UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE O PAPEL DA CONTROLADORIA NA GESTÃO EMPRESARIAL Por: Liliane de Oliveira Arruda Orientador Prof. Ms. Marco A. Larosa Rio de Janeiro 2003

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE OPAPEL DA CONTROLADORIA NA GESTÃO EMPRESARIAL Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como condição prévia para a conclusão do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Docência do Ensino Superior. Por:. Liliane de O. Arruda

3 3 AGRADECIMENTOS A minha família e as pessoas que convivem diretamente comigo, pelo apoio.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico aos meus pais, que sempre me incentivaram e apoiaram em busca de novos conhecimentos.

5 5 RESUMO Estamos na era da competitividade devido a um mundo globalizado, onde em função desta, surgem vários blocos econômicos, união de países, fusão de empresas com o intuito de manter continuidade. E quando falamos de continuidade devemos portanto manter o controle afim de que a empresa continue viva. Controle é a função que está presente em todas as outras. Ligado ao controle temos alguns elementos necessários como o gestor, a controladoria, o sistema de informações, o manual de organização, os critérios de avaliações dos gestores e accountability (resultados obtidos).são esses elementos que nos leva à considerar outras variáveis como comportamentos, motivação, comunicação, liderança, as mudanças que possam interferir na avaliação do desempenho.

6 6 METODOLOGIA A pesquisa foi realizada com interesse em um aprofundamento no assunto citado, tratando-o de forma detalhada, para que possamos entender o papel da controladoria na gestão empresarial. Foi utilizado como referência bibliografias cedidas por amigos e bibliotecas.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I 10 O Papel da Controladoria na Gestão Empresarial Gestão Empresarial CAPÍTULO II 15 Controladoria CAPÍTULO III 22 Sistema de Informação Contábil - Gerencial CAPÍTULO IV 31 Planejamento e controle CAPÍTULO V 41 Informação e Tomada de Decisão CAPÍTULO VI 47 Contabilidade de Custos CAPÍTULO VII 56 Aspectos Comportamentais da Avaliação de Desempenho CONCLUSÃO 66 BIBLIOGRAFIA 68 ÍNDICE 69 FOLHA DE AVALIAÇÃO 72

8 8 INTRODUÇÃO A importância do papel do contador gerencial hoje está baseada muito mais em sua contribuição para a administração geral das operações da companhia do que ao conjunto de procedimentos que relatam puramente os aspectos financeiros do controle gerencial. O objetivo dessa forma de visão é dar aos leitores uma estrutura gerencial coerente e clara na qual a importância da informação contábil seja entendida. Atualmente existem teóricos radicais que redefinem o papel da empresa na sociedade em termos de objetivos socialmente orientados, que são assumidos livremente no processo de ajustamento às mudanças sociais, ou mesmo por imposições governamentais. Em virtude da inexistência de uma única teoria que sirva de guia para definição do enfoque a ser dado às informações gerenciais, seu direcionamento serão as necessidades informacionais provenientes do processo de tomada de decisão. Resta, entretanto, a necessidade de alguma forma de estrutura que examine a contribuição da contabilidade para com o processo gerencial. Entre eles : 1. envolvidas na tomada de decisão. Assim, a chave para compreensão do comportamento gerencial é o processo decisorial. Seguindo esse critério, duas questões devem ter prioridade: Que decisões serão tomadas e, qual informação é A melhor maneira de se compreender a complexidade do processo de tomada de decisão nas empresas é reconhecer que cada

9 9 situação, em separado, requer sua própria solução. Igualmente, as empresas devem ser administradas em seu próprio contexto, pois companhias diferentes têm diferentes mercados, linhas de produção, estrutura patrimonial e porte, portanto diversidade de objetivos; 2. Sem considerar a gama de teorias existentes, é geralmente aceito que o processo de administração possui funções específicas a serem desempenhadas, tais como: planejamento, organização, controle, comunicação e motivação; 3. O processo decisorial integra todas as funções administrativas relevante para uma decisão particular. 4. Os administradores deparam-se com mudanças constantes nos setores internos e externos da empresa. Para sobreviver, as empresas têm que ser susceptíveis a mudanças. A habilidade para avaliar decisões passadas, reagir a situações presentes e predizer eventos futuros pode ser vista como fator crítico de sucesso. A preocupação dos contadores gerenciais está em assegurar que a informação produzida seja relevante para o processo de mudanças, baseado numa análise das decisões passadas, para a avaliação de tendências presentes e para a, participação em decisões que irão afetar o futuro da empresa.

10 10 CAPITULO I O Papel da Controladoria na Gestão Empresarial

11 11 O Papel da Controladoria na Gestão Empresarial O novo cenário econômico globalizado, vivido atualmente no mundo, tem introduzido profundas mudanças no ambiente econômico internacional, provocando novo arranjo na Economia Mundial, que tende a um processo de globalização, caracterizado basicamente pela união de países em torno de uma proposta comum de intercâmbio comercial por meio da queda de barreiras tarifárias cambiais e de outras condições de livre comércio. Como desdobramentos dessas mudanças, emergiram os blocos econômicos: Nafta, Mercosul, Países Asiáticos e a Comunidade Econômica Européia. Todo esse processo impacta tanto o contexto externo das relações contratuais das organizações, como o ambiente interno das empresas, criando assim a demanda por melhores práticas de gestão. Quer queiramos quer não, os movimentos sociais exigirão futuramente um posicionamento das empresas e elas serão cobradas em seu papel social, principalmente em relação a seu desempenho; assim sendo, a otimização do uso dos recursos disponíveis é preocupação primeira dos gerenciadores das organizações. O objetivo de um negócio privado, em uma economia competitiva, é obter o maior lucro possível desde que este não seja inconsistente com o crescimento de longo prazo da companhia e com os padrões éticos da sociedade. Em sentido específico, empresa é uma instituição econômica criada unicamente para prover a sociedade dos produtos e serviços necessários ou desejados, compatíveis com as atitudes sociais das nações e da humanidade. Aos olhos dos consumidores não existe nenhuma razão para a existência de um

12 12 negócio, exceto pelo serviço que é prestado ou pelo produto que é oferecido; se esse objetivo não é alcançado, a tendência é de que a organização desapareça. Naturalmente, existem outros objetivos colaterais que possuem implicações sociais; por exemplo: oferecer emprego e boas condições de trabalho aos empregados, atender às aspirações por melhores remunerações, crescimento e reconhecimento profissional, pagar impostos ao governo para que os programas sociais possam ser desenvolvidos. Esses objetivos só poderão ser viabilizados se o primeiro deles, o lucro, for alcançado. A Contabilidade moderna tem-se caracterizado como uma das ferramentas mais úteis aos administradores na otimização do processo de tomada de decisão. Como um sistema de informação e mensuração de eventos que afetam a tomada de decisão, possibilita que, partindo do conhecimento de fatos passados, procedimentos futuros sejam delineados de forma que esta otimização seja, senão alcançada totalmente, buscada com maior segurança Visão Sistêmica da Empresa A empresa é um conjunto organizado de recursos econômicos, sociais e humanos, e pode ser vista como um sistema aberto. Entende-se como sistema uma unidade identificada com um papel independente, possuindo seus próprios objetivos e suas próprias funções internas. Um sistema aberto, por interagir com o meio ambiente, é afetado por fatores externos. A empresa é um sistema aberto à medida que é uma unidade identificada.o objetivo da empresa é o bem-estar da sociedade.

13 13 Considerando a idéia de que nos sistemas são introduzidos inputs que, processados, se transformam em certos outputs, a empresa vale-se de recursos materiais, humanos e tecnológicos, cujo processamento resulta em bens e serviços, riqueza, emprego, e muitos outros, que são fornecidos para a sociedade. Cumprindo este papel, a empresa desenvolve grande número de atividades de compras, produção, vendas etc. que, direta ou indiretamente, contribuem para que seu objetivo final seja alcançado. Levando em conta a sua característica de sistema aberto, admite-se sua contínua interação com o meio ambiente. Dessa forma, é impactada tanto pelas variáveis ambientais quanto pelas interações dos seus elementos, o que a faz participar de um constante processo de mudança Subsistemas Empresariais indicado da seguinte forma: Os subsistemas componentes do sistema empresa podem ser Institucional: missão, crenças, valores. Administração: planejamento, controle, gerenciamento, mecanismo de controle. Organização: estrutura, autoridade, responsabilidade, adequação da estrutura, adaptação, modificação. Produção: por área funcional: técnicas/métodos/objetivos, modificação/adaptação. Psíco/sócío/polítíco/cultura/ comportamento humano harmonização das características, unidades para atingir objetivos. Informação: suporte do planejamento e controle, reflexos, decisão, unidade na linguagem da organização.

14 Empresa como Sistema Fechado São os que não interagem com seu ambiente, ou seja, as interações neles observadas ocorrem apenas entre as partes ou elementos que os compõem como o que ocorre, por exemplo, com relógio, máquinas etc Empresa como Sistema Aberto A moderna teoria dos sistemas interessa à compreensão das sociedades complexas, configuradas a partir da revolução industrial, e hoje sua análise adquire grandes proporções. Uma organização passa a existir quando os processos explícitos são estabelecidos para coordenar as atividades de um grupo para atingir objetivos determina- dos. Dessa forma, admite-se que as organizações constituem um elemento da sociedade global, ou de um tipo mais restrito de coletividade, e que a estrutura dessas organizações não poderá ser indiferente aos indivíduos que a compõem nem aos papéis e modelos de comportamento derivados da cultura na qual elas estão inseridas. Assim, podese afirmar que a empresa é influenciada pelo meio ambiente em que está inserida, e ela, por sua vez, também influencia esse mesmo ambiente. O conceito de sociedade complexa pode ser entendido pela interligação de uma sociedade com uma rede de outras sociedades, de forma direta 0\ indireta, de sorte que cada componente da sociedade se relacione pelo menos com alguns outros, de modo mais ou menos estável, dentro de determinado período de tempo.

15 15 CAPÍTULO II Controladoria

16 16 Controladoria O aumento da complexidade na organização das empresas, o maior grau de interferência governamental por meio de políticas fiscais, a diferenciação das fontes de financiamentos das atividades, a percepção das necessidades de consideração dos padrões éticos na condução dos negócios e, principalmente, a demanda por melhores práticas de gestão, criando a necessidade de um sistema contábil mais adequado para um controle gerencial mais efetivo, têm sido, entre outras, algumas das razões para que a responsabilidade com o gerenciamento das finanças das empresas tenha aumentado de importância dentro do processo de condução dos negócios. Conseqüentemente, a função e a responsabilidade do executivo financeiro, individualmente, têm mudado. Considerando essas razões, a separação entre a função contábil e a função financeira foi o caminho lógico a ser tomado e, nesse período, ocorreu o nascimento e o desenvolvimento de uma função diferenciada de Controladoria. A Controladoria consiste em um corpo de doutrinas e conhecimentos relativos à gestão econômica. Pode ser visualizada sob dois enfoques: a) como um órgão administrativo com uma missão, função e princípios norteadores definidos no modelo de gestão do sistema empresa;

17 17 b) como uma área do conhecimento humano com fundamentos, conceitos, princípios e métodos oriundos de outras ciências 2.1- Missão da Controladoria A Controladoria, assim como todas as áreas de responsabilidade de uma empresa, deve esforçar-se para garantir o cumprimento da missão e a continuidade da organização.seu papel fundamental nesse sentido consiste em coordenar os esforços para conseguir um resultado global sinérgico, isto é, superior à soma dos resultados de cada área Função da Controladoria Estabelece como função primordial da Controladoria a direção e a implantação dos sistemas de: 1. Informação - compreendendo os sistemas contábeis e financeiros da empresa, sistema de pagamentos e recebimentos, folha de pagamento etc. 2. Motivação - referente aos efeitos dos sistemas de controle sobre o comportamento das pessoas diretamente atingidas. 3. Coordenação - visando centralizar as informações com vistas à aceitação de planos sob o ponto de vista econômico e à assessoria da direção da empresa, não somente alertando para situações desfavoráveis em alguma área, mas também sugerindo soluções.

18 18 4. Avaliação - com o intuito de interpretar fatos e avaliar resultados por centro de resultado, por área de responsabilidade e desempenho gerencial. 5. Planejamento - de forma a determinar se os planos são consistentes ou viáveis, se são aceitos e coordenados e se realmente poderão servir de base para uma avaliação posterior. 6. Acompanhamento - relativo à contínua verificação da evolução dos planos traçados para fins de correção de falhas ou revisão do planejamento Controladoria: Órgão de Gestão Empresarial O órgão administrativo Controladoria tem por finalidade garantir informações adequadas ao processo decisório, colaborando com os gestores na busca da eficácia gerencial. Embora o delineamento da função, do órgão e da posição do executivo possa variar de uma empresa para outra, existe um conceito que é comumente observado quanto ao executivo: o controller é o chefe da contabilidade, aquele que supervisiona e mantém os arquivos financeiros formais da empresa, embora suas funções não tenham que se restringir apenas às funções contábeis e o que mais se espera é que ele amplie sua atuação ao desenvolvimento da contabilidade em aplicações gerenciais. Uma revisão da literatura e da prática empresarial, ao longo dos anos, tem indicado que as responsabilidades e as atividades básicas podem ser caracterizadas da seguinte forma:

19 19 1. Planejamento: estabelecer e manter um plano integrado para as operações consistentes com os objetivos e as metas da companhia, a curto e a longo prazo, que deve ser analisado e revisado constantemente, comunicado aos vários níveis de gerência por meio de um apropriado sistema de comunicação. 2. Controle: desenvolver e revisar constantemente os padrões de avaliação de desempenho para que sirvam como guias de orientação aos outros gestores no desempenho de suas funções, assegurando que o resultado real das atividades esteja em conformidade com os padrões estabelecidos. 3. Informação: preparar, analisar e interpretar os resultados financeiros para serem utilizados pelos gestores no processo de tomada de decisão, avaliar os dados, tendo como referência os objetivos das unidades e da companhia; preparar as informações para uso externo para que atendam às exigências do governo, aos interesses dos acionistas, das instituições financeiras, dos clientes e do público em geral. 4. Contabilidade: delinear, estabelecer e manter o sistema de contabilidade geral e de custos em todos os níveis da empresa, inclusive em to- das as divisões, mantendo registros de todas as transações financeiras nos livros contábeis de acordo com os princípios de contabilidade e com finalidades de controle interno. Preparar as demonstrações financeiras externas de acordo com as exigências do governo.

20 20 5. Outras funções: administrar e supervisionar cada uma das atividades que impactam o desempenho empresarial, como impostos federais, estaduais e municipais, envolvendo-se até mesmo com negociações com as autoridades fiscais, quando necessário. Manter relacionamento adequado com os auditores internos e externos; estabelecer planos de seguro; desenvolver e manter sistemas e procedimentos de registro; supervisionar a tesouraria; instituir programas de financiamento; e muitas outras atividades. Obviamente, como as circunstâncias variam, existem muitas diferenciações nessas funções básicas descritas anteriormente; entretanto, é necessário que se estabeleça, considerando que a informação ao lado dos Recursos Humanos pode ser vista como fator diferencial no resultado da empresa, que o controller tem como base direcionadora de suas funções a busca da eficácia organizacional Plano de Implementação Usualmente, o plano de implementação de Controladoria é composto, basicamente, de duas etapas principais: Etapa de ações imediatas, contemplando a introdução de aperfeiçoamentos e melhorias, a médio e curto prazos, nos sistemas existentes na empresa, acompanhada de palestras, seminários e treinamentos a grupos de gestores de áreas específicas, como forma de preparar a migração da empresa para sistemas, métodos e procedimentos do novo modelo;

21 21 Etapa de ações a médio e longo prazos, contemplando mudanças de crenças, valores, atitudes e comportamentos, de modo a viabilizar a plena implementação do modelo conceitual de Controladoria, com as soluções desejadas pela empresa Análise da Situação e Recomendações Com base no relatório elaborado após o levantamento efetuado na empresa, efetua- se uma análise da situação encontrada, examinando-se, cuidadosamente, os dados e informações obtidas. Feita análise de diagnóstico sobre o sistema de controle gerencial da empresa deve ser complementada com conclusões e recomendações consistentes com os objetivos, conceitos chave e princípios do modelo de Controladoria apresentados neste trabalho. Com estes elementos em mãos, faz-se uma apresentação da situação encontrada, conclusões e recomendações à alta administração da empresa.

22 22 CAPÍTULO III Sistema de Informação Contábil - Gerencial

23 23 Sistema de Informação Contábil - Gerencial O sistema de informação contábil-gerencial é composto dos seguintes conceitos: 3.1- Orçamento É um instrumento direcional. Constitui-se de planos específicos em termos de datas e de unidades monetárias, visando orientar a administração para atingir os fins específicos em mente, ou seja, os objetivos empresariais. O sistema de orçamento simula os desempenhos com base em planos aprovados, empregando os mesmos conceitos com os quais serão tratados os eventos e transações realizadas; é um sistema de informação de apoio à gestão. A saída do sistema orçamentário é um conjunto de informações físicas e econômico - financeiras para um período de tempo futuro, decorrentes de políticas, procedimentos e metas consubstanciados nos planos operacionais e nos conceitos de identificação, mensuração e informação estabelecidos. Os orçamentos, além de serem parâmetros para a avaliação dos planos, permitem a apuração do resultado por área de responsabilidade, desempenhando o papel de controle por meio dos sistemas de custos e contabilidade. Os objetivos do orçamento são o planejamento, a coordenação e o controle, concentrando esforços para: - Orientar a execução das atividades; - Possibilitar a coordenação dos esforços das áreas e de todas as atividades que compõem a empresa;

24 24 - Otimizar o resultado global da empresa;. - Reduzir os riscos operacionais; - Facilitar a identificação das causas dos desvios entre o planejado e o realizado, propiciando a implementação de ações corretivas Custo Custos são essencialmente medidas monetárias dos sacrifícios com que a organização tem que arcar para alcançar seus objetivos; por isso, desempenham importante papel nas decisões gerenciais; a coleta e a análise das informações de custos são problemas fundamentais para os contadores. As informações de custos, além de exprimir, em termos monetários, as mudanças patrimoniais decorrentes das transações de ordem econômico - financeiras, também auxiliam na avaliação das alternativas de curso de ação. São vários os conceitos que podem ser utilizados no tratamento das informações pela contabilidade de custos; assim, no modelo utilizado, deve ser contemplada a natureza do processo produtivo, bem como as necessidades informacionais dos gestores, tendo sempre em mente o modelo de gestão a ser objetivado; sua função principal é produzir informações sobre: - Custeio de produtos, serviços, atividades; - Controle de custos por áreas de responsabilidade;. avaliação de desempenho. Os centros de custo são segmentos onde são gerados os resultados parciais com base na acumulação de custos decorrentes da

25 25 realização de eventos econômicos, como um aviso de sinistro e a contratação de um seguro, em uma empresa de seguros; compras e estocagem em empresas comerciais; produção, vendas etc., em empresas industriais. No modelo do sistema de informação da gestão econômica, a acumulação dos custos obedece ao princípio de controlabilidade, isto é, os gestores são cobrados somente pelos custos que planejam e controlam; assim, nenhum custo ou despesa é rateado, pois os produtos são custeados por seu valor de mercado, o que naturalmente elimina a necessidade de alocações. O cálculo da margem de contribuição é feito considerando suas receitas e seus custos variáveis. Segundo o conceito de controlabilidade, não teria sentido atribuir responsabilidade de planejamento e execução a um indivíduo quando ele não pudesse tomar as medidas administrativas necessárias para alcançar os objetivos planejados; assim, falar que um administrador pode controlar certo item significa que suas decisões impactam a qualidade, a quantidade e o valor desse item. O subsistema de custos deve ser formalmente estruturado e integrado com os outros subsistemas do sistema de informação e, naturalmente, com o processo de gestão A Importância da Contabilidade A Contabilidade é o ramo do conhecimento que estuda conceitos de identificação e acompanhamento, no tempo, do patrimônio da entidade expresso monetariamente. A Contabilidade ocupa-se com fatos relacionados com a atividade econômica do homem, limitada ao âmbito das entidades. Incumbe-lhe estudar o comportamento dos eventos que interferem na riqueza da empresa, em face das ações humanas ou de sua ausência.

26 26 Pode-se definir Contabilidade como um sistema de informação e mensuração de eventos que afetam a tomada de decisão. É comumente analisada como uma serie de atividades ligadas por um conjunto progressivo de passos, começando com a observação, a coleta, o registro. a análise e, finalmente, a comunicação da informação aos usuários. É tarefa dos contadores transformar dados em informações, pois os dados são simplesmente um conjunto de fatos expressos como símbolos ou caracteres, incapazes de influenciar decisões, até serem transformados em informações. Existem os princípios e as convenções contábeis que guiam os contadores no tratamento dos dados para transformá-los em informação. Esse processo de seleção de dados que obedece aos princípios e convenções da Contabilidade, juntamente com o modelo de decisão dos usuários, poderia ser considerado como a fronteira do sistema contábil e seu meio ambiente. Nilton Cano, pronunciando-se sobre o assunto, afirma: "A informação é o componente básico das decisões, e a Contabilidade é um sistema de informações especializado, de base financeira, que possibilita aos usuários alocações mais eficientes dos recursos sob sua responsabilidade. A Contabilidade não é pois um sistema que encontra finalidade em si mesmo, existe para que os tomadores de decisão a utilizem. O ponto fundamental que se destaca aqui é que as atividades contábeis (coleta, processamento e comunicação da informação) devem estar voltadas ao interesse do usuário e suas decisões". O impacto das informações será diferenciado à medida que são diferencia- dos os modelos de decisão dos diferentes usuários. Do ponto de vista gerencial, o propósito da informação contábil é habilitar a organização a atingir

27 27 seu objetivo; conclui-se assim que a efetividade da informação contábil de controle é medida pelo grau de atingimento desse objetivo. O sistema contábil proporciona aos gestores e também aos usuários externos visão geral da organização, servindo de ligação entre os outros sistemas de informação, como marketing, recursos humanos, pesquisa e desenvolvimento e produção; nele as informações produzidas pelos outros sistemas são expressas em termos financeiros, tornando possível desenvolver uma estratégia para atingir os objetivos da organização. Quando usada no processo de controle, a informação contábil reveste-se de grande importância, pois, além de prestar-se como padrão e feedback para o processo, pode também ser usada como medida de desempenho das pessoas envolvidas na gestão das diversas áreas. A operacionalização de um sistema de informação contábil na gestão econômica, levando em conta a necessidade de diferentes saídas de informação, é formada de um banco de dados constituído dos arquivos de contabilidade formal, ajustados ou incrementados por dados e informações que serão comunicados internamente, de tratados sobre conceitos de mensuração e métodos de identificação e de receitas e custos mais adequados. O patrimônio, por seu turno, é a denominação jurídica da riqueza, compondo-se de bens ou direitos e de obrigações. Os bens ou direitos constituem tudo quanto é perceptível aos sentidos e que satisfaz as necessidades humanas. Os créditos, o aviamento de uma empresa, os segredos de fábrica, os monopólios não são, se atentamente os observarmos, bens em si, mas somente condições ou meios para futura aquisição de bens; e são esses bens reais, que ainda não se possuem, mas sobre os quais se poderá contar no futuro, os verdadeiros elementos do patrimônio dos indivíduos.

28 Contabilidade por Responsabilidade O controle exige a existência de uma estrutura organizacional que defina a responsabilidade de assegurar o desempenho de tarefas individuais. Para que isto seja alcançado, são estabelecidos, dentro da organização, centros de responsabilidade, definidos de acordo com as responsabilidades conferi- das aos gestores. Um centro de responsabilidade pode ser definido como um segmento da organização em que cada gestor responsabiliza-se pelo seu desempenho. A natureza da estrutura organizacional e o tipo dos centros de responsabilidade estabelecidos dependerão em parte do tamanho da organização e em parte do estilo de gestão adotado. À medida que as organizações crescem, os gerentes gerais deparam-se com dois problemas: 1. Como dividir as atividades e responsabilidades; e 2. Como coordenar estas sub-unidades. Inevitavelmente, o gerente geral para decidir tem de conferir autoridade aos vários gestores divisionais, e, à medida que isso ocorre, o resultado é a descentralização do processo de tomada de decisão. Essencialmente, descentralização é o processo de garantir a liberdade de tomar decisão aos gestores subordinados.

29 29 Em teoria existem dois estados extremos: total descentralização, significando um mínimo de restrições ou controle sobre os gestores e um máximo de liberdade de tomar decisões mesmo nos níveis hierárquicos mais baixos, e total centralização, que implica o máximo de controle ou restrições aos gestores e um mínimo de liberdade para tomar decisões. Na prática a descentralização e a centralização total raramente ocorrem. A centralização não é praticável porque é impossível para o gestor principal tomar todas as decisões que precisam ser tomadas. Igualmente, a descentralização total é raramente encontrada, porque o grau de liberdade que isto implica resultaria numa estrutura organizacional que consistiria num conjunto de unidades completamente separadas, cada uma buscando suas próprias metas. A extensão da descentralização de uma organização depende da filosofia de seu gerente geral, e dos custos e benefícios associados a ela. Tendo sido tomada a decisão de descentralizar, não importando a extensão em que isso irá acontecer, permanece o problema do controle, que pode ser resolvido pelo estabelecimento de novos centros de responsabilidade, chamados divisões. Estas divisões podem tomar a forma de centros de lucro ou de investi- mento. O problema do controle das operações divisionais é mais complexo do que o do controle de uma única atividade numa organização, onde a tomada de decisão é centralizada. Por exemplo, é possível estabelecer centros de custos e controlar suas atividades por meio do controle orçamentário. Alguns destes centros são os menores segmentos de atividades ou áreas de responsabilidade sob os quais os custos são acumulados.

30 30 O controle pode ser exercido desta forma, por meio de um feedback a respeito do nível de custos provenientes das atividades destes centros de responsabilidade. Com efeito, o controle dos custos tem sido o meio tradicional de assegurar o controle das operações, embora, como será visto posteriormente, quando não se reconhecem os fatores comportamentais que afetam o desempenho, observe-se um impacto negativo na efetividade do controle dos custos. Onde a tomada de decisão é descentralizada, o controle do desempenho divisional torna-se mais difícil por diversas razões. A amplitude das decisões sobre as quais os gestores divisionais têm autoridade é muito mais extensa, assim, eles podem ter autoridade sobre a determinação de preço dos produtos, decisões sobre fabricar ou comprar e algumas decisões sobre investimentos. Portanto, o problema deixa de ser controle dos custos, para ser controle do lucro e assegurar que exista um alto grau de coincidência de objetivos entre as várias divisões e a organização. A análise do problema do controle, através da contabilidade por responsabilidade, deve reconhecer os problemas criados pelo grau de centralização e descentralização de autoridade. A primeira categoria de centro de responsabilidade que examinamos, denominada centro de custos, é apropriada para organizações ou unidades altamente centralizadas. As duas outras categorias de centros de responsabilidade, centro de lucro e centro de Investimento, são apropriadas para organizações onde a autoridade para a tomada de decisão é descentralizada de alguma forma, onde o problema do controle é necessariamente mais complexo, envolvendo aspectos comportamentais do controle.

31 31 CAPÍTULO IV Planejamento e Controle

32 32 Planejamento e Controle O planejamento ocorre em todos os níveis da administração. O sucesso das outras funções depende da qualidade do planejamento. O planejamento ocupa-se com fatores controláveis e incontroláveis que afetam a organização. Os fatores controláveis devem ser manipulados para vantagem da organização e os efeitos dos fatores incontroláveis devem ser minimizados. A administração também preocupa-se com outras funções, como controle e motivação. Desde que a decisão seja a característica chave de todas as funções administrativas, decidir tornou-se sinônimo de administrar. Informação é necessária para a tomada de decisão, e a qualidade da informação afeta a qualidade da decisão. Assim, um sistema de informação adequado e eficiente é pré-requisito do sucesso administrativo. A tomada de decisão pode ser classificada nas seguintes áreas: - Planejamento Estratégico, que envolve a determinação dos objetivos e metas da corpo ração, assim como as políticas gerais e estratégicas através das quais elas se realizam. - Controle gerencial preocupa-se com a implementação dos planos estratégicos. - Controle operacional é o processo que assegura que tarefas específicas estão sendo desempenhadas com eficiência. Existem duas escolas de pensamento conflitantes com referência à profundidade da responsabilidade da empresa para com seu próprio destino. A Teoria de Mercado estabelece que a firma está unicamente à mercê das forças

33 33 econômicas e sociais predominantes; assim, o sucesso da administração depende da habilidade dos gestores em "ler" o cenário. Contrastantemente, a Teoria do Planejamento e Controle acredita que os gestores têm controle sobre o futuro da firma e que seu destino pode ser manipulado, isto é, planejado e controlado. Nesta visão, a qualidade das decisões do planejamento e controle gerencial é o fator-chave do sucesso. Na verdade, as empresas operam normalmente entre estes dois pontos de vista extremos. Para muitos elementos, como matéria-prima, por exemplo, os preços estão completamente fora do controle; por outro lado, alguns elementos, como preço de venda do seu produto, são determinados pela organização. Pode-se, entretanto, fazer uma distinção entre itens controláveis e não controláveis. É função do gestor manipular os itens controláveis e assegurar que a empresa esteja preparada para enfrentar as mudanças nos itens não controláveis, tirando vantagens das mudanças favoráveis e minimizando o impacto das mudanças desfavoráveis. Planejamento é essencial para todos os fatores que afetam a organização, independentemente se eles são controláveis ou não. Deste fato podemos inferir que quanto maior é o reflexo na gestão, segundo a visão dos teóricos de controle, maiores são as chances de sucesso.

34 Processo de Gestão Embora existam diferentes escolas de pensamento a respeito do termo Administração e como esta deve ser praticada, é geralmente aceito que o processo de gestão possui cinco funções principais: Planejamento, Organização, Controle, Comunicação e Motivação Planejamento Planejamento é a mais básica de todas as funções gerenciais, e a habilidade com que esta função está sendo desempenhada determina o sucesso de todas as operações. Planejamento pode ser definido como o processo de reflexão que precede a ação e é dirigido para a tomada de decisão agora com vistas no futuro. Teoricamente, a função de planejamento é um aperfeiçoamento na qualidade do processo decisório por uma cuidadosa consideração de todos os fatores relevantes, antes de a decisão ser tomada em conformidade com uma estratégia racional, segundo a qual o futuro da empresa deve ser orientado. O Planejamento é formado de cinco estágios: 1. Estabelecer os objetivos da organização.

35 35 2. Avaliar o cenário no qual a organização estará operando, relacionando os fatores externos que irão possivelmente afetar suas operações. Para este propósito, uma projeção deve ser feita na tentativa de predizer o que irá acontecer no futuro, não importando se deverão ser ou não mudanças na política da organização dos planos. 3. Avaliar os recursos existentes, pois a gestão tem como escopo o uso mais eficiente destes recursos escassos homens, máquinas, materiais e dinheiro. Este aspecto da função de planejamento inclui uma estimativa dos recursos externos acessíveis e dos recursos internos já possuídos pela empresa com capacidade ociosa ou que possam ser mais eficientemente utilizados. 4. Determinar a estratégia para alcançar os objetivos estabelecidos no plano geral que especifica as metas. As decisões estratégicas dizem respeito ao estabelecimento do relacionamento entre a empresa e o meio ambiente. 5. Delinear um programa de ação para alcançar metas estratégicas selecionadas para programas de longo prazo e de curto prazo, discriminando o tipo de recurso no orçamento anual. Assim, decisões são essenciais em todos os estágios do processo de planejamento. 6.As áreas-chave podem ser estabelecidas quando se decide: o que deve ser feito, quando deve ser feito, como deve ser feito, quem deve fazê-lo.

36 Organização Organização envolve definição da estrutura administrativa para que as decisões estratégicas sejam implementadas. A configuração da área administrativa procura estabelecer a estrutura e a forma da firma ou da organização e definir as responsabilidades e linhas de autoridade. Isto envolve definição das tarefas necessárias para alcançar as metas estratégicas, uma determinação de quem irá desempenhar estas tarefas e assumir responsabilidades por seu desempenho Controle Alguns autores, quando discutem controle, não fazem distinção entre planejamento e controle, dando assim um significado mais amplo ao conceito de controle. Para o propósito desta análise do processo administrativo, propõe-se fazer uma distinção entre planejamento e controle. A decisão, nesta área, está envolvida com duas atividades principais: primeiro, comparar o desempenho real com o estipulado no planejamento; segundo, determinar se o próprio plano deve ser modificado à luz desta comparação. Controle está intimamente ligado à função de planejamento, quando se propõe assegurar que as atividades da firma estão em conformidade.

37 37 Efetivamente, controle é um sistema de feedback que possibilita aos desempenhos serem comparados com os objetivos planejados; controle é essencial para a realização do planejamento de longo e curto prazo. No planejamento de longo prazo, um feedback de informações possibilita ao gestor determinar o progresso que foi feito em busca da realização dos objetivos de longo prazo especificados no planejamento. Também permite ao gestor rever estes objetivos de longo prazo à luz de novas circunstâncias que presumivelmente poderão tê-los tornado irrealísticos Comunicação Comunicação é uma troca de fatos, idéias e opiniões, por duas ou mais pessoas. A troca é bem sucedida somente quando resulta num real entendimento. Resumindo, dizer não é o bastante, quem recebe a informação precisa entender a mensagem que o emissor está tentando comunicar. A comunicação, portanto, ocorre quando o receptor da informação entende o que o emissor pretende comunicar. Comunicação supõe uma ligação de todas as funções gerenciais pela transmissão de informações e instruções internas da organização. Adicionalmente, o processo de comunicação relaciona a organização com seu meio ambiente por ligá-la a seus fornecedores, e aos consumidores para quem seu produto é direcionado. Em qualquer organização, a especialização das tarefas e a conseqüente divisão do trabalho criam situações nas quais um fluxo de idéias e de fatos é necessário em função da eficiência.

38 38 Alto grau de comunicação agrega os vários membros da organização, unindo-os na busca das metas organizacionais. Assim, uma empresa pode ser vista não somente como um sistema de tomada de decisão, mas também como um sistema de comunicação. Os principais componentes de um sistema de comunicação são: o emissor, a mensagem e o receptor. O emissor pode ser uma pessoa, um computador ou qualquer aparelho capaz de emitir uma mensagem. A mensagem é a informação transmitida ao receptor. O meio para transmitir a mensagem pode ser escrito, oral, visual ou outras formas de comunicação. Uma luz vermelha em um equipamento, por exemplo, é freqüentemente usada para indicar queda de força ou perigo. Do ponto de vista gerencial, a comunicação escrita possui vantagens especiais, pois nela a informação pode ser planejada e incorporada aos procedimentos formais, formas nas quais a comunicação se efetiva. Essencialmente, procedimentos que são destinados a comunicar informações devem focalizar o que é importante, a fim de maximizar a possibilidade de ocorrência da comunicação efetiva. Isto requer um número limitado de mensagens a serem comunicadas para que a informação realmente importante seja preservada. O princípio de comunicar somente informações "excepcionais", isto é, informações a respeito de variações do plano predeterminado, que requerem atenção imediata, é um modelo de sucesso de sistema de comunicação. Entretanto, a freqüência da comunicação deve ser considerada à luz das necessidades do receptor, com vistas à ação efetiva que pode resultar da comunicação.ocasionalmente, o contexto da situação que cerca a comunicação pode afetar a transmissão e a recepção. Isto ocorre quando interfaces, como problemas em uma mensagem no rádio, impedem a mensagem de ser transmitida

39 39 ou distorcem a maneira pela qual ela é recebida. As "falhas" ou "barulhos" são fatores que causam distorções ou perda de significado, e uma das tarefas dos planejadores de um sistema de informações é minimizar o "barulho" e prevenir que este seja aceito como informação. Finalmente, o receptor deve reconhecer o contexto em que a mensagem é enviada e recebida, a fim de interpretá-la corretamente. O último estágio no processo de comunicação envolve o fator humano. Ao ser recebida, a informação deve produzir a resposta correta. Fatores comportamentais que impedem a resposta correta podem tornar inútil todo o processo de comunicação Motivação Traduz-se no envolvimento total dos membros da organização e na busca de maneiras de como melhorar a performance individual. Quando se estuda motivação, estudam-se as influências das pessoas e de seu comportamento. Por exemplo, quando alguém é solicitado para desempenhar certa tarefa, que se sabe estar dentro de sua capacidade e experiência, e não é feita satisfatoriamente, esta falha pode ser resultado de pouca motivação ao invés de falta de habilidade. Alguns fatores motivacionais são basicamente biológicos ou psicológicos e podem ser vistos como naturais e inerentes como a necessidade de ar, água, alimentação, sono, vestimenta e moradia. Alguns fatores motivacionais são adquiri- dos, como, por exemplo, a combinação de necessidades associadas ao ego individual e a uma correta avaliação de si próprio.

40 40 Outros fatores motivacionais estão relacionados a necessidades sociais e são influenciados pela organização da situação do trabalho. Muitos estudos têm examinado os efeitos destas necessidades, e mostram como o tamanho, a coesão e a finalidade do grupo atuam no controle dos membros, através de suas próprias razões. Assim, a organização deve criar uma situação em que os objetivos pessoais e do grupo tenham grandes possibilidades de coincidirem.

41 41 CAPÍTULO V Informação e Tomada de Decisão

42 42 Informação e Tomada de Decisão Em anos recentes, a tomada de decisão tem recebido crescente atenção; alguns estudiosos têm afirmado que administração e tomada de decisão são sinônimos. Com efeito, existem poucas atividades gerenciais que não envolvem de certa forma a tomada de decisão. Desde que a qualidade da informação disponível seja essencial para a qualidade da decisão, um sistema de informação adequado e eficiente é pré-requisito do sucesso gerencial. O ponto de partida de uma administração eficiente pode, desse modo, ser visto pela habilidade de especificar corretamente as necessidades informacionais, e esta habilidade é propriamente função da definição dos objetivos, traduzidos no planejamento, capacidade de controle e determinações organizacionais satisfatórias. Informação é força integradora que combina os recursos organizacionais num plano coerentemente direcionado para a realização dos objetivos organizacionais. Desde que a informação afeta a sorte da organização de maneira funda- mental, é importante que ela seja efetivamente organizada e eficientemente manipulada, e isto é alcançado através de um sistema de informações gerenciais. Um sistema de informações gerenciais fornece aos gestores individualmente as informações necessárias para a tomada de decisão, no que diz respeito a sua área de responsabilidade. Este sistema pode ser ligado ao sistema nervoso central por um só organismo; com efeito, o sistema consiste em um fluxo contínuo de

43 43 informações em tempo real, com que cada decisão é relatada. Dentro desta rede de informações, os pontos de decisão podem ser identificados em três níveis - Planejamento Estratégico, Controle Gerencial e Controle Operacional. Planejamento Estratégico envolve-se com a determinação dos objetivos e metas da corporação, assim como com o desenvolvimento de padrões, políticas e estratégias através das quais eles serão alcançados. Esta atividade baseia-se fortemente em informações a respeito do meio ambiente, e tem padrões irregulares. Controle gerencial é a atividade seguinte que se ocupa com a implementação do plano estratégico e assegura que os recursos necessários foram obtidos e também que estão sendo usados de maneira eficiente. Esta atividade é rítmica e segue um padrão semanal, mensal ou quadrimestral. Controle Operacional é o processo que assegura que tarefas específicas estão sendo desempenhadas com eficiência e efetividade. É uma atividade que focaliza trabalho e transações individuais, opera em tempo real (isto é, os dados são relatados à medida que os eventos ocorrem). Controle Operacional é assim exerci- do sobre o sistema operacional, isto é, inclui registro de estoques, registro de pessoal, manuseamento de dados e manutenção de registros. As decisões do planejamento estratégico são baseadas em dados deriva- dos de ambos os sistemas, externos e internos, e informações analíticas e ambientais; as primeiras identificam os pontos fortes e fracos da organização e as outras habilitam para a formulação de suas estratégias. As restrições impostas às decisões do controle gerencial emanam das decisões estratégicas incorporadas aos planos estratégicos, e para a

44 44 finalidade das decisões de controle gerencial estas restrições estão incorporadas aos planos de curto e longo prazo. Estes planos são divididos em programas detalhados em vários subsistemas operacionais, e em informações específicas para propósitos e controle operacional Gerência e sua Importância A importância do papel do contador gerencial hoje está baseada muito mais em sua contribuição para a administração geral das operações da companhia do que ao conjunto de procedimentos que relatam puramente os aspectos financeiros do controle gerencial. Dessa forma, uma apreciação da contabilidade gerencial como um campo de conhecimento é mais apropriadamente desenvolvida numa abordagem sistêmica, que é a maneira como é vista a contabilidade no contexto organizacional como um todo. Uma dificuldade que surge é a existência de grande controvérsia a respeito das teorias gerenciais. Além disso, surgem conflitos acerca da própria teoria da firma. Atualmente existem teóricos radicais que redefinem o papel da empresa na sociedade em termos de objetivos socialmente orientados, que são assumidos livremente no processo de ajustamento às mudanças sociais, ou mesmo por imposições governamentais. Em virtude da inexistência de uma única teoria que sirva de guia para definição do enfoque a ser dado às informações gerenciais, seu direcionamento serão as necessidades informacionais provenientes do processo de tomada de decisão. Resta, entretanto, a necessidade de alguma forma de estrutura que examine a contribuição da contabilidade para com o processo

45 45 gerencial. Muitos concordarão com a importância dos seguintes itens, nesse contexto: 1. A melhor maneira de se compreender a complexidade do processo de tomada de decisão nas empresas é reconhecer que cada situação, em separado, requer sua própria solução. Igualmente, as empresas devem ser administradas em seu próprio contexto, pois companhias diferentes têm diferentes mercados, linhas de produção, estrutura patrimonial e porte, portanto diversidade de objetivos; 2. Sem considerar a gama de teorias existentes, é geralmente aceito que o processo de administração possui funções específicas a serem desempenhadas, tais como: planejamento, organização, controle, comunicação e motivação; 3. processo decisorial integra todas as funções administrativas envolvidas na tomada de decisão. Assim, a chave para compreensão do comportamento gerencial é o processo decisorial. Seguindo esse critério, duas questões devem ter prioridade: - Que decisões serão tomadas? - Qual informação é relevante para uma decisão particular? Os administradores deparam-se com mudanças constantes nos cenários interno e externo da empresa. Para sobreviver, as empresas têm que ser susceptíveis a mudanças. A habilidade para avaliar decisões passadas, reagir a situações presentes e predizer eventos futuros pode ser vista como fator crítico de sucesso.

46 46 A preocupação dos contadores gerenciais está em assegurar que a informação produzida seja relevante para o processo de mudanças baseado numa análise das decisões passadas, para a avaliação de tendências presentes e para a participação em decisões que irão afetar o futuro da empresa.

47 47 CAPÍTULO VI Contabilidade de Custos

48 48 Contabilidade de Custos Custos são essencialmente medidas monetárias dos sacrifícios com os i quais uma organização tem que arcar a fim de atingir seus objetivos. Consequentemente, são parte muito importante do processo decisorial, e não é surpresa que os contadores estejam muito envolvidos com a coleta e análise das informações de custos. Diferentes custos são usados para diferentes propósitos. Um custo forneci- do pela contabilidade tem utilidade somente se for relativo a um problema específico. O preciso conhecimento dos propósitos pelos quais se medem os custos é pré-requisito para se obterem informações de custos. Por essa razão, são usadas várias expressões em que aparece a palavra custos; por exemplo: custos de oportunidade, custos fixos, custos variáveis, custos discricionários etc., que são conhecidos por seu significado especial em certas situações de decisão. Estes termos serão examinados aqui e nos capítulos seguintes. propósitos maiores: Neste estágio, pode-se dizer que custos são coletados para quatro 1. Assistir decisões de planejamento, tais como a determinação de quais produtos fabricar, as quantidades que devem ser produzidas e a que preços devem ser vendidos os produtos. Visto que o planejamento é orientado para o futuro, para este objetivo é interessante ter conhecimento dos custos futuros. Custos históricos têm utilidade somente por serem indicadores confiáveis dos custos futuros.

49 49 2. Auxiliar o controle das operações pela manutenção e aprimoramento da eficiência com que os recursos são empregados. O controle envolve comparação do custo real das operações correntes com os custos planejados. Isso demonstra que, já que os custos reais são a expressão monetária dos recursos que foram consumidos nas operações correntes, existe interesse na reposição desses recursos. Para esta proposta são usados custos de reposição. O processo de controle ajuda a manter os custos correntes alinhados com os custos planejados, pela evidenciação de ineficiências. Também pode conduzir a uma revisão dos custos planejados. 3. Auxilia na mensuração dos resultados. 4. Auxilia na decisão do mix de produção. Os custos são acumulados de duas formas: em termos de sua conexão com pessoas (contabilidade por responsabilidade) e em termos de produtos. A contabilidade por responsabilidade, que acumula custos da primeira forma, é direcionada a controlá-los pela sua associação com indivíduos na hierarquia gerencial. Esta forma de contabilização assume papel central no controle das operações. A acumulação dos custos para cálculo do custo total do produto leva em conta todos os custos de produção incorridos para colocar o produto disponível no mercado. Uma aplicação desse cálculo é atribuir valor aos estoques. Algumas vezes, custos não industriais, tais como despesas administrativas e de vendas, são adicionados ao custo total do produto com o propósito de deter- minar a rentabilidade e estabelecer política de preço. Este

O Sentido do Planejamento

O Sentido do Planejamento O Sentido do Planejamento O planejamento é essencial para todos os fatores que afetam a organização FIGUEREDO, Sandra (2004) Existem duas escolas de pensamento conflitantes com referência à profundidade

Leia mais

CONTROLADORIA. Prof. João Carlos de Almeida

CONTROLADORIA. Prof. João Carlos de Almeida CONTROLADORIA Prof. João Carlos de Almeida jalmeida@ecmcobtabil.com.br 1 João Carlos de Almeida Consultor Financeiro Especialista em Custos, Contabilidade e Planejamento com 30 anos de experiência no mercado

Leia mais

AULA 2 CONTABILIDADE GERENCIAL PROF. PROCÓPIO ETEC HORÁCIO AUGUSTO Não fique sem o conteúdo, acesse:

AULA 2 CONTABILIDADE GERENCIAL PROF. PROCÓPIO ETEC HORÁCIO AUGUSTO Não fique sem o conteúdo, acesse: INTRODUÇÃO AULA 2 CONTABILIDADE GERENCIAL PROF. PROCÓPIO A contabilidade gerencial utilizar-se de temas de outras disciplinas, ela se caracteriza pôr ser uma área contábil autônoma, pelo tratamento dado

Leia mais

Sistema de Gestão Econômica: Processo de Gestão

Sistema de Gestão Econômica: Processo de Gestão Sistema de Gestão Econômica: Processo de Gestão Processo de Gestão PLANEJAMENTO EXECUÇÃO OTIMIZAÇÃO DO LUCRO E CRIAÇÃO DE VALOR CONTROLE Foco no Planejamento Envolvimento no processo de planejamento das

Leia mais

Gestão Econômica. Tópicos. Prof. Carlos Alberto Pereira

Gestão Econômica. Tópicos. Prof. Carlos Alberto Pereira Gestão Econômica Prof. Carlos Alberto Pereira Tópicos Visão Sistêmica da Empresa Eficácia Empresarial e Resultado Econômico Processo de Gestão e Sistemas de Informações Papel da Controladoria Mensuração

Leia mais

O Papel da Controladoria sob o Enfoque da Gestão Econômica

O Papel da Controladoria sob o Enfoque da Gestão Econômica O Papel da sob o Enfoque da Gestão Econômica Prof. Carlos Alberto Pereira : necessidade ou modismo??? Foco: para se alcançar os objetivos é preciso clarificá-los Sinergia: a otimização isolada das partes

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

EMENTAS DAS DISCIPLINAS EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO Nome da Evolução do Pensamento Administrativo I Semestre 1º Estudo da administração, suas áreas e funções, o trabalho do administrador e sua

Leia mais

Noções de Administração TRT - Brasil. Rafael Ravazolo

Noções de Administração TRT - Brasil. Rafael Ravazolo Noções de Administração TRT - Brasil Rafael Ravazolo Matérias: 1 Funções da Administração: Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar. 2 Planejamento Estratégico: Níveis de Planejamento, Análise SWOT, Planejamento

Leia mais

Sistema de informações gerenciais

Sistema de informações gerenciais Capítulo 15 INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO 15.1 Controle e Informações Gerenciais 15.1 Controle e informações gerenciais 15.2 Planejamento de resultados 15.3 orçamentos Administração

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

EMENTAS DAS DISCIPLINAS EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO Evolução de Pensamento Administrativo I Estudo da administração, suas áreas e funções, o trabalho do administrador e sua atuação; a evolução

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Unidade VI Planejamento Estratégico de TI. Luiz Leão

ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Unidade VI Planejamento Estratégico de TI. Luiz Leão Luiz Leão luizleao@gmail.com http://www.luizleao.com Conteúdo Programático 6.1 Governança de tecnologia da Informação 6.2 Planejamento e Controle da TI 6.3 O Papel Estratégico da TI para os Negócios 6.4

Leia mais

NOÇÕES DE GESTÃO DE PESSOAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - Funções do Gestor de Pessoas. - Conceito e processos da área de Gestão de Pessoas.

NOÇÕES DE GESTÃO DE PESSOAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - Funções do Gestor de Pessoas. - Conceito e processos da área de Gestão de Pessoas. NOÇÕES DE GESTÃO DE PESSOAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - Funções do Gestor de Pessoas. - Conceito e processos da área de Gestão de Pessoas. - Recrutamento e Seleção. Treinamento e Desenvolvimento. Incentivos

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL CONCEITOS BÁSICOS

ADMINISTRAÇÃO GERAL CONCEITOS BÁSICOS ADMINISTRAÇÃO GERAL CONCEITOS BÁSICOS Atualizado em 27/10/2015 CONCEITOS BÁSICOS Administração, em seu conceito tradicional, é definida como um conjunto de atividades, princípios, regras, normas que têm

Leia mais

1

1 Unidade 01 Conceitos: Planejamento - Estratégia é uma técnica administrativa que, através da análise do ambiente de uma organização, cria a consciência das suas oportunidades e ameaças, dos seus pontos

Leia mais

Estratégia de Negócios em TI

Estratégia de Negócios em TI 1 Estratégia de Negócios em TI Apresentação Prof. Mestre Walteno Martins Parreira Júnior Prof. Walteno Martins Parreira Jr 1 A Gestão Estratégica compreende três requisitos 1- Planejamento (processo de

Leia mais

Curso de Engenharia Industrial Madeireira UFPR Prof. Umberto Klock

Curso de Engenharia Industrial Madeireira UFPR Prof. Umberto Klock Curso de Engenharia Industrial Madeireira UFPR Prof. Umberto Klock Introdução à Gestão de Projetos; Gestão de Escopo; Gestão de Prazos; Gestão de Custos; Gestão de Pessoas; Gestão de Comunicação; Gestão

Leia mais

MINUTA DA NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT SP.

MINUTA DA NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT SP. MINUTA DA NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT SP. 1) DISPOSIÇÕES GERAIS 2) DEFINIÇÕES GERAIS 3) CARACTERÍSTICAS E ATRIBUTOS DA INFORMAÇÃO DE CUSTOS 4) EVIDENCIAÇÃO NA DEMONSTRAÇÃO

Leia mais

Contador Juarez Domingues Carneiro Presidente

Contador Juarez Domingues Carneiro Presidente RESOLUÇÃO CFC N.º 1.366/11 Aprova a NBC T 16.11 Sistema de Informação de Custos do Setor Público. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais e com fundamento

Leia mais

Faculdade da Amazônia Ocidental Controladoria e Contabilidade Gerencial Profª Girleida Nobre Rocha

Faculdade da Amazônia Ocidental Controladoria e Contabilidade Gerencial Profª Girleida Nobre Rocha Faculdade da Amazônia Ocidental Controladoria e Contabilidade Gerencial Profª Girleida Nobre Rocha Questões de Revisão Contabilidade: Sistema de Informação Gerencial 1. A demonstração contábil-financeira

Leia mais

ESTRUTURA E ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

ESTRUTURA E ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL LUTERANA DO BRASIL - AELBRA Credenciado pela Portaria Ministerial nº 1.198, de 13/06/2001 DOU de 15/06/2001 Recredenciado pela Portaria Ministerial n 1.381, de 23/11/2012 DOU de

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE ORÇAMENTO

DESENVOLVIMENTO DE ORÇAMENTO DESENVOLVIMENTO DE ORÇAMENTO Orçamento empresarial Orçamento empresarial é representado pelo orçamento geral que, por sua vez, é composto pelos orçamentos específicos. O orçamento geral retrata a estratégia

Leia mais

MBA em GESTÃO DE FINANÇAS E CONTROLADORIA

MBA em GESTÃO DE FINANÇAS E CONTROLADORIA MBA em GESTÃO DE FINANÇAS E CONTROLADORIA OBJETIVOS DO CURSO O objetivo geral do Curso de Pós-graduação Lato Sensu MBA em Finanças e Controladoria é capacitar e atualizar profissionais de finanças e controladoria

Leia mais

ÍNDICE 1. OBJETIVO ABRANGÊNCIA DEFINIÇÕES GESTÃO DE RISCOS ETAPAS DA GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS...

ÍNDICE 1. OBJETIVO ABRANGÊNCIA DEFINIÇÕES GESTÃO DE RISCOS ETAPAS DA GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS... GESTÃO DE RISCOS Folha 1/10 ÍNDICE 1. OBJETIVO... 2 2. ABRANGÊNCIA... 2 3. DEFINIÇÕES... 2 4. GESTÃO DE RISCOS... 3 5. ETAPAS DA GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS... 4 5.1. Identificação dos Riscos:...

Leia mais

Planejamento e Postura Estratégica

Planejamento e Postura Estratégica Planejamento e Postura Estratégica Gestão de Negócios Fabio Queda Silva Conceito de Planejamento Conceituação de Planejamento Um processo desenvolvido para o alcance de uma situação desejada de maneira

Leia mais

Gerencial Industrial ISO 9000

Gerencial Industrial ISO 9000 Gerencial Industrial ISO 9000 Objetivo: TER UMA VISÃO GERAL DO UM SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE: PADRÃO ISO 9000 Qualidade de Processo Qualidade do produto não se atinge de forma espontânea. A qualidade

Leia mais

O conhecimento só tem sentido quando é compartilhado e essa é a minha proposta. Contem comigo!

O conhecimento só tem sentido quando é compartilhado e essa é a minha proposta. Contem comigo! Congratulações! Meu nome é. Foi com imenso prazer que aceitei o convite deste renomado Site, referência na área de concursos públicos, para escrever como colaborador, especificamente nas áreas de contabilidade

Leia mais

Sistemas de Informação na Empresa

Sistemas de Informação na Empresa Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Administração Tecnologia e Sistemas de Informação - 04 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti

Leia mais

Disciplina: Administração Financeira Ciências Contábeis

Disciplina: Administração Financeira Ciências Contábeis Disciplina: Administração Financeira Ciências Contábeis O termo finanças pode ser definido como a arte de administrar o dinheiro. O campo das finanças ocupa-se do processo, instituições, mercados e instrumentos

Leia mais

AUDITORIA INTERNA. A Auditoria Interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito privado.

AUDITORIA INTERNA. A Auditoria Interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito privado. A Auditoria Interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito privado. A Auditoria Interna compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e comprovações,

Leia mais

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE RESOLUÇÃO CFC N.º 1.366/11 Aprova a NBC T 16.11 Sistema de Informação de Custos do Setor Público. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais e com fundamento

Leia mais

CONTABILIDADE DIVISIONAL - PREÇO DE TRANSFERÊNCIA

CONTABILIDADE DIVISIONAL - PREÇO DE TRANSFERÊNCIA UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP SP CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Disciplina: AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO GERENCIAL Prof. Izilda Lorenzo Resumo da Aula CONTABILIDADE DIVISIONAL - PREÇO DE TRANSFERÊNCIA Processo

Leia mais

CONTROLADORIA E MÉTRICAS DE VALOR

CONTROLADORIA E MÉTRICAS DE VALOR CONTROLADORIA E MÉTRICAS DE VALOR ANDRÉ RAMOS Contador, professor e consultor André Ramos O mundo é um lugar em constante mudança A sociedade mudou, a vida mudou, você mudou... A CONTABILIDADE É O PROCESSO

Leia mais

Introdução aos sistemas de informação

Introdução aos sistemas de informação Introdução aos sistemas de informação Sistemas de Informação Sistemas de Informação Um conjunto de informações relacionadas que coletam, manipulam e disseminam dados e informações e fornecem realimentação

Leia mais

Exercícios das AS- planejamento orçamentário e empresarial

Exercícios das AS- planejamento orçamentário e empresarial Exercícios das AS- planejamento orçamentário e empresarial Unidade I - Planejamento Estratégico Pergunta 1 Assinale a alternativa que melhor descreve o planejamento estratégico: a. Os dados são difíceis

Leia mais

Gestão Empresarial. RAD-1101 Prof.Dr.Jorge Henrique Caldeira de Oliveira

Gestão Empresarial. RAD-1101 Prof.Dr.Jorge Henrique Caldeira de Oliveira Gestão Empresarial RAD-1101 Bibliografia Filipe Sobral, Alketa Peci. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro, cap.1. Objetivos da aula Definir os conceitos de administração e organização;

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

ADMINISTRAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO O processo de gestão das organizações pode ser dividido em 3 etapas: Planejamento ADMINISTRAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Execução Controle Planejamento Planejamento e Controle É uma função

Leia mais

Introdução aos Sistemas de Informação nas Empresas

Introdução aos Sistemas de Informação nas Empresas Introdução aos Sistemas de Informação nas Empresas Esse capitulo estuda o referencial do conhecimento de SI necessário aos usuários finais das empresas e abordagem revista sobre desdobramentos-chaves no

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Procedimentos Específicos. Sistemas Contábeis e Controles Internos Parte 2. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Procedimentos Específicos. Sistemas Contábeis e Controles Internos Parte 2. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Procedimentos Específicos Prof. Cláudio Alves Controles Internos Representam o planejamento organizacional de todos os métodos e procedimentos adotados dentro de uma empresa, a fim

Leia mais

ESTRUTURA BÁSICA DE UM SISTEMA DE CUSTEAMENTO. Na estrutura básica de um sistema de custeamento, são reconhecidos os seguintes elementos:

ESTRUTURA BÁSICA DE UM SISTEMA DE CUSTEAMENTO. Na estrutura básica de um sistema de custeamento, são reconhecidos os seguintes elementos: ESTRUTURA BÁSICA DE UM SISTEMA DE CUSTEAMENTO Na estrutura básica de um sistema de custeamento, são reconhecidos os seguintes elementos: sistema de acumulação de custos; sistema de custeio; modalidade

Leia mais

Capítulos 8 e 9. Implementação de Estratégias: estrutura organizacional, liderança, poder e cultura

Capítulos 8 e 9. Implementação de Estratégias: estrutura organizacional, liderança, poder e cultura Capítulos 8 e 9 Implementação de Estratégias: estrutura organizacional, liderança, poder e cultura Fundamentos de organização 2 Estrutura organizacional A estrutura organizacional é o resultado final do

Leia mais

NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e na Execução de Auditoria.

NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e na Execução de Auditoria. NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e na Execução de Auditoria. Índice Item Introdução Alcance 1 Materialidade no contexto de auditoria 2 6 Data de vigência 7 Objetivo 8 Definição 9 Requisitos Determinação

Leia mais

Sistema de informação gerencial

Sistema de informação gerencial Sistema de informação gerencial A contabilidade e o uso de tecnologias da informação Pergunta 1 1. Segundo Gonçalves e Riccio (2009), a adoção de TI pode ser compreendida medindo-se sua intensidade nas

Leia mais

AULA 02 Qualidade em TI

AULA 02 Qualidade em TI Bacharelado em Sistema de Informação Qualidade em TI Prof. Aderson Castro, Me. AULA 02 Qualidade em TI Prof. Adm. Aderson Castro, Me. Contatos: adersoneto@yahoo.com.br 1 Qualidade de Processo A Série ISO

Leia mais

2.2 Elementos formais e informais

2.2 Elementos formais e informais 2.2 Elementos formais e informais A produtividade de um grupo e sua eficiência estão estreitamente relacionadas não somente com a competência de seus membros, mas, sobretudo com a solidariedade de suas

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DA CONTABILIDADE GERENCIAL PARA O PEQUENO E MÉDIO PRODUTOR RURAL, COMO UMA FERRAMENTA DE GESTÃO.

TÍTULO: ANÁLISE DA CONTABILIDADE GERENCIAL PARA O PEQUENO E MÉDIO PRODUTOR RURAL, COMO UMA FERRAMENTA DE GESTÃO. TÍTULO: ANÁLISE DA CONTABILIDADE GERENCIAL PARA O PEQUENO E MÉDIO PRODUTOR RURAL, COMO UMA FERRAMENTA DE GESTÃO. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: ESTATÍSTICA INSTITUIÇÃO:

Leia mais

MBA EXECUTIVO INTERNACIONAL EM GESTÃO DE NEGÓCIOS

MBA EXECUTIVO INTERNACIONAL EM GESTÃO DE NEGÓCIOS MBA EXECUTIVO INTERNACIONAL EM GESTÃO DE NEGÓCIOS OBJETIVOS DO CURSO O objetivo geral do Curso de Pós-graduação Lato Sensu MBA Executivo Internacional em Gestão de Negócios é de capacitar os profissionais

Leia mais

Prof. Dr. Armando Catelli

Prof. Dr. Armando Catelli Universidade de São Paulo Mestrado em Controladoria e Contabilidade Modelo Conceitual de Funcionamento do Subsistema de Gestão e dos Processos de PE, PO, PR, EXE e CO do Sistema Empresa - Uma abordagem

Leia mais

2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Modular Noções de Administração Questões Giovanna Carranza

2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Modular Noções de Administração Questões Giovanna Carranza 2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Modular Noções de Administração Questões Giovanna Carranza 11. A Análise SWOT é uma ferramenta de gestão muito utilizada como

Leia mais

2. Gerenciamento do Serviço de Auditoria

2. Gerenciamento do Serviço de Auditoria 2. Gerenciamento do Serviço de Auditoria Introdução 2.1. Todo o serviço de auditoria deve ser adequadamente planejado, supervisionado e gerenciado para assegurar que o serviço seja eficaz, eficiente e

Leia mais

Gestão Negócios OBJETIVO NESTA AULA. Gestão eficaz - Aula 18

Gestão Negócios OBJETIVO NESTA AULA. Gestão eficaz - Aula 18 eficaz - Aula 18 Utilizar os diferentes conhecimentos adquiridos até aqui em de para planejar e implantar um modelo de gestão eficaz. OBJETIVO NESTA AULA Conhecimento científico A universidade que queremos

Leia mais

Normas ISO:

Normas ISO: Universidade Católica de Pelotas Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Disciplina de Qualidade de Software Normas ISO: 12207 15504 Prof. Luthiano Venecian 1 ISO 12207 Conceito Processos Fundamentais

Leia mais

Custos Industriais. Introdução. Introdução. Introdução à Contabilidade de Custos

Custos Industriais. Introdução. Introdução. Introdução à Contabilidade de Custos Custos Industriais Introdução à Contabilidade de Custos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles 1 Introdução A apuração adequada, a análise, o controle e o gerenciamento dos custos de produção dos bens e serviços

Leia mais

CHECK-LIST ISO 14001:

CHECK-LIST ISO 14001: Data da Auditoria: Nome da empresa Auditada: Auditores: Auditados: Como usar este documento: Não é obrigatório o uso de um check-list para o Sistema de Gestão. O Check-list é um guia que pode ser usado

Leia mais

Gestão de Custo. Controle e Otimização. Aula 5. Organização da Aula. Contextualização. Prof. Me. Ernani João Silva

Gestão de Custo. Controle e Otimização. Aula 5. Organização da Aula. Contextualização. Prof. Me. Ernani João Silva Gestão de Custo Aula 5 Controle e Otimização Prof. Me. Ernani João Silva Organização da Aula Conceito básico: empresa e controle Custos controláveis: planejamento e controle Técnicas de análise: padrão

Leia mais

3. CONCEITOS IMPORTANTES

3. CONCEITOS IMPORTANTES 3. CONCEITOS IMPORTANTES As organizações realizam essas funções, adquirindo e usando recursos, para desenvolver fornecer produtos e serviços, com o objetivo de resolver problemas de seus usuários e das

Leia mais

Empresa como sistema e o processo decisório Aula 03 FTC FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS ADMINISTRAÇÃO IV SEMESTRE

Empresa como sistema e o processo decisório Aula 03 FTC FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS ADMINISTRAÇÃO IV SEMESTRE Empresa como sistema e o processo decisório Aula 03 FTC FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS ADMINISTRAÇÃO IV SEMESTRE Agenda Teoria geral dos sistemas Características do sistema Empresa como sistema Subsistema

Leia mais

Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL. Profª Divane Silva

Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL. Profª Divane Silva Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL Profª Divane Silva Objetivos Gerais Desenvolver com os alunos conhecimentos necessários para as seguintes competências: Avaliar os fundamentos teóricos da contabilidade

Leia mais

Auditoria Trabalhos Especiais Principais Aspectos de Aplicação Prática. Cristiano Seguecio 21/10/2015

Auditoria Trabalhos Especiais Principais Aspectos de Aplicação Prática. Cristiano Seguecio 21/10/2015 Auditoria Trabalhos Especiais Principais Aspectos de Aplicação Prática Cristiano Seguecio 21/10/2015 Agenda Introdução NBC TA 800 - Alcance, objetivos, requisitos, relatórios e exemplos NBC TA 805 - Alcance,

Leia mais

ORÇAMENTO EMPRESARIAL

ORÇAMENTO EMPRESARIAL ORÇAMENTO EMPRESARIAL Engenharia de Produção Prof. Flávio Smania Ferreira flavioferreira@live.estacio.br http://flaviosferreira.wordpress.com ORÇAMENTO DE CUSTO DE PRODUÇÃO Orçamento do Custo de Produção

Leia mais

DIREITOS DE DECISÃO: O NÍVEL DE EMPOWERMENT

DIREITOS DE DECISÃO: O NÍVEL DE EMPOWERMENT DIREITOS DE DECISÃO: O NÍVEL DE EMPOWERMENT Brickley, Smith e Zimmerman DIREITOS DE DECISÃO: O NÍVEL DE EMPOWERMENT Pode uma simples alteração dos direitos de decisão realmente ter um impacto na produtividade

Leia mais

Gestão da Tecnologia da Informação

Gestão da Tecnologia da Informação TLCne-051027-P0 Gestão da Tecnologia da Informação Disciplina: Governança de TI São Paulo, Agosto de 2012 0 Sumário TLCne-051027-P1 Conteúdo desta Aula Continuação do Domínio de Processos PO (PO4, PO5

Leia mais

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE DIVISÕES B R I C K L E Y, S M I T H E Z I M M E R M A N

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE DIVISÕES B R I C K L E Y, S M I T H E Z I M M E R M A N AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE DIVISÕES B R I C K L E Y, S M I T H E Z I M M E R M A N Avaliação de desempenho de divisões ORGANIZAÇÕES podem ser divididas em sub unidades, que possuem alguns direitos de decisão

Leia mais

Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais

Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais Empresa Deve: Ser organizada: padronização administrativa (planejamento e controle) Ter qualidade: atender a necessidade dos consumidores (prazo, preço,

Leia mais

Gestão da Tecnologia da Informação

Gestão da Tecnologia da Informação TLCne-051027-P0 Gestão da Tecnologia da Informação Disciplina: Governança de TI São Paulo, Novembro de 2012 0 Sumário TLCne-051027-P1 Conteúdo desta Aula Finalizar o conteúdo da Disciplina Governança de

Leia mais

FORMAÇÃO DE AUDITORES INTERNOS DA QUALIDADE ISO 19011:2012 PROF. NELSON CANABARRO

FORMAÇÃO DE AUDITORES INTERNOS DA QUALIDADE ISO 19011:2012 PROF. NELSON CANABARRO FORMAÇÃO DE AUDITORES INTERNOS DA QUALIDADE ISO 19011:2012 PROF. NELSON CANABARRO PRINCÍPIOS ISO 9001:2015 1. Foco no cliente 2. Liderança 3. Engajamento das pessoas 4. Abordagem de processo 5. Melhoria

Leia mais

NBC TA 520 Procedimentos analíticos

NBC TA 520 Procedimentos analíticos NBC TA 520 Procedimentos analíticos Índice Item Introdução Alcance 1 Data de vigência 2 Objetivos 3 Definição 4 Requisitos Procedimentos analíticos substantivos 5 Procedimentos analíticos que auxiliam

Leia mais

Administrar é tomar decisões sobre recursos para atingir objetivos

Administrar é tomar decisões sobre recursos para atingir objetivos Administrar é tomar decisões sobre recursos para atingir objetivos 1 Funções Administrativas Escola Clássica = Fayol = PO3C Prever, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar Lacombe = PO2CRhL Planejar,

Leia mais

Princípios de Gerência de Projetos

Princípios de Gerência de Projetos Princípios de Gerência de Projetos Introdução Ao contrário do que muitos pensam, o gerenciamento de projetos não propõe nada revolucionário e nenhuma receita mágica para o sucesso empresarial. A proposta

Leia mais

Unidade IV PLANEJAMENTO OPERACIONAL: Prof. Me. Livaldo dos Santos

Unidade IV PLANEJAMENTO OPERACIONAL: Prof. Me. Livaldo dos Santos Unidade IV PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS Prof. Me. Livaldo dos Santos Objetivos Entender o significado de orçamento. Identificar os princípios de planejamento. Conhecer as etapas

Leia mais

Organização - Estrutura Organizacional

Organização - Estrutura Organizacional Organização - Estrutura Organizacional Criar a estrutura da empresa de modo a facilitar o alcance dos resultados. Alocar/dispor os recursos humanos e materiais em uma estrutura. Maneira pela qual as atividades

Leia mais

Conceito de Orçamento INTRODUÇÃO AO ORÇAMENTO 16/08/2016

Conceito de Orçamento INTRODUÇÃO AO ORÇAMENTO 16/08/2016 Conceito de Orçamento INTRODUÇÃO AO ORÇAMENTO O orçamento compreende um conjunto de ações sistematizadas que têm como objetivo projetar e controlar os resultados financeiros da empresa em um determinado

Leia mais

Início, identificar uma necessidade ou oportunidade, o problema e sua solução, e a estimativa inicial dos custos e prazos;

Início, identificar uma necessidade ou oportunidade, o problema e sua solução, e a estimativa inicial dos custos e prazos; O projeto Os projetos estão sempre vinculados às organizações, são de caráter transitório e seu objetivo é satisfazer ou exceder as expectativas dos mercados ou das partes interessadas (stakeholders).

Leia mais

MBA em Controladoria e Finanças Corporativas

MBA em Controladoria e Finanças Corporativas MBA em Controladoria e Finanças Corporativas Módulo A Legislação em Negócios Noções fundamentais de Direito do Trabalho, Direito Tributário e Direito Comercial, com ênfase nos conhecimentos relacionados

Leia mais

ORÇAMENTO EMPRESARIAL (parte 2)

ORÇAMENTO EMPRESARIAL (parte 2) ORÇAMENTO EMPRESARIAL (parte 2) 2) TIPOS DE ORÇAMENTO 2.1) Orçamento de Tendências Uma prática muito comum tem sido utilizar os dados passados para projeções de situações futuras. Tal prática tem dado

Leia mais

COLÉGIO CASTRO ALVES - EFMP

COLÉGIO CASTRO ALVES - EFMP COLÉGIO CASTRO ALVES - EFMP TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO Prof. Paulo Sérgio Tagata 1 HABILIDADES DO ADMINISTRADOR 1.1 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Ao finalizar o estudo deste capítulo, o aluno deverá

Leia mais

Processo Organizacional

Processo Organizacional Processo Organizacional Controle Controlar significa garantir que aquilo que foi planejado seja bem executado e que os objetivos estabelecidos sejam alcançados adequadamente. Monitoramento está presente

Leia mais

A EMPRESA COMO UM SISTEMA. Prof. M.Sc. João Artur Izzo

A EMPRESA COMO UM SISTEMA. Prof. M.Sc. João Artur Izzo A EMPRESA COMO UM SISTEMA A EMPRESA COMO UM SISTEMA Caracterizados por sua interação com o ambiente externo, os sistemas abertos partem da premissa de que determinados inputs são introduzidos neles e,

Leia mais

O FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA GERENCIAL NA TOMADA DE DECISÃO

O FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA GERENCIAL NA TOMADA DE DECISÃO O FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA GERENCIAL NA TOMADA DE DECISÃO Fernanda Zorzi 1 Catherine Chiappin Dutra Odir Berlatto 2 INTRODUÇÃO Esta pesquisa apresenta como tema principal a gestão financeira através

Leia mais

OHSAS 18001:2007 SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL

OHSAS 18001:2007 SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL OHSAS 18001:2007 SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL Requisitos gerais, política para SSO, identificação de perigos, análise de riscos, determinação de controles. CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE

Leia mais

ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS. Princípios da Contabilidade de Custos Finalidade; Objetivos e enfoque (gerencial, formal e aspectos legais) 18/02/2016

ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS. Princípios da Contabilidade de Custos Finalidade; Objetivos e enfoque (gerencial, formal e aspectos legais) 18/02/2016 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS Princípios da Contabilidade de Custos Finalidade; Objetivos e enfoque (gerencial, formal e aspectos legais) 18/02/2016 CONTABILIDADE X CUSTOS Contabilidade é a ciência que

Leia mais

Custos Industriais. Introdução à Contabilidade de Custos. Prof. M.Sc. Gustavo Meireles/ Juliana Schmidt Galera

Custos Industriais. Introdução à Contabilidade de Custos. Prof. M.Sc. Gustavo Meireles/ Juliana Schmidt Galera Custos Industriais Introdução à Contabilidade de Custos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles/ Juliana Schmidt Galera 1 Introdução Ø A apuração adequada, a análise, o controle e o gerenciamento dos custos de produção

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Procedimentos Específicos. Sistemas Contábeis e Controles Internos Parte 1. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Procedimentos Específicos. Sistemas Contábeis e Controles Internos Parte 1. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Procedimentos Específicos Prof. Cláudio Alves Podemos dizer que para se ter um Controle Interno eficiente é necessário que haja um Sistema Contábil que forneça dados tempestivos e íntegros

Leia mais

PROPOSTA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PARA NOVA REDAÇÃO DOS ARTIGOS 21 A 29 DO ESTATUTO SOCIAL, QUE TRATAM DOS CARGOS E ATRIBUIÇÕES DA DIRETORIA

PROPOSTA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PARA NOVA REDAÇÃO DOS ARTIGOS 21 A 29 DO ESTATUTO SOCIAL, QUE TRATAM DOS CARGOS E ATRIBUIÇÕES DA DIRETORIA PROPOSTA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PARA NOVA REDAÇÃO DOS ARTIGOS 21 A 29 DO ESTATUTO SOCIAL, QUE TRATAM DOS CARGOS E ATRIBUIÇÕES DA DIRETORIA Senhores Acionistas, O Conselho de Administração da Metalfrio

Leia mais

PLATAFORMA GLOBAL DE DEFESA DA PROFISSÃO

PLATAFORMA GLOBAL DE DEFESA DA PROFISSÃO PLATAFORMA GLOBAL DE DEFESA DA PROFISSÃO SOBRE O INSTITUTO DE AUDITORES INTERNOS The Institute of Internal Auditors (IIA) é a voz global da profissão de auditoria interna, autoridade reconhecida e principal

Leia mais

CUSTOS: ANÁLISE EM UMA EMPRESA METAL-MECÂNICA DE CAXIAS DO SUL

CUSTOS: ANÁLISE EM UMA EMPRESA METAL-MECÂNICA DE CAXIAS DO SUL CUSTOS: ANÁLISE EM UMA EMPRESA METAL-MECÂNICA DE CAXIAS DO SUL Marina Cappelletti Périco 1 Catherine Chiappin Dutra 2 Odir Berlatto 3 INTRODUÇÃO Esta pesquisa apresenta como tema central a Contabilidade

Leia mais

PROPOSTA DE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO MBA EM GESTÃO FINANCEIRA: CONTROLADORIA E AUDITORIA. conexao.com/fgv

PROPOSTA DE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO MBA EM GESTÃO FINANCEIRA: CONTROLADORIA E AUDITORIA. conexao.com/fgv PROPOSTA DE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO MBA EM GESTÃO FINANCEIRA: CONTROLADORIA E AUDITORIA conexao.com/fgv FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS A Fundação Getulio Vargas é uma instituição privada, sem fins lucrativos,

Leia mais

Introdução a Sistemas de Informação

Introdução a Sistemas de Informação Introdução a Sistemas de Informação Orivaldo Santana Jr A partir de slides elaborados por Ivan G. Costa Filho, Fernando Fonseca & Ana Carolina Salgado Graduação 1 Introdução Sistema de Informação (SI)

Leia mais

Segurança e Auditoria de Sistemas

Segurança e Auditoria de Sistemas Segurança e Auditoria de Sistemas ABNT NBR ISO/IEC 27002 0. Introdução 1 Roteiro Definição Justificativa Fontes de Requisitos Análise/Avaliação de Riscos Seleção de Controles Ponto de Partida Fatores Críticos

Leia mais

Disciplina: Orçamento Empresarial. Contextualização

Disciplina: Orçamento Empresarial. Contextualização Disciplina: Orçamento Empresarial Contextualização A complexidade do ambiente onde as empresas atuam requer a adoção de estratégias e ferramentas adequadas para lidar com os constantes desafios e com a

Leia mais

Etapas do processo de Administração Estratégica. DPS aula 3 Negócios

Etapas do processo de Administração Estratégica. DPS aula 3 Negócios Etapas do processo de Administração Estratégica Aula 3 Professor Douglas Pereira da Silva 1 2 As etapas envolvidas na administração estratégica Etapa 1: Análise do ambiente O processo de administração

Leia mais

Administração por objetivos (APO) Professor: Douglas Pereira da Silva

Administração por objetivos (APO) Professor: Douglas Pereira da Silva Administração por objetivos (APO) Professor: Douglas Pereira da Silva Dps.prog10@yahoo.com.br Administração por objetivos (APO) Origens da APO. Características Principais da APO. Definição de critérios

Leia mais

UNIDADE III Processo Decisório

UNIDADE III Processo Decisório Luiz Leão luizleao@gmail.com http://www.luizleao.com Conteúdo Programático 3.1. Os conceitos, níveis e tipos de decisão nas organizações. 3.2. Fases do ciclo de tomada de decisão. 3.3. Principais modelos

Leia mais

Troféu Transparência Comunicação Visual

Troféu Transparência Comunicação Visual Troféu Transparência 2015 Comunicação Visual Sobre a ANEFAC Entidade sem fins lucrativos fundada há quase 50 anos Cerca de 1600 associados Executivos de finanças, administração e contabilidade Missão Promover

Leia mais

Política Controles Internos

Política Controles Internos Política Controles 1. Objetivo Esta política estabelece diretrizes e responsabilidades para a implementação e manutenção do Sistema de Controles integrado ao Gerenciamento de Risco Operacional aplicável

Leia mais

GERENCIAMENTO DOS CUSTOS DO PROJETO

GERENCIAMENTO DOS CUSTOS DO PROJETO GERENCIAMENTO DOS CUSTOS DO PROJETO O gerenciamento dos custos do projeto inclui os processos envolvidos em planejamento, estimativas, orçamentos, financiamentos, gerenciamento e controle dos custos, de

Leia mais

CONTABILIDADE PÚBLICA

CONTABILIDADE PÚBLICA CONTABILIDADE PÚBLICA Procedimentos Contábeis Patrimoniais Prof. Cláudio Alves A NBC T 16.11 Subsistema de Informação de Custos do Setor Público - estabelece a conceituação, o objeto, os objetivos e as

Leia mais

REGULAMENTO DA AUDITORIA INTERNA CORPORATIVA

REGULAMENTO DA AUDITORIA INTERNA CORPORATIVA REGULAMENTO DA AUDITORIA INTERNA CORPORATIVA 15/05/2018 1. Definição da atividade de auditoria A Auditoria Interna da TOTVS é uma atividade independente e objetiva que presta serviços de avaliação e de

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO POR COMPETÊNCIAS

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO POR COMPETÊNCIAS ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO POR COMPETÊNCIAS Atualizado em 22/10/2015 GESTÃO POR COMPETÊNCIAS As competências não são estáticas, tendo em vista a necessidade de adquirir agregar novas competências individuais

Leia mais