UNIVERSIDADE DO ALTO VALE DO RIO DO PEIXE - UNIARP PEDAGOGIA KARIN MICHELLE CHIEZA A PSICOMOTRICIDADE E O DESENVOLVIMENTO INFANTIL

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1 UNIVERSIDADE DO ALTO VALE DO RIO DO PEIXE - UNIARP PEDAGOGIA KARIN MICHELLE CHIEZA A PSICOMOTRICIDADE E O DESENVOLVIMENTO INFANTIL CAÇADOR - SC 2010

2 KARIN MICHELLE CHIEZA A PSICOMOTRICIDADE E O DESENVOLVIMENTO INFANTIL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para a obtenção do titulo Licenciado em Pedagogia, no 2º semestre de 2010, sob orientação do (a) professor (a) Jussara Fonseca CAÇADOR - SC 2010

3 DEDICATÓRIA Dedico esta conquista primeiramente a Deus, por ter me dado forças e coragem para vencer mais esse obstáculo que passamos na vida, esses os quais que me fortaleceram e me ajudaram a conquistar muitas outras coisas na vida. Aos meus pais que me deram apoio nos momentos difíceis da caminhada durante o curso, e que vibram comigo nos momentos bons. E à todos aqueles que de alguma forma me ajudaram a conquistar esse grande sonho.

4 AGRADECIMENTOS A Deus pela força, coragem e companhia durante o curso, que me ajudou a superar e conquistar a essa vitória. Aos colegas da turma que ajudaram com as trocas de experiências e conhecimentos trazidos para a sala de aula sempre acrescentando nas experiências vividas. Aos mestres que nos conduziram a melhor formação com seus conhecimentos trazidos até nós com suas aulas. À professora Jussara Fonseca, que me orientou durante o desenvolvimento deste trabalho. E principalmente a todos meus familiares que me apoiaram durante o curso, dando incentivo e força para concluir.

5 "Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem." ( Carlos Drummond de Andrade )

6 RESUMO A psicomotricidade é o controle sobre a expressão motora, a qual auxilia o entendimento do desenvolvimento motor da criança. Este trabalho tem como objetivo principal analisar a pratica da psicomotricidade nas salas de aula, como auxilio para o desenvolvimento infantil. Buscamos, através de um levantamento bibliográfico, autores que pesquisaram a importância que a psicomotricidade tem para o pleno desenvolvimento infantil, bem como a relação estabelecida entre a desenvolvimento motor e o processo de ensino aprendizagem. Após a pesquisa bibliográfica realizamos uma pesquisa com profissionais na área de educação infantil para saber como utilizam a psicomotoricidade na sala de aula como auxilio no processo de ensino aprendizagem. Pudemos, através da pesquisa, que o trabalho psicomotor quando bem desenvolvido ajuda a criança a ter melhores resultados em sala de aula, pois todas as disciplinas trabalhadas estão diretamente relacionadas com o domínio corporal e psicológico, ou seja, crianças que não tem domínio de lateralidade, esquema corporal, noção espacial e temporal, apresentarão dificuldades em organização no caderno, em noções matemáticas e trocas de letras. A criança para ter um bom desenvolvimento precisa ter conhecimento de seu corpo, assim se dá a ligação dos atos psíquicos com os atos motores. PALAVRAS-CHAVE: PSICOMOTRICIDADE, DESENVOLVIMENTO, CRIANÇA

7 ABSTRACT The psychomotor is control over the motor expression, which helps the understanding of motor development of children. This paper aims at analyzing the practice of psychomotor in classrooms, as an aid to child development. We seek, through a literature review, authors who have researched the importance it has for the psychomotor full child development, as well as the relation between motor development and teaching and learning process. After the literature search carried out research with professionals in education to learn how to use the psychomotor skills in the classroom as an aid in teaching and learning process. We were able, through research, that work well when developed psychomotor helps children do better in class because all disciplines worked directly related to bodily and psychological domain, ie children who do not master of laterality, body scheme, spatial and temporal sense, will present difficulties in organizing the book in mathematical ideas and exchanges of letters. The child to have a good development needs to be aware of your body, thus, the connection of psychical acts with motor acts. KEYWORDS: psychomotricity development, child

8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO A PSICOMOTRICIDADE E O DESENVOLVIMENTO INFANTIL Histórico da psicomotricidade O que é psicomotricidade Elementos psicomotores no esquema humano Importância do desenvolvimento no processo de ensino aprendizagem Importância da psicomotricidade na educação infantil O desenvolvimento infantil segundo Vygotsky, Piaget e Wallon Piaget Vygotsky Wallon O desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo da criança A educação Infantil O lúdico na educação infantil Jogos e brincadeiras na educação infantil ANALISE DOS RESULTADOS RELAÇÃO DA PEDAGOGIA COM O TEMA E COM AS DISCIPLINAS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 48

9 INTRODUÇÃO 9 O presente trabalho de conclusão de curso trata a relação da psicomotricidade com o desenvolvimento infantil. A psicomotricidade tem origem no termo grego psychê, que significa alma, e no verbo latino moto, que significa mover. Assim pode-se dizer que psicomotricidade significa alma de mover. Os primeiros estudos referentes à psicomotricidade foram escritos em 1909 e 1912, estes estudos foram resultado de observações no período de guerra, onde as pessoas apresentavam problemas. Estes resultados foram publicados na França em 1925, após a guerra. No Brasil a psicomotricidade tem seus primeiros registros em 1950, onde os profissionais começaram a valorizar os movimentos do corpo, e utilizar a psicomotricidade em consultórios de psicologia e psiquiatria, mas sem usar o termo. Mais tarde com a observação de problemas em salas de aula, é que se deu o inicio da pratica da psicomotricidade nas instituições de ensino. Com o surgimento da psicomotricidade na educação brasileira há tão pouco tempo, professores atuantes na educação ainda carregam consigo duvidas referentes à prática pedagógica que trabalha a psicomotricidade. Na Educação Infantil, a criança busca experiências em seu próprio corpo, formando conceitos e organizando o esquema corporal. A abordagem da Psicomotricidade irá permitir a compreensão da forma como a criança toma consciência do seu corpo e das possibilidades de se expressar por meio desse corpo, localizando-se no tempo e no espaço. O movimento humano é construído em função de um objetivo. A partir de uma intenção como expressividade íntima, o movimento transforma-se em comportamento significante. É necessário que toda criança passe por todas as etapas em seu desenvolvimento. A psicomotricidade hoje é usada como auxilio do desenvolvimento integral das crianças na educação infantil e anos iniciais, tendo como objetivo ajudar na tomada da consciência do eu corporal, estimulando e respeitando o desenvolvimento das crianças dentro dos seus estágios, estágios estes que Piaget e Wallon deixam claros em estudos e pesquisas contribuintes para a educação.

10 10 O trabalho da educação psicomotora com as crianças deve prever a formação de base indispensável em seu desenvolvimento motor, afetivo e psicológico, dando oportunidade para que por meio de jogos, de atividades lúdicas, se conscientize sobre seu corpo. Através da recreação a criança desenvolve suas aptidões perceptivas como meio de ajustamento do comportamento psicomotor. O desenvolvimento psicomotor é de suma importância na prevenção de problemas da aprendizagem e na reeducação do tônus, da postura, da direcional idade, da lateralidade e do ritmo. A educação da criança deve evidenciar a relação através do movimento de seu próprio corpo, levando em consideração sua idade, a cultura corporal e os seus interesses. A educação psicomotora para ser trabalhada necessita que sejam utilizadas as funções motoras, perceptivas, afetivas e sócio-motoras, pois assim a criança explora o ambiente, passa por experiências concretas, indispensáveis ao seu desenvolvimento intelectual, e é capaz de tomar consciência de si mesma e do mundo que a cerca. É de suma importância salientar que o movimento é a primeira manifestação na vida do ser humano, pois desde a vida intra-uterina realizamos movimentos com o nosso corpo, no qual vão se estruturando e exercendo enormes influências no comportamento. A partir deste conceito e através da nossa prática no contexto escolar, considera-se que a psicomotricidade é um instrumento riquíssimo que nos auxilia a promover preventivos e de intervenção, proporcionando resultados satisfatórios em situações de dificuldades no processo de ensinoaprendizagem. Com esta pesquisa sobre a psicomotricidade e o desenvolvimento infantil levantou-se a problemática, se a psicomotricidade é rabalhada de forma correta na educação infantil, trazendo um desenvolvimento integral do educando nos primeiros anos de vida. O trabalho traz como objetivo principal, pesquisar e analisar a pratica da psicomotricidade nas salas de aula da educação infantil. Com pesquisas realizadas em campo, em forma de questionários para profissionais atuantes na educação infantil.

11 11 O primeiro capitulo, trata da fundamentação teórica, onde será descrito a psicomotricidade segundo teóricos e a educação infantil, relacionando os dois assuntos. O segundo capitulo trata da analise dos dados coletados com as pesquisas entregues aos profissionais da educação infantil comparando as respostas com as idéias dos autores pesquisados e citados na pesquisa bibliográfica. O terceiro e ultimo capitulo deste trabalho, traz uma análise da relação do tema com o curso de pedagogia, assimilando a pratica pedagógica juntamente com a pratica da psicomotricidade nas atividades escolares.

12 12 CAPITULO I 1. A PSICOMOTRICIDADE E O DESENVOLVIMENTO INFANTIL 1.1. Histórico da psicomotricidade A palavra psicomotricidade tem sua origem no tempo grego psyche que significa alma e no verbo latino moto que significa mover. Assim unindo os dois significados psicomotricidade significa alma de mover. A história do saber da psicomotricidade, representa já um século de esforço de ação e de pensamento a sua cientificidade na era da cibernética e da informática, vai-nos permitir certamente, ir mais longe da descrição das relações mutuas e recíprocas da convivência do corpo com o psíquico. Esta intimidade filogenética e ontogenética representam o triunfo evolutivo da espécie humana, um longo passado de vários milhões de anos de conquistas psicomotoras. (FONSSECA, 1988, p.99). O corpo humano sempre foi valorizado, desde a antiguidade, como por exemplo na cultura grega, onde havia o culto excessivo do esplendor físico. Ao corpo, era conferido um lugar de destaque, constatável nas esculturas de mármore, sempre presentes nos estádios ou locais de cultos. Os filósofos da época como Platão, elaboraram uma concepção clássica do corpo, lugar de transição da existência do mundo de uma alma imortal. Platão apresenta a dicotomia entre psico motricidade pela cisão entre corpo e alma, como foi considerada na antiguidade afirmando um dualismo radical dentro do ser humano, existindo assim duas realidades. Para os gregos o corpo expressa a beleza da alma, a saúde do corpo é uma virtude. Descarte afirma a dualidade corpo e alma, na organização de dois eixos de reflexão e analise: uma fisiologia para o corpo e uma teoria de paixões para a alma. É a alma que dá ordens ao corpo e comanda seus movimentos. o corpo passa a ter vida mas influenciado pelas paixões. A teoria do individuo livre e voluntário diz respeito a um ser que domina suas reações corporais cuja força reside no controle que exerce sobre as paixões. O termo psicomotricidade apareceu pela primeira vez em um discurso médico. No século XIX, onde houve uma preocupação em identificar e nomear as áreas especificas do córtex cerebral segundo as funções desempenhadas

13 13 por cada uma delas, assim apareceu o termo psicomotricidade na área da neurologia. Mas só no século XX a psicomotricidade passou a desenvolver-se como uma pratica independente, e aos poucos transforma-se em ciência. A psicomotricidade começou a ser praticada no momento em que o corpo deixou de ser visto apenas como um pedaço de carne, para ser algo indissociável do sujeito. A psicomotricidade encontra seu principal impulso no começo do século XX, na França, onde o saber psicomotor tem se ocupado da temática corporal atravessado por um complexo pluralizado de ciências, como a psicologia, a sociologia, a psicanálise entre outras. Em 1909 Deprê define a síndrome da debilidade motora, através das relações entre corpo e inteligência, dando partida para os estudos dos transtornos psicomotores, patologias não relacionadas a nenhum indicio neurológico estudados pela Psicomotricidade. Henry Wallon, relacionou a motricidade com a emoção, e com isso o fim do dualismo cartesiano que separa o corpo do desenvolvimento intelectual e emocional do individuo. Em 1935, com Eduard Guilmain, iniciou a prática psicomotora, pois ele elaborou exames para os transtornos psicomotores. A origem do termo psicomotricidade vem imbuída pelo paralelismo psicomotor, isso é a associação estreita entre o desenvolvimento da motricidade, da inteligência, e da afetividade. Mas só em 1969 a psicomotricidade teve uma abrangência na educação e reeducação psicomotora. No Brasil na década de 50, a psicomotricidade passa a ser empregada nas escolas especiais ligadas às áreas das deficiências auditivas, visuais, motoras e mentais, numa perspectiva eminentemente reeducativa sua expansão, acontece principalmente através dos cursos disseminadoras de suas idéias, e de sua inserção nos currículos universitários, onde os mesmos rompem com a supervalorização dos técnicos, propondo uma abordagem técnico-emocional, que valoriza as atividades espontâneas da criança, o jogo e o acesso ao simbolismo.

14 O ano de 1978 é um marco histórico para o desenvolvimento da psicomotricidade, no Brasil, especialmente com a vinda de Jean Le Boulch O que é psicomotricidade A psicomotricidade é o controle sobre a expressão motora, é uma organização para entender de forma consciente e constante as necessidades do corpo. Pode-se também definir como a ciência da educação que norteia o movimento, ao mesmo tempo em que põe em jogo as funções da inteligência. A partir desta posição pode-se ver a relação intima das funções motoras cognitivas e que, também pela afetividade, encaminha o movimento. A motricidade é interação de diversas funções motoras. A psicomotricidade relaciona-se com a ação psíquica com o ato motor, assim, a psicomotricidade é o conhecimento dos movimentos, onde a criança através dos movimentos desenvolve todas as funções do organismo. A atividade motora é de suma importância no desenvolvimento global da criança, assim desenvolvendo a consciência de si mesma e do mundo exterior. A psicomotricidade é, inicialmente, uma determinada organização funcional da conduta e da ação, correlatamente, é um tipo de prática da reabilitação gestual. (CHAZAUD, p. 11) Toda criança possui um esquema de assimilação que evolui de acordo com a etapa de desenvolvimento em que ela atravessa. O entendimento da criança do mundo que a cerca inicia ao nascer onde ela começa a compreender os movimentos. Conforme Piaget, a primeira linguagem que a criança compreende é a linguagem do corpo, a linguagem da ação. Desde o momento da concepção, o organismo humano tem uma lógica biológica, uma organização, um calendário maturativo e evolutivo. O fato de a psicomotricidade ter estreita relação com o aspecto físico, o aspecto físico e a inteligência do ser humano tornam-se um elemento fundamental na educação, principalmente quando esta relacionada com o descobrimento dos objetos, do espaço e do tempo. A psicomotricidade consiste na unidade dinâmica das atividades, dos gestos, das atitudes e das posturas;... ela inclui a orientação temporal e espacial, das orientações, na pratica de seu corpo e dos objetos

15 que ele manipula, visando a realização de suas intenções. (CHAZAUD, p. 12) Elementos psicomotores no esquema humano São várias as classificações e as terminologias utilizadas para denominar as funções psicomotoras. De qualquer forma, os conceitos são basicamente os mesmos; o que muda é a forma de classificar e agrupar estes conceitos. Assim, as terminologias mais utilizadas no Brasil e seus respectivos conceitos são os seguintes: esquema corporal, tônus, motricidade ampla, motricidade fina, lateralidade, estruturação espacial, estruturação temporal e ritmo. Esquema corporal: Para uma criança agir através de seus aspectos psicológicos, psicomotores, emocionais, cognitivos, e sociais, precisa ter um corpo organizado. Esta organização de si mesma é o ponto de partida para que descubra suas diversas possibilidades de ação e, portanto, precisa levar em consideração os aspectos neurofisiológicos, mecânicos, anatômicos, locomotores (OLVIEIRA, 2002, p. 48). O esquema corporal surge no primeiro ano da vida através do conhecimento do conjunto do corpo. Aos três anos a criança começa a adquiri a independência psicomotora e a identificar algumas partes do seu corpo. Desta forma a elaboração da noção do corpo estrutura-se ao longo da infância e projeta-se numa permanente evolução dialética inacabada durante toda a existência do individuo. Esquema corporal é o conhecimento intelectual das partes do corpo e de suas funções. Segundo pesquisadores, um esquema corporal organizado, permite a uma criança se sentir bem, na medida em que seu corpo lhe obedece, em que tem equilíbrio, domínio de coordenações, pode utilizar todas essas possibilidades de ação e movimento para seu poder cognitivo. Esquema corporal resulta das experiências que possuímos provenientes do corpo e das sensações que experimentamos. Não é um conceito aprendido e que depende de treinamento. Ele se organiza pela experienciação do corpo da criança. É uma construção mental que a criança realiza gradualmente, de acordo com o uso que faz de seu corpo.

16 16 Le Boulch1982) propõe algumas etapas do esquema corporal: 1ª etapa: corpo vivido (até 3 anos de idade) Corresponde à fase de inteligência sensória motora de Piaget(1975). O bebê sente o meio ambiente como fazendo parte dele mesma. À medida que cresce, com um maior amadurecimento de seu sistema nervoso, vai ampliando suas experiências e passa, pouco a pouco a diferenciar de seu meio ambiente. Nesse período a criança tem uma necessidade muito grande de movimentação e através desta vai enriquecendo a experiência subjetiva de seu corpo e ampliando a sua experiência motora. Suas atividades iniciais são espontâneas. 2ª Etapa: corpo percebido ou descoberto ( 3 a 7 anos) Corresponde à organização do esquema corporal devido à maturação da "função de interiorização" que é definida como a possibilidade de deslocar sua atenção do meio ambiente para seu próprio corpo a fim de levar à tomada de consciência. A função de interiorização permite a passagem do ajustamento espontâneo, a um ajustamento controlado que, propicia um maior domínio do corpo, culminando em uma maior dissociação dos movimentos voluntários. A criança com isso, passa a aperfeiçoar e refinar seus movimentos adquirindo uma maior coordenação dentro de um espaço e tempo determinado. Descobre sua dominância e com ela seu eixo corporal. O corpo passa a ser um ponto de referência para se situar e situar os objetos em seu espaço e tempo. Neste momento assimila conceitos como embaixo, acima, direita, esquerda e adquire também noções temporais como a duração dos intervalos de tempo e de ordem e sucessão, isto é, primeiro e ultimo. No final dessa fase, a criança pode ser caracterizada como préoperatória, porque está submetida à percepção num espaço em parte representado, mas ainda centralizado sobre o próprio corpo. 3ª Etapa: corpo representado (7 a 12 anos) Nesta etapa observa-se a estruturação do esquema corporal. No início desta fase a representação mental da imagem do corpo consiste numa simples imagem reprodutora e é uma imagem de corpo estática. A criança só dispõe de uma imagem mental do corpo em movimento a partir de

17 17 10/12 anos, significando que atingiu uma representação mental de uma sucessão motora, com a introdução do fator temporal. Sua imagem do corpo passa a ser antecipatória, e não mais somente reprodutora revelando um verdadeiro trabalho mental devido à evolução das funções cognitivas correspondentes ao estágio preconizado por Piaget(1975) de operações concretas. Os pontos de referência não estão mais centrados no corpo próprio, mas são exteriores ao sujeito, podendo ele mesmo criar os pontos de referência que irão orientá-lo. Le Boulch (1982) afirma que crianças que não tem consciência de seu próprio corpo podem experimentar algumas dificuldades como insuficiência de percepção ou de controle de seu corpo, incapacidade de controle respiratório, dificuldades de equilíbrio e de coordenação. Elas podem também, apresentar dificuldades em se locomover em um espaço predeterminado e em situar-se em um tempo, pois o esquema corporal está intimamente ligado à orientação espaço-temporal. Uma criança com grandes problemas de esquema corporal manifesta normalmente dificuldade de coordenação dos movimentos, apresentando certa lentidão que dificulta a realização de gestos harmoniosos simples, como abotoar uma roupa. A criança se confunde em relação às diversas coordenadas de espaço, como em cima, embaixo, ao lado, linhas horizontais e verticais, e também não adquire o sentido de direção devido a confusões entre direita e esquerda. Uma perturbação de esquema corporal pode levar a uma impossibilidade de se adquirirem os esquemas dinâmicos que correspondem ao hábito visomotor e também intervém na leitura e escrita. Uma conseqüência séria da falta de esquema corporal é o não desenvolvimento dos instrumentos adequados para um bom relacionamento com as pessoas e como seu meio ambiente, e pior ainda, leva a um mau desenvolvimento da linguagem. Imagem corporal: É a representação mental inconsciente que fazemos do nosso próprio corpo, formada a partir do momento em que este corpo começa a ser desejado e, conseqüentemente a desejar e a ser marcado por uma história singular e pelas inscrições materna e paterna. Um exemplo de como se dá sua construção é o estágio do espelho que começa aos 6-8 meses de idade,

18 quando a criança já se reconhece no espelho, sabendo que o que vê é sua imagem refletida. A imagem, portanto, vem antes do esquema, portanto, sem imagem, não há esquema corporal. Tônus: É a tensão fisiológica dos músculos que garante equilíbrio estático e dinâmico, coordenação e postura em qualquer posição adotada pelo corpo, esteja ele parado ou em movimento. Exemplo: a maioria das pessoas portadoras da Síndrome de Down possui uma hipotonia, ou seja, uma tonicidade ou tensão menor do que a normal, o que faz com que haja um aumento da mobilidade e da flexibilidade e uma diminuição do equilíbrio, da postura e da coordenação. Coordenação global ou motricidade ampla: É a ação simultânea de diferentes grupos musculares na execução de movimentos voluntários, amplos e relativamente complexos. Exemplo: para caminhar utilizamos a coordenação motora ampla em que membros superiores e inferiores se alternam coordenadamente para que haja deslocamento. Motricidade fina: É a capacidade de realizar movimentos coordenados utilizando pequenos grupos musculares das extremidades. Exemplo: escrever, costurar, digitar. Lateralidade: Segundo pesquisadores lateralidade, é a capacidade motora de percepções integradas dos dois lados do corpo, direito e esquerdo. É o elemento fundamental de relações e orientações com o mundo exterior. Todo ser humano possui uma predominância de um dos lados do corpo, isso se faz em função do hemisfério cerebral. Esse lado dominante apresenta maior força muscular, mais precisão e rapidez. perceber que o corpo possui dois lados e que um é mais utilizado que o outro é o inicio da descriminação entre a esquerda e a direita; de inicio, a criança distingue os dois lados do corpo, num segundo momento, ela compreende que os dois braços encontram-se em cada lado do seu corpo, embora ignore que sejam direita-esquerda. Aos cinco anos aprende a diferenciar uma mão da outra, um pé do outro, e em seguida passa a distinguis um olho do outro. Aos seis anos a criança tem noção de suas extremidades direita e esquerda e tem noção dos órgão pares, apostando sua localização. Aos sete anos sabe com precisão quais são as partes direita e esquerda de seu corpo. (LE BOUCH, 1984,p.42). 18

19 19 Pode-se observar também, lateralidade homogênea, dominância destra ou canhota à nível de todas as observações os membros superiores e inferiores). Lateralidade cruzada, destra da mão e canhota do pé, olho e ouvido e vice-versa. Ambidestria, a criança é tão hábil do lado esquerdo quanto do direito. A lateralização é a base da estruturação espacial e é através dela que uma criança se orienta no mundo que a rodeia. Estruturação espacial: É a tomada de consciência da situação das coisas entre si. É a possibilidade, para a pessoa de organizar-se perante o mundo que cerca de organizar as coisas entre si, de colocá-las em um lugar, de movimentá-las. É ter noção de direção e de distancia em interação. Toda percepção do mundo é uma percepção espacial na qual o corpo é o termo de referencia. A estruturação espacial não nasce com o individuo, é construída através das relações que estabelecemos. É através destas noções que a criança vai aprender conceitos como: direita e esquerda, conceitos de tamanho, de posição, de movimentos, de formas, de qualidade, de superfícies e volume. Estruturação temporal: É a capacidade de situar-se em função da sucessão dos acontecimentos, da duração dos intervalos, de períodos do caráter irreversível do tempo. A noção do tempo é muito abstrata e por isso muito difícil para a criança compreender, pois exige a ação da memória e da lembrança. As noções de corpo, espaço e tempo, têm que estar intimamente ligadas se quisermos entender o movimento humano. O corpo coordena-se, movimenta-se continuamente dentro de um espaço determinado, em função do tempo, em relação a um sistema de referencia (Oliveira, p. 86, 2002). Ritmo: Cada ser humano tem seu próprio ritmo, funciona como um relógio. Todo o nosso corpo trabalha dentro de um determinado ritmo, que é influenciado por estímulos externos Oliveira define três tipos de ritmos: motor, auditivo, e visual. O ritmo motor está ligado ao movimento do corpo e se realiza em um intervalo de tempo constante. O ritmo auditivo é associado com algum movimento. E para que a criança desenvolva, é necessário que o ritmo auditivo e motor estejam associados. O ritmo visual esta diretamente ligado a leitura e

20 20 escrita. Para os olhos acompanharem com ritmo uma palavra atrás da outra, precisa ter um ritmo, para respeitar os espaços entre as palavras, ordenar as letras dentro da palavras e as palavras nas frases. Uma letra deve suceder a outra. A pontuação e a entonação que acompanham a leitura e escrita, são resultado de habilidades rítmicas. Equilíbrio: É a capacidade de manter-se sobre uma base reduzida de sustentação do corpo utilizando uma combinação adequada de ações musculares, parado ou em movimento. Um exemplo de equilíbrio dinâmico é caminhar sobre uma prancha e de equilíbrio estático é manter-se sentado corretamente A importância do desenvolvimento motor no processo de ensino aprendizagem O desenvolvimento motor inicia no período de gestação onde o bebê efetua seus primeiros movimentos. desde a concepção o bebê já possui movimentos, onde inicia sua formação cognitiva e motora. Após seu nascimento ele necessita que alguém o conduza e o ajude a desenvolver seu esquema corporal com estímulos e carinho. É através dos primeiros movimentos que a psicomotricidade educa-os e Poe em jogo suas funções intelectuais, analisando assim, se ele possui um desenvolvimento mental normal ou não. O corpo da criança expressa a linguagem corporal, que se revela por meio da exterioridade e interioridade, pensamentos e sentimentos. A linguagem corporal se revela através de gestos, risos e expressão facial. As atividades motoras desempenham na vida da criança um papel importantíssimo, em muitas de suas primeiras iniciativas intelectuais. Enquanto explora o mundo que a rodeia com todos os órgãos dos sentidos, ela percebe também os meios com os quais fará grande fará grande parte de seus contatos. (José, p. 109). A psicomotricidade é a educação dos movimentos juntamente cm a funções intelectuais, o desenvolvimento intelectual perfeito mostra-se primeiramente no bom desenvolvimento motor. Durante a infância até aproximadamente os três anos de idade a criança não tem bem definida suas funções motoras,explora o mundo e seus objetos

21 21 com os órgãos dos sentidos, cada vez com mais curiosidade criando mediações entre ela e o meio em que vive. Assim a criança precisa de seu esquema corporal seja bem trabalhado para acalcar um bom desenvolvimento de sua aprendizagem. A criança com bons estímulos na motricidade, é capaz de desenvolverse melhor no processo de ensino-aprendizagem, assim muitos pesquisadores defendem o trabalho da psicomotricidade nas salas de aula da educação infantil, pois iniciando desde cedo um bom desenvolvimento motor a criança não terá problemas no seu desenvolvimento. Na lateralidade a criança usa todo o jogo de seu corpo, pois necessita dominar bem seus pés, mãos, olhos e ouvidos. Por isso precisa ter atenção e percepção bem centradas para ocorrer a aprendizagem. Encontramos indivíduos que são destros, canhotos e ambidestros. Poderemos entrar também crianças que não tem lateralidade definida, e isso precisa ser trabalhada o quanto antes na criança, pois para iniciar o processo de alfabetização a criança precisa ter sua lateralidade bem definida. O conhecimento, esquerda- direita decorre da noção de dominância lateral, é a percepção do eixo corporal, a tudo que está ao redor da criança. Esse conhecimento será aprendido quanto mais for explicado e trabalhado o esquema corporal, quanto mais trabalhar com a naturalidade a lateralidade mais a criança vai perceber direita e esquerda. É na orientação espacial que a criança tem que ter noção do seu eu referencial, para entender depois outros objetos ou pessoas em movimentos, tomando consciência das coisas entre si, é a possibilidade de organizar-se perante o mundo, de organizar as coisas entre si, e movimentá-las. Sem a lateralidade e a organização espacial da criança, ela encontrará como problemas na alfabetização a confusão das letras, não será capaz de ler, pois não conseguirá movimentar os olhos da esquerda para a direita, entre outros problemas no processo de alfabetização. Sendo a estruturação temporal a capacidade de situar-se no tempo, para que a criança não venha a ter esses problemas, ela tem que ter a noção de antes, depois, e durante, em qualquer atividade. Assim a orientação temporal e espacial da criança são de suma importância para o desenvolvimento motor da criança.

22 22 O educador deve estar bem atento a esse desenvolvimento da criança, pois se ela não tiver esses conceitos bem definidos ele irá apresentar vários problemas, e se o educador não estiver atento ao processo de ensinoaprendizagem da criança ele poderá avaliá-la de forma errada, e deixando essa falha no processo, prejudicando a criança A importância da psicomotricidade na educação infantil Na Educação Infantil, a criança busca experiências em seu próprio corpo, formando conceitos e organizando o esquema corporal. A abordagem da Psicomotricidade permitirá a compreensão da forma como a criança toma consciência do seu corpo e das possibilidades de se expressar por meio deste corpo, localizando se no tempo e no espaço. O movimento humano é construído em função de um objetivo. A partir de uma intenção, o movimento transforma se em comportamento significante. É necessário que toda criança passe por todas as etapas em seu desenvolvimento. O trabalho da educação psicomotora com a criança deve prever a formação de base indispensável em seu desenvolvimento motor, afetivo e psicológico, dando oportunidade para que por meio de jogos e de atividades lúdicas, se conscientize sobre seu corpo. Através da recreação, a criança desenvolve suas aptidões perceptivas como meio do ajustamento do comportamento psicomotor. A recreação dirigida proporciona a aprendizagem das crianças em várias atividades esportivas que ajudam na conservação da saúde física, mental e no equilíbrio sócio afetivo. A maioria da crianças que passam por dificuldades de aprendizagem na escola, muitas vezes não esta no nível de escolaridade que a criança esta freqüentando, mas sim nos anos de base de ensino que essa criança participou, ou seja, na educação infantil. Com isso, estudiosos defendem a idéia de que a psicomotricidade é de fundamental importância no desenvolvimento da criança, assim, é preciso que o professor encaminhe de forma agradável e produtiva o processo do ensinoaprendizagem, sendo que a psicomotricidade torna-se fundamental para o rendimento escolar. O professor que analisa os erros de seus alunos geralmente descobrirá a causa nas fases anteriores e nas perturbações

23 psicomotoras, assim o professor poderá sanar estes erros propondo diversas atividades tais como a de despirem-se, as de ginástica, nas de matemática, de canto, em habilidades manuais. Pois os elementos básicos, condições mínimas necessárias para uma boa aprendizagem, continuem a estruturação da educação psicomotora. O papel da psicomotricidade é iadaptação psicomotora, pois apresenta uma finalidade reorganizadora nos processos de aprendizagem de gestos motores. Surge como base sensório-perceptivo-motor indispensável na contribuição do do processo de educação e reeducação psicomotoras, pois atua diretamente na organização das sensações, percepções e nas compreensões, visando a sua utilização em respostas adaptativas previamente planificadas e programadas. Quando se trabalha com a educação infantil, é de fundamental importância o conhecimento e aplicação da psicomotricidade, pois quando falamos em movimento, falamos principalmente da psicomotricidade, o qual é uma importante dimensão do desenvolvimento e da cultura humana, trabalhando diretamente no desenvolvimento do movimento infantil e sua aprendizagem. São diversas as significação que a psicogenética walloriana atribui ao ato motor. Além do seu papel na relação com o mundo físico (motricidade de realização), o movimento tem um papel fundamental na afetividade e também na cognição (GALVÃO, p.69, 1999). A educação motora tem como objetivo ampliar as possibilidades do uso significativo de gestos e posturas corporais, desenvolvendo assim, também o movimento humano, pois ele é mais do que um simples deslocamento do corpo no espaço, constituem-se em uma linguagem que permite às crianças agirem sobre o meio físico e atuarem sobre o ambiente humano, mobilizando as pessoas por meio de seu teor expressivo assim como levar as crianças a expressar sentimentos, emoções e pensamentos. A educação motora deve ser levada a serio na educação infantil, obedecendo o desenvolvimento por faixa etária, para que não seja prejudicado o processo de ensino-aprendizagem da criança. A psicomotricidade deve ser conduzida de forma lúdica, recreativa, levando-as uso de diferentes gestos, posturas e expressões corporais, com intencionalidade, ou seja, objetivando desenvolver áreas especificas, como: coordenação motora ampla e fina, 23

24 24 equilíbrio, velocidade, agilidade, ritmo, e para isso utilizado materiais diversificados que possam proporcionar esses objetivos. Esses materiais podem ser: bambolês, cordas, que possam montar um circuito recreativo, atividades de roda, pneus, bolas de diferentes tamanhos e espessuras. Esses materiais devem passar para a criança segurança, para que ela possa arriscar e vencer desafios, proporcionando conhecimento através de si mesmo, dos outros e do meio que vive O desenvolvimento infantil segundo Vygotsky, Piaget, e Wallon Piaget No desenvolvimento humano, podemos perceber claramente a existência de etapas diferenciadas, caracterizadas por um conjunto de necessidades. O desenvolvimento tem um ritmo próprio, resultante da atuação dos princípios funcionais. as primeiras semanas de vida são inteiramente dominadas por funções de ordem fisiológica, vegetativa: além da respiração, contemporânea do nascimento, são o sono, a fome e um sentimento confuso do próprio corpo (sensibilidade proprioceptiva) (GALVÃO, 1995 p. 116). Para Piaget, a criança recém nascida, tem comportamentos de reflexo, mas pela via do reflexo de sucção, no segundo mês de vida faz as primeiras diferenciações entre os objetos do seu ambiente. Entre o quarto e o oitavo mês inicia a coordenação da visão e do tato. Piaget definiu o desenvolvimento como um processo de equilibrações sucessivas. Cada etapa define um momento de desenvolvimento ao longo do qual a criança constrói certas estruturas cognitivas, segundo Piaget esse desenvolvimento passa por quatro etapas: sensório-motora, pré-operatória, operatório-concreta e operatório-formal. a) sensório-motora: vai do nascimento até os dois anos de idade. A criança baseia somente em percepções sensoriais e em esquemas motores para resolver seus problemas. Nesse período considera-se que ela ainda não possui pensamento isso porque nessa idade acriança não dispõe ainda da capacidade de representar eventos, de evocar o passado, e referir-se ao futuro. Forma assim, conceitos sensoriomotores de maior, de menor, de objetos que

25 25 balançam e não balançam etc. Estes esquemas sensóriomotores são construídos a partir de reflexos inatos. b) pré-operatória: é essencialmente o aparecimento da linguagem oral da criança, por volta dos dois anos. Nessa fase surge os chamados esquemas representativos ou simbólicos. A criança é capaz de formar representação de avião papai, etc. Partindo dessas possibilidades de lidar com o meio, a criança a partir daí começa a poder lidar com situações parecidas, como por exemplo, pegar uma boneca e fazer de conta que é um bebê, agindo como se fosse à mãe da criança. Tem origem agora o pensamento sustentado por conceitos pensamento pré-operatório é caracterizado como pensamento egocêntrico, pois tudo que a criança refere-se é pensando em si mesmo. Outra característica é o animismo, a criança faz com que tudo a sua volta possui vida, como se doasse sua alma aos objetos. c) operatória concreta: acontece por volta dos sete anos de idade. Nesta etapa o pensamento lógico objetivo adquire preponderância, o pensamento se torna menos egocêntrico, agora a criança é capaz de construir um conhecimento mais compatível com o mundo que a rodeia. O real e o fantástico não mais se misturarão em sua percepção. d) operatório-formal: o pensamento se torna livre. Essa etapa acontece a partir dos treze anos de idade, nessa etapa a criança consegue pensar logicamente sem que seu pensamento seja concreto. Piaget acredita que existe no desenvolvimento humano diferentes momentos. As etapas de desenvolvimento são ao mesmo tempo contínuas e descontínuas. Continuas porque sempre se apóiam na anterior, e descontinua porque não são apenas um prolongamento. As etapas encontram-se, assim, funcionalmente dentro de um mesmo processo Vygotsky Vygotsky centrou-se mais no desenvolvimento humano, e aprendizado, fazendo uma relação entre eles. Para Vygotsky, desde o nascimento a criança tem um aprendizado que se desenvolve com o passar das fases. É o aprendizado que possibilita o

26 26 despertar de processos internos de desenvolvimento, que, se não fosse o contato do indivíduo com certo ambiente cultural, não ocorreriam. Vygotsky chama a atenção para o fato de que compreender adequadamente o desenvolvimento devemos considerar não apenas o nível de desenvolvimento real da criança, mas também seu desenvolvimento potencial, isto é, sua capacidade de realizar tarefas com a ajuda de professores ou de companheiros mais capacitados. Essa possibilidade de alteração no desenvolvimento de uma pessoa pela interferência de outra é fundamental na teoria de Vygotsky; isto porque representa um momento de desenvolvimento: não é qualquer indivíduo que pode, a partir da ajuda de outro, realizar qualquer tarefa, isto é, a capacidade de se beneficiar da colaboração de uma outra pessoa vai ocorrer num certo nível de desenvolvimento, não antes. A idéia de nível de desenvolvimento capta, assim, um momento do desenvolvimento que caracteriza não as etapas já alcançadas, já consolidadas, mas etapas posteriores, nas quais a interferência de outras pessoas afeta significativamente o resultado da ação individual. É a partir da existência desses dois níveis de desenvolvimento, real e potencial, que Vygotsky define a zona de desenvolvimento proximal como a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente de problemas e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capacitados. A zona de desenvolvimento proximal refere-se ao caminho que o indivíduo vai percorrer para desenvolver funções que estão em processo de amadurecimento e que se tornarão funções consolidadas, estabelecidas no seu nível de desenvolvimento real. A zona de desenvolvimento proximal é um domínio psicológico em constante transformação. Na concepção que Vygotsky tem do ser humano, portanto, a inserção do indivíduo num determinado ambiente cultural é parte essencial de sua própria constituição enquanto pessoa Wallon

27 27 Wallon acredita que o desenvolvimento infantil é processo pontuado por conflitos, conflitos estes que ocorrem entre as ações da criança e o indo exterior a ela, pois suas ações geralmente não correspondem com o mundo. Wallon vê os conflitos como propulsores do desenvolvimento. Wallon vê o desenvolvimento da pessoa como uma construção progressiva em que sucedem fases com predominância alternadamente afetiva e cognitiva. Wallon descrimina essas fases em cinco estágios, os quais cada um tem suas características e correspondem a uma fase do desenvolvimento da criança, que são Impulsivo-emocional, Sensório-motor e projetivo, Personalismo, Categorial, Predominância-funcional, Alternância-funcional. Impulsivo-emocional: acontece no primeiro ano de vida, é principalmente emocional, tendo a emoção como objeto principal de interação da criança com o meio. A afetividade orienta a criança em suas relações com os outros e com o meio em que ela vive. Sensório-motor e projetivo: acontece até o terceiro ano de vida da criança. A atenção da criança se volta para exploração sensório-motora do mundo físico, outra característica é a exploração da função simbólica da linguagem. Projetivo, é a característica do funcionamento mental que a criança apresenta neste estagio, pois neste estágio os pensamentos projetam-se em atos motores, pois aqui a criança precisa gesticular para se exteriorizar. Personalismo: ocorre dos três aos seis anos de idade, ocorre aqui a formação da personalidade da criança. Categorial: inicia-se aos seis anos de idade, ocorre neste estagio grande progressos da inteligência da criança, fazendo com que ela concentre suas capacidades no conhecimento, e conquista do mundo exterior. Predominância-funcional: na adolescência, pois é onde o ser humano já conquistou seus conhecimentos de mundo e esta em transito entre a vida adulta e a infância, aqui a criança tem uma predominância afetiva. Alternância-funcional: é a alternância de uma fase para outra, pois a cada nova fase que a criança passa ela muda seus gostos e suas descobertas, fazendo assim uma alternância. Wallon explica os estágios de desenvolvimento das crianças através dos níveis de afetividade encontrado em cada um.

28 28 O ritmo descontínuo que Wallon assinala ao processo de desenvolvimento infantil assemelha-se ao movimento de um pêndulo que, oscilando entre pólos opostos, imprime características próprias a cada etapa do desenvolvimento. (GALVÃO, 1995 p. 47) 1.7. Desenvolvimento cognitivo, motor e afetivo da criança. No desenvolvimento humano, podemos perceber claramente a existência de etapas diferenciadas, caracterizadas por um conjunto de necessidades. O desenvolvimento tem um ritmo próprio, resultante da atuação dos princípios funcionais. as primeiras semanas de vida são inteiramente dominadas por funções de ordem fisiológica, vegetativa: além da respiração, contemporânea do nascimento, são o sono, a fome e um sentimento confuso do próprio corpo (sensibilidade proprioceptiva) (GALVÃO, 1995 p. 116). Para Piaget, a criança recém nascida, tem comportamentos de reflexo, mas pela via do reflexo de sucção, no segundo mês de vida faz as primeiras diferenciações entre os objetos do seu ambiente. Entre o quarto e o oitavo mês inicia a coordenação da visão e do tato. Piaget definiu o desenvolvimento como um processo de equilibrações sucessivas. Cada etapa define um momento de desenvolvimento ao longo do qual a criança constrói certas estruturas cognitivas, segundo Piaget esse desenvolvimento passa por quatro etapas: sensoriomotora, pré-operatória, operatório-concreta e operatório-formal. a) sensoriomotora: vai do nascimento até os dois anos de idade. A criança baseia somente em percepções sensoriais e em esquemas motores para resolver seus problemas. Nesse período considera-se que ela ainda não possui pensamento isso porque nessa idade acriança não dispõe ainda da capacidade de representar eventos, de evocar o passado, e referir-se ao futuro. Forma assim, conceitos sensoriomotores de maior, de menor, de objetos que balançam e não balançam etc. Estes esquemas sensoriomotores são construídos a partir de reflexos inatos. b) pré-operatória: é essencialmente o aparecimento da linguagem oral da criança, por volta dos dois anos. Nessa fase surge os chamados esquemas representativos ou simbólicos. A criança é capaz de formar representação de avião papai, etc. Partindo dessas possibilidades de lidar com o meio, a criança

29 29 a partir daí começa a poder lidar com situações parecidas, como por exemplo, pegar uma boneca e fazer de conta que é um bebê, agindo como se fosse à mãe da criança. Tem origem agora o pensamento sustentado por conceitos pensamento pré-operatório é caracterizado como pensamento egocêntrico, pois tudo que a criança refere-se é pensando em si mesmo. Outra característica é o animismo, a criança faz com que tudo a sua volta possui vida, como se doasse sua alma aos objetos. c) operatória concreta: acontece por volta dos sete anos de idade. Nesta etapa o pensamento lógico objetivo adquire preponderância, o pensamento se torna menos egocêntrico, agora a criança é capaz de construir um conhecimento mais compatível com o mundo que a rodeia. O real e o fantástico não mais se misturarão em sua percepção. d) operatório-formal: o pensamento se torna livre. Essa etapa acontece a partir dos treze anos de idade, nessa etapa a criança consegue pensar logicamente sem que seu pensamento seja concreto. Piaget acredita que existe no desenvolvimento humano diferentes momentos. As etapas de desenvolvimento são ao mesmo tempo contínuas e descontínuas. Continuas porque sempre se apóiam na anterior, e descontinua porque não são apenas um prolongamento. As etapas encontram-se, assim, funcionalmente dentro de um mesmo processo A educação infantil O atendimento às crianças de zero (0) à seis (6) anos em instituições de ensino teve origem com as mudanças sociais e econômicas, causadas pelas revoluções industriais no mundo todo. Neste momento as mulheres deixaram seus lares por um período, onde eram cumpridoras de seus afazeres de criação também dos filhos e os deveres domésticos, cuidando do marido e da família, para entrarem no mercado de trabalho. Atrelado a esse fato, sob pressão dos trabalhadores urbanos que, claro viam igualmente nas creches um direito, seus e de seus filhos, por melhores condições de vida. Deu-se então início ao atendimento da educação infantil (termo atual referente ao atendimento de crianças de 0 a 6 anos) no Brasil.

30 A educação pré-escolar começou a ser reconhecida como necessária tanto na Europa quanto no Estados Unidos durante a depressão de 30. Seu principal objetivo era o de garantir emprego a professores, enfermeiros e outros profissionais e, simultaneamente, fornecer nutrição, proteção e um ambiente saudável e emocionalmente estável para crianças carentes de dois a cinco anos de idade. (KRAMER, 1992, p. 25) No Brasil Escravista, a criança escrava entre 6 e 12 anos já começa a fazer pequenas atividades como auxiliares. A partir dos 12 anos eram vistos como adultos tanto para o trabalho quanto para a vida sexual. A criança branca, aos 6 anos, era iniciada nos primeiros estudos de língua, gramática, matemática e boas maneiras. Vestia os mesmos trajes dos adultos. As primeiras iniciativas voltadas à criança tiveram um caráter higienista, cujo trabalho era realizado por médicos e damas beneficentes, e se dirigiram contra o alto índice de mortalidade infantil, que era atribuídas aos nascimentos ilegítimos da união entre escravas e senhores e a falta de educação física, moral e intelectual das mães. Com a Abolição e a Proclamação da República, a sociedade abre portas para uma nova sociedade, impregnada com idéias capitalistas e urbanoindustrial. Neste período, o país era dominado pela intenção de determinados grupos em diminuir a apatia que dominava as esferas governamentais quanto ao problema da criança. No Brasil, o surgimento das creches foi um pouco diferente do restante do mundo. Enquanto no mundo a creche servia para as mulheres terem condição de trabalhar nas indústrias, no Brasil, as creches populares serviam para atender não somente os filhos das mães que trabalhavam na indústria, mas também os filhos das empregadas domésticas. As creches populares atendiam somente o que se referia à alimentação, higiene e segurança física. Eram chamadas de Casa dos Expostos ou Roda. Até 1920, as instituições tinham um caráter exclusivamente filantrópico e caracterizado por seu difícil acesso atribuído do período colonial e imperialista da história do Brasil. Na década de 20, passava-se à defesa da democratização do ensino. Educação significava, possibilidade de ascensão social e era definida como direito de todas as crianças. 30

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