GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS RESULTANTES DAS ATIVIDADES DE UMA EMPRESA PETROQUÍMICA

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1 GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS RESULTANTES DAS ATIVIDADES DE UMA EMPRESA PETROQUÍMICA Amanda de Paula Ramos 1 André Luiz Fiquene de Brito² Clarice Oliveira da Rocha³ 1,3 Mestrandas do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química PPGEQ UFCG amandapara@gmail.com Clarice_uepb@yahoo.com.br ² Professor Doutor da Universidade Federal de Campina Grande UFCG / UAEQ / CCT / LABGER andre@deq.ufcg.edu.br RESUMO: Este estudo foi realizado entre julho de 2007 e novembro de O objetivo principal foi gerenciar os resíduos sólidos industriais resultantes das atividades de uma Petroquímica. Os resíduos sólidos industriais estudados foram oriundos das atividades de manutenção (pintura, isolamento térmico, construção civil). Neste estudo foi adotado o procedimento metodológico TWM - Total Waste Managemet - que é a organização e padronização da forma de gerenciar Resíduos Sólidos, desde a geração até o destino final. As análises dos resultados obtidos demonstraram que ao gerenciar resíduos, pode-se diminuir o impacto causado pela sua má destinação, bem como é possível reduzir custos. PALAVRAS-CHAVE: Resíduos; Tratamento; Meio Ambiente. A GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS A necessidade de se preservar o meio ambiente deixou de ser preocupação apenas de movimentos ambientalistas. Hoje sociedade e empresas privadas já estão sensibilizadas para o fato de que a sobrevivência de todos depende da preservação do meio ambiente. Daí a importância de se ter uma gestão ambiental, mas especificamente voltada para o gerenciamento dos resíduos gerados. CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS Segundo a ABNT NBR (2004), resíduos sólidos são aqueles que resultam de atividades industriais, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados

2 em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível. Os resíduos sólidos são classificados pela NBR (ABNT, 2004) quanto a sua periculosidade, que é a característica apresentada pelos resíduos, em função de suas propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas, e com base na identificação de contaminantes presentes, podendo apresentar riscos ao meio ambiente e à saúde pública. Os resíduos são divididos em Classe I, Classe II A e Classe II B. Os resíduos Classe I são os resíduos que apresentam periculosidade em função de uma das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade, proporcionando risco ao meio ambiente e à saúde pública. Já os resíduos Classe II A são aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I ou de resíduos classe II B e podem apresentar propriedades de biodegradabilidade, combustibilidade e solubilidade em água, enquanto que os resíduos Classe II B são os resíduos que, quando em contato com água destilada, não apresentam nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água, excetuando-se os padrões de cor, sabor e turbidez. PROGRAMA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS A CNTL (Centro Nacional de Tecnologias Limpas) sugere que um programa de gestão de resíduos sólidos apresente os seguintes aspectos: (CNTL, 2000). 1- OBJETIVO DO PROGRAMA DE GESTÃO O objetivo de um programa de gestão é propor ações para direcionar os responsáveis pela gestão de resíduos sólidos que possibilitem a obtenção de informações importantes para a minimização dos mesmos. 2- IDENTIFICAÇÃO E SELEÇÃO DOS RESÍDUOS Após a devida classificação dos resíduos, deve-se definir uma política de controle de resíduos focando os resíduos que deverão ser trabalhados. A segregação é etapa a inicial do trabalho, pois ela evita a mistura de resíduos incompatíveis, melhora a qualidade dos resíduos que podem ser reutilizados ou reciclados, reduzindo assim, o volume gerado de resíduos perigosos que necessitam tratamento. 3- CARACTERIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO

3 As características e classificação do resíduo são fatores importantes para avaliar alternativas de tratamento, manuseio, acondicionamento, armazenamento, transporte disposição e recuperação de energia. Nem sempre a caracterização de um resíduo é possível, principalmente, devido às limitações técnicas dos laboratórios. Em função disto, a ABNT NBR /2004 para facilitar a classificação dos resíduos, apresenta nos anexos F e G listagens da classificação de alguns resíduos. Caso não se conheça a origem do resíduo e este não conste na listagem da norma, este dever ter sua periculosidade avaliada através de amostragem e testes laboratoriais padronizados. 4- QUANTIFICAÇÃO E PERIODICIDADE Para quantificar a geração de resíduos, bem como sua periodicidade, é fundamental o conhecimento do processo industrial que lhe deu origem. Conhecer estes parâmetros é importante para definir as técnicas de manejo, acondicionamento, transporte, tratamento e disposição dos resíduos. 5- MANUSEIO Os resíduos, normalmente são manuseados por pessoal desqualificado, muitas vezes são jogados sem critérios de engenharia e segurança. O correto manuseio dos resíduos deve considerar os seguintes aspectos: Necessidade de rotas preestabelecidas; Equipamentos compatíveis com o volume; Peso e forma do resíduo a ser manuseado; Pessoal familiarizado com esses equipamentos; Determinação das áreas de risco para equipamentos especiais; As pessoas envolvidas com manuseio de resíduos devem ter conhecimento dos aspectos ambientais de suas atividades. 6- SEGREGAÇÃO DE RESÍDUOS A segregação é importante, pois evita a mistura de resíduos incompatíveis e reduz o volume de resíduos perigosos, permitindo um tratamento diferenciado, facilitando assim, a reciclagem. 7- ARMAZENAMENTO É definido como a área onde o resíduo fica depositado temporariamente até o seu tratamento ou destino final. O armazenamento dos resíduos deverá atender à Portaria Ministerial n. 124/80 e ser executado conforme as condições estabelecidas nas normas: NBR Armazenamento de resíduos perigosos classe I;

4 NBR Armazenamento de resíduos não perigosos classe IIA não inertes e Classe IIB inertes; NBR 98 Armazenamento e manuseio de líquidos inflamáveis e combustíveis. O tempo de armazenamento dentro das dependências de uma empresa deve ser o mínimo possível. METODOLOGIA O estudo ocorreu no período entre 17/07/2007 e 07/11/2008. Atividades Desenvolvidas Durante o estudo foi acompanhado e desenvolvido um projeto piloto, aplicando o TWM Total Waste Managemet. O TWM é uma forma de organização e padronização da forma de gerenciar Resíduos Sólidos, desde a sua geração até o destino final. O TWM contempla cada etapa do fluxo de resíduo com base nas resoluções e legislações aplicáveis e com ênfase na minimização de resíduos através da Produção Mais Limpa (P+L). Neste conceito foram abordadas as melhores práticas operacionais contemplando as atividades de: classificação, caracterização, segregação, acondicionamento, armazenamento, codificação, sinalização, transporte e destino final de todos os resíduos gerados na indústria. O Quadro 1 mostra as etapas do Total Waste Management aplicado neste trabalho. Quadro1. Etapas do TWM Etapas do TWM Inventário de resíduos sólidos industriais (RSI) Diagnósticos do Inventário de RSI Objetivo 1- Mapear os RSI desde a sua geração até a destinação final. 2 - São identificados os seguintes aspectos: pontos de geração, quantificação, acondicionamento, armazenamento, coordenadas geográficas e documentos associados à geração dos resíduos. 1 - Realizar um diagnóstico das práticas presentes com as respectivas oportunidades de melhoria, que servirá como guia na elaboração do PGRS. Metodologias produção mais limpa de 1 - Associar a geração de resíduos de modo a que se possam desenvolver indicadores os quais estejam associados às políticas da organização permitindo, a curto, médio e longos prazos a realização de ações visando à redução constante da geração de resíduos e/ou a valoração dos mesmos. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) 1- Estabelecer as bases de todas as atividades associadas não somente de geração de resíduos (interação dos processos geradores) como também associados à sua gestão segura, financeiramente sustentável e ambientalmente correta.

5 No Quadro 1, o diagnóstico do inventário de RSI é realizado após o conhecimento dos resíduos gerados pela empresa, a gestão realizada e os aspectos comportamentais e percepções subjacentes a ela. Na metodologia de produção mais limpa, durante o processo de implantação do TWM, os processos de produção específicos são associados à geração de resíduos. Na etapa do PGRS, as informações levantadas nas etapas anteriores, são introduzidas paralelamente a novos conceitos. Um cronograma de atividades de curto, médio e longo prazo foi desenvolvido e acompanhado durante o estudo. Nesse cronograma continha atividades como: monitoramento junto às atividades realizadas pelas empresas, elaboração do novo PGRS, definição de novo layout de disposição temporária de resíduos, treinamento dos colaboradores, possíveis melhorias na parte de identificação dos resíduos, auditorias ambientais e elaboração mensal do relatório. Uma das ações desse cronograma que surtiu resultado para identificação da origem dos resíduos foi a aplicação de um plano de monitoramento junto às atividades das empresas colaboradoras que prestam serviço para manutenção. Durante a aplicação desse plano também foi possível identificar oportunidades de redução de resíduos na fonte. Como conseqüência do plano de monitoramento, foi identificada a necessidade de separar resíduos por tipo de atividade. Dessa forma foram dispostos novos contêineres e bombonas para dispor resíduos específicos de pintura, isolamento térmico e madeira não contaminada. A segregação desses tipos de resíduos permite um gerenciamento mais detalhado, pois pode ser identificado onde houve maior geração, e a partir daí, atuar para que haja uma redução na geração de tais resíduos. Para realização do plano de monitoramento das atividades levou-se em consideração o levantamento dos dados do inventário geral da unidade, o que mostrou a seguinte distribuição (GRF 1) GERAÇÃO DE RESÍDUO CLASSE I (t/ano) 0,3% OUTROS RESÍDUOS DE MANUTENÇÃO LAMA DE AMIANTO 0,7% 5% 4% 2% RESÍDUO CLORADO 42% LAMA COM DCE 36% 10% TETRACLORETO RESÍDUO AMBULATÓRIO ALUMINA ÓLEO USADO

6 Pelo gráfico pode-se observar que a classificação de Outros resíduos da Manutenção corresponde a 42%, o que não era aceitável. Então para atuar na redução de tais resíduos foi preciso identificar o foco e conhecer a fonte geradora. Assim, a partir da realização do plano de monitoramento dos resíduos gerados por cada empresa terceirizada, pôde-se conhecer os processos de geração das fontes geradoras e quais tipos de resíduos estavam sendo gerados (GRAF. 2). PERCENTUAL VOLUME DOS RESÍDUOS SEGREGADOS (CLASSE I - MANUTENÇÃO) 34% 22% 22% 22% ISOLAMENTO TÉRMICO RESÍDUOS DE PINTURA CONSTRUÇÃO CIVIL OUTROS De acordo com o GRAF. 2, os resíduos de manutenção foram divididos em: isolamento térmico, resíduos de pintura, construção civil e outros. Após essa divisão, começou-se a segregação dos resíduos na fonte geradora, para isso foram dispostos contêineres só para dispô-los, e semanalmente auditorias ambientais foram realizadas para acompanhar se a segregação estava acontecendo corretamente. Para ajudar os integrantes e terceirizados na identificação dos resíduos, foram realizados treinamentos de como classificar, identificar e segregar os resíduos. RESULTADOS E DISCUSSÕES Os resultados e discussões estão apresentados em função da análise e avaliação quantitativa da geração de resíduos e do custo de disposição. Análise Quantitativa da Geração de Resíduos Sólidos Nesta etapa do trabalho, mensalmente foi feito o acompanhamento quantitativo da geração de resíduos através de relatórios. Os dados de volume e custo dos resíduos enviados mensalmente para a empresa responsável pela disposição final do resíduo no ano de 2006 estão na tabela 1 abaixo:

7 2006 Classe IIB Classe IIA Classe I Volume (m³) Custo (R$) Volume (m³) Custo (R$) Volume (m³) Custo (R$) Total 1.077, ,38 585, , , ,4 Média 89, ,28 48, ,01 158, ,53 A Tabela 2 mostra o custo e o volume dos resíduos no ano de Classe IIB Classe IIA Classe I Volume Custo (R$) Volume Custo Volume (m³) Custo (R$) (m³) (m³) (R$) Total 960, ,64 781, , , ,0 Média 80, ,97 65, ,93 139, ,58 O maior volume gerado em 2007 foi o resíduo Classe I (139,04m³), seguidos pelos resíduos Classe II B(80,03m³) e Classe II A (65,10 m³), porém houve um decréscimo considerável em relação a 2006 (158,12m³) no resíduos Classe I (19m³). Este decréscimo foi devido à implantação do gerenciamento de resíduos sólidos industriais. Com os dados das Tabelas 1 e 2 gerou-se o um gráfico comparando a geração de resíduos nos anos 2006/2007 (GRAF. 3) Comparação da Geração de Resíduos 2006/ 2007 (m³) CLASSE I CLASSE IIA CLASSE IIB TOTAL Análise do Custo de Disposição O Gráfico 4 mostra o custo de destinação dos resíduos nos anos de 2006 e 2007.

8 Custo com Destinação de Resíduios 2006/2007 (R$) , , , , , , , , , ,00 0, CLASSE I CLASSE IIA CLASSE IIB TOTAL Com base nos dados das tabelas 1 e 2 foi possível gerar gráficos (GRAF. 5 e 6) comparando o custo de destinação à Empresa responsável pelo tratamento dos resíduos em 2006/2007. Custo com a destinação 2006 Custo com Destinação ,24% 7,70% Classe I Classe IIA Classe IIB 19,70% 6,74% Classe I Classe IIA Classe IIB 80,05% 73,56% O GRAF. 5 e 6 mostram que houve uma redução no custo de destinação dos Resíduos Classe I, em O custo total era 80%, e em 2007 o custo de destinação foi de 73% em relação ao custo de destinação total. CONCLUSÃO Nesse estudo realizado foram desenvolvidas diversas atividades, conforme apresentado, atividades estas que resultaram em uma nova conscientização com o meio ambiente. A partir das atividades desenvolvidas pode-se concluir que: Foi realizado o gerenciamento de resíduos sólidos industriais, adequando a disposição e destinação dos resíduos, bem como treinamento dos colaboradores envolvidos nas atividades de geração e gerenciamento de resíduos.

9 Com a implantação do sistema de gestão ambiental TWM nas áreas industriais, conseguiu-se reduzir consideravelmente o volume de resíduos Classe I, ocasionando redução dos custos pra a empresa, visto que tais resíduos são mais caros para destinar. O sistema de gestão ambiental aplicado no setor de geração de resíduos sólidos industriais é importante para indústria devido à preocupação de não só manter e melhorar a qualidade de seus serviços e produtos, como também buscar a redução dos impactos ambientais, baseado na adequação à legislação, à redução de custos e à melhoria da imagem. REFERÊNCIAS ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas- NBR 10004, Resíduos Sólidos- Classificação. Segunda Edição, ABNT BRITO, André Luiz Fiquene, Gestão Ambiental. Universidade Federal de Campina Grande, Centro Nacional de Tecnologias Limpas. Programa de gestão de resíduos sólidos (CNTL, 2000). MENEZES, Mailza. Gestão Total de Resíduos TWM. Cetrel Lumina, MONTEIRO, José Henrique Penido. [et al.]; Manual de Gerenciamento Integrado de resíduos sólidos. Coordenação técnica Victor Zular Zveibil. Rio de Janeiro: IBAM, REIS, Luis Felipe Sanches de Sousa Dias, QUEIROZ, Sandra Maria Pereira de. Gestão Ambiental em Pequenas e Médias Empresas. Qualitymark. SARMENTO, Luciana. Resíduos Sólidos. Centro de Estudos Superiores de Maceió CESMAC, Sistema FIRJAN Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro.manual de Gerenciamento de Resíduos: Guia de procedimento passo a passo. Rio de Janeiro: GMA, 2006, 2ª Edição.

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