RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO - SINTÉTICO

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1 1 RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO - SINTÉTICO TC / Fiscalização 1399/2012 DA FISCALIZAÇÃO Modalidade: conformidade Ato originário: Acórdão 2.382/ Plenário Objeto da fiscalização: Construção de Trecho Rodov. BR-163/PA (km 676,31 e 788,98) Funcionais programáticas: / Construção de Trecho Rodoviário - Divisa MT/PA - Santarém - na BR no Estado do Pará - No Estado do Pará / Construção de Trecho Rodoviário - Divisa MT/PA - Santarém - na BR no Estado do Pará No Estado do Pará / Construção de Trecho Rodoviário - Divisa MT/PA - Santarém - na BR no Estado do Pará Tipo da obra: Rodovia - Construção ou Implantação Período abrangido pela fiscalização: 31/7/2012 a 28/12/2012 DO ÓRGÃO/ENTIDADE FISCALIZADO Órgão/entidade fiscalizado: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes Vinculação (ministério): Ministério dos Transportes Vinculação TCU (unidade técnica): Responsável pelo órgão/entidade: nome: Jorge Ernesto Pinto Fraxe período: a partir de 24/8/2011 Outros responsáveis: vide rol na peça: ROL DE RESPONSÁVEIS PROCESSOS DE INTERESSE - TC / TC / TC /2011-9

2 2 RESUMO Trata-se de auditoria realizada no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - MT, no período compreendido entre 29/11/2012 e 8/3/2013. A presente auditoria teve por objetivo fiscalizar o Edital RDC presencial nº 489/2012, relativo à obra de construção da rodovia BR-163/PA, no segmento entre o km 676,31 e km 788,98. A partir do objetivo do trabalho e a fim de avaliar em que medida os recursos estão sendo aplicados de acordo com a legislação pertinente, formularam-se as questões adiante indicadas: 1) O procedimento licitatório foi regular? 2) A previsão orçamentária para a execução da obra é adequada? 3) O tipo do empreendimento exige licença ambiental e foram realizadas todas as etapas para esse licenciamento? 4) Os preços dos serviços definidos no orçamento da obra são compatíveis com os valores de mercado? 5) Os quantitativos definidos no orçamento da obra são condizentes com os quantitativos apresentados no projeto básico / executivo? Para a realização deste trabalho, foram seguidas as diretrizes do roteiro de auditoria de conformidade, sendo utilizadas as seguintes técnicas de auditoria: - análise documental; - confronto de informações e documentos; - conferência de cálculos; e - revisão analítica. A principal constatação deste trabalho foi: fragilidade ou deficiência na fase preparatória de licitação do RDC. O volume de recursos fiscalizados alcançou o montante de R$ ,70, e se refere ao preço global de referência, a preços de maio de 2012, estimado pelo Dnit para o objeto do Edital RDC presencial nº 489/2012. Entre os benefícios estimados desta fiscalização pode-se mencionar a correção de irregularidades ou impropriedades. Com isso, vislumbra-se contribuir para a melhoria da gestão e do desempenho da Administração Pública. A proposta de encaminhamento consiste na expedição de recomendações ao Dnit.

3 3 S U M Á R I O Título Página 1 - APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO Deliberação que originou o trabalho Visão geral do objeto Objetivo e questões de auditoria Metodologia Utilizada Volume de recursos fiscalizados Benefícios estimados da fiscalização ACHADOS DE AUDITORIA Fragilidade ou deficiência na fase preparatória de licitação do RDC (OI) CONCLUSÃO PROPOSTA DE ENCAMINHAMENTO ANEXO Dados cadastrais Projeto básico Execução física e financeira Editais Histórico de fiscalizações Deliberações do TCU Relatório, Voto e Acórdão 1310/2013-TCU-P Anexo Fotográfico 51

4 4 1 - APRESENTAÇÃO Este relatório descreve as atividades e os resultados da fiscalização desenvolvida no Edital RDC presencial nº 489/2012, relativo às obras de construção da rodovia BR-163/PA, no segmento entre o km 676,31 e o km 788,98. Importância socioeconômica A BR-163, no trecho entre a divisa de Mato Grosso/Pará e a cidade de Santarém no Pará, apresenta-se como alternativa para a exportação de produtos agropecuários produzidos na região central do País, em especial aqueles produzidos na parte norte de Mato Grosso, atualmente efetuada pelos portos de Santos e de Paranaguá. Com a pavimentação da referida rodovia, essa produção poderá ser transportada pelo modal rodoviário até as cidades paraenses de Miritituba ou Santarém, seguindo para Belém via fluvial, com ganhos no tempo e nos custos dos transportes. Para exemplificar essa perspectiva de economia, cite-se a cidade de Lucas do Rio Verde em Mato Grosso, região produtora mais meridional sob a influência desse corredor rodoviário, cujas distâncias entre Lucas e Santarém e entre Lucas e Paranaguá totalizam, respectivamente, km e km, proporcionando uma redução de 765 km de transporte rodoviário a favor do direcionamento da produção para a região Norte. Em suma, sem contar o possível fomento do desenvolvimento da fronteira agrícola e mineral da região, a pavimentação da BR-163 permitirá a ligação da parte central do País ao sistema rodohidroviário do baixo amazonas, propiciando economia no escoamento da produção agropecuária dessa região, sobretudo soja, algodão e gado zebuíno. 2 - INTRODUÇÃO Deliberação que originou o trabalho Em cumprimento ao Acórdão 2.382/ Plenário, realizou-se auditoria no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - MT, no período compreendido entre 29/11/2012 e 8/3/2013, para verificação da conformidade do processo de licitação - Edital RDC presencial nº 489/ com os normativos vigentes. As razões que motivaram esta auditoria foram a materialidade das obras e a fase na qual se encontra o empreendimento auditado - objeto em processo de licitação.

5 Visão geral do objeto O programa de trabalho objeto desta fiscalização - PT (2012) - trata das obras de construção de trechos rodoviários no corredor Oeste-Norte, na BR-163/PA, no trecho compreendido entre a divisa de Mato Grosso e Pará - Km 0,00 - e a cidade de Santarém no estado do Pará - km 1.000,6 -, com extensão aproximada de km. O Exército Brasileiro responsabilizou-se pela pavimentação do segmento entre os municípios paraenses de Rurópolis (km 788,98) e de Santarém, conforme convênio firmado com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - Dnit - Convênio - B3DTDNT0080. Para as obras do trecho compreendido entre a divisa de Mato Grosso e Pará (km 0,00) e o município de Rurópolis (km 788,98), o Dnit contratou dez empresas ou consórcio de empresas, conforme o detalhamento a seguir: 1 - segmento do km 0,00 ao km 102,30: Edital 755/ , Contrato 528/2010 (valor inicial = R$ ,96; valor vigente = R$ ,64; ambos com ref.: jul/2009) - Consórcio Agrimat / Cavalca / Lotufo; 2 - segmento do km 102,30 ao km 173,20: Edital 738/ , Contrato 329/2009 (R$ ,02; valor vigente = R$ ,73; ambos com ref.: jul/2008) - J.M. Terraplenagem Construções Ltda.; 3 - segmento do km 173,20 ao km 240,50: Edital 213/ , Contrato 037/2009 (valor inicial = R$ ,64; valor vigente = R$ ,35; ambos com ref.: set/07) - Consórcio Contern / Cetenco; 4 - segmento do km 240,50 ao km 308,50: Edital 213/ , Contrato 038/2009 (valor vigente = R$ ,51; ref.: set/2007) - Três Irmãos Engenharia Ltda.; 5 - segmento do km 308,50 ao km 313,40: Edital 213/ , Contrato 040/2009 (valor inicial = R$ ,34; valor vigente = R$ ,49; ambos com ref.: set/07) - J.M. Terraplenagem Construções Ltda.; 6 - segmento do km 313,40 ao km 354,90: Edital 213/ , Contrato 039/2009 (valor inicial = R$ ,07; valor vigente = R$ ,99; ambos com ref.: set/2007) - Cimcop S/A - Engenharia e Construções; 7 - segmento do km 354,90 ao km 419,90: Edital 472/ , Contrato 542/2010 (valor vigente = R$ ,17; ref.: jul/2009) - Trimec Construções e Terraplenagem Ltda.; 8 - segmento do km 419,90 ao km 537,04: Edital 472/ , Contrato 543/2010 (valor inicial = R$ ,96; valor vigente = R$ ,17; ambos com ref.: jul/09) - Consórcio CCM - EHL - Ferfranco - França Simões; 9 - segmento do km 537,04 ao km 674,56: Edital 472/ , Contrato 544/2010 (valor inicial = R$ ,52; valor vigente = R$ ,92; ambos com ref.: jul/2009) - Consórcio CBEMI - Contern - DM; e 10 - segmento do km 676,31 ao km 788,98: Edital 132/ , Contrato 110/2008 (valor = R$ ,00; ref.: set/2007) - EIT Empresa Industrial Técnica.

6 6 As obras deste último segmento, após rescisão do Contrato 110/2008, encontram-se em processo de licitação - Edital nº 489/ para contratação de empresa para realização dos serviços remanescentes. No trecho contemplado pelos dez contratos mencionados - divisa MT/PA e o km 788,98 -, as obras de arte especiais, conforme o Edital 015/10-02, foram licitadas em separado das obras de implantação da rodovia, em quatro lotes: 1 - segmento do km 37,30 ao km 334,40: Contrato 590/2010 (valor vigente = R$ ,64; ref.: maio/2009) - Construtora A. Gaspar S/A; 2 - segmento do km 350,00 ao km 508,80: Contrato 591/2010 (valor vigente= R$ ,12; ref.: maio/2009) - Vereda Engenharia Ltda.; 3 - segmento do km 518,00 ao km 658,60: Contrato 592/2010 (valor inicial = R$ ,52; valor vigente R$ ,98; ambos com ref.: maio/2009) - Arteleste Construções Ltda.; e 4 - segmento do km 676,90 ao km 781,20: Contrato 589/2010 (valor vigente = R$ ,12; ref.: maio/2009) - A.M. Engenharia Ltda. Para a supervisão das obras de implantação da rodovia, foram celebrados os seguintes contratos: 1 - Contrato /2002: Skill Engenharia Ltda. - supervisão dos Contratos 37/2009, 38/2009, 39/2009, 40/2009, 329/2009, 528/2010, 542/2010, 543/2010 e 544/2010 (valor inicial = R$ ,75; valor vigente = R$ ,66; ambos com ref.: out/2001); 2 - Contrato /2009: Maia Melo Engenharia Ltda. - supervisão do Contrato 110/2008 (valor inicial = R$ ,26; valor vigente = R$ ,66; ambos com ref.: dez/2008). Em função da expressiva quantidade de objetos contidos no programa de trabalho e da limitada disponibilidade de tempo, priorizou-se a verificação da conformidade com os normativos vigentes do processo de licitação - Edital nº 489/2012 -, correspondente à contratação de empresa para execução das obras remanescentes de pavimentação do segmento entre o km 676,31 e o km 788,98. O fato de as obras estarem em processo de licitação foi importante para escolha do objeto desta auditoria. Por fim, segue relação resumida dos processos resultantes das auditorias realizadas, no âmbito dos Fiscobras 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012, em parte dos editais e contratos listados: Fiscobras 2008, TC /2008-9: Convênio - B3DTDNT0080 (firmado entre o Dnit e o Exército Brasileiro) Edital - 213/2008 Fiscobras 2009, TC /2009-5: Edital - 738/2008 Fiscobras 2010, TC /2010-0: Edital - 738/2008 Edital - 472/2009

7 7 Edital - 755/2009 Contrato - 037/2009 Contrato - 038/2009 Contrato - 039/2009 Contrato - 040/2009 Fiscobras 2011, TC /2011-9: Contrato - 003/2002 Contrato - 038/2009 Contrato - 528/2010 Contrato - 544/2010 Fiscobras 2012, TC /2012-8: Contrato - 038/2009 Contrato - 528/2010 Contrato - 544/2010 Fiscobras 2012, TC /2012-5: Contrato - 543/ Objetivo e questões de auditoria A presente auditoria teve por objetivo fiscalizar o edital de licitação nº 489/2012, relativo à obra de construção da rodovia BR-163/PA, no segmento entre o km 676,31 e km 788,98. A partir do objetivo do trabalho e a fim de avaliar em que medida os recursos estão sendo aplicados de acordo com a legislação pertinente, formularam-se as questões adiante indicadas: 1) O procedimento licitatório foi regular? 2) A previsão orçamentária para a execução da obra é adequada? 3) O tipo do empreendimento exige licença ambiental e foram realizadas todas as etapas para esse licenciamento? 4) Os preços dos serviços definidos no orçamento da obra são compatíveis com os valores de mercado? 5) Os quantitativos definidos no orçamento da obra são condizentes com os quantitativos apresentados no projeto básico / executivo? Metodologia utilizada

8 8 Para a realização deste trabalho, foram seguidas as diretrizes do roteiro de auditoria de conformidade, sendo utilizadas as seguintes técnicas de auditoria: - análise documental; - confronto de informações e documentos; - conferência de cálculos; e - revisão analítica Volume de recursos fiscalizados O volume de recursos fiscalizados alcançou o montante de R$ ,70. O volume de recursos se refere ao preço global de referência, a preços de maio de 2012, estimado pelo Dnit para o objeto do Edital RDC presencial nº 429/ Benefícios estimados da fiscalização Entre os benefícios estimados desta fiscalização pode-se mencionar a correção de irregularidades ou impropriedades. Com isso, vislumbra-se contribuir para a melhoria da gestão e do desempenho da Administração Pública. 3 - ACHADOS DE AUDITORIA Fragilidade ou deficiência na fase preparatória de licitação do RDC Tipificação do achado: Classificação - outras irregularidades (OI) Situação encontrada: Foram verificadas algumas deficiências no processo licitatório para a "contratação integrada" das obras remanescentes para pavimentação da BR-163/PA, no segmento rodoviário entre o km 673,31 e o km 788,98, que poderão frustrar as vantagens almejadas pela Administração, no que concerne à manutenção do valor inicialmente contratado (ausência de aditivos de acréscimos de preços), ao desconto obtido na licitação em relação ao valor estimado de referência da obra, à obtenção de uma obra cuja qualidade seja igual ou superior às soluções previstas no anteprojeto, e ao cumprimento ou antecipação do prazo esperado para conclusão da obra. 1. Considerações iniciais As obras para pavimentação do segmento rodoviário entre o km 673,31 e o km 788,98 foram inicialmente contratadas à empresa EIT Empresa Industrial Técnica S/A - CNPJ / (Contrato nº 110/2008), por meio da concorrência pública do tipo "menor preço", sob o regime de

9 9 "empreitada por preço unitário" - Edital nº 176/2008. Essa contratação foi efetivada com base em projeto executivo desenvolvido pelo consórcio de empresas Maia Melo e Strata (Contrato nº 9/2002, no valor de R$ ,00, ref.:out/2000). A empresa Maia Melo, coautora desse projeto, detém também o Contrato nº 627/2009, responsável, desde 4/11/2009, pela supervisão das obras previstas para esse segmento rodoviário. Vencedora da licitação com o valor de R$ ,00 - ref.: set/ a empresa EIT, conforme oprocesso Administrativo do RDC presencial 489/ (Evidência 1), abandonou a obra após a execução parcial dos serviços contratados. No total, foram medidos, até a 31ª medição, R$ ,98, a preços iniciais. Diante dessa situação, o Dnit decidiu rescindir, em 17/10/2012, o Contrato nº 110/2008 firmado com a citada empresa, fundamentando-se nos artigos 78, II e 79, I, ambos da Lei de Licitações e Contratos, e na cláusula décima do referido contrato, conforme a nota publicada no Diário Oficial da União - Seção 3 - de 18/10/2012. Registre-se que, ao passo que os dispositivos da Lei de Licitações e Contratos motivam a rescisão contratual, por ato unilateral da Administração, nos casos de descumprimento de cláusulas contratuais, de especificações, de projetos e de prazos pactuados, a cláusula décima do contrato detalha as penalidades administrativas que poderão incorrer à contratada na ocorrência desses problemas. Nesse contexto, se for o caso, o Dnit poderá acionar a empresa administrativamente para responsabilizá-la por possíveis prejuízos decorrentes do abandono da obra inacabada. Para viabilizar a contratação de outra empresa para conclusão dos serviços, o Dnit inicialmente solicitou à empresa Maia Melo, detentora do contrato de supervisão das obras do segmento, a elaboração de anteprojeto contemplando, além dos serviços remanescentes para conclusão da obra, intervenções para recuperação ou refazimento dos serviços executados e com problemas de deterioração, principalmente, nos pontos com aterros desmoronados e com bueiros quebrados ou assoreados. Elaborado com base no projeto executivo contratado pelo Dnit à mesma empresa Maia Melo, o anteprojeto além de ter incluído serviços para recuperação dos problemas verificados em parte dos serviços executados, alterou soluções técnicas previstas no projeto executivo, que aumentaram em aproximadamente 20% o valor final estimado para conclusão das obras. Registre-se que esse percentual não considera o valor estimado para segunda etapa de pavimentação prevista, exclusivamente, no anteprojeto. A partir do anteprojeto para conclusão dos serviços remanescentes de pavimentação do referido segmento rodoviário, com valor total estimado em R$ ,70 (ref.: maio/2012), o Dnit promoveu o processo licitatório, pautado no Regime Diferenciado de Contratações Públicas - RDC (Lei nº , de 4 de agosto de 2011) -, na modalidade "técnica e preço" e sob o regime de "contratação integrada" - Edital de Licitação - RDC presencial nº 489/2012. Com a homologação da licitação deferida e o objeto adjudicado ao Consórcio Sanches Tripoloni - Benito Roggio e Hijos S.A. - Consol, no valor de R$ ,00 (ref.: maio/2012), encontra-se apenas pendente de assinatura o respectivo contrato.

10 10 Para melhor entendimento das deficiências no processo licitatório a serem tratadas no próximo tópico, seguem alguns registros acerca dos dispositivos do RDC relacionados ao regime de contratação integrada. a) Nas licitações de obras e serviços de engenharia poderá ser utilizada a contratação integrada, desde que técnica e economicamente justificada, art. 9º, caput. A contratação integrada, incluída originalmente no RDC, compreende, conforme o art. 9º, 1º, a elaboração e o desenvolvimento dos projetos básico e executivo, a execução de obras e serviços de engenharia, a montagem, a realização de testes, a pré-operação e todas as demais operações necessárias e suficientes para a entrega final do objeto. Nesse caso, o instrumento convocatório deverá conter anteprojeto de engenharia com os documentos técnicos necessários à caracterização da obra ou do serviço, 2º do art. 9º. O fato de o contratado passar a se responsabilizar também pela elaboração dos projetos caracteriza-se como a diferença básica entre esse regime e os demais constantes da Lei de Licitações e Contratos. b) Nas licitações sob o regime de contratação integrada deverá adotar o critério de julgamento de técnica e preço, art. 9º, 2º, III. Esse instrumento convocatório estabelecerá critérios objetivos para avaliação e julgamento das propostas no caso de ser permitida no anteprojeto de engenharia a apresentação de projetos com metodologias diferenciadas de execução, art. 9º, 3º. c) O art. 9º, 4º, veda a celebração de termos aditivos aos contratos firmados, exceto nos seguintes casos: "I - para recomposição do equilíbrio econômico-financeiro decorrente de caso fortuito ou força maior; e II - por necessidade de alteração do projeto ou das especificações para melhor adequação técnica aos objetivos da contratação, a pedido da administração pública, desde que não decorrentes de erros ou omissões por parte do contratado, observados os limites previstos no 1º do art. 65 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993." d) No julgamento pela melhor combinação de técnica e preço, deverão ser avaliadas e ponderadas as propostas técnicas e de preço apresentadas pelos licitantes, mediante a utilização de parâmetros objetivos obrigatoriamente inseridos no instrumento convocatório. Esse critério de julgamento será utilizado quando a avaliação e a ponderação da qualidade técnica das propostas que superarem os requisitos mínimos estabelecidos no instrumento convocatório forem relevantes aos fins pretendidos pela administração pública, e destinar-se-á exclusivamente a objetos que possam ser executados com diferentes metodologias, pontuando-se as vantagens e qualidades que eventualmente forem oferecidas para cada produto ou solução, art. 20, caput, 1º, II. 2. Deficiências verificadas no processo licitatório que podem frustrar expectativas de vantagem da Administração 2.1 Manutenção do valor inicialmente contratado (ausência de aditivos de acréscimos de preços) Com a contratação integrada, a Administração busca diminuir os riscos por ela assumidos e atribuir ao contratado maior responsabilidade, ao passar para esse ente particular mais autonomia no que concerne à definição de soluções técnicas e executivas da obra durante a elaboração dos projetos básico e

11 11 executivo. Além dessa intenção, com a utilização desse regime de contratação, verifica-se desejo da Administração de eliminar ou minimizar, no curso da obra, a ocorrência de aditivos que onerem o valor do empreendimento, à luz do disposto no art. 9º, 4º da Lei nº /2011. Esse dispositivo legal, ao tempo que veda a celebração de termos aditivos, admite a alteração contratual em duas situações específicas: recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do contrato decorrente de caso fortuito ou de força maior, art. 9º, 4º, I; e alteração, a pedido da Administração, do projeto ou especificações para melhor adequação técnica aos objetivos da contratação, nos limites previstos no 1º do art. 65 da Lei nº 8.666/1993, desde que não decorrentes de erros ou omissões por parte do contratado, art. 9º, 4º, II. Ao se responsabilizar pelo desenvolvimento dos projetos, o particular, em tese, assumiria todos os riscos decorrentes de fatos novos, não abrangidos pelo edital ou anteprojeto. Porém, conforme as duas situações de alterações contratuais excepcionadas no RDC, a transmissão ao contratado dos riscos envolvidos no processo não é plena, estando Administração responsável pela caracterização das situações de contorno da obra e por possíveis reequilíbrios econômico-financeiros contratuais. Sobre esse tema, vale a leitura do excerto abaixo, obtido do "O Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC): Comentários à Lei nº e ao Decreto nº 7.581", coordenadores: Marçal Justen Filho e Cesar A. Guimarães Pereira, Belo Horizonte, 2012, p. 160 e 161: "4.1. Ainda a questão dos riscos e a autonomia do particular Como se indicou anteriormente, a atribuição de uma maior margem de autonomia para a definição das especificações do objeto contratado às propostas parece refletir o propósito de atribuir os riscos inerentes às opções técnicas e de execução ao futuro particular contratado. No entanto, a contratação integrada não implica a imputação plena e irrestrita dos riscos envolvidos na contratação ao particular. Afinal, é atribuição irrenunciável da Administração caracterizar e definir os aspectos essenciais da contratação. Sendo assim, o Poder Público detém responsabilidade sobre todos os temas relativos à execução do contrato que venham a ser por ele delineados. Além disso, a Lei mantém a responsabilidade da Administração Pública pelo reequilíbrio contratual em face de casos fortuitos ou de força maior (art. 9, 4, inc. I)." (grifos acrescidos) Nesse ambiente de divisão de riscos, principalmente em atenção aos princípios da isonomia do certame (art. 37, XXI da Constituição Federal; art 1º, 1º, IV da Lei nº /2011) e da segurança jurídica do contrato (art. 5º, XXXVI da Constituição Federal), torna-se clara a necessidade de a Administração estabelecer precisamente, no instrumento convocatório, a alocação dos riscos envolvidos no processo de execução da obra, a serem assumidos pelos contratantes. Além de favorecer a isonomia da licitação e fortalecer a segurança jurídica do contrato, a repartição dos riscos envolvidos no processo, anteriormente à contratação, dotará a Administração de meios mais objetivos para o controle do contrato. Nesse contexto, insuficiente que o instrumento convocatório ou a minuta do contrato limitese em disciplinar a questão com simples remissão ao texto legal citado, fato observado no edital ora em apreço. No livro "Obras públicas: comentários à jurisprudência do TCU", os autores, Valmir Campelo - Ministro Decano do TCU - e Rafael Jardim Cavalcante - Auditor Federal de Controle Externo -, reforçam a necessidade de o instrumento convocatório, correspondente à licitação sob o regime de

12 12 contratação integrada, ter de delinear, por meio de matriz de riscos, as responsabilidades dos contratantes envolvidas no processo, a saber: "Pelo conceito amplo e aberto de 'caso fortuito', de modo a não causar insegurança quanto às regras avençadas, avaliamos que o novo regulamento embute a necessidade de o instrumento contratual trazer um preciso detalhamento dos riscos do empreendimento. Para cada caso superveniente possível, deve haver explícita previsão sobre a responsabilidade por aquele evento; quando haverá ou não termo aditivo. É a chamada 'matriz de risco', idêntica às exigidas nas concessões administrativas regidas pela Lei 8.987/95. Essa necessidade já era salutar nos contratos por preço global à luz da Lei 8.666/93; e é indispensável para as contratações integradas previstas no RDC. Valem, advertimos, todas as ressalvas respectivas à quebra da isonomia e moralidade do certame a que nos referimos neste verbete." (Obras públicas: comentários à jurisprudência do TCU, Valmir Campelo; Rafael Jardim Cavalcante, 2ª ed. rev. e atual. - Belo Horizonte, 2013, p. 242). (grifos acrescidos) Conforme comentado na mencionada bibliografia, um modelo de alocação de riscos, possível de ser seguido pelo Dnit, pode ser visto nas minutas de contratos de concessão de rodovias da Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT. Nessas minutas, constata-se a preocupação da Agência de evitar embaraços futuros em questões de ajustes contratuais, ao expor as situações de responsabilidade dos contratantes e exigir, da futura concessionária, declaração de que possui conhecimento pleno nos riscos por ela assumido e de que tais riscos comporia a proposta de preços por ela apresentada. Essa minuta também registra a impossibilidade de reequilíbrios financeiros na materialização de quaisquer dos riscos assumidos pelo contratado. Diferentemente do esperado, o Edital de Licitação - RDC presencial nº 489/2012 (Evidência 2) trata dessa questão unicamente no item "10.3 FORMA DE PAGAMENTO", no qual remete aos dispositivos do RDC, sem tecer maiores detalhes, a situação de alteração contratual: "10.3 FORMA DE PAGAMENTO O DNIT pagará à contratada, pelos serviços contratados e executados, o preço integrante da proposta aprovada, ressalvada a incidência de reajustamento e a ocorrência de imprevistos, conforme Art. 9º, parágrafo 4, itens I e II da Lei , de 05/08/11." Tanto o instrumento convocatório quanto a minuta do contrato carecem de cláusulas que, claramente, disciplinem e definam os encargos das partes contratantes, no que tange aos riscos intrínsecos ao empreendimento. A ausência de tal regramento, por criar, em certa medida, ambiente incerto acerca da titularidade do ônus de ocorrências futuras impactantes no equilíbrio-financeiro do contrato, poderá dificultar a gestão do contrato. Melhor dizendo, a ausência dessas cláusulas poderá gerar embaraços acerca da definição da parte contratante que arcará com custos adicionais, observados durante a execução do contrato, que venham a ocorrer em função de situações novas, estranhas ao anteprojeto norteador da proposta técnica contratada. Também, por motivos novos não identificados à época do anteprojeto, não menos importante é a previsão editalícia ou contratual de circunstâncias de desequilíbrio do contrato nas quais a Administração poderá requerer o ajuste contratual de redução de custo.

13 Quanto à previsão no edital de seguro risco de engenharia Ainda, seguindo o objetivo de se evitar ou minimizar riscos para a Administração, decorrentes de eventos futuros, com reflexos em alterações do preço contratado, o Dnit exigiu, de forma inovadora, do futuro contratado, a inclusão de "seguro risco de engenharia" para o empreendimento. Apesar de louvável a iniciativa do gestor, a caracterização desse seguro no instrumento convocatório foi ampla e não previu detalhes delimitadores da apólice ora pretendida, situação que poderá frustrar a intenção inicial da Autarquia. Nos termos do edital em apreço, a contratada deverá providenciar, em até quinze dias úteis após a assinatura do Contrato, a apólice de seguro de risco de engenharia, com as coberturas previstas no edital, tendo o Dnit como beneficiário, no valor da contratação. A apólice deverá viger durante todo o período de execução do contrato, estendendo-se a cobertura por mais três anos após a vigência do seguro. Em contrapartida a essa obrigação, com base em cotação de seguro de risco de engenharia (Evidência 4) fornecida pelo ProfissionalCrea (Centro de Coordenação de Seguros que assessora profissionais e empresas vinculados aos Conselhos Federal e Regional de Engenharia e Agronomia e ao Conselho de Arquitetura e Urbanismo, na contratação de seguros), o anteprojeto do empreendimento adotou como referência para remuneração do seguro, montante correspondente a 2% do orçamento das obras e serviços a serem contratados. Assim, no presente caso, foi incluído no orçamento de referência estimado o valor de R$ ,23 (ref.: maio/2012) para fins de contratação do seguro de risco de engenharia. Conforme o instrumento convocatório, esse valor abrigará uma gama variada de coberturas, a saber: " Coberturas Mínimas Cobertura Básica Seguros para obras civis em construção (OCC) riscos inerentes à construção ou erro de execução ou de projeto e sabotagens; riscos da natureza (danos causados por vendaval, queda de granizo, queda de raio e alagamento, entre outros); Coberturas Especiais Despesas extraordinárias: cobre despesas de mão-de-obra para serviços noturnos e/ou realizados em feriados e finais de semana para consertos ou fretamento de meios de transporte. Tumultos: cobre despesas com danos causados por tumulto, greve ou greve patronal (lockout).

14 14 Desentulho do local: cobre despesas com a retirada de entulho do local. Obras concluídas: cobre danos materiais causados a partes da obra quando finalizadas. Obras temporárias: cobre danos materiais causados exclusivamente a barracões e andaimes existentes no local da construção. Despesas de salvamento e contenção de sinistros: cobre despesas com providências de emergência para conter as consequências de prejuízo decorrente de acidentes. Danos morais decorrentes de responsabilidade civil: cobre danos morais causados involuntariamente a terceiros em decorrência dos trabalhos pertinentes à obra Coberturas Adicionais Erro de projeto/risco de fabricante: cobre danos causados à obra decorrentes de erro de projeto mais prejuízos ocorridos durante reposição, reparo ou retificação. Responsabilidade civil: além de garantir indenização para danos a terceiros, cobre gastos com honorários de advogados. Responsabilidade civil cruzada: cobre os danos materiais e corporais causados involuntariamente a terceiros, decorrentes da execução da obra por empreiteiros ou subempreiteiros ligados diretamente ao segurado principal na prestação de serviços durante o prazo de vigência da apólice. Propriedade circunvizinha: cobre danos materiais a outros bens de propriedade do segurado ou bens de terceiros sob a sua guarda, custódia ou controle, existentes no canteiro de obras, desde que comprovadamente decorrentes dos trabalhos de execução ou testes Manutenção simples, ampla e garantia Manutenção simples: garante danos causados aos bens decorrentes da execução dos trabalhos de acertos, ajustes e verificação realizados durante o período de manutenção. Manutenção ampla: além da cobertura para manutenção simples, ou seja, para os empreiteiros segurados, durante as operações realizadas por eles, no período de manutenção, garante danos verificados nesse mesmo período, porém ocorridos na fase de construção ou instalação. Lucros cessantes decorrentes de responsabilidade civil: garante as quantias pelas quais o segurado é responsável, referentes a perdas financeiras e lucros cessantes causados involuntariamente a terceiros em decorrência dos trabalhos pertinentes à obra. Responsabilidade civil do empregador: garante as quantias pelas quais o segurado vier a ser responsável civilmente, devido aos danos corporais causados involuntariamente a empregados ou a seus representantes quando estiverem exclusivamente a seu serviço no canteiro de obras." Além dessas informações, não se encontrou no instrumento convocatório dados fundamentais para esclarecer, delimitar e garantir que o seguro pretendido, com todas essas coberturas, será o fornecido pelo contratado. A título de exemplo, o edital não esclarece quais os valores do risco declarado (valor

15 15 integral das coisas seguradas) e o do limite máximo de indenização da apólice a ser contratada (valor máximo a ser pago pela seguradora em decorrência de um sinistro), nem se posiciona em relação aos possíveis eventos que venham ultrapassar os limites máximos de indenização a serem contratados. A existência desses elementos é condição básica para que as pretensões do gestor de minimização dos riscos aconteçam. Carece de delimitação, também, os riscos das coberturas previstas no edital para o seguro. Verifica-se que algumas situações de risco previstas no seguro estão, em tese, também resguardadas na Lei do RDC, a exemplo do caso fortuito e da força maior. Esses tipos de ocorrência foram elencados como passíveis de serem segurados (eventos naturais, sabotagens, greves, tumultos, acidentes, etc.) e, ao mesmo tempo, estão previstas no RDC nas possibilidades de reequilíbrio econômico-financeiro (art. 9º, 4º, I). Essa carência de informação, tanto no edital quanto na minuta do contrato, faz com que, na ocorrência de fatos dessa natureza, surja a incerteza de qual instrumento recorrer - ao seguro ou à lei. Ou seja, a almejada estabilidade contratual com o seguro risco de engenharia pode ser comprometida pela falta de disciplinamento da utilização desse produto por meio de uma matriz de risco, por exemplo. No mais, as informações gerais apresentadas no edital para o tópico seguro riscos de engenharia não possibilitam visualizar, além de outras condições gerais, circunstâncias específicas ao empreendimento rodoviário, que deverão compor a respectiva apólice de seguro, situação que, mais uma vez, deixa em dúvida se a concretização da vontade da Administração de se resguardar de riscos intrínsecos à contratação da obra. Diante disso, para os anteprojetos que prevejam esse tipo de seguro, torna-se relevante que o instrumento convocatório contemple documento com os vários aspectos e particularidades que, a exemplo dos modelos adotados no setor privado, deverão compor as condições que a apólice de seguro risco de engenharia abarcará, a saber: objetivo do seguro; definições; riscos cobertos; riscos excluídos; valores do risco declarado; limites máximos de indenização; âmbito geográfico da cobertura; formas de contratação e limites de responsabilidade; bens e coisas não compreendidas no seguro; aviso e procedimentos para reclamação de sinistro; liquidação de sinistros/indenização; omissões ou declarações inexatas; agravação do risco; prazos prescricionais; aceitação, vigência e cancelamento do contrato; pagamento do prêmio; início e fim de responsabilidade; prejuízos indenizáveis; prejuízos e despesas não indenizáveis; etc. Por fim, não menos importante, está a estimativa do custo da apólice. Além de sofrer grande influência, principalmente para de obras de infraestrutura, das características específicas da obra (existência de pontes, viadutos, túneis, etc.) e das particularidades da região de contorno do empreendimento (geológicas, topográficas, climáticas, etc.), a estimativa desse custo não pode ser avaliada isoladamente, sem considerar a alocação de riscos entre os contratantes e o limite aceitável pelas seguradoras para suportar os riscos. Para o caso em questão, consultado pelo Dnit, o Centro de Coordenação de Seguros ProfissionalCrea em análise superficial, emitiu opinião não terminativa, na qual considerou o valor estimado no anteprojeto de 2% possível de atender às necessidades dos tipos de obras contratadas pela Autarquia. Nesse contexto, tendo em vista a vontade do Dnit em adotar, em todas as contratações rodoviárias, esse expediente de garantia, bem como as fragilidades apontadas no edital em apreço para delimitação

16 16 desse tipo de seguro, torna-se necessário e urgente que essa Autarquia envide esforços para a obtenção e utilização nos próximos certames de minuta de seguro risco de engenharia, com o detalhamento das condições gerais e específicas cabíveis a obras rodoviárias, a exemplo dos modelos utilizados pelo setor privado, sem prejuízo de estudos para melhor parametrizar os valores das apólices na medida dos riscos envolvidos. Em resumo, diante do exposto, ao tempo que se reconhece o esforço do Dnit em agilizar o processo de contratação integrada e minimizar riscos com aditivos de preços, conclui-se que, principalmente em atenção aos princípios da isonomia do certame (art. 37, XXI da Constituição Federal; art 1º, 1º, IV da Lei nº /2011) e da segurança jurídica do contrato (art. 5º, XXXVI da Constituição Federal), torna-se evidente a necessidade de a Autarquia estabelecer, precisamente, nos próximos instrumentos convocatórios de contratação integrada, a alocação dos riscos envolvidos no processo de execução da obra, a serem assumidos pelos contratantes, e, conforme o caso, acrescente aos respectivos editais documento que bem reflita os termos da apólice de seguro de risco de engenharia conforme as características de cada empreendimento que será licitado. 2.2 Desconto obtido na licitação em relação ao valor estimado de referência da obra A vantagem do desconto buscada pela Administração em licitações públicas depende diretamente da precisão ou adequabilidade do valor estimado de referência do objeto licitado. No caso de o preço estar subestimado, há a possibilidade de não aparecer interessados. No caso contrário, a superestimativa do valor do objeto licitado, a depender do desconto ofertado, poderá frustrar essa vantagem. Assim, para avaliação dessa vantagem, torna-se imprescindível, inicialmente, conhecer o desconto ofertado no certame e saber a consistência do preço estimado de referência licitado, para depois sopesá-los. No caso em questão, sobre o valor de referência licitado de R$ ,70 - ref.: maio/2012, o consórcio de empresa vencedor ofertou desconto de 9,40%, com a proposta de R$ ,00 - ref.: maio/2012 Passa-se agora para a avaliação da adequabilidade do preço estimado de referência licitado Quanto à inclinação e o revestimento vegetal dos taludes de corte É sabido que o grau de detalhamento e de precisão de anteprojetos é inferior ao de projetos básicos. No caso em tela, essa situação não foi observada, haja vista que o anteprojeto utilizado no certame, por tratar-se de remanescente de obra, diferentemente do usual, ter sido concebido a partir de projeto executivo anteriormente contratado e aprovado pelo Dnit. Com pequenos ajustes nas inclinações das rampas, esse anteprojeto seguiu os traçados horizontal e vertical e os pontos de terceira faixa definidos inicialmente no projeto executivo. As diferenças encontradas foram, quase na sua totalidade, referentes à inclusão de intervenções para recuperação ou refazimento dos serviços executados por meio do contrato rescindido e com problemas de deterioração, principalmente, nos pontos com aterros desmoronados e com bueiros quebrados ou assoreados, e algumas alterações de soluções técnicas anteriormente previstas.

17 17 Essas novas soluções adotadas corresponderam, principalmente, à redução da inclinação dos taludes de corte; à previsão de meios-fios nas cristas de aterro de altura inferior a três metros; à mudança do revestimento dos acostamentos de tratamento superficial para concreto betuminoso; ao aumento das quantidades das drenagens superficiais e profundas; e à aplicação de biomanta nas áreas de corte que receberão cobertura vegetal com hidrossemeadura. Essa última alteração representou cerca de R$ 10 milhões (ref.: maio/2012) no custo final da obra, e correspondeu ao sexto item da curva ABC (Evidência 11). Em tese, essas alterações podem ser vistas como melhorias qualitativas das soluções anteriormente definidas, uma vez que, por exemplo, a durabilidade do acostamento tende a aumentar com a adoção de revestimento mais nobre e as outras ações elencadas aumentarão a proteção do corpo estradal das interferências naturais que a rodovia estará exposta. No entanto, apesar das melhorias vislumbradas com as mudanças, questiona-se a real necessidade da adoção da alteração da geometria do talude e da aplicação de biomanta em todos os cortes previstos nos 112 km do segmento. No que diz respeito à geometria, o projeto executivo do Contrato nº 110/2008 adotou taludes de corte com inclinação - relação entre o comprimento (H) e a altura (V) - de 1:1 (H:V). Essa é a inclinação geralmente utilizada nas rodovias brasileiras, pois conjuga de forma eficiente, condições de segurança do corpo estradal e economicidade nos serviços de escavação, carga e transporte (ECT) necessários. No presente caso, a partir de estudos de estabilidade restritos a alguns pontos da rodovia, no anteprojeto (volume 1- Relatório de Revisão - Evidência 5) adotou-se, para todo segmento, taludes de corte com inclinação menor, na razão de 2:1. Tal alteração na geometria dos taludes implica aumento significativo no volume de ECT de material de 1ª categoria. Mesmo assim, o próprio anteprojeto registra que os resultados das sondagens nas regiões de cortes com solos arenosos ou areno-silto-argiloso, com grande incidência no segmento, não teriam indicado nenhum indício ou tendência à instabilidade do solo, situação que, conforme o próprio relatório, permitiria a adoção de taludes com inclinação menos acentuada, situação que se aproximaria da solução anteriormente estabelecida no projeto executivo (inclinação de 1:1). Logo em seguida, o relatório conclui que, nesse caso, a redução da inclinação do talude para 2:1 teria trazido apenas mais segurança Quanto ao uso generalizado de biomanta em todos os taludes de corte, cerca de m², o anteprojeto (volume 3A - Relatório de Avaliação Ambiental, Evidência 8) é sucinto e não justifica, claramente, a aplicação desse produto, normalmente utilizado para recuperação de áreas com problema de erosão. Mesmo considerando o ganho de segurança citado no ponto relacionado ao retaludamento dos cortes, avalia-se que a adoção genérica das duas soluções, com forte impacto no custo final da obra, nos 112 km do segmento, careceu de uma justificativa mais contundente. Entende-se que, em face dos altos custos envolvidos, mesmo tratando-se de anteprojeto, a opção de aplicação dessas duas soluções em todo o trecho deveria ter sido estudada e justificada de forma mais pontual, haja vista a possibilidade, registrada inclusive pelo próprio Relatório de Revisão do anteprojeto, de se ter cortes, ao longo dos 112 km, com dimensões ou características de solo que dispensariam tais soluções.

18 18 Ressalte-se que os lotes contíguos ao segmento em comento, em tese, com solos de características equivalentes, foram contratados e estão sendo executados com as soluções anteriormente definidas no citado projeto executivo, com taludes de corte com inclinação de 1:1 e sem biomanta Quanto ao dimensionamento do pavimento No que concerne ao dimensionamento das camadas do pavimento, o anteprojeto (volume 1 - Relatório de Revisão, Evidência 5) utilizou-se do mesmo estudo de tráfego adotado pelo projeto executivo, obtido do EVTEA - Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica - desenvolvido pelo Instituto Militar de Engenharia para o Dnit, e foi dividido em duas etapas. Esse estudo de tráfego apresenta os valores dos números "N" (número equivalente de operações de um eixo tomado como padrão, durante o período de projeto escolhido) utilizados nos dimensionamentos. Os dimensionamentos dos pavimentos das duas etapas consideraram, respectivamente, os números "N" para os anos horizonte 2015 e 2022, para o segmento "entroncamento BR/230 - Rurópolis", conforme os valores relacionados abaixo: ANO NÚMERO "N" ,0x ,6x ,2x ,8x ,4x ,0x ,7x ,3x ,0x ,7x10 7 De posse dos valores de "N", e por meio do Método de Projeto de Pavimento Flexíveis, as camadas dos pavimentos foram calculadas com as seguintes espessuras:

19 19 Anteprojeto Camadas do Pavimento 1ª etapa 2ª etapa Estrutura Final Ano 2015 Ano 2022 Ano 2022 Revestimento (CBUQ) 7,5 cm 5,0 cm 12,5 cm Acostamentos (CBUQ) 3,5 cm 4,0 cm 7,5 cm Base (material granular) 20,0 cm - 20,0 cm Sub-base (material granular) 20,0 cm - 20,0 cm A contratação única das duas etapas visou, principalmente, evitar, no futuro próximo, novo procedimento licitatório para complementação do pavimento. Em princípio, a iniciativa de se evitar novo processo licitatório para execução da segunda etapa de pavimentação mostrou-se válida, no entanto, verifica-se que o custo final estimado para o pavimento poderia ter sido reduzido em R$ 7,3 milhões se o dimensionamento tivesse sido feito considerando a execução em única etapa, com o número de tráfego final de N = 8,7 x 10 7 (valor do numero "N" estimado para o tráfego no ano horizonte 2022). Recalculando-se o pavimento pelo mesmo método de dimensionamento adotado, com o número "N" de 8,7 x 10 7, observa-se, conforme resumo abaixo, redução de 20 cm para 15 cm nas espessuras da base e da sub-base. Além da diminuição no volume das camadas de base e de sub-base, a execução em uma só etapa teria evitado gastos com canteiro de obras e sinalização, valores previstos para serem despendidos devido à execução em duas etapas. DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO Número N 8,70x10 7 CBR do subleito (m) 8,00 CBR da sub-base (20) 20,00 Espessura sobre o subleito (H m ) Espessura sobre a sub-base (H 20 ) 54,06 cm 31,26 cm Espessura do Revestimento Coeficiente de equivalência estrutural (K) - camada de CBUQ Espessura calculada da Base Espessura adotada da Base Coeficiente de equivalência estrutural (K) - camada granular Espessura calculada da Sub-base 12,50 cm 2,00 6,26 cm 15,0 cm 1,00 14,06 cm

20 20 Espessura adotada da Sub-base 15,0 cm Resumo das despesas possíveis de serem evitadas com a execução do pavimento em única etapa: SERVIÇOS SUPRIMIDOS Instalação e manutenção de canteiro de obras (2ª Etapa) PREÇOS ,36 2 S Execução de base (2ª Etapa) ,34 2 S Execução de sub-base (2ª Etapa) ,67 4 S Pintura faixa c/ tinta base acrílica p/ 2 anos (1ª Etapa) 4 S Pintura setas e zebrado tinta base acrílica - 2 anos (1ª Etapa) , ,70 Total (ref.: maio/2012) ,87 Assim, considerando que os serviços discriminados acima só seriam necessários caso o pavimento seja executado em duas etapas distintas, e, considerando que o contratado receberá ao final do contrato, o valor total de sua proposta (R$ ,00 - ref.: maio/2012) independentemente da execução em uma ou duas etapas, é de se esperar que o contratado realize a obra em uma etapa apenas, eximindo-se de despesas adicionais decorrentes da execução em duas etapas distintas. Desse modo, previsão de execução da obra em duas etapas superestimou o orçamento da licitação, já que, conforme o Edital, a opção pela pavimentação em uma ou duas etapas é uma decisão do contratado Quanto ao preço unitário do revestimento vegetal dos taludes com biomanta Quanto à adequabilidade dos preços unitários dos serviços previstos no anteprojeto, após análise dos itens que representam 80% do valor final da obra (faixa A da curva ABC), constatou-se que, com exceção do preço da "biomanta" (estimado a partir de cotação, Evidência 12), os custos considerados acompanham os valores constantes do relatório do Sicro 2, de maio de 2012, para o estado do Pará, conforme determinado no art. 7º, 3º, da Lei nº /2011. Sexto item da curva ABC, correspondendo a 4,28% do valor total estimado para obra, o preço da "biomanta", estabelecido a partir de apenas uma cotação do custo material fornecido na obra (cotação do anteprojeto, Evidência 12), apresenta-se com quase 90% acima do valor do material semelhante fornecido por outra empresa do mercado (cotação da Secob, Evidência 13). Com essa diferença, considerando-se a expressiva quantidade de aproximadamente m² do serviço e os valores da mão de obra e do BDI definidos no anteprojeto, conclui-se que o preço estimado para o item foi avaliado a maior em quase R$ 4,4 milhões (ref.: maio/2012). Se considerados apenas as diferenças apontadas nas deficiências relativas à execução da pavimentação em única etapa e ao indício de sobrepreço no item "biomanta" o valor de referência estimado da obra encontra-se onerado em cerca de R$ 11,7 milhões. Esse valor poderá ultrapassar rapidamente R$ 24

21 21 milhões, valor próximo ao desconto ofertado na licitação, se considerada a possibilidade de, durante a elaboração do projeto básico, o contratado concluir pela não necessidade da aplicação das soluções de suavização de talude e de "biomanta" em todos os taludes de corte. Do exposto, pode-se concluir que, diante das fragilidades apontadas, a vantagem do desconto ofertado pela proposta vencedora do certame, no valor de aproximadamente R$ 23,8 milhões, inicialmente percebida pela Administração como ganho, não se efetivou plenamente, uma vez que, na pior das hipóteses, estima-se que o valor de referência licitado poderia ter sido reduzido em aproximadamente R$ 11,7 milhões. De toda sorte, verificou-se que o custo do quilômetro de rodovia, de aproximadamente R$ ,00, estimado a partir da soma do valor previsto no anteprojeto mais as despesas medidas no contrato rescindido nº 110/2008, ficou próximo da média de R$ 2,6 milhões/km de rodovia similar, calculada pelo setor de planejamento do Dnit, para o mês de maio de Quanto à análise do anteprojeto pelo Dnit Por fim, vale registrar ainda que a aprovação do anteprojeto foi feita exclusivamente pela Coordenação de Construção (Processo Administrativo do RDC presencial 489/ , Evidência 1), responsável pela contratação e execução das obras, sem a participação do setor de análise de projetos do Dnit. Apesar de tratar-se de anteprojeto de remanescente de obra decorrente de projeto executivo anteriormente contratado e aprovado pelo setor técnico do Dnit, situação que excepcionalmente poderia até dispensar nova análise do setor de projetos, entende-se que, nesse caso, diante das relevantes alterações incluídas no anteprojeto e com o intuito de minimizar a ocorrência de inconsistências, como as apontadas neste trabalho, as inovações empreendidas por esse novo estudo deveriam ter recebido parecer do setor técnico de projetos do Dnit. Tendo em vista as ocorrências observadas no anteprojeto em exame, em atenção ao princípio da supremacia do interesse público, no que concerne a vantagem do desconto buscada pela Administração nas licitações públicas, recomenda-se ao Dnit que envide esforços para que os anteprojetos utilizados nas contratações integradas sejam analisados e criticados pelo setor técnico competente em projetos da Autarquia, com o cuidado de os respectivos valores de referência serem estimados livres de fragilidades possíveis de superavaliação dos objetos a serem licitados. 2.3 Qualidade da obra ser igual ou superior às soluções previstas no anteprojeto Para a obtenção da qualidade final da obra em nível igual ou superior às soluções previstas no anteprojeto os critérios estabelecidos no edital, que nortearão a elaboração dos projetos básico e executivos, de responsabilidade do contratado, deverão estar bem definidos, do contrário, essa expectativa poderá ser frustrada. No caso em estudo, a possibilidade de as melhorias qualitativas incluídas no anteprojeto não serem projetadas e executadas ganha força ao se verificar que as "diretrizes básicas para a elaboração dos projetos de engenharia" definidas no edital, item do "ANEXO I - ANTEPROJETO", conforme as transcrições abaixo, são amplas, permitindo ao contratado a diminuição da extensão da solução

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