XIII Congresso Estadual das APAEs IV Fórum de Autodefensores 28 a 30 de março de 2010 Parque Vila Germânica, Setor 2 Blumenau (SC), BRASIL

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1 XIII Congresso Estadual das APAEs IV Fórum de Autodefensores 28 a 30 de março de 2010 Parque Vila Germânica, Setor 2 Blumenau (SC), BRASIL INFLUÊNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO APRIMORAMENTO MOTOR DE CRIANÇAS INTEGRANTES DO SAEDE/APAE DE BLUMENAU Daniela Tinti ¹ Estela Maria Treis ¹ Fabíola Estefani de Souza ¹ Gustavo Denti ² José Francisco Gontan Albiero ³ RESUMO INTRODUÇÃO: A somatória de hereditariedade, ambiente, experiências e desafios é a base para a aquisição de habilidades motoras. O incremento destas habilidades pode significar funcionalidade e independência na rotina de sujeitos. A educação pelo movimento propicia maior riqueza nas ações motoras exigindo raciocínio, criatividade e atenção. O serviço de atendimento educacional especializado (SAEDE) é um sistema integrado da escola regular com a escola especial (APAE) que visa oferecer apoio pedagógico e acompanhamento clínico (médico e nutricional, fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional) aos alunos com diagnóstico de deficiência intelectual leve a moderada matriculados no ensino regular. Neste processo a fisioterapia pode contribuir, incluindo atividades de estimulação psicomotora (psicomotricidade) nos atendimentos. OBJETIVOS: Investigar a participação da psicomotricidade no desenvolvimento motor de crianças integrantes do SAEDE/APAE de Blumenau. METODOLOGIA: Esta pesquisa experimental teve como universo o SAEDE/APAE Blumenau com população de 25 sujeitos e amostra composta de forma intencional de 11 indivíduos. O instrumento de avaliação foi a Escala de Desenvolvimento Motor (EDM) de Francisco Rosa Neto (1996). Os sujeitos de pesquisa foram avaliados em três períodos distintos sendo cada um o seu próprio controle: (i) mês de novembro/dezembro de 2007 atividades psicomotoras inclusas na rotina escolar C1; (ii) fevereiro de 2008 pós período de férias C2; (iii) julho de 2008 final do semestre letivo C3. Nos períodos letivos o grupo realizava atividades de psicomotricidade específicas 1x por semana conduzidas pelo fisioterapeuta da instituição. RESULTADOS: Com base nos resultados específicos de cada habilidade testada percebeuse que todos os participantes da pesquisa apresentaram idade motora inferior a idade cronológica. No entanto quando comparados as coletas C1 com C2 e C2 com C3 percebe-se que nove sujeitos apresentaram melhor desempenho motor nos períodos em que se realizava as atividades de psicomotricidade. Dois sujeitos se mantiveram com desempenho estável na C1 e C2 e um decréscimo em C3. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os dados coletados nas três avaliações permitem sugerir que as atividades psicomotoras inclusas na rotina escolar das crianças do SAEDE/APAE participaram positivamente no incremento de suas habilidades motoras.

2 Palavras-Chave: psicomotricidade; deficiência intelectual; desenvolvimento motor 1 Acadêmicos do curso de fisioterapia da Universidade Regional de Blumenau, FURB. s: danitinti@gmail.com, estelaa3@gmail.com, souzafabiola8@gmail.com ² Fisioterapeuta da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Blumenau Santa Catarina. gustavo_denti@hotmail.com ³ Orientador e professor do curso de fisioterapia da Universidade Regional de Blumenau, FURB. jfalbiero@uol.com.br INTRODUÇÃO A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), foi fundada em 1954 e caracteriza-se por ser uma organização social, cujo objetivo principal é promover a atenção integral a pessoa com deficiência, prioritariamente aquela com deficiência intelectual e múltipla (SOMMERFELD; BLEMER, 2002). A missão da APAE é em primeiro momento prevenir a deficiência e também, capacitar e integrar a pessoa portadora desta deficiência à sociedade por meios de estimulação, pedagógicos, terapêuticos e do trabalho. O trabalho da APAE, após diagnosticar ou detectar a deficiência, é agir tecnicamente para que o portador tenha as melhores condições de se desenvolver. Para tal o atendimento realizado é multiprofissional e abrange as áreas de assistência social, psicologia, pedagogia, fonoaudiologia, fisioterapia, odontologia, educação física, artes e trabalhos manuais (MAENCHEN, 2002; APAE LORENA, 2009). A APAE de Blumenau é uma Organização não Governamental, sem fins lucrativos que atende crianças e adultos com Deficiência Intelectual e Múltipla. Sendo uma instituição de educação e saúde, no aspecto educacional a APAE contempla programas específicos, de acordo com a idade dos alunos, bem como suas necessidades. No aspecto de saúde, a APAE atua oferecendo intervenções clínicas (fisioterapia, psicologia, medico, nutricional, fonoaudiologia, terapia ocupacional) de acordo com a necessidade específica de cada aluno. Estes atendimentos são realizados através do IES, Instituto Integrado de Educação e Saúde Professora Estella Maria Caropreso. Juntamente com a equipe técnica estão inclusos pais, amigos, pessoas com deficiência, voluntários e instituições parceiras (públicas e privadas), todos unidos para transformar essa realidade numa busca constante pela promoção e aplicação dos direitos para inclusão da pessoa com deficiência (FENAPES, 2009). O objetivo da APAE, é de oferecer atendimentos de Educação, Saúde e Assistência Social, direcionados a melhoria da qualidade de vida da pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla e a construção da cidadania através de uma sociedade inclusiva. Envolvendo uma ação cultural, social e pedagógica o movimento de inclusão desencadeou a defesa do direito de todos os alunos pertencerem a uma mesma escola, de estarem juntos

3 aprendendo e participando sem nenhum tipo de discriminação. Há tempos atrás a escola regular não admitia pessoas com deficiência. A escola especial surge com o intuito de preencher tais lacunas, um espaço exclusivo para as crianças e jovens cuja deficiência motivou a sua exclusão da escola regular, sob a justificativa da necessidade de um atendimento especializado. Durante muitos anos a escola especial foi a única alternativa disponível para esses alunos, embora ainda hoje sejam poucos os que mesmo a ela conseguem ter acesso. Com o avanço da sociedade, a luta pela inclusão social e pelo respeito à diversidade se fortalece e faz crescer, em todo o mundo, a luta por uma escola que possa atender a todos os alunos. A inclusão escolar não significa apenas colocar todos os alunos na escola comum, fazendo assim uma inclusão apenas física. A inclusão escolar significa garantir o acesso, a permanência e o sucesso escolar também dos alunos com deficiência. O movimento apaeano busca constantemente alternativas, programas e atividades que possam contribuir efetivamente com esse processo de inclusão. Para tal, o programa de Serviço de Atendimento Educacional Especializado (SAEDE) foi criado e fundamenta-se por ser bilateral entre o ensino regular e especial (ALMEIDA, 2009). O SAEDE foi criado em 2000 e visa possibilitar aos alunos com diagnóstico de deficiência intelectual leve e moderada, matriculados no ensino regular a receberem apoio pedagógico, possibilitando assim avanços significativos no seu processo educacional (APAE BLUMENAU, 2009). Além disso, mensalmente os professores da rede regular de ensino se reúnem com os profissionais na APAE para cursos e discussões sobre temas relacionados à educação inclusiva (ROHDEN, 2007). Segundo Almeida (2009) o objetivo do SAEDE é qualificar as funções psicológicas superiores dos educandos para auto-regulação cognitiva, mediante investigação das estratégias pedagógicas que possibilitem avanços no seu processo de aprendizagem. Para isso a equipe do SAEDE sugere algumas atribuições as quais podem ser citadas, como: elaborar e executar planejamento de atividades conforme as especificidades dos alunos; propor intervenções pedagógicas, em sala de aula, que possibilitem a efetiva participação dos educando no ensino regular; participar de reuniões e conselhos de classes, na unidade escolar onde o aluno estiver matriculado; observar o aluno em sala de aula caso seja necessário e trocar informações com o professor da sala de aula, com o objetivo de ajuda-lo a enfrentar suas dificuldades, entre outros. Na maior parte do tempo a criança age descobrindo, inventando, resistindo, perguntando,socializando-se. Neste momento é importante que a criança tenha um bom acompanhamento e uma estimulação no seu desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial. Segundo Serapião (2004) a infância é caracterizada por concentrar as aquisições fundamentais para o desenvolvimento humano, pois é nessa etapa da vida que o indivíduo forma a base motora para a realização de movimentos mais complexos futuramente.

4 A estimulação desses indivíduos deve ocorrer de maneira múltipla, com o intuito de desafio ao indivíduo para que com isso ocorram os aprimoramentos de suas habilidades motoras. Embora algumas crianças apresentem dificuldades específicas, se houver uma combinação entre estímulo afetivo, estímulo social, estímulo ambiental e estímulo físico, todos, dentro das suas limitações, conseguirão desenvolver-se de uma forma saudável e natural (TECKLIN, 2002). Dentre as modalidades que visam suprir os déficits encontrados em alguns indivíduos, citase a psicomotricidade. Esta privilegia o ato físico, associado ao trabalho mental, em que se aprende a escutar, interpretar, imaginar, organizar, representar. São bases imprescindíveis ao aprendizado normal. Agindo através do movimento, como meio terapêutico, a psicomotricidade procura melhorar os processos de integração, elaboração e realização, inerentes a realidade da criança em face de seu desenvolvimento, agindo nos fatores psicomotores (NACARATO, 2009). Na educação infantil, a criança busca experiências em seu próprio corpo, formando conceitos e organizando o esquema corporal. A abordagem da psicomotricidade irá permitir a compreensão da forma como a criança toma consciência do seu corpo e das possibilidades de se expressar por meio desse corpo, localizando-se no tempo e no espaço (LIMA; BASTOS; BARBOSA 2007). A terapia em psicomotricidade procura melhorar as estruturas psíquicas responsáveis pela transmissão, execução e controle do movimento, através de um melhor reconhecimento espaçotemporal com base numa maior disponibilidade corporal buscando a determinação de sinergias e a integração mental do movimento (NACARATO, 2009). Mediante as dificuldades apresentadas pelos integrantes do SAEDE, percebe-se que os esses apresentem algum déficit de aprendizagem ao longo de sua escolarização, o qual exige uma atenção específica e recursos educacionais diferenciados e mais específicos para saná-lo (COEL et al, 1995). Neste sentido, conforme já exposto, tem-se a oportunidade de incluir a psicomotricidade na rotina dos sujeitos como uma importante ferramenta a contribuir para o aperfeiçoamento das habilidades motoras deficitárias. Sendo assim, o objetivo geral deste estudo é identificar a participação da psicomotricidade no desenvolvimento motor das crianças integrantes do SAEDE/APAE de Blumenau. Sendo o desenvolvimento motor a base para a aquisição de novas habilidades motoras, o atraso deste acarretará em um conjunto de alterações que podem vir a limitar o cotidiano do indivíduo de maneira significativa (FONSECA, 2004). Com o intuito de evitar esse conjunto de alterações, a educação pelo movimento, através das atividades motoras poderá contribuir para o desenvolvimento motor das crianças, a reorganização de seus comportamentos e a melhora no rendimento escolar. Sendo assim, a fisioterapia atua buscando aprimorar as habilidades motoras de cada indivíduo, ampliando seu leque de atuação junto ao processo de educação especial levando-se em consideração que a atenta observação dos padrões motores das crianças deficientes mentais

5 pode contribuir de forma preventiva e reabilitacional, amenizando as deficiências motoras e otimizando as habilidades motoras adquiridas. METODOLOGIA A presente pesquisa caracterizou-se do tipo exploratória pré e pós teste onde o indivíduo é seu próprio controle, ou seja, ele é comparado com ele mesmo (TURATO, 2003). A área de abrangência envolve a Fisioterapia em Neuropediatria. Foi realizada na Escola Especial Professora Estella Maria Caropreso, situada na Rua Casimiro de Abreu, 216 Vila Nova, Blumenau SC. A população constou-se de 20 educandos do SAEDE, sendo que a amostra limitou-se a 11 alunos. O critério de inclusão utilizado foi: alunos matriculados no SAEDE no período vespertino 2007, devido a disponibilidade das autoras em realizar a coleta de dados neste período. Como critério de exclusão adotou-se: alunos que não estivessem na escola nos dias de avaliação e que não participassem das três baterias de testes aplicadas no decorrer do projeto. Para o desenvolvimento do estudo foi utilizado como instrumento de avaliação o Manual de Avaliação Motora (MAM), elaborado por Francisco Rosa Neto (2002), que classifica a Escala de Desenvolvimento Motor (EDM) como um conjunto de instrumentos de diagnóstico que lhes permitam utilizar um método eficaz para realizar estudos transversais e longitudinais através de provas construídas sobre princípios técnicos, científicos, com critérios práticos e coerentes. A EDM funciona como um complemento indispensável para um correto diagnóstico e como elemento fundamental para que o profissional que venha à utiliza-la, possa intervir da forma mais adequada ao padrão do individuo, perante os resultados obtidos. Ela permite avaliar o nível de desenvolvimento motor através de 51 testes abrangendo as áreas específicas de motricidade fina, motricidade global, equilíbrio, esquema corporal, organização espacial e temporal e lateralidade. A escala considera êxitos e fracassos levando em conta as normas estabelecidas pelo autor. É um mecanismo de avaliação individual indicado para crianças com idade entre 2 e 11 anos que apresentam dificuldade na aprendizagem escolar, atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor, problemas na fala, na escrita e em cálculo, problemas de conduta (hiperatividade, ansiedade, falta de motivação, etc.), alterações neurológicas, mentais, sensoriais, etc. A duração da aplicação da EDM completa tende a variar de 30 a 45 minutos, de acordo com a idade e o desenvolvimento motor do sujeito.(rosa NETO, 2002) As áreas a serem avaliadas foram: Motricidade fina; Motricidade global; Equilíbrio, sendo ele estático;

6 Esquema corporal através da imitação de gestos simples; Organização espacial Organização temporal; Lateralidade. Os diferentes testes podem começar a ser aplicados a partir da idade cronológica do indivíduo progredindo conforme suas habilidades motoras. Os resultados são apontados na folha de resposta utilizando o símbolo 1 quando o indivíduo obtém êxito na prova, 1/2 se a prova tem resultado positivo com apenas um dos membros e 0 se caso o resultado for negativo, onde a idade motora do indivíduo é determinada pelo último teste em que obteve êxito. Dispõe dos seguintes materiais: seis cubos de 2,5cm; linha nº 60; agulha de costura (1cm x 1mm); um cordão de sapatos de 45cm; cronômetro sexagesimal; papel de seda; bola de borracha ou bola de tênis de campo 6cm de diâmetro; cartolina branca; lápis nº 2; borracha; folhas de papel em branco; banco de 15cm de altura; corda de 2m; elástico; suporte para saltar; uma caixa de fósforos; uma cadeira de 45cm de altura; tabuleiro com 3 formas geométricas; palitos de 5 e 6 cm de comprimento; um retângulo; dois triângulos de cartolina; 3 cubos de cores diferentes; figuras de boneco esquematizado; bola; tesoura; cartão de 15cm x 25cm com um furo no centro de 0,5cm de diâmetro; tubo de cartão e folhas complementares (ROSA NETO, 2002). Após ser aprovado pelo Comitê de Ética da APAE, e tendo a autorização dos responsáveis pelas crianças que participaram da pesquisa através da leitura e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, iniciou-se a coleta dos dados, sendo realizada na sala de fisioterapia da APAE, no período vespertino. A mesma foi divida em três períodos para fins de comparação: Primeira coleta: realizada no mês de novembro/dezembro de 2007, antecedendo o término das atividades escolares. Durante este período, as crianças realizavam atividades de psicomotricidade duas vezes por semana, por trinta minutos, dirigidas pelo fisioterapeuta da instituição. Juntamente a essa atividade, os alunos mantinham suas atividades rotineiras, freqüentando o ensino regular no período matutino e as atividades do SAEDE no período vespertino. Segunda coleta: em fevereiro de 2008, após o retorno escolar. Esta coleta permite a avaliação do período em que a criança não freqüentou o ensino regular nem o SAEDE e não realizou atividades de psicomotricidade. Porém, deve-se levar em conta que a estimulação psicomotora não está limitada ao ambiente escolar, isto é, a criança continuou recebendo estimulação mas por parte de sua família, amigos e do próprio ambiente externo.

7 Terceira coleta: em julho de 2008, antecedendo o período de férias. Assim como na primeira coleta, as crianças realizavam atividades de psicomotricidade duas vezes por semana, por trinta minutos, dirigidas pelo fisioterapeuta da instituição. Juntamente a essa atividade, os alunos mantinham suas atividades rotineiras, freqüentando o ensino regular no período matutino e as atividades do SAEDE no período vespertino. As atividades de psicomotricidade eram realizadas em grupos, orientadas pelo fisioterapeuta da instituição com o auxílio das professoras, durante 30 minutos, contemplando todos os alunos que estivessem presentes. O espaço físico utilizado era o ginásio de esportes, campo de futebol ou bosque sensitivo. Os objetos utilizados eram bolas, bambolês, cordas, colchões, bancos, cones, obstáculos, entre outros. As atividades desenvolvidas contemplavam as mais variadas habilidades motoras, desde as mais simples, até as mais complexas. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Sabe-se que o desenvolvimento motor é o processo de mudanças no comportamento motor que envolve tanto a maturação do sistema nervoso central, quanto a interação com o ambiente e os estímulos dados durante o desenvolvimento da criança (OLIVEIRA; OLIVEIRA 2006). Dessa mesma maneira, algumas atividades podem ser incluídas na rotina escolar das crianças visando a estimulação e o aperfeiçoamento de suas habilidades psicomotoras. Uma dessas atividades pode ser a psicomotricidade, tendo em vista que o trabalho da educação psicomotora deve prever a formação de base indispensável em seu desenvolvimento motor, afetivo e psicológico, dando oportunidade para que por meio de jogos, de atividades lúdicas, se conscientize sobre seu corpo. Através da recreação a criança desenvolve suas aptidões perceptivas como meio de ajustamento do comportamento psicomotor ( BARBOSA; LIMA, 2009). Piaget (1973) iniciou seu trabalho pioneiro no campo da inteligência infantil. Passou grande parte da sua carreira profissional, interagindo com crianças e estudando seu processo de raciocínio. Através de suas pesquisas, descobriu que as crianças não raciocinam como adultos, recomendando que se adotassem uma abordagem educacional diferente ao lidar com elas. Sendo assim a psicomotricidade é uma maneira diferenciada que sugere a estimulação como aprimoramento cognitivo e motor da criança e a mesma tem sido estudada por vários autores com o intuito de descobrir qual sua influência sobre o desenvolvimento da criança. No intuito de conhecer o coeficiente motor geral da amostra, conforme proposto pela Escala Desenvolvimento Motor Rosa Neto, os resultados são expostos em um gráfico conforme figura 1.

8 C1 - IC C2 - IC C3 - IC C1 - QMG C2 - QMG C3 - QMG Figura 1: relação da idade cronológica com quoeficiente motor geral de cada indivíduo da amostra obtido nas três coletas realizadas. Observou-se que os sujeitos 2 e 9, obtiveram melhora crescente nas três coletas. Assim como os sujeitos 3, 7 e 8, obtiveram piora nas três coletas. Esses resultados sugerem que o desenvolvimento motor pode estar interligado com os fatores ambientais, os quais geram influencias sobre os indivíduos, podendo modificar suas habilidades motoras. Em estudos realizados por Rosa Neto, Leite e Melo(2002), os quais avaliaram crianças de 8 a 10 anos de idade praticantes de natação, utilizando o mesmo protocolo adotado no presente estudo, demonstrou que o quociente motor encontrado tenha se situado dentro da normalidade. De acordo com os autores, na infância o movimento se faz mais interessante, no sentido de ser explorado a fim de que as crianças possam ter um processo de crescimento ativo. A base da formação compreende a necessidade de oportunidade de práticas e contextos diversificados para aplicação no processo de aprendizagem da alfabetização. Romani e Lira (2004) enfatizaram em seu estudo a influência genética e ambiental no desenvolvimento do ser humano. Todos nascem com um potencial genético de crescimento que poderá ou não ser alcançado, dependendo das condições de vida a que esteja exposto desde a concepção até a idade adulta. Concluíram portanto, que o processo de crescimento está influenciado por fatores intrínsecos (genéticos) e extrínsecos (ambientais), dentre os quais destacam-se a alimentação, a saúde, a higiene, a habitação e os cuidados gerais com a criança, que atuam acelerando ou retardando esse processo. Segundo Pazin e Rosa Neto (2001), a experiência das crianças na escola afeta e é afetada por todos os aspectos do seu desenvolvimento cognitivos, físicos, emocionais e sociais, que são influenciados entre si no decorrer do desenvolvimento do indivíduo. Acredita-se que o conjunto de atividades desempenhadas diariamente pelas crianças, como o contato com outras crianças, estímulos oferecidos pelos pais ou familiares, tempo ocioso sem estimulação, entre outros, podem ter contribuído de forma positiva ou negativa na construção do desenvolvimento motor de forma diferenciada nos indivíduos avaliados no presente estudo.

9 O esporte também pode ser um dos fatores extrínsecos, o qual contribui de maneira positiva na aquisição de habilidades motoras e de ganhos globais relacionados ao desenvolvimento de crianças. Um estudo realizado por Franceschi, e Rosa Neto(1997), com uma amostra de 30 indivíduos entre 8 e 10 anos, utilizando o mesmo método de nosso estudo, demonstrou que a prática esportiva com propósito pedagógico vem enriquecer o desenvolvimento da criança. A prática esportiva, quando trabalhada adequadamente, pode levar a benefícios de ordem física, cognitiva, afetiva e social. Porém, essa prática, quando não bem orientada, e não respeitando as fases do desenvolvimento motor da criança, pode causar a elas alguns prejuízos. É importante proporcionar ao indivíduo os estímulos adequados respeitando sua idade cronológica. Entretanto nos sujeitos 1, 4, 6 e 11 observou-se que estes obtiveram um ganho relacionado ao quoeficiente motor quando os mesmo não freqüentavam a escola e não participavam das atividades de psicomotricidade fornecidas pela APAE. Podendo com isso o ganho estar ligado a fatores extrínsecos proporcionados de maneira mais significativa no período de férias escolar, sugerindo que as atividades de psicomotricidade não interferiram quantitativamente no desenvolvimento motor desses sujeitos. O estudo da evolução de ações motoras coloca-se como o domínio de investigação mais tentador à compreensão dos fatores diversos que influenciam o processo evolutivo da criança em relação ao seu contexto social e cultural de vida. Essas ações permitem a compreensão das razões que presidem à estruturação da motricidade ao longo do tempo e o conjunto de fatores que influenciam tal processo em termos qualitativos e quantitativos. (CARLOS NETO, 2009) A ausência de experiências em um âmbito social diferenciado por parte das crianças, sem capacidade de independência no seu envolvimento físico, leva-nos a suspeitar que muitas delas apresentam um repertório lúdico empobrecido, níveis preocupantes de sedentarismo e uma problemática capacidade de adaptação a novas situações. É sabido que as estratégias de adaptação ao meio físico e social são estruturadas desde muito cedo, através do jogo de atividade física, entendido como uma manifestação do comportamento motor de forma moderada ou intensa realizado de forma individual ou coletiva. (PELLEGRINI & SMITH (1998) apud CARLOS NETO, (2009) ). Finalmente os sujeitos 5 e 10 apresentaram um declínio relacionado ao quoeficiente motor no período pós férias, sustentando a hipótese de que a influência da psicomotricidade seja positiva no ganho das habilidades motoras, visto que houve uma melhora quantitativa na terceira coleta, quando a psicomotricidade foi novamente incluída na rotina das crianças avaliadas. Estudos realizados por Pacheco e Silva (2005) envolvendo 11 crianças com idade entre 5 e 12 anos, de ambos os sexos, as quais participaram de 16 sessões de psicomotricidade, onde foi utilizado o mesmo manual de avaliação psicomotora de nosso estudo, trouxe como resultados que apesar de não ocorrer mudança de nível no quociente motor geral, os indivíduos avaliados

10 obtiveram avanços em todas as áreas específicas da motricidade. Segundo Sanchez (2002) a psicomotricidade centra-se em conhecer a criança a partir de sua atividade motora e assim desenvolve uma prática pedagógica direcionada a descobrir a infra-estrutura simbólica que tem toda ação espontânea.o trabalho de psicomotricidade privilegia o ato físico, associado ao trabalho mental,em que se aprende a escutar, interpretar, imaginar, organizar, representar, passar da idéia ao ato e do abstrato ao concreto, sendo bases imprescindíveis ao aprendizado formal(nacarato, 2001). Em um estudo de Almeida e Rosa Neto (2004), também observou-se a efetividade da inclusão da psicomotricidade como estimulação psicomotora. Foram avaliados o perfil motor e a influência da intervenção motora em 9 indivíduos com síndrome de Down, com idade entre 04 e 14 anos. Os sujeitos foram submetidos a 30 sessões de intervenção motora por um período de 4 meses, onde se evidenciou a importância da psicomotricidade no desenvolvimento motor de indivíduos com síndrome de Down. Outra pesquisa realizada por Rosa Neto (2004) com 10 escolares com transtornos de aprendizagem que participaram de 30 sessões de atividades psicomotoras também mostraram avanços no desenvolvimento motor após as intervenções. CONSIDERAÇÕES FINAIS Após a discussão dos resultados, este estudo pode sugerir que as intervenções psicomotoras influenciaram de maneira benéfica o aprimoramento de habilidades motoras nos sujeitos envolvidos. Dentre os fatores extrínsecos de influência citados anteriormente neste trabalho, pode-se incluir as atividades de psicomotricidade em ambiente escolar enfocando a especificidade dos sujeitos, a experimentação de novas atividades e desafios ambientais e fundamentalmente proporcionando um ambiente lúdico e prazeroso de estimulação. Além disso, o estudo reitera a importância de um ambiente favorável fora da escola e da efetiva parceria dos pais e amigos no processo. SUGESTÕES Sugerimos que novos estudos sobre o tema. Utilizando variações no tempo de prática psicomotora, comparações de gênero e idade e ainda a utilização de novos instrumentos de avaliação de fácil manejo e compreensão.

11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APAE BLUMENAU. Serviço de Atendimento Educacional Especializado (06 a 16 anos) Disponível em: < Acesso em: 08 de jun ALMEIDA, G. M. F. ; ROSA NETO, F. Avaliação e intervenção motora na síndrome de Down. Florianópolis, APAE LORENA. Missão das APAE s Disponível em: < Acessado em: 08/06/2009. BARBOSA, S. B.; LIMA, A. S. Psicomotricidade na educação infantil desenvolvendo capacidades. Disponível em: < desenvolvimento-infantil-psicomotricidade/>. Acesso em: 03/08/2009. CARLOS NETO. Desenvolvimento da motricidade e as culturas da infância Disponível em: < Acesso em: 05/08/2009. FONSECA, V. Psicomotricidade: perspectivas multidisciplinares. Porto Alegre: Artmed, FRANCESCHI, C.R.; ROSA NETO, F. Perfil motor em praticantes precoces de futebol de salão. Florianópolis, MAENCHEN, Naide. A inserção do aluno portador de necessidades especiais da APAE na rede regular de ensino p. Tese de conclusão de curso Graduação em Serviço Social. Universidade Regional de Blumenau, Blumenau. NACARATO, Sérgio. A importância da psicomotricidade na saúde da criança Disponível em: < Acesso em: 08 de jun OLIVEIRA, O. R. F; OLIVEIRA, K. C. C. F. Desenvolvimento motor da criança e estimulação precoce Disponível em: < Acesso em: 04/08/2009. PACHECO, V. C.; SILVA, R. Efeitos de um Programa de Psicomotricidade sobre o desenvolvimento motor infantil. Florianópolis, 2005 PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense-Universitária; ROHDEN, Margaret Regina. A APAE no processo de educação inclusiva Disponível em: < Acesso em: 15 maio ROMANI, S. A. M; LIRA, P. I. C. Fatores determinantes do crescimento infantil Disponível em: < >. Acesso em: 04/08/2009. ROSA NETO, F.; LEITE, L.; MELO, R. R. F. O perfil motor de alunos atletas de 08 a 10 anos que praticam regularmente natacao. Encontro o Larinor da Educacao Fisica/UEM Maringa, v. 17, n. 1, p , 1. sem Florianópolis. ROSA NETO, F. et al. Reeducação psicomotora em crianças e adolescentes com transtornos de aprendizagem de Florianópolis/SC. ANAIS DO IX CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOMOTRICIDADE. 08 a 10/out. Olinda, SÁNCHEZ, P.A. A psicomotricidade na escola: uma prática preventiva e educativa. Porto Alegre:Artmed, 2003.

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