Problema de Pesquisa. Objetivo Geral

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1 9 1 INTRODUÇÃO Em decorrência da globalização, com o mercado mais exigente e a onerosa carga tributária brasileira, cada vez mais empresas de pequeno e médio porte estão recorrendo à contabilidade e ao planejamento tributário como ferramentas de gestão e tomada de decisão, com o intuito de manterem-se competitivas. O Sistema Tributário Nacional é muito complexo e possui uma significativa quantidade de tributos, que representam boa parte dos custos de uma empresa, consumindo uma fatia influente de seu faturamento. Segundo o IBPT, Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, 33% do faturamento são dirigidos ao pagamento de tributos. A escolha pelo regime tributário nem sempre é uma questão primordial e fácil para empresários, gestores e contadores, principalmente de pequenas e médias empresas. Entretanto, sabe-se que, no Brasil, empresas quebram em consequência de elevadas dívidas fiscais, pois existe uma série de dificuldades que inviabilizam um adequado planejamento tributário, destaca-se, entre elas, o custo que esse estudo representa. (ADMINISTRADORES, 2010) Outra dificuldade encontrada está na interpretação da legislação tributária, pois, muitas vezes, a empresa não possui uma boa assessoria fiscal, o que acaba ocasionando uma evasão fiscal. Um planejamento tributário com bases em alternativas legais é denominado elisão fiscal, que objetiva reduzir a carga tributária, gerando maior lucratividade e proporcionando mais competitividade à empresa no mercado, que em função da globalização se torna mais exigente a cada dia. Este trabalho estuda o planejamento tributário aplicado a uma empresa prestadora de serviço.

2 10 Problema de Pesquisa Uma das maiores dificuldades das pequenas empresas brasileiras está em definir a forma de tributação mais viável para os negócios, devido à grande quantidade de impostos, taxas e contribuições existentes no país. Parte das dificuldades deve-se às mudanças constantes na legislação tributária e em sua difícil interpretação. Muitas vezes, a contabilidade é aplicada apenas com o intuito de atender ao fisco, perdendo consequentemente seu caráter instrumental enquanto ferramenta importante de apoio à gestão. A escolha pelo regime de tributação deve ser bem planejada, pois influencia a vida econômica e financeira da empresa. Por esse motivo, uma decisão equivocada compromete diretamente a capacidade de autofinanciamento da mesma, afetando diretamente seus resultados. Neste sentido, questiona-se: qual a forma de tributação menos onerosa, no âmbito federal, para uma empresa prestadora de serviço na área de tecnologia da informação, situada na cidade de Piracicaba, cujo regime de apuração é o Lucro Real? Objetivo Geral A pesquisa tem o objetivo de analisar dentre as formas de tributação aplicáveis à empresa no âmbito federal, aquelas que gerariam a maior economia de tributos. Objetivos Específicos tomada de decisão. 1. Pesquisar sobre Planejamento Tributário e sua importância para a 2. Pesquisar sobre as formas de tributação no âmbito federal.

3 11 3. Calcular os impostos sobre a prestação de serviço e sobre o lucro nas seguintes formas de tributação: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. 4. Comparar os métodos de tributação e definir qual o mais viável para a empresa. 5. Demonstrar o papel da contabilidade no processo de Gestão de impostos. Justificativa O presente trabalho justifica-se pela necessidade que a empresa objeto de estudo possui de encontrar uma forma menos onerosa de tributação, com o objetivo de manter-se em vantagem comparativa e em expansão no mercado, que está cada vez mais competitivo. A escolha da temática se pauta em interesse profissional e satisfação pessoal, pois o tema, além de envolvente e atual, também cria oportunidade de ampliar o escopo do conhecimento adquirido a partir da experiência vivenciada no âmbito acadêmico e da articulação com a realidade vivenciada pela empresa, contribuindo significativamente para o desenvolvimento profissional e intelectual. Pretende-se também mostrar para a sociedade em geral, a relevância da contabilidade e do profissional contábil em uma empresa de pequeno porte, evidenciando que a contabilidade pode ser utilizada como ferramenta no processo de tomada de decisão, desmistificando seu caráter utilitarista, enquanto mera ferramenta de atendimento ao fisco, como ocorre em várias empresas de pequeno e médio porte.

4 12 Metodologia O caminho percorrido para a elaboração da metodologia está diretamente relacionado à tipologia de pesquisa. Assim, destaca-se a seguir a tipologia desta pesquisa. A tipologia utilizada, quanto aos objetivos, é a pesquisa descritiva, que Segundo Gil (1999) tem como principal objetivo descrever características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre as variáveis. Uma de suas características mais significativas está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados. De acordo com Beuren (2009, p. 81): A pesquisa descritiva configura-se como um estudo intermediário entre a pesquisa exploratória e a explicativa, ou seja, não é tão preliminar como a primeira nem tão profunda como a segunda. Nesse contexto, descrever significa identificar, relatar, comparar, entre outros aspectos. Em relação à tipologia quanto aos procedimentos utilizados na elaboração dessa pesquisa eles são de natureza bibliográfica, experimental e estudo de caso, pois serão utilizadas bibliografias relacionadas à Contabilidade Geral, Contabilidade Tributária, Planejamento Tributário e Direito Tributário. A pesquisa também levantará dados de uma empresa aplicando o estudo de caso e através de simulações, ou seja, cálculos alternativos, encontrar a forma de tributação menos onerosa para a empresa no âmbito federal. Conforme Beuren (2009), a pesquisa do tipo estudo de caso é voltada para a análise de um único caso, como sugere a denominação. Trata-se da metodologia mais utilizada pelos pesquisadores quando estes desejam um maior aprofundamento acerca do caso estudado. Entretanto, em conformidade com Gil (1999, p. 73): [...] o estudo de caso é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira a permitir conhecimentos amplos e detalhados do mesmo, tarefa praticamente impossível mediante outros tipos de delineamento considerados. De acordo com Beuren (2004), a função da pesquisa bibliográfica é reunir os conhecimentos acerca da temática desejada, através de consultas em boletins, jornais, revistas, livros, enfim, tudo o que já tenha se tornado público. Para Cervo e Bervian (1983, p. 55) a pesquisa bibliográfica:

5 13 [...] explica um problema a partir de referências teóricas publicado em documentos. Pode ser realizada independentemente ou como parte da pesquisa descritiva ou experimental. Ambos os casos buscam conhecer e analisar as contribuições culturais ou cientificas do passado existente sobre um determinado assunto, tema ou problema. Na pesquisa experimental, a principal característica está na manipulação, em que há uma tentativa deliberada e controlada de produzir efeitos diferentes por meio de diferentes manipulações (BEUREN, 2004, p.88). Quanto à tipologia de pesquisa, em relação à abordagem do problema, a pesquisa se caracteriza como qualitativa, pois irá estudar os dados de uma empresa, manipulando-os para se encontrar o resultado mais lucrativo para a empresa objeto de estudo, em relação ao pagamento de impostos. Segundo Beuren (2009), na pesquisa qualitativa as análises são mais profundas em relação ao objeto estudado. A abordagem qualitativa procura evidenciar características não observadas quando se utiliza a abordagem quantitativa, considerada, esta última, superficial se cotejada com a abordagem qualitativa.

6 14 2 SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL Neste capítulo, será abordado o Sistema Tributário Nacional, mostrando sua estrutura e auxiliando no entendimento da legislação tributária vigente no país. O Sistema Tributário Nacional é regido pela Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 que dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional que instituiu normas gerais de Direito Tributário. Martins (2006, p. 145) define sistema como: [...] um conjunto organizado de várias partes que são coordenadas entre si e interdependentes. Os sistemas tributários podem ser rígidos e flexíveis. No sistema rígido, não há possibilidade de o legislador ordinário estabelecer regras diferenciadas do previsto na Constituição, que disciplina integralmente o sistema. É o que ocorre no sistema brasileiro. No sistema flexível, o legislador ordinário tem amplas possibilidades de alterar a discriminação de rendas tributárias. De acordo com Harada (2005), o Sistema Tributário Nacional consiste no conjunto de normas constitucionais de natureza tributária, dentro do sistema jurídico, formado por um conjunto unitário e ordenado de normas subordinadas aos princípios fundamentais, que organiza os elementos constitutivos do Estado. É o Sistema Tributário Nacional que dita as normas para a União, Estados e Municípios, ele é responsável pela cobrança dos tributos. 2.1 Carga Tributária Nacional A carga tributária é a relação entre os tributos arrecadados pelo governo e as riquezas geradas no país.

7 15 Segundo estudos do IBPT, a carga tributária brasileira de 2009 correspondeu a 35,02% (trinta e cinco inteiros e dois décimos por cento) do PIB. Ou seja, cada brasileiro pagou R$ 5.706,36 (cinco mil setecentos e seis reais e trinta e seis centavos) de tributos. Já no primeiro semestre de 2010, cada brasileiro pagou 3.198,00 (três mil cento e noventa e oito reais) de impostos, o que representa um aumento de 18% (dezoito por cento) em relação ao mesmo período de Tributos No Brasil o primeiro ônus fiscal arrecadado foi na indústria extrativa (extração do pau-brasil), na época das descobertas e das primeiras expedições, desde então cada vez mais a tributação foi aumentando, até a decretação do ato adicional de 12 de Agosto de 1834, que delineou os fundamentos e os limites do Direito Tributário Nacional. A partir daí as competências tributárias foram sendo modificadas. Amaro (2007, p. 18) esclarece tributo da seguinte forma: A Lei n. 5172/66 (batizada de Código Tributário Nacional pelo Ato Complementar n. 36/67) que, com o advento da constituição de 1967, assumiu a eficácia da lei complementar, define tributos nos seguintes termos: Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Entende-se, portanto, que, tributo é um pagamento compulsório em moeda, cobrado em função de atividade administrativa vinculada. Conforme Martins (2006, p. 99) tributo é uma prestação de dar, de pagar. [...] é o objeto da relação tributária. [...] tem por objetivo carrear para os cofres do Estado meios financeiros para a satisfação das necessidades da coletividade.

8 Espécies De acordo com os artigos 145 da CF (Constituição Federal) a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tipos de espécies: impostos; taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. Já os artigos 148 e 149 da Constituição Federal reconhecem também como espécies de tributos os empréstimos compulsórios e as contribuições sociais Imposto Os impostos estão presentes em todas as partes, explícita ou implicitamente em todas as atividades econômicas vinculadas aos contribuintes. Há quem faça uso da máxima para mencioná-lo: impostos são um mal necessário que sempre estiveram presentes na história da humanidade. Segundo Martins (2006), inicialmente, o imposto tinha característica de pagamento voluntário, passando a ser uma prestação compulsória. Era o imposto uma compensação pela atividade do chefe, passando a ser uma contribuição devida à Fazenda Pública. Tinha por pressuposto uma prestação inerente a certos grupos, passando a ser geral. Era pago por meios de prestação em espécies ou de trabalho, passando a ser pago em dinheiro. O imposto não é um tributo vinculado a uma atividade estatal, ou seja, o contribuinte paga o imposto mesmo que não utilize nenhum serviço público. Segundo Amaro (2007, p. 30):

9 17 Imposto define o art. 16 do Código é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte. O fato gerador do imposto é uma situação (por exemplo, aquisição de renda, prestação de serviço etc.) que não supõe nem se conecta com nenhuma atividade do Estado especificamente dirigida ao contribuinte. Ou seja, para exigir imposto de certo indivíduo, não é preciso que o Estado lhe preste algo determinado. Se o fato gerador do imposto não é um ato do Estado, ele deve configurar uma situação a qual o contribuinte se vincula Impostos Incidentes no Âmbito Federal Este tópico tratará de uma forma simples, os impostos que competem à União, pois no decorrer do trabalho será calculada a incidência de cada um deles, em cada regime de apuração, levando - se em consideração apenas os tributos incidentes sobre o faturamento da empresa estudada. De acordo com os dados disponibilizados no sitio eletrônico da receia federal os impostos incidentes são: COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social): As pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do imposto de renda, devem apurar a Cofins, que incide sobre a receita bruta, podendo ser cumulativo ou não - cumulativo. CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido): Destina-se ao financiamento da Seguridade Social e sua incidência é o valor do resultado do exercício, antes das provisões de impostos. INSS (Instituto Nacional do Seguro Social): a Seguridade Social abrange um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo à saúde, à previdência e à assistência social. IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica): Este incide somente sobre resultados positivos e seu cálculo depende do regime de tributação escolhido, como será visto posteriormente. Pis/Pasep (Programa de Integração Social): incide sobre a receita bruta, podendo ser cumulativo ou não cumulativo.

10 Impostos Retidos na Fonte A retenção do Imposto de Renda na fonte é incidente sobre a prestação de serviços de natureza profissional, assim como as prestações de serviços de limpeza, segurança, vigilância entre outros. Esses serviços estão sujeitos à alíquota de IR de 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento), sendo dispensada a retenção quando essa resultar em um valor inferior a R$10,00 (dez reais). Os pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado, pela prestação dos serviços mencionados acima estão sujeitos também à retenção na fonte da CSLL, da COFINS e da contribuição para o PIS/PASEP. Os valores da CSLL, COFINS e Pis/Pasep serão determinados através da aplicação do percentual de 4,65% (quatro inteiros e sessenta e cinco centésimos por cento), sendo 1% (um por cento) para a CSLL, 3% (três por cento) COFINS e 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento) de Pis/Pasep, sendo dispensada a retenção do pagamento para valores inferiores a R$ 5.000,00 (cinco mil reais), devendo ser somados todos os pagamentos, dentro do mês,relativos à mesma pessoa jurídica. Para a retenção do INSS a empresa contratante de serviços mediante cessão de mão de obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher em nome da empresa cedente da mão de obra. As retenções se aplicam inclusive na hipótese da empresa prestadora de serviço estar enquadrada no regime de não - cumulatividade. As empresas optantes pelo Simples Nacional não estão sujeitas às retenções mencionadas neste subcapítulo.

11 Taxas Diferente do Imposto, a taxa é uma espécie de tributo em função de uma atividade estatal específica em relação ao contribuinte, em razão da prestação de serviço público específico e divisível ou do poder de polícia estatal (MARTINS, 2006). Seu fato gerador não é uma atividade do contribuinte e sim uma atividade do estado. Para Amaro (2007, p. 30): As taxas são tributos cujo fato gerador é configurado por uma atuação estatal especifica referível ao contribuinte, que pode constituir: a) no exercício regular do poder de polícia; ou b) na prestação ao contribuinte, ou colocação à disposição deste, de serviço publico ou divisível (CF, art. 145, II; CNT, art.77). Como se vê, o fato gerador da taxa não é um fato do contribuinte, mas um fato do Estado. O Estado exerce determinada atividade e, por isso, cobra a taxa da pessoa a quem aproveita aquela atividade Contribuição de Melhoria A contribuição de melhoria é um tributo que tem por fato gerador uma atividade de benfeitoria ou uma valorização imobiliária. Amaro (2007, p. 46) define: A constituição prevê que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios podem instituir contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas (art. 145, III). Esse tributo, a exemplo das taxas, conecta-se com determinada atuação estatal, qual seja, a realização de uma obra pública de que decorra, para os proprietários de imóveis adjacentes, uma valorização (ou melhoria) de suas propriedades. Segundo Martins (2006, p. 117): No Brasil, a contribuição de melhoria passou a ser cobrada por fintas no período do Império. No período da República, eram cobradas taxas de execução de calçamento. Contribuição de melhoria é o tributo que visa custear obra pública, decorrente de valorização imobiliária.

12 Empréstimo Compulsório O empréstimo compulsório é um tributo que só pode ser estabelecido pela União, em situações excepcionais. Para Amaro (2007, p. 50): O empréstimo compulsório é um ingresso de recursos temporários nos cofres do Estado, pois a arrecadação acarreta para o Estado a obrigação de restituir a importância que foi emprestada. A constituição não indica quais os possíveis fatos geradores dos empréstimos compulsórios; é evidente que o fato gerador do empréstimo não é a guerra nem a calamidade nem o investimento público, embora ele só possa ser instituído à vista dessas situações. Para Martins (2006, p. 140): O empréstimo compulsório tem por objetivo: atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência, zelar pelo investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional (art. 148 da Constituição). O empréstimo compulsório não é um tributo vinculado a uma atividade estatal, os valores pagos à União não integram seu patrimônio Contribuição Social Para Martins (2006, p. 127), a Contribuição Social: [...] é o tributo destinado a custear atividades específicas, que não são inerentes à função do Estado. As contribuições sociais podem ser de intervenção no domínio econômico, de interesses de categorias profissionais ou econômicas e para o custeio da seguridade social (art. 149 da Constituição). De acordo com Oliveira (2005, p. 64), as contribuições são instituídas pela União. Contudo, os Estados, Distrito Federal e os Municípios também podem cobrar essa modalidade de contribuição, mas, exclusivamente, de seus servidores para o custeio dos respectivos sistemas previdenciários.

13 21 3 A CONTABILIDADE NO REGIME TRIBUTÁRIO NACIONAL Nesse capitulo será tratado o conceito de contabilidade e quais suas funções e importância para uma empresa. O primeiro conceito de contabilidade no Brasil teve registro no 1º Congresso Brasileiro de Contabilidade, realizado em 1924, que a definiu: Ciência que estuda e pratica suas funções de orientação, de controle e registro dos atos e fatos de uma administração econômica. Segundo Oliveira et al (2009, p. 5 ): A contabilidade, por sua vez é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registros dos atos e fatos de uma administração econômica, servindo como ferramenta para o gerenciamento da evolução do patrimônio de uma entidade e, principalmente, para a prestação de contas entre os sócios e demais usuários, entre os quais destacam as autoridades responsáveis pela arrecadação dos tributos de uma nação ou região. Algumas funções da contabilidade são: registrar todos os fatos que afeta o seu patrimônio, controlar os bens, direitos e obrigações da empresa, interpretar as demonstrações, auxiliando no processo de gestão e demonstrar, com base nos registros, a situação econômica, financeira e patrimonial da empresa. Segundo Fabretti (2003, p.30), contabilidade é a ciência que estuda, registra e controla o patrimônio e as mutações que nele operam os atos e fatos administrativos, demonstrando no final de cada exercício social o resultado obtido e a situação econômico-financeira da entidade. A importância da contabilidade está em auxiliar a administração no processo de tomada de decisão, através de relatórios e demonstrações. Para Oliveira et al ( 2000, p. 22), os conceitos modernos de administração e gerenciamento entendem que, uma contabilidade eficiente e eficaz

14 22 deve estar habilitada a organizar e reportar dados e informações relevantes e exercer uma força ou influência nas decisões dos gestores da entidade. 3.1 Contabilidade Tributária A Contabilidade Tributária é uma das áreas mais importantes da Contabilidade, pois é ela a responsável pela apuração e gerenciamento dos tributos em uma empresa. Segundo Oliveira et al (2009, p. 27): contabilidade Tributária é a: Especialização da contabilidade que tem como principais objetivos o estudo da teoria e a aplicação prática dos princípios e normas básicas da legislação tributária: Ramo da contabilidade responsável pelo gerenciamento dos tributos incidentes nas diversas atividades de uma empresa, ou grupo de empresas, adaptando ao dia-a-dia empresarial as obrigações tributárias, de forma a não expor as entidades às possíveis sanções fiscais e legais. Para Oliveira (2005, p. 1), a contabilidade tributária tem como uma de suas funções o uso de regras e princípios próprios para interpretar e aplicar as normas legais provenientes da legislação tributária e apurar rigorosamente os proventos das empresas que devem ser tributados. Fabretti ( 1996, p. 25) explica a Contabilidade Tributária como O ramo da Contabilidade que tem por objetivo aplicar na prática conceitos, princípios e normas básicas da contabilidade e da legislação tributária, de forma simultânea e adequada.

15 23 4 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Planejamento Tributário é o estudo das alternativas legais existentes na legislação, visando reduzir a carga tributária, antes da ocorrência do fato gerador dos impostos, conseguindo com isso uma economia fiscal em cumplicidade com a legislação. Segundo Fabretti (2007), denomina-se Planejamento Tributário o estudo feito preventivamente, antes da realização do fato administrativo, pesquisando-se seus efeitos jurídicos e econômicos e as alternativas legais menos onerosas. De acordo com Oliveira (2009, p. 31), O planejamento tributário é o estudo das alternativas lícitas de formalização jurídica de determinada operação, antes da ocorrência do fato gerador, para que o contribuinte possa optar pela que apresente o menor ônus tributário. Para Borges (1996, p. 55): A natureza ou essência do Planejamento Fiscal consiste em organizar os empreendimentos econômico-mercantis da empresa, mediante o emprego de estruturas e formas jurídicas capazes de bloquear a concretização da hipótese de incidência tributária ou, então, de fazer com que sua materialidade ocorra na medida ou no tempo que lhe sejam mais propícios. Trata-se, assim, de um comportamento técnico-funcional, adotado no universo dos negócios, que visa excluir, reduzir ou adiar os respectivos encargos tributários. Para Oliveira (2009), o planejamento tributário consiste, em procurar os meios legais de evitar ou postergar a incidência, ou de reduzir o montante do tributo que possivelmente venha a ser devido, mas ainda não é devido efetivamente.

16 Planejamento Tributário como variável determinante para sobrevivência do negócio Com a elevada carga tributária brasileira e a complexa legislação tributária vigente no país, cada vez mais empresas buscam alternativas para sobreviverem no mercado globalizado. Uma das alternativas possíveis para manterem-se competitivas é a desoneração tributária. Devido a toda essa complexidade, um bom planejamento tributário é de total importância e extrema relevância para as empresas, independente do seu porte. O planejamento pode trazer diversos benefícios, transformando-os em fatores decisivos para os negócios. Para se encontrar a forma menos onerosa para a empresa é fundamental um adequado planejamento tributário, com base em alternativas legais. Segundo Borges (1996, p. 55): Dois fatores determinam a importância e a necessidade do Planejamento Fiscal na empresa. O primeiro é o elevado ônus tributário incidente no universo dos negócios. O outro é a consciência empresarial do significativo grau de complexidade, sofisticação, alternância e versatilidade da legislação pertinente. elisão fiscal. O planejamento tributário, com base na legislação, é denominado 4.2 Conceito de Elisão Fiscal Segundo Fabretti (2007, p. 32): A economia tributária resultante da adoção da alternativa legal menos onerosa ou de lacuna da lei denomina-se elisão fiscal. [...] a elisão fiscal é legítima e lícita, pois é alcançada por escolha feita de acordo com o ordenamento jurídico, adotando-se a alternativa legal menos onerosa ou utilizando-se de lacunas da lei. Para Oliveira (2009, p.430): Pode-se concluir que a elisão fiscal é o resultado lícito do planejamento tributário, que a pessoa ainda não contribuinte pratica com suporte em

17 25 princípios basilares da ordem constitucional brasileira, decorrendo de atos ou omissões anteriores à ocorrência do fato gerador. 4.3 Conceito de Evasão Fiscal Segundo Fabretti (2007, p. 138), a evasão fiscal, ao contrário da elisão, consiste em prática contrária à lei. Geralmente, é cometida após a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária, objetivando reduzi-la ou ocultá-la. 4.4 Objetivo do Planejamento tributário O objetivo do planejamento tributário é a economia, o retardo ou o não pagamento de tributos de uma forma lícita, de acordo com a legislação pertinente. Para Oliveira et al. (2009, p. 32), o planejamento tributário estratégico tem como objetivo fundamental a economia tributária de impostos, procurando atender às possíveis formas da legislação fiscal, evitando perdas desnecessárias para a organização. Latorraca (1981, p. 19) define o objetivo do planejamento tributário como a economia tributária. Cotejando as várias opções legais, o administrador obviamente procura orientar os seus passos de forma a evitar, sempre que possível, o procedimento mais oneroso do ponto de vista fiscal. decisório 4.5 Papel do Contador em garantir informações que subsidiem o processo O contador é o responsável pelas informações contábeis e financeiras dentro de uma empresa. É ele também que define a melhor forma de tributação para a mesma, levando em conta não só a economia de impostos como também os desafios postos pelo mercado.

18 26 Um exemplo dessa responsabilidade é a escolha pelo regime de tributação da empresa, já que uma decisão equivocada terá que ser levada até o final do ano calendário, uma vez feito a escolha pelo regime, o mesmo não poderá ser alterado durante o ano, o que pode acarretar em um grande ônus tributário e uma elevada dívida com o fisco. Outro exemplo a ser considerado é a escolha pelo Simples Nacional. O contador deve atentar-se ao fato de que esse regime gera direito ao crédito proporcional de ICMS, e no caso do IPI não gera direito a crédito nenhum, esse é um dos detalhes que deve ser analisado pelo contador, pois isso pode afetar as vendas da empresa. Ou seja, o regime pode ser o mais vantajoso em relação ao pagamento de tributos, porem não o mais viável para concorrer no mercado. Segundo Oliveira et al. (2009), a despeito da grande importância de todas as suas atribuições, o contador tem, principalmente nas atividades de planejamento tributário, a grande oportunidade de dar enormes contribuições à alta direção da empresa.

19 27 5 MODELOS DE TRIBUTAÇÃO NO ÂMBITO FEDERAL 5.1 Simples Nacional O Simples Nacional foi instituído pela lei complementar 123/06, que entrou em vigor a partir de 1º de julho de 2007, estabelecendo normas gerais e tratamento diferenciado para microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP). De acordo com a Lei complementar 123/06, as definições para microempresa e empresa de pequeno porte são respectivamente: [...] Consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei no , de 10 de janeiro de 2002, devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que: I no caso das microempresas, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, aufira, em cada ano calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ ,00 (duzentos e quarenta mil reais); II no caso das empresas de pequeno porte, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, aufira, em cada ano calendário, receita bruta superior a R$ ,00 (duzentos e quarenta mil reais) e igual ou inferior a R$ ,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais) Impostos abrangidos pelo Simples Nacional: O Simples Nacional foi criado com o objetivo de simplificar o recolhimento e apuração de alguns impostos, diminuindo a burocracia para beneficiar as microempresas e empresas de pequeno porte. De acordo com a Lei complementar 123/06 os impostos unificados mediante documento único de arrecadação são os seguintes:

20 28 I Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica IRPJ; II Imposto sobre Produtos Industrializados IPI, exceto importação; III Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CSLL; IV Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social COFINS, exceto importação; V Contribuição para o PIS/Pasep, exceto importação; VI Contribuição Patronal Previdenciária CPP para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica; VII Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMS; VIII Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza ISS; IX Instituto Nacional da Seguridade Social INSS, a cargo da pessoa jurídica (INSS Patronal), com exceção de algumas prestadoras de serviços (aquelas sujeitas ao anexo IV e V) Alíquotas e Base de Cálculo As alíquotas serão determinadas em função da receita bruta acumulada nos últimos 12 (doze) meses anteriores ao do período de apuração. No caso de início de atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser calculadas proporcionalmente ao número de meses de atividade no período. O valor devido mensalmente será determinado conforme aplicação das tabelas anexas à Lei complementar 123/06, de acordo com sua atividade.

21 Quem fica restrito ao ingresso no Simples Nacional: De acordo com as informações disponibilizadas no sítio eletrônico do Planalto, em conformidade com a Lei complementar 123/06: [...] Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional a microempresa ou a empresa de pequeno porte: I que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios resultantes de vendas; mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring); II que tenha sócio domiciliado no exterior; III de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal; V que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social INSS, ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa; VI que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros; VII que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica; VIII que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas; IX que exerça atividade de importação de combustíveis; X que exerça atividade de produção ou venda no atacado de: a) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes; b) bebidas a seguir descritas: 1 alcoólicas; 2 refrigerantes, inclusive águas saborizadas gaseificadas; 3 preparações compostas, não alcoólicas (extratos concentrados ou sabores concentrados), para elaboração de bebida refrigerante, com capacidade de diluição de até 10 (dez) partes da bebida para cada parte do concentrado; 4 cervejas sem álcool; XI que tenha por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, bem como a que preste serviços de instrutor, de corretor, de despachante ou de qualquer tipo de intermediação de negócios; XII que realize cessão ou locação de mão-de-obra; XIII que realize atividade de consultoria; XIV que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis; XV que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir a prestação de serviços tributados pelo ISS.

22 Lucro Presumido Para Oliveira et al. (2009, p. 226), Lucro Presumido é uma forma simplificada de apuração da base de cálculo dos tributos com o Imposto de Renda e da contribuição social, restrita aos contribuintes que não estão obrigados ao regime de apuração de tributação com base no Lucro Real. De acordo com a legislação do imposto de renda as pessoas jurídicas autorizadas a optar por esse regime de apuração são: Art A pessoa jurídica cuja receita bruta total, no ano calendário anterior, tenha sido igual ou inferior a vinte e quatro milhões de reais, ou a dois milhões de reais multiplicado pelo número de meses de atividade no ano calendário anterior, quando inferior a doze meses, poderá optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido (Lei nº 9.718, de 1998, art. 13) Percentuais de Presunção O regulamento do imposto de Renda de 1999 trata em seu artigo 519, os percentuais que deverá ser aplicado sobre a receita bruta auferida no mês de acordo com a atividade da empresa. a (1,6%) um inteiro e seis décimos por cento, para atividade de revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural; b (8%) oito por cento, para atividade de venda de produtos de fabricação própria, venda de mercadorias adquiridas para revenda, industrialização de produtos em que a matéria prima, ou o produto intermediário ou o material de embalagem tenham sido fornecidos por quem encomendou a industrialização, atividade rural, serviços hospitalares, transporte de cargas, outras atividades caracterizadas como prestação de serviços; c (16%) dezesseis por cento para a atividade de prestação de serviço de transporte, exceto o de carga;

23 31 d (32%) trinta e dois por cento, para as atividades de prestação de serviços, pelas sociedades civis, relativos ao exercício de profissão legalmente regulamentada, intermediação de negócios, administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis ou direitos de qualquer natureza, construção por administração ou empreitada unicamente de mão de obra, prestação de qualquer outra espécie de serviço não mencionada anteriormente Tributos Incidentes no Lucro Presumido e suas alíquotas De acordo com a legislação do imposto de renda, os tributos abrangidos pelo Lucro Presumido são o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). A alíquota aplicada para o IRPJ é de 15% (quinze por cento), caso seja apurado um lucro presumido superior a R$ ,00 (sessenta mil reais) no trimestre. Deve-se calcular o valor adicional do IRPJ cuja alíquota é de 10% (dez por cento), sobre o valor excedente. Já a alíquota da CSLL é de 9% (nove por cento) sobre o valor bruto das receitas Base de Cálculo Para Higuchi et al, (2009 p. 57), a base de cálculo do Imposto de Renda das empresas tributadas pelo Lucro Presumido será determinada a partir da aplicação dos percentuais já tratados anteriormente, de acordo com a atividade da pessoa jurídica, sobre a receita bruta auferida no trimestre, sendo o resultado acrescentado outras receitas, rendimentos e ganhos de capitas. Os rendimentos e ganhos líquidos recebidos em aplicações financeiras de renda fixa e de renda variável também compõem a base de cálculo.

24 Pis/Pasep e Cofins no regime Cumulativo Base de Cálculo De acordo com a lei nº 9.718: A base de cálculo para o Pis/Pasep e Cofins no regime cumulativo é o faturamento mensal que corresponde à receita bruta auferida no mês Hipóteses de exclusão de Base de Cálculo Em conformidade com a Instrução Normativa SRF nº 247: seguintes valores: Podem ser excluídos do faturamento quando tenham integrados os Receitas isentas ou não alcançadas pela incidência da contribuição ou sujeitas à alíquota 0 (zero); Vendas canceladas; Descontos incondicionais concedidos; IPI; ICMS, quando destacado em nota fiscal e cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário; Reversões de provisões; Recuperações de créditos baixados como perdas, que não representem ingresso de novas receitas; Resultados positivos da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido; Lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição, que tenham sido computados como receita;

25 33 Receitas não-operacionais, decorrentes da venda de bens do ativo permanente Alíquotas A alíquota da contribuição para o Pis/Pasep, no regime de incidência não cumulativo, é de 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento), já o do Cofins é de 3% ( três inteiros por cento). 5.4 Lucro Real Para Oliveira et al. (2009, p. 225), o Lucro Real é o lucro líquido apurado através de escrituração contábil, ajustado pelas adições, exclusões e compensações autorizadas pela legislação do Imposto de Renda. Os ajustes do lucro líquido, de apuração e a demonstração do Lucro Real devem ser escriturados no Lalur (Livro de Apuração do Lucro Real). De acordo com Higuchi et al. ( 2009, p. 225), as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real poderão determinar o lucro com base em balanço anual levantado no dia 31 de dezembro ou mediante levantamento de balancetes trimestrais Pessoas Jurídicas Obrigadas a Apuração do Lucro Real: Em conformidade com o artigo 246 da Legislação do Imposto de Renda: Art Estão obrigadas à apuração do lucro real as pessoas jurídicas (Lei nº 9.718, de 1998, art. 14): I cuja receita total, no ano calendário anterior, seja superior ao limite de vinte e quatro milhões de reais, ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a doze meses; II cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades

26 34 corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta; III que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; IV que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto; V que, no decorrer do ano calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma do art. 222; VI que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultante de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços Lucro Líquido: De acordo com a Legislação do Imposto de Renda: Art O lucro líquido do período de apuração é a soma algébrica do lucro operacional, dos resultados não operacionais, e das participações, e deverá ser determinado com observância dos preceitos da lei comercial Ajustes do Lucro Líquido: Adições Art Na determinação do lucro real, serão adicionados ao lucro líquido do período de apuração. Os custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações e quaisquer outros valores deduzidos na apuração do lucro líquido. Os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores não incluídos na apuração do lucro.

27 35 Parágrafo único. Incluem-se nas adições de que trata este artigo: As quantias tiradas dos lucros ou de quaisquer fundos ainda não tributados para aumento do capital, para distribuição de quaisquer interesses ou destinadas a reservas, quaisquer que sejam as designações que tiverem, inclusive lucros suspensos e lucros acumulados. Os pagamentos efetuados à sociedade civil de que trata o 3º do art. 146 quando esta for controlada, direta ou indiretamente, por pessoas físicas que sejam diretores, gerentes, controladores da pessoa jurídica que pagar ou creditar os rendimentos, bem como pelo cônjuge ou parente de primeiro grau das referidas pessoas. Os encargos de depreciação, apropriados contabilmente, correspondentes ao bem já integralmente depreciado em virtude de gozo de incentivos fiscais. As perdas incorridas em operações iniciadas e encerradas no mesmo dia, realizadas em mercado de renda fixa ou variável. As despesas com alimentação de sócios, acionistas e administradores. As contribuições não compulsórias, exceto as destinadas a custear seguros e planos de saúde, e benefícios complementares assemelhados aos da previdência social, instituídos em favor dos empregados e dirigentes da pessoa jurídica. As doações. As despesas com brindes. O valor da contribuição social sobre o lucro líquido, registrado como custo ou despesa operacional. As perdas apuradas nas operações realizadas nos mercados de renda variável, que excederem os ganhos auferidos nas mesmas operações. O valor da parcela da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social COFINS, compensada com a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.

28 Exclusões e Compensações Art Na determinação do lucro real, poderão ser excluídos do lucro líquido do período de apuração: I os valores cuja dedução não tenham sido computados na apuração do lucro líquido do período de apuração; II os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos na apuração do lucro líquido que, não sejam computados no lucro real; III o prejuízo fiscal apurado em períodos de apuração anteriores, limitada a compensação a trinta por cento do lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões, desde que a pessoa jurídica mantenha os livros e documentos, exigidos pela legislação fiscal, comprobatórios do prejuízo fiscal utilizado para compensação. Parágrafo único. Também poderão ser excluídos: a) os rendimentos e ganhos de capital nas transferências de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária, quando auferidos pelo desapropriado; b) os dividendos anuais mínimos distribuídos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento; c) os juros produzidos pelos Bônus do Tesouro Nacional BTN e pelas Notas do Tesouro Nacional NTN, emitidos para troca voluntária por Bônus da Dívida Externa Brasileira, objeto de permuta por dívida externa do setor público, registrada no Banco Central do Brasil, bem assim os referentes aos Bônus emitidos pelo Banco Central do Brasil; d) os juros reais produzidos por Notas do Tesouro Nacional NTN, emitidas para troca compulsória no âmbito do Programa Nacional de Privatização PND, controlados na parte "B" do LALUR, os quais deverão ser computados na determinação do lucro real no período do seu recebimento;

29 37 e) a parcela das perdas adicionadas conforme o disposto no inciso X do parágrafo único do art. 249, a qual poderá, nos períodos de apuração subsequentes, ser excluída do lucro real até o limite correspondente à diferença positiva entre os ganhos e perdas decorrentes das operações realizadas nos mercados de renda variável e operações de. 5.5 Pis/Pasep e Cofins no regime Não-Cumulativo Base de Cálculo De acordo com a lei : A base de cálculo para o Pis/Pasep e da Cofins é o valor do faturamento mensal auferido pela pessoa jurídica Hipóteses de exclusão de Base de Cálculo Para a determinação da base de cálculo, podem ser excluídos do faturamento, quando o tenham integrado, os seguintes valores: das receitas isentas ou não alcançadas pela incidência da contribuição ou sujeitas à alíquota 0 (zero); das vendas canceladas; dos descontos incondicionais concedidos; do IPI; do ICMS, quando destacado em nota fiscal e cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário; das reversões de provisões e das recuperações de créditos baixados como perdas, que não representem ingresso de novas receitas;

30 38 dos resultados positivos da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido; dos lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição, que tenham sido computados como receita; e das receitas não-operacionais, decorrentes da venda de bens do ativo permanente; das receitas de revenda de bens em que a contribuição já foi recolhida pelo substituto tributário; das receitas excluídas do regime de incidência não-cumulativa, constantes do art. 10 da Lei nº , de Receitas excluídas do regime de incidência não-cumulativa As receitas constantes do art. 8º da Lei nº , de 2002, e do art. 10 da Lei nº , de 2003, observado o disposto no art. 15 desta última Lei, estão excluídas desse regime, o que significa também que os custos, despesas e encargos vinculados a elas não geram direito ao desconto de créditos. As receitas excluídas do regime de incidência não-cumulativa são as decorrentes: de prestação de serviços de telecomunicações; de venda de jornais e periódicos e de prestação de serviços das empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens; de prestação de serviços de transporte coletivo rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros; de serviços prestados por hospital, pronto-socorro, clínica médica, odontológica, de fisioterapia e de fonoaudiologia, e laboratório de anatomia patológica, citológica ou de análises clínicas; e de serviços de diálise, raios X, radiodiagnóstico e radioterapia, quimioterapia e de banco de sangue(ver ADI SRF nº 26/2004); de venda de mercadorias realizadas pelas lojas francas de portos e aeroportos (free shops);

31 39 de prestação de serviço de transporte coletivo de passageiros, efetuado por empresas regulares de linhas aéreas domésticas, e as decorrentes da prestação de serviço de transporte de pessoas por empresas de táxi aéreo; da edição de periódicos e de informações neles contidas, que sejam relativas aos assinantes dos serviços públicos de telefonia; de prestação de serviços com aeronaves de uso agrícola inscritas no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB); de prestação de serviços das empresas de call center, telemarketing, telecobrança e de teleatendimento em geral; da execução por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, até 31 de dezembro de 2008; auferidas por parques temáticos, e as decorrentes de serviços de hotelaria e de organização de feiras e eventos, conforme definido na Portaria Interministerial nº 33, de 2005, dos Ministros de Estado dos Ministérios da Fazenda e do Turismo; de prestação de serviços de educação infantil, ensinos fundamental e médio e educação superior. de contratos firmados anteriormente a 31 de outubro de 2003: com prazo superior a 1 (um) ano, de administradoras de planos de consórcios de bens móveis e imóveis, regularmente autorizadas a funcionar pelo Banco Central; com prazo superior a 1 (um) ano, de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços; e de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços contratados com pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade de economia mista ou suas subsidiárias, bem como os contratos posteriormente

32 40 firmados decorrentes de propostas apresentadas, em processo licitatório, até aquela data. de revenda de imóveis, desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação imobiliária e construção de prédio destinado à venda, quando decorrente de contratos de longo prazo. de venda de álcool para fins carburantes; das operações sujeitas à substituição tributária; de venda de veículos usados de que trata o art. 5º da Lei nº 9.716, de 1998; das operações de compra e venda de energia elétrica, no âmbito do Mercado Atacadista de Energia Elétrica (MAE), pelas pessoas jurídicas submetidas ao regime especial de que trata o art. 47 da Lei nº , de 2002; da prestação de serviços postais e telegráficos prestados pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos; de prestação de serviços públicos de concessionárias operadoras de rodovias; da prestação de serviços das agências de viagem e de viagens e turismo. das atividades de desenvolvimento de software e o seu licenciamento ou cessão de direito de uso, bem como de análise, programação, instalação, configuração, assessoria, consultoria, suporte técnico e manutenção ou atualização de software, compreendidas ainda como softwares as páginas eletrônicas, auferidas por empresas de serviços de informática. A exclusão da não-cumulatividade não alcança a comercialização, licenciamento ou cessão de direito de uso de software importado Alíquotas As alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, com a incidência não-cumulativa, são de 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimo

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