESSÃO NA TERCEIRA IDADE Uma parte não tão simples do processo é o diagnóstico do problema. Idosos deprimidos não costumam ter os sintomas típicos de depressão, como a tristeza. ATIVIDADE I JUL/AGO I 2013

5 Ela já foi propagada como uma doença silenciosa, pouco diagnosticada e tratada, principalmente entre a população idosa. Recentemente ganhou status de doença da moda, em todas as camadas da sociedade. O fato é que, atualmente, falar sobre depressão, em qualquer idade, não é mais tabu. A diminuição dos estigmas e a maior divulgação sobre os sintomas e as consequências da doença têm o efeito positivo de levar mais pessoas a buscarem ajuda médica e tratamentos. A Organização Mundial de Saúde estima que a depressão afeta cerca de 20% dos idosos no mundo. É um número expressivo e sinalizador do problema para os que estão na terceira idade, ainda que não seja possível ter estatísticas nacionais recentes e precisas sobre como a doença se manifesta dentro deste grupo demográfico. Em geral, segundo especialistas, a depressão na terceira idade está bastante associada às limitações físicas, entre outros fatores que, somados, podem desencadear o problema. Com o envelhecimento, o corpo sofre uma série de mudanças, que vão se instalando gradualmente, mas aos poucos limitam a mobilidade e diminuem a agilidade de movimentos. As doenças tornam-se mais frequentes e de tratamento mais demorado e caro. Essa condição leva à perda de muitas fontes de gratificação e também à perda gradual da autonomia. Pessoas que eram muito autosuficientes passam a depender dos filhos (de quem até pouco tempo eles eram os cuidadores), ou mesmo de pessoas desconhecidas, para as atividades mais simples do dia-a-dia, analisa Denis Roberto Zamignani, Doutor em Psicologia Clínica pela USP e um dos diretores do Núcleo Paradigma, centro de referência em análise comportamental em São Paulo. Denis também ressalta que além das mudanças físicas, para o idoso é mais difícil conseguir trabalho, que ainda costuma ser mal remunerado. Quando a pessoa opta pela aposentadoria, geralmente, a perda financeira é significativa. No Brasil, onde não há uma forte cultura de planejamento, a realidade é que poucas pessoas se preparam adequadamente para garantir uma boa condição financeira após a aposentadoria. A aposentadoria pode trazer outra mudança drástica. Para o sucesso em sua carreira profissional, o indivíduo, às vezes, precisa desenvolver um repertório social bastante específico, que passa a ser praticamente inútil na vida de um aposentado. Ele precisa aprender de novo a interagir socialmente, a buscar fontes de gratificação e realização, o que pode ser muito assustador, diz Denis. Há ainda a perda de status social. Na nossa cultura, a identidade é construída a partir do trabalho. A primeira pergunta que fazemos a alguém que conhecemos é: o que você faz? Agora, a resposta a ser dada é sou aposentado. Nossa sociedade ainda valoriza pouco o aposentado. Ele tem lugar privilegiado em filas e estacionamentos, mas tem muito pouco espaço e reconhecimento social. Com o avanço da idade, há o ciclo natural de perda de pessoas importantes, pais, irmãos e amigos de longa data. Essas perdas somam-se às citadas anteriormente. Quando qualquer uma dessas mudanças é brusca, por exemplo, acarretada por um Acidente Vascular Cerebral, Infarto ou uma demissão inesperada, o sofrimento é ainda maior, pois não houve tempo para se preparar para essa transição da autonomia para a dependência. Como identificar a depressão? - Uma parte não tão simples do processo é o diagnóstico do problema. Segundo Denis, idosos deprimidos não costumam ter os sintomas típicos de depressão, tais como a tristeza. Às vezes eles podem relatar um sentimento mais impreciso, algo como uma falta de sentimento, ou apatia, desânimo, perda de interesse e prazer nas atividades. É difícil ocorrerem pensamentos suicidas, mas pensamentos de desesperança, culpa e autodepreciação podem ocorrer: a vida não vale a pena, nada dá certo, eu não sirvo para nada, estou cansado de viver. É comum também eles se queixarem de sintomas físicos, tais como dores nas costas, dores de cabeça, insônia, perda de apetite, cansaço, dificuldades de memória e de concentração, o que é facilmente confundido com outras doenças. Pode aparecer também um certo padrão hipocondríaco, com preocupações excessivas sobre doenças, explica. Um conselho importante para familiares e amigos é verificar se há mudanças muito grandes no ritmo, se a pessoa começa a apresentar lentidão nos movimentos ou diminuição importante nos interesses ou na vontade de fazer as coisas que até então ela tinha prazer em fazer. Tratamento Para Denis, a depressão, em qualquer idade, deve ser tratada de forma multiprofissional. É importante que a pessoa seja acompanhada por um psiquiatra, que determinará se há ou não a necessida- 5 5

6 CAPA de de medicação, e por um psicólogo, que lidará com os aspectos emocionais e afetivos. Denis explica que o importante para o tratamento da depressão no idoso, quando se fala da psicologia, é a redescoberta de um jeito de viver que seja satisfatório e prazeroso. A idade pode ser um limitador em muitos aspectos, mas com a ajuda do terapeuta, o idoso pode encontrar meios de se relacionar com a cidade, descobrindo pequenos prazeres e aproveitando das vantagens que sua condição lhe traz. É importante que haja planos para o futuro (quem sabe quanto tempo há pela frente?) e projetos para sua execução, com atividades significativas. O abandono dos planos para o futuro é a perda da razão para viver. Sempre há algum sonho que nunca foi realizado, um passeio que gostaria de fazer, lembranças que podem ser resgatadas e ressignificadas, cursos que a pessoa gostaria de fazer, memórias a serem registradas em álbuns, vídeos, blogs, etc.. O trabalho do terapeuta pode ser auxiliado, em alguns casos, por um acompanhante terapêutico, profissional que se desloca para o ambiente de convivência do idoso e junto a ele planeja e executa atividades que visam resgatar a qualidade de vida, de modo adaptado a sua realidade e a sua condição. Ninguém gosta de perder sua autonomia, então é importante que haja uma adaptação da casa e do ambiente, de modo que a pessoa possa ter o máximo de controle sobre seu dia-a-dia. Como diferenciar tristeza da depressão? Dr. Denis Zamignani explica a diferença entre tristeza e depressão - A tristeza, quando não adquire um caráter depressivo, em geral, tem uma fonte que pode ser identificada, tem duração limitada ao período de superação do episódio que a originou. Dependendo da importância ou gravidade do episódio, sua duração será maior ou menor, mas é finita. Quando a tristeza começa a tomar um caráter de melancolia, com duração prolongada (o critério considerado limite, em geral, é de seis meses) e com um número significativo de sintomas (como descrito na matéria), merece atenção. ATIVIDADE I JUL/AGO I 2013

7 CASE UMA HISTÓRIA FAMILIAR DE AMOR À MÚSICA Ao se casar, aos 23 anos, e começar sua própria família, Mercedes passou a incentivar a paixão pela música aos três filhos. Não à toa, eles se tornaram músicos. Um deles, Derico, é conhecido nacionalmente por integrar a banda do Programa do Jô. Além do programa de TV, com o irmão, Sergio Alexandre (Pianista e Diretor da ARTLIVRE), ele forma o Duo Sciotti, fazendo shows de sucesso por todo o país. As histórias de família contadas por Mercedes Mattar Sciotti mostram o poder transformador da arte na vida das pessoas. Exímia pianista e criadora do famoso Concurso Nacional/Internacional de Piano ARTLIVRE, Mercedes lembra exatamente o inusitado momento em que a música entrou em sua vida, ainda criança. O pai, um advogado sírio-libanês, aceitou um piano como pagamento por uma causa defendida para um cliente. Com a chegada do instrumento em casa, decidiu contratar uma professora para ensinar os 10 filhos a tocarem. Aquilo mudou nossas vidas. As aulas eram para os mais velhos, mas até o menor, muito criança, encantou-se com o piano e todos nós passamos a desenvolver uma grande paixão pela música. Sempre fomos muito incentivados pela minha mãe e meu pai, relembra. O irmão mais novo acabou por tornar-se o mais famoso dos pianistas da família, Pedrinho Mattar (falecido em 2007), que tocou com grandes nomes da música brasileira. Nossa casa era uma festa constante, cantávamos e tocávamos quase diariamente, os colegas de escola apareciam sempre e tinha gente que parava no ponto de ônibus em frente somente para nos ouvir. A paixão pela música acompanhou toda a familia, incluindo as gerações seguintes. O centenário piano ainda existe, e hoje está sob os cuidados de um sobrinho no Paraná. Quando o Derico era pequeno dei uma flauta doce para ele, queria que tocasse outro instrumento, pois já tinha pianista demais na familia. Imediatamente ele adorou e adotou os instrumentos de sopro. O filho mais velho, José Augusto, arquiteto e também instrumentista, foi o idealizador da logomarca e de toda a publicidade desta conceituada escola de música criada por Mercedes, quando esta tinha 51 anos. Eu queria que todos os três fossem músicos, não queria de jeito nenhum ter filho engenheiro ou advogado, brinca. O marido, Sérgio Sciotti, economista, com quem viveu por 58 anos, não somente apoiava a paixão de todos pela música, como também aprendeu a tocar percussão para acompanhar a família nos saraus promovidos em casa. Viúva há um ano, Mercedes mora agora sozinha em um belo apartamento na zona sul de São Paulo, para onde se mudou há quatro anos, após viver por 42 anos em uma casa no bairro do Campo Belo. Um quarto teve as paredes derrubadas e foi integrado à sala para abrigar um belíssimo piano de cauda. As paredes de um segundo quarto receberam isolamento acústico para instalar os outros dois pianos de Mercedes, além de sua grande coleção de partituras. Além da música, os dias de Mercedes são ocupados pelos cuidados preventivos com sua saúde. Adepta das terapias alternativas, faz acupuntura, drenagem linfática e fisioterapia para manter o corpo ativo. Tocar piano também é uma ginástica!. Desde que passou a morar sozinha, conta com a Telehelp para se sentir segura e dar tranquilidade para sua família. A tecnologia é realmente incrível, facilita nossa vida. Aos 82 anos, Mercedes ainda cultiva uma alegria jovial, agradecida por uma vida feliz e em harmonia com sua vocação. Tenho tantas memórias bonitas, e muitas experiências incríveis. A vida social em torno da música ainda é cultivada. Há 50 anos, participa de uma espécie de confraria que reúne dezenas de pianistas que se encontram quinzenalmente em alguma residência para tocarem e cantarem. Festejamos a vida e a nossa paixão pela música. É uma alegria. 7

8 DATA ESPECIAL COMBATE À VIOLÊNCIA AO IDOSO No último dia 15 de junho, centenas de cidades em todo o mundo fizeram ações para celebrar o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, data instituída em 2006 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa. No Brasil, este dia foi marcado por manifestações, atos e encontros em muitos municípios e capitais, tanto para discutir ações de combate à agressão, como divulgar os canais existentes para denúncias de maus tratos. Na semana da data celebrativa, o Senado realizou uma audiência pública para discutir a situação dos idosos brasileiros. Entre os temas debatidos estão mudanças nas leis para ajudar a combater à violência. Uma das proposições de maior destaque é a criação de Conselhos Municipais do Idoso em todos as cidades, sob a fiscalização do Ministério Público. O Estatuto do Idoso está completando 10 anos e nele está definido que quem cometer negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão pode ser punido. O Brasil tem hoje cerca de 17.6 milhões de pessoas com idades acima de 60 anos, número maior que a populção inteira de muitos vizinhos, como Chile e Uruguai. Onde denunciar: Em todos os estados brasileiros, a denúncia pode ser feita pelo Disque Denúncia Nacional - Disque 100 RECEITA MINI ABÓBORA RECHEADA Nos dias frios, nada melhor que uma receita quente para ser saboreada na hora. Melhor ainda se não demandar muito tempo na cozinha, como a charmosa e nutritiva mini abóbora recheada. Como muitas das receitas que o jornal Atividade costuma passar, esta também pode ser adaptada de acordo com as preferências de cada pessoa. As pequenas abóboras (moranga) podem ser encontradas nesta época em mercados e feiras e, além de deliciosas, são muito nutritivas, ricas em vitaminas A e do complexo B e fibras. Uma boa dica para variar no cardápio de inverno! Ingredientes: 2 mini abóboras (moranga) 10 camarões (podem ser substituídos por carne seca, frango ou outra carne de preferência) 1 tomate sem semente picado ½ pimentão amarelo ou vermelho 3 colheres de sopa de requeijão cremoso Cebola e alho a gosto Sal e pimenta a gosto Salsinha Modo de preparo: Lave as mini abóboras, seque-as e embrulhe em papel aluminio. Leve ao forno médio por cerca de 25 minutos (ou até ficarem macias). Em uma panela refogue rapidamente os camarões limpos com o alho e a cebola, acrescente o tomate e o pimentão picados, tempere com sal e pimenta a gosto e deixe refogar tudo junto brevemente. Acrescente o requeijão e a salsinha. Com as abóboras macias, retire a parte superior, como uma tampa e também as sementes. Distribua o recheio nas duas mini abóboras e leve ao forno novamente apenas para gratinar. ATIVIDADE I JUL/AGO I