VANTAGENS E DESVANTAGENS DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PARA A PRÁTICA CLÍNICA DO ENFERMEIRO

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1 VANTAGENS E DESVANTAGENS DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PARA A PRÁTICA CLÍNICA DO ENFERMEIRO Santos, DTR, Berwanger DC, Matos FGOA, Alves DCI, Ansolin AGA. Universidade Estadual do Oeste do Paraná. djuliaberwanger@hotmail.com Introdução: A prática de enfermagem sistematizada permite a identificação das necessidades de cuidado manifestadas e/ou referidas pelos clientes e familiares em sua totalidade, além e proporcionar diálogo com os demais membros da equipe de saúde para a concretização e melhorias do cuidado, compondo uma tática adequada a uma prática centrada na pessoa e não somente nas tarefas ou na doença. A implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), nas instituições de saúde, proporciona autonomia, valorização e qualificação profissional e individualização e humanização da assistência ao cliente. Contudo, na prática os enfermeiros estão deixando de valorizar sua profissão, realizando atividades/tarefas administrativas e a assistência prestada é fundamentada apenas nas análises médicas, contribuindo, então, para estagnação da profissão. Objetivo: Identificar as vantagens e as desvantagens relacionadas à realização da SAE na prática clínica do enfermeiro. Metodo: Trata-se de estudo descritivo com análise quantitativa dos dados, desenvolvido nas unidades de internação de um hospital da região oeste do Paraná que tinha a SAE implantada ou em processo de implantação. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista individual aos enfermeiros que aceitaram voluntariamente participar do estudo, totalizando 29 sujeitos de estudo. As entrevistas foram realizadas nos setores de atuação de cada enfermeiro, no período de outubro de 2013 a março de A pesquisa foi desenvolvida de acordo com as normas da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde e tem parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados e Discussões: Os achados do estudo demonstraram inúmeras vantagens obtidas com a realização da SAE tanto para a enfermagem, quanto para a instituição e para o cliente e sua família. Os enfermeiros entrevistados apontaram 10 (100%) eventos considerados vantajosos decorrentes da ação sistematizada de enfermagem: o

2 cuidado individualizado, humanizado e integral para os clientes (n=28; 96,5%); direcionamento da prática e favorecimento a tomada de decisão (n=27; 93,2%); avanços na qualidade da assistência (n=26; 89,7%); otimização dos registros e recuperação de dados (n=25; 86,2%); valorização profissional (n=24; 82,7%); melhoria na condição de saúde dos clientes (n=24; 82,7 %); autonomia profissional (n=23; 79,3%); maior interação da equipe de enfermagem (n=23; 79,3%); satisfação do usuário (n=20; 68,9%) e favorecimento do controle de custos e de auditoria (n=15; 51,7%). As desvantagens levantadas pelos enfermeiros entrevistados foram: necessidade de acompanhamento sequencial do paciente (n=01; 33,3%), necessidade de quantitativo suficiente de enfermeiros para a realização da SAE (n=01; 33,3%) e necessidade de tempo suficiente para avaliar, prescrever, realizar as condutas necessárias e registrar as respostas do pacientes no prontuário (n=01; 33,3%), mas na verdade, as mesmas se caracterizam como dificuldades para a realização da SAE e não como desvantagens da realização da mesma. Conclusão: a realização da SAE traz inúmeros benefícios para a enfermagem, para a equipe multiprofissional, para a instituição e principalmente para o paciente e sua família. No entanto, o simples fato de realizar a SAE não garante que o cuidado prestado seja qualificado. É necessário que haja comprometimento de toda equipe de enfermagem para tornar a prática da SAE uma realidade. Palavras-chave: Enfermagem, Cuidados de Enfermagem, Planejamento de Assistência ao Paciente, Avaliação de Enfermagem, Processos de Enfermagem.

3 LISTA DE SIGLAS AE- Auditoria de Enfermagem CEP- Comitê de Ética em Pesquisa CIPE- Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem COFEN- Conselho Federal de Enfermagem HUOP- Hospital Universitário do Oeste do Paraná NANDA- North American Nursing Diagnosis Association NANDA-I North American Nursing Diagnosis Association-Internacional NIC- Nursing Intervention Classification NNN- NANDA-NIC-NOC

4 NOC- Nursing Outcomes Classification RJ- Rio de Janeiro SAE- Sistematização da Assistência de Enfermagem SUS- Sistema Único de Saúde TCLE- Termo de Consentimento Livre e Esclarecido UNIOESTE- Universidade Estadual do Oeste do Paraná UTI- Unidade de Terapia Intensiva LISTA DE TABELAS TABELA 1 Caracterização dos enfermeiros que atuavam no hospital em estudo (N = 29) quanto à idade, gênero, conteúdo sobre SAE na graduação, conhecimento sobre SAE e realização da SAE no cotidiano de trabalho. Cascavel, TABELA 2 Distribuição das vantagens identificadas na realização da SAE pelos enfermeiros entrevistados. Cascavel, TABELA 3 Distribuição das desvantagens identificadas na realização da SAE pelos enfermeiros entrevistados. Cascavel,

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6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ASPECTOS CONCEITUAIS A UTILIZAÇÃO DA SAE NA PRÁTICA CLÍNICA DO ENFERMEIRO ETAPAS DA SAE CLASSIFICAÇÕES DE ENFERMAGEM ) OBJETIVO METODOLOGIA TIPO DE ESTUDO LOCAL DE ESTUDO POPULAÇÃO E AMOSTRA DE ESTUDO COLETA DE DADOS INSTRUMENTO DE COLETA DOS DADOS ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS QUESTÕES ÉTICAS RESULTADOS E DISCUSSÕES: CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA VANTAGENS E DESVANTAGENS DA IMPLANTAÇÃO DA SAE NA PRÁTICA CLÍNICA Vantagens da Realização da SAE na Prática Clínica Cuidado humanizado, individualizado e integral: Direcionamento da prática e favorecimento da tomada de decisão Avanços na qualidade da assistência prestada Otimização dos registros e recuperação de dados Valorização profissional Melhoria na condição de saúde dos clientes Autonomia profissional Maior interação da equipe de enfermagem Satisfação do usuário Favorecimento do controle de custos e de auditoria DESVANTAGENS DA REALIZAÇÃO DA SAE NA PRÁTICA CLÍNICA CONCLUSÃO APÊNDICES APÊNDICE I: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido... 54

7 APENDICE II: Instrumento de Coleta de Dados ANEXOS Parecer do Comitê de Ética em Pesquisa...64

8 8 INTRODUÇÃO A enfermagem organiza-se e expressa sua ação no cuidado ao indivíduo em vários ambientes, envolvendo aspectos físicos, psicológicos e sociais da natureza humana. O estado de saúde e o bem-estar das pessoas são objetos de preocupação desta profissão. Portanto, o exercício da enfermagem tem como maior finalidade, agir especificamente em favor das pessoas (REPPETTO; SOUZA, 2005). A enfermagem vem se desenvolvendo dentro de um contexto histórico de produção política, econômica e social, o que determina o modelo das práticas em saúde. Inicialmente a enfermagem era praticada por freiras, as quais prestavam cuidados aos doentes sem qualquer conhecimento científico, apenas com experiências anteriores. Segundo Tannure e Pinheiro (2010), a partir do século XIX, Florence Nightingale preocupou-se com a questão teórica na enfermagem, argumentando que a profissão requeria conhecimentos distintos dos da medicina. Assim idealizou uma profissão embasada em reflexões e questionamentos, tendo por objetivo edificá-la sob uma estrutura de conhecimentos científicos diferentes do modelo biomédico. Mesmo com a influência de Florence Nightingale, a enfermagem exerceu ações, por muito tempo, de modo intuitivo, não sistematizado, dando enfoque maior na doença e não ao paciente como um todo. Desse modo, a enfermagem quase estagnou centrada no modelo biomédico (SOUZA, 1984 apud TANNURE; PINHEIRO, 2010). Ainda segundo o autor acima citado, após guerras mundiais, desenvolvimento da educação e da ciência, modificações socioeconômicas e políticas e revoluções feministas, as enfermeiras norte-americanas sentiram a necessidade de questionar e refletir sobre a situação profissional em que estavam inseridas. Então, iniciou-se o aprimoramento na educação de enfermagem para, assim, alcançar a melhoria na qualidade do cuidado prestado à população. E ainda, perceberam a necessidade de desenvolver um corpo de conhecimentos específicos e organizados para a enfermagem.

9 9 Iniciaram-se, então, a partir da década de 1950, a elaboração das Teorias de Enfermagem para definir conceitos, descrever, explicar e determinar o campo de domínio da profissão. Na metade da década de 1960, Wanda de Aguiar Horta, primeira enfermeira brasileira a falar da teoria no campo profissional, elaborou a Teoria das Necessidades Humanas Básicas, e propôs às enfermeiras brasileiras uma assistência sistematizada que introduziu no Brasil uma nova visão de enfermagem (HORTA, 1979). É neste contexto que a SAE começa a ser utilizada como método científico para organizar o cuidado. Wanda de Aguiar Horta inspirou-se na Teoria da motivação humana de Maslow (necessidades fisiológicas, segurança, amor, estima e autorrealização), esta, fundamentada nas necessidades psicobiológicas, psicossociais e psicoespirituais, para desenvolver seus estudos (VARGAS; FRANÇA, 2007). A partir das décadas de 1970 e 1980, iniciou-se, no Brasil, a aplicação do Processo de Enfermagem nas instituições de saúde e no ensino de enfermagem (NEVES; SHIMIZU, 2010). Horta, portanto, propôs as primeiras tentativas de sistematizar os cuidados de enfermagem no país, porém foi só em 1986, com a Lei n 7.498/86 que regulamenta o Exercício Profissional da Enfermagem, a consulta e a prescrição de enfermagem passaram a ser atividades privativas do enfermeiro (MANGUEIRA et al., 2012). A SAE passou a ser obrigatoriedade em todas as instituições de saúde no Brasil após o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) estabelecer a Resolução n 272/2002 (COFEN, 2002). Em 2009, o mesmo reformula e amplia a obrigatoriedade da SAE e a implementação do Processo de Enfermagem (PE) para todos os ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, por meio da Resolução n 358/2009 (COFEN, 2009; MANGUEIRA et al., 2012). A Lei do Exercício Profissional (Lei nº 7.498/86), que regulamenta a prática de enfermagem e propõe a sistematização do cuidado, por si só não garante a mudança da prática assistencial. Faz-se necessária a discussão ampla acerca dos referenciais do cuidado em saúde e dos modelos de gestão

10 10 (CASTILHO; RIBEIRO; CHIRELLI, 2009). Esses autores, acrescenta ainda, pg. 283, que para a efetivação da SAE, [...] há necessidade de um apoio institucional, identificando que [...] a implantação do processo de enfermagem exige autonomia e responsabilidade [...] e que é imprescindível que as instituições de saúde propiciem todas as condições necessárias para executar de maneira efetiva a SAE. É fundamental que a instituição reconheça a SAE, cuja documentação deve constar no prontuário do paciente e fazer parte da rotina de trabalho para que a sistematização seja valorizada pelos profissionais da equipe de saúde. Existência de recursos humanos adequados foi outra condição citada por alguns autores para que haja disponibilidade da equipe de enfermagem para a implantação da SAE, além da elaboração de manuais e rotinas para [...] racionalizar o trabalho [..] Como já mencionado, a implantação da SAE constitui uma exigência para as instituições de saúde, tanto públicas como privadas de todo o Brasil. Apesar disso, a prática profissional cotidiana tem demonstrado que o PE ainda não se encontra totalmente implantado nos serviços de saúde, como também muitas dificuldades são encontradas na implementação desse processo (MEDEIROS; SANTOS; CABRAL, 2012). O planejamento da assistência de enfermagem é uma atividade privativa do enfermeiro, o qual ao executá-la, deve levar em consideração a avaliação do cliente e suas necessidades, assegurando o cuidado de forma integral e sistematizada (FELIX; RODRIGUES; OLIVEIRA, 2009). A ausência de planejamento nas atividades compromete a gerência e pode gerar necessidade de realização de atividades que não obtiveram êxito. O uso da SAE permite economia de tempo uma vez que evita refazer tarefas por falta de planejamento (ANDRADE; VIEIRA, 2005). Para trabalhar com a SAE é necessário utilizar um referencial teórico adequado, ter boa interação da equipe multidisciplinar, ser adaptada de acordo com a realidade de cada instituição e ter como principal foco a qualidade da assistência e a segurança ao paciente. A SAE proporciona à enfermagem autonomia profissional, utilizando bases científicas e teóricas que só serão alcançadas com a aplicação sistemática do PE (RODRIGUES et al., 2007). Segundo Truppel et al. (2009) não apenas os benefícios diretos ao paciente são observados com a utilização da SAE, mas, também, os benefícios

11 11 voltados à instituição e aos demais profissionais da equipe de saúde. Os gastos com erros e desperdícios de tempo resultantes de um ambiente de trabalho desorganizado são minimizados, há valorização na comunicação entre os profissionais e as informações são documentadas para posterior utilização na assistência, no ensino e na pesquisa. Mesmo com os benefícios advindos da utilização da SAE, observa-se que alguns enfermeiros não a utilizam, pois tomam decisões não pautadas no raciocínio clínico e também, não se preocupam com a qualidade dos registros referentes ao planejamento do cuidado. A cientificidade profissional, aqui no Brasil, só será integral quando forem utilizados instrumentos científicos que tragam embasamento para a prática assistencial (TRUPPEL et al., 2009). A implementação da SAE na prática clínica de enfermagem é o início de um processo lento, dinâmico e gradual, que precisa vencer resistências, temores, crenças e barreiras associadas à política e filosofia institucional e de enfermagem. Desta forma, a metodologia escolhida para o desenvolvimento desse processo é de extrema importância, pois a sua construção, de forma lenta, gradual e dinâmica, transmite uma mudança de paradigmas no modo de ser e compreender o papel do enfermeiro na prática assistencial (BACKES; SCHWARTZ, 2005). A SAE é uma metodologia de trabalho que objetiva promover a qualidade da assistência de enfermagem prestada ao paciente (TRUPPEL et al., 2009). Além de organizar e sistematizar o trabalho da equipe de enfermagem, esse método de trabalho contribui para a criação de um plano de eficácia de custos, auxilia na comunicação de enfermagem diminuindo a margem de erros cometidos pelos profissionais e acima de tudo elabora cuidados ao indivíduo e não apenas à doença (AMANTE; ROSSETTO; SCHNEIDER, 2009). Diante do exposto, acreditamos ser importante saber o grau de conhecimento dos profissionais de enfermagem atuantes no hospital em estudo sobre esse a SAE e quais as vantagens e desvantagens do seu uso na prática clínica de enfermagem.

12 12 A questão norteadora do estudo foi: Quais são as vantagens e as desvantagens da realização da SAE na prática clínica de enfermagem de um hospital escola? A hipótese de estudo foi: O emprego da SAE na prática clínica traz inúmeras vantagens tanto para os pacientes, como para os profissionais da equipe de saúde e para a instituição onde ela é realizada, não havendo desvantagens decorrentes da utilização da SAE.

13 13 2. ASPECTOS CONCEITUAIS 2.1 A utilização da SAE na prática clínica do enfermeiro A SAE é uma estratégia de organizar e sistematizar o cuidado através de métodos científicos com o objetivo de identificar situações de saúde-doença e as necessidades de cuidado de enfermagem. Esse método de trabalho direciona as intervenções para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo, família e comunidade (TRUPPEL et al., 2009). Para a utilização desse método, o profissional necessita de conhecimento científico e pensamento crítico, focando nos objetivos e idealizando resultados no intuito de atender todas as necessidades do paciente e da sua família. A SAE exige do enfermeiro constante atualização, habilidades e experiência. É portanto, um modo de exercer a profissão com autonomia à partir de bases técnico-científicas (SILVA et al., 2011). Como um instrumento de ação privativo do enfermeiro, a SAE possibilita desenvolver ações no planejamento do cuidado do paciente, proporcionando, assim, o cuidado individualizado (TRUPPEL et al., 2009) e com intervenções satisfatórias, garantindo a assistência ao cliente nos serviços de saúde. Desta maneira a SAE organiza e qualifica o trabalho do enfermeiro (SILVA; GARANHANI; GUARIENTE, 2014). A enfermagem como profissão faz parte do contexto econômico, político, social e cultural, que determina suas práticas e condiciona seu processo de trabalho (SILVA; FIGUEREDO, 2010). A profissão de enfermagem surgiu do desenvolvimento e da evolução das práticas de saúde no decorrer do tempo. A enfermagem executava suas atividades com base em normas e rotinas estabelecidas, sem refletir sua atuação, seguindo o modelo biomédico, dando enfoque apenas na doença e não no paciente como um todo. Além disso, o enfermeiro praticava o cuidado com base na doença, executava

14 14 ordens e regras e realizava procedimentos padronizados, tornando sua assistência repetitiva. Essa situação é minimizada quando o enfermeiro passa a ver o paciente como um todo, considerando os aspectos sociais, espirituais, emocionais e fisiológicos, e adota um método de trabalho baseado em conhecimento científico (MARQUES et al., 2008). Segundo Dias et al. (2011), a SAE é uma ferramenta relevante para a melhoria do desempenho institucional e necessária para a efetividade dos princípios e valores da política de saúde. Segundo Sporandio e Évora (2005) apud Dias et al. (2011), a SAE colabora para a definição do papel do enfermeiro, pois através dela o profissional aplica seus conhecimentos técnicocientíficos e humanos na assistência ao ser humano. Os registros das anotações de enfermagem realizados de forma inadequada e o não planejamento das ações de enfermagem, comprometem a documentação dos cuidados prestados, além de gerar perdas para a instituição de saúde. A implantação da gestão de qualidade possibilita melhorias estruturais e organizacionais e maior satisfação pelos usuários e profissionais da saúde. A realização da SAE proporciona esses avanços na qualidade da assistência prestada que beneficiará usuários e equipe mutuamente (DIAS et al., 2011). 2.2 Etapas da SAE A SAE é um método de operacionalização do PE, sendo, o PE, um instrumento metodológico que orienta a assistência de enfermagem ao paciente e permite a documentação da prática profissional (COFEN, 2009). Portanto, SAE/PE é a aplicação prática de um modelo assistencial de enfermagem na assistência ao paciente. Segundo o Art. 2º da Resolução do COFEN (2009), o PE organiza-se em cinco etapas inter-relacionadas, interdependentes e recorrentes, sendo

15 15 elas: Coleta de dados (Histórico de Enfermagem), Diagnóstico de Enfermagem, Planejamento de Enfermagem, Implementação e Avaliação de Enfermagem. Na primeira etapa, conhecida como coleta de dados ou histórico de enfermagem ou investigação, é feita a coleta de informações sobre a pessoa, a família e o ambiente social em que está inserido, visando a adaptação à unidade de tratamento, a percepção do paciente em relação ao processo saúde-doença e a identificação de problemas (HORTA,1979). Os dados devem ser coletados por meio da entrevista, do prontuário do paciente e do exame físico (CHAVES, 2009). Por meio do exame físico o enfermeiro realiza a inspeção, a ausculta, a palpação e a percussão de forma criteriosa para o levantamento de dados sobre o estado clínico do paciente e validar as informações colhidas no histórico de enfermagem (COFEN, 2002). Esta primeira etapa é fundamental para a determinação da condição de saúde do indivíduo (TANNURE; PINHEIRO, 2010). A avaliação dos dados coletados permite identificar os diagnósticos de enfermagem reais e potenciais, que consiste na segunda etapa do PE (CHAVES, 2009). Na segunda etapa do PE, como o próprio nome indica, é feita a identificação dos diagnósticos de enfermagem que o indivíduo, família ou comunidade possam ter. É importante que o enfermeiro tenha capacidade de análise, de julgamento e de síntese ao interpretar os dados coletados (CHAVES, 2009; TANNURE; PINHEIRO, 2010). Na terceira etapa do PE ocorre o planejamento da assistência de enfermagem que será prestada ao indivíduo, família ou comunidade. São estabelecidos os cuidados necessários para atender os diagnósticos de enfermagem identificados e alcançar os resultados de saúde desejados (CHAVES, 2009; TANNURE; PINHEIRO, 2010). A quarta etapa do PE consiste na implementação da assistência de enfermagem que foi planejada na etapa anterior, na forma de prescrição de enfermagem (TANNURE; PINHEIRO, 2010). Consiste no conjunto de medidas tomadas pelo enfermeiro, que direciona a assistência de enfermagem ao paciente de forma individualizada, objetivando: prevenção, promoção, proteção, recuperação e manutenção da saúde (COFEN, 2002).

16 16 A quinta e última fase do PE é a avaliação de enfermagem. Nessa etapa deve-se refletir sobre a assistência prestada, avaliando as respostas dos pacientes, a obtenção dos resultados esperados e verificando se a prescrição de cuidados precisa ser revista (CHAVES, 2009; TANNURE; PINHEIRO, 2010). Com a utilização PE é possível sistematizar o cuidado e prestá-lo de forma individualizada. Assim, podemos avaliar a progressão do processo de recuperação do paciente, fazendo mudança nos planos de cuidado quando necessário. 2.3 Classificações de Enfermagem O enfermeiro, em todos os contextos culturais no decorrer do tempo, sempre apresentou dificuldades na linguagem ao descrever os cuidados prestados, o que resulta em diferentes compreensões de um mesmo fenômeno (SILVA; MALUCELLI; CUBAS, 2008). A enfermagem evoluiu, desenvolvendo inúmeras teorias e modelos de classificações de diagnósticos, intervenções e resultados (BARROS, 2009). Uma classificação é um conjunto de caixas onde coisas podem ser colocadas para então realizar-se algum tipo de trabalho burocrático ou de produção de conhecimento. Nas ciências e profissões, as classificações são aplicadas para separar, codificar e ordenar os fenômenos de interesse e têm impactos importantes para o desenvolvimento das próprias ciências e profissões (BOWKER; STAR, 2000 apud CRUZ, 2007, p.21). As classificações de enfermagem tem por objetivo, a unificação de uma linguagem para descrever os cuidados prestados para os pacientes, permitindo comparações espaciais e temporais. Ao descrever os cuidados, a enfermagem representa seu conhecimento e para permitir comparações, os dados devem

17 17 estar organizados de forma a garantir maior eficiência no processo de armazenamento, recuperação e análise (CRUZ, 2007). Os elementos centrais a serem classificados estão definidos no contexto do processo de enfermagem e têm por base o entendimento de que há decisões fundamentais no cuidar. As decisões fundamentais do processo de enfermagem são as decisões sobre os diagnósticos, as intervenções e sobre os resultados sensíveis às intervenções. Os diagnósticos correspondem à decisão sobre quais são as necessidades de cuidados do paciente ou da pessoa sob cuidados de enfermagem; as intervenções correspondem à decisão sobre quais são as melhores intervenções para atender àquela necessidade; e os resultados correspondem à decisão sobre quais são os resultados que se deseja obter com as intervenções ou quais são os resultados que foram obtidos com as intervenções selecionadas. Diagnósticos, intervenções e resultados são os elementos de que tem tratado o movimento de classificações na enfermagem. (CRUZ, 2007, p.22). As classificações de diagnósticos, intervenções e resultados estão sendo construídas, modificadas e aperfeiçoadas desde a década de 1970 (BARROS, 2009). Atualmente as classificações mais utilizadas são: a North American Nursing Diagnosis Association-International (NANDA-I), criada em 1982, que classifica os diagnósticos de enfermagem de acordo com a Taxonomia II, contendo 13 domínios, 47 classes e 235 diagnósticos (NANDA, 2015). A Nursing Interventions Classification (NIC), por sua vez, foi lançada em 1992 e está em sua sexta edição, apresenta 7 domínios e 30 classes com 554 intervenções com mais de ações/ atividades (BULECHEK et al., 2013). A Nursing Outcomes Classification (NOC), iniciada em 1991, em sua quinta edição traz 490 resultados agrupados em 31 classes e sete domínios (MOORHEAD et al., 2014). A NANDA-I desenvolveu uma terminologia comum denominada NANDA-NIC-NOC (NNN), para relacionar diagnósticos, intervenções e resultados. Estas classificações também compõem os termos que constituem a CIPE (DOCHTERMAN; JONES, 2003 apud BARROS, 2009). A Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE), organizada pelo Conselho Internacional de Enfermeiras em 1989, está sendo

18 18 desenvolvida como um marco unificador dos diversos sistemas de classificação em enfermagem, permitindo a configuração cruzada dos termos das classificações existentes e de outras que forem desenvolvidas (NÓBREGA; GARCIA, 2005). A busca por uma classificação universal na enfermagem está em processo de construção. No Brasil, a utilização dos diferentes sistemas de classificação está no início. O uso dessas terminologias permite a identificação de padrões de cuidados, que podem ser utilizados por enfermeiros em qualquer parte do mundo (NÓBREGA; GARCIA, 2005).

19 19 3) OBJETIVO Identificar as vantagens e as desvantagens relacionadas à realização da SAE na prática clínica do enfermeiro.

20 20 4. METODOLOGIA 4.1 Tipo de Estudo Trata-se de um estudo descritivo e transversal com análise quantitativa dos dados. Segundo Aragão (2011) o estudo descritivo busca descrever a realidade. Consiste em um método fundamental para explorar assuntos pouco conhecidos e é muito utilizado na área da saúde para descrever algum fator ou patologia durante um período determinado. Ainda segundo o autor é uma ferramenta de gestão muito importante, pois através de estudos descritivos é possível tabular dados e os transformar em indicadores que compõem uma série histórica. A pesquisa quantitativa centra-se na objetividade. É influenciada pelo positivismo, por isso considera que a realidade só pode ser compreendida com base na análise de dados brutos, recolhidos com o auxílio de instrumentos padronizados e neutros. A pesquisa quantitativa recorre à linguagem matemática para descrever as causas de um fenômeno, as relações entre variáveis, entre outros (GERHARDT; SILVEIRA, 2009). 4.2 Local de estudo O presente estudo foi desenvolvido nas unidades de internação de um hospital escola localizado na região oeste do Paraná que tem a SAE implantada ou em processo de implantação. Trata-se de um hospital de médio porte, com 195 leitos, que atende as seguintes especialidades: Clínica médica (13 leitos), clínica cirúrgica (15 leitos), Ginecologia e Obstetrícia (44 leitos), Pediatria (26 leitos), Neurologia e ortopedia (26 leitos), Cardiovascular (6 leitos) e Psiquiatria (17 leitos). Possui

21 21 ainda atendimento complementar em : Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal (10 leitos), UTI Geral (15 leitos), UTI Pediátrica (05 leitos), Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) (10 leitos) e Pronto Socorro (PS) (08 leitos), sendo o único hospital público das Regiões Oeste e Sudoeste do Paraná com 100% de seus leitos destinados a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo informações disponibilizadas no site do hospital, é considerado hospital referência dessa região, com uma média mensal de 833 internações (UNIOESTE, 2012). No referido hospital vem sendo desenvolvido desde 2009 um projeto de extensão que busca à implantação da SAE na prática clínica de enfermagem. Segundo dados repassados pela direção de enfermagem da instituição em estudo, a equipe de enfermagem possui um total de 432 (100%) profissionais, sendo 86 (20%) enfermeiros assistenciais; 332 (76,8%) técnicos de enfermagem e 14 (3,2%) enfermeiros em setores administrativos. 4.3 População e Amostra de Estudo A amostra de estudo foi composta pelos enfermeiros que trabalhavam nas unidades de internação que tinha a SAE implantada ou em processo de implantação, que concordaram em participar do referido estudo, por meio da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE (APENDICE I). Dos 66 enfermeiros que deveriam compor a população de estudo, apenas 29 concordaram em participar do mesmo. Os principais motivos para a não participação na pesquisa foram: falta de tempo para participar da pesquisa e falta de interesse sobre o assunto. 4.4 Coleta de dados

22 2 22 A coleta de dados foi realizada entre os meses de outubro de 2013 e março de Primeiramente, foi entrado em contato com todos os enfermeiros coordenadores das unidades de internação do hospital em estudo que tinha a SAE implantada ou em processo de implantação para que fosse feita a apresentação do estudo, sendo elas: PS, UTI Geral I e II, UTI Pediátrica, UTI Neonatal, UCI, Centro Cirúrgico (CC), Hemodinâmica, Centro Obstétrico (CO), Maternidade, Pediatria, Clínica Médica e Cirúrgica, Neurologia e Ortopedia e Psiquiatria. Juntamente com os enfermeiros coordenadores das unidades que fariam parte do estudo, foi feito o levantamento do número de enfermeiros que participariam do estudo. Ficou estabelecido que a população do estudo seria composta por 66 enfermeiros, visto que haviam vários enfermeiros em licenças e em férias, no entanto, apenas 29 enfermeiros concordaram em participar do estudo por meio da assinatura do TCLE (APÊNDICE 1). A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista. As mesmas foram realizadas nos setores de atuação de cada enfermeiro entrevistado para que os mesmos pudessem responder as perguntas dentro de sua disponibilidade de tempo. 4.5 Instrumento de Coleta dos Dados O questionário utilizado durante a entrevista foi elaborado pelos pesquisadores, com base nos achados da literatura e continha perguntas abertas e fechadas sobre a caracterização da amostra e sobre aspectos que buscavam explorar o assunto pesquisado (APÊNDICE 2). 4.6 Análise e Interpretação dos Dados

23 23 Os dados da entrevista foram analisados e as informações foram transcritas para uma planilha eletrônica do programa Microsoft Office Excel 2007, sendo representadas estatisticamente por meio de tabelas. 4.7 Questões Éticas A pesquisa foi desenvolvida de acordo com as normas da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde e submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade do Oeste do Paraná (UNIOESTE), obtendo parecer favorável nº 131/2013 CEP (ANEXO 1). As informações foram utilizadas exclusivamente para a execução da pesquisa e a divulgação dos achados foi feita garantindo o anonimato dos sujeitos da pesquisa.

24 24 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES: 5.1 Caracterização da amostra Retirei parágrafo Com relação à caracterização da amostra, foram avaliadas 05 variáveis: idade, gênero, conteúdo sobre SAE na graduação, conhecimento sobre a SAE e realização da SAE no trabalho. A Tabela 1 apresenta os dados de caracterização dos 29 (100%) enfermeiros que atuavam nas unidades de internação do hospital em estudo. Tabela 1 - Caracterização dos enfermeiros que atuavam no hospital em estudo (N = 29) quanto à idade, gênero, conteúdo sobre SAE na graduação, conhecimento sobre SAE e realização da SAE no trabalho. Cascavel, Descrição Freq. Absoluta Freq. Relativa Idade anos 03 10,3% anos 20 68,9% anos 05 17,3% anos 01 3,5% Gênero Masculino 06 20,7% Feminino 23 79,3% Conteúdo sobre SAE na graduação Sim 27 93,2% Não 02 6,8% Conhecimento sobre SAE Pequeno 08 27,6% Moderado 18 62,1% Grande 03 10,3% Realização da SAE no trabalho Sim 13 44,8% Não 16 55,2% A maioria dos entrevistados tinha idade entre 30 a 39 anos (n=20; 68,9%), era do sexo feminino (n=23; 79,3%), tinha recebido conteúdo sobre SAE na graduação (n=27; 93,2%), tinha moderado conhecimento sobre a SAE (n=18; 62,1%) e não realizava a SAE no seu cotidiano de trabalho (n=16; 55,2%).

25 25 Estudo realizado por Santos e Padilha (2005) envolveu 116 (100%) enfermeiros de vários hospitais do município de São Paulo onde a maioria (49,7%) também tinha idade entre 30 e 40 anos. Da mesma forma, no estudo de Menzani e Bianchi (2009), realizado em unidades de pronto socorro das 5 regiões brasileiras, com um total de 143 enfermeiros, os autores verificaram que 71,1% dos enfermeiros tinham menos de 40 anos de idade. Com relação ao sexo, assim como no presente estudo, Menzeni e Bianchi (2009), Pereira et al. (2012) e Silva e Ferreira (2011) também verificaram a predominância do sexo feminino na categoria de enfermeiros Com relação a ter recebido ou não conteúdo de SAE na graduação, no estudo desenvolvido por Krauzer e Gelbcke (2011) em um hospital de Santa Catarina, os autores verificaram que todos os enfermeiros entrevistados tinham recebido concepções teóricas e filosóficas da profissão e realizavam a SAE ainda no período de graduação. No entanto, no estudo de Silva et al. (2011), dos 73 (100%) enfermeiros entrevistados, apenas 24 (32,9%) tinham conhecimento sobre a SAE anteriormente ao treinamento realizado no estudo. Luiz et al. (2010) apontou em seu estudo que a dificuldade para a realização da SAE inicia-se já no ensino na graduação. Com relação à realização da SAE no cotidiano de trabalho, assim como observado no presente estudo, Nunes (2009), apontou que o despreparo e a falta de interesse dos profissionais de enfermagem tornam-se obstáculos à efetiva execução da SAE nas instituições, além da falta de preparo e de motivação impedir a adesão dos profissionais ao processo de implementação, fazendo com que apenas cumpram normas estabelecidas pela instituição. 5.2 Vantagens e desvantagens da implantação da SAE na prática clínica Vantagens da realização da SAE na prática clínica

26 26 A Tabela 2 apresenta a frequência das vantagens pré-selecionadas no instrumento de coleta de dados elaborado à partir da literatura, resultantes da realização da SAE na prática clínica. Tabela 2 - Distribuição das vantagens identificadas na realização da SAE pelos enfermeiros entrevistados. Cascavel, Vantagens da realização da SAE N % Cuidado humanizado, individualizado e integral 28 96,5 Direcionamento da prática e favorecimento da tomada de decisão 27 93,2 Avanços na qualidade da assistência prestada 26 89,7 Otimização dos registros e recuperação de dados 25 86,2 Valorização profissional 24 82,7 Melhoria na condição de saúde dos clientes 24 82,7 Autonomia profissional 23 79,3 Maior interação da equipe de enfermagem 23 79,3 Satisfação do usuário 20 68,9 Favorecimento do controle de custos e de auditoria 15 51,7 Cada aspecto considerado vantajoso pelos enfermeiros entrevistados foi analisado e discutido separadamente Cuidado humanizado, individualizado e integral: Quase a totalidade dos enfermeiros entrevistados (96,5%) responderam que o cuidado humanizado, individualizado e integral é uma vantagem decorrente do uso da SAE na prática clínica.

27 27 A enfermagem foca seus estudos e práticas no cuidado individualizado e integral dos clientes e para isso utiliza-se de tecnologias e relações interpessoais para organizar e planejar as demandas desses cuidados. O uso da SAE na prática clínica oferece ao enfermeiro uma possibilidade de organizar seu trabalho com base em uma filosofia e em um método que prioriza a individualidade do cuidado (LUIZ et al., 2010). De acordo com Menezes, Priel e Pereira (2011) a assistência individualizada é uma vantagem alcançada com a realização da SAE, pois ela oferece subsídios para o desenvolvimento de métodos interdisciplinares e metodologias humanizadas de cuidado. Braccialli et al., (2009) afirmam que a SAE realizada de forma correta proporciona uma melhor avaliação do paciente, enfocando o cuidado individual nas necessidades de saúde específicas de um determinado indivíduo, olhando seu contexto de vida e entornos, ou seja, a individualidade do paciente inserido em uma família e em uma comunidade. Também coloca o cuidado integral voltado para o ser humano como sujeito e não como objeto, portanto não há como conceder um cuidado integral se o ser humano não for visto por completo. Castilho, Ribeiro e Chirelli (2009) afirmam que a SAE contribui para um cuidado integral ao paciente por ser um processo articulador, que oferece um cuidado individual e contínuo. Cabe destacar que os autores consideram cuidado integral como a forma de organizar o trabalho, prestando todos os cuidados de enfermagem a um paciente ou grupo de pacientes. O cuidado humanizado só será alcançado quando os profissionais de saúde perceberem o ser humano não apenas como um ser com necessidades biológicas, mas como um agente biopsicossocial e espiritual, com direitos a serem respeitados, devendo ser garantida sua dignidade ética (BARBOSA; SILVA, 2007). Ainda segundo as autoras, humanizar envolve respeitar a individualidade do ser humano e para cuidar de forma humanizada, o profissional de saúde, que presta os cuidados mais próximos ao paciente, deve ser capaz de entender a si mesmo e ao outro, ampliando esse conhecimento

28 28 na forma de ação e tomando consciência dos valores e princípios que norteiam essa ação. Segundo Oliveira (2001) apud Bedin, Ribeiro e Barreto (2005) humanizar é colocar a cabeça e o coração ao realizar qualquer procedimento com o cliente, é entregar-se de maneira sincera e leal ao outro e saber ouvir com ciência e paciência as palavras e os silêncios. Para humanizar o cuidado, o enfermeiro precisa desenvolver ações diferenciadas superando os modelos tecnicistas e mecanicistas. O paciente precisa de espaço para questionar e refletir sobre suas dúvidas aumentando o conhecimento sobre sua doença e o enfermeiro precisa compreender o paciente diante da complexidade da sua condição, sabendo ouvir. As intervenções devem ter um caráter compreensivo e humanizado, respeitando a realidade e os sentimentos do paciente (CORSO et al., 2013) Direcionamento da prática e favorecimento da tomada de decisão A vantagem da realização da SAE relacionada ao direcionamento da prática e favorecimento da tomada de decisão foi citada por 27 (93,2%) enfermeiros entrevistados. Por meio da realização da SAE, os enfermeiros fazem julgamentos críticos e diagnósticos de enfermagem, podendo então planejar, implementar e avaliar as suas ações (MEDEIROS; SANTOS; CABRAL, 2012). Segundo Bork (2005) apud Lima, Bastos e Oliveira (s/d), a SAE favorece a melhora da prática assistencial com base no conhecimento, no pensamento e na tomada de decisão clínica com o suporte de evidências científicas, obtidas a partir da avaliação dos dados subjetivos do indivíduo, da família e da comunidade. Ao planejar a assistência, o enfermeiro busca promover um cuidado integral que atenda as necessidades biopsicossociais do paciente,

29 29 buscando desenvolver ações demandadas do desenvolvimento do conhecimento construído na relação enfermeiro-paciente. Pimpão et al., (2010) ressaltam que a prescrição de enfermagem direciona as ações da equipe de enfermagem para a correta execução dos cuidados, atendendo as necessidades básicas do ser humano. A SAE é um método de trabalho que tem sustentação nos modelos teóricos aplicados à prática, dando origem a uma metodologia que sistematiza as ações e organiza, direciona a prática e melhora a qualidade da assistência, além de proporcionar visibilidade e segurança para a equipe de enfermagem (MEDEIROS; SANTOS; CABRAL, 2012) Avanços na qualidade da assistência prestada A vantagem relacionada aos avanços na qualidade da assistência prestada foi citada por 26 (89,7%) enfermeiros entrevistados. Segundo Medeiros, Santos e Cabral (2012) a SAE proporciona benefícios diretos ao cliente, pois promove melhorias na qualidade da assistência prestada por meio do desenvolvimento de relações humanizadas entre enfermeiros e usuários e da valorização de princípios éticos. Segundo Nascimento et al., (2008) a SAE manifesta-se como estratégia para o cuidado em saúde. Configura-se como um processo dinamizador da assistência de enfermagem a partir do momento em que os discursos indicam mudanças nas ações da equipe, como complementariedade ao trabalho. A SAE representa um importante instrumento técnico-científico capaz de assegurar a qualidade e a continuidade da assistência. Aumentar a qualidade na assistência de enfermagem por meio da realização da SAE pode ser um dos maiores avanços na utilização dessa metodologia, visto que são inúmeros os estudos que evidenciam a importância

30 30 e os benefícios gerados não só ao paciente, como também à enfermagem (TANNURE; PINHEIRO, 2010). Gabriel et al., (2010) ressaltam que a realização da SAE é um dos fatores que interferem na qualidade da assistência prestada. Os outros fatores são: competência técnica, cuidado holístico e humanizado, promoção do autocuidado, gerenciamento adequado da equipe e unidades, valorização do trabalho em equipe e a satisfação de todos os atores envolvidos no cuidado. A busca contínua da melhoria da qualidade da assistência deve ser um processo dinâmico e exaustivo de identificação dos fatores intervenientes no processo de trabalho da equipe de enfermagem. O uso da SAE no cotidiano de trabalho do enfermeiro é essencial para que se possa desenvolver uma assistência de qualidade, segura, dinâmica, competente e organizada, além de favorecer a avaliação dos resultados da assistência prestada ao cliente (AMANTE; ROSSETTO; SCHNEIDER, 2009). Segundo Maya e Simões (2011) o enfermeiro ainda não desempenha no seu cotidiano de trabalho algumas de suas competências, como é o caso da não realização da SAE de modo satisfatório, o que acaba comprometendo a qualidade da assistência prestada e provocando um distanciamento do preconizado pela academia e pela legislação vigente Otimização dos registros e recuperação de dados A vantagem relacionada à otimização dos registros e recuperação de dados foi citada por 25 (86,2%) enfermeiros entrevistados. Segundo Garcia e Nóbrega (2009), a SAE representa um método para desenvolver de forma sistemática a prática profissional, facilitando o cuidado e oferecendo condições para desenvolver este cuidado, além de favorecer a documentação da assistência prestada. O uso da SAE facilita o preenchimento

31 31 dos registros e o armazenamento dos dados relacionados ao cliente (OLIVEIRA et al., 2008). As etapas do processo de enfermagem devem ser registradas no prontuário do paciente, sendo este considerado um documento legal, e isto proporciona segurança para o enfermeiro e para a sua equipe (MEDEIROS; SANTOS; CABRAL, 2012). A SAE permite o desenvolvimento de uma linguagem padronizada de enfermagem, o que facilita a comunicação e a informação dos julgamentos dos enfermeiros sobre as respostas dos seres humanos aos problemas de saúde e processos vitais (VASCONCELOS et al., 2011). A comunicação entre os membros da equipe de saúde é mais efetiva através dos registros da sistematização do cuidado. Estes contribuem também para a avaliação da eficácia dos cuidados prestados ao cliente, podendo, assim, melhorar o nível da assistência. O desenvolvimento das fases da SAE deve ser documentado no prontuário do paciente, pois permite que todos os membros da equipe de saúde fiquem cientes das ações adotadas e dos resultados obtidos através desses cuidados prestados ao paciente (PONTES; LEITÃO; RAMOS, 2008). Ao registrar as informações e ações realizadas com os pacientes, em seus respectivos prontuários, os enfermeiros garantem que houve uma contribuição da enfermagem na recuperação desses pacientes, além de serem dados que poderão ser analisados posteriormente. Esses facilitam a realização de pesquisas e ainda podem atender à produção de informação para fins de avaliação de qualidade e de resultados do cuidado de saúde prestada aos clientes (BARRA; SASSO, 2011) Valorização profissional A vantagem relacionada à valorização profissional foi citada por 24 (82,7%) enfermeiros entrevistados.

32 32 Segundo Krauzer e Gelbcke (2011) em estudo realizado em um hospital de Santa Catarina, os enfermeiros citaram inúmeras vezes como potencialidades da aplicação da SAE, a valorização e o reconhecimento da enfermagem como profissão. Luiz et al. (2010) afirmam que com a implantação da SAE haverá maior valorização profissional, não só pela distinção e reconhecimento do trabalho da enfermagem por outros profissionais, mas pela satisfação de seu trabalho proporcionar bons resultados aos pacientes. Backes et al. (2005) relata que em sua pesquisa realizada em um hospital filantrópico, a SAE foi apontada como um processo de qualificação profissional que promove a valorização e o reconhecimento da assistência de enfermagem prestada. A SAE permite a valorização e o reconhecimento da enfermagem como profissão, mas para isso, é necessário que o enfermeiro saiba gerenciar e treinar sua equipe frente às aplicações das ações sistematizadas (CASTRO; CAIXETA, 2012). O enfermeiro é reconhecido pelos demais profissionais da saúde como sendo um profissional articulador e integrado dos diferentes saberes, principalmente por estar em contato direto com os pacientes e por detectar com maior facilidade as alterações que ocorrem ao longo do dia. Nessa perspectiva, as subcategorias que fazem parte desta categoria veem a SAE como um canal de informações entre os membros da equipe de saúde e desta maneira, o enfermeiro vem conquistando uma crescente valorização e inserção nos diferentes serviços de saúde (NASCIMENTO et al., 2008). Segundo Pivotto, Lunardi Filho e Lunardi (2004) a implantação da SAE é uma necessidade que favorece a definição, a diferenciação e a valorização da profissão e dos profissionais da enfermagem. A SAE consiste em uma estratégia que os enfermeiros dispõem para aplicar seus conhecimentos técnico-científicos na assistência ao paciente e caracterizar sua prática profissional, colaborando para a definição do seu papel (Dias et al., 2011).

33 Melhoria na condição de saúde dos clientes A vantagem relacionada à melhoria na condição de saúde dos clientes foi citada por 24 (82,7%) enfermeiros entrevistados. A realização da SAE favorece a identificação de situações de saúde/doença por meio de métodos e estratégias de trabalho científico, contribuindo para a promoção, prevenção e recuperação da saúde do indivíduo, da família e/ou da comunidade, promovendo melhorias na condição de saúde dos envolvidos nesse processo (MARQUES et al., 2008). Quando a assistência é planejada, é possível diagnosticar as necessidades do cliente favorecendo uma prescrição adequada dos cuidados de enfermagem (ANDRADE; VIEIRA, 2005). Segundo Araújo et al. (1996) apud Nóbrega e Silva (2009, p 19): [...] o processo de enfermagem possui um enfoque holístico; ajuda a assegurar que as intervenções sejam elaboradas para o indivíduo e não apenas para a doença; apressa os diagnósticos e o tratamento dos problemas de saúde potenciais e vigentes, reduzindo a incidência e a duração da hospitalização; promove a flexibilidade do pensamento independente; melhora a comunicação e previne erros, omissões e repetições desnecessárias. Com a realização da SAE é possível conhecer a história do paciente inserido em um contexto familiar ou comunitário, podendo assim, melhorar a qualidade da atenção à saúde através da discriminação de problemas que demandam cuidados do enfermeiro e da sua equipe. Assim, espera-se que, com a correta realização da SAE, seja possível que o indivíduo assistido tenha melhora na autoestima, identificação de novos valores, espiritualidade, efetivação da busca pela saúde, adaptação psicossocial e, consequentemente, mudança de vida (TEIXEIRA et al., 2015) Autonomia profissional

34 34 A vantagem relacionada à autonomia profissional foi citada por 23 (79,3%) enfermeiros entrevistados. A realização da SAE proporciona ao enfermeiro valorização profissional, autonomia, reconhecimento da assistência de enfermagem, além de qualificar o profissional e propiciar cientificidade à profissão (CASTILHO; RIBEIRO; CHIRELLI, 2009). Além de promover a autonomia profissional, a realização da SAE pode concretizar a proposta de promover, manter e restaurar o nível de saúde do paciente (PEIXOTO et al., 1996 apud NÓBREGA; SILVA, 2009). Segundo Silva et al. (2012) a SAE é um importante instrumento de trabalho para o enfermeiro, pois oferece autonomia profissional e por meio desse método de trabalho, o enfermeiro consegue avaliar a qualidade dos cuidados prestados ao paciente e também consegue gerenciar e treinar a equipe de enfermagem frente à aplicação de ações sistematizadas. [...] o benefício para o paciente está na qualidade da assistência prestada pela equipe de enfermagem, que possui autonomia para desenvolvê-la. A assistência individualizada é uma prerrogativa da SAE e pressupõe a participação do paciente no processo de cuidado. O respeito à individualidade do paciente é pontuado, sendo destacado que o cuidado individualizado articula uma relação favorável com a equipe multiprofissional, paciente e família favorecendo a humanização da assistência. Neste sentido, estar vulnerável é imprescindível para permitir a participação, mesmo se mantendo a autonomia do cuidado (MENEZES, PRIEL e PEREIRA, 2011; pag. 955). Com o uso da SAE, a autonomia do enfermeiro torna-se mais explícita, visto que torna possível a aplicação de seus conhecimentos na prática clínica, conquistando o reconhecimento profissional pela qualidade do cuidado prestado ao indivíduo, família ou comunidade (MENEZES; PRIEL; PEREIRA, 2011). No entanto, é preciso que a enfermagem tenha conhecimentos aprofundados e atitudes assertivas para resguardar sua autonomia, seu caráter e sua competência na realização da assistência de enfermagem (VENTURINI; MATSUDA; WAIDMAN, 2009).

35 Maior interação da equipe de enfermagem A vantagem relacionada à maior interação da equipe de enfermagem foi citada por 23 (79,3%) enfermeiros entrevistados. A realização da SAE favorece uma maior integração e uma maior interação da enfermeira com o paciente, com a família e/ou com a comunidade. Promove também maior interação com a equipe multidisciplinar, aumentando assim a qualidade da assistência prestada (FELIX; RODRIGUES; OLIVEIRA, 2009). Cruz e Almeida (2010) afirmam que para a implementação da SAE, é importante que haja uma adequada interação da equipe de enfermagem, pois esta interfere efetivamente nos resultados da realização da SAE. O trabalho em equipe representa a competência na relação interpessoal e compreende elementos como liderança e comunicação. Isso contribui para uma melhor interação com o paciente e promove ações mais resolutivas. Um dos desafios para a implementação da SAE é justamente a sensibilização da equipe de enfermagem, pois é um pré-requisito importante para a sua efetividade. Por isso é muito importante que o enfermeiro promova reuniões com a sua equipe e elabore um plano de ações que incluam a sensibilização da equipe para que percebam a importância dessa metodologia e aprendam os meios para viabilizar a execução do processo de enfermagem (HERMIDA, 2004; CRUZ; ALMEIDA, 2010). Durante o processo da sistematização do cuidado, é importante que haja liderança e comunicação entre o enfermeiro e sua equipe em prol da maior efetividade das prescrições de enfermagem, que se tornam ações logo em seguida, favorecendo a assistência prestada ao cliente (SILVA; MOREIRA, 2010; NASCIMENTO et al., 2008).

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