Pró-Reitoria de Graduação Curso de Pedagogia Trabalho de Conclusão de Curso A Psicomotricidade na Educação Infantil

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1 Pró-Reitoria de Graduação Curso de Pedagogia Trabalho de Conclusão de Curso A Psicomotricidade na Educação Infantil Autor: Débora Gurgel de Freitas Orientador: Prof.MSc. Fabiola Gomide Baquero Brasília - DF 2013

2 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA UCB PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA A PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Aluna: Débora Gurgel de Freitas Orientadora Prof. Mestre Fabiola Gomide Baquero Brasília, 2013

3 DÉBORA GURGEL DE FREITAS A PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Artigo apresentado ao curso de graduação em Pedagogia da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para obtenção do Título de Licenciado em Pedagogia Anos Iniciais. Orientadora: Prof. Mestre Fabiola Gomide Baquero. Brasília 2013

4 3 A PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL DÉBORA GURGEL DE FREITAS Resumo: O presente trabalho tem por objetivo compreender as contribuições da psicomotricidade para o processo de ensino/aprendizagem na educação infantil. Evidencia a necessidade do entendimento dos professores sobre o tema e sua influência no processo de aquisição da leitura e da escrita. Investigou como o professor pedagogo entende a importância da psicomotricidade no desenvolvimento da aprendizagem de crianças entre 4 e 6 anos. Para isto foi utilizado como metodologia a pesquisa qualitativa com base em um revisão bibliográfica sobre o tema e aplicação de questionários respondidos por 8 professoras da Educação Infantil. Os resultados mostram que as professoras de educação infantil pesquisadas entendem a relação entre a psicomotricidade e aquisição da leitura e da escrita. Elas consideram importante a estimulação das habilidades motoras juntamente com os aspectos afetivos e cognitivos, pois assim as crianças serão vistas em sua totalidade o que contribui para o êxito nas séries iniciais. Por fim o trabalho aponta a necessidade de introduzir o tema psicomotricidade nos cursos de formação de professor para um maior entendimento sobre a utilização e importância de atividades motoras na rotina escolar, preparando a criança para problemas futuros. Palavras chaves: Psicomotricidade. Educação Infantil. Aprendizagem. Resumen: El presente trabajo tiene como objetivo comprender la importancia de la psicomotricidad para el proceso de enseñanza/aprendizaje de los niños de jardín de infantes. Evidencia la necesidad del entendimiento de los maestros sobre el tema y la influencia en el proceso de adquisición de la lectura y la escritura. Investiga cómo el profesor comprende la importancia de la psicomotricidad en el desarrollo de los niños entre 4 y 6 años. Para esto se utilizó como metodología la investigación cualitativa basada en una revisión bibliográfica de la literatura sobre el tema y se aplicaron cuestionarios a ocho profesores de jardín de infantes. Los resultados muestran que las profesoras de jardín de infantes pesquisadas comprenden la relación entre la psicomotricidad y la adquisición de la lectura y la escritura. Ellas consideran importante la estimulación de las habilidades motoras juntamente con los aspectos afectivos y cognitivos, pues, así, los niños serán vistos en su totalidad, lo que contribuye al éxito en los años iniciales. Al fin, el trabajo apunta la necesidad de introducir el tema psicomotricidad en los cursos de formación docente para una mayor comprensión del uso y la importancia de las actividades motrices en la rutina de la escuela, preparando a los niños para problemas futuros. Palabras claves: Psicomotricidad. Jardín de Infantes. Aprendizaje. 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho pretende compreender a relação entre o processo de aquisição da leitura e da escrita e a educação psicomotora. Dessa forma, faz-se necessário primeiramente

5 4 entender seu real significado. A Sociedade Brasileira de Psicomotricidade 1 a conceitua como sendo uma ciência que estuda o homem através do seu movimento nas diversas relações, tendo como objeto de estudo o corpo e a sua expressão dinâmica. Entendendo isso, esta pesquisa irá compreender a contribuição do movimento e da expressão dinâmica para o desenvolvimento de crianças de 4 e 5 anos de uma escola de Educação Infantil. O desenvolvimento psicomotor faz parte da vida das crianças pelo menos nos seus primeiros 5 anos de vida, pois é nessa fase da vida que se adquirem algumas habilidades intelectuais, físicas e emocionais. Com este trabalho, não só o aluno sairá beneficiado, mas também o professor poderá usar esse artifício para conhecer e ficar atento ao funcionamento dos órgãos sensoriais emotores no que se refere ao processo de ensinar e aprender. Levanta-se a hipótese de que algumas dificuldades que surgem na hora da aquisição da escrita podem ser evitadas com o auxílio das atividades motoras, já que os jogos e os brinquedos ajudam no desenvolvimento do corpo, sendo assim de grande importância no ambiente escolar e na aprendizagem de conceitos e habilidades. Com a ajuda da expressão corporal no ambiente escolar, os educandos vivenciam movimentos corporais, visuais, auditivos, os quais estimularão o desenvolvimento das habilidades psicomotoras que são necessárias para o aprendizado. Segundo Le Boulch (1984, p.5), o objetivo central da educação pelo movimento é contribuir ao desenvolvimento psicomotor da criança, de quem depende, ao mesmo tempo, a evolução de sua personalidade e o sucesso escolar. Para se obter o sucesso escolar, a presença do professor é fundamental. Será que os professores envolvem as atividades psicomotoras no processo de aprendizagem na Educação Infantil? Estão cientes de que a aprendizagem da leitura e da escrita depende de uma boa educação motora? Segundo o site psicologiaeeducacao.wordpress.com, visitado em abril de 2012: A estrutura da educação psicomotora é a base fundamental para o processo intelectivo e de aprendizagem da criança. O desenvolvimento evolui do geral para o específico; quando uma criança apresenta dificuldades de aprendizagem, o fundo do problema, em grande parte, está no nível das bases do desenvolvimento psicomotor. Diante dessa constatação, será analisado como as habilidades psicomotoras colaboram para o pleno desenvolvimento da criança, tendo como base seu desenvolvimento global, relacionando-a com o seu corpo e com os objetos à sua volta. Para a construção deste trabalho, foi realizado um estudo bibliográfico sobre a educação psicomotora, para o qual as obras de Jean Le Boulch, Wallon e o livro do professor da Universidade Católica de Brasília, Elvio Marcos Boato, foram de fundamental importância no o esclarecimento do tema. Foram levantados dados com um grupo de professoras de uma escola particular de Brasília, todas da modalidade de Educação Infantil, com o intuito de compreender como elas utilizam a psicomotricidade em sala de aula, bem como nos processos de preparação das crianças para a aprendizagem da leitura e da escrita. Foi discutida também a formação dos profissionais da educação no que se refere à aprendizagem da psicomotricidade em suas graduações. 1

6 5 2. METODOLOGIA A metodologia qualitativa foi escolhida para compreender as contribuições da psicomotricidade no processo de ensino-aprendizagem na Educação Infantil. A vantagem de se empregar esse tipo de metodologia é que ele auxilia a ter uma visão mais ampla dos fenômenos humanos complexos, como a aprendizagem. Na tentativa de responder aos objetivos desta pesquisa, foram adotados questionários e estudo bibliográfico sobre o tema. O questionário aplicado foi respondido por oito professoras da Educação Infantil. Cada questionário foi composto por oito questões, objetivas e subjetivas. O enfoque da problemática das questões estava em compreender se os professores da Educação Infantil entendiam o que é a psicomotricidade, como ela auxilia na aprendizagem dos estudantes da Educação Infantil e como os pedagogos envolvem as atividades psicomotoras em sala de aula. As professoras foram guiadas a responder de acordo com o que elas pensavam, sem se preocupar com o julgamento das respostas dadas. Todas concordaram em participar da pesquisa. A escola escolhida fica situada no Plano Piloto, na Asa Sul, pelo fácil acesso da pesquisadora, já que é seu ambiente de trabalho, no qual exerce a função de auxiliar de coordenação. Isso permitiu um contato direto com o objeto de análise, fornecendo um enfoque diferenciado para a compreensão da realidade que, segundo Neves (1996), caracteriza a pesquisa qualitativa. Essa escola atende desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. O total de alunos da Educação Infantil é de 231 estudantes, com catorze turmas, seis de manhã e oito à tarde. Participaram desta pesquisa apenas os professores que trabalham com crianças de 4 a 6 anos, ou seja, da Educação Infantil. As respostas foram analisadas em três categorias: a) dados de identificação; b) compreensão do que é a psicomotricidade e sua importância; c) formação de professores. A pesquisa qualitativa se caracteriza pela relação diferenciada entre pesquisador e objeto de pesquisa. O contato direto com o espaço escolar permitiu uma maior compreensão de fenômenos sobre aprendizagem até então desconhecidos. 3. REFERENCIAL TEÓRICO 3.1 PSICOMOTRICIDADE A educação psicomotora tem orientado os currículos da Educação Infantil e por isso está fazendo parte da vida escolar de alguns alunos, ou melhor, de algumas escolas que acreditam que o movimento do corpo pode ajudar na evolução de seus estudantes, tanto na parte motora como na parte intelectual. A psicomotricidade ajuda as crianças a conhecerem e se relacionarem com o corpo como um todo, incentivando a prática do movimento. É por meio de atividades que elas se relacionam, criam e se divertem com o mundo e com o espaço em que vivem. O conceito de psicomotricidade visto por Vieira, Batista e Lapierra (2005, apud Boato, 2012) é:

7 6 Ciência que tem por objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo, bem como suas possibilidades de perceber, atuar, agir com o outro, com os objetos e consigo mesmo. Está relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. Segundo a Sociedade Brasileira de Psicomotricidade 1, uma entidade de caráter científico-cultural, a psicomotricidade é um termo empregado para uma concepção de movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo sujeito cuja ação é resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua socialização. A educação psicomotora é uma técnica usada com as crianças para adquirir noção de esquema corporal ou qualquer outra noção indispensável ao seu desenvolvimento, seguindo caminhos, etapa por etapa, da aprendizagem natural, através de exercícios motores, exercícios sensorimotores e exercícios perceptomotores (MEUR & STAES, 1984). É uma concepção de movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo sujeito cuja ação é resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua socialização (BARROCO, 2007). Dessa forma, não tem como separar a aprendizagem do movimento. A criança é basicamente o seu corpo, trabalha junto com ele vinte e quatro horas por dia, por isso é necessário que ela se relacione com seu meio e com outras pessoas a fim de que compreenda a relação do objeto e da pessoa, para se descobrir e desenvolver sua personalidade. Existem duas linhas para se trabalhar com a psicomotricidade, de uma forma relacional e de uma geral, cada uma delas com sua característica. A psicomotricidade relacional é aquela que utiliza a ação do brincar como elemento motivador que irá exteriorizar a ação corporal da criança, já que o brincar leva a processos de desenvolvimento e de aprendizagem. É aqui que a criança irá expressar, de maneira espontânea, o seu potencial motor, cognitivo, social e afetivo (SANTOS, 2012). A psicomotricidade geral trata da parte educativa, reeducativa e terapêutica. Sustentase em diagnósticos do perfil psicomotriz e prescreve exercícios para sanar possíveis descompassos do desenvolvimento motor. A estratégia pedagógica baseia-se na repetição de exercícios funcionais, que são estereótipos criados e classificados, constituindo as famílias de exercícios (SANTOS, 2012). Existem várias áreas em que a psicomotricidade pode atuar, como na atenção, na leitura e na escrita, na matemática, nas funções cognitivas, na socialização, entre outras, e é a educação psicomotora que irá concretizar mais essas áreas. A educação pelo movimento oferece instrumentos que permitem acompanhar o desenvolvimento infantil, através de estímulos sensoriais e exercícios corporais, promovendo assim um melhor desempenho da criança frente ao mundo interno e externo, respeitando as potencialidades e dificuldades de cada um (FARIAS, 2009). É importante que haja um olhar diferente para a psicomotricidade, não só daqueles que trabalham na área de educação física mas também dos pedagogos, os quais precisam sair às vezes da mesmice de atividades repetitivas e atentarem mais para a importância do movimento espontâneo e dos diversos exercícios que podem ser feitos em sala de aula para prevenir futuras dificuldades de aprendizagem. Segundo Le Boulch (1986), o educador, com sua experiência pedagógica, pode relacionar os exercícios com as necessidades dos alunos, levando em conta a idade e suas possibilidades de compreensão. Para Boato (2012), a educação psicomotora considera alguns aspectos importantes, como colocar em jogo todos os aspectos do desenvolvimento infantil, para que a criança viva, ela própria, suas experiências, adquirindo assim novas ideias e sentimentos. Também deve ser

8 7 levada em conta a experiência já vivida pela criança e seus conhecimentos anteriores, privilegiando o processo e os meios utilizados por ela para resolver os problemas que lhe são apresentados. Com isso, vê-se que a educação psicomotora vai além do desenvolvimento afetivo, pois contribui também para a formação e estruturação do esquema corporal, já que alguns elementos psicomotores são de extrema importância para o desenvolvimento do indivíduo. Esses elementos psicomotores que irão compor o esquema corporal são a coordenação motora ampla, a fina e a lateralidade Coordenação Motora Ampla É a coordenação motora que auxilia a criança a ter o domínio do corpo no espaço, podendo assim controlar os próprios movimentos. Boato (2012) considera a coordenação motora como sendo também a coordenação dinâmica geral, que é a colocação simultânea dos diferentes grupos de músculos, com vistas à execução de movimentos amplos e voluntários complexos ou não, envolvendo assim as diversas partes corporais. O desenvolvimento motor está presente no dia a dia da criança. Esse desenvolvimento é representado por toda a atividade corporal, podendo ser visualizada na escola, nas brincadeiras e em casa. A criança adquire sua habilidade motora com a realização de vários movimentos, envolvendo todos os seus membros em atividades diferentes de uma maneira coordenada, equilibrando assim suas ações. Algumas ações realizadas, como pular, desviar-se de obstáculos, andar em ziguezague, são exercícios praticados na Educação Infantil que trabalham a coordenação motora, desenvolvendo um equilíbrio e a oportunidade de vencer desafios. Para Le Boulch (1986), os exercícios de coordenação colocam a criança em situação de busca diante de uma tarefa global. Ela encontra, assim, um modo-resposta e descobre dessa forma uma nova praxia (um sistema de movimentos coordenados em função de um objetivo a ser atingido). É necessário compreender a relação da coordenação motora com o desenvolvimento do esquema corporal. Para Boato (2012), essa relação é fundamental para o bom andamento do processo ensino-aprendizagem. Os exercícios de coordenação global devem seguir o grau de complexidade do nível de maturação do sistema nervoso das crianças. Esses exercícios podem começar com jogos livres e atividades de livre expressão, proporcionando à criança a relação com o seu corpo. Para isso o professor deve estar atento a cada criança dentro de sua sala de aula, levando em conta seu desenvolvimento às vezes diferenciado. Deve também levar a elas experiências e atividades que possam ser executadas e, com o passar do tempo, aumentar a complexidade dos exercícios Coordenação Motora Fina A coordenação motora fina refere-se aos movimentos considerados mais suaves, como escrever, pintar, recortar, ou seja, está ligada à habilidade manual e também à destreza da criança. Segundo Boato (2012, p.68):

9 8 O grafismo tem grande importância no desenvolvimento dessa função porque, além de auxiliar na aprendizagem da escrita, também auxilia na relação do indivíduo com o ambiente, pois ele pode representar sua visão da realidade e por meio disso transformá-la. Para isso a criança precisar estabelecer um controle sobre seu corpo, controlando seus movimentos, principalmente das partes do seu corpo que estarão sendo utilizadas na atividade realizada. A criança, desde cedo, tem a capacidade de fazer traços, buscando aquela parte do corpo mais fácil para finalizar sua tarefa. Dessa forma, com o passar do tempo, vai tornandose importante que ela treine os movimentos da forma mais correta. Para isso o auxílio do professor da Educação Infantil irá ser de fundamental importância, pois é ele que vai refinar essa motricidade, a partir de exercícios simples que estimulem a motricidade fina dos músculos das mãos. A coordenação motora fina não trabalha sozinha: o controle ocular, a visão, auxilia no momento da coordenação, acompanhando os gestos da mão, facilitando o movimento, principalmente na hora da escrita Lateralidade Um dos elementos desenvolvidos no esquema corporal é a lateralidade. A criança precisa aprender a controlar o próprio corpo, conhecendo suas propriedades na relação com o ambiente em que vive. É a lateralidade que vai ajudar o aluno a determinar a estruturação espacial, estabelecendo a dominância de um lado em relação ao outro. Alguns estudiosos chamam a atenção para a diferença entre lateralidade e conhecimento direita/esquerda, que decorre da ideia de dominância lateral. Para De Meur e States (apud BOATO, 2012, p.78): Não devemos confundir lateralidade (dominância de um lado em relação ao outro) e conhecimento direita/esquerda (dominância dos conceitos direita e esquerda ). O conhecimento direita/esquerda decorre da noção de dominância lateral. É a generalização da percepção do eixo corporal a tudo que cerca a criança; esse conhecimento será mais facilmente aprendido quanto mais acentuada e homogênea for a lateralidade da criança. A lateralidade é que torna o homem apto a escolher mais um lado do corpo do que o outro em todos os níveis, seja mão, olho ou pé. Existindo o domínio de um dos lados, o lado dominante vai ser o mais forte, e por sua vez mais ágil, iniciando assim a ação principal de uma tarefa. O outro lado dará o suporte para tal tarefa, sendo tão importante quanto o lado dominante. Essa dominância lateral, segundo Boato (2012), define-se ao longo do crescimento e está condicionada a fatores genéticos, além de receber a influência de hábitos sociais. Sendo assim, a criança precisa desenvolver a associação bilateral para ter um bom controle da postura, do equilíbrio e das praxias sem afetar sua organização no espaço. Ainda segundo Boato (2012), a definição da dominância da lateralidade começa por volta dos dois anos de idade, mas o entendimento de direita/esquerda, que constitui uma primeira etapa na orientação espacial, é precedida pelo conceito de frente/atrás, que se forma a partir dos 6 anos de idade. Por isso é importante desenvolver atividades que deem ênfase ao

10 9 trabalho dos dois lados do corpo, para assim poder explorar os conceitos de direita e esquerda associando com o próprio corpo. 3.2 O MOVIMENTO, O CORPO E A CRIANÇA As crianças se movimentam desde que nascem, adquirindo cada vez mais controle sobre seu próprio corpo e apropriando-se cada vez mais das possibilidades de interação com o mundo. Ao movimentar-se, as crianças expressam sentimentos, emoções e pensamentos, ampliando as possibilidades do uso significativo de gestos e posturas corporais. O movimento humano constitui-se em uma linguagem que permite às crianças agir sobre o meio físico e atuar sobre o ambiente humano, mobilizando as pessoas por meio de seu teor expressivo (MATTOS & NEIRA, 2007). O movimento é visto como facilitador de outros movimentos, como o cognitivo, o afetivo, o social e o relacional, e auxilia na construção da autonomia e identidade, já que contribui para o domínio das habilidades motoras. Sendo assim, faz-se necessária a inserção de uma proposta pedagógica de atividades motoras na escola de Educação Infantil e nas primeiras séries do Ensino Fundamental perfeitamente integrada ao projeto educacional e adequada às características específicas dos educandos (MATTOS & NEIRA, 2007). O Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil aponta que o trabalho com movimento contempla a multiplicidade de funções e manifestações do ato motor, proporcionando um amplo desenvolvimento na motricidade das crianças. De acordo com Sandra Curtis (1998, p.19): No primeiro ano de vida, a criança domina um grande obstáculo a gravidade e ao mesmo tempo desenvolve o controle das mãos. Ela aprende a sentas, ficar em pé, mover-se e manipular objetos. No segundo ano, caminhar já está sob controle e as habilidades de correr, subir, pular e jogar bola desenvolvem-se. No terceiro ano, a linguagem e a socialização da criança auxiliam os movimentos, visto que já são capazes de formular conceitos, classificar e escolher companheiros que as auxiliem a explorar o meio. Durante o quarto e o quinto ano de vida, padrões mais complexos do movimento ocorrem e também a força e a velocidade aumentam. É necessário não apenas pensar no corpo como uma máquina, ou seja, algo mecânico, mas também relacioná-lo com outros sistemas, emocional, mental, entre outros. A pedagogia, quando relacionada com o movimento, percebe o corpo e as atividades de uma forma a ser tratada como ser total, que não se restringe a gestos técnicos sem repercussão na vida e na prática cotidiana. A educação tem que ser integrada como um todo. Não se dissociando da educação física, o movimento e o desenvolvimento psicomotor são partes integrantes do desenvolvimento intelectual, que permite a espontaneidade e a liberdade do movimento (BOATO, 2012). O movimento pode ser considerado como um ponto forte para que a aprendizagem e o desenvolvimento aconteçam. É nele que a criança integra a relação significativa das primeiras formas de linguagem: o simbolismo (BOATO, 2012). Dessa forma, é de extrema importância que o professor pedagogo fique atento a que sua conduta em sala de aula constitua ações que envolvam o movimento corporal, fator essencial para o desenvolvimento da criança.

11 10 Para isso é preciso que as escolas de Educação Infantil contem com espaços seguros e acolhedores, para que a criança possa se arriscar e vencer seus desafios, podendo assim ampliar o conhecimento de si própria, do meio em que vive e das pessoas que estão à sua volta. 3.3 A APRENDIZAGEM DA ESCRITA, O CORPO, O MOVIMENTO E A CRIANÇA Mattos e Neira (2007) consideram a motricidade, a linguagem e a linguagem escrita como formas de expressão, ação e comunicação que funcionam como evidência de equilíbrio afetivo e inteligência. O desenvolvimento dessas formas de manifestação humana se explica a partir da interação do ser com o mundo. A criança passa por três estágios: o logográfico, o alfabético e o ortográfico. No estágio logográfico, a criança lê de maneira visual direta; a leitura depende do contexto e das cores e formas do texto. É considerado uma forma de pré-leitura, visto que as palavras escritas são tratadas como desenhos, e não propriamente como um código alfabético. No estágio alfabético, a criança compreende que a escrita mapeia a fala e, portanto, começa a escrever como fala. Ela aplica as regras da escrita intermediadas pelos sons da fala e começa a aprender as regras de posição. No último estágio, o ortográfico, a leitura e a escrita ocorrem por reconhecimento visual direto das formas ortográficas de morfemas ou de palavras, préarmazenadas no léxico. A criança passa a ler e a escrever corretamente palavras irregulares. Depois que a criança dominou todas essas etapas, ela se torna capaz de ler e escrever palavras novas e palavras irregulares de alta frequência (GÜTSCHOW, 2004). Há duas formas de ler e escrever de forma competente: estratégia fonológica (desenvolvida no estágio alfabético) e estratégia lexical (desenvolvida no estágio ortográfico). É comum ver crianças que com frequência trocam algumas letras na hora da escrita. São elas: b, p, q, invertendo o lado direito e esquerdo, e também as letras n e u, trocando o sentido para cima e para baixo. Estimulando o desenvolvimento psicomotor, as crianças terão mais intimidade com o próprio corpo, o que facilitará o reconhecimento da lateralidade, e conseguirão diferenciar direita e esquerda, em cima e embaixo, auxiliando assim na hora da escrita. Para uma criança adquirir a leitura, ela precisa ter a capacidade de simbolização, verbalização, desenvolvimento intelectual e algumas habilidades pessoais que são essenciais. Essas habilidades são a capacidade de memorização, a coordenação ocular, uma atenção dirigida, a concentração, um vocabulário que já seja aceitável para a idade, bem como sua compreensão, e a noção de lateralidade. Elas devem possuir também uma orientação espacial e temporal. Todas essas capacidades e habilidades, quando bem treinadas, facilitam a aquisição da leitura da criança. Assim como a leitura, a escrita também precisa de um desenvolvimento motor adequado, através de habilidades que são indispensáveis para o seu desenvolvimento. Dentre essas habilidades, podemos citar a coordenação motora fina, que auxilia numa melhor precisão dos traçados e na maneira correta de segurar o lápis. A criança também precisa ter uma tonicidade adequada, que determinará um maior controle neuromuscular. Ambas as habilidades e capacidades citadas para a aquisição da leitura e da escrita são formadas e treinadas a partir de um desenvolvimento motor. A educação psicomotora auxilia na ampliação desse desenvolvimento, trazendo um suporte que dará segurança à criança na hora de começar a ler e escrever.

12 11 Sendo assim, a leitura e escrita fazem parte do processo de aprendizagem das crianças. Todas passam pela etapa de descobrimento das letras, para chegar às sílabas e, enfim, à formação de palavras. Começam então a voar sobre o mundo da leitura. 4. ANÁLISE E DISCUSSÃO DE DADOS Os dados serão apresentados e discutidos a partir de categorias: a) dados de identificação; b) conceito de psicomotricidade e sua importância; c) periodicidade e desenvolvimento de atividades psicomotoras; d) relação da psicomotricidade e aquisição da leitura e da escrita; e) formação acadêmica. 4.1 CATEGORIA I - IDENTIFICAÇÃO Foram oito respondentes da pesquisa, todas mulheres com idade entre 28 e 49 anos e todas professoras da Educação Infantil, ou seja, professoras que trabalham com crianças de 4 a 6 anos de idade. Com relação à formação acadêmica, cinco professoras têm lato sensu, duas têm graduação e uma não completou a identificação. Quanto ao tempo de atuação como educadora, três professoras têm de cinco a oito anos, e as outras atuam há mais de dez anos. Podemos concluir que o grupo de professoras tem formação apropriada e atuam por muito tempo na educação, ou seja, são profissionais experiência em dar aulas para crianças de 4 a 6 anos. 4.2 CATEGORIA II CONCEITO DE PSICOMOTRICIDADE E SUA IMPORTÂNCIA O objetivo da primeira e segunda questão era auferir das professoras o entendimento sobre o termo psicomotricidade e verificar se entendiam sua importância para o desenvolvimento infantil. Com relação ao conceito de psicomtricidade, é possível avaliar que todas elas têm uma noção sobre o que vem a ser a psicomotricidade. Apenas uma não conceituou o que é a psicomotricidade. As respostas são bem parecidas. Professora A Uma atividade que trabalha coordenação motora junto com um conjunto de aspecto cognitivo, social e afetivo. Professora B A psicomotricidade pode ser definida como a consciência de que corpo, mente e espírito estão interligados mediante a ação. Professora C É a ciência, o estudo da desenvoltura dos movimentos, habilidades motoras, lateralidade e cognitivas. Esses conceitos apontam que as professoras têm noção do que vem a ser psicomotricidade e percebem que ela trabalha com a criança de uma maneira global, como um todo.

13 12 Esses conceitos se assemelham aos de alguns estudiosos sobre o tema, com o de Le Boulch e o do professor Elvio Marcos Boato, que tratam a criança como um ser fundamental na sociedade de uma forma igual e global. Wallon, um estudioso muito importante na pedagogia, ao estudar o desenvolvimento infantil, atentou para a motricidade, ligando a emoção à razão, o que a maioria das professoras apontaram quando falaram sobre o conceito de psicomotricidade. Para ele, o esquema corporal é indispensável para a formação da personalidade da criança. Carvalho (2003), baseando-se em Wallon, diz que a educação psicomotora é um processo que acompanha e promove o desenvolvimento da criança e do jovem e se centraliza em campos funcionais, como motricidade, cognição e afetividade. Desta forma fica clara a importância da psicomotricidade, já que ela promove relação de socialização, caráter afetivo, físico e linguístico, todos eles engajados com a pedagogia, oferecendo assim uma rica interação com o meio. As professoras que participaram da pesquisa reconhecem a importância da psicomotricidade, ao afirmar que ela auxilia na aprendizagem dos estudantes. Mas apenas quatro professoras pontuaram o porquê de a psicomotricidade ser importante. Professora A É extremamente importante para despertar na criança um desenvolvimento global e verificar também algum tipo de patologia seja física, intelectual e social. Professora D É excelente para desenvolver a coordenação motora e a socialização. Carvalho (2003) aponta que a educação psicomotora é uma facilitadora do desenvolvimento do sujeito, em geral aplicada às crianças em situação escolar. A psicomotricidade incentiva a prática do movimento em todas as etapas da vida de uma criança, criando assim ambientes mais apropriados para a relação com o mundo em que vive. É possível notar que as professoras sabem que a presença de uma educação baseada na motricidade é importante. É preciso saber o seu real significado e como ela auxiliará na aprendizagem de uma forma mais abrangente. As contribuições da psicomotricidade ultrapassam a organização espacial, de tempo, lateralidade e habilidades motoras. Piaget (1987, apud Oliveira, 2012) relata que o período da motricidade tem sua importância principalmente antes da aquisição da linguagem, no desenvolvimento da inteligência. Sendo assim, é importante alfabetizar o corpo antes de inserir os conteúdos escolares, tornando a psicomotricidade a base do processo de aprendizagem dos alunos. Nascimento (1986, apud Carvalho, 2003) nos diz ainda que a prática educativa em psicomotricidade tem um papel importante na educação da criança em seu meio escolar, visto ser coadjuvante das aprendizagens escolares. A criança que tem um mau desenvolvimento motor pode vir a apresentar problemas na escrita, na leitura e em outras áreas da aprendizagem como um todo. 4.3 CATEGORIA III PERIODICIDADE E DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES PSICOMOTORAS Ao serem questionadas sobre o desenvolvimento de atividades psicomotoras em sala de aula e sua periodicidade, todas as professoras responderam que desenvolvem atividades psicomotoras em sala de aula; quatro trabalham diariamente e as outras quatro semanalmente. Com relação à existência de um momento específico para a realização das atividades de psicomotricidade fora da sala de aula, todas disseram que esse momento ocorre uma vez

14 13 por semana, com aulas de 50 minutos, ministradas por professores específicos da área de Educação Física. Carvalho (1996, apud Carvalho, 2003) complementa dizendo que a psicomotricidade compreende a educação do ser humano nos seus aspectos corporais, motores, emocionais, intelectuais e emocionais. Assim, é de extrema importância trabalhar diariamente a educação psicomotora com os estudantes da Educação Infantil. As professoras citam várias atividades que são realizadas em sala de aula, como trabalho com alinhavos, construção com legos, atividades de recortes, massa de modelar, atividades de ritmos com músicas que trabalham o corpo, trabalho com obstáculos, entre outras. Percebe-se com isso que as professoras, embora definam uma série de atividades motoras diárias não percebem essas atividades específicas, relacionando assim apenas o momento com o professor de Educação Física como responsável em trabalhar a questão da psicomotricidade. Essas atividades se tornam indispensáveis para toda e qualquer criança, pois a educação psicomotora não se restringe apenas ao saber escolar ou ao aprimoramento da motricidade; ela também é responsável pela formação da personalidade. Ao se analisar as respostas, observa-se que as atividades mais privilegiadas pelas professoras são aquelas que envolvem o movimento de pinça, as de estruturação e organização espacial, que trabalham as noções de lateralidade e de direção. Essas atividades estão de acordo com as Práticas Pedagógicas da Educação Infantil previstas nas Diretrizes Curriculares, que afirmam que as práticas pedagógicas devem garantir experiências que promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas e corporais que possibilitem movimentação ampla. O espaço da sala de aula, juntamente com os materiais nela dispostos, faz com que a realização das atividades seja de fácil acesso, e a presença na carga horária dos alunos de uma aula específica sobre psicomotricidade intensifica sua importância para o desenvolvimento global da criança. Dessa forma, segundo Boato (2012), a educação deve considerar o movimento e o desenvolvimento psicomotor como partes fundamentais para o desenvolvimento intelectual, permitindo a espontaneidade, bem como a liberdade do movimento. Tendo em vista esse desenvolvimento intelectual, o pedagogo tem que estar atento não só para uma maior estimulação do conteúdo a ser passado mas também para os momentos de lazer e tentar ao máximo incluir no dia a dia atividades que trabalhem com o movimento CATEGORIA IV RELAÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE E A AQUISIÇÃO DA LEITURA E ESCRITA Na questão 6, que perguntava se a psicomotricidade auxilia no processo de aquisição da leitura e escrita e como se dá esse auxílio, todas as professoras responderam que sim, que a educação psicomotora faz parte do processo de linguagem e escrita. Apenas uma professora não respondeu de que maneira essas atividades auxiliam na aquisição da leitura e da escrita. Professora E A criança que tem um bom desenvolvimento psicomotor vai aprender a ler e a escrever mais rápido. Professora C Favorecem no desenvolvimento das habilidades motoras e cognitivas. Professora B

15 14 O desenvolvimento do esquema corporal, lateralidade, estruturação espacial, orientação temporal e pré-escrita são fundamentais na aprendizagem, um problema em um destes elementos pode prejudicar uma boa aprendizagem. É possível notar mais uma vez que todas têm noção da relação da psicomotricidade com aquisição da leitura e da escrita, porém é um assunto que precisa ser mais aprofundado com os profissionais da educação para que possam compreender de fato como acontece essa relação e por que ela deve ocorrer, tendo como base as respostas dadas pelas professoras, respostas que são superficiais, por isso é preciso um aprofundamento maior sobre o tema. Vygotsky (1984, apud Boato, 2012) alerta que a criança não aprende a ler e a escrever utilizando complexos sistemas de signos, com atividades mecânicas, estereotipadas e externas muitas vezes desenvolvidas apenas nas escolas. A escrita e a leitura dependem de um longo processo de desenvolvimento das funções comportamentais complexas, do qual a criança participa e que leva para a sala de aula. É importante que o professor entenda o valor do movimento. Para isso, ele próprio tem que ter uma consciência corporal, vivenciando corporalmente os conhecimentos teóricos em que crê (BOATO, 2012). Conhecendo o seu próprio corpo e tendo consciência do que ele é capaz, o professor estará mais atento aos seus alunos. Para uma criança aprender a ler e escrever, é necessário que seus órgãos sensoriais estejam funcionando. A compreensão da psicomotricidade guiará o professor a aguçar esses órgãos a partir de trabalhos baseados na educação motora feitos em sala de aula e relacionados com o processo de ensinar e aprender. Amaral e Barbosa (2009) apontam que a psicomotricidade está relacionada com a visão sociointeracionista, em que a criança constrói o seu próprio conhecimento, a partir da exploração do mundo que o cerca, vivenciando situações que a estimulem de forma plena. Para essas autoras, em todo movimento realizado pela criança, um aprendizado significativo se forma, dando suporte para a lactoescrita. É importante que os professores tenham em mente que todo trabalho motor feito em sala é importante, mas não podem considerar esses movimentos a serem realizados como garantia da aquisição da leitura e da escrita, e sim como um suporte para que a criança se torne apta para ler e escrever. 4.5 CATEGORIA V FORMAÇÃO ACADÊMICA As últimas questões estavam relacionadas ao estudo da psicomotricidade no decorrer da vida acadêmica, e se acredita que é importante aprender mais sobre o tema. As respostas mostram que apenas três professoras tiveram na faculdade, no curso de graduação, matérias que trabalhassem com a psicomotricidade, comprovando a necessidade de buscar e inserir conhecimentos sobre educação psicomotora nos cursos de graduação e também em cursos que podem ser ofertados a fim de se ter uma formação continuada, tendo em vista que todas as professoras entrevistadas acreditam que é importante aprender mais sobre esse tema. Um dos problemas que se encontram hoje na sociedade é justamente a formação de professor, elemento que tem um papel fundamental na vida de qualquer ser humano. Muito se tem discutido sobre o tema. Colello (2003, p.89, apud Ferronato, 2006) aponta que: Tanto no que diz respeito aos paradigmas do ensino como no que tange aos meios e metas do ensino, o que está em jogo na formação de professores é o desafio de substituir a lógica do saber muito pela possibilidade de se lidar critica e significativamente com o conhecimento, tendo em vista objetivos que certamente

16 15 superam o aprendizado de conteúdos para alcançar o desenvolvimento das capacidades mentais e autonomia do julgamento. A psicomotricidade não é um tema tratado em universidades e faculdades, mas sua presença é importante, já que possibilita ao professor dar um suporte aos seus alunos para minimizar as dificuldades que possam aparecer, tanto de aprendizagem quanto de socialização. A formação do professor não o capacita para o entendimento do desenvolvimento psicomotor para o processo de aprendizagem escolar. Mas é ele quem vai proporcionar aos estudantes o desenvolvimento de suas próprias potencialidades, e é justamente aqui que a psicomotricidade como uma matéria de nível superior atuaria, dando suporte para uma prática pedagógica que atenderia às necessidades educacionais da criança como um todo em uma das fases mais importante de sua vida, a fase do desenvolvimento. 5. CONCLUSÃO Foi possível perceber, por meio dos estudos bibliográficos realizados e dos questionários aplicados, que a psicomotricidade vem fazendo parte da vida escolar das crianças da Educação Infantil, trabalhando, além da coordenação motora, a emoção, a razão e a socialização, pontos chaves para um bom desenvolvimento infantil. Diante desta constatação considera se que o presente trabalho conseguiu responder ao objetivo da pesquisa que era o de compreender as contribuições da psicomotricidade para o processo de ensino/aprendizagem na educação infantil. A escola é um ambiente em que a criança deve se desenvolver em diversos aspectos, e são os professores que guiam esse desenvolvimento a partir de atividades pedagógicas. Tais atividades podem estar relacionadas com exercícios que estimulem o desenvolvimento motor, trabalhando o movimento de pinça, lateralidade, noções de direção e trabalho auditivo, que aprimoram não só o corpo, mas também o intelecto. Foi apontado que o desenvolvimento psicomotor, quando bem trabalhado, ajuda a prevenir as dificuldades de aprendizagem, tornando assim a psicomotricidade indispensável à educação infantil. Nota-se ainda que não é possível separar a aprendizagem do movimento e que a educação psicomotora também deve fazer parte da formação básica da criança. As professoras da Educação Infantil entendem a relação entre a psicomotricidade e a aquisição da leitura e da escrita. Elas consideram que esses itens não devem ser trabalhados separadamente. É importante que se estimulem as habilidades motoras juntamente com os aspectos afetivos e cognitivos, pois assim as crianças serão vistas em sua totalidade, o que contribui para o êxito nas séries iniciais. Ao fim da pesquisa, foi possível visualizar uma lacuna no curso de graduação de Pedagogia, que na maioria das vezes não introduz o tema psicomotricidade na grade curricular dos cursos de formação de professores, o que explica a fragilidade do assunto. Com isso, cabe ao professor ter vontade de aprender mais, indo atrás de uma formação continuada, para maior esclarecimento sobre esse tema, que é tão importante e é um suporte indispensável para a formação de qualquer ser humano.

17 16 6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA AMARAL, T.C; BARBOSA, A.M. Psicomotricidade e alfabetização: As contribuições do movimento na lectoescrita BOATO, E.M. Introdução a Psicomotricidade. IEPSE, BARROCO, S.M.S. Psicomotricidade na infância. Campo Mourão: Instituto Makro, BOULCH, LE. Educação Psicomotora. Artes Médicas, CARVALHO, E.M.R. Tendências da Educação Psicomotora sob o enfoque Walloniano Mestre em Psicologia Clínica pela PUCCAMP, CURTIS, S. A alegria do movimento na pré-escola. Artes Médicas, FARIAS, S.F. O movimento corporal no contexto da Educação Infantil, Salvador, FERREIRO, Emília ; TEBOROSKI, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, FERRONATO, S.R.B. Psicomotricidade e Formação de Professores: Uma proposta de atuação, PUC Campinas, FREIRE, Paulo e MACEDO, Donaldo. Alfabetização: Leitura do Mundo e Leitura da Palavra. Ed. Paz e Terra. São Paulo; GÜTSCHOW, C.R.D. - Mestre em Psicopedagogia pela Universidade de Santo Amaro Pedagoga com especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional pelo Instituto Sedes Sapientiae, MARTINS, Heloisa H. T. S. Metodologia qualitativa de pesquisa.educ. Pesqui. Vol.30 n 2 São Paulo MATTOS, M.G.; NEIRA, M.G. Educação Física Infantil: Inter-relações movimentoleitura-escrita. Phorte Editora, NEVES, J.L. Pesquisa Qualitativa Características, usos e possibilidades. Caderno de Pesquisas em Administração, São Paulo, V.1 n 3, REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL CONHECIMENTO DE MUNDO. Volume 3, Brasília, OLIVEIRA, G.C. Psicomotricidade. Editora Vozes, SOCIEDADE BRASILEIRA DE PSICOMOTRICIDADE. Publicação eletrônica. São Paulo, SP. Disponível em visitado em abril de STAES. L; MEUR. A. Psicomotricidade, Educação e Reeducação. Editora Manole, 1984.

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