STC6 URBANISMO E MOBILIDADE

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1 STC6 URBANISMO E MOBILIDADE Sumário: Arquitectura Bioclimática - O porquê e o que é a arquitectura bioclimática - Técnicas de construção - Forma e orientação - Radiação, condução, convecção. O efeito de estufa. - Aplicação das energias renováveis na construção. Técnicas utilizadas - Isolamento e massa térmica - Casa do futuro amiga do ambiente - Discussão

2 m Arquitectura Bioclimática B i o c l i á t

3 ARQUITECTURA BIOCLIMÁTICA A Arquitectura Bioclimática projecta edifícios tendo em consideração o clima local, aproveitando os recursos naturais disponíveis, com o objectivo de obter conforto nos edifícios reduzindo os consumos de energia. Pode ser usada na construção de casas para habitação, empresas e até de espaços públicos!

4 A sustentabilidade na construção de casas passa por três medidas essenciais: em primeiro lugar, a melhoria dos projectos em termos de eficiência energética, diminuindo as suas necessidades em iluminação, ventilação e climatização artificiais. em segundo lugar, a substituição do consumo de energia convencional por energia renovável, não poluente e gratuita. em terceiro lugar, a utilização de materiais locais, preferencialmente materiais de fontes renováveis ou com possibilidade de reutilização e que minimizem o impacto ambiental (extracção, gastos de energia, consumo de água na sua extracção, aspectos de saúde, emissões poluentes etc.).

5 Mas esta Arquitectura é recente? Não. É curioso verificar que os nossos antepassados, recorriam em certa medida a este tipo de arquitectura numa altura em que a não existência de tecnologias que pudessem responder às necessidades de climatização e de iluminação obrigavam a uma construção eficiente e inserida no clima circundante. É ainda de notar que nessa altura os materiais utilizados eram os materiais locais, o que permitia uma diversificação e uma exploração limitada de cada tipo de material.

6 Exemplos deste tipo de construção são visíveis em algumas casas no Alentejo, em que o facto de estas estarem todas em banda, com ruas estreitas, permitia um maior sombreamento e as paredes grossas pintadas de branco permitiam uma maior inércia térmica do edifício e uma menor absorção da radiação solar. Outro exemplo bastante conhecido são as casas existentes em países nórdicos com uma inclinação acentuada dos telhados, necessária para permitir que a neve não permaneça em cima deste. Ambos estes exemplos ilustram casos em que com medidas muito simples se promove o conforto tanto de Inverno como de Verão.

7 Exemplo: Os segredos da típica casa Alentejana: Pintura com cor branca Paredes grossas Casa no Monte D. Maria, Beja Portas e janelas com barras azuis ou amarelas

8 Exemplo: Os segredos da típica casa Transmontana: As casas antigas são construídas de pedra, sendo os interiores sombrios. As lareiras estão acesas grande parte do ano para cozinhar e aquecer. Os aposentos ficam no andar de cima e em baixo os estábulos, as arrumações de produtos agrícolas ou a adega.

9 A Torre Verde! 70% da energia necessária para o aquecimento das águas sanitárias provém de painéis solares Janelas com vidros duplos que concedem um melhor isolamento térmico e acústico Ventilação natural e cruzada etc. Parque das Nações Este projecto ganhou o prémio Urbanismo e Ambiente, em 1998, demonstrando que um edifício bioclimático consegue integrar-se quer esteticamente, quer economicamente, no plano de construção de uma cidade moderna.

10 Como um bom exemplo, de edifício sustentável, está um dos vencedores do concurso Edifício Energeticamente Eficiente 2003 uma banda de três moradias em Janas, Sintra, cujo desempenho energético permite não haver necessidade de utilização nem de aquecimento nem de arrefecimento artificiais mantendo-se sempre uma temperatura entre os 20 e 25 ºC durante todo o ano. Isto utilizando apenas sistemas tão simples como uma boa ventilação e aproveitamento dos ganhos solares no Inverno.

11 Técnicas de construção bioclimática Para se construir bioclimaticamente é necessário usar algumas técnicas de construção, de modo a que o edifício tenha uma boa construção e que tire partido de muitos materiais fornecidos pela natureza.

12 Conceitos Básicos a) Energia solar Como o sol é a principal fonte de energia fornecida no projecto bioclimático, é importante ter uma ideia da sua trajectória ao longo das diferentes estações do ano.

13 Trajectória solar: Arquitectura Bioclimática Conceitos Básicos Inverno: Os raios solares incidem com maior inclinação sobre as superfícies e a intensidade da radiação é baixa. Verão: Os raios solares incidem mais perpendicularmente e a intensidade da radiação é maior.

14 Comportamento da luz nos materiais Material absorvente (opaco) Material reflector (brilhante) Material transmissor (translúcido e transparente)

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16 81% Absorção Solar

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18 A energia solar recebida por uma superfície pode ocorrer de três maneiras diferentes: Radiação Directa é a radiação que vem directamente do sol Radiação Reflectida como o próprio nome sugere, é a radiação reflectida pela superfície da Terra. Radiação Difusa esta recebe da atmosfera, como consequência da dispersão de uma parte da radiação solar.

19 b) Temperatura O calor é um estado molecular agitado que pode transferir-se de um corpo para outro de três formas: Condução - o calor transfere-se através da massa do corpo. Um exemplo de um bom condutor de calor é o metal e um bom isolador é o plástico, a madeira, ou o ar.

20 Convecção Se considerarmos num material fluido o calor, pode ser transportado pelo próprio movimento fluido. Se este movimento tiver lugar numa forma natural, devido a uma abertura da temperatura, nós chamamos convecção natural, e se o movimento é produzido por outros meios nós chamamos convecção forçada. Radiação Todos os corpos emitem radiação electromagnética, na qual a intensidade depende da temperatura que estes têm.

21 c) Efeito de estufa O efeito de estufa é um fenómeno no qual a radiação entra num local mas não consegue sair, logo vai sobreaquecer esse local.

22 d) Fenómeno de convecção natural A convecção é o fenómeno no qual o ar quente sobe e o ar frio desce. É possível utilizar a radiação solar para aquecer o ar, de modo a que, quando o ar suba, este saia e seja substituído pelo ar frio, fazendo com que aja uma renovação do ar. Chaminé solar

23 Técnicas utilizadas Forma Orientação. Captação solar passiva. Isolamento e massa térmica. Ventilação. Protecção contra a radiação solar.

24 O ganho solar directo é a forma mais simples de se conseguir aproveitar de forma passiva a energia solar. Energia Solar A energia solar depende de dois factores: a trajectória do Sol e a duração da exposição solar. Sendo o Sol a maior fonte de energia utilizada na arquitectura sustentável, é muito importante ter uma ideia da sua trajectória e do número de horas de Sol recebidas ao longo do dia e do ano. É a trajectória solar que define a duração da exposição solar, e o ângulo de incidência dos raios solares que determinam a intensidade da radiação. A diferença de trajectória no Inverno e no Verão explica a diferença de intensidade da radiação e do tempo de exposição solar nas duas estações. Esquema ilustrativo da trajectória solar.

25 O Sol é a nossa maior fonte de energia. Podemos tirar o melhor proveito disso escolhendo uma casa maioritariamente orientada a Sul de modo a minimizar consideravelmente as necessidades de aquecimento durante a estação de Inverno e que no Verão, em virtude de uma posição mais elevada do Sol na sua trajectória, e eventualmente até de um sombreamento sobre a janela, impedem o sobreaquecimento da habitação. Esquema ilustrando a diferença do ângulo de incidência do sol consoante as estações do ano, o que permite um aproveitamento da energia solar diferenciado consoante a estação. O lado Norte da casa deve ser reservado a W.C.s, arrumos, ou outras divisões que necessitem de poucas aberturas (ou mesmo nenhuma) para o exterior. É nesta orientação que se originam grandes perdas térmicas através do vidro durante a estação fria.

26 Durante a estação de Verão, há que impedir o sol de incidir nas janelas voltadas a Sul. Algumas técnicas que se utilizam para reduzir a radiação que entra nos edifícios no Verão são: Pala fixa, que ao estar colocada no local correcto e dimensionada de acordo com as cartas solares, impeça a passagem de radiação directa no Verão sem perturbar muito no Inverno. Exemplo de palas fixas numa situação de Inverno (à esquerda) e numa situação de Verão (à direita). Palas exteriores ajustáveis como estores, portadas ou toldos ou então sombreamento interior como cortinas e cortinados. Se a casa que vai habitar tiver janelas orientadas a nascente (Este) ou poente (Oeste) necessita obrigatoriamente de persianas exteriores, pois é nestas orientações que o sol incide mais horizontalmente. É imperativo, durante a situação de Verão, correr estas persianas, protegendo o vidro, pela manhã a Nascente e ao final da tarde a Poente.

27 Estruturas com plantas de folha caduca que promovem sombreamento no Verão e transparência no Inverno. As árvores funcionam como sombreamento e ainda promovem o arrefecimento da área através da sua transpiração Sombreamento com uma árvore de folha caduca no Inverno (esquerda) e no Verão (à direita). Sombreamento com uma trepadeira.

28 Inércia térmica Um corpo aquece quando a temperatura do meio que o envolve sobe. Se a temperatura do corpo sobe lentamente é dito que o corpo tem uma grande inércia térmica enquanto que se a temperatura subir rapidamente diz-se que o corpo tem baixa inércia térmica. Um exemplo deste tipo de comportamento é dado na figura seguinte que mostra a variação da temperatura exterior e da temperatura interior de um edifício para duas situações diferentes: paredes em adobe (antecedente histórico do tijolo de barro barato, disponível localmente, biodegradável, reciclável), um material com grande inércia térmica, e paredes em metal, um material com pouca inércia térmica. Este conceito é muito importante na construção de habitações. Se elas tiverem uma baixa inércia térmica vão reagir rapidamente à radiação solar aquecendo rapidamente durante o dia mas também arrefecendo rapidamente à noite. Por outro lado, casas com grande inércia térmica vão manter-se mais tempo frescas durante o dia, enquanto armazenam calor, que vão libertar lentamente à noite.

29 Orientação Solar Quanto à orientação do edifício, o mais importante a ter em conta é a exposição solar. Normalmente é importante ter um edifício com a maior fachada voltada a Sul para receber o máximo de energia possível, tendo no entanto sombras programadas para o Verão. PIOR BEM MELHOR

30 Forma A forma do edifício influi nas perdas e nos ganhos caloríficos. A forma ideal é uma casa compacta e alargada, isto é, de planta rectangular, cujo lado maior vá de este a oeste, e no qual se encontrará a maior parte dos dispositivos de captação (fachada sul), e cujo lado menor vá de norte a sul.

31 Captação solar passiva A energia solar é a fonte principal de energia de climatização numa casa bioclimática. A sua captação realiza-se aproveitando o próprio desenho da casa, e sem necessidade de utilizar sistemas mecânicos. A captação faz uso do chamado efeito invernáculo, segundo o qual a radiação penetra através dos vidros, aquecendo os materiais dispostos atrás dele; o vidro não deixa escapar a radiação infravermelha emitida por estos materiais, pelo que fica confinada ao recinto interior. Os materiais, aquecidos pela energia solar, guardam este calor e libertam-no, posteriormente, com um atraso que depende da sua capacidade térmica. Para um maior rendimento, é aconselhável dispor de sistemas de isolamento móveis (persianas, portadas, etc.) que se possam fechar durante a noite para evitar perdas de calor por condução e por convecção através dos vidros.

32 Isolamento térmico O isolamento de toda a envolvente da casa é bastante importante. Um bom isolamento conduz a uma diminuição de perdas de calor para o exterior no Inverno e reduz os ganhos de calor no Verão. Por exemplo na construção de um edifício, as pontes térmicas devem ser evitadas tanto quanto possível, visto que podem constituir a fonte de até 30% das perdas de calor do edifício. Estima-se que cerca de 60% da energia usada para aquecimento durante o Inverno escapa-se através de zonas que podem ser isoladas, ou seja, paredes, tecto e soalho. As fachadas envidraçadas originam grandes ganhos térmicos na estação quente e perdas térmicas muito consideráveis durante a estação fria, o que implica sistemas de climatização adicionais para corrigir este efeito. As janelas e portadas são as causadoras de 30% das perdas de calor de uma habitação, devido às suas folgas e à fraca resistência térmica do vidro simples.

33 Se colocar um bom isolamento nas paredes, como por exemplo, isolamento com wallmate nas paredes exteriores e roofmate nos tectos e telhados, aplicação de lã de vidro nos tectos e paredes poderá obter uma redução de cerca de 30% no consumo de energia. O vidro duplo é um bom investimento quando tiver de substituir as velhas janelas ou construir uma nova casa. A camada de ar entre os dois vidros da janela permite um bom isolamento térmico e acústico. Conseguindo assim conservar duas vezes mais calor que as janelas de vidro simples. Além disso o vidro duplo atenua o ruído exterior o que é particularmente importante para habitações no centro das cidades. Através da colocação de vidros duplos nas suas janelas, reduzirá cerca de 10% no consumo de energia.

34 Isolamento e massa térmica A construção de paredes constituídas por dois panos de alvenaria com um espaço de ar de separação (a parede dupla), surgiu como resposta à necessidade de isolar o interior dos edifícios contra a humidade exterior antes de se ter criado o hábito de aplicar materiais de isolamento térmico, e de terem sido criadas as normas e regulamentos sobre o comportamento térmico dos edifícios (como o regulamento português - RCCTE), que permitiram aumentar a preocupação com o conforto térmico nos edifícios.

35 Numa caixa de ar, o calor transmite-se essencialmente por radiação e convecção, o que implica que a utilização de um isolamento térmico garanta, se correctamente aplicado, um desempenho térmico muito superior (apesar da baixa condutibilidade térmica do ar). O isolamento térmico de uma parede dupla não deverá preencher a totalidade da caixa de ar, sendo aconselhável a permanência de um espaço de ar junto ao pano exterior da parede, que tem por função contribuir para a secagem e drenagem de humidades que podem eventualmente existir neste espaço e com origem em infiltrações pelo pano exterior ou em condensações do fluxo de vapor interior-exterior. Para cumprir o seu objectivo, este espaço deve estar drenado, ventilado e limpo, não constituindo depósito de argamassa ou quaisquer outros detritos.

36 Deve ser considerado o tipo de janelas, podendo variar consoante a arquitectura, envolvente paisagística, etc. No caso concreto, A abertura inferior permite a entrada de ar fresco e a abertura superior permite a saída do ar usado. Isto é muito saudável pois o ar estará a ser constantemente renovado. Ventilação -janelas

37 Porém, deve ter-se em atenção de que é pelas janelas que se perde mais energia calorífica pelo que devem preverse janelas de vidro duplo, ou melhor ainda, janelas duplas.

38 c. Ventilação Podemos considerar as seguintes formas de ventilação: Ventilação natural ocorre quando o vento gera o movimento do ar dentro da casa, quando as janelas se abrem. Ventilação convectiva ocorre quando o ar quente sobe, sendo substituído pelo ar mais fresco.

39 Ventilação convectiva no sótão uma importante quantidade de perda de calor durante o Inverno e captação do calor durante o Verão ocorre através do telhado. Tendo um espaço entre o último andar da casa e o telhado (o sótão) vai reduzir bastante a transferência de calor.

40 Iluminação Devemos também tirar partido do sol no que respeita a iluminação. Prefira divisões iluminadas naturalmente para minimizar a necessidade de iluminação artificial. A boa iluminação de um edifício, sobretudo com luz natural, é essencial ao seu bom funcionamento energético e ao conforto dos seus ocupantes. Aproximadamente 25% do consumo energético em edifícios é utilizado no sistema de iluminação. Deve-se maximizar a área do edifício com acesso à iluminação natural, dando prioridade a locais onde se desempenhem tarefas com maior exigência visual Áreas de ocupação secundária ou pouco prolongada devem ser então remetidas para as zonas mais interiores do edifício. Deve todavia ser considerado que um aumento da radiação que penetra no edifício leva também a um aumento do efeito de estufa aquecendo assim o edifício. Sempre que necessária a iluminação artificial, opte por lâmpadas de baixo consumo e por iluminação localizada (só apenas onde é de facto necessária). Esta iluminação deverá ser provida de dispositivos para regulação do ambiente luminoso.

41 Dicas gerais sobre o aproveitamento energético na construção Um dos factores importantes para um design eficaz e eficiente é compreender que não há uma selecção óptima e aplicável a todas as situações, isto é, nem todos os locais são aplicáveis para construir bioclimaticamente.

42 Localização - temos de ter sempre em conta como é o clima, onde queremos construir a nossa habitação. Pois nem todos os equipamentos de construção dão para climas diferentes. Qualidade de construção para a construção da nossa habitação devemos de saber quais os materiais adequados.

43 Orientação o sol é uma fonte de luz que pode ser aproveitada em nossa casa. A construção do edifício deve de estar projectada para as diferentes estações do ano. Isolamento Existem vários materiais e técnicas que permitem um aumento térmico.

44 Aplicação de energias renováveis na construção Actualmente as fontes de energia renováveis são usadas em construções bioclimática, que podem ser uma resposta para um aproveitamento energético consciente. Existem várias fontes de energia renováveis: Eólica é a energia gerada pelos ventos. É uma das grandes apostas para a expansão da produção de energia eléctrica.

45 Solar Provém da luz sol, que depois de ser captada pode ser transformada em energia eléctrica ou térmica. Geotérmica Provém do aproveitamento do calor do interior da terra, é transformada em energia eléctrica e térmica. Biomassa isto é, aproveitar resíduos florestais, resíduos da agro-pecuária e da indústria alimentar ou dos resultantes do tratamento de efluentes domésticos e industriais. A partir da biomassa pode-se produzir biogás e biodisel.

46 Equipamentos Actualmente estão disponíveis no mercado várias soluções que podem ser facilmente instaladas nas nossas casas. Colectores solares térmicos É um dos sistemas mais eficientes para aquecer água. Captam energia através do sol e transformam-na em calor.

47 Micro-turbinas eólicas É um sistema que é colocado no topo das habitações evitando perda do espaço útil. A energia dos ventos acciona estes sistemas para produzir electricidade. Painéis solares fotovoltaicos São um dos equipamentos mais eficientes na captação de energia solar. A energia contida na luz do sol pode ser convertida, directamente em energia eléctrica.

48 Sistemas de aquecimento - em casa estes tipos de materiais são suficientemente úteis para aquecer a casa, além disso são económicos e ambientais. Bombas de calor Geotérmicas estes sistemas actuam como máquinas de transferências de calor, aproveitam o calor do interior da terra para aquecimento ambiente.

49 COLECTOR SOLAR DE ÁGUA Um aquecedor solar é um sistema capaz de utilizar a energia térmica radiante do sol para o aquecimento de água, integrando, basicamente, um colector solar plano, uma caldeira, uma bomba e o sistema de tubos.

50 COLECTOR SOLAR DE AGUA funcionamento Água Quente Solar Ter água quente, reduzir a conta de energia e fazer uma diferença positiva no ambiente, apenas com a energia que o sol tem para lhe fornecer! Os colectores solares térmicos convertem a energia do sol em calor que pode ser usado para aquecer água, mesmo nos dias cinzentos. Ao longo de um ano um sistema de colectores solares térmicos pode fornecer até 80% da sua água. Portugal é dos países da Europa com maior disponibilidade solar - cerca de 2600 horas por ano aproveite-a! Carlos Moás

51 COLECTOR SOLAR DE ÁGUA Funcionamento Funcionamento: A radiação infravermelha proveniente do Sol incidente na cobertura transparente irá ser absorvida pelo metal que se encontra no interior do colector, reflectida pela placa reflectora e novamente absorvida pela superfície absorsora. Verifica-se assim efeito de estufa. A temperatura da placa absorsora irá aumentar, e este, por sua vez, irá transferir energia sob a forma de calor para a serpentina de tubos com o fluido que se encontra por baixo, até que se atinja o equilíbrio térmico entre o metal e o fluido no interior dos tubos de cobre. Como o fluido a temperatura superior é menos denso, irá subir até ao depósito com água da rede. Ao passar no seu interior, o fluido irá transferir energia sob a forma de calor para a água no depósito. Esta, por sua vez, será utilizada na casa para as variadas tarefas. Após esta transferência, o fluido terá arrefecido, ficando mais denso e descendo de volta ao colector, onde reiniciará o seu ciclo.

52 IMAGENS DE AQUECEDORES SOLARES

53 PLACAS FOTOVOLTAICAS Células fotoeléctricas ou fotovoltaicas são dispositivos capazes de transformar a energia luminosa, proveniente do Sol ou de outra fonte de luz, em energia eléctrica. célula solar em silício poli-cristalino Placas fotovoltaicas sobre coberta de edifício unifamiliar

54 A luz do Sol é uma onda electromagnética que se desloca pelo espaço em todas as direcções e chega à Terra em cerca de 8 minutos. Num só segundo, o Sol irradia mais energia que toda a Humanidade consumiu em toda a sua História. As placas, módulos ou painéis solares Dentro de uma instalação fotovoltaica, o componente mais conhecido é a placa, módulo ou painel solar, que utiliza certos materiais semicondutores que captam os fotões transmitidos pela luz solar para transformá-los numa corrente contínua de electrões, quer dizer, em electricidade. Estes materiais estão dispostos em conjuntos de células, interligadas em série ou em paralelo e protegidas por um vidro na parte anterior e por várias capas plásticas na parte posterior, tudo reforçado por um suporte metálico. Na parte posterior encontram-se as ligações eléctricas pertinentes. É necessário ter em conta diferentes factores na altura de colocar as placas, como a inexistência de sombras que reduzam a radiação solar ou a correcta orientação em direcção ao Sul geográfico.

55 A instalação fotovoltaica É importante compreender que para aproveitar realmente a electricidade produzida pelos painéis, são necessários dispositivos adicionais, como alternadores, baterias e outros O processo de produção Os materiais dos semicondutores das placas convertem os fotões em electricidade de corrente contínua, não apta para uso directo nos electrodomésticos, pelo que é necessário um dispositivo adicional ao módulo, chamado alternador, que realiza essa transformação. Uma vez que se disponha da electricidade no seu estado óptimo, podemos vendê-la a uma companhia de electricidade, usá-la directamente ou armazenála em baterias para uso posterior.

56 Diferentes usos Instalações autónomas: as utilizações mais comuns são a electrificação de vivendas, iluminação pública, refúgios de montanha ou explorações agrícolas afastadas da rede, para onde levar a rede normal de electricidade custaria muito caro. Venda à rede: Em Portugal existem facilidades económicas proporcionadas pelo Estado com o objectivo de fomentar a injecção de electricidade de origem fotovoltaica na rede pública. Transporte: a investigação sobre veículos solares tem já uma larga tradição, ainda que esta forma de transporte ainda não tenha aplicação.

57 Como curiosidade, foi inaugurada no dia 28 de Março de 2007, em Brinches, concelho de Serpa, a maior central fotovoltaica do mundo. Iniciada em Junho de 2006, a central está instalada numa área de 60 hectares, e é composta por painéis Consiste num sistema solar fotovoltaico montado no solo que utiliza tecnologias de células de silício para converter directamente a luz do Sol em electricidade. O projecto de 11 megawatts fotovoltaícos usa o Power Light PowerTracker System que acompanha o Sol e gera mais electricidade que os sistemas tradicionais de montagem fixa.

58 Esta arquitectura: Resumindo e Concluindo Ajuda-nos a poupar energia e recursos materiais Não tem um construção obrigatoriamente mais dispendiosa Não é menos estética É necessária adoptar se queremos evoluir rumo a uma construção amiga do ambiente Vamos apreciar aquilo que a Natureza é e aproveitar aquilo que ela tem para nos oferecer.

59 Resumo Refrigeração solar passiva (Verão) Verão: Evitar radiação (dia) Ventilar e refrigerar (noite) Aquecimento solar passivo (Inverno) Invierno: Captar e armazenar (dia) Libertar calor (noite)

60 Vantagens e dados interessantes Poupança energética. Fonte gratuita, inesgotável e autónoma. Um telhado claro comparado com um escuro pode reduzir o calor em cerca de 50%. Um bom desenho bioclimático pode conseguir economia de até 70% para a climatização e iluminação da casa. Tudo isto com um aumento de custo de construção não superior a 15% sobre o custo normal.

61 E c o c a s a Materiais construtivos produzidos a partir de reaproveitamento de resíduos Equipamento de alta eficiência energética Ventilação cruzada em todos os ambientes Uso de energias renováveis (fotovoltaica) Reduzida perda de materiais Reciclagem efluentes (esgotos) Materiais construtivos renováveis Vegetação nativa Elevação do piso -controlo de humidade Aproveitamento da luminosidade natural aberturas em vidro Protecção de exposição solar indesejável

62 Ecocasa Micro-gerador eólico A CASA DO FUTURO SERÁ AMIGA DO AMBIENTE Painel fotovoltaico Painel solar Vidros duplos Recuperador de calor Isolamento do tecto Ventilação com recuperação de calor Correio não desejado Conservação da água das chuvas CHAVE: Electricidade para a casa Calor para a casa Água quente para a casa Bomba no solo Cavidade de isolamento nas paredes Ecoponto Compostagem

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