UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES POS GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE A INFLUÊNCIA DA GESTÃO EMPRESARIAL SOBRE A GESTÃO ESCOLAR

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES POS GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE A INFLUÊNCIA DA GESTÃO EMPRESARIAL SOBRE A GESTÃO ESCOLAR Por : Sebastião Rodrigues Andrade Orientadora: Profa Dra Maria Claudia D. L. Barbosa Rio de Janeiro 2009

2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES POS GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE A INFLUÊNCIA DA GESTÃO EMPRESARIAL SOBRE A GESTÃO ESCOLAR Apresentação da monografia à universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Administração e Supervisão Escolar. Por: Sebastião Rodrigues Andrade. 2

3 AGRADECIMENTO A Deus que me sustentou nessa caminhada dia a dia... A minha esposa Lorena Andrade que foi implacável nessa conquista. As minhas filhas Milena e Rafaela Andrade que diante da ausência entenderam o significado por mais um degrau conquistado. 3

4 DEDICATÓRIA Dedico ao meu pai, Sebastião de Paula Andrade (in memoriam), por me oportunizar o estudo, a minha mãe Joana Rodrigues Andrade por cada minuto de incentivo, a minha irmã Rosalva Rodrigues Andrade Diniz, que sempre colaborou com a minha conquista, a todos os parentes e amigos que incentivaram essa conquista e perceberam a minha ausência no momento do estudo. 4

5 RESUMO A presente pesquisa buscou juntamente verificar o assunto abordado da influencia da gestão empresarial sobre a gestão escolar, fundamentado em vários autores renomados e especializados na área da gestão. Por meio desse estudo constatou-se a influencia da gestão empresarial na gestão escolar, por múltiplos segmentos que estão diretamente ligados, principalmente nas relações administrativas no papel do diretor como também do ensino em instituições privadas. Hoje o diretor de escola recebe o nome de gestor onde todas as competências administrativas e financeiras são tratadas diretamente pelo mesmo, não só apenas a questão educacional. As instituições de ensino vêm cada vez mais se comparando com a empresa, ate os alunos são denominados de clientes. O diretor da instituição tem como sua principal função administrar a escola, criando recursos, delegando tarefas, negociando valores e buscando alternativas para o melhor desempenho dos objetivos acordados. O diretor não pode mais ficar acomodado pensando nos modelos de antigamente, que era conduzir a escola com sua experiência de anos vividos dentro de uma escola, hoje é necessário buscar conhecimento, não somente dos conteúdos a serem trabalhados, mas acima de tudo, buscar instrumentos necessários para lidar com as adversidades no dia a dia. A educação brasileira tem passado por inúmeras modificações, sejam nas questões administrativas, conteúdos, profissionais, inflaestrutura, clientela, programas e projetos educacionais. A educação não suporta mais o modelo de antigamente, tudo mudou. Mediante tais colocações, concluiu-se que o exercício efetivo de uma gestão qualificada, pode favorecer a qualidade da instituição de ensino, visto que a influencia da gestão empresarial é uma realidade na educação, seja no segmento privado e público. 5

6 METODOLOGIA O presente trabalho se concretizou por meio de pesquisas bibliográficas e de documentos com relação ao tema, onde se destaca o estudo sobre a gestão empresarial gestão escolar e as suas relações. A gestão por ser uma ferramenta administrativa, não é uma atividade individual, que tem o seu fim em si mesmo, envolve várias pessoas, onde objetivos, pensamentos, decisões, planejamentos são idealizados e compartilhados por um grupo de pessoas. A simplicidade desaparece tornando necessário desenvolver processos especiais e criteriosos para futuros objetivos. O trabalho foi elaborado principalmente por analise de livros, artigos de períodos e com material disponibilizado na internet, o que proporcionou um aprofundamento no estudo (CHIAVENATO, 1979) 6

7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - Histórico da Administração 09 CAPÍTULO II - Gestão Escolar 19 CAPÍTULO III Relações da Gestão Empresarial na Gestão Escolar 28 CAPÍTULO IV Missão e Visão da Escola Brasileira 35 CONCLUSÃO 39 BIBLIOGRAFIA 41 ÍNDICE 44 FOLHA DE AVALIAÇÃO 46 7

8 INTRODUÇÃO As empresas e instituições de ensino estão em constante transformação, a cada dia surgem demandas de mercado diferentes altamente competitivas que por meio da globalização exige respostas inovadoras para os desafios que se apresentam por isso esse trabalho visa analisar as metas e ferramentas da gestão empresarial, auxiliando na gestão escolar, com o objetivo de mostrar a importância da gestão participativa buscando a consonância com a administração democrática. As empresas bem como outros espaços estão relacionadas como a família e a escola que é composta por uma estrutura formada por contatos e conversas pelas quais atribuições, tarefas e responsabilidades são delegadas e decisões compartilhadas. Neste trabalho destacaremos também a finalidade maior da gestão escolar que por meio de um estudo, oportunizar o cidadão a um ensino de qualidade, com um olhar critico, como alternativa capaz de concretizar a democracia no cotidiano escolar e explicar a gestão democrática, como processo de mediação para as diferentes abordagens que permeiam a educação brasileira, não só as relações interpessoais mas também a democratização do saber. Para tal feito comparar as relações inerentes de gestão empresarial de sucesso a um modelo de gestão escolar ressaltando a importância da missão e visão na educação. 8

9 CAPITULO I HISTÓRICO DA ADMINISTRAÇÃO A Revolução Industrial impulsionou e transformou grande parte das empresas mundiais da atualidade. Máquinas foram desenvolvidas e, a divisão do trabalho preconizada, reduzindo os custos da produção, estreitando as comunicações, ampliando as redes de transportes, transformando, não só o mundo das organizações, bem como toda a sociedade. A Revolução Industrial foi a responsável pela profunda transformação não só do mundo das organizações, como também de toda a sociedade. A economia, anteriormente, de base manufatureira e artesanal passa a se firmar como produção industrial e mecanizada. Assim, com o surgimento das fábricas, criou-se um primeiro modelo de administração, defendendo a racionalização da produção, divisão de tarefas em múltiplas etapas, acompanhamento direto supervisionado e obediência hierárquica. (FERREIRA, et al.1997). Na primeira Revolução Industrial (1780/1840) aconteceu uma profunda transformação econômica e social. O homem do campo e o antigo artesão devidamente sem a cultura do conhecimento industrial, tendo apenas a força de seu trabalho, passaram a vendê-la ao novo capitalista industrial. Os meios de produção e o próprio resultado não mais pertenciam ao trabalhador autônomo e pequeno proprietário (opus cit, 1997). Durante a segunda revolução industrial o processo de industrialização se alastrou da Grã-Bretanha para vários países, devido ao aprimoramento dos meios de transporte, e assim a produção não se apoiava mais no pioneirismo do setor têxtil e sim, na difusão das novas tecnologias e formas de organização, estimulada pela industrialização do setor de bens de capital. Paralelamente, a implantação do sistema parlamentarista legitimou a profusão da burguesia política. Era o poder do novo capital sobrepujando a tradição hierárquica secular (idem, 1997). 9

10 As organizações emergentes passaram a dar todas as atenções para a mecanização do trabalho. Maiores quantidades e menores custos na produção eram resultados de aprimoramentos tecnológicos e mecânicos, possibilitando aumentar o mercado potencial da organização e reduzir os preços praticados. A perspectiva empresarial passa, então a ser abrangente, sistemática e de mais longo prazo (FERREIRA, et al 1997) Princípios da Teoria Administração Científica Na virada do séc. XIX, Frederick Taylor ( ), americano, consultor de empresas, desenvolveu estudos à respeito de técnicas de racionalização do trabalho operário. Suas idéias eram para a divisão do trabalho, defendida também por outros personagens na época. Taylor, em 1911, publicou um estudo mais elaborado, a partir de sua experiência, elaborando assim um modelo para a prática administrativa (opus cit, 1997) A característica marcante do estudo de Taylor foi a busca de uma organização científica do trabalho, enfatizando métodos e tempos, sendo, por isso, reconhecido como o precursor da Teoria da Administração Científica. Frederick Taylor defendia esses princípios para o melhor desenvolvimento da empresa, como por exemplo, o respeito ao dom específico de cada indivíduo, cada trabalhador será mais bem aproveitado e reconhecido, onde seu potencial for destacado. Com isso observou a necessidade em se ter uma base mínima de produção estabelecida pelo gestor, onde o trabalhador deve atingir esta marca (meta) de produção diária, semanal ou mesmo mensal. Para que não venha a cair no ócio, pois todo ser humano tende a ser preguiçoso quando tem uma garantia salarial. O incentivo salarial trás ao trabalhador o sentimento de reconhecimento, satisfação e o estimulo, gerando no funcionário um melhor entusiasmo, rendimento e aumento da produtividade, pois, o trabalhador considera suas recompensas financeiras mais importantes a outros estímulos (idem, 1997). Taylor entendia ser diretamente proporcional a relação entre as questões: Produção remuneração produtividade, ou seja, conciliar o 10

11 interesse do trabalhador (aumento financeiro) com o interesse da administração (aumento da produtividade). Estimulando financeiramente o trabalhador, observa-se o aumento da sua produção consecutivamente o aumento da produtividade. Outro ponto do estudo é a divisão entre as tarefas, ao gestor cabe a responsabilidade do planejamento enquanto ao operário caberá a execução de tais planejamentos. Subdividir cada tarefa torna o seu desenvolvimento mais ágil, trazendo rapidez na execução da atividade de cada funcionário, aumentando a produtividade gerando maior lucro. Com isso a supervisão, deverá também ficar subdividida para um melhor desempenho em cada área de atuação; e por fim a importância do estudo detalhado dos métodos para a execução de cada atividade, encontrando assim a melhor forma de ser desempenhada (FERREIRA, et al. 1997) Princípios da Teoria Científica Henry Ford contribui com o estudo de Taylor e aprimora criando novos princípios que ainda hoje são utilizados -, depois de um trabalho de anos e alguns protótipos errados, Ford atinge seu objetivo. Colocam em prática seus princípios quando na escala de montagem de sua fábrica padroniza peças, para que as mesmas pudessem ser encaixadas com facilidade por seus funcionários, ganhando assim tempo em sua linha de produção. Com a padronização Ford eliminou o desperdício dos fluxos produtivos e qualquer paralisação em sua linha de montagem por componentes sem padronização, isso o leva a uma relação e intercambialidade com vários fornecedores (CHIAVENATO,1979) Tornou possível a produção em massa por incrementar a fabricação com tempos previamente calculados, já a padronização das peças e a intercambialidade torna o processo ainda mais preciso, por não ser necessário reparos finais na linha de montagem, e a repetição dos movimentos torna a mão de obra dos operários mais simples, não necessitando de profissionais especializados. Com ousadia, Henry Ford tornou-se pioneiro quando aumentou os salários em mais que o dobro, tornando melhor o padrão de vida de seus 11

12 trabalhadores, entendendo que assim eles viriam a consumir seu próprio produto (ARAÚJO, 2004). Henry Gantt, também contribuiu com desenvolvimento de métodos gráficos para representar planos e permitir um controle melhor, este método é utilizado ainda hoje no planejamento, programação e controle de atividades e projetos, tendo sido adaptada para os sistemas de informática. Grantt também destaca a importância do fator tempo, do custo e do planejamento, para a realização do trabalho (FERREIRA, et al, 1997) Princípios Básicos de Fayol Henri Fayol, mentor da teoria clássica em estilo esquemático e estruturado, ajudou a tornar mais pratico o papel dos executivos, relacionando quatorze princípios básicos, dentre eles estão a divisão da autoridade e responsabilidade, mostrando que cada um tem um papel importante dentro da administração seja o de dar ordens como também o de obedecer tais ordens, também centralizou uma voz de comando, a cada operário cabe um supervisor o qual dará os comandos, sem haver a contra-ordem, estabelece normas de conduta trazendo então a disciplina para o ambiente de trabalho e um grande espírito de equipe, onde os interesses da corporação prevalecem aos interesses individuais. Com uma boa remuneração Fayol, mostra que o trabalhador se torna mais satisfeito, garantindo um melhor desempenho. A centralização é também um fator importante, visto que as organizações mais importantes e a autoridade devem ser centralizadas, é primordial a justiça dentro do ambiente de trabalho para justificar a lealdade e a devoção do funcionário da empresa, entre outros (MOTTA, 1994) Fayol enunciou as funções essenciais à gestão administrativa, o conjunto dessas funções forma o processo administrativo. Hoje chamado processo POC3 que são: planejar, organizar, comandar, controlar e coordenar (CHIAVENATO, 1983). 12

13 1.4 - Teoria das Relações Humanas Em essência Mayo diz que o desempenho das pessoas depende muito menos dos métodos de trabalho, segundo a visão da administração científica, dos que dos fatores emocionais ou comportamentais. Destes, os mais poderosos são aqueles decorrentes da participação do trabalhador em grupos sociais. A fábrica deveria ser vista como um sistema social, não apenas econômico ou industrial, para a melhor compreensão de seu funcionamento e de sua eficácia (MAXIMIANO, 2000). A escola foi basicamente um movimento de oposição à desumanização do trabalho decorrentes dos rígidos métodos científicos da Teoria Clássica. O indivíduo deixa de ser visto como uma peça da máquina e passa a ser considerado como um todo, como ser humano. A escola começou a enfatizar a importância da satisfação humana para a produtividade, transferência da ênfase na tarefa e na estrutura para a ênfase nas pessoas (CHIAVENATO, 1983). A teoria das relações humanas tem suas origens nos Estados Unidos, como resultado das experiências de Elton Mayo, denominadas experiências de: Hawthorne. Originaram-se quando Mayo percebeu a necessidade de tornar a administração mais humana e democrática e quando a ciências humanas influenciaram as organizações (opus cit, 1983). A abordagem humanística levantou aspectos que pela primeira vez começaram a ser analisados com seriedade dentro do contexto organizacional. Sua coerência e importância empírica os tornam atuais, mais de meio século após seu surgimento. A análise constante dos fatores motivadores do trabalho, o estimulo a um comportamento favorável as mudanças exigidas pelo ambiente e a iniciativa dos funcionários são aspectos que não passam despercebidos por nenhum executivo que se considere em dia com as modernas propostas de gestão. O que se busca hoje não é mais do que um objetivo traçado pela abordagem humanística. Percebe-se que o melhor é manter as pessoas trabalhando efetivamente, ao mesmo tempo em que há permissão para que os 13

14 indivíduos desenvolvam seu potencial e encontrem seu lugar na sociedade (MEGGINSON, 1986). 1.5 Burocracia, Behaviorismo e Estruturalismo A concepção burocrática se originou de um modelo de organização, cuja aplicação das regras para atingir a racionalidade plena exige qualificação profissional, portanto aquele que possui qualificação pode ocupar o quadro administrativo (MOTTA, 1994) Weber criador da burocracia moderna. Contemporâneo das teorias Científicas e Clássicas estudou a organização como parte de um contexto social influenciada pelas mudanças sociais, econômicas e religiosas da época. O modelo burocrático surgiu então como uma proposta de estrutura administrativa para organizações complexas, dotada de características próprias, eficiente na sociedade industrial emergente. As limitações das teorias clássica, cientifica e de relações humanas, fizeram com que alguns autores se voltassem nas obras de Weber, na busca de uma teoria adequada sobre tudo à nova complexidade das organizações. A racionalidade da Revolução Industrial tornava a inconstância do ser humano um empecilho ao bom funcionamento do novo modelo de organização industrial. A teoria burocrática surgiu então como modelo de gestão, regulada pelas normas e inflexibilidade hierárquica (FERREIRA, et al.1997). O termo behaviorista foi inaugurado por John B. Watson, que significa comportamento, por isso, para denominar essa tendência teórica, usamos o Behaviorismo, e também, comportamentalismo, análise aplicada ao comportamento, analise experimental do comportamento, analise do comportamento, analise cognitiva do comportamento, entre outras (BOCK, 2001). Os Trabalhadores estavam mais interagidos a uma relação direta e assim surgia um novo comportamento na classe trabalhadora. Onde despontava a cooperação e a relação direta entre a classe trabalhadora e os seus superiores, que por sua vez defendia a valorização do trabalhador em 14

15 qualquer empreendimento baseado na cooperação, buscando um novo padrão de teoria e pesquisas administrativas (BOCK, 2001). O estruturalismo é uma modalidade de pensar e um método de analise praticado nas ciências do século XX, especialmente nas áreas das humanas, surgiu como um desdobramento da Burocracia, buscando resolver os conflitos existentes. Metodologicamente, analisa sistemas em grande escala, examinando as relações e as funções dos elementos que constituem tais sistemas, que são inúmeros, variando das línguas humanas e das praticas culturais aos contos folclóricos e aos textos literários. Partindo da lingüística e da psicologia do principio do século XX, alcançou o seu apogeu na época da antropologia estrutural (FERREIRA et al, 1997). A idéia básica do estruturalismo e considerar a organização em todos os seus aspectos como uma só estrutura, fornecendo uma visão integrada da mesma. A teoria estruturalista buscava resolver os conflitos entre a Teoria Clássica, a Teoria das Relações Humanas e a própria Teoria Burocrática. Na realidade as três teorias forneciam um aspecto somente parcial e fragmentado da organização, vale ressaltar que isso Independe das clíticas a cada uma dessas teorias. (opus cit, 1997) Teoria dos Sistemas e Teorias modernas da Gestão Na teoria geral dos sistemas a ênfase e dada à interrelação e interdependência entre os componentes que formam um sistema, onde é visto como uma totalidade integrada sendo impossível estudar seus elementos isoladamente. Na época buscava-se então uma teoria que fosse comum a todos os ramos da ciência e que pesquisavam os denominadores comuns para o estudo e abordagem dos sistemas vivos. Esta foi uma percepção de diversos cientistas, onde entenderam que certos princípios e conclusões eram validos e aplicáveis a diferentes setores do conhecimento humano, imbuído dessa filosofia o biólogo Alemão Ludwing Von Bertalanffliy, lançou em 1937 as bases da teoria geral dos sistemas (idem, 1997). 15

16 Um sistema é bastante complexo quanto na sua organização, porem, pode ser visto como estrutura organizada; uma combinação de partes, formando um todo ou parte em sua estrutura e aplicabilidade (CHIAVENATO, 1983). Na segunda metade da década de 70 mais um enfoque de ciências administrativas chega a América Latina, o enfoque contingencial ou situacional. Esse enfoque representa, em ultima analise a constatação e que continua não existindo uma teoria administrativa aplicável a todos os casos e a todas as circunstancias. Cada um dos enfoques ou combinações de enfoques se presta melhor à analise de certa e determinada situação do que outro enfoque ou combinação (WAHRLICH, 1986). A abordagem contingencial salienta que não se atinge a eficácia organizacional seguindo um único e exclusivo modelo organizacional, ou seja, não existe uma formula única que seja a melhor para organizar no sentido de alcançar objetivos altamente variados das organizações dentro de um ambiente de trabalho também variado (CHIAVENATO, 1983). A abordagem contingencial surgiu como resultado de pesquisas que estudaram a relação da empresa e seu ambiente. Os resultados não aconteciam com as mesmas intenções, havia resultados diferentes, os precursores da teoria contingencial tentaram encontrar justificativas para esses resultados divergentes. Após várias pesquisas, chegaram à conclusão geral de que os resultados eram diferentes, porque as situações eram diferentes. Daí o nome contingencial, ou seja, baseada no conceito da incerteza. A questão passava, então, a ser qual método aplicar em quais situações. (opus cit, 1983) A teoria da contingência destaca que não há nada definido como certo nas organizações, tudo é relativo, tudo depende. A abordagem contingencial explica que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos da organização (FERREIRA, et ali 1997). 16

17 1.7 - Administrações por Objetivos e Estratégias Após a Segunda Guerra Mundial, os valores sócio-econômicos tiveram outro enfoque, com as privações e dificuldades de consumo impostas pela Guerra ( ), as pessoas passaram a ver no consumo, sua possibilidade de auto-realização. No mundo empresarial, as organizações buscavam se adaptar aos novos tempos. Observa-se que a gestão por objetivos, não surgiu como método revolucionário, contestador das práticas da época, na verdade, propunha a adoção de alguns princípios que aprimoravam as práticas correntes. A administração por objetivos incorpora a maioria dos princípios de gestão geralmente aceitos. Além disso, entre as suas múltiplas vantagens, figuram melhores métodos de avaliação de resultados. Na administração por objetivos existem várias opções e indicações para a formação de uma empresa dinâmica e contextualizada de acordo com a satisfação dos gestores (FERREIRA et al, 1997) A Estratégia é uma ferramenta importante e refere-se aos planos de altaadministração para alcançar resultados consistentes com a missão e os objetivos gerais da organização (WRIGHT, 2000). O planejamento empresarial vem ganhando espaço nos últimos tempos, inicialmente era elaborado para planejar o orçamento anual, posteriormente passou a incluir projeções de tendências, resultando no planejamento de longo prazo. Somente em meados dos anos 70, surgiu o planejamento estratégico como um método estruturado para determinar o futuro (FERREIRA et ali, 1997). O planejamento estratégico é o processo de planejamento formalizado e de longo alcance empregado a atingir os objetivos organizacionais. Entretanto, o planejamento empresarial não se resume ao planejamento estratégico; tal fato se torna aparente se classificarmos de forma genérica a estrutura da organização em três níveis: O nível estratégico, o nível tático e o nível operacional (ODIORNE, 1970). 17

18 Administração Participativa A administração participativa é uma filosofia ou política de administração de pessoas, que tem como objetivo envolver o grupo gestor e os demais participantes da instituição, que valoriza sua capacidade de tomar decisões e resolver problemas. A administração participativa aprimora a satisfação e a motivação no trabalho, contribuindo para o melhor desempenho e a competitividade das organizações (MAXIMIANO, 1995). Administração participativa, tem como foco o aprimoramento, a satisfação e motivação no trabalho, contribuindo para o melhor desempenho e para a competitividade das organizações. Este método permite a manifestação dos funcionários em relação ao processo de administração da empresa de forma organizada e responsável, sempre contribuindo com suas experiências e conhecimentos buscando sempre agregar mais valores as funções e pessoas dos quais participa. Administrar de forma participativa consiste em compartilhar as decisões que afetam a empresa, não apenas com funcionários, mas também com clientes ou usuários, fornecedores, e eventualmente distribuidores da organização. A meta da administração participativa e construir uma organização participativa em todas as interfaces. Neste modelo predominam a liderança, disciplina e autonomia (opus cit, 1995). 18

19 CAPITULO II GESTÃO ESCOLAR Gestão escolar constitui uma dimensão e um enfoque que objetiva promover a organização, a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e humanas necessárias para garantir o avanço dos processos sócioeducacionais dos estabelecimentos de ensino orientadas para a promoção efetiva da aprendizagem pelos alunos, de modo a torná-los capazes de enfrentar adequadamente os desafios da sociedade globalizada e da economia centrada no conhecimento, desenvolvendo estratégias no dia a dia com a finalidade de uma democratização no segmento educacional (LÜCK, 2000) Educação Brasileira - Movimentos Democráticos Com o passar dos anos diferentes movimentos permearam a educação brasileira a favor da democratização da escola. Até a década da 30, o ensino era voltado para a classe elitista, cheio dos contextos literários, centrado na concepção do ideal da vida humana. Naquela época os estudos estavam centrados nos processos antidemocráticos sustentado pela elite aristocrática da educação. O privilegiado para a escola nascia para tal, a escola era privilegio só para alguns nem todos tinham o acesso, na qual era determinado pela projeção social do rico que deveria ser padre ou doutor, esses eram intelectuais letrados para satisfazer o ego familiar. As funções eram definidas e hierarquizadas na organização escolar (CHIRALDELLI JR, 1991). O processo de transformação e a divulgação do saber no Brasil não é importante para as mudanças nas relações sociais, já que o desenvolvimento cientifico e tecnológico do pais foi canalizado da moderna civilização ocidental, com isso inibiu a transformação da produção cultural e tecnológica, como suporte de consolidação do processo capitalista (BRAGA,1999). 19

20 Com a consolidação do capitalismo industrial no Brasil, o atraso cientifico deveria ser superado e a construção da escola insere-se na vontade do crescimento e desenvolvimento do pais. O processo crescente de industrialização e de modernização no sistema, exige o conhecimento, que teve como destaque os processos autônomos de desenvolvimento econômico, social, político, cultural e institucional, mobilizando os intelectuais a exigirem a expansão do sistema educacional vigente (CHAGAS, 1984). O período entre 1930 e 1937 foi importante, pois com o crescimento das ideologias democráticas onde a aristocracia do ensino brasileiro foi atacada. O período foi marcado por pressões dos movimentos como o Manifestos dos Pioneiros, onde defendia a educação como um direito de todos (CHIRALDELLI JR, 1991). Houve uma explosão quantitativa na educação brasileira junto com a participação ampliada da política, entretanto, qualitativamente, a proposta idealizada foi esvaziada por falta de visão nítida das grandes metas estabelecidas, estava sem uma consistência educacional. (CHAGAS, 1984). A concepção pedagógica liberal defende a escola como forma de ascensão social; O pensamento pedagógico entende que a função da escola é a adaptação ao social. Nos anos de 1956 a 1961, houve uma agitação social, uma queda no segmento educacional, gerando uma instabilidade política; que em contrapartida novas ações promissoras foram destacadas para a viabilização da democracia (XAVIER, 1990) O movimento contra a aristocracia do ensino começa a ganhar força e consegue alavancar idéias contra as injustiças desmoralizadoras da educação brasileira, com o objetivo de tornar acessível a escola para a classe pobre, com isso as mascaras da sociedade dominadora começam a perder espaços, as ideologias, políticas e o tradicionalismo educacional sofrem ajustes, para atender a realidade social. Os movimentos sinalizam a igualdade entre a escola publica e particular viabilizando recursos para as escolas oficiais. Este movimento idealiza um padrão com idéias de reformar uma sociedade dominante em uma sociedade com igualdade, servindo também como um termômetro para as mudanças na educação (BRAGA, 1999). 20

21 O segmento educacional estava em constante transformação, surgem os movimentos de educação popular e a LDB (1961) atualizada em Nesta época surgem intensas manifestações sociais em favor da democratização escolar, que por sua vez sufocada pela repressão de 1964 onde considerava que as experiências educacionais eram contrarias as ordens estabelecidas pelo governo. Já na década de 70 as manifestações populares lutam pela melhoria da qualidade do ensino, destacando a necessidade da educação acompanhar a tecnologia moderna; surge a teoria tecnicista baseada no estruturalismo sendo criticada dando margem para o surgimento da administração burocrática em que as expectativas buscam corrigir as deficiências e as falhas da organização escolar, por meio da divisão racional do trabalho especifico escolar, sendo esse método eficiente e produtivo (BRAGA, 1999). Os educadores na época chegaram a desistir pois os métodos utilizados não ofereciam alternativas de crescimento, então logo perceberam o fracasso pois não visualizaram um aprofundamento nas propostas educacionais, estavam desanimados com o momento que educação se encontrava (opus cit, 1999). A teoria Critico-reprodutivista, contribuiu para intensificar o desanimo entre os educadores, tornando ineficientes as articulações dos sistemas de ensino para superação dos problemas apresentados, entretanto nos anos de 70 a 80, alguns estudiosos buscavam desenvolver pesquisas em prol da educação no sentido de favorecer estratégias de mudanças com o objetivo de consolidar a e universalizar o ensino, onde atentavam que a escola não era redentora dos injustiçados e nem mera reprodutora passiva das desigualdades sociais e sim uma ferramenta para a mudança social rumo a democracia despontando assim a teoria Critica da educação (MELLO, 1989) A função principal da escola é mediar para as gerações recentes apropriando os conteúdos básicos que tenham ressonância na vida dos alunos, contribuindo para eliminar a seletividade e torná-la acessível, mais democrática em condições favoráveis de aprendizado (opus cit, 1989). 21

22 Com um novo perfil a escola pode dar certo se a gestão escolar dedicarse a tarefas de equacionar prioridades, estabelecer planos funcionais de melhoria qualitativa e comunicação, em um fazer político que transcende o partidarismo, optando por um novo modelo de gestão em que a participação efetiva e a co-responsabilidade exijam melhores serviços educativos e as certezas que nutrem essa luta possam de fato democratizar a escola. Assim a gestão de uma educação transformadora deve buscar a realidade do planejamento baseado na realidade da mediação social, traduzidas pelas condições históricas do homem (BRAGA, 1999). O Gestor escolar deve ser suficientemente capaz de perceber qual o melhor caminho a seguir diante da realidade, avançando com o grupo, identificando os interesses em questão coletivamente, imprimir as mudanças substanciais que garantam um fazer pedagógico critico e transformador, sendo aberto a realidade social, compreender os conflitos de interesses que perpassam a escola, priorizar o trabalho coletivo, solidário, lutando por espaços possíveis, ser eficiente e produtivo de forma transparente, agregando esforços com competência e demonstrando satisfação, para que o projeto pedagógico da escola tenha um ensino de qualidade (COVRE, 1990). A coordenação das atividades, a competência e o compromisso são fatores importantíssimos para ajudar no cumprimento dos objetivos estabelecidos a favor da gestão educacional que tem como meta alcançar uma educação democrática pelo desenvolvimento da pratica pedagógica alterando o perfil qualitativo na instituição de ensino (GARCIA, 1991). Compreender cada natureza existente no âmbito da corrente pedagógica permite explorar vários caminhos para a gestão escolar, atendendo as necessidades do sistema educativo, baseado no modelo sociológico do consenso tendo como objetivo a manutenção e o aperfeiçoamento do sistema vigente, por meio da coesão, da satisfação das necessidades sociais e da reprodução cultural e estrutural (SANDER, 1984). A educação brasileira tem uma historia, portanto não se pode abrir mão das raízes do conhecimento e das perspectivas para uma gestão escolar democrática, consequentemente preocupada com a participação coletiva nas 22

23 decisões, no sentido de melhorar com a qualidade de vida humana, na sociedade e na escola, desmascarando as injustiças e as desigualdades sociais e educacionais (BRAGA, 1999) Gestão Escolar uma Perspectiva Critica O estudo fundamenta-se nas teorias que encaram a gestão escolar numa perspectiva critica, apontando os elementos históricos da questão para fomentar a discussão entre fundamentos políticos ideológicos focados na pratica pedagógica. Esses elementos deverão constituir um suporte para as idéias e favorecer o entendimento das razões que geram os problemas cotidianos da pratica pedagógica, sendo por muitas vezes como naturais, na causa do fracasso institucional de nossas escolas (ALGARTI, 1994). Criar possibilidades para a formação da consciência e lidar com situações de desafios são necessários ter conhecimentos e habilidades, compreendendo os históricos da educação encarando como uma atividade mediadora no seio da pratica social global (SAVIANI, 1995). A educação é um caminho importantíssimo para a mudança, sabendo dos valores que são determinados e determinantes na estrutura social. O homem como ser individual e social, politicamente inserido na sociedade, constitui a razão de ser da existência do sistema educacional, a escola deve orientar-se por valores substantivos e éticos como liberdade e equidade que ajudam na organização para a democracia qualitativa do ser humano (SANDER, 1984). A gestão escolar deve incorporar e dinamizar a reflexão sobre as posturas tomadas na escola, em termos de caráter centralizador do processo decisório, e articular propostas de contribuição coletiva onde o resultado de esforços empregados transponha o relacionamento hierárquico que compromete o bem estar social e leva a resultados desastrosos expressos no fracasso escolar. Se o gestor da educação incentivar as mudanças qualitativas na escola, buscando alternativas, criando, dinamizando e buscando um relacionamento conjunto favorável a adesão de idéias e valores que estimulem 23

24 a consciência critica, revelará um processo educativo de imposição da presença do ser humano, que, como peça principal de uma nova realidade, contribui então com uma nova concepção de mundo que se identifique com os elementos decisivos para uma ação aberta onde a convivência livre, justa e responsável potencialize a tomada de consciência pelo acesso ao saber e elimine as barreiras da democratização do ensino pela desocultação das desigualdades que impregnam a educação (CURY, 1985). O Gestor escolar, responsável pelo trabalho pedagógico precisa se conscientizar do realismo político que emerge no sistema escolar, seja pelo engajamento dos professores por um melhor ensino e condições de trabalho, seja pela disputa das classes populares por uma escola que atenda suas expectativas e interesses sociais, ou ainda pela tendência de maior controle por parte dos detentores do poder por verem ameaçados os critérios de sustentação da racionalidade burocrática. A gestão escolar constitui um desafio a uma releitura e libertação do conceito pedagógico tradicional, para perceber a diversidade de lutas em favor do processo educativo para o povo, e ainda favorecer a discussão dos problemas e a participação cada vez mais crescente nas decisões e no destino pedagógico, dando sentido político a luta coletiva por melhor condições de desenvolvimento de oportunidades qualitativas da educação. Deve ainda, revitalizar permanentemente o cumprimento constitucional de igualdade democrática de oportunidades educativas por meio de experiências pedagógicas que atinjam a esfera política e social para assim eliminar o problema crônico da evasão escolar garantindo na escola o espaço e o tempo de transmissão do saber (ARROYO, 1991). O relacionamento humano se constrói por meio de conflitos permanentes. Assim a gestão escolar deve explorar e fazer uma síntese da idéias humanas, buscando superar as divergências para convergir as ações de todos, orientando por critérios alicerçado no respeito, na liberdade, na equidade social, no estilo democrático, politicamente efetivo e relevante para a sustentação e edificação da qualidade de vida do ser humano, no coletivo. Existe uma correlação estreita entre o ideal ético expresso numa forma de convivência humana livre e justa e o tipo de educação e administração 24

25 educacional, como processo de participação coletiva que remete à importância de perceber o prolongamento político do fazer pedagógico que, exigirá do gestor escolar a capacidade criadora do preparo técnico, instrumento legitimo de ordenação de estratégia para o cumprimento do seu compromisso com a construção e distribuição do conhecimento. O que se pretende é que a postura critica se estruture, em sua essência, nos valores éticos, na fundamentação teórica e na instrumentação metodológica, para compreender a natureza, o papel e a importância da gestão escolar como mediadora das relações múltiplas que ocorrem na escola, garantindo dessa maneira um mundo melhor e mais humano (SANDER, 1984) Gestão Escolar e a Qualidade de Ensino A qualidade do ensino tem sido questionada, porque a escola não tem cumprido a sua função na distribuição do saber historicamente acumulado e no desenvolvimento da consciência critica da realidade (PARO, 1993). Existe uma divergência entre os ideais democráticos e as propostas pedagógicas. Efetivamente a pratica pedagógica não traduz os ideais democráticos que estão na lei, devido a força política que absorve o progresso cientifico e tecnológico, mas rompe com a forma democrática idealizada pelo individuo, a qual se traduz na participação de todos, na confiança em cada ser humano concebido com capacidade de construir a sociedade pelo seu caráter de luta e busca constante para a melhoria, gerando uma educação gratuita para todos confirmada então desde a Lei Magna de 1934 (BRAGA, 1999). A Constituição de 1988 amplia as oportunidades educativas, referendando a igualdade de condição para acesso, a liberdade e a gratuidade do ensino, o artigo 206 da constituição faz referencia a permanência na escola, ao pluralismo de idéias e concepções, à valorização dos profissionais do ensino e a gestão democrática, já o artigo 208 reforça esses princípios destacando a garantia do acesso ao ensino obrigatório e gratuito como direito público e subjetivo (BRANDÃO, 1986) 25

26 A Lei constitucional não pode continuar sendo algo artificial, vazio, sem perspectiva, mas verdadeiro com a participação geral das camadas sociais nas oportunidades educativas e nas possibilidades objetivas de unificar os princípios fundamentais da educação aos interesses efetivos, imediatos e gerais de todo o povo. Destacando o fato importante de não perder o foco do sentido universal do processo educativo (BRANDÃO, 1986). A escola não deve continuar sendo apenas formalmente democrática limitada e manipulada pelos exageros da racionalidade organizacional, em detrimento dos aspectos pedagógicos. O formalismo nas escolas não pode deturpar e esvaziar as funções da gestão escolar e comprometer o desenvolvimento da liberdade, da coragem e da disposição para definitivamente alcançar um ensino de qualidade (BRAGA, 1999). A burocracia constitui um obstáculo as questões da democratização do poder na escola, pois investe contra as decisões coletivas. A busca da eficiência máxima acaba limitando a liberdade, a espontaneidade e a criatividade, ameaçando o crescimento humano (FERREIRA, 1993). As relações de poder presentes na hierarquia institucional, não podem ter função repressiva. Os processos burocráticos devem ser vistos como força entre meios e fins, na expectativa de disciplinar a ação do homem no contexto, facilitando as relações para uma negociação e funcionalidade mutua buscando um objetivo e tomadas de decisões, que devem resultar da competência de cada um. (FURLANI, 1995) Finalidades da Gestão Escolar As finalidades, os objetivos e os valores estabelecidos legalmente para o sistema educacional precisam ser traduzidos em ações concretas pela gestão escolar. A essência e a pureza do processo se traduzem pela confiança no homem e no espírito cientifico, que é a busca imparcial da verdade. Onde devem ser preservados a despeito do caráter autoritário de nossas instituições escolares (TEIXEIRA, 1967). 26

27 É preciso compreender os fatores que geram a dicotomia entre os ideais democráticos e a pratica escolar no dia a dia, buscando alternativas construtivas que viabiliza o plano ideal, onde o debate, a identidade de aspirações são sempre possíveis (BRAGA, 1999). Os novos modelos da educação ressaltam a necessidade de revisão do papel da gestão escolar, da estrutura geral e do funcionamento das atividades administrativas, uma vez que destas depende a concretização dos objetivos, ao encontro das necessidades do contexto social em que a escola esta inserida. No entanto o trabalho escolar não pode se desenvolver a revelia, pois tem os parâmetros e normas como conduta, uma vez que deve facilitar desempenhos adequados dos alunos. Porem se usar as normas como único instrumento pode desvirtuar a finalidade educativa. O relacionamento ameaçador gera insatisfações, impede o pensamento autônomo e esgota a produtividade. Portanto a escola deve utilizar a estratégia da gestão participativa, onde a responsabilidade dividida no trabalho coletivo delimite as obrigações que irão facilitar o alcance dos objetivos (opus cit, 1999). O papel da gestão escolar será justamente o de preparar condições, estimular e organizar o processo educativo, ao invés de simplesmente executar medidas e decisões relativas ao papel da gestão escolar (ALONSO, 1988). O novo perfil da gestão escolar como principio constitucional, que vem ratificar as reivindicações democráticas dos diferentes segmentos da comunidade escolar, deve ser aperfeiçoado e fortalecido dentro da escola, por meio de participação nas decisões, como eixo principal do exercício da cidadania, visto como construção e potencialidade para a transformação (HORA, 1994). 27

28 CAPITULO III RELAÇÕES DA GESTÃO EMPRESARIAL NA GESTÃO ESCOLAR A Gestão é uma ferramenta atualmente muito utilizada em todos os setores, principalmente nas empresas e escolas. Por meio da gestão houve, no entanto uma grande evolução que trouxe benefícios para o setor educacional, onde o gestor escolar percebeu que tinha um novo desafio, não mais um papel atrelado ao lado operacional e funcional da escola, mas um gestor inserido em um contexto atual, moderno e atento as mudanças em destaque na sociedade, capaz de reconhecê-las e de participar das novas relações sociais em formação, capaz de criar parcerias, de envolver, de articular e garantir os interesses coletivos. Ao sair da visão operacional o gestor escolar percebeu sua amplitude de ação, cujo dinamismo precisava ser incorporado pelas instituições de ensino. O segmento educacional percebeu que a dificuldade de manter seu modelo tradicional estava cada vez mais difícil, era necessária uma mudança, a busca por novos caminhos era real, pois o modelo tradicional de administração escolar não estava mais atendendo as necessidades atuais (GEUS, 1998) Na atualidade, percebe-se uma mudança no sistema público e privado do ensino nacional. Após ter chegado à beira da falência moral, a educação brasileira se reconstrói e passa por profundas transformações, buscando resgatar o espaço e a responsabilidade política e social que lhe cabem (opus cit, 1998) Escola: Gestão Educacional ou Empresarial? A educação é sem sombra de duvidas o ponto de discussão de muitos segmentos, principalmente o segmento educacional público de qualidade, que 28

29 é um ideal esperado pela sociedade, ainda sendo um grande desafio para os órgãos públicos da educação. Portanto no crescente da educação onde houve um descaso para o ensino publico e a sociedade não era atendida pelo governo, então sem alternativas a sociedade optou para o ensino privado, onde foi compreendido como uma saída para suprir a deficiência do ensino publico. Com uma demanda em alta a instituição de ensino particular passa a receber o codinome de tubarões de ensino e é tratada pela mídia como uma categoria de empresários pronta para explorar a classe média. A opinião publica é contraria a idéia que a escola publica assuma o modelo utilizado pela escola privada, temendo que a mesma tenha um caráter de negocio comercial. (GEUS, 1998) Alguns educadores ao defender princípios e valores inerentes a atividade fim, relutam em aceitar algumas estratégias utilizadas no mercado empresarial, como se por momentos as duas opções, ou seja, a gestão educacional e empresarial fosse incompatível. A estratégia de marketing utilizada pela escola privada conota a questão comercial, entendido pela opinião publica como comercio. Alguns mecanismos utilizados na empresa, não são bem aceitos no meio educacional. Em uma época onde a economia do Brasil passa por um momento delicado, e o governo apresenta algumas opções, o segmento escolar privado se preocupa apenas com as condições financeiras, planilhas de gastos e mensalidades. Por mais que esse histórico possa ter deixado marcas negativas, foi também por esse processo de crise e planos econômicos que o aspecto empresarial das escolas passou a ser livremente discutido se tornando importante para a aceitação e amadurecimento do setor empresarial evidente (opus cit, 1998) A própria sociedade cobra das escolas particulares um posicionamento empresarial responsável e moderno. Por meio de uma demanda cada vez mais atuante e exigente, sabe-se que uma gestão deve ter o foco nos dois aspectos, o educacional e empresarial, e que com o desenvolvimento das duas potencialidade equilibrada levará o sucesso, satisfação e o ideal desejado para a humanidade. (idem, 1998) 29

30 Com uma gestão moderna da educação básica, pressupõe a existência de um líder cujo conhecimento e perfil favoreçam o aprimoramento das instituições nos dois sentidos. O gestor moderno tem a tarefa de difundir tal comportamento e formar uma equipe competente, comprometida com o trabalho e o bom desempenho da escola, pois esta só terá um caráter empresarial a medida que cada componente, professor e funcionário venha a valorizar e perceber como elemento responsável pela saúde da instituição, nos aspectos econômicos, apresentação da instituição como cartão de visita e ter um relacionamento com a clientela a qual se relaciona direta e indiretamente. (GEUS, 1998) Empresário do Ensino Existe um grande numero de escolas particulares em nosso país, dentre essas escolas destacamos as escolas privadas, de um ou mais grupos, escolas confessionais (religiosas), em fim um numero expressivo de instituições do saber, logo as diferenças se destacam em relação ao comprometimento pessoal com a profissão e seu ideal de educação (WHITELEY, 1992). A instituição por melhor que seja não garante que aconteça equívocos administrativos, que podem levar a condenação e queda da proposta bem elaborada, bem feita e com uma visão completa do ponto de vista pedagógico. É necessário que a consciência empresarial encontre espaço para que a instituição seja gerida de forma profissional e eficiente (opus cit, 1992) Administrar uma escola é importante ter uma visão de equipe, desde o funcionário da portaria, professores e a direção, pois todos são importantes para o trabalho. O envolvimento de todos colabora para o desenvolvimento da instituição, alguns empresários do ensino observam a escola como uma empresa e não como uma escolinha ; o empresário do ensino tem que estar preocupado com a qualidade e com a competitividade do segmento, alguns também estão optando por não ter um grande numero de alunos porque querem reunir condições para saber quem é quem no processo educacional 30

31 que desenvolvem, a qualidade é o ponto mais importante para determinadas escolas (WHITELEY, 1992) Se o setor busca longevidade para suas empresas, é necessário compreender que a instituição que surge simplesmente para atender idéias particulares ira envelhecer, adoecer e morrer com elas. Homens de negócios precisam desprender da propriedade e realizar-se pelo mérito da criação, para criarem novos desafios. Com isso surgem novas propostas, novos paradigmas, novos conceitos e aprimoramentos, oportunizando o mercado educacional a destacar-se como um mercado promissor e rentável mediante ao que se propõem, com uma educação conceituada, valorizada em todos os sentidos (opus cit, 1992) Estratégia de Negócio e Competição Empresarial na Educação Estratégia deriva da palavra grega strategos, que significa general. Tem como função a característica de alcançar objetivos planejados com menor tempo e custo, melhor custo beneficio para o empreendedor. A estratégia abrange um conjunto de decisões que orientam as ações organizacionais, mobilizando a empresa para construir seu futuro em um ambiente que esta inserido, é a forma estabelecida para iniciar o negocio desejado com segurança. Muitas escolas utilizam uma estratégia para atingirem seus objetivos, que estão destacados como: aumento de alunos ou ensino de qualidade. As estratégias são construídas para obterem um desempenho superior, criando e desenvolvendo uma posição exclusiva, competitiva e sustentável ao longo do tempo. A estratégia não é permanente, precisa de manutenção, pois os objetivos também são modificados (COLOMBO, 2004). As instituições de ensino em geral conviveram durante vários anos em uma situação confortável, devido o processo de oferta e procura pela educação, a procura era maior que a oferta, gerando alta rentabilidade nesse segmento de ensino, desta maneira não tinha com que se preocuparem e os 31

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