Elaborado no âmbito de: Projecto Recuperação de Áreas Ardidas Centro PHOENIX do Instituto Florestal Europeu

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2 Edição: DGRF Direcção-Geral dos Recursos Florestais Av. João Crisóstomo, LISBOA T F: info@dgrf.min-agricultura.pt Texto: António Diniz Ferreira (ESAC Escola Superior Agrária de Coimbra, Centro PHOENIX) Joaquim Sande Silva (ESAC Escola Superior Agrária de Coimbra, CEABN) Maria João Maia (CEABN Centro de Ecologia Aplicada Baeta Neves ) Filipe Catry (CEABN Centro de Ecologia Aplicada Baeta Neves ) Francisco Moreira (CEABN Centro de Ecologia Aplicada Baeta Neves ) Fotografias: Filipe Catry (CEABN Centro de Ecologia Aplicada Baeta Neves ) Margarita Arianoutsou (CEABN Centro de Ecologia Aplicada Baeta Neves ) Francisco Moreira (CEABN Centro de Ecologia Aplicada Baeta Neves ) Ilustrações: Margarita Arianoutsou (Centro PHOENIX, University of Athens, Faculty of Athens, Faculty of Biology, Dept. of Ecology & Systematics) Produção editorial: Divisão de Documentação, Comunicação e Imagem DGRF Execução gráfica: SOARTES - artes gráficas, lda. 1.ª edição 5000 exemplares Distribuição gratuita Depósito Legal: /05 Lisboa, Novembro 2005 Elaborado no âmbito de: Projecto Recuperação de Áreas Ardidas Centro PHOENIX do Instituto Florestal Europeu

3 Introdução O presente texto destina-se a sensibilizar e aconselhar os vários intervenientes no sector florestal quanto às medidas de gestão pós-incêndio para a extracção de madeira queimada e protecção do solo contra a erosão. A retirada de troncos queimados depois dos incêndios florestais obedece geralmente a critérios económicos, fitossanitários ou relacionados com trabalhos posteriores de gestão florestal. A decisão de retirar ou não o material queimado, bem como a forma como é retirado, tem várias implicações ecológicas, sendo uma das mais graves a erosão dos solos. O que é a erosão? A erosão é um processo pelo qual pequenas partículas de rocha e solo se separam da sua localização original, são transportadas e depois depositadas noutro local pela acção de agentes erosivos geológicos ou naturais (como a chuva ou o vento), ou pelas actividades humanas (por exemplo, durante o abate de árvores). O risco de erosão em áreas ardidas depende do tipo de solo, do declive e do regime de chuvas (frequência e intensidade) depois dos incêndios e do grau de destruição do incêndio. O que acontece ao solo depois de um incêndio? Fica desprotegido e sujeito a erosão devido à completa destruição da vegetação arbustiva e herbácea e da camada de manta morta (camada de matéria orgânica no topo dos solos, muito rica em nutrientes); Pode formar-se uma camada extremamente repelente à água por baixo da camada de cinzas que impede a infiltração da água e promove a escorrência por cima do solo. E quando começar a chover? As cinzas e o solo são facilmente mobilizados pelos primeiros episódios chuvosos e não ficando retidos (devido à destruição dos obstáculos, ramos, folhas, raízes, etc.) são arrastados ao longo das encostas, o que pode resultar na degradação da qualidade da água (poluição) a jusante das áreas queimadas.

4 I. Retirar ou não o material lenhoso queimado a seguir ao incêndio? No caso de reconversão florestal do eucaliptal, o ideal será adiar a operação de remoção das toiças até ao Verão seguinte, com o objectivo de garantir uma cobertura vegetal mínima que proteja o solo da erosão; Em povoamentos de resinosas (pinheiro bravo, pinheiro manso, pinheiro silvestre, pseudotsuga) e/ou eucaliptos devem ser cortadas todas as árvores cuja copa se encontre completamente afectada; Em povoamentos de folhosas caducifólias (freixo, choupo, bétula, carvalho alvarinho, carvalho negral) e não caducifólias (sobreiro e azinheira) deve deixar-se passar uma Primavera para um diagnóstico rigoroso do estado das árvores, antes de decidir sobre a sua remoção; Também se deve considerar a possibilidade de efectuar uma extracção selectiva, não removendo as árvores queimadas em zonas altamente susceptíveis à erosão (por exemplo, em grandes declives ou em solos mais propensos à erosão). II. Quando retirar o material lenhoso? Deve ser oportunamente retirado do terreno o material lenhoso proveniente de áreas ardidas em períodos que dependem da espécie e da manutenção de condições de utilização pela indústria, considerando o Verão de 2005 como época de ocorrência do fogo. Lenho para trituração Lenho para serração Resinosas Uso industrial Uso para biomassa Pinheiro bravo até Dezembro 2005 até Setembro 2006 até Setembro 2006 Outras resinosas até Dezembro 2005 até Setembro 2006 até Setembro 2006 Folhosas Eucalipto durante 2006 durante 2006 até Setembro 2006 Outras folhosas até Setembro 2006 até Setembro 2006 até Setembro 2006 O lenho para produção de pasta de papel deverá estar isento de vestígios de carvão ou cinza. III. Como retirar o material lenhoso? Durante a retirada do material lenhoso deverão ser observados os princípios de protecção do solo de forma a minorar a perturbação durante o abate e remoção que poderão acelerar os processos de erosão, nomeadamente: Sempre que o terreno apresente elementos que possam contrariar a erosão armações do terreno em vala e cômoro, muros ou muretes de suporte de terras, cordões de pedra, etc. as operações de exploração, devem ser executadas de modo a garantir a sua conservação; Nas faixas de protecção às linhas de água, com largura mínima de 10 metros para cada um dos lados, não devem verificar-se nem a circulação de máquinas de exploração florestal, nem o arraste de troncos e toros, nem a deposição de resíduos de exploração;

5 O arrastamento dos toros é das operações de extracção que mais potencia o risco de erosão do solo pela movimentação de máquinas pesadas e arrastamento dos toros cortados. O uso de máquinas, mesmo as que utilizam sistemas de locomoção de baixa pressão, também provoca danos no terreno que importa obviar. Os movimentos das máquinas sobre o terreno devem ser restritos ao essencial, e de modo a evitar configurações de sulcos que promovam um maior escoamento da água. O padrão espacial da rede de trilhos de extracção deve ser organizado na perspectiva da mesma ser feita para a cota superior, de modo a que a convergência em carregadouro não concentre erosão. É sempre preferível passar pelo mesmo trilho de extracção em vez de danificar toda a área, pelo que a movimentação de toros para carregadouro deve ser planeada de modo a utilizar um menor número de trilhos de extracção. A deposição de ramos e bicadas nesses trilhos minimiza a compactação do solo e riscos de erosão; É preferível a utilização de máquinas que movimentem o material lenhoso sem que este entre em contacto com o solo (tractor transportador ou sistemas de cabos aéreos); Para evitar a compactação do solo, deve ser evitado o uso de máquinas de exploração pesadas em períodos em que o solo se encontre saturado, após longos períodos de precipitação. IV. Que medidas adicionais tomar para prevenir a erosão? Criação de efeito de barreira usando troncos caídos Objectivo: Reduzir a velocidade da água de escorrência, aumentar a infiltração evitar a perda de sedimentos. Permitir a retenção das cinzas. Como fazer: No caso de existir um elevado excedente de madeira queimada de difícil escoamento ou se os troncos das árvores se encontrarem irremediavelmente queimados, através da sua imobilização em

6 cima do solo, ao longo das curvas de nível, escorados por estacas ou pelos cepos/toiças de preferência com uma altura de cerca de 0,5 a 1 metro. Os troncos queimados podem ser ou não amarrados às toiças. Esta solução só é possível se estivermos em povoamentos florestais em que os compassos permitam esta solução e em que seja possível colocar os troncos perpendicularmente ao sentido do maior declive da vertente. Nos casos em que não seja possível tal disposição devem usar-se estacas. A distância entre as várias fiadas paralelas de troncos depende do declive. Utilizando uma técnica semelhante podem construir-se pequenas barragens de correcção torrencial em linhas de escorrimento ou nas valas abertas para drenagem. A construção e dimensão destas barragens devem ter em linha de conta o caudal específico da linha de água. O objectivo não é parar o fluxo de água mas abrandar o escorrimento evitando caudais torrenciais. Desvantagem: Esta técnica necessita de muita mão-de-obra. A permanência destas barreiras pode aumentar a carga combustível, aumentar o risco de incêndio e facilitar a propagação do fogo. Vantagem: Em áreas extensas o espaçamento regular destes troncos deitados sobre o solo constitui uma barreira que vai limitar a continuidade da escorrência nas vertentes e como tal contribuir para reduzir as perdas de cinzas/nutrientes. São utilizados materiais locais de baixo custo, de modo a tornar este tipo de operações economicamente e socialmente viáveis. Aplicação de resíduos orgânicos (Mulch) Objectivo: Os resíduos orgânicos são utilizados para aumentar a cobertura do solo, reduzindo o impacto da chuva e a erosão. Como fazer: Existem vários tipos de material possíveis de utilização como os resíduos do abate de árvores, que têm a vantagem de existirem no local e que deverão ser agrupados e dispostos em cordões de retenção orientados segundo as curvas de nível, em faixas regulares e paralelas. Poderão ainda ser utilizados estilha ou palha.

7 Desvantagem: Elevado custo quer do material, se não se utilizar resíduos locais, quer da aplicação no terreno. Vantagem: É uma técnica bastante eficaz na protecção do solo e redução da erosão. Criação de oportunidades de infiltração Objectivo: Romper a camada do solo repelente à água (raras vezes possui uma espessura superior a 10 cm) que se encontra imediatamente por baixo da camada de cinzas. Aumentar a taxa de infiltração de água no solo e permitir a acumulação das cinzas. Como fazer: De forma manual, com um ancinho ou um gadanho de forma a abrir um conjunto de pequenos sulcos perpendiculares ao maior declive da vertente (ao longo de pontos com a mesma cota). Para se tornar eficiente este trabalho deve repetir-se pelo menos de 25 em 25 metros, se possível com menor espaçamento. A acumulação de cinzas que colmatem estes sulcos não é importante já que estas são hidrófilas e não impedem a infiltração. Para áreas mais extensas, pode recorrer-se à utilização de máquinas agrícolas que abram sulcos mais profundos (devem atingir pelo menos 10 cm), com espaçamentos superiores a 25 metros. Desvantagem: Dificuldade de progressão no terreno se os sistemas radiculares ou mesmo as árvores aí permanecerem, dificultando a actuação das máquinas. Em grandes áreas o custo é elevado. Vantagem: Diminuir as perdas de nutrientes retidos nas cinzas, quer através da criação de oportunidades de infiltração da água no solo e através da destruição da camada do solo repelente à água que se forma durante o incêndio.

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