A Informação Geográfica aplicada à área. da Saúde:
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- Mônica Veiga Martini
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1 A Informação Geográfica aplicada à área da Saú: O papel das Infra-Estruturas Informação Geográfica na sua aquisição Epimiologia Rita Nicolau
2 Índice Epimiologia Introdução Exemplos utilização Informação Geográfica na área da Saú 1. Intificação terminantes que possibilitem explicar a variação concelhia da mortalida por algumas doenças no Continente (projecto GeoFASES) 2. Sistema Vigilância Diária da Mortalida (SVDM) & Índice ICARO 3. Planeamento da oferta serviços urgência hospitalar 4. Distribuição espacial e temporal do período maior incidência gripe na Europa 5. Estimação do risco prevalência malária em Africa Contributo das Infra-estruturas Informação Geográfica na disponibilização da informação necessária ao senvolvimento dos estudos apresentados
3 Utilida da Informação Geográfica na área da Saú Epimiologia A maioria dos indicadores saú são referenciados no espaço geográfico através pontos ou polígonos, ou seja, recorrendo a coornadas geográficas e a unidas administrativas. Muitos estudos na área da saú, nomeadamente os epimiológicos, visam intificar relações, no espaço e no tempo, entre indicadores saú e variáveis sócioeconómicas e ambientais, entre outras. A obtenção, através uma Infra-estrutura Informação Geográfica, da informação necessária ao senvolvimento daqueles estudos constitui uma mais valia.
4 Exemplo 1-1 Projecto GeoFASES Epimiologia Neste projecto, o mapeamento indicadores saú possibilitou conhecer a variabilida espacial algumas doenças, a par da intificação das localizações on o risco morte ou internamento hospitalar se diferenciou por excesso, ou por feito, no território continental. Óbitos/10 5 hab. Fonte: Projecto GeoFASES Epimiologia - INSA Doenças do Aparelho Respiratório por concelho ( ): Taxa mortalida anual média ambos os sexos padronizada pela ida
5 Exemplo 1 - Projecto GeoFASES Epimiologia Presentemente procese à intificação factores que permitam explicar, ainda que parcialmente, a variação da mortalida e dos internamentos hospitalares entre os concelhos estudados. Ambientais: Poluição atmosférica; localização indústrias; Clima Território: Proporção da área concelhia afecta a diferentes usos; Distancias a hospitais, a concessões mineiras e a unidas industriais Estilos vida: Consumo tabaco; Hábitos alimentares e Activida Física Socio Económicos: Demográficos; Emprego; Educação; Rendimento; Habitação e Saú.
6 Exemplo 2 - Sistema Vigilância Diária da Mortalida & Índice ICARO Epimiologia Fonte: Boletim ÍCARO Relatório Matinal 9 Maio 2008 Epimiologia do Instituto Nacional Saú Dr. Ricardo Jorge (INSA); Instituto das Tecnologias Informação do Ministério da Justiça (ITIJ/MJ); Instituto dos Registos e do Notariado (IRN)
7 Exemplo 2 - Sistema Vigilância Diária da Mortalida & Índice ICARO Epimiologia Fonte: Boletim ÍCARO Relatório Matinal 9 Maio 2008 Epimiologia do Instituto Nacional Saú Dr. Ricardo Jorge (DEP INSA); Instituto das Tecnologias Informação do Ministério da Justiça (ITIJ/MJ); Instituto dos Registos e do Notariado (IRN)
8 Exemplo 2 - Sistema Vigilância Diária da Mortalida & Índice ICARO Epimiologia O "Sistema Vigilância ÍCARO" é um sistema vigilância e monitorização ondas calor com potenciais efeitos na saú humana. Trata-se um sistema nacional que para além efectuar vigilância para o Continente, também monitoriza sub-regiões (litoral norte, litoral sul, interior norte e interior sul). O sistema é accionado, todos os anos, entre 15 Maio e 30 Setembro, emitindo relatórios diários do Índice ÍCARO. O objectivo do Índice Ícaro é reflectir uma possível gravida da situação mortalida, provavelmente associada aos factores climáticos, sem no entanto referir o número mortes esperadas. Fonte: Epimiologia do Instituto Nacional Saú Dr. Ricardo Jorge (DEP INSA)
9 Exemplo 2 - Sistema Vigilância Diária da Mortalida & Índice ICARO Epimiologia O Índice Ícaro assume valores maiores ou iguais a zero. O valor zero traduz que o número óbitos previsto (para o dia e para os 2 dias seguintes) é igual ao esperado. O cálculo do Índice ÍCARO envolve:! previsões a três dias, valores da temperatura máxima por distritos que são senvolvidas pelo IM e comunicadas ao INSA, todas as manhãs;! a previsão do excesso óbitos eventualmente associado às temperaturas fornecidas pelo IM, realizada pelo INSA através dum molo matemático que utiliza a informação mortalida diária proveniente da VDM. Fontes: Epimiologia do Instituto Nacional Saú Dr. Ricardo Jorge (DEP INSA)
10 Exemplo 2 - Sistema Vigilância Diária da Mortalida & Índice ICARO Epimiologia Fonte: Boletim ÍCARO Relatório Matinal 9 Maio 2008 Epimiologia do Instituto Nacional Saú Dr. Ricardo Jorge (DEP INSA); Instituto Meteorologia (IM).
11 Exemplo 3 - Planeamento da oferta serviços urgência hospitalar Epimiologia O planeamento da oferta serviços saú é usualmente senvolvido a partir da análise acessibilidas e da avaliação da cobertura espacial da população pelos equipamentos saú e serviços existentes. No caso concreto do planeamento da oferta serviços urgência hospitalar, torna-se imprescindível o conhecimento da localização dos hospitais e da população por estes servida, bem como da re viária que lhes garante acesso. A disponibilida informação actual sobre a re viária e a distribuição da população no território são condicionantes sta análise, sendo por isso vital que as Infra-Estruturas Informação Geográfica garantam o acesso a este tipo dados.
12 Exemplo 3 - Planeamento da oferta serviços urgência hospitalar Epimiologia A reorganização das urgências, preconizada pelo Ministério da Saú, visou que um serviço urgência ficasse no máximo a 30 minutos distância da população servida (45 minutos no caso uma urgência polivalente). Fonte: Agência LUSA, 3 Outubro
13 Exemplo 3 - Planeamento da oferta serviços urgência hospitalar Epimiologia O relatório encomendado pelo Ministério da Saú (MS) sobre a reorganização das urgências hospitalares assumiu que, apesar das alterações propostas, 10% da população portuguesa ficaria a mais 45 minutos acesso a um serviço urgência. Os especialistas assumem que, vido a limitações mográficas e geográficas, um milhão portugueses vai morar mais do que o previsto a chegar a estas unidas. Fonte: Agência LUSA, 3 Outubro
14 Exemplo 4 - Variaçã ção o espacial e temporal da activida gripal na Europa Epimiologia Fonte: Saito R. et al. Geographic mapping method shows potential for mapping influenza activity in Europe. Eurosurveillance weekly releases, 2005, Volume 10, Issue 10. O mapeamento da semana maior incidência gripe nos países da Europa (durante o período gripal ), recorrendo a interpolação espacial, permitiu compreenr que a propagação da activida gripal ocorreu segundo dois eixos preferenciais: oeste -este e sul - norte.
15 Exemplo 5 Mapeamento do risco ocorrência Malária em África Epimiologia O projecto MARA/ARMA foi inicialmente criado para senvolver um Atlas caracterizador da distribuição da malária no continente Africano. No âmbito ste projecto produziram-se diversos mapas que screvem o risco ocorrência da doença. As associações intificadas entre factores ambientais e a prevalência da doença permitiram construir um molo para estimar o risco ocorrência malária na área interesse. Fonte: MARA MappingMalariaRiskinAfrica
16 Exemplo 5 Mapeamento do risco ocorrência Malária em África Epimiologia -> Prevalence Mols
17 Exemplo 5 Mapeamento do risco ocorrência Malária em África Epimiologia Na estimação do risco ocorrência malária em Africa a utilização e integração vários níveis e fontes informação foi imprescindível: factores ambientais potencialmente explicativos (variáveis climáticas, aspectos fisiográficos, coberto do solo) dados sobre a distribuição espacial da prevalência da doença dados sobre localização vectores responsáveis pela transmissão da doença Distribuição da população no território (nsida populacional) Fonte: MARA MappingMalariaRiskinAfrica
18 Contribuição das Infra-Estruturas Informação Geográfica Epimiologia A análise e a interpretação indicadores saú são influenciadas por múltiplos aspectos, entre os quais se stacam a referência espacial adoptada e a qualida dos dados. No âmbito das Infra-estruturas Informação Geográfica, tais aspectos são scritores da informação disponibilizada, modo a que os potenciais utilizadores possam avaliar da sua aquação ao uso pretendido. A integração e a harmonização informação geográfica diferentes fontes, que são promovidas pelas Infra-estruturas Informação Geográfica, viabilizam a abordagem problemas do âmbito da saú que envolvam múltiplas variáveis referentes ao mesmo domínio espacial.
19 Contribuição das Infra-Estruturas Informação Geográfica Epimiologia As Infra-estruturas Informação Geográfica constituem meios privilegiados para dar acesso a informação geográfica actualizada adquirida em tempo real, tal como a informação oriunda satélites. A disponibilida tal informação, relativa a diversos países, possibilitará uma análise mais célere dos problemas saú pública que transcendam as fronteiras nacionais.
20 Epimiologia FIM
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