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2 Instituto Brasileiro de Educação Psicomotricidade Práticas Psicomotoras 0 PRÁTICAS PSICOMOTORAS GUIA DE ESTUDO 1 PROFESSOR (A): COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA materialdidatico@institutoibe.com.br (0XX31)

3 1 SUMÁRIO 1. PSICOMOTRICIDADE Conceitos e definições Distúrbios psicomotores Instabilidade psicomotora Debilidade psicomotora Inibição psicomotora Lateralidade cruzada Imperícia A PSICOMOTRICIDADE E A EDUCAÇÃO INFANTIL A importância da Psicomotricidade na Educação Infantil O desenvolvimento motor infantil PRÁTICAS EDUCACIONAIS E CORPORAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL Trabalhando o corpo na educação infantil Os ambientes de aprendizagem e o caráter preventivo REFERÊNCIAS CONSULTADAS E UTILIZADAS ANEXO... 34

4 2 1. PSICOMOTRICIDADE Da idade Média aos tempos atuais, a significação de corpo sofreu muitas transformações, de negligenciado em função do espírito nos tempos de Aristóteles e Descartes, a um objeto e fragmento do espaço residual, separado do sujeito conhecedor. Foi através do primado científico que o estudo do corpo adquiriu importância e, a partir do século XIX, a necessidade de compreensão das estruturas cerebrais fez com que a neurologia e a psiquiatria adquirissem a liderança das pesquisas (FRANCO, 1997). Deve-se a Dupré (1909) a criação do termo psicomotricidade, quando introduziu os primeiros estudos sobre debilidade motora. Henri Wallon, ao publicar em 1925 sua obra L'enfant Turbulent, traduzido literalmente como criança turbulenta e em 1934, Les Origines du Caratér Chez L'enfant (As origens do caráter na criança) iniciou uma das pesquisas mais relevantes no campo do desenvolvimento da criança. Sua obra impulsionou as primeiras tentativas de estudo das funções psicomotoras, estudo no qual se sobressai Guilmain (s.d apud Fonseca, 1996), que publicou uma obra clássica de grande impacto: Fonctions Psychomotrices et Troubles du Comportement (Funções Psicomotoras e Transtornos do Comportamento). O papel da função tônica sobre a qual repousam as atitudes, os alicerces da vida mental e da emoção como meio de ação sobre e pelo outro nos progressos da atividade de relação, de acordo com Wallon, são encarados como processos básicos da intervenção psicomotora (FRANCO, 1997). A obra de Wallon influenciou, durante décadas, a investigação sobre o desenvolvimento psicomotor das crianças, e essa influência alastrou-se a vários campos de formação, seja psiquiátrica, seja psicológica e pedagógica. Para Wallon (1925) o movimento é a única expressão e o primeiro instrumento do psiquismo. O alcance dessa dimensão do movimento e do corpo da

5 3 criança permite a esse autor apresentar uma concepção original da evolução mental. Wallon disse, em 1929, que o desenvolvimento psicológico da criança é o resultado da oposição e substituição de atividades que precedem umas às outras. Wallon advoga a ação recíproca entre funções mentais e funções motoras, tentando argumentar que a vida mental não resulta de relações unívocas ou de determinismos mecanicistas. Para Wallon, a vida mental está sujeita ao determinismo dialético de ambas as funções. Wallon, por meio do conceito de esquema corporal, introduz dados neurológicos nas suas concepções psicológicas, motivo que o distingue de outro grande vulto da psicologia, Piaget, que muito influencia, também, a teoria e a prática da Psicomotricidade (FRANCO, 1997). 1.1 Conceitos E Definições O objetivo da Psicomotricidade em linhas gerais é estudar o homem através de seu corpo, na relação com o mundo interno e externo. É a relação entre o pensamento e a ação, envolvendo a emoção. O termo psicomotricidade se divide em duas partes: a motriz e o psiquismo, que constituem o processo de desenvolvimento integral da pessoa. A palavra motriz se refere ao movimento, enquanto o psico, determina a atividade psíquica em duas fases: a sócio-afetiva e cognitiva. Em outras palavras, o que se quer dizer é que na ação da criança se articula toda sua afetividade, todos seus desejos, mas também todas suas possibilidades de comunicação e conceituação (ZEVALLOS, 2010). A Sociedade Brasileira de Psicomotricidade define a Psicomotricidade como a ciência que tem por objeto de estudo o homem por meio de seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo, bem como suas possibilidades de perceber, atuar, agir com o outro, com os objetos e consigo mesmo. Está relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas (SBP, 1999).

6 4 A Psicomotricidade é fundamental para que haja através do desenvolvimento psicomotor consciência dos movimentos corporais integrados e expressados com a emoção, que poderiam ser assim elencados: 1. Atenção. 2. Percepção. 3. Automatização. 4. Memória. 5. Sequência Lógica. 6. Ação. 7. Organização do pensamento. Na psicomotricidade trabalhamos dois conceitos: funcional e relacional - Conceito Funcional são as possibilidades percebidas através da ação e da qualidade dos movimentos, integrando-os num tempo e espaço. A psicomotricidade funcional é aquela que toma como referência o perfil psicomotriz da criança, que é avaliado a partir de testes padronizados e utiliza-se de métodos diretivos, não deixando espaço para a exteriorização da expressão corporal. Já a psicomotricidade relacional diz respeito a uma abordagem que se sustenta na ação do brincar. Esta abordagem utiliza-se de métodos não diretivos, embora a atividade que se oferece deve seguir um roteiro. Em outras palavras, uma sessão de psicomotricidade relacional deve ter inicio, meio e fim (NEGRINE, 2002). Os conceitos funcionais são: - Coordenação: A coordenação é instintiva e ligada ao desenvolvimento físico. É a união harmoniosa de movimentos, ela supõe integridade e maturação do Sistema Nervoso. Através de atividades corporais a criança progride e descobre o mundo que a rodeia. A coordenação motora se divide em: Estática; Dinâmica (global ou geral e manual) e Viso-motora. - Coordenação Estática

7 5 Realiza-se em repouso. É dada pelo equilíbrio entre a ação dos grupos musculares antagonistas (competidor, opositor), estabelece-se em função do tônus e permite a conservação voluntária das atitudes. - Coordenação Dinâmica Envolve movimentos amplos com todo o corpo e desse modo coloca grupos musculares diferentes em ação simultânea, com vistas à execução de movimentos voluntários mais ou menos complexos e se realiza em movimento. Coordenação Dinâmica Global ou Geral. Os exercícios de coordenação motora contribuem também na elaboração do esquema corporal. A tomada de consciência do corpo é necessária para a execução e controle dos movimentos precisos que vão ser executados. Para ser bem desenvolvida, as atividades devem ser progressivas começando das mais simples as mais complexas. Coordenação Dinâmica Manual. Exige a participação das duas mãos no movimento e são deste modo quase todos os atos que realizamos na nossa vida diariamente. Todo ato de coordenação dinâmica manual leva implícita uma prévia coordenação viso-motora. Coordenação Viso-Motora. É o tipo de coordenação que se dá num movimento manual ou corporal, que corresponde a um estímulo visual e que se torna adequado positivamente a ele. Ela é importante porque ao estabelecer-se, vai permitir os movimentos manuais bem coordenados. - Postura. - Tônus: Uma tensão muscular existe em repouso como também em movimento. A tonicidade pode se alterar para menos ou em excesso e nas crianças hipotônicas o traçado é débil e as letras ficam mal acabadas ou incompletas. O tônus é essencial para a pessoa adquirir movimentos manuais coordenados. Se houver déficit no tônus a imagem sensorial dos movimentos e as ações serão deficitárias. O Tônus pode ser muscular, afetivo e mental. - Tônus muscular é quando executa o movimento;

8 6 - Tônus afetivo refere-se ao estado de espírito apresentado e, - Tônus mental é a capacidade de atenção no momento da ação. - Equilíbrio: O equilíbrio é a base de toda a coordenação dinâmica global. Pode ser estático ou dinâmico. O equilíbrio estático é mais abstrato e exige muita concentração e sob controle facilita a aprendizagem. O equilíbrio dinâmico depende da estruturação do esquema corporal e da integração e perfeição dos mecanismos neuropsicomotores. - Respiração: A respiração passa por duas fases: - ativa = inspiração - passiva = expiração A respiração se faz presente em todas as ações psicomotoras. Perceber a respiração é compreender o movimento interno e externo na vida. O controle da respiração e do corpo é fundamental para a construção do esquema corporal. - Esquema Corporal: O esquema corporal é estudado pela psicomotricidade e esta noção de corporeidade é trabalhada a fim de manter o equilíbrio entre o corpo e a mente. Sem este equilíbrio o processo de aprendizagem e/ou o desenvolvimento motor fica comprometido. A criança percebe seu corpo através de todos os sentidos como a audição, a visão, a lateralidade, a coordenação, a comunicação e a orientação espacial, sendo que as práticas psicomotoras auxiliam na organização da imagem corporal. Na psicomotricidade, a atividade motora lúdica é fonte de prazer e através dela a criança poderá manifestar suas habilidades e dificuldades (CHAZAUD, 1976).

9 7 Segundo Meur (1989) o esquema corporal é um elemento básico indispensável para a formação da personalidade da criança, pois se refere à formação do eu. No momento em que ele toma consciência de seu corpo, de seu ser, de suas possibilidades de agir e transformar o mundo em sua volta desenvolve sua personalidade. Para Oliveira (1997), o corpo é uma forma de expressão da individualidade. A criança percebe o mundo a sua volta em função do próprio corpo e isto significa que, conhecendo-o, ela terá maior habilidade para diferenciar-se dos objetos circundantes, observando-os e manejando-os. Cauduro (2002) ressalta que para uma boa elaboração do esquema corporal, é necessário que a criança receba o máximo de estimulação para que possa perceber e sentir o corpo. A criança só se sentirá bem à medida que seu corpo lhe obedecer, em que ela poderá conhecê-lo e automonitorar seu comportamento. A organização do esquema corporal acontecerá paralelo à maturação da criança. A evolução psicomotora é sinônimo de conscientização e de conhecimento cada vez mais profundo sobre seu corpo. É com o corpo que a criança elabora todas as suas experiências vitais e organiza a sua personalidade (LE BOULCH, 1987). Uma criança cujo esquema corporal é mal formado não coordena bem os movimentos. Suas habilidades manuais tornam-se limitadas, o ato de vestir-se e despir-se se torna difícil, a leitura perde a harmonia, o gesto vem após a palavra e o ritmo de leitura não é mantido ou, então, é paralisado no meio de uma palavra. As noções de esquema corporal tempo, espaço, ritmo devem partir de situações concretas, nas quais a criança possa formar um esquema mental que anteceda à aprendizagem de leitura, do ritmo, dos cálculos (MEUR, 1989). Segundo Vayer (1971) apud Galhardo (2004), um esquema corporal mal estruturado acarreta transtornos nas áreas motoras, perceptiva e social. Na área motora, a criança pode apresentar dificuldades tais como coordenação deficiente, lentidão e má postura. Na área perceptiva, pode ocasionar dificuldades de estruturação espaço-temporal e, na área social, problemas nas relações com outras pessoas originadas por perturbações afetivas.

10 8 - Lateralidade: Para Negrine (2002), a lateralidade corporal se refere ao espaço interno do indivíduo, capacitando-o a utilizar um lado do corpo com maior desembaraço, percebendo que este possui dois lados e que um é mais utilizado que o outro. Embora a criança, quando bebê, utilize indiferentemente os dois lados do corpo e as duas metades, é com a maturação do organismo que ela vai estabelecendo sua preferência por um dos lados. Por influência do ambiente social, a criança pode ser levada a utilizar mais de um dos lados para atividades próprias da cultura e do meio. É durante o crescimento e a aquisição de experiências dentro do ambiente social que se define a dominância da lateralidade nas crianças, de forma natural. No entanto, quando a lateralidade não está bem definida, é comum ocorrerem problemas na orientação espacial, dificuldade na discriminação e na diferenciação entre seu lado dominante e o outro lado e incapacidade de seguir a direção gráfica, ou seja, iniciar a leitura pela esquerda (MEUR, 1989). - Relaxamento: é uma técnica física que auxilia em situações de estresse e após o exercício físico ou tensão muscular para o corpo voltar ao seu estado normal. -Orientação e Estruturação Espaço-Temporal: A organização ou estruturação espacial, segundo Fonseca (1996), é a tomada de consciência, pela criança, da situação de seu próprio corpo em um determinado meio ambiente, permitindo-lhe conscientizar-se do lugar e da orientação no espaço que pode ter em relação às pessoas e às coisas. Segundo Bueno (1998), orientação ou estruturação temporal é a capacidade de situar-se em função da sucessão de acontecimentos, da duração dos intervalos, das renovações cíclicas de certos períodos e do caráter irreversível do tempo. Estas duas funções psicomotoras orientação espacial e temporal são importante no processo de adaptação do indivíduo ao ambiente, já que todo o corpo, animado ou inanimado, ocupa necessariamente um espaço em um dado momento.

11 9 A orientação espacial e temporal corresponde à organização intelectual do meio e está ligada à consciência, à memória e às experiências vivenciadas pelo individuo (NEGRINE, 2002). Muitos fracassos em matemática, por exemplo, são produzidos pela má organização espacial ou temporal. Para efetuar cálculos, a criança necessita ter pontos de referência, colocar números corretamente, possuir noção de coluna e fileira e combinar formas para fazer construções geométricas (DE MEUR; STAES, 1991). - Ritmo: são os movimentos que se repetem em intervalos regulares ou a variação do movimento de maneira constante. - Percepções: Segundo Meur (1989) as funções psicomotoras necessárias para a organização da percepção envolvem o reconhecimento de esquema corporal, a lateralidade, a estruturação espacial e a orientação temporal. Falamos dos conceitos funcionais, mas e os conceitos relacionais? No Conceito Relacional a expressão vem através do corpo, há um diálogo e uma comunicação entre outros corpos, revelando ser mais afetivo ou mais agressivo, isso é a personalidade. Os conceitos relacionais facilitam a relação entre esses corpos através dos desejos, das frustrações e ações. O ponto fundamental da passagem da psicomotricidade funcional para a psicomotricidade relacional é a utilização do brinquedo, do ato de brincar, da liberdade de exploração dos objetos e da liberdade de expressão (CAUDURO, 2002). O desenvolvimento psicomotor caracteriza-se pela maturação que integra o movimento, o ritmo, a construção espacial, o reconhecimento dos objetos, das posições, a imagem do nosso corpo e a palavra. Assim, torna-se muito importante estimular o desenvolvimento psicomotor para que a criança conscientize-se de seus movimentos corporais que expressam suas emoções e suas descobertas (BUENO, 1998).

12 10 Conforme Barreto (2000), o desenvolvimento psicomotor é de suma importância na prevenção de problemas da aprendizagem e na reeducação do tônus, da postura, da direcionalidade, da lateralidade e do ritmo. A educação da criança deve evidenciar a relação através do movimento de seu próprio corpo, levando em consideração sua idade, a cultura corporal e os seus interesses. Essa abordagem constitui o interesse da educação psicomotora, que para ser trabalhada, necessita que sejam utilizadas as funções motoras, cognitivas, perceptivas, afetivas e sociomotoras. Educação psicomotora é, então, a educação da criança através de seu próprio corpo e de seu movimento. A criança é vista em sua totalidade e nas possibilidades que apresenta em relação ao seu meio-ambiente. A educação psicomotora atinge a criança na sua totalidade, pois através dela a criança explora o ambiente, passa por experiências concretas, indispensáveis ao seu desenvolvimento intelectual, e é capaz de tomar consciência de si mesma e do mundo que a cerca (LE BOULCH, 1987). Relacionar-se com o outro na escola, através do ensino, é fundamental. Nesse aspecto, as atividades psicomotoras propiciam para a criança uma vivência com espontaneidade das experiências corporais, criando um clima afetivo entre professores e alunos, afastando os tabus e preconceitos que influenciam negativamente as relações interpessoais. Neste sentido a psicomotricidade é um meio de auxiliar a criança a superar suas dificuldades e prevenir possíveis inadaptações, procurando proporcionar condições mínimas para um bom desempenho escolar (LE BOULCH, 1987). Segundo Negrine (2002), as aprendizagens psicomotoras são representadas, do ponto de vista educacional, como o ato de fazer, mas a execução de um gesto qualquer apresenta um componente cognitivo anterior, e é esse componente que facilitará ou não a execução deste novo gesto. Pode-se dizer que há uma relação entre a aprendizagem e as funções psicomotoras, sendo necessário entender o desenvolvimento destas funções assim como o desenvolvimento cognitivo, motor e psicossocial do aluno.

13 11 As funções psicomotoras necessárias para a organização da percepção envolvem o reconhecimento de esquema corporal, a lateralidade, a estruturação espacial e a orientação temporal (MEUR, 1989). Os conceitos relacionais são: A expressão; A afetividade; A agressividade, A comunicação; O limite; A corporeidade Distúrbios Psicomotores Na evolução motora da criança ocorrem dois processos que se complementam e se inter-relacionam, a diferenciação e a integração. Elas acontecem de forma recíproca e simultânea, resultando em aumento de força, de rapidez, de precisão e facilidade de movimento (SANTOS et al, 2007). Uma evolução psicomotora normal permite à criança passar dos movimentos globais aos mais específicos e do movimento espontâneo ao movimento consciente. O distúrbio psicomotor traz problemas na totalidade do indivíduo. Como os distúrbios psicomotores e afetivos estão ligados, que se influenciam e se reforçam mutuamente, as dificuldades afetivas refletem-se no comportamento, criando novas dificuldades (SANTOS et al, 2007). Não é necessária a presença de uma grave lesão orgânica para que se instale um distúrbio de psicomotricidade. Ele pode se originar de uma disfunção cerebral mínima, de um problema físico ou de um problema emocional. Os sintomas mais característicos, além de problemas motores de maior ou menor gravidade, são transtornos na área do ritmo, da atenção, do comportamento,

14 12 esquema corporal, orientação espacial e temporal, lateralidade e maturação (retardos). Os distúrbios são os seguintes: Instabilidade Psicomotora É o tipo mais complexo e que causa uma série de transtornos pelas reações apresentadas. Neste quadro predomina uma atividade muscular contínua e incessante. As crianças com instabilidade psicomotora revelam: Instabilidade emocional e intelectual; Falta de atenção e concentração; Atividade muscular contínua (não terminam as tarefas iniciadas); Falta de coordenação geral e motora fina; Equilíbrio prejudicado, hiperatividade; Altos e baixos em provas psicométricas e idade mental baixa nas provas de desenho; Deficiência na formulação de conceitos e no processo da percepção; Discriminação de tamanho, orientação espaço-temporal, discriminação da figura-fundo, etc.; Alteração da palavra e da comunicação, atraso na linguagem e distúrbios da palavra; Alteração da função motora: atraso nos níveis de desenvolvimento motor e na maturidade geral; Alterações emocionais: são impulsivas, explosivas, destruidoras, sensíveis, frustram-se com facilidade; Características durante o sono: movimentam-se excessivamente enquanto dormem, fazem movimentos rítmicos com o corpo ou a cabeça no travesseiro, apresentam terror noturno;

15 13 Alterações no processo do pensamento: dificuldade para abstrair, pensamento desorganizado, memória pobre, atenção deficiente; Características sociais: têm dificuldade de adaptação a situações novas e facilmente deixam-se influenciar por outras crianças; Escolaridade: dificuldades na leitura, escrita e na aritmética (discalculia); lentidão nas tarefas; dificuldade de copiar do vertical para o plano horizontal (da lousa para o caderno); Babam excessivamente quando pequenas, chupam o dedo, roem unhas, têm dificuldade no controle dos esfíncteres e são de fácil fatigabilidade; problemas disciplinares graves na família, na escola e na sociedade Debilidade Psicomotora A debilidade psicomotora caracteriza-se pela presença da paratonia ou da sincinesia. Paratonia é a persistência de uma certa rigidez muscular, que aparece nas quatro extremidades do corpo ou somente em duas. Apresenta uma deselegância geral na posição estática ou em movimento. A paratonia pode ser observada por meio da comparação do comportamento motor da criança paratônica com o de uma criança normal. A Sincinesia é a participação de músculos em movimentos aos quais eles são necessários. Ou seja, quando se coloca um objeto numa das mãos da criança com debilidade motora e pede-se a ela que o aperte fortemente, sua mão oposta também se fechará, assim como ficar num pé só, o que para ela é impossível (SANTOS et al, 2007). Nos estudos realizados, Santos et al (2007) observaram ainda descontinuidade dos gestos, imprecisão dos movimentos nos braços e pernas; dificuldades nos movimentos finos dos dedos. Crianças com debilidade psicomotora apresentam: Distúrbios de linguagem (articulação, ritmo e simbolização);

16 14 Hábitos manipuladores: enrolar o cabelo, chupar os dedos; Tremores na língua, nos lábios ou nas pálpebras, bem como nos dedos quando iniciam uma atividade ou fazem força com eles; Disciplina difícil; Atenção deficiente e coordenação motora pobre; Dificuldade de realizar movimentos finos; Afetividade e intelectualidade comprometidas (seu aspecto habitual não é de sofrimento, mas de indiferença e apatia, confundido frequentemente com o de deficientes intelectuais); Sonolência maior que a de outras crianças; Isolamento social e crises de birra ou de ansiedade ao enfrentarem situações difíceis; Dificuldade na aprendizagem da leitura, escrita e aritmética Inibição Psicomotora Na inibição psicomotora ocorre a presença constante de ansiedade que aparece através das sobrancelhas franzidas e cabeça baixa. Além disso inibição psicomotora envolve: Problemas de coordenação motora; Distúrbios de conduta; Distúrbios glandulares, de pele, circulatórios e tiques, além de enurese e encoprese 1 ; Rendimento superior ao das crianças com debilidade psicomotora, mas fracassam em provas individuais (exames, chamadas orais) por causa da ansiedade (SANTOS et al, 2007). 1 Evacuação intestinal parcial ou total na roupa fora da idade normal.

17 Lateralidade Cruzada A lateralidade cruzada acontece quando as dominâncias do indivíduo não se apresentam do mesmo lado. Até os 18 meses é nítido o ambidestrismo, ou seja, o uso indiscriminado de ambos os lados. A partir dos 2 anos é que a criança define sua lateralidade. Quando há dominância direita ou esquerda, não ocorre nenhuma perturbação no esquema corporal, mas quando a lateralidade é cruzada, os distúrbios psicomotores são evidentes e resultam em deformação no esquema corporal. A lateralidade cruzada pode apresentar: Mão direita dominante versus olho esquerdo dominante; Mão direita dominante versus pé esquerdo dominante; Mão esquerda dominante versus olho direito dominante; Mão esquerda dominante versus pé direito dominante (SANTOS et al, 2007) Imperícia Na situação de imperícia, o portador possui inteligência normal, evidenciando apenas uma frustração pelo fato de não conseguir realizar certas tarefas que requerem uma apurada habilidade manual. Suas características são: Dificuldade na coordenação motora fina; Quebra constantemente objetos; Letra irregular; Movimentos rígidos; Alto índice de fadiga. Em sua maioria os distúrbios psicomotores apresentam dificuldades na coordenação motora ampla e fina (SANTOS et al, 2007).

18 16 2. A PSICOMOTRICIDADE E A EDUCAÇÃO INFANTIL Segundo Almeida (2006), um bom trabalho de psicomotricidade na escola básica precisa de uma junção de fatores: concepção, comportamento, compromisso, materiais e espaços. a) Concepção Concepção quer dizer que todo trabalho precisa ser planejado, pois ao contrário, durante a execução podem surgir inúmeros problemas, como de condução, de direcionamento das práticas e perda do foco. É preciso haver objetivos claros para ter uma linha de pensamento a seguir, senão, o professor corre o risco de perder a direção e no momento da avaliação, principalmente, ele não consegue avaliar se o trabalho que executou foi bom ou não. b) Comportamento O comportamento do professor que queira trabalhar com psicomotricidade deve ser sempre de um observador, pois, como diz Almeida (2006) é nas atividades diárias que este profissional vai introduzindo práticas com objetivos psicomotores. Ele também não pode esquecer que a motricidade deve caminhar lado a lado com a afetividade, afinal, estes dois aspectos juntos é que formam a concepção maior de um trabalho psicomotor. Portanto, o comportamento do professor é uma atitude que pode qualificar como desqualificar as relações vividas nos ambientes educativos. c) Compromisso Embora muitas pessoas acreditem que o compromisso seja questionável, concordamos com Almeida (2006) ao focar o compromisso do profissional no sentido de aproveitar o tempo de trabalho, ou seja, ele planeja e operacionaliza as práticas,

19 17 assim, as ações se tornam mais claras e o trabalho do professor fica limpo e consciente. d) Materiais Não há dúvidas de que os materiais são parte importante do trabalho docente. Eles ampliam as ações, possibilitam que as crianças possam intervir e se relacionar com objetos concretos, tornando o processo educativo mais próprio, mais próximo e mais pertinente (ALMEIDA, 2006). Quando se tem a concepção e o material, as coisas só podem funcionar, mas lembremos que muitas vezes faltam os materiais, entretanto, o professor pode tornar um espaço pobre em um rico ambiente educativo, do mesmo modo que um espaço rico pode ser pobre em termos de ambiente educativo. e) Espaços O espaço é composto de estrutura física: salas, cadeiras, mesas, armários, livros, quadros e todos os outros recursos físicos que podem existir em um espaço, seja ele de educação formal (escola) ou de educação não formal (clubes, comunidades, igrejas, etc.). Mais uma vez podemos ter espaços ricos ou pobres, o que vai depender da sua utilização e ainda da criatividade do professor. Os ambientes psicomotores educativos serão aqueles em que se busca explorar cada ação desenvolvida ali. Toda e qualquer relação humana tem de ser considerada porque a criança está em pleno momento de construção de referências para ela e para o mundo. É neste momento em que a criança está elaborando e apurando sua forma de olhar para o mundo e sua forma de o conceber. Também é neste momento em que a criança está buscando qual é o lugar dela no meio dos adultos e como os adultos vão abrindo espaços para que ela possa ocupar (ALMEIDA, 2006).

20 A importância da Psicomotricidade na Educação Infantil Na Educação Infantil, a criança busca experiências em seu próprio corpo, formando conceitos e organizando o esquema corporal. A abordagem da Psicomotricidade irá permitir a compreensão da forma como a criança toma consciência do seu corpo e das possibilidades de se expressar por meio desse corpo, localizando-se no tempo e no espaço (CHICON, 1999). O movimento humano é construído em função de um objetivo. A partir de uma intenção como expressividade íntima, o movimento transforma-se em comportamento significante. Desse modo, é necessário que toda criança passe por todas as etapas em seu desenvolvimento. O trabalho da educação psicomotora com as crianças deve prever a formação de base indispensável em seu desenvolvimento motor, afetivo e psicológico, dando oportunidade para que por meio de jogos, de atividades lúdicas, se conscientize sobre seu corpo. Através da recreação a criança desenvolve suas aptidões perceptivas como meio de ajustamento do comportamento psicomotor. Para que a criança desenvolva o controle mental de sua expressão motora, a recreação deve realizar atividades considerando seus níveis de maturação biológica. A recreação dirigida proporciona a aprendizagem das crianças em várias atividades esportivas que ajudam na conservação da saúde física, mental e no equilíbrio sócio-afetivo (LIMA; BARBOSA, 2007). Segundo Barreto (2000), o desenvolvimento psicomotor é de suma importância na prevenção de problemas da aprendizagem e na reeducação do tônus, da postura, da direcionalidade, da lateralidade e do ritmo. A educação da criança deve evidenciar a relação através do movimento de seu próprio corpo, levando em consideração sua idade, a cultura corporal e os seus interesses. A educação psicomotora para ser trabalhada necessita que sejam utilizadas as funções motoras, perceptivas, afetivas e sócio-motoras, pois assim a criança explora o ambiente, passa por experiências concretas, indispensáveis ao seu desenvolvimento intelectual, e é capaz de tomar consciência de si mesma e do mundo que a cerca.

21 19 Bons exemplos de atividades físicas são aquelas de caráter recreativo, que favorecem a consolidação de hábitos, o desenvolvimento corporal e mental, a melhoria da aptidão física, a socialização, a criatividade; tudo isso visando à formação da sua personalidade (BRASIL, 1998). Algumas sugestões de exercícios psicomotores seriam: engatinhar, rolar, balançar, dar cambalhotas, se equilibrar em um só pé, andar para os lados, equilibrar e caminhar sobre uma linha no chão e materiais variados (passeios ao ar livre), etc. Pode-se afirmar, então, que a recreação, através de atividades afetivas e psicomotoras, constitui-se num fator de equilíbrio na vida das pessoas, expresso na interação entre o espírito e o corpo, a afetividade e a energia, o indivíduo e o grupo, promovendo a totalidade do ser humano (MONTEIRO, 2004). Na educação infantil, a psicomotricidade, como estimulação aos movimentos da criança tem como metas: Motivar a capacidade sensitiva através das sensações e relações entre o corpo e o exterior (o outro e as coisas). Cultivar a capacidade perceptiva através do conhecimento dos movimentos e da resposta corporal. Organizar a capacidade dos movimentos representados ou expressos através de sinais, símbolos, e da utilização de objetos reais e imaginários. Fazer com que as crianças possam descobrir e expressar suas capacidades, através da ação criativa e da expressão da emoção. Ampliar e valorizar a identidade própria e a autoestima dentro da pluralidade grupal. Criar segurança e expressar-se através de diversas formas como um ser valioso, único e exclusivo. Criar uma consciência e um respeito à presença e ao espaço dos demais (ZEVALLOS, 2010).

22 O Desenvolvimento Motor Infantil O desenvolvimento humano focaliza o estudo científico de como as pessoas mudam e também de como permanecem iguais, desde a concepção até a morte. As mudanças são mais óbvias na infância, porém, ocorrem durante toda a vida, sendo que os fatores que influenciam no desenvolvimento são tanto internos (hereditários) quanto externos (ambientais) (PAPALIA e OLDS, 2000). O desenvolvimento ocorre em vários domínios físico, cognitivo e psicossocial e as mudanças que ocorrem em cada uma destas esferas afetam as demais. O desenvolvimento físico envolve as mudanças que ocorrem no corpo, no cérebro, na capacidade sensorial e nas habilidades motoras. O desenvolvimento cognitivo refere-se às mudanças que ocorrem na capacidade mental, como a aprendizagem, a memória, o raciocínio, o pensamento e a linguagem. O desenvolvimento psicossocial está relacionado com a capacidade para interagir com o meio através das relações sociais, que proporciona a formação da personalidade e a aquisição de características próprias (PAPALIA e OLDS, 2000). Segundo Gallardo (2004), a infância é caracterizada por concentrar as aquisições fundamentais para o restante do desenvolvimento humano, pois é nessa etapa da vida que o indivíduo forma a base motora para a realização de movimentos mais complexos futuramente. Neste momento é importante que a criança tenha um bom acompanhamento no seu desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial. Papalia e Olds (2000) resaltam que as mudanças que ocorrem na infância são mais amplas e aceleradas do que qualquer outra que venha a ocorrer no futuro. Estes autores afirmam que dos três aos seis anos as crianças vivem a segunda infância, período que corresponde aos anos pré-escolares. Nesta fase, a aparência das crianças muda, suas habilidades motoras e mentais florescem e sua personalidade torna-se mais complexa. Todos os aspectos do desenvolvimento físicos, cognitivos e psicossociais continuam interligados. À medida que os músculos passam a ter controle mais consistente, as crianças podem atender mais suas necessidades pessoais, como a higiene, e o vestir-se, ganhando, assim, maior senso de competência e independência.

23 21 Para Pérez (1994), o período pré-escolar é a época da aquisição de habilidades motoras básicas, sendo que os movimentos fundamentais são considerados verdadeiros núcleos cinéticos. Esta capacidade para mover-se cada vez de forma mais autônoma está relacionada com diversos fatores, como a maturação neurológica, que permite movimentos mais completos, e o crescimento corporal, que vai permitir maior possibilidade de domínio do corpo, facilitando o movimento e a disponibilidade para realizar atividades motoras. O período pré-escolar é o mais importante na formação da pessoa. É quando ela constrói os principais instrumentos interiores de que se servirá, primeiro de modo inconsciente e depois com progressiva consciência, para se relacionar com a chamada realidade exterior. Pode não parecer aos olhos dos adultos, mas esta é seguramente a fase mais decisiva da vida. O tempo todo a criança age descobrindo, inventando, resistindo, perguntando, retrucando, refazendo, socializando-se. Neste momento, é importante que a criança tenha um bom acompanhamento no seu desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial (CURTISS, 1988). A aprendizagem e o desenvolvimento estão inter-relacionados desde que a criança passa a ter contato com o mundo. Na interação com o meio físico e social, a criança passa a se desenvolver de forma mais abrangente e eficiente. Isto significa que a partir do envolvimento com seu meio social são desencadeados diversos processos internos de desenvolvimento que permitirão um novo patamar de aprendizagem (BONAMIGO et al, 1982). A criança, por meio da observação, imitação e experimentação das instruções recebidas de pessoas mais experientes, vivencia diversas experiências físicas e culturais, construindo, dessa forma, o conhecimento a respeito do mundo que a cerca (BONAMIGO et al, 1982). De acordo com Le Boulch (1987), o desenvolvimento de uma criança é o resultado da interação de seu corpo com os objetos de seu meio, com as pessoas com quem convive e com o mundo onde estabelece ligações afetivas e emocionais. O corpo, portanto, é sua maneira de ser. É através dele que ela estabelece contato com o ambiente, que se engaja no mundo, que compreende o outro. Todo ser tem seu mundo construído a partir de suas próprias experiências corporais, sendo assim, a criança terá maior habilidade para se diferenciar e para sentir estas diferenças, pois é através dele que ela estabelecerá contato com o meio, interagindo em nível

24 22 psicológico, psicomotor, cognitivo e social. Nesse sentido, através das experiências de aprendizagem, a criança constrói seu esquema corporal e amplia seu repertório psicomotor, adquirindo autonomia e segurança (OLIVEIRA, 1997). As mudanças com relação ao desenvolvimento motor proporcionam uma contínua alteração no comportamento ao longo da vida, que acontece por meio das necessidades de tarefa, da biologia do indivíduo e do ambiente em que ele vive. Ele é viabilizado tanto pelo processo evolutivo biológico quanto pelo social. Desta forma, considera-se que uma evolução neural proporciona a evolução ou integração sensório-motora, que acontece por meio do sistema nervoso central (SNC) em operações cada vez mais complexas (FONSECA, 1988). Em cada idade o movimento toma características significativas e a aquisição ou a aparição de determinados comportamentos motores tem repercussões importantes no desenvolvimento da criança. Cada aquisição influencia na anterior, tanto no domínio mental como no motor, através da experiência e da troca com o meio (FONSECA, 1988). Neste sentido, a escola tem um papel muito importante como facilitadora das aprendizagens, estimulando o desenvolvimento integral da criança através do trabalho em torno de desafios, fazendo com que ela explore, crie e desenvolva sua habilidade com o objetivo de expandir seu potencial. Deste modo, proporciona um meio para que a aprendizagem possa ocorrer, colaborando para a formação do individuo em cada fase de seu desenvolvimento (CURTISS, 1988). A Educação Física, enquanto uma disciplina presente no currículo da escola, adquire um papel importantíssimo na medida em que pode estruturar o ambiente adequado para a criança. Ela pode oferecer experiências que resultam numa grande auxiliar e promotora do desenvolvimento integral do aluno, desenvolvendo suas habilidades motoras e sua sociabilização, sendo assim possível trabalhar o corpo harmoniosamente nos seus aspectos físico, cognitivo e psicossocial (BONAMIGO et al, 1982). Segundo estudos de Willrich, Azevedo e Fernandes (2008) o desenvolvimento motor é considerado como um processo sequencial, contínuo e relacionado à idade cronológica, pelo qual o ser humano adquire uma enorme quantidade de habilidades

25 23 motoras, as quais progridem de movimentos simples e desorganizados para a execução de habilidades motoras altamente organizadas e complexas. Inicialmente, acreditava-se que as mudanças no comportamento motor refletiam diretamente as alterações maturacionais do sistema nervoso central. Hoje, porém, sabe-se que o processo de desenvolvimento ocorre de maneira dinâmica e é suscetível a ser moldado a partir de inúmeros estímulos externos (TECKLIN, 2002). A interação entre aspectos relativos ao indivíduo, como suas características físicas e estruturais, ao ambiente em que está inserido e à tarefa a ser aprendida são determinantes na aquisição e refinamento das diferentes habilidades motoras (HAYWOOD; GETCHELL, 2004). Sabe-se que o surgimento de movimentos e seu posterior controle ocorrem em uma direção céfalo-caudal e próximo-distal, porém este processo não se apresenta de forma linear, incluindo períodos de equilíbrio e desequilíbrio. Apesar disso, costuma cumprir uma sequência ordenada e até previsível de acordo com a idade (BURNS; MACDONALD, 1999; RATLIFFE, 2000). Diversos fatores, porém, podem colocar em risco o curso normal do desenvolvimento de uma criança. Definem-se como fatores de risco uma série de condições biológicas ou ambientais que aumentam a probabilidade de déficits no desenvolvimento neuropsicomotor da criança (MIRANDA; RESEGUE; FIGUEIRAS, 2003). Dentre as principais causas de atraso motor encontram-se: baixo peso ao nascer, distúrbios cardiovasculares, respiratórios e neurológicos, infecções neonatais, desnutrição, baixas condições socioeconômicas, nível educacional precário dos pais e prematuridade. Quanto maior o número de fatores de risco atuantes, maior será a possibilidade do comprometimento do desenvolvimento (EICKMANN; DE LIRA; LIMA, 2002). De tudo que discorremos acima, podemos inferir que o movimento é importante para o desenvolvimento humano porque:

26 24 Somente o desenvolvimento perceptivo-motor correto garantirá a criança uma concepção mais ajustada sobre o mundo externo que a rodeia. Dificuldades de aprendizagem simbólica (representação do mundo de forma verbal, escrita e teleológica), refletem uma deficiente integração das noções espaço e tempo que são fundamentais para a organização do sistema sensório-motor da criança. Qualquer aprendizagem escolar, quer se trate de leitura, escrita ou de cálculo (lógico-matématica) é, fundamentalmente, um processo de relação perceptivo-motora. A garantia de um pleno desenvolvimento preceptivo motor por parte da criança, oferecerá condições para favorecer o amadurecimento e depuramento de suas estruturas cognitivas. É pelo comportamento perceptivo-motor que a criança aprende o mundo do qual faz parte. O desenvolvimento global da criança depende (apoia-se) no comportamento perceptivo-motor, o qual exige como condição variadas oportunidades de aplicação: a exploração lúdica, o controle motor, a percepção figura-fundo, integração intersensorial (sentidos), noção de corpo, espaço e tempo, etc. (PALAFOX, 2003). Ao relacionar desenvolvimento mental infantil com desenvolvimento motor queremos pontuar que isto significa que a criança tem que ser capaz de controlar seu próprio corpo. Disso também depende sua saúde física e mental, afinal é através do corpo que a criança brinca e ganha recursos adequados para sua sociabilidade, garantindo sua independência e ainda contribuindo para que tenha um bom conceito de si mesma. Na mobilidade corporal atuam um conjunto de músculos que fazem parte da ação coordenada do tipo voluntário, nesta ação observa-se o amadurecimento das estruturas neurais, dos ossos, tendões e alguns tecidos corpóreos que juntos desencadeiam a coordenação motora. Porém isso não significa que devamos pressionar a criança para que realize movimentos prematuros; porque isso poderia desencadear uma série de efeitos desfavoráveis que poderiam acabar por deixar a criança retraída, cheia de temores e tensões.

27 25 O papel da família, escola e de todos os adultos que cuidam da criança do decorrer de seu desenvolvimento é de suma importância, pois, a estimulação precoce incentiva essa cadeia muscular a adquirir destreza e reflexos (LEITE, 2007). O desenvolvimento motor é observado desde o terceiro mês de gestação, quando o feto começa a movimentar membros inferiores e superiores, depois no quarto mês observamos os famosos pontapés dos quais as mamães se referem. A coordenação dinâmica global e o equilíbrio são resultados de uma sintonia perfeita entre ações musculares em repouso e em movimento. A tomada de consciência do corpo requer a atuação de habilidades cognitivas específicas, por esse motivo o desenvolvimento motor no decorrer dos primeiros anos de vida da criança, está em estreita relação com a inteligência, pois geralmente a criança que apresenta uma dificuldade motora, pode sofrer um atraso no seu desenvolvimento intelectual (LEITE, 2007). O equilíbrio efetua-se através de exercícios para o equilíbrio dinâmico e estático. A postura constitui o padrão motor básico que garante a posição do corpo em seu equilíbrio energético respeitando o centro de gravidade. Existem conexões correspondentes a mecanismos de autorregulação entre cerebelo e os centros superiores do córtex cerebral onde se encontram os esquemas de conduta motora mais diferenciados. Por esse motivo a postura básica deve ser respeitada em qualquer movimento. De acordo com indicações de Condemarin (1989 apud Leite, 2007), os exercícios para o desenvolvimento da coordenação dinâmica global são realizados com a finalidade de aperfeiçoar o automatismo corporal. Entre estes exercícios a autora cita: a marcha, engatinhar, arrastar-se, marcha sobre uma barra de madeira, exercícios que promovam o equilíbrio estático e dinâmico, o balancin, a cama elástica, pular corda, jogar bola, relaxamento, flexões entre outros. A falta de habilidades na criança é resultado de uma variedade de fatores, como: estado físico, constituição somática, grau de inteligência, oportunidade para desenvolver controle muscular e incentivo para conseguir esse desenvolvimento. Algumas causas podem ser as responsáveis pela deficiência do desenvolvimento motor, podemos citar: as de origem neurológica, deficiência no controle dos esfíncteres, problemas de parto, meio ambiente, atraso na educação de

28 26 hábitos de higiene, todas essas variáveis resultam em problemas de ordem emocional podendo variar desde a timidez até alterações de conduta e formação de personalidade. Com o acompanhamento de profissionais ligados às áreas de movimentação corporal, a habilidade pode melhorar muito em termos de velocidade, firmeza e força (LEITE, 2007).

29 27 3. PRÁTICAS EDUCACIONAIS E CORPORAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 3.1. Trabalhando O Corpo Na Educação Infantil São inúmeras as atividades que podem ser desenvolvidas com crianças para prevenir ou reeducá-la. Iremos aprofundar este assunto na apostila de jogos e brincadeiras, mas aqui cabem algumas propostas. As atividades de mímica e dramatização podem ser utilizadas para um maior autoconhecimento, seja do próprio corpo como de suas emoções. O trabalho realizado com crianças com dificuldades de aprendizagem tem enfatizado a necessidade de deixá-las vivenciar sensações de rigidez e de total relaxamento, principalmente no caso de crianças que possuem instabilidade motora em diversos níveis (SANTOS et al, 2007). Para trabalhar a coordenação motora ampla global temos o movimentar-se livremente, sentir-se à vontade, como por exemplo, arrastar-se no chão, passar por baixo de cadeiras, rolar de lado como se a criança descesse uma ladeira. Andar: normal por cima de objetos colocados no chão; engatinhar; e pular. Corridas: livres; revezamento de obstáculos; amarelinha; jogos de bola (lançar e apanhar). Para a coordenação motora fina, os movimentos exigem dissociação digital fina. As atividades podem ser: misturar vários canudos coloridos cortados em pedaços, pedindo que os separe pela cor; enfiar objetos finos e furados em um barbante; recortar figuras e fazer colagens; cópia de um trecho escolhido. Para a coordenação motora digital, que são os movimentos puros em que prevalece a atividade digital, com escassa participação de deslocamento manual, temos as atividades de separar fichas conforme a cor; jogo de varetas; dobradura de papel.

30 Os Ambientes E Aprendizagem E O Caráter Preventivo Todo ambiente, sem exceção, é um espaço organizado segundo certa concepção educacional, que espera determinados resultados. Há sempre um arranjo ambiental, mesmo que isso se traduza na existência de uma sala com pouco mobiliário e poucos objetos e brinquedos ou uma sala atulhada de berços dispostos lado a lado. No caso das creches ou escolas de educação infantil, o ambiente deveria ser considerado como um campo amplo de vivências e explorações, zona de múltiplos recursos e possibilidades para a criança reconhecer objetos, experiências, significados de palavras e expressões, além de ampliar o mundo de sensações e percepções (OLIVEIRA, 2010). Esse ambiente funciona como um recurso de desenvolvimento e, para isso, ele deve ser planejado pelo educador, parceiro privilegiado de que a criança dispõe. A criança, desde cedo, reconhece o espaço físico ou atribui-lhe significações, avaliando intenções e valores que pensam ser-lhe próprios. Daí a importância de organizar os múltiplos espaços de modo que estimulem a exploração de interesses, rompendo com a mesmice e o imobilismo de certas propostas de trabalho de muitas instituições de educação infantil. O que importa verificar não são as qualidades ou os aspectos do ambiente, mas como eles são refratados pelo prisma da experiência emocional da criança e atuam como recursos que ela emprega para agir, explorar, significar e desenvolverse (OLIVEIRA, 2010). Fonseca (1996) destaca o caráter preventivo da psicomotricidade, afirmando ser a exploração do corpo, em termos de seus potenciais uma propedêutica das aprendizagens escolares, especialmente, a alfabetização. Para o autor as atividades desenvolvidas na escola como a escrita, a leitura, o ditado, a redação, a cópia, o cálculo, o grafismo, e enfim, os movimentos estão ligados à evolução das possibilidades motoras e as dificuldades escolares estão, portanto, diretamente relacionadas aos aspectos psicomotores. Todavia, a Psicomotricidade, não pode ser analisada fora do comportamento e da

31 29 aprendizagem, e este, para além de ser uma relação inteligível entre estímulos e respostas, é antes do mais, uma sequencia de ações, ou seja, uma sequencia espaço-temporal intencional. Se tomarmos a definição de Hutardo 2 (1991, p. 91) para Psicomotricidade, temos como justificar a ação do professor que, ao apropriar-se dos recursos psicomotores, poderá promover práticas psicomotoras com caráter preventivo. Essa ação difere da reeducação, prática que normalmente ocorre no campo da clínica psicomotora. A intervenção preventiva acontece na medida em que dá condições à criança de se desenvolver melhor em seu ambiente. As práticas psicomotoras realizadas como atividades regulares no cotidiano da instituição de educação infantil favorecem o desenvolvimento psicomotor da criança, tendo nesse caso um caráter preventivo (IMAI, 2005). Um exemplo de prática psicomotora preventiva pode ser visto quando oferecemos as condições favoráveis para o desenvolvimento psicomotor de uma criança ameaçada pela vida sedentária que leva em seu lar. Esse fato tem se tornado cada vez mais comum nos grandes centros. Essa situação pode ser justificada pelos avanços tecnológicos em nossa sociedade que oferecem muitas vezes diversão e recreação com o mínimo de esforço físico. Para muitas crianças, o espaço escolar é, talvez, o único lugar no qual irão passar várias horas de seu dia brincando, com segurança, em grandes áreas, tendo contato com areia, parque e interagindo com outras crianças. Nesses contextos educativos, elas terão, muitas vezes, as condições favoráveis para o seu desenvolvimento afetivo, social, cognitivo, psicológico, motor e, em especial, no campo psicomotor (IMAI, 2005). A educação infantil necessita de professores com uma formação ampla em diversas áreas do conhecimento: cognitiva, psicológica, motora, neurológica e psicomotora, para atender às necessidades de sua clientela. Esse profissional tem hoje um grande desafio, superar as barreiras impostas pelo despreparo em lidar com situações que exigem conhecimentos em áreas específicas, que outrora não se acreditava serem de seu domínio. A ação educativa preventiva pode contribuir para 2 Ciência da educação que enfoca a unidade indivisível do homem (constituída pelo soma e psique), educando o movimento ao mesmo tempo em que põe em jogo as funções intelectuais.

32 30 diminuir ou mesmo solucionar possíveis dificuldades durante o processo de desenvolvimento psicomotor, impedindo que essas dificuldades possam comprometer as futuras aprendizagens escolares (IMAI, 2005). Enfim, o conhecimento aliado à prática e experiência do profissional, certamente conduzirá a mudanças significativas em sua prática psicomotora com caráter preventivo.

33 31 4. REFERÊNCIAS CONSULTADAS E UTILIZADAS ALMEIDA, Geraldo Peçanha de. Teoria e Prática em Psicomotricidade: jogos, atividades lúdicas, expressão corporal e brincadeiras infantis. Rio de Janeiro: Wak, ALVES, Fátima. Psicomotricidade na Educação Infantil. Disponível em: < Acesso em: 22 jul BARRETO, Sidirley de Jesus. Psicomotricidade, educação e reeducação. 2 ed. Blumenau: Livraria Acadêmica, BONAMIGO et al. Como ajudar a criança no seu desenvolvimento. Porto Alegre - RS, Editora da Universidade UFGRS, BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, Volume 1: Introdução; volume 2: Formação pessoal e social; volume 3: Conhecimento de mundo. BUENO, Jocian Machado. Psicomotricidade teoria e prática estimulação, educação e reeducação psicomotora com atividades aquáticas. [S.l.:S.n.], BURNS, Y.R, MACDONALD, J. Fisioterapia e crescimento na infância. São Paulo: Santos Livraria e Editora, 1999, 516 p. CAUDURO, Maria Teresa. Motor... Motricidade... Psicomotricidade... Como entender? Novo Hamburgo; Feevale, CHAZAUD, Jacques. Introdução a psicomotricidade. São Paulo: Manole, CHICON, José Francisco. Prática psicopedagógica integrada em crianças com necessidades educativas especiais: abordagem psicomotora. Vitória: CEFD/UFES, CURTISS, Sandra. A alegria do movimento na pré-escola. Porto Alegre: Artes Médicas, DE MEUR, A de. Psicomotricidade: educação e reeducação. São Paulo: Manole, DE MEUR, A; STAES, L. Psicomotricidade. São Paulo: Manole, ECKERT, Hellen M. Desenvolvimento Motor. São Paulo: Manole,1993.

34 32 EICKMANN S. H, DE LIRA P.I.C, LIMA M.C. Desenvolvimento mental e motor aos 24 meses de crianças nascidas a termo com baixo peso. Arq Neuropsiquiatr 2002;60(3-B): FONSECA, Vitor da. Da filogênese à ontogênese da motricidade. Porto Alegre: Artes Médicas, FONSECA, Vitor da. Psicomotricidade. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, FRANCO, Berenice da Silva. A psicomotricidade relacional na educação infantil: o prazer de ser criança. São Leopoldo: Universidade do Vale dos Sinos, 1997 (Dissertação de Mestrado em Educação). GALLARDO, Jorge Sérggio Pérez. Educação Física escolar: do berço ao ensino médio. Rio de Janeiro: Lucerna, HAYWOOD, K. M., GETCHELL, N. Desenvolvimento motor ao longo da vida. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, HUTARDO, J. G. G. M. Dicionário de Psicomotricidade. Porto Alegre: Prodil, IMAI, Viviam Hatisuka. O caráter preventivo das práticas psicomotoras na Educação Infantil. In: GUIMARÃES, Célia Maria. Perspectivas para educação infantil. Araraquara: Junqueira e Marin, JOSÉ, Elisabete da Assunção; COELHO, Maria Teresa. Problemas de Aprendizagem. São Paulo: Ática,1996. LE BOULCH, Jean. Educação psicomotora na idade escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, LEITE, Eliane Pisani. Desenvolvimento motor infantil (2007). Disponível em: < nfantil.htm> Acesso em: 21 jul LIMA, Aline Souza; BARBOSA, Silvia Bastos. Psicomotricidade na Educação Infantil. Desenvolvendo capacidades (2007). São João do Meriti (RJ): Colégio Santa Maria. Disponível em: < Acesso em: 22 jul MIRANDA, L.C, RESEGUE, R, FIGUEIRAS, A.C.M. A criança e o adolescente com problemas do desenvolvimento no ambulatório de pediatria. J Pediatr 2003;79(Supl1):S MONTEIRO, Vanessa Ascenção. Psicomotricidade nas aulas de Educação Física escolar: uma ferramenta de auxilio na aprendizagem. Revista Digital - Buenos Aires - Año 12 - N Noviembre de Disponível em: < Acesso em: 23 jul

35 33 NEGRINE, Airton. O corpo na educação infantil. Caxias do sul: UCS, NICOLA, Mônica. Psicomotricidade- Manual Básico. Rio de Janeiro: Revinter, OLIVEIRA, Gislene de Campos. Psicomotricidade: educação e reeducação num enfoque pedagógico. Petrópolis, RS: Vozes, OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, PALAFOX, Gabriel Humberto Munhoz. Aprendizagem e desenvolvimento motor: conceitos básicos. Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia Núcleo de Estudos em Planejamento e metodologias do Ensino da Cultura Corporal (NEPECC), PAPALIA, Diane E.; OLDS, Sally Wendkos. Desenvolvimento humano. São Paulo: ArtMéd, PERES, L. M. R. Conductas Motrices em la infância y adolescencia. Madrid: Gymnos editoria, RATLIFFE, K.T. Fisioterapia na clínica pediátrica: guia para a equipe de fisioterapeutas. São Paulo: Santos Livraria e Editora, 2000, 451 p. SANTOS, Cristiane Szymanski dos et al. A criança e seu desenvolvimento psicomotor. Disponível em: < Acesso em: 21 jul SOCIEDADE BRASILEIRA DE PSICOMOTRICIDADE. Psicomotricidade (1999). Disponível em: < Acesso em: 223 jul TECKLIN, J. S. Fisioterapia pediátrica. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, WILLRICH, Aline; AZEVEDO, Camila Cavalcanti Fatturi de; FERNANDES, Juliana Oppitz. Desenvolvimento motor na infância: influência dos fatores de risco e programas de intervenção. Revista Neurociências, 2008: in press. Disponível em: < Acesso em: 22 jul ZEVALLOS, Pablo. A Psicomotricidade infantil. Disponível em: < Acesso em: 22 jul WALLON, Henri. L 'enfant turbulent. Paris; Alcan, 1925.

36 34 5. ANEXO Quadro Resumo das Habilidades Motoras da Criança Fonte: ECKERT (1993, p ).

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