A visão empresarial da operação da hidrovia Paraguai Paraná
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- Giovanni Affonso Marques
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1 A visão empresarial da operação da hidrovia Paraguai Paraná 2o S eminário Internacional s obre Hidrovias B ras ília, 29 de Ag os to de 2007 Jos é Luiz de C arvalho
2 Introdução Não podemos dizer que apresentaremos a visão do setor empresarial como um todo, mas sim o projeto especifico da Rio Tinto. O Trecho brasileiro em que navegamos não é critico; Não navegamos entre Corumbá e Cárceres; Não demandamos obras de dragagem Mas o Projeto não pode ser ignorado pois : Pode vir a ser uma das maiores frotas individuais do Brasil; Comboios com capacidade de até 70kt; 10 a 20 milhões t /ano entre três a quatro anos; Investimentos superiores a USD1 bilhão. Sem demandar obras de dragagem
3 A Mina de Corumbá Rio Tinto Columbia N Uruguay raguay Em Corumbá explora uma jazida de Minério de ferro de alta qualidade e com grande volume de reservas. MCR Lease Hidrovia é a alternativa logística natural para o projeto. Não tem eclusas Não tem barragens... Lake Jacadigo wa Rio de la Plata Bolivia Rio Pa il Ra Argenti na Bolivia Corumba Paraguay um ba Peru BRASIL Lake Caceres Co r Brasil Líder mundial na descoberta, exploração e processamento de recursos naturais. Opera em mais de 20 países. y Bridges Main Road Port
4 Post Levels at Concepcion 1941 to Post Level (m) /1/1941 1/1/1951 1/1/1961 1/1/1971 Date 1/1/1981 1/1/1991 1/1/2001
5 Desafios da Mina de Corumbá - MCR Confiabilidade física e institucional da hidrovia (sem obras de dragagem) Reduzir Investimentos e Custos operacionais (Produto com baixa margem) Desenvolver um Modelo logístico apropriado
6 Em mineração não existem projetos fáceis. Riscos devem ser assumidos e novas soluções devem ser buscadas, permanentemente.
7 Confiabilidade física - Navegabilidade Entender como o Rio Paraguai se comporta hidrológica, hidráulica e morfologicamente é essencial para poder otimizar seu uso e entender os riscos envolvidos nos investimentos baseados num sistema (fluvial) dinâmico e natural. Em 2005 a empresa Canadense Northwest Hydraulic Consulants (NHC) executou um estudo com o objetivo de definir a navegabilidade do Rio Paraguai em geral e em especifico durante os períodos secos. Principais resultados (baseado no monitoramento de 5 passos de diferentes tipos): Formato do rio (comparação de imagens de satélite 1973 e 2000) - - Migração para jusante A forma do rio não é sujeito a grandes alterações Velocidade de migração das margens ~4 m/ano (entre 0 e mais de que 10). Fundo do rio - - Altamente móvel, mesmo nas vazões baixas (dunas com altura média 0.84 m (até 2 m) migram para jusante com uma velocidade média de 0.7 m/dia) O fenômeno de auto-dragagem ocorre nas vazões baixas.
8 . Navegabilidade Resultados Navegabilidade (lições morfológicas aprendidas nos 5 passos aplicados nos demais passos). Maioria dos passos entre a foz do Rio Apa e Assunção. Mais de 10 pés de profundidade durante 50% do tempo. Menos de 9 pés de profundidade durante 20% do tempo. Menos de 5 pés de profundidade durante 5% do tempo Profundidades num passo especifico para diferentes vazões (níveis de água). (Azul profundo, vermelho raso)
9 Tamanho de comboio: Regulamento existente Os tamanhos de comboio (barcaças + empurrador) são regulados no Rio Paraguai Paraná. O regulamento que define a relação entre a tonelagem bruta do comboio e a potência requerida do empurrador não leva em conta o performance e tipo de equipamento. BOLIVIA Trechos do Rio Paraguai - Paraná Par aná R iver ARGENTINA URUGUAY Tamanho # Barcaças (10.7m/15m) Corumbá Rio Apa m x m 20/12 Rio Apa Pilcomayo m x 60 m 20/16 Pilcomayo km Ilimitado Km 458 San Nicholas m +10% x 50m + 20% 20/16 San Nicholas Nueva Palmira m x 50 m 16/12 BRAZIL iver Paraguay R PARAGUAY Dist. (km) er á an r Pa v Ri -
10 Tamanho de comboio maior Comboios com 20+ barcaças - - Para testes em escala real de comboios com mais de que 20 barcaças a Marinha Brasileira exigiu primeiro demonstração da viabilidade no simulador de passadiço. Parceria RTB & CIAGA (Marinha Brasileira) Simulações feitas com 24, 25 e 30 barcaças (tipo Mississipi): - Empurrador azimutal com 4500 hp e 6000hp - com e sem propulsão na proa - Barcaças com 15 pés de calado (até toneladas num comboio de 30 brcs) Curva identificada como a mais difícil pelo IPT usado como critério Resultados preliminares do analise do IPT: Todas as configurações simulados passaram pela curva sem dificuldades. Avaliação do estudo e autorização para testes em escala real pela DPC Participação do CIAGA, Symmetry (Brasil), NHC (Canada) e IPT -
11 Desenvolvimento de um Modelo logístico apropriado Tipo de embarcação Modelo operacional Gerenciamento de Estoques estratégicos Gerenciamento adequado de contratos Top off hidrovia
12 Manobrabilidade: Empurrador Azimutal vs. convencional/nautican - Com potência igual um barco com propulsores azimutais tem capacidade superior de manobra e freio comparado com um barco equipado com a configuração de lemes triplos e com nozzles integrados. - A eficiência (consumo de combustível) da configuração de lemes triplos e com nozzles integrados é maior. - A escolha depende da relação entre o tempo necessário em manobras e o da a navegação normal Dependendo do tamanho de comboio o empurrador para este projeto deverá ter uma potência entre 4500hp e 6000hp. Barco com azimutais visto de baixo num teste de escala Barco com sistema de lemes triplos e nozzles integrados
13 Seleção do draft ótimo do empurrador principal Empurradores de baixo calado estendem o periodo de operação em epocas de águas baixas Annual Throughput (Mtpa) ft ft 7.25 ft Year
14 Manobrabilidade A grande distancia (2500 km) entre os portos de carregamento e descarga em combinação com baixo valor do produto transportado requer o maior tamanho de comboio possível para viabilizar expansão. Otimizar o uso do canal de navegação disponível requer principalmente um aumento de manobrabilidade em comparação a tecnologia de propulsão convencional (eixo fixo & leme) O maior aumento de manobrabilidade se dá através o uso de propulsão na proa: - A ocupação do canal de navegação é o menor quando o angulo de deriva é zero e subseqüentemente o ponto de giro se encontra no centro do comboio. A propulsão na proa permite o deslocamento do ponto de rotação para o centro do embarcação Efeito da locação do ponto de giro na largura do canal (Fonte: DST, Alemanha)
15 Downbound Heavy Tow Steering without bow unit 81 Mile Point
16 Downbound Heavy Tow Steering with bow unit 81 Mile Point
17 Frota Fluvial: Empurradores principais e de apoio, unidades de proa e barcaças
18 Rebocadores principais
19 Barcaças 14 ft
20 Navegação Eletrónica Objetivos principais Aumentar a segurança da navegação e viabilizar a navegação segura em condições menos favoráveis (durante neblina, navegação noturna) Aumentar conhecimento dos rios Paraguai e Paraná. Características do levantamento: Embarcação fluvial com grande autonomia equipada com equipamentos e software batimétricos da última geração. Canal de navegação de, no mínimo, 150m de largura entre Corumbá e Nova Palmira (Uruguai). Provavelmente é o maior levantamento fluvial (extensão e área coberta) já feito no mundo Produção de Cartas Eletrônicas Cartas eletrônicas produzidas com software SevenCs que, com outros, lidera mundialmente nos avanços na área de produção e uso de cartas eletrônicas fluviais (EUA e Europa) e marítimas. Existem vários software de navegação eletrônica que permitem este tipo de cartas. Este formato permite que a atualização das cartas seja rápida e fácil. Uso do sistema Estas cartas, em conjunto com vários equipamentos, permitem a visualização em tempo real do comboio.
21 Operação fluvial futura Mas de 400 cenários foram rodados num simulador da cadeia logística fluvial para determinar o melhor conceito operacional, incorporando: Informações do estudo de navegabilidade (largura e profundidade de 60 passos em função da altura do rio). Características de manobra, velocidade etc. de varias configurações de comboios (tamanho e calado). 60 anos de dados históricos da altura do rio. Resultado: Baseado no tamanho de comboio permitido hoje na maior parte do Rio Paraguai Paraná um comboio de 290 m x 60m é nosso caso base para o projeto de expansão, usando barcaças de 15 m de boca. Na primeira fase da expansão (7.5 Mtpa) mais 9 comboios (13 total) e mais de 20 comboios para a segunda fase (15 Mtpa). Continuação do processo de demonstrar viabilidade de comboios maiores com segurança e respeito ao meio-ambiente em conjunto com a Marinha Brasileira e o IPT.
22 Novo porto de transbordo
23 Transbordo no RDP Montevideo Buenos Aires Delta Zone
24 Panamax offset crane feeders: lowest delivered cost Example Persian Gulf
25 Desafios adicionais Assimetrias entre os 5 países Sentença Mão de obra Tempo para construção embarcações Infra-estrutura de ajuda e segurança da navegação
26 Obrigado TRANSBARGE NAVEGACIÓN S.A. GRUPO RIO TINTO BRASIL
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