MÍDIA E INFÂNCIA: A INFLUÊNCIA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MÍDIA E INFÂNCIA: A INFLUÊNCIA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL."

Transcrição

1 MÍDIA E INFÂNCIA: A INFLUÊNCIA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL. Maria Cristiane Fernandes Pereira 1 Resumo: A mídia está presente no dia-a-dia da criança, influenciando no seu desenvolvimento. Desta forma, este artigo aborda os principais meios de comunicação presentes na vida das crianças e a influenciam que eles causam em suas vidas. Os objetos de estudo deste artigo são: a infância, a mídia, os meios de comunicação e a publicidade. Esse processo de influência é analisado através da teoria presente neste artigo, envolvendo um olhar crítico. Palavras-Chave: Infância. Influência. Meios de comunicação. Publicidade. Introdução Nos dias atuais, devido os pais trabalharem fora de casa, as crianças começam a freqüentar a pré-escola ainda muito cedo, na maioria das vezes antes de completar um ano. Desta forma o ensino que antes era somente dado pelos pais, tem se dividido com as escolas e com os meios de comunicação, principalmente a televisão. Devido ao grande período que a criança fica em frente à televisão, esta acaba por substituir as brincadeiras, leituras e jogos que estimulam a criatividade da criança. Neste contexto a televisão acaba se tornando conselheira e até mesmo uma companheira para a criança. Desta forma, este meio de comunicação tem sido informalmente chamado de babá eletrônica. Segundo Rosenberg ( babá eletrônica é um dos motivos pelos quais as crianças vêem TV, embora não se possa dizer que seja uma opção propriamente infantil., para os pais ou até mesmo 1 Estudante do sexto semestre de Relações Públicas pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS, crisuni@pop.com.br. 1

2 para as babás, a televisão tem o sentido de praticidade, basta colocar a criança em frente a televisão que ela fica horas e horas, sem incomodá-los, deixando eles livres para realizarem as suas próprias atividades. Só que neste período que as crianças estão em frente à televisão estão expostas a várias programações, como por exemplos noticiários, que trazem temas como violências e sexo, e dependendo da idade da criança ela não sabe discernir corretamente todas essas informações, e também tem toda a publicidade feita exclusivamente para a criança. Cada vez mais cedo à criança está querendo suas coisas e influenciando no poder de decisão de compras dos pais. Elas querem ter quase tudo àquilo que lhe é mostrado na televisão. Estão amadurecendo precocemente, gerando assim a desinfantilização da criança. Este artigo busca analisar essas influência que os meios de comunicação exercem no desenvolvimento da criança. A metodologia utilizada para a elaboração deste trabalho tem como base a pesquisa bibliográfica. Por fim, espero que este estudo contribua de alguma forma, para o crescimento do campo da Comunicação Social pela sua relevância nos dias atuais, já que o conhecimento por este assunto vem sendo discutido e estudado por diversos autores. Também porque apresenta elementos concretos referentes ao tema proposto, unindo diferentes fontes de informação que serão transformadas em conhecimento para alcançar a aprendizagem, todos os processos essenciais a compreensão do tema pesquisado. Esta pesquisa é significativa do ponto de vista das relações públicas, pois procura compreender o relacionamento da criança com os meios de comunicação. Infância Para entendermos as fases da infância e como ela se divide primeiro temos que saber a história do uso do termo infância, ou seja, como ele surgiu e como se deu esse processo. Para Postman (1999), a idéia e o sentido da palavra infância tiveram início na Renascença por volta do século dezesseis, surgindo como uma estrutura social e como uma condição psicológica. Isso ocorreu depois da invenção da tipografia em meados do século quinze. 2

3 (...) a tipografia criou um novo mundo simbólico que exigiu, por sua vez, uma nova concepção de idade adulta. A nova idade adulta, por definição, excluiu as crianças. E como as crianças foram expulsas do mundo, tornou-se necessário encontrar um outro mundo que elas pudessem habitar. Este outro mundo veio a ser conhecido como infância. (POSTMAN, 1999, p. 34) Em outras palavras, Postman diz que depois da invenção da tipografia, houve uma nova percepção da idade adulta, que separou os que sabiam ler dos que não sabiam. E para este nova visão de adultos, os que não sabiam ler não tinham espaço, e para elas se formou uma nova fase, a infância. Isso ocorreu porque até a Idade Média não havia infância, as crianças eram tratadas da mesma forma que os adultos. Aquelas nesta época exerciam as mesmas atividades dos adultos, frequentavam os mesmos lugares e estes não tinham nenhuma preocupação em diferenciar e esconder suas atividades como, por exemplo, praticar sexo na frente das crianças. Postman (1999, p.11) reforça que (...) se usarmos a palavra crianças no sentido mais lato em que a entende o americano médio, a infância não tem mais do que cento e cinquenta anos. (...). No entanto depois da ivenção da tipografia essa visão mudou. Postman (1999) lembra que para surgir de fato, a palavra infância demorou quase duzentos anos. Assim para que as pessoas pudessem se tornar adultas, precisariam aprender a ler, e para que aprendessem a ler, alguém teria que teoricamente ensiná-las. E foi desta forma que as escolas foram reinventadas para que os adultos pudessem transmitir o seu conhecimento para os mais jovens, neste caso as crianças. (...)Depois da prensa tipográfica, os jovens teriam de se tornar adultos e, para isso, teriam de aprender a ler, entrar no mundo da tipografia. E para realizar isso precisariam de educação. Portanto a civilização européia reinventou as escolas. E, ao fazê-lo, transformou a infância numa necessidade.(...) (POSTMAN, 1999, p. 50) 3

4 Em relação à preocupação do bem estar da criança, temos o registro de Postman (1999), sobre a primeira publicação que se teve conhecimento, foi de um livro de pediatria, em 1544, o The Boke of Chyldren de Thomas Phaire. Com esta obra podemos notar o aumento do interesse pela criança o que, até então não existia. O mesmo autor ainda afirma que: (...) é um forte indício de que o conceito de infância já começara a se formar, menos de um século depois da prensa tipográfica.(...) (Postman, 1999, p.43). Como podemos notar o surgimento da palavra infância se deu aos poucos, com a reorganização da sociedade em dois grupos: os adultos que eram os que tinham o poder da leitura e as crianças, que representavam a infância e, não dominavam a leitura. Esse processo foi muito lento, quase que imperceptível aos olhos de quem vivenciou naquela época: E então sem que ninguém esperasse, um ouvires de Mogúncia, na Alemanha, com o auxílio de uma velha prensa usada no fabrico de vinho, fez nascer a infância. (Postman, 1999, p. 33) Assim, com o conceito de infância já formado, percebeu-se que para as crianças tornarem-se realmente adultas, era preciso mais do que dominar a leitura. Para que as crianças alcançassem realmente a idade adulta, elas teriam que aprender algo mais, conforme a sua idade e conforme o seu desempenho. Desta forma, dá-se início as fases da infância, ou seja o desenvolvimento infantil. Postman (1999, p. 60) reforça que: (...)o domínio sobre o alfabeto e depois o domínio sobre todas as habilidades e o conhecimento que foram organizados para as etapas seguintes constituíam não só um círculo mas também uma definição do desenvolvimento infantil.(...). Neste sentido, Piaget (1984, p. 100) explica que (...) as tarefas educativas se diversificam ao longo do processo (...). Portanto as fases de desenvolvimento infantil se dão através da faixa etária e conforme o autor são divididas em cinco: 4

5 1ª Fase (0 até 1 ano e 6 meses ou 2 anos): nesta fase as crianças desenvolvem as coordenações motoras e a percepção em busca da construção do objeto, como por exemplo, espaço, tempo, etc. 2ª Fase (1 ano e 1 ano e 6 meses/2 anos até 4 ou 5 anos): esta é a fase onde começa o processo da função semiótica, a linguagem, a imitação e a imaginação são os resultados mais visíveis. 3ª Fase (4 ou 5 anos até 7 ou 8 anos): começa a fase intuitiva, a criança tenta manipular a realidade através do mundo simbólico, ligando a ação a representação. 4ª Fase (7 ou 8 anos até 11 ou 12 anos):esta é fase que corresponde a escola primária, atinge a operacionalidade, onde é realizada a síntese entre a ação e a representação. 5ª Fase (11/12 em diante): a última fase é da adolescência, inicia-se a fase do desenvolvimento mental. Começa a se utilizar da linguagem como instrumento de pensamento e ação. E será sobre a terceira fase, ou seja, dos 5 anos até 8 anos, que o estudo irá refletir. Esta é a fase da escolarização, onde a criança já sabe e possui quase tudo para ingressar na escola. Montigneaux descreve a criança entre 4 e 9 anos, como sendo a fase do imaginário: É a idade de ouro do imaginário. O personagem é essencial e constitui um elemento motor na compra de uma marca. Ele seduz as crianças pelo imaginário que induz e no qual as crianças se projetam. O processo de identificação funciona sobre os personagens heróis ou carismáticos. (MONTIGNEAUX, 2009, p. 114) O mesmo autor ainda comenta que: 5

6 É a partir dos 6 anos que a criança começa a adquirir seus primeiros objetos. As marcas devem privilegiar a comunicação com a criança. Seu papel junto às mães se limitará a tranqüilizá-las sobre a qualidade e a inocuidade do produto. (MONTIGNEAUX, 2003, p. 114) Como podemos perceber é a partir dos 6 anos que a criança começa realmente adquirir coisas para si, e as empresas de publicidade focam esta idade e se preocupam em passar informações para os pais de que seu produto é realmente confiável, e que não será prejudicial a criança. Já para as crianças de 4 a 10 anos, os personagens licenciados fazem muito mais sucesso. Essa fase é o coração do alvo para as propagandas, conforme Montigneaux (2003). Mídia A mídia é muito atrativa para as crianças, por ser divertida, colorida, interessante e convidativa. Além do mais faz com que as crianças sintam-se incluídas na sociedade, ou seja, fazendo parte de um grupo, conforme Bucht (2002, p. 79): As crianças usam a mídia, entre outras razões, porque elas achamna divertida, excitante e imaginativa, e porque passam por experiências de aprendizado. Sentem também que a mídia as faz sentirem-se incluídas em meio às pessoas e aos acontecimentos, o que algumas vezes leva a formação de amizade. (...) Através da mídia as crianças têm acesso a todos os assuntos possíveis. É através da mídia que elas buscam a diversão e, o mais importante, criam a sua própria identidade. Por isso temos que supervisionar o que elas assistem, para sabermos se é uma programação adequada à determinada idade ou não, como completa Bucht (2002, p. 69): 6

7 Não há fórmula pronta para o que seja um bom programa ou conteúdo de mídia. As crianças são ativas e curiosas, e elas se orientam no ambiente de maneira a construir significados. Elas querem aprender, se divertir, construir relações sociais e criar sua própria identidade também no meio da mídia. (...) Desta forma, como as mídias fazem parte do dia-a-dia das crianças, elas acabam sendo influenciadas, e imitam o que vêem. E nos dias de hoje a mídia, (muito mais a televisão), não retrata as crianças ingênuas que brincam e são infantis, retratam a criança como uma menina-mulher, e o que acaba acontecendo é de a criança imitar o que está sendo veiculado nos meios de comunicação de massa. Outra questão é que não se vê mais diferença entre comprar roupas para adultos ou crianças, as roupas das crianças são confeccionadas iguais aos dos adultos, porém em tamanho menor. Segundo Montigneaux (2003, p. 170) É, sobretudo a partir dos 4 ou 5 anos que a roupa se torna e passa a se revestir de valor social (...) No caso das meninas, elas acabam se transformando em uma mini-mulher. Neste sentido ainda Postman completa (1999, p. 17) afirma que Os mais velhos também se lembram do tempo em que havia uma grande diferença entre roupas de crianças e de adultos. (...) Sendo assim é possível perceber que por meio das mídias, as crianças têm acesso a muitas informações e conforme relata Bucht (2002, p. 19) (...) As informações fluem de maneira cada vez mais livres e com vínculos cada vez mais frouxos em tempo e lugar. (...) Nota-se que o acesso a informação está cada vez mais fácil, e que podemos a encontrar em qualquer lugar. Desta forma não temos como nos livrar dos meios de comunicação, pois eles estão em toda parte e não temos como avaliar se são bons ou ruins. A qualidade depende do conteúdo transmitido e do tempo que as crianças se expõem a eles e que podem ser úteis e informativos se usados corretamente, ou nocivos se usados de forma incorreta. A criança e os meios de comunicação 7

8 Como visto anteriormente, os meios comunicação estão em toda parte, cada vez mais temos muita informação chegando ao mesmo tempo, devido o fácil acesso a todos os tipos de mídia, conforme cita Bucht (2002, p.19): (...) O volume de informações veiculado através das novas tecnologias de comunicação continua se expandindo, à medida que as distinções entre computador, televisão, rádio, imprensa, livro e telefonia gradualmente se dissolvem. (...) E muitos desses meios atingem também o lúdico, ou seja, o acesso ao imaginário sem fronteiras, como confirma Montigneaux ( 2003, p. 40): Entre os 2 e 7 anos, a criança possui uma maneira particular de ver e conceber o mundo à sua volta. Um mundo imaginário que, com efeito, corresponde bastante fielmente à representação que ela faz da realidade. Para ela, seu imaginário é a sua realidade. (...) Este mundo imaginário pode ser encontrado nos meios de comunicação, devido ao seu fácil acesso, que iniciou nos anos 90 com a disseminação da mídia eletrônica. Assim podemos dizer que nos anos 90 aconteceu uma verdadeira revolução da mídia eletrônica, observado por Bucht (2002, p. 20): A década de 90 pode ser resumida como a década na qual regiões cada vez maiores do mundo passaram a ser inundadas por aparelhos de TV e canais por satélite, e os jogos eletrônicos e os computadores com CD-ROM e conexão com a internet se disseminaram pelos domicílios de venda elevada Como podemos observar nesta citação, cada vez mais os lares têm acesso aos meios de comunicação. Por isso não temos como fugir da difusão dos meios de 8

9 comunicação. Há tantas informações ao alcance das crianças chegando a todo o momento. É um verdadeiro bombardeio, com informações vindas da internet, televisão, rádio, jornais, vídeo-game, revistas, etc., Desta forma é possível observar que hoje os meios de comunicação exercem um papel muito importante na formação da criança: o de auxílio da sua socialização, conforme Bucht (2002, p. 207): Muitas pessoas que lidam com crianças pequenas notam também que elas muitas vezes copiam o que vêem na televisão ou no cinema. A socialização não depende exclusivamente da família, pode-se dizer que este processo inicia quando a criança vai para a escolinha, devido aos pais terem que trabalhar fora, e ali aprendem a compartilhar suas coisas, e a se relacionar com outras crianças da sua idade. Cada uma leva para a escolinha seus aprendizados e vivências de casa, e acaba passando isso para seus colegas, sejam eles adequados ou não, assim como absorve o que observa e lhe agrada do outro. É a interação social. Neste sentido Bucht (2002, p. 207) comenta que: (...) (a imitação e as brincadeiras são fatores fundamentais no processo de socialização, as crianças imitam os adultos para aprender como se comportar), (...). Desta forma percebe-se que os adultos também fazem parte deste processo de socialização da criança, pois esta última usa o adulto como um espelho, como um referencial do que devem ou não fazer. A autora também chama atenção que devido à ausência dos pais, a criança acaba se apegando aos meios de comunicação, em especial à televisão no seu cotidiano. Isso porque a televisão é o segundo maior meio de comunicação conforme a mesma autora, que a partir de 1996 teve um enorme crescimento em todo o mundo, tornando-se assim o principal meio de comunicação de massa depois do rádio. Assim através dela os sentidos e os modos de agir necessários ao crescimento psicológico e social da criança, acabam sendo fornecidos por personagens televisivos, como por exemplo, os personagens de desenhos animados, os quais as crianças buscam imitar. Como comenta Montigneaux sobre essa proximidade da criança com o personagem: (...) o personagem pertence ao 9

10 mundo da criança. São, portanto, pontos de referencias preciosos para a criança e significam familiaridade e proximidade com o personagem. Neste contexto as empresas utilizam as ferramentas de marketing se aproveitando desta característica da criança transformando os personagens de televisão em bonecos, jogos, produtos alimentícios, etc. Para completar este ciclo, os pais acabam comprando estes produtos para satisfazer seus pequenos, o que segundo Montigneaux (2003), acaba incentivando o consumismo nas crianças desde pequenas, Trata-se de uma população fortemente influenciadora, participante das decisões de compra de produtos e serviços que lhe dizem respeito diretamente ou que fazem parte do conjunto familiar. A criança não se contenta apenas em escolher os objeto para seu próprio uso, ela influencia também o consumo de toda a família. Sua influência ultrapassa, de longe, sua própria esfera de consumo. (MONTIGNEUAX, 2003, P. 18) Conforme Postman (1999, p. 110), (...) A televisão revela às crianças, na mais tenra idade, as alegrias do consumismo, o contentamento decorrente de comprar quase tudo (...) No entanto Bucht (2002, p.39) alerta que existem (...) efeitos nocivos do marketing intensivo, indo de obesidade infantil ao estresse familiar. (...). Isto significa que esse marketing excessivo pode ser prejudicial, pois pode influenciar o desenvolvimento infantil. Bucht (2002) salienta que os pais acabam percebendo a influência que a televisão exerce nas crianças, através da publicidade atrativa e envolvente. Esta autora realizou uma enquete em 20 países europeu no ano de 1999 sobre as influências-chave na vida dos filhos que: (...) revelou que os programas infantis de televisão, outros programas de televisão, e as propagandas comerciais na televisão ocupam do quinto ao sétimo lugar na lista de 18 diferentes influências mencionadas espontaneamente. (...) Bucht (2002, p. 38). A mesma autora ainda ressalta que o aumento de canais por satélite voltado para as crianças, se deve ao fato de que as crianças de famílias ricas controlam 10

11 consideráveis somas de dinheiro, uma vez que essas crianças opinam na compra de produtos. Tendo isto em vista, podemos dizer que as crianças acabam por controlar boa parte da decisão de compra de seus pais. Montigneaux (2003, p. 15), completa: (...) Ora, há vários anos se observa um aumento importante do custo da criança, isto é, um crescimento das despesas que os adultos estão dispostos a disponibilizar para seus filhos. A partir de agora cada criança reivindica seus próprios objetos(...) Sendo assim é possível afirmar que, quase tudo o que a criança vê na televisão ela deseja ter, e pede para os seus pais comprarem. Estes por sua vez, acabam cedendo aos pedidos da criança e compram determinado produto, o qual, às vezes, é desnecessário ou até mesmo mais caro por estar ligado a um personagem. Deste modo a influência das crianças sobre os gastos de seus pais é muito grande. Neste contexto é possível notar que, toda essa publicidade direcionada à criança é prejudicial para o seu crescimento, pois elas acabam perdendo a sua criatividade e Postmann (1999, p 19) ressalta: Tanto quanto as diferentes formas de vestir, as brincadeiras de crianças, antes tão visíveis nas ruas das nossas cidades, também estão desaparecendo. (...) Isto quer dizer que as crianças não utilizam mais a sua criatividade para elaborar brincadeiras, e nem são estimuladas a inventarem os seus próprios brinquedos. Para elas é muito mais fácil e prático sentarem em frente ao vídeo-game ou computador, que já vem tudo pronto, do que brincar de esconde-esconde, cabracega, pega-pega ou roda. Não se usa mais a imaginação e a criatividade está cada vez mais em baixa. É a geração do pronto do ficar. Já os jogos de vídeo o game e de computador, estão com cenas cada vez mais reais e violentas, muito diferente do que existia antes, e estão se difundindo muito desde 1998 quando atingiu seu maior crescimento econômico segundo Bucht (2002, p. 21) Em 1998, o setor de jogos de vídeo e de computador transformou-se 11

12 na atividade econômica de maior crescimento, transformou-se no emocionante entretenimento de crianças (...) Já a internet é um meio de comunicação mais novo, conforme Bucht (2002, p. 21), só começou a crescer na década de 90 através da nova geração de softwares Worlds Wide Web (www). Mesmo a internet sendo muito recente ela já teve um crescimento explosivo em 2001, tendo 8,5% da população como usuários, o dobro em relação a dois anos e meios antes, segundo Bucht (2002, p. 21). A internet pode ser útil para estimular a leitura, para ter acesso a informações ou até mesmo para se comunicar com os amigos. Mas, também pode ser nociva porque está aberta a todo tipo de páginas e site. Publicidade Como já citado anteriormente todas as mídias são de fácil acesso as crianças, mas em especial a televisão, que influência muito as crianças a comprarem determinados produtos, através das propagandas coloridas oferecendo maravilhas e produtos inacreditáveis, às vezes até mesmo através de tons apelativos. Só que as crianças são muito influenciáveis e nem sempre sabem o que realmente querem ou o valor que determinado produto possui, ou até mesmo não sabem nem para que este produto serve, como cita Lazzeri (2008), em matéria para a Revista Crescer: Na Suécia, propagandas para menores de 12 anos são proibidas porque até essa idade a formação do pensamento crítico, que nos faz duvidar da veracidade de algo, como uma publicidade, não está concluída. Por isso os especialistas argumentam que a criança não tem condições para discernir entre o que é bom ou ruim. Foi pensando nisto que a Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara no Brasil, aprovou a proposta que proíbe qualquer tipo de publicidade dirigida a menores de 12 anos. Ridolfi (2008) relata a decisão da TV Cultura: A partir de janeiro de 2009 a TV Cultura promete reformular a estrutura de sua programação infantil, cortando de vez os informes 12

13 publicitários durante as 11 horas da grade dedicada às crianças. Graças à proposta aprovada pela Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara, que proíbe qualquer tipo de publicidade dirigida a menores de 12 anos, e restringe aquelas destinadas ao público adolescente, entre 12 e 18 anos, a emissora implantará em seus canais a campanha de Consumo Consciente. De acordo com pesquisas, crianças são expostas a cerca de 80 informes publicitários por dia e ficam cerca de 5 horas na frente da televisão, o que representa um risco quando o público ainda não possui capacidade analítica e está em fase de formação de sua personalidade. Como podemos notar neste trecho da reportagem da Revista crescer, a preocupação com a publicidade infantil existe sim, e, no entanto a TV Cultura sai na frente acolhendo esta decisão de cortar os informes publicitários da sua programação infantil. No entanto Bucht (2002, p. 69) relata que quando as crianças são perguntadas por que usam a mídia, elas dizem que é para se divertir, para obter informação, etc. Mas no fundo o que elas realmente querem é pertencer a uma sociedade, fazer parte de um grupo. É possível notar através disto, que as crianças acabam se espelhando em personagens ou pessoas da televisão, para se sentirem incluídas na sociedade. Elas precisam estar por dentro dos acontecimentos e notícias, para se sentirem aceitas por um grupo. Considerações finais: Desta forma, neste artigo, podemos perceber que os meios de comunicação influenciam e muito no desenvolvimento da personalidade de uma criança, que está apenas no começo de sua construção. E como a criança ainda tem pouco discernimento devido a sua pouca idade, qualquer propaganda que ela veja na televisão seja de brinquedos, produtos alimentícios, roupas, enfim ela vai querer possuir, ter para si, se adonar daquilo, principalmente se esta publicidade vier acompanhada de um personagem. Sendo assim, podemos analisar que os meios de comunicação fazem parte de nossas vidas, e a criança tem que aprender a lidar com ela desde cedo, com a ajuda de seus pais colocando limites e dizendo o que é bom ou ruim. 13

14 BIBLIOGRAFIA BUCHT, Catharina. Perspectivas sobre a criança e a mídia. Brasília: UNESCO,2002. LAZZERI, Thaís. Como não fazer de seu filho uma criança consumista. Disponível em: < Acesso em: 09 de out LIMA, Lauro De Oliveira. A construção do homem segundo Piaget: (uma teoria da educação). São Paulo: Summus, MONTIGNEAUX, Nicolas. Público-Alvo: criança: a força dos personagens para falar com o consumidor infantil. Rio de Janeiro: Negócio, POSTMANN, Neil. O Desaparecimento da Infância. Rio de Janeiro: Graphia, RIDOLFI, Aline. TV Cultura encabeça a campanha de consumo consciente. Disponível em: < Acesso em: 09 de out ROSENBERG, Beatriz. Por que as crianças vêem televisão? Disponível em: < Acesso em: 08 de nov. de

A criança e as mídias

A criança e as mídias 34 A criança e as mídias - João, vá dormir, já está ficando tarde!!! - Pera aí, mãe, só mais um pouquinho! - Tá na hora de criança dormir! - Mas o desenho já tá acabando... só mais um pouquinho... - Tá

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil

A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil As crianças das novas gerações desde pequenas estão inseridas nesta realidade da tecnologia,

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

Colégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar

Colégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar Colégio La Salle São João Professora Kelen Costa Educação Infantil Educação Infantil- Brincar também é Educar A importância do lúdico na formação docente e nas práticas de sala de aula. A educação lúdica

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

Gestão da Informação e do Conhecimento

Gestão da Informação e do Conhecimento Gestão da Informação e do Conhecimento Aula 05 Aquisição da Informação Dalton Lopes Martins dmartins@gmail.com 2sem/2014 Aquisição da Informação PROCESSO 2 - A aquisição da informação envolve as seguintes

Leia mais

Assessoria de Imprensa e Media Training

Assessoria de Imprensa e Media Training Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Comunicação Social Habilitação: Relações Públicas Disciplina: Assessoria de Comunicação Profª. Nadege Lomando Assessoria de Imprensa e

Leia mais

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot Viver com atenção O c a m i n h o d e f r a n c i s c o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot 2 Viver com atenção Conteúdo 1 O caminho de Francisco 9 2 O estabelecimento

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA

TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA RESUMO Os educadores têm se utilizado de uma metodologia Linear, que traz uma característica conteudista; É possível notar que o Lúdico não se limita

Leia mais

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Marília Darc Cardoso Cabral e Silva 1 Tatiane Pereira da Silva 2 RESUMO Sendo a arte uma forma do ser humano expressar seus sentimentos,

Leia mais

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais

BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6]

BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6] BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6] O tema central desta edição do Boletim Informativo será a Psicologia Infantil. A Psicologia Infantil é a área da Psicologia que estuda o desenvolvimento da

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

Fácil e comum é se ouvir uma empresa levantar a bandeira do fluxo de informação com seus diversos públicos, inclusive o interno. A este, a maioria das empresas enaltece com orgulho um setor específico,

Leia mais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA CONVIVER COM OS HUMANOS APRIMORADOS? http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=voce-esta-preparado-conviver-humanosaprimorados&id=010850090828 Redação do

Leia mais

Subsídios para O CULTO COM CRIANÇAS

Subsídios para O CULTO COM CRIANÇAS Subsídios para O CULTO COM CRIANÇAS O que é um culto infantil? O culto para crianças não tem o objetivo de tirar a criança de dentro do templo para evitar que essa atrapalhe o culto ou atrapalhe a atenção

Leia mais

Apresentação das Práticas Tecnológicas do Programa Mais Educação 1. Evanir Siqueira Lopes 2

Apresentação das Práticas Tecnológicas do Programa Mais Educação 1. Evanir Siqueira Lopes 2 Resumo Apresentação das Práticas Tecnológicas do Programa Mais Educação 1 Evanir Siqueira Lopes 2 Franciele Dorneles Filippin 3 Escola Estadual de Ensino Fundamental Osvaldo Aranha Este relato de experiências

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos leva a considerar o brincar

Leia mais

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs Vendas - Cursos Curso Completo de Treinamento em Vendas com - 15 DVDs O DA VENDA Esta palestra mostra de maneira simples e direta como planejar o seu trabalho e, também, os seus objetivos pessoais. Através

Leia mais

Informativo G3 Abril 2011 O início do brincar no teatro

Informativo G3 Abril 2011 O início do brincar no teatro Informativo G3 Abril 2011 O início do brincar no teatro Professora Elisa Brincar, explorar, conhecer o corpo e ouvir histórias de montão são as palavras que traduzem o trabalho feito com o G3. Nesse semestre,

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL CURSO: PEDAGOGIA PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL CURSO: PEDAGOGIA PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL CURSO: PEDAGOGIA PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA I. Dados de Identificação: Escola:Escola Estadual Arthur Damé Professor (a): Professora supervisora do Pibid:

Leia mais

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR As crianças precisam atravessar diversos estágios no aprendizado de brincar em conjunto, antes de serem capazes de aproveitar as brincadeiras de grupo.

Leia mais

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL RESUMO Luana da Mata (UEPB) 1 Patrícia Cristina de Aragão Araújo (UEPB) 2 Este artigo tem como objetivo refletir como as brincadeiras

Leia mais

CLUBE DE PROGRAMAÇÃO NAS ESCOLAS: NOVAS ERSPECTIVAS PARA O ENSINO DA COMPUTAÇÃO. IF Farroupilha Campus Santo Augusto; e-mail: joaowinck@hotmail.

CLUBE DE PROGRAMAÇÃO NAS ESCOLAS: NOVAS ERSPECTIVAS PARA O ENSINO DA COMPUTAÇÃO. IF Farroupilha Campus Santo Augusto; e-mail: joaowinck@hotmail. CLUBE DE PROGRAMAÇÃO NAS ESCOLAS: NOVAS ERSPECTIVAS PARA O ENSINO DA COMPUTAÇÃO WINCK, João Aloísio 1 RISKE, Marcelo Augusto 2 AVOZANI, Mariel 3 CAMBRAIA, Adão Caron 4 FINK, Marcia 5 1 IF Farroupilha Campus

Leia mais

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Aline Trindade A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Introdução Existem várias maneiras e formas de se dizer sobre a felicidade. De quando você nasce até cerca dos dois anos de idade, essa

Leia mais

Aprendendo a ESTUDAR. Ensino Fundamental II

Aprendendo a ESTUDAR. Ensino Fundamental II Aprendendo a ESTUDAR Ensino Fundamental II INTRODUÇÃO Onde quer que haja mulheres e homens, há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender. Paulo Freire DICAS EM AULA Cuide da

Leia mais

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS (OBMEP): EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS A PARTIR DO PIBID UEPB MONTEIRO

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS (OBMEP): EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS A PARTIR DO PIBID UEPB MONTEIRO OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS (OBMEP): EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS A PARTIR DO PIBID UEPB MONTEIRO Cícero Félix da Silva; Izailma Nunes de Lima; Ricardo Bandeira de Souza; Manoela

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado.

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Vania D'Angelo Dohme (Mackenzie) 1. Considerações iniciais Johan Huizinga foi um importante historiador alemão, que viveu entre

Leia mais

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo saber como é desenvolvido o trabalho de Assessoria de Imprensa, sendo um meio dentro da comunicação que através

Leia mais

Ler em família: viagens partilhadas (com a escola?)

Ler em família: viagens partilhadas (com a escola?) Ler em família: viagens partilhadas (com a escola?) Ação nº41/2012 Formadora: Madalena Moniz Faria Lobo San-Bento Formanda: Rosemary Amaral Cabral de Frias Introdução Para se contar histórias a crianças,

Leia mais

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia Módulo 1 Questões Básicas da Economia 1.1. Conceito de Economia Todos nós temos uma série de necessidades. Precisamos comer, precisamos nos vestir, precisamos estudar, precisamos nos locomover, etc. Estas

Leia mais

Vamos fazer um mundo melhor?

Vamos fazer um mundo melhor? Vamos fazer um mundo melhor? infanto-junvenil No mundo em que vivemos há quase 9 milhões de espécies de seres vivos, que andam, voam, nadam, vivem sobre a terra ou nos oceanos, são minúsculos ou enormes.

Leia mais

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM)

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM) CRM Definição De um modo muito resumido, pode definir-se CRM como sendo uma estratégia de negócio que visa identificar, fazer crescer, e manter um relacionamento lucrativo e de longo prazo com os clientes.

Leia mais

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934.

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Vygotsky, viveu na mesma época que Piaget (ambos nasceram em 1896 entanto Vygotsky

Leia mais

PROJETO 2 Analise da funcionalidade do tutorial do jogo League of Legends.

PROJETO 2 Analise da funcionalidade do tutorial do jogo League of Legends. Universidade Estadual de Campinas Departamento de Multimeios Comunicação Social Habilitação em Midialogia Gian Daher Berselli - RA:095742 João Baptista Alves Boccaletto - RA: 093909 Disciplina CS405 Educação

Leia mais

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS O Mascote da Turma SANTA BÁRBARA DE GOIÁS JANEIRO 2013 ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA

Leia mais

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio 1. Substitua as palavras destacadas e copie as frases, tornando os fragmentos abaixo mais elegantes, além de mais próximos à língua padrão e à proposta

Leia mais

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO)

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Parte: 1 Prof. Cristóvão Cunha Objetivos de aprendizagem

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

TÍTULO: AMBIENTE VIRTUAL PARA O ENSINO DE LÓGICA EM PORTADORES DE TDAH

TÍTULO: AMBIENTE VIRTUAL PARA O ENSINO DE LÓGICA EM PORTADORES DE TDAH TÍTULO: AMBIENTE VIRTUAL PARA O ENSINO DE LÓGICA EM PORTADORES DE TDAH CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: COMPUTAÇÃO E INFORMÁTICA INSTITUIÇÃO: FACULDADE ANHANGUERA DE GUARULHOS

Leia mais

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL 1. TÍTULO DO PROGRAMA As Histórias do Senhor Urso 2. EPISÓDIO(S) TRABALHADO(S): O piado da coruja 3. SINOPSE DO(S) EPISÓDIO(S) ESPECÍFICO(S) O episódio O piado da Coruja

Leia mais

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica PORQUE AS CRIANÇAS ESTÃO PERDENDO TODOS OS REFERENCIAIS DE ANTIGAMENTE EM RELAÇÃO ÀS BRINCADEIRAS?

Leia mais

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO.

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. RESUMO QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. Francinilda Raquel Cardoso Silva (1); José Jorge Casimiro dos Santos (2) Faculdade São Francisco da Paraíba raquelmk06@gmail.com ¹

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE economia solidária, ensino fundamental, jogos cooperativos, clube de troca. Introdução

PALAVRAS-CHAVE economia solidária, ensino fundamental, jogos cooperativos, clube de troca. Introdução ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA Economia solidária no ensino fundamental

Leia mais

PANORAMA DO EAD E SEU MARKETING

PANORAMA DO EAD E SEU MARKETING Unidade III PANORAMA DO EAD E SEU MARKETING A EAD e seu Marketing Prof. Samuel Figueira Visão geral do conteúdo Como o Marketing pode contribuir para o sucesso da Educação a Distância. 1. Reflexão sobre

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

Educar filhos: cuidar mais do que proteger. Júlio Furtado www.juliofurtado.com.br

Educar filhos: cuidar mais do que proteger. Júlio Furtado www.juliofurtado.com.br Educar filhos: cuidar mais do que proteger Júlio Furtado www.juliofurtado.com.br As 4 principais tarefas dos pais DESENVOLVER: 1. Independência emocional 2. Autodisciplina 3. Capacidades 4. Moral Educar

Leia mais

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião Família Qual era a profissão dos seus pais? Como eles conciliavam trabalho e família? Como era a vida de vocês: muito apertada, mais ou menos, ou viviam com folga? Fale mais sobre isso. Seus pais estudaram

Leia mais

O uso de jogos no ensino da Matemática

O uso de jogos no ensino da Matemática 607 O uso de jogos no ensino da Matemática Cyntia Luane Silva Godoy 1 Marlene Menegazzi 2 RESUMO Neste trabalho irei abordar a importância do uso de jogos no ensino da Matemática como um recurso didático

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

Exercícios Complementares Língua Portuguesa Profª Ana Paula de Melo. Hora de brincar!

Exercícios Complementares Língua Portuguesa Profª Ana Paula de Melo. Hora de brincar! Exercícios Complementares Língua Portuguesa Profª Ana Paula de Melo Hora de brincar! Que tal dar um giro pela história e saber como eram as brincadeiras de antigamente? Brincar é muito bom. Concorda? Pois

Leia mais

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 Os primeiros passos do SAC 2.0 da TAM A trajetória da TAM sempre foi guiada pela disponibilidade de servir seus clientes; nas redes sociais, essa filosofia não poderia

Leia mais

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve: 18. O papel do profissional na ação educativa da creche Segundo o RCNEI (1998), o profissional da educação infantil trabalha questões de naturezas diversas, abrangendo desde cuidados básicos essenciais

Leia mais

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Bernardete Gatti: o país enfrenta uma grande crise na formação de seus professores em especial, de alfabetizadores.

Leia mais

Um mercado de oportunidades

Um mercado de oportunidades Um mercado de oportunidades Como grandes, pequenas e médias empresas se comunicam? Quem são os principais interlocutores e como procurá-los? Como desenvolver uma grande campanha e inovar a imagem de uma

Leia mais

USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM

USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Introdução USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Paula Priscila Gomes do Nascimento Pina EEEFM José Soares de Carvalho EEEFM Agenor Clemente dos Santos paulapgnascimento@yahoo.com.br

Leia mais

GESTÃO DO CONHECIMENTO NA INDÚSTRIA QUÍMICA

GESTÃO DO CONHECIMENTO NA INDÚSTRIA QUÍMICA GESTÃO DO CONHECIMENTO NA INDÚSTRIA QUÍMICA Maria de Fátima Soares Ribeiro Monografia apresentada para a conclusão do Curso de Gestão Empresarial para a Indústria Química GETIQ pela Escola de Química da

Leia mais

Sonho Planejado, Sonho Realizado

Sonho Planejado, Sonho Realizado Sonho Planejado, Sonho Realizado Escola Estadual Alceu Gomes da Silva Sala 12 - Sessão 2 Professor(es) Apresentador(es): Lilian Gomes dos Santos Realização: Foco Educação Financeira e apoio às habilidades

Leia mais

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras-chave: Conhecimentos físicos. Luz e sombra. Educação Infantil.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras-chave: Conhecimentos físicos. Luz e sombra. Educação Infantil. RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Resumo Camille Cistina Witsmiszyn de Souza 1 Dulce Stela Schramme 2 Neila Tonin Agranionih 3 Lucilene Paixão 4 Percepção de luz e

Leia mais

O USO DO TANGRAM EM SALA DE AULA: DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO ENSINO MÉDIO

O USO DO TANGRAM EM SALA DE AULA: DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO ENSINO MÉDIO O USO DO TANGRAM EM SALA DE AULA: DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO ENSINO MÉDIO Ana Paula Alves Baleeiro Orientadora, profª Ms. da Faculdade Alfredo Nasser apbaleeiro@yahoo.com.br Jonatas do Nascimento Sousa Graduando

Leia mais

Planejamento de Aula - Ferramenta Mar aberto

Planejamento de Aula - Ferramenta Mar aberto Planejamento de Aula - Ferramenta Mar aberto Planejar uma aula é uma arte não uma tarefa. O planejamento de aula através da ferramenta Mar Aberto ajuda e contribui para infinitas possibilidades para seu

Leia mais

APRENDENDO NOS MUSEUS. Exposição no Bloco do estudante: O brinquedo e a rua: diálogos

APRENDENDO NOS MUSEUS. Exposição no Bloco do estudante: O brinquedo e a rua: diálogos APRENDENDO NOS MUSEUS Exposição no Bloco do estudante: O brinquedo e a rua: diálogos Este material foi desenvolvido a fim de ajudar alunos e professores a tirar maior proveito de suas experiências museais.

Leia mais

RELATÓRIO FINAL SOBRE AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ESCOLA ESTADUAL CÔNEGO OSVALDO LUSTOSA

RELATÓRIO FINAL SOBRE AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ESCOLA ESTADUAL CÔNEGO OSVALDO LUSTOSA RELATÓRIO FINAL SOBRE AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ESCOLA ESTADUAL CÔNEGO OSVALDO LUSTOSA Amanda Resende Piassi Estudante do curso de Licenciatura em Física Bolsista do Programa Institucional de Bolsa

Leia mais

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA Resumo: O programa traz uma síntese das questões desenvolvidas por programas anteriores que refletem sobre o uso de tecnologias

Leia mais

GRUPOS. são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar.

GRUPOS. são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar. GRUPOS são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar. QUANTOS ADOLESCENTES A SUA CLASSE TEM? Pequenos (de 6 a 10 pessoas) Médios ( de 11 pessoa a 25 pessoas) Grandes ( acima

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID Michele Dalzotto Garcia Acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Centro- Oeste/Irati bolsista do PIBID CAPES Rejane Klein Docente do

Leia mais

248 249 250 251 252 253 Anexo B Textos dos alunos sobre a relação mídia sociedade 254 255 A importância da mídia para sociedade Por Aline da Silva Santos Antigamente, não tinha muitos meios de comunicação.

Leia mais

FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA

FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA Profº Paulo Barreto Paulo.santosi9@aedu.com www.paulobarretoi9consultoria.com.br 1 DO MARKETING À COMUNICAÇÃO Conceitualmente, Marketing é definido por Kotler

Leia mais

Caderno do aluno UM POR BIMESTRE: teoria, exercícios de classe, as tarefas de casa atividades complementares.

Caderno do aluno UM POR BIMESTRE: teoria, exercícios de classe, as tarefas de casa atividades complementares. NOSSA META Que todos os alunos entendam todas as nossas aulas! TUDO GIRA EM TORNO DA AULA COMO? Aula bem proposta (autor) Aula bem preparada (professor) Aula bem dada (professor) Aula bem assistida (aluno)

Leia mais

PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE

PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE 1 PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE 1 Rochelle Lopes da Silva- UVA 2 Andrea Abreu Astigarraga- UVA INTRODUÇÃO De acordo

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma.

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma. Projeto Nome Próprio http://pixabay.com/pt/cubo-de-madeira-letras-abc-cubo-491720/ Público alvo: Educação Infantil 2 e 3 anos Disciplina: Linguagem oral e escrita Duração: Aproximadamente um mês. O tempo

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO: Série: 4 ano do curso normal médio Turma: A Ano letivo: 2011 Alunas Aplicadoras: Jennifer T. C. Teixeira e Nicole F. Gonçalves.

IDENTIFICAÇÃO: Série: 4 ano do curso normal médio Turma: A Ano letivo: 2011 Alunas Aplicadoras: Jennifer T. C. Teixeira e Nicole F. Gonçalves. IDENTIFICAÇÃO: Série: 4 ano do curso normal médio Turma: A Ano letivo: 2011 Alunas Aplicadoras: Jennifer T. C. Teixeira e Nicole F. Gonçalves. Público alvo: 4º e/ou 5º ano Projeto (Tema): Respiração JUSTIFICATIVA:

Leia mais

O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PROGRAMA ESCOLA ZÉ PEÃO

O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PROGRAMA ESCOLA ZÉ PEÃO O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PROGRAMA ESCOLA ZÉ PEÃO RESUMO Centro de Educação/PROEX MOREIRA¹, Maria Aparecida Sarmento BEZERRA², Fernanda Pereira Maia Este artigo

Leia mais

As diferentes linguagens da criança: o jogo simbólico

As diferentes linguagens da criança: o jogo simbólico As diferentes linguagens da criança: o jogo simbólico Mariana Antoniuk 1 Dêivid Marques 2 Maria Angela Barbato Carneiro ( orientação) 3 Abordando as diferentes linguagens da criança neste ano, dentro do

Leia mais

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID BARROS, Raquel Pirangi. SANTOS, Ana Maria Felipe. SOUZA, Edilene Marinho de. MATA, Luana da Mata.. VALE, Elisabete Carlos do.

Leia mais

Fonte: www.cantocidadao.org.br/.../blog/criancas.jpg

Fonte: www.cantocidadao.org.br/.../blog/criancas.jpg 5. Estágio pré-operatório (2 a 6 anos) Fonte: www.cantocidadao.org.br/.../blog/criancas.jpg Esse período é marcado pela passagem da inteligência sensório-motora para a inteligência representativa. A criança

Leia mais

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO Esse é o ponta-pé inicial da sua campanha. Se você não tem um problema, não tem porque fazer uma campanha. Se você tem um problema mas não quer muda-lo, também não tem porque

Leia mais

Formação e Capacitação de Agentes de Inclusão Digital

Formação e Capacitação de Agentes de Inclusão Digital Olá telecentrist@s e amig@s! Esta é a terceira pesquisa elaborada pelo ONID. Ela tem como objetivo captar demandas de formação e capacitação de agentes de inclusão digital (monitores, funcionários e trabalhadores

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização Juliana Ferreira Universidade Estadual Paulista UNESP- Araraquara E-mail: juliana.ferreiraae@gmail.com Silvio Henrique

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Mercantil do Brasil: retendo clientes pelo atendimento nas redes sociais

Mercantil do Brasil: retendo clientes pelo atendimento nas redes sociais Mercantil do Brasil: retendo clientes pelo atendimento nas redes sociais Os bancos nas redes sociais Os bancos, assim como grande parte das empresas, vêm se tornando cada vez mais presentes nas redes sociais,

Leia mais

PROJETO MEDIAR Matemática, uma Experiência Divertida com ARte

PROJETO MEDIAR Matemática, uma Experiência Divertida com ARte PROJETO MEDIAR Matemática, uma Experiência Divertida com ARte Silvana Iunes Centro Universitário de Brasília silvanaiunes@gmail.com Resumo: de jogos matemáticos elaborados por alunas da disciplina de Fundamentos

Leia mais

mhtml:file://c:\documents and Settings\Angela Freire\Meus documentos\cenap 2...

mhtml:file://c:\documents and Settings\Angela Freire\Meus documentos\cenap 2... Page 1 of 6 O lúdico na educação infantil Com relação ao jogo, Piaget (1998) acredita que ele é essencial na vida da criança. De início tem-se o jogo de exercício que é aquele em que a criança repete uma

Leia mais

REALIDADE AUMENTADA APLICADA NA EDUCAÇÃO: ESTUDOS DOS SEUS BENEFÍCIOS

REALIDADE AUMENTADA APLICADA NA EDUCAÇÃO: ESTUDOS DOS SEUS BENEFÍCIOS REALIDADE AUMENTADA APLICADA NA EDUCAÇÃO: ESTUDOS DOS SEUS BENEFÍCIOS Kelly Cristina de Oliveira 1, Júlio César Pereira 1. 1 Universidade Paranaense (UNIPAR) Paranavaí PR Brasil kristhinasi@gmail.com,

Leia mais

Introdução Ao Marketing

Introdução Ao Marketing Introdução Ao Marketing O que é Marketing? Isso não é Marketing Muitas pessoas pensam em marketing apenas como vendas e propaganda e isso não causa nenhuma surpresa; Entretanto, vendas e propaganda constituem

Leia mais

O Indivíduo em Sociedade

O Indivíduo em Sociedade O Indivíduo em Sociedade A Sociologia não trata o indivíduo como um dado da natureza isolado, livre e absoluto, mas como produto social. A individualidade é construída historicamente. Os indivíduos são

Leia mais

LUDICIDADE: INTRODUÇÃO, CONCEITO E HISTÓRIA

LUDICIDADE: INTRODUÇÃO, CONCEITO E HISTÓRIA PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO SILMARA SILVEIRA ANDRADE LUDICIDADE: INTRODUÇÃO, CONCEITO E HISTÓRIA Assunção, Paraguay Maio 2015 INTRODUÇÃO Q uando uma criança ingressa na

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

PLANEJAMENTO DE MÍDIA DIGITAL

PLANEJAMENTO DE MÍDIA DIGITAL PLANEJAMENTO DE MÍDIA DIGITAL Prof. a Fabiana Baraldi - Conforme estipulado no Termo de Uso, todo o conteúdo ora disponibilizado é de titularidade exclusiva do IAB ou de terceiros parceiros e é protegido

Leia mais