Garantias precisam-se

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1 4 de outubro 2011 N. o 412 Esteja atento: dia de 18 de outubro temos uma surpresa para si! Proteste Investe Poupança Boletim Quinzenal Ano 17 Diretor e Editor : Pedro Moreira DECO PROTESTE, Editores, Lda. Av. Eng.º Arantes e Oliveira, n.º 13, 1.º B, Olaias Lisboa 6,40 MONTANTES APLICADOS EM DEPÓSITOS (em milhões de euros) Nos últimos três anos, os investidores optaram claramente por reforçar as suas poupanças em depósitos. É preciso complementá-lo com um aumento da segurança. Em foco p. 2 Factos e respostas à crise Economia e mercados p. 3 Rendimento garantido p. 4-5 Certificados do Tesouro: taxas mantêm-se "Super depósitos": taxas de 6% brutos Depósito Crescente Mais 3 anos Nova Conta Rendimento CR Obrigações do Tesouro p. 6 Como investir? Fundos p. 7 Invista nos mercados emergentes Ações p. 8 Galp Energia, REN e Sonae Indústria Investidor prático p. 9 7 Regras de ouro para ganhar mais Entre nós p Garantias precisam-se Até ao final do ano, o Fundo de Garantia de Depósitos (FGD) protege os investidores até ao montante máximo de 100 mil euros por banco. Mas o que acontecerá em 2012 é uma questão ainda por esclarecer. Devido a uma diretiva europeia, tudo aponta para a manutenção desse limite após o final de 2011, mas a escassos meses do fim do ano, ainda se aguardam as alterações necessárias à lei portuguesa. Num momento, em que a confiança é uma das pedras angulares para inverter a crise, esta pequena incerteza seria totalmente desnecessária. A PROTESTE INVESTE volta a realçar: o reforço dos mecanismos que transmitam confiança aos portugueses no seu sistema financeiro não se deve limitar ao FGD. De facto, os valores mobiliários (ações, obrigações e fundos) estão muito menos protegidos. O Sistema de Indemnização ao Investidor (SII) só cobre 25 mil euros. Trata-se de precaver situações em que os bancos ou corretoras, por motivo de falência ou fraude, não disponibilizem os fundos ou ações que são propriedade do investidor. Nos seguros e nos fundos de pensões a situação é ainda mais preocupante. Não há nenhum mecanismo de proteção semelhante ao FGD ou SII. A PROTESTE INVESTE já alertou as autoridades competentes para a necessidade de correção destas situações. O princípio é simples: não deve haver discriminação na proteção do investimento nos vários produtos financeiros. O estabelecimento de um mínimo de 100 mil para depósitos, valores mobiliários e seguros permitiria solidificar a tão necessária confiança dos investidores. Fundos de mercados emergentes: escolhas acertadas Rentabilidade anual 3 anos 5 anos Amundi Brazil S -10,9% +8,2% Franklin India N USD +9,7% +9,6% Parvest Equity Russia N +0,8% n.d. UBS EF Greater China P +6,6% +10,1%

2 Em foco 3 Factos sobre a crise EURO: INDECISÃO PODE SER TRÁGICA Impensável há uns anos, o colapso da zona euro já não pode ser afastado categoricamente. Até agora, os mercados têm-se revelado pacientes. Apesar da crise grega e dos resgates a Portugal e Irlanda, o euro continua sobreavaliado face ao dólar.aespanhaeaitáliaaindaseconseguem financiar, embora paguem juros cada vez mais elevados. Infelizmente, asituaçãonaeuropacontinuaasedeteriorar.aopassode caracol a que progridem as negociações na Europa será praticamente impossível impedir um ataque dos mercados aos países mais enfraquecidos. O contágio da crise a grandes economias como Espanha e Itália seriainsustentável.eaté à França, cujo rating de AAA está menos sólido do que no passado, pode ser um alvo dos especuladores. Estes países têm uma dimensão que impossibilita um resgate financeiro internacional. Sem hipóteses de refinanciamento,oincumprimentoseriainevitávelecom consequências catastróficas para o sistema financeiro mundial. Teoricamente, mesmo nesse cenário o euro poderia manter-se sem estes países. Mas passaria a ser na prática a moeda da Alemanha e não da Europa. Outros 13% PESO DAS DÍVIDAS PÚBLICAS NACIONAIS NO TOTAL DA ZONA EURO (em %) Portugal 2% Grécia Irlanda 4% 2% Espanha 8% França 20% O peso dos três países que pediram auxílio financeiro representava em 2010 apenas 8% da dívida total da zona euro, o mesmo do que a Espanha. Já a dívida italiana tem um peso colossal: 24%. JUROS VÃO CONTINUAR BAIXOS Alemanha 27% Itália 24% Há um ano, a intenção das autoridades monetárias ocidentais era voltar a subir as taxas de juro para níveis mais "normais"econtrolarainflação.umaintençãoqueoevoluir da conjuntura deitou por terra. Só o Banco Central Europeu aumentou os juros em 2011 e agora até poderá reverter essas medidas. E com os juros praticamente nulos, o Banco de InglaterraeaReservaFederaltêmimplementado medidas pouco habituais. Ao invés de limitar a sua intervenção nos mercados de curto prazo, passaram a comprar obrigações de longo prazo para diminuir os custos de financiamento dos Governos e, dentro do possível, para a economia em geral. A Reserva Federal anunciou recentemente mais 400 mil milhões de euros para financiar o Estado americano. Por seu turno, o Banco Central Europeu está a vender obrigações alemãs e francesas para aplicar em dívida espanhola e italiana. Mas se as taxas diretoras vão continuar em níveis muito baixos, o acesso ao crédito por parte das famílias e das empresas será mais difícil e oneroso. A espada de Dâmocles, que constitui o problema da dívida soberana, pende sobre o setor financeiro. Como há falta de confiança entre os investidores, o dinheiro fornecido pelos bancos centrais é retido pelos bancos para reforçar os seus capitais e não para aumentar os empréstimosàsempresaseàsfamílias TAXAS DE JURO DIRETORAS NOS EUA (carregado), JAPÃO (fino) E ZONA EURO (em %) Com os juros de referência praticamente nulos, os bancos centrais têm procurado formas alternativas de estimular a economia. MAIOR RISCO DE RECESSÃO Os receios de uma recessão global são cada vez maiores. Em muitas economias ocidentais,asmedidas de austeridade encetadas com o objetivo de equilibrar as contas públicas estão a penalizar o consumoeocrescimento económico. E as intervenções dos bancos centrais para facilitar o financiamento das economias têm-se revelado insuficientes para inverter essa tendência. Na esfera emergente, a margem de manobra também é reduzida. O nível elevado da inflação aumentaocustodevidaeos bancos centrais são forçados a conter a concessão de crédito e, pelo menos, manter os juros. Além disso, os países emergentes estão mais dependentes dos mercados internos devido ao mau momento das economias desenvolvidas. CONSELHO Perante a crescente incerteza, deve dedicar parte das poupanças a ativos fora da zona euro. Nas ações, preferimos o Reino Unido e os Estados Unidos cujas bolsas estão, em termos comparativos, mais baratas. Nas obrigações, optamos nomeadamente pela coroa dinamarquesa e sueca cujos países possuem finanças públicas equilibradas e o franco suíço como valor refúgio. Ao invés, a dívida norte-americana e britânica beneficiam do facto de dólar e libra estarem subavaliadas face ao euro. 2 Proteste Investe Poupança 4 de outubro

3 Economia e mercados Portugal O indicador de clima económico diminuiu em setembro, prolongando a queda iniciada em julho de 2010 e atingindo o mínimo desde abril de 2009 de acordo com o Instituto Nacional de Estatística. O indicador de confiança dos consumidores diminuiu, após ter estabilizado no mês anterior, aproximando-se do valor mais baixo registado em março de Em termos do défice orçamental, devido aos factos apurados sobre despesas e dívidas da Região da Madeira, Portugal reviu em alta o défice de 2010 de 9,1 para 9,8%, mas mantém a estimativa de 5,9% para Zona euro A inflação disparou para 3% em setembro. Esta subida acentuada dos preços irá lançar mais dúvidas ao Banco Central Europeu (BCE). Dado que a sua principal missão é a estabilidade dos preços torna-se difícil seguir uma política debaixastaxasdejuroquenãofavoreceocombateà inflação. Mas dado que os Estados não podem estimular as economias e até estão a implementar medidas de austeridade com efeitos nefastos no crescimento, só o BCE pode dar algum alento à economia. O mercado de trabalho continua deprimidoeataxadedesempregonaáreadoeuro mantém-se irredutivelmente me torno de 10 por cento. Estados Unidos O crescimento do segundo trimestre foi revisto em alta: 1,3%. Trata-se de uma melhoria face ao valor de 1% avançado inicialmente mas continua bastante aquém do potencialdopaís. Dada a falta de consenso político para implementar um novo plano de relançamento, os Estados Unidos contam com a Reserva Federal para manter as taxas de juro no nível mais baixo possível. As autoridades monetárias já recorrem a medidas menos comuns e anunciaram a venda 300 mil milhões de euro de obrigações com maturidades até trêsanoseacompradetítulosdeprazosentreseise30anos. O setor imobiliário, por exemplo, precisa de um forte estímulo: o índice Case-Shiller, que medeaopreçodos imóveisem20zonasmetropolitanas,registouumaqueda anual de 4,1% em julho. 3% 2% 1% 0% -1% -2% -3% -4% -5% -6% PREVISÕES DE CRESCIMENTO ECONÓMICO (em %; fonte :FMI) Alemanha Z. Euro EUA Japão Portugal Grécia As principais economias desenvolvidas deverão registar um débil crescimento em Para Portugal e a Grécia, o cenário é ainda mais desolador com o produto interno bruto a registar uma contração. Suécia No segundo trimestre, a atividade económica progrediu 0,9%, colocando o crescimento anual em 4,9%. Trata-se de um excelente desempenho e assente em várias componentes: investimento (+10,3%), exportações (+7,1%), produção industrial (+7,9%) e serviços (+6%). A Suécia não deverá escapar ao abrandamento mundial, mas manterá um ritmo de crescimento invejável entre os países desenvolvidos. Aconselhamos o fundo de obrigações em coroa sueca Nordea1SwedishBondESEK. Japão As autoridades de Tóquio continuam empenhadas em travar a apreciação do iene. Nesse sentido anunciaram um novo pacote de 144 mil milhões de euros para intervir nos mercados cambiais através da venda de ienes. O objetivo é manter a competitividade do setor exportador, o principal motor da economia nipónica. Esta recupera ainda das repercussõesdosismodemarçoeumaforteapreciaçãodo iene poderia constituir um importante travão. TAXA DE INFLAÇÃO (carregado; escala da esquerda) E DESEMPREGO NO JAPÃO (em %) Apesar das debilidades estruturais, o desemprego está em queda e os preços voltaram a aumentar depois de mais de dois anos de deflação. A médio/longo prazo as perspetivas continuam frágeis. Não invista nos mercados japoneses. OS MERCADOS E OS SEUS INVESTIMENTOS O parlamento alemão aprovou o reforço do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira. Os investidores receberam com agrado a notícia de que a Alemanha está empenhada em resolver o problema da dívida. Contudo, trata-se de uma medida insuficiente. Com 440 mil milhões, o Fundo pouco mais de que cobre a dívida atual da Grécia (350 mil milhões). Portanto, muito dificilmente conseguirá travar o alastramento da crise se os investidores continuarem a pressionar os mercados obrigacionistas de países como a Espanha e a Itália. A Europa continua a dar pequenos passos e está muito longe de uma resolução definitiva para o problema da dívida soberana. Diversifique as poupanças por ativos fora da zona euro (ver página anterior). Proteste Investe Poupança 4 de outubro

4 Rendimento garantido Os bancos continuam a seduzir os clientes com os depósitos de taxa crescente: o BES apresenta uma nova campanha da Conta Rendimento CR, destacando a taxa bruta de 6,5% mas, na realidade, rende 3,8% líquidos ao ano. A Caixa Geral de Depósitos aposta também num depósito de taxa crescente a três anos, mas rende apenas 3,3%. CERTIFICADOS DO TESOURO: TAXAS MANTÊM-SE HÁ 8 MESES Os Certificados do Tesouro mantêm a remuneração para prazos superiores a cinco anos desde março: 5,3% líquida ao ano para quem mantiver entre cinco a nove anos e 5,6% se aplicar por dez anos. Para quem investir por prazos inferioresa5anos,aremuneração é apenas de 1,6% líquida ao ano, bastante abaixo da inflação esperada para este ano (3,4%) pelo Banco de Portugal. Para prazos inferiores a cinco anos prefira os depósitos a prazo: são bastante mais rentáveis e este é um momento de subida das taxas de juro (três bancos oferecem já 6% brutos para prazos até um ano). Por isso, recomendamos os Certificados do Tesouro apenas para aplicações superiores a cinco anos. Já não compensa resgatar e subscrever Quem subscreveu há seis ou sete meses atrás, já não tem interesse em resgatar e voltar a subscrever, pois as taxas mantêm-se desde março. Se subscreveu, por exemplo, há um ano atrás e agora resgatar, recebe os juros referentes a um ano à taxa líquida de 1,1% e não é uma boa decisão. Por isso, a partir de agora, mantenha os Certificados do Tesouro durante o período máximo de tempo que puder (superior a cinco anos). Por exemplo, se aplicar agora 1000 euros, obtém 557 euros em juros ao fim de dez anos de aplicação. 6% 5% 4% 3% 2% 1% 0% 07/10 08/10 09/10 10/10 CERTIFICADOS DO TESOURO (rendimento líquido em %) 11/10 12/10 01/11 Em outubro, os Certificados do Tesouro mantêm a remuneração para prazos superiores a cinco anos. Assim, pelo oitavo mês consecutivo, quem mantiver a aplicação durante 10 anos, vai receber 5,6% líquidos ao ano e se mantiver por um período entre5a9anos obtém 5,3%. "SUPER DEPÓSITOS": TRÊS BANCOS OFERECEM 6% AOS NOVOS CLIENTES 02/11 As taxas dos depósitos a prazo já atingem os valores de 6% brutos, ou seja, 4,7% líquidos, como se pode ver no quadro 1. Banco Best, Invest e Finantia são os que oferecem mais aos novos clientes. Esta escalada surge como forma de captar as poupanças dos aforradores, já que os empréstimos de dinheiro por bancos estrangeiros têm-se tornado mais difíceis. No entanto, o Banco de Portugal referiu que poderá vir a limitar esta subida nas taxas de juros, para acautelar a segurança das instituições financeiras. A seguir, os três bancos que mais oferecem aos novos clientes. 03/11 04/11 05/11 06/11 Inferior a 5 anos De5a9anos 10 anos 07/11 08/11 09/11 10/11 BANCA TRADICIONAL Instituição 1. AS MELHORES TAXAS PARA DEPÓSITOS ATÉ 1 ANO Montante mínimo (euros) TANB (%) TANL (%) BANCA ON-LINE Instituição Montante mínimo (euros) 1 mês BPN ,5 1,2 Banif (Sup. Dep. Banif@st) ,0 2,4 Banco Popular (Depósito Ouro) ,9 0,7 ActivoBank (DP Escolha o Prazo) Não tem 2,3 1,8 Banif 250 0,9 0,7 Banco Big 500 2,0 1,6 3 meses Santander (DP 5) (1) 250 5,0 4,0 Banco Big (Super Depósito) (1) 500 4,5 3,5 Finantia (DP 4,5%) (1) (2) ,5 3,5 Banif (Sup. Dep. Banif@st) ,9 3,1 BPN ,8 2,2 Banco Big (DP Top II) ,3 2,6 6 meses Finantia (DP 4,75%) (1) (2) ,8 3,7 Best (Depósito 6% Já) (1) ,0 4,7 Banif (DP Não Mobilizável) (5) ,6 3,6 Banco Big (Super Depósito) (1) 500 5,5 4,3 Popular (Dep.Ouro Cresc. 6M) (1) 300 4,5 3,5 Banco Big (Dep. Top II 6 Meses) ,0 3,1 12 meses Finantia (Dep. a Prazo 6%) (2) ,0 4,7 Banco Invest (Novos Dep.) (1) (2) ,0 4,7 Banif (DP Não Mobilizável) (5) ,9 3,8 Banco Big (Dep. Top II 12 Meses) ,8 3,7 Popular (Depósito Ouro Plus) (1) 300 4,5 3,5 ActivoBank (Dep. Poup. Extra) (6) ,5 3,5 TANB: taxa anual nominal bruta. TANL: taxa anual nominal líquida. Taxas atualizadas a 30 de setembro de O capital aplicado em depósitos está garantido até 100 mil euros. O excedente não está ao abrigo do Fundo de Garantia dos Depósitos. (1) Para os novos clientes. (2) Para novos capitais. (3) Taxa média. (4) Apenas para aniversariantes neste mês. (5) Entre 5000 e 25 mil euros a taxa é, ainda assim, uma das melhores neste prazo (4,2% bruta). (6) Exige o cumprimento de algumas condições, caso contrário a taxa desce para 2%. TANB (%) TANL (%) 4 Proteste Investe Poupança 4 de outubro

5 Rendimento garantido Banco Best: paga 6% já Exclusivo para novos clientes. Os juros são pagos logo no início. O prazo é de seis meses, para montantes entre 2500 e 50 mil euros. Não permite a mobilização antecipada. Invest: 6% para novos clientes e novos montantes Exclusivo para novos montantes a partir de 2000 euros e até ao máximo de 50 mil euros. Os juros são pagos apenas no final do prazo. Não permite reforços. Finantia: 6% para novos clientes e novos montantes O Depósito a Prazo Finantia Rendimento 6% é um depósito a um ano, com juros mensais, que se destina a novos clientes ou novos recursos até 31 de Outubro. O montante mínimo de investimento é de 50 mil euros. DEPÓSITO CRESCENTE MAIS (3 ANOS) Depósito a três anos de taxa crescente com remuneração entre 3,5 a 5% bruta. No final, rende 3,3% líquidos ao ano. Há melhores opções. Características Depósito a três anos exclusivo para montantes totalmente provenientes de outra instituição financeira ou clientes com cartão de débito diferido ou crédito ou clientes com domiciliação de vencimento ou crédito à habitação ou clientes particulares residentes no estrangeiro ou empresas com alguns serviços (referidos na Ficha de Informação Normalizada). É permitida a mobilização antecipada, a qualquer momento. Se ocorrer na data de vencimento anual dos juros, não sofre qualquer penalização. Se ocorrer fora dessas datas, estásujeitoàpenalizaçãototaldosjurossobreomontante desmobilizadodesdeoúltimopagamento. Omontantemínimodeconstituiçãoemanutençãoéde 1000 euros. Não admite reforços. Disponível na Caixa Geral de Depósitos. Rendimento O pagamento de juros é anual às seguintes taxas: 3,5% brutos no primeiro ano, 4% no segundo e 5% no terceiro. No final, obtém uma taxa efetiva líquida de 3,3%. Conselho: não invista Nos primeiros 12 meses rende apenas 2,7% líquidos e, atualmente, há depósitos para esse prazo bastante mais rentáveis (até 4,7%, como pode ver na página anterior). Com este produto da Caixa Geral de Depósitos, o rendimento anual líquido efetivo é de 3,3% ao ano. Por isso, não vá na cantiga da taxa crescente. Se pretende aplicar em depósitos de modo a ter o capital sempre disponível, opte pela melhor taxa e, quando o depósito terminar, renove à melhor taxa em vigor nessa data. Como se esperam subidas, é provável que encontre remunerações superiores.senãoéesseocasopode,opteporuma Obrigação do Tesouro, desde que possa manter o investimento até final do prazo. NOVA CONTA RENDIMENTO CR (3 ANOS) Atinge 6,5% brutos no terceiro ano, mas rende 3,8% líquidos ao ano, ficando abaixo dos títulos de dívida pública. Há melhor! Características É um depósito a três anos disponível no Banco Espírito Santo, com um montante mínimo de abertura de 1000 euros. Não permite reforços (entrega única). As mobilizações antecipadas podem ser totais ou parciais, respeitandoomontantemínimodemanutenção (1000 euros). As mobilizações antecipadas nas datas de pagamentodejurosnãotêmqualquerpenalização,fora dessas datas perde os juros vincendos e não pagos. Os juros são pagos semestralmente na conta à ordem de suporte. Remunera a taxas crescentes, tal como constam no quadro 2. Em termos efetivos líquidos, rende 3,8% ao ano. 2. NOVA "CONTA RENDIMENTO CR" Semestre TANB (%) TANL (%) 1.º 3,5 2,7 2.º 3,5 2,7 3.º 4,5 3,5 4.º 4,5 3,5 5.º 6,5 5,1 6.º 6,5 5,1 TAEL: 3,8 TANB: taxa anual nominal bruta. TANL: taxa anual nominal líquida. TAEL: taxa anual efetiva líquida. Conselho: há melhores opções Houve uma subida nas taxas face à campanha anterior (ver edição n.º404, de maio de 2011). E, ainda que a taxa do terceiro ano seja bastante apelativa (5,1% líquida), a remuneração dos dois primeiros anos é bastante inferior e há depósitos com taxas superiores para o prazo de 12 meses (na banca on-line atingem os 4,7%, como se pode ver no quadro 1). O rendimento final fica ligeiramente acima da taxa de inflação prevista pelo Banco de Portugal para este ano (3,4%). Por outro lado, se tem a certeza que não vai necessitar do capital durante, pelo menos, 5 anos, opte pelos Certificados do Tesouro (rendem 5,3% líquidos ao ano para quem investirentre5e9anos). Taxas até 6,5%, mas rende 3,8% No geral, a publicidade dos produtos de taxa crescente tem sido mais contida, mas devemos chamar a atenção para pequenas subtilezas. A primeira taxa que surge na publicidade da Nova Conta Rendimento CR são os 6,5%. A sua legenda («TANB no 3.º ano») está em letras mais pequenas. É uma forma subtil de encaminhar o olhar dos clientes para um rendimento que não é o real. A taxa média bruta surge depois e com menor destaque (4,83%). Todavia, o rendimento anual efetivo líquido é de 3,8%, caso mantenha o depósito até final do prazo. Proteste Investe Poupança 4 de outubro

6 Investidor prático Comprar Obrigações do Tesouro As taxas de juro das Obrigações do Tesouro estão muito atrativas. Trata-se de um investimento com baixo risco, mas não deve dedicar-lhes mais de 30 a 40% das suas poupanças. Ganhos elevados, mas algum risco As Obrigações do Tesouro (OT) garantem um rendimento (yield) se mantidas até ao vencimento. Por exemplo, um investidor que compre a OT Setembro de 2013 a um preço de 80% garante um rendimento anual de 16,8 por cento. Todavia, este investimento está sujeito ao risco de crédito, que consiste na hipótese de haver incumprimento por parte do Estado. Nas condições normais, na data de vencimento, o Estado re-embolsa as OT a 100% do valor nominaleéisso que garante as yields (TAEL) apresentadas no quadro. Por outro lado, se a OT for vendida antes do vencimento, o investidor sujeita-se ao risco de taxa de juro,istoé,o rendimento será superior se os juros de mercado descerem, mas será inferior se ocorrer uma subida das taxas de mercado. Dar uma ordem Para investir a OT Setembro de 2013 terá de transmitir uma ordem de bolsa do tipo "Comprar 2500 euros de valor nominal com um limite de preço de 80%". A ordem significa que, no máximo, pretende pagar: comprar a OT Junho 2020, a qual paga juros anualmente a 15 de junho. Se a tivesse comprado no final do mês passado teria de pagar os juros corridos entre 15 de junho de 2011 (últimocupãopago)eadatadecompra.élógicoqueo vendedor tenha direito à parte dos juros correspondente ao tempo que deteve a obrigação RENTABILIDADE DAS OBRIGAÇÕES EM FUNÇÃO DO PRAZO (em %; anos) Devido aos problemas de financiamento do Estado no curto prazo, os investidores exigem taxas muito mais elevadas nos prazos até três anos ,80 = 2000 euros Neste exemplo, a ordem implica também que se quer comprar obrigações, dado o respetivo valor nominal ser 0,01 euros (1 cêntimo de euro). Juros corridos Nas ordens relativas a obrigações, além do preço indicado para compra/venda é preciso incluir os juros corridos. Como a transação das obrigações acontece, na maioria dos casos, no período que medeia entre o pagamento de dois cupões consecutivos, o comprador tem de pagar ao vendedor o valor dos juros corridos. Suponha que quer VÁRIOS MERCADOS, VÁRIAS COTAÇÕES No quadro apresentamos cotações e as yields praticadas pelo mercado em geral. Na Euronext Lisboa, devido ao número reduzido de transações podem existir diferenças importantes. Utilize os valores do quadro como referência e não se esqueça que além do preço das obrigações terá de pagar os juros corridos e os custos associados à operação. Dê sempre a ordem com um limite de preço e com uma validade reduzida para se proteger das flutuações do mercado. Título Taxa de cupão líquida (%) OBRIGAÇÕES DO TESOURO Data de pagamento de juros Prazo até à maturidade (meses) Juros corridos (euros) (1) Cotação (2) (% do valor nominal) TAEL (%) (3) OT Junho , de junho ,25 16,2 OT Setembro , de setembro ,26 16,8 OT Junho , de junho ,24 15,8 OT Outubro , de outubro ,56 15,2 OT Outubro , de outubro ,65 12,7 OT Fevereiro , de fevereiro ,62 13,0 OT Outubro , de outubro ,47 12,7 OT Outubro , de outubro ,02 12,8 OT Junho , de junho ,12 12,3 OT Junho , de junho ,90 11,7 OT Junho , de junho ,47 11,3 OT Abril , de abril ,56 10,2 OT Outubro , de outubro ,28 10,0 (1) Os juros corridos apresentados são para 100 mil OT. (2) Em 29/09/2011. O valor nominal de cada OT é 0,01 euros. (3) TAEL (taxa anual efetiva líquida): rendimento obtido caso a OT seja mantida até ao vencimento. Informação atualizada no 6 Proteste Investe Poupança 4 de outubro

7 Fundos de investimento Invista nos mercados emergentes As bolsas das regiões emergentes foram também afetadas pelo pessimismo registado na Europa e nos Estados Unidos. A interdependência é um facto, mas o elevado potencial torna os mercados emergentes num investimento atrativo a longo prazo. Veja os quatro fundos recomendados. Quedas generalizadas O pessimismo em torno das dívidas públicas e do crescimento económico não poupou nenhuma bolsa. Atéinúmerospaísesemergentescomfinançaspúblicas sólidas e bom desempenho económico não foram poupados. Este fenómeno é explicado por algum sentimento irracional mas, é preciso não esquecer que a interligação das economias é cada vez maior. Crescente dependência Os países desenvolvidos e as regiões emergentes estão cada vez mais interdependentes em termos comerciais e financeiros. As economias ocidentais são as principais clientes das emergentes. A procura interna destas últimas não permite dispensar o consumidor ocidental, sobretudo o norte-americano. A política monetária na Europa e nos Estados Unidos influencia o nível global das taxas de juro, taxasdecâmbioeopreçodasmatérias-primas,peloqueos países emergentes também são afetados. No curto prazo, o ciclo económico das regiões emergentes pode divergir face ao resto do mundo, mas não é um cenário sustentável durante um longo período. Última crise foi exceção A crise de atingiu pouco as economias emergentes. O crescimento manteve-se elevado nesses países e perspetivava-se que seriam os novos motores da economia mundial. Porém, o bom desempenho deveu-se às políticas das autoridades locais e não há total independência face à conjuntura económica mundial. Areceita implementada de cortes significativos das taxas de juro e aumento das despesas públicas não pode ser repetida. Ao invés, o disparo da inflação obriga mesmo à subida dos juroseàcontençãodasdespesas.logo,nestanova conjuntura de abrandamento mundial, o dinamismo económico dos emergentes será inevitavelmente menor. 20% 18% 16% 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% PESO DOS MAIORES PAÍSES NA ECONOMIA MUNDIAL (em %) EUA China Japão Índia O produto interno bruto dos quatro BRIC já representa um quarto da economia mundial. Alemanha Rússia França Brasil R. Unido EVOLUÇÃO DAS BOLSAS DOS MERCADOS EMERGENTES (índice MSCI) O comportamento das bolsas emergentes também foi penalizado pelas últimas crises, mas o potencial destes países deverá permitir superar mais facilmente a difícil conjuntura. Perspetivas Os próximos trimestres serão difíceis para todas as economias. Nas regiões emergentes é preciso combater a inflação, manter sob controlo as finanças públicas e prosseguir as reformas. São necessárias medidas enérgicas, mas penalizadoras para o crescimento a curto prazo. Éo preço a pagar para garantir um elevado ritmo de desenvolvimento futuro. Nos investimentos em países emergentes, a ótica de longo prazo ainda é mais incontornável. Conselho Entre as principais economias emergentes, a China tem a nossa preferência. O potencial do país é considerável e as autoridades têm sabido aproveitá-lo. Subscreva o fundo de ações UBS EF Greater China P. OpotencialdaÍndiaéquasetãoelevadocomoodaChina, mas a eficácia das políticas é tem-se revelado inferior. Aconselhamos o fundo de ações Franklin India N USD. No Brasil, a aposta deverá ser mais limitada dado que o potencial de crescimento é inferior e a divisa brasileira está sobreavaliada face ao euro. Dedique no máximo 5% das poupanças ao fundo Amundi Brasil S. Por fim, a Rússia é o BRIC com a relação rendimento potencial/risco atualmente menos atrativa. O crescimento potencial do país ronda apenas 3% e a inflação 8%. Recomendamos o fundo Parvest Equity Russia N apenas para o perfil de investimento agressivo. Proteste Investe Poupança 4 de outubro

8 Ações Saldo negativo A incerteza em torno da crise da dívida soberana na Europa e o risco de uma contração da economia americana penalizaram as bolsas na última quinzena. O PSI-20 cedeu 4,2% e, em 2011, perde 22,4%. Bolsas no vermelho As bolsas voltaram a registar uma quinzena negativa, com o índice S&P 500 a cair 7% face a uma possível contração da economia americana. Na Europa, as perdas foram generalizadas face à incerteza em torno da crise da dívida soberana. Deste modo, o saldo no terceiro trimestre foi negativo, com algumas bolsas como Frankfurt e Paris a perderem mais de 25%. Em Lisboa, o PSI-20 atingiu um novo mínimo desde 2003 e terminou com uma queda de 4,2% (-19,6% no trimestre). A ZON foi a ação mais visada ao recuar 10,7%. Por sua vez, a Sonae Indústria desvalorizou 8,7% (ver texto). Pela positiva, destaque para a Brisa que subiu 6,6% e para o BPI que valorizou 2,6%. Galp Energia: resultados e estrutura acionista Os lucros semestrais da Galp cresceram 12% para os 0,35 euros por ação. Porém, sem o efeito da valorização de stocks o lucro foi de apenas 0,12 euros (-39% face a 2010). O resultado ressentiu-se da queda das margens de refinação e da má conjuntura na Península Ibérica. Ao invés, a produção de crude subiu 7% e as vendas de gás natural 22%. Entretantoaguarda-seanovafasedeprivatização,naqualo Estado deverá vender os restantes 8% do capital e uma maior clarificação da estrutura acionista. A italiana ENI quer vender os seus 33,34%, mas ainda não há novidades até porque os sócios da Amorim Energia não se entendem sobre a eventual aquisição dessa participação. Os resultados continuarão sob pressão, mas a longo prazo, as perspetivas são boas devido ao esperado forte crescimento no Brasil. Reduzimos as previsões de lucros por ação de 0,68 para 0,60 euros em 2011 e de 0,83 para 0,66 para A ação está correta. Pode manter. GALP ENERGIA (escala à esquerda; em euros.) vs. WORLD-DS OIL & GAS (escala à direita) JFMAMJ JASONDJFMAMJJAS A Galp tem resistido melhor que o setor graças às boas perspetivas de crescimento no Brasil e por algum interesse na privatização. Mantenha. REN: subida dos lucros em linha com o esperado A REN registou lucros de 0,13 euros por ação no primeiro semestre, mais 20,7% face a 2010, em linha com o esperado. Em causa esteve o aumento da base de ativos regulados, em especial na eletricidade, e um bom controlo dos custos, que originou um crescimento de 13,7% do lucro operacional. Ao nível financeiro, os resultados pioraram 12% devido à subida da dívida líquida e do seu custo médio, que no final de junho era de 4,4%. A nova fase de privatização da empresa (Estado detém 51% do capital), que deverá ocorrer ainda este ano, poderá beneficiar a cotação. Mantemos as previsões de lucros por ação de 0,24 euros em 2011 e 0,26 em A ação está barata. Pode comprar. Sonae Indústria: provisão penaliza resultados A Sonae Indústria (SI) divulgou um prejuízo de 0,17 euros por ação no segundo trimestre devido a uma provisão não operacional relativa ao acordo entre a subsidiária Glunz e a autoridade da concorrência alemã para pôr fim a uma investigação em curso. Sem esta, o grupo obteve um lucro ligeiro com o destaque a ir para a forte melhoria operacional verificada na Europa Central. Na Península Ibérica, a evolução foi igualmente favorável ao passo que o desempenho no Resto do Mundo foi pressionado pelos custos de produção mais elevados. Para o resto do ano, a dúvida prende-se com a sustentabilidade da recuperação evidenciada nos últimos meses. Apesar da difícil conjuntura, a SI deverá alcançar melhorias e ganhar quota de mercado. Ajustamos as estimativas à provisão e esperamos prejuízos em 2011 de 0,43 euros (antes -0,27). Para 2012, prevemos prejuízos de 0,08 euros. A ação está correta. Pode manter. Nome AÇÕES PORTUGUESAS Cot. (1) Máx. (2) Mín. (2) Risco (3) Conselho BCP manter BES manter BPI manter Brisa comprar Cimpor vender EDP comprar EDP Renováveis manter Galp Energia manter Jerónimo Martins vender Portucel manter Portugal Telecom comprar REN comprar Semapa comprar Sonae comprar Sonae Indústria manter Sonaecom manter ZON Multimédia manter (1) Cotação de fecho de 30/09/2011, em euros. (2) Cotação de fecho máxima e mínima nos últimos 365 dias, em euros. (3) Quanto maior o valor (varia entre e ), maior é o risco associado à acção. 8 Proteste Investe Poupança 4 de outubro

9 7 Regras de ouro Investidor prático Pretende levar as suas poupanças a bom porto? Siga as sete regras essenciais indicadas pela PROTESTE INVESTE e terá muito mais probabilidades de sucesso. 1. Informe-se Com as atuais dificuldades de financiamento lembre-se de que os bancos têm interesse em atrair o maior número possível de clientes, mesmo que o montante de que cada um dispõe seja reduzido. Portanto, não aceite as "ofertas" do seu banco sem refletir sobre as condições e, sobretudo, não hesite em compará-los com as ofertas da concorrência. Mas tenha cuidado com os "iscos" pois não há produtos milagrosos. Elevada segurança e grandes rendimentos são geralmente publicidade enganosa e, por vezes, até fraudes. 2. Fazer um pé-de-meia Antesdetentarvoosmaisaltos,éimprescindívelassentaras suas finanças numa base bastante sólida. O surgimento de despesas imprevistas, como uma doença, é uma realidade. Junte uma quantia equivalente, no mínimo, a seis vezes o rendimento mensal da família e aplique num depósito a prazo. Mas certifique-se que o depósito pode ser mobilizado a qualquer momento e tenha taxas de juro atrativas, acima da inflação, para não perder poder de compra. 3. Defina um objetivo Depois de ter constituído um pé-de-meia assegurado tem de decidir o que fazer às restantes poupanças. Existe um objetivo específico: poupar para comprar casa ou juntar dinheiro para a reforma? Ou quer simplesmente fazer crescer o seu património financeiro? O objetivo influencia o prazo do investimento que, por sua vez, é determinante na escolha dos produtos mais adequados. 4. Diversifique Para aumentar a segurança das poupanças não deverá colocar todos os ovos no mesmo cesto. Esteja preparado para aplicar em depósitos, Certificados do Tesouro, fundos e ações. Porém, diversificar não significa dispersar as suas aplicações por dezenas de depósitos, fundos e ações, o que se tornaria impossível de gerir. Por exemplo, para as ações a melhor opção é adquirir entre dez e quinze títulos de diferentes bolsas e setores de atividade. 5. Escolha os melhores A oferta de depósitos e fundos é vastíssima. A escolha das contas a prazo com juros mais altos e dos fundos cuja qualidade de gestão tem dado mais provas pode significar um ganho de várias centenas ou milhares de euros anualmente. Nas ações é incontornável avaliar a cotação à luz de vários indicadores como por exemplo, as perspetivas de crescimento dos lucros. Só assim se pode afirmar que determinada ação está barata e que constitui à partida uma boa oportunidade de compra. Na PROTESTE INVESTE encontra a indicação dos melhores depósitos, bem como análises isentas a fundos de investimento e ações. 6. Arrisque a longo prazo Quanto mais alargado for o seu horizonte de investimento, maior deverá ser a parcela de produtos financeiros com mais risco. Se, por exemplo, tiver como objetivo resgatar as poupançasdaquia10anosnadaimpedequeinvistatudo em Certificados do Tesouro. Mas será uma solução a acertada? Não. Em primeiro lugar, está a colocar todo o dinheiro num só produto. Os Certificados têm a garantia de capital e de rendimento do Estado, mas o risco não é nulo. Em segundo lugar, no longo prazo, os mercados acionistas podem oferecer rentabilidades mais elevadas que os produtos de dívida (exemplo: Certificados) e os depósitos. Emsuma,éimportantededicarumapartedaspoupançasàs ações ou fundos de ações quando o prazo de investimento é superior a cinco anos QUANTO VALE ATUALMENTE UM INVESTIMENTO DE 100 DÓLARES EM 1990? Como demonstra a evolução dos investimentos nos Estados Unidos, o valor das ações (a carregado) é muito mais volátil do que a dívida (obrigações), mas também demonstra ser mais rentável quando se consideram longos períodos. 7. Manter a disciplina Quando se põe em prática uma estratégia, qualquer mudança repentina pode arruinar os esforços de váriosmesesouatéanos.éocasodequemopta conscientemente por um investimento a longo prazo em ações, mas entra em pânico e vende tudo à primeira quebra na bolsa. Enquanto investidor, esteja atento e adapte as suas opções às exigências da situação económica, mas deverá continuar coerente com a sua estratégia. Mantenha a disciplina e o sangue-frio. SIMULADOR: ONDE INVESTIR Para obter mais detalhes sobre o melhor destino a dar às suas poupanças, aceda ao nosso simulador on-line: Proteste Investe Poupança 4 de outubro

10 Entre nós INDICADOR PROTESTE INVESTE Fuga ao risco O pessimismo acentuou-se no terceiro trimestre, tal como a versão ao riso. A opção pelos depósitos ganhou terreno, enquanto as ações sucumbiram à turbulência das bolsas. Crise versão 2.0 As expectativas dos leitores mostram-se cada vez mais semelhantes com as registadas durante a crise de O indicador referente às perspetivas para a situação financeira nos próximos doze meses é muito pessimista: apenas 69 pontos e muito ligeiramente acima dos 66 pontos observados no segundo trimestre de Ainda assim, assistiu-se a uma recuperação face ao mínimo de 64 do início de É possível que por detrás deste sentimento esteja a esperança de que as piores medidas de austeridade já foram tomadas e que a situação financeira do Estado esteja a evoluir no bom sentido. No entanto, é preciso relembrar que uma leitura de 69 pontos está a milhas da fasquia de 100 pontos, a que equivale a um equilíbrio entre otimistas e pessimistas. Com 69 pontos, o pessimismo geral é completamente avassalador SITUAÇÃO FINANCEIRA ESTIMADA PARA OS PRÓXIMOS DOZE MESES (100 = valor neutral) 03/06 09/06 Situação financeira Sentimento "neutro" 03/07 09/07 03/08 09/08 Se no primeiro trimestre de 2007, as opiniões otimistas quase superaram as pessimistas, essa façanha é cada vez mais utópica. Depósitos e contas-poupança. A última crise financeira abalou a confiança nos depósitos levando o indicador a cair para 94 pontos no segundo trimestre de Agora, apesar da fragilidade do setor financeiro, o aumento das taxas de juro oferecidas está a permitir um aumento das intenções de reforço dos depósitos. O indicador atinge agora 109 pontos, contra 104 no início do ano. Imobiliário. Este indicador aproxima-se mais dos 100 pontos, tendo neste trimestre atingido 99 pontos. A última vez que rondou os 100 pontos foi em 2009, mas o facto é que ao longo dos últimos anos não tem registado oscilações significativas. 03/09 09/09 03/10 09/10 03/11 09/11 Ações. Sem grande surpresa, o colapso recente dos mercados acionistas atingiu seriamente a confiança dos investidores. O indicador regista agora 92 pontos, apontandoparaqueasintençõesdevendasuperem claramente as perspetivas de novas compras. Pela nossa parte, a grande volatilidade dos mercados é um risco acrescido mas possibilita algumas boas oportunidades de investimento. Período INDICADOR PROTESTE INVESTE (1) Situação financeira Aplicações em depósitos Investimento no imobiliário Investimento em ações 1.ºtrim ºtrim ºtrim ºtrim ºtrim ºtrim ºtrim ºtrim ºtrim ºtrim ºtrim ºtrim ºtrim ºtrim ºtrim (1) Perspetivas para os próximos 12 meses. PORTAL FINANCEIRO A sua opinião Com o ano a entrar na reta final, inquirimos os visitantes do portal sobre as intenções de investimento até ao final do ano. A maioria (57%) pondera ainda investir algumas poupanças e 12% afirma que vai aplicar bastantes capitais. Já 31% não tem e/ou não vai aplicar quaisquer poupanças até ao final do ano. Estes resultados indiciam que os visitantes do portal estão um pouco mais confiantes do que a média dos leitores da PROTESTE INVESTE (ver texto anterior). VAI INVESTIR MAIS POUPANÇAS ATÉ AO FINAL DO ANO? (em %) Sim. Bastante. 12% Sim. Um pouco. 57% Não. 31% Apesar da crise, a maioria dos visitantes do portal que respondeu à questão afirma a intenção de investir pelo menos algumas poupanças até ao final do ano. 10 Proteste Investe Poupança 4 de outubro

11 Entre nós INVESTIDOR PRÁTICO Fundos: mudança de conselho Os operadores de telecomunicações não escaparam à queda das bolsas, apesar do seu caráter mais defensivo. O setor continua globalmente barato: pode investir. Crescimento limitado A maioria dos operadores de telecomunicações sente dificuldades em aumentar o volume de negócios e os lucros. Por um lado, grande parte das empresas europeias e americanas estão ativas sobretudo em mercados maduros. Por outro, os lucros gerados pelo desenvolvimento da Internet móvel (smartphones, tablets) beneficiam pouco os operadores de telecomunicações. Além disso, a regulamentação do setor é cada vez mais exigente, como é exemplo a redução gradual das tarifas de roaming,oque penaliza a rentabilidade das empresas. Boa remuneração aos acionistas Perante estes desafios, as empresas de telecomunicações concentram-se na redução de custos para manter confortáveis níveis de rentabilidade e continuarem a gerar boa liquidez que depois distribuem pelos acionistas. Com efeito, o dividend yield, ou rendimento dos dividendos, é atualmente de 5,2% a nível mundial.trata-sedeumvalor muito atrativo e torna o setor das telecomunicações globalmente barato. Considerando o rendimento esperado e o risco, a PROTESTE INVESTE atribui uma classificação de num máximo de 5 estrelas. Fundo recomendado Pode dedicar até 5% das poupanças ao fundo de ações setoriais Fidelity Global Telecom E disponível para subscrição no AtivoBank, BiG e Banco Best. O fundo anteriormente recomendado, Pictet Digital Communication R, está agora mais vocacionado para as empresas tecnológicas, com as operadoras de telecomunicações a representarem apenas 25% da carteira. Alteramos o conselho de comprar para manter porque mantémumbomdesempenhorelativoeosetortecnológico tem uma classificação aceitável:. REPARTIÇÃO GEOGRÁFICA DA CARTEIRA DO FUNDO FIDELITY GLOBAL TELECOM E (em %) Hong Kong Espanha 7% 7% R. Unido 16% EUA 26% Japão 5% México 5% Outros 34% EM POUCAS PALAVRAS Há risco e riscos Quando se investe fala-se sobretudo do risco de perder dinheiro, mas na prática essa preocupação abrange um variado conjunto de tipos de risco. Nas bolsas Comprar uma ação ou um fundo de ações implica estar exposto a três grandes tipos de risco: Riscodemercado risco de variação do valor global das empresas cotadas em bolsas. Este é influenciado pelas principais variáveis macroeconómicas como o crescimento económicoeaevoluçãodastaxasdejuro.podetambém incluir o "risco país". Apesar dos mercados financeiros serem globalizados, o país onde as empresas têm a sua origem e atividade não pode ser negligenciado. Risco específico risco de variação da cotação que depende da exclusivamente da evolução do negócio de cada empresa e do setor onde esta está inserida. Esta evolução está associada à capacidade de gestão da empresa nas suas vertentes financeira, operacional e estratégica. Nas obrigações Quando se compram obrigações ou se subscrevem fundos cujas carteiras incluem estes instrumentos, o investidor está sujeito a dois tipos de risco próprios das obrigações: Risco de taxa de juro a cotação das obrigações de taxa fixa depende da evolução das taxas de juro de mercado de longo prazo. Quando os juros sobem/descem as obrigações perdem/ganham valor. Assim, a evolução do investimento está dependente dos fatores que influenciam os juros: expectativas de crescimento económico, evolução das taxas deinflaçãoeapolíticamonetáriadosbancoscentrais. Riscodecrédito trata-sedotipoderiscomaisreferido nos últimos tempos. Nas obrigações, há o risco de descida das cotações devido à degradação da qualidade de crédito do emitente dos ativos e que está associado à possibilidade de ocorrer incumprimento por parte dos emitentes. Com os cortes de rating cai o valor das obrigações. E ainda Investir em ações, obrigações ou fundos com investimentos fora da zona euro implica risco cambial.aapreciação do euro face a essas moedas traduz-se numa perda de valor desses ativos. Ao invés, uma depreciação implica ganhos. No caso dos fundos de investimento pode também existir risco associado à utilização de instrumentos e produtos financeiros derivados. A valorização dos ativos que compõem o fundo pode não evoluir de forma semelhante ao mercado pelo facto de terem sido utilizados produtos derivados para aumentarem ou diminuírem a exposição a uma ação, obrigações ou conjuntos de títulos. Proteste Investe Poupança 4 de outubro

12 Entre nós QUESTÕES DOS LEITORES O meu fundo perdeu dinheiro Subscrevi o fundo de investimento Santander Global porque registava boas rentabilidades. No entanto, perdi mais de 10% no último mês. É possível? Rentabilidades passadas Em todos os tipos de investimento, as rentabilidades passadas não são garante de ganhos futuros. O facto de um fundo ter ganho ou perdido 20% num ano não dá, por si só, informação sobre o futuro. Ao invés, o histórico de um fundo tem de ser comparado com o desempenho do mercado onde investe. Esta comparação permite avaliar a qualidade da gestão. E até um fundo bem gerido pode não serumaboaopção.apolíticadeinvestimentoé interessante? O risco é adequado ao perfil do investidor? Demasiado flexíveis A grande desvantagem dos fundos flexíveis, como o Santander Global, é não determinar apriorios valores limites dos vários tipos de ativos. Esta flexibilidade permite à sociedade gestora ajustar melhor a estratégia aos mercados mas impede que o Serviço telefónico de informação financeira Enquanto assinante da Proteste Investe Poupança poderá consultar o serviço telefónico de informação financeira. A nossa equipa irá responder às suas dúvidas e questões sobre investimento e outros temas. Horário de atendimento: das 9h às 13h e das 14h às 18h Aplicações financeiras e investimento Telefone: (rede fixa) e (para telemóveis). Fiscalidade Telefone: (rede fixa) e (para telemóveis). Crédito Telefone: (rede fixa) e (para telemóveis). investidor saiba concretamente o nível de risco aqueestá exposto. Por exemplo, este fundo estava só investido em obrigações, com um grande peso de dívida nacional. Não recomendamos este fundo nem nenhum outro desta categoria. Mais informação em SABER MAIS Ganhos reais Nas aplicações de rendimento garantido nem sempre o dinheiro vale tanto como se pensa. Até quando o dinheiro permanece depositado vai perdendo valor devido à inflação. Por exemplo, suponhamos que um determinado depósito a prazo por um ano apresenta uma taxa anual nominal líquida (TANL) de 3% e que, durante o prazo da aplicação, a inflaçãoseráde2porcento.parasaber,deumaforma aproximada,qualéataxadejurorealdevesubtrair,àtaxa nominal anunciada pelo banco, a taxa de inflação. No exemplo, o juro real seria aproximadamente 3% 2% = 1 por cento. Em suma: no final do prazo, o dinheiro aplicado teria rendido, em termos reais, apenas 1% e não 3%, como inicialmente se poderia supor. Para 2012, o rendimento das suas poupanças deverá igualar, pelo menos, 2,1% de inflação prevista para não perder poder de compra PREÇO DE UM CABAZ DE BENS E SERVIÇOS (100 euros em 1999) Um conjunto de bens e serviços no valor 100 euros, no final de 1999, custava 131 euros no fim do ano passado. Os preços subiram, em média, 2,5% ao ano. O poder de compra das suas poupanças só aumentou verdadeiramente se conseguiu rentabilizá-las a taxas superiores durante a última década. Propriedade/Redação: DECO PROTESTE, Editores, Lda. Av. Eng.º Arantes e Oliveira, n.º 13, 1.º B; Lisboa. Editora registada sob o número NIPC: A nossa equipa de analistas financeiros para o mercado nacional ações nacionais: João Sousa: Banca; Luís Pinto: Construção, Cimento, Bens de consumo, Papel; Pedro Catarino: Distribuição, Media, Autoestradas, Serviços informáticos; Rui Ribeiro: Telecomunicações, Papel, Energia; outros valores mobiliários e instrumentos financeiros: António Ribeiro, João Sousa, Jorge Duarte. Na análise do mercado externo a PROTESTE INVESTE colabora com um grupo de organizações de consumidores europeias com as quais definiu metodologias de análise idênticas a quem cede e de quem recebe alguns conteúdos. São elas: Euroconsumers S.A. Avenue Guillaume 13b, L-1651 Luxembourg. Altroconsumo Edizioni Finanziarie S.R.L. Via Valassina, Milano. Test-Achats S.C. Rue de Hollande 13, 1060 Bruxelles. OCU Ediciones S.A. C/Albarracín, Madrid. Editions scientifiques et techniques consommateurs France SA 44 Rue Lafayette Paris. As análises publicadas na PROTESTE INVESTE são independentes e elaboradas de acordo com uma metodologia que poderá consultar no endereço As análises nunca são enviadas à entidade emitente dos instrumentos financeiros objeto de avaliação e, por isso, não estão sujeitas a alterações a pedido destas. A DECO PROTESTE e os responsáveis pela informação financeira não têm interesses suscetíveis de prejudicar a objetividade da mesma. Os nossos conselhos baseiam-se em análises internas e em fontes externas fiáveis. É impossível fazer previsões totalmente exactas ou garantir o sucesso total dos conselhos apresentados. Todavia, esperamos que as informações apresentadas neste boletim ajudem os leitores a realizar bons investimentos. Conselho de Gerência: Vasco Colaço, Luís Silveira Rodrigues e Alberto Regueira em representação da DECO, detentora de 25% do capital, e Yves Genin, Armand de Wasch, Benoît Plaitin em representação da Euroconsumers que detém 75% do capital. Tiragem: exemplares. Registo no I.C.S. nº Depósito legal n.º 86876/95. Assinaturas: Tel: Fax: assinaturas@deco.proteste.pt Assinatura trimestral: 34,05 25 números por ano. Impressão: Imprejornal, EN 115 ao Km 80. Sto. Antão do Tojal, Loures. Todos os direitos de reprodução, adaptação e de tradução são reservados e a utilização para fins comerciais é proibida. Gráficos: Thomson Financial Datastream e DECO PROTESTE. 12 Proteste Investe Poupança 4 de outubro

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