LOGÍSTICA E RFID: CASOS E APLICAÇÕES

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1 LOGÍSTICA E RFID: CASOS E APLICAÇÕES MARCELA MACIEL FERREIRA (USP ) marcelaf@hotmail.com Carlos Eduardo Cugnasca (USP ) carlos.cugnasca@poli.usp.br A junção das atividades logísticas com tecnologias de informação emergentes tornou capaz melhorar o controle, movimentação e armazenamento de mercadorias, além de gerar informações úteis para a tomada de decisão. Este estudo objetiva demonsstrar casos de aplicações da tecnologia RFID no campo da logística, com o intuito de expor os benefícios desta parceria. Entre os principais benefícios observados através dos casos demonstrados se apontam a diminuição da discrepância de dados, incremento na produtividade, melhor serviço ao cliente, redução de custos operacionais e visibilidade sobre a cadeia de suprimentos. Palavras-chaves: Logística, identificação, rádiofrequência

2 1. Introdução Atualmente, a logística é vista como diferencial competitivo para empresas e para o país. A alta exigência do mercado, a globalização e os avanços tecnológicos exigem, cada vez mais, que as empresas renovem suas estratégias gerenciais e competitivas, visando aprofundar o conhecimento em sua área de atuação e os adequar, de maneira satisfatória, para a obtenção de seus objetivos (CHOPRA; MEINDL, 2001). A constante evolução das pesquisas no campo da tecnologia da informação e consequente redução do custo de componentes computacionais integraram dispositivos inteligentes com as mais diversas atividades, inclusive, na logística, na qual se busca, com tal parceria, melhorar o controle, movimentação e armazenamento de mercadorias, além de gerar informações úteis para o apoio à tomada de decisão. Nesse contexto, este artigo tem como objetivo descrever e discutir aplicações reais da tecnologia de Identificação por Radiofrequência (Radio-Frequency Identification RFID) em atividades logísticas. Para isso, será realizada uma análise bibliográfica para a embasar os principais conceitos envolvidos e, posteriormente, exposição de casos reais da aplicação da tecnologia mencionada em logística. Segundo Andrade (2012), a maior parte da utilização da tecnologia RFID nas atividades logísticas está na identificação e rastreamento de pallets, contêineres e caixas nos grandes centros de distribuição. No entanto, o sucesso que grandes empresas alcançaram com o investimento na tecnologia servirá de fator impulsor para incrementar a adoção nos próximos anos. O RFID é uma tecnologia que não pode mais ser desconsiderada nas empresas, seja para uma organização que necessita de indicadores precisos e seguros ou para garantir ao consumidor ter acesso às informações de seu produto através da leitura de uma tag pelo seu smartphone. 2. Logística Desde as civilizações antigas, a logística era relacionada ao planejamento, controle, armazenagem, transporte e distribuição. Para Ballou (2006), a novidade deste conceito é 2

3 derivada da gestão de atividades inter-relacionadas conjuntamente e do conceito de agregação de valor a produtos e aumento de vendas por meio da logística. Uma definição desse campo foi proposta pelo Council of Supply Chain Management Professionals CSCMP (2008): Logística é o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e economicamente eficaz de matérias-primas, estoque em processo, produtos acabados e informações, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes. No Brasil o processo de difusão do conceito de logística é recente, sendo datado dos primeiros anos da década de 1990, impulsionado pela abertura comercial. Desde então, por volta do ano de 1994, a logística no Brasil sofreu diversas mudanças estimuladas pela estabilização econômica proporcionada pelo Plano Real, pelo aumento do comércio internacional e pelas privatizações das infraestruturas (PIRES, 2004). As mudanças que aconteceram no mercado e no estilo de trabalho tornaram o ambiente econômico mais competitivo, deixando os clientes e consumidores cada vez mais exigentes. Logo, essas mudanças impulsionaram transformações na visão empresarial da logística, que deixou de ser vista apenas como uma simples atividade operacional para ser visionada como atividade estratégica (FLEURY; WANKE; FIGUEIREDO, 2000). A exploração da logística como ferramenta estratégica é o resultado da combinação de sua complexidade com a utilização de tecnologias emergentes. Uma vez combinadas à logística, as ferramentas tecnológicas auxiliam na otimização dos sistemas logísticos e no gerenciamento eficiente e integrado de seus conjuntos de componentes, sendo estes: estoques, armazenagem, transporte, processamento de pedidos, compras e manufatura (FLEURY; WANKE; FIGUEIREDO, 2000). 3. Tecnologia de Identificação por Radiofrequência - RFID Assim como o sistema de código de barras, a tecnologia RFID é utilizada para a identificação de objetos e, até mesmo, de seres vivos. Ao contrário de sua antecessora, a tecnologia RFID não necessita de contato visual para leitura. Dependendo do tamanho e da sensibilidade da antena leitora e da força da antena transmissora, a etiqueta pode ser lida a distâncias 3

4 razoáveis, o que permite a utilização de tecnologia em uma variedade de situações (IGOE, 2012). A estrutura de hardware dos dispositivos RIFD é composta por três componentes descritos a seguir e demonstrados na Figura 1 (PINHEIRO, 2004): Antena: Responsável por ativar a etiqueta para a troca de informações e são fabricadas em diversos formatos e tamanhos de acordo com as necessidades específicas de uso. Existem soluções nas quais a antena, o transceiver e o decodificador estão no mesmo invólucro, nesse caso, denomina-se leitor; Transceiver e leitor: Fonte que alimenta o transponder que responde ao leitor com o conteúdo armazenado em sua memória. Quando a etiqueta passa pela área de cobertura da antena, o campo emitido é detectado pelo leitor. Desta forma, o leitor decodifica a informação repassada pela etiqueta e a envia para um computador processá-la; Transponder (Tag): Etiqueta, propriamente dita, responsável por guardar as informações. São encontrados em formatos diferenciados de acordo com a aplicação, ambiente de uso e performance. Podem ser tags ativas que possuem bateria interna e, ou tags passivas que operam sem bateria interna e sua alimentação energética é fornecida diretamente pelo leitor. Além dos componentes supracitados, faz-se necessário o desenvolvimento de uma infraestrutura de rede, composta por um software capaz de gerenciar os hardwares, de repassar os dados obtidos aos interessados e integrar o sistema RFID com outros sistemas externos. Essas atividades são realizadas por um midlleware que, para servir a diferentes aplicações, deve possuir requisitos capazes de disseminar, filtrar e agregar os dados; leitura e escrita em tags e elementos de privacidade (FONSECA, 2007). Os sistemas de RFID também são diferenciados pela faixa de frequência em que operam, podendo ser sistemas de baixa ou alta frequência. O primeiro caso, normalmente, é utilizado para controle de acesso, rastreabilidade e identificação. O segundo caso é a melhor opção para leituras em médias e longas distâncias e em alta velocidade (PINHEIROS, 2004; SCAVARDA; NOGUEIRA FILHO; KRAEMER, 2005). 4

5 Segundo Stanford (2003), o uso da tecnologia RFID trás várias vantagens com relação a outros métodos de identificação, como: não precisar de contato direto para leitura, ser capaz de ler objetos simultaneamente, armazenar maior quantidade de dados, poder fazer interfaces com sensores ambientais e fontes de dados digitais, entre outros. No entanto, apesar das vantagens, outros pontos desfavorecem a adoção da tecnologia, como: invasão de privacidade, bloqueio de sinais por substâncias (metais, líquidos ou corpo humano), custos significantes de implantação e falta de padronização de frequências (SRIVASTAVA, 2004). 4. Logística e RFID A adoção da tecnologia RFID no campo da logística tem ganhado expressiva atenção em meios acadêmicos e profissionais. O RFID vem sendo explorado por grandes empresas de diferentes áreas comerciais, desde indústrias automobilísticas (Mercedes Benz, Audi, Volkswagem, etc.) a grandes varejistas (Wal-mart, Tesco, Pão de Açúcar, etc.) (NOGUEIRA FILHO, 2006). O uso do RFID intensifica-se por suprir as deficiências do sistema de código de barras e acrescentar novas funcionalidades. Além disso, a redução de preços verificada nos últimos anos nos componentes de hardware contribuiu para que um número cada vez maior de empresas optasse pela adoção da tecnologia (DALFOVO; HOSTINS, 2010). A cada dia, novas aplicações são idealizadas para o uso desta tecnologia (WANT, 2004). No Quadro 1, podem-se observar algumas alternativas de aplicações logísticas em diferentes elos de uma cadeia de suprimentos, desde a fabricação até o varejo. Quadro 1 - Exemplos de aplicações de RFID nos elos da cadeia de suprimentos Fabricação Distribuição Varejo - Planejar e gerenciar estoques com base na informação de toda a cadeia resultando em revisões mais precisas; - Automatizar a movimentação de produtos, atuando na expedição, agilizando o processo e prevenindo erros; - Rastrear através de uma rede interligada dos leitores. - Ler e conferir caixas e pallets sem a necessidade de abrir ou desmontar; - Controlar estoques para alcançar um alto nível de controle, reduzindo perdas por validade do produto ou furtos, tendo uma exatidão do estoque. - Gerenciar gôndolas para monitorar reposição; - Prevenir perdas, especialmente por vencimento dos prazos de validade; - Acompanhar efetivamente o merchandising e promoções de vendas; 5

6 - Automatizar o Checkout. Fonte: Dalfovo e Hostins (2010) No caso da logística, uma das principais barreiras para a aplicação do RFID é quanto à sincronização da implementação da tecnologia nos diferentes elos de uma cadeia de suprimentos. A dificuldade está na absorção dos custos pelos participantes da cadeia, principalmente pela dificuldade de visão do benefício em médio e longo prazo (MICHAEL; MCCATHIE, 2005). De acordo com uma pesquisa realizada pelo ABI Research survey aplicada a 185 organizações que utilizam a tecnologia, apontou-se que 36,7% do total recebeu o retorno sobre o investimento com menos de um ano após implantação (ABI, 2009 apud LARRAÑAGA, 2009) Casos reais de aplicações da tecnologia RFID em logística Os subitens a seguir têm a missão de demonstrar a aplicação prática da tecnologia RFID para garantir melhorias nas atividades logísticas. Trata-se de casos reais extraídos por meio de pesquisa exploratória, utilizando-se de coleta e análise de dados secundários obtidos de artigos. O primeiro caso levantado trata da utilização da tecnologia RFID pela Força Aérea Brasileira (FAB) para automação de depósito (PERIN, 2011). O segundo caso é de uma multinacional suíça do ramo logístico que aplicou a tecnologia RFID aliada a sensores para o controle de fatores ambientais de cargas (VIOLINO, 2012). Por fim, o terceiro caso é sobre uma rede de modas brasileira que aplicou a tecnologia RFID em seus processos, desde o depósito até as lojas (SWEDBERG, 2011) Caso I Força Aérea Brasileira (FAB) A FAB deu inicio ao processo de modernização das operações do Centro Logístico da Aeronáutica (CELOG), o qual é responsável pelo gerenciamento e movimentação mensal de milhares de toneladas de diversos materiais aeronáuticos (motor, pneus, radares, etc.) que circulam entre as Comissões Aeronáuticas Brasileiras localizadas em Washington, Londres e Rio de Janeiro. O objetivo do projeto de automação era agilizar os processos de movimentação, garantir eficiência operacional e aumentar a confiabilidade na logística de movimentação de materiais. 6

7 Para isso, o CELOG optou pelo uso do RFID. Pelo novo sistema, a carga recebe uma tag, com código de barras ou etiqueta RFID antes do encaminhamento ao destino. Uma vez cadastrado o volume, peso, cubagem e destino, a carga pode ser liberada para transporte. A infraestrutura de apoio à tecnologia RFID foi instalada, configurada, testada e ativada por uma empresa especializada e é composta por portais RFID, coletores de dados e impressoras. Além disso, a empresa especializada também se encarregou de integrar o sistema utilizado pelo RFID ao sistema interno da FAB. As operações se iniciam com a separação e expedição dos materiais a serem enviados ao Brasil, em Washington. Após a separação, os materiais são dispostos em contêineres ou pallets aeronáuticos e passam pelos portais de leitura instalados nas docas de expedição e já estão preparados para o despacho. Com a finalização desse processo, é gerado automaticamente um documento contendo informações detalhadas do material expedido. Ao chegar ao Rio de Janeiro, a carga é transportada até uma doca de recebimento onde é realizado o registro do material recebido por um portal de leitura móvel. O sistema gera um arquivo com as informações coletadas dos materiais recebidos e os envia ao sistema do CELOG. Finalmente, os materiais são segregados em um armazém e aguardam a liberação da receita Federal para serem separados, armazenados ou encaminhados para os Postos do Correio Aéreo Nacional (CAN). O embarque de materiais de Washington ao Brasil levava de três a quatro dias, após a implementação do sistema de RFID, o mesmo processo passou a ser realizado em apenas três horas. A produtividade da movimentação de materiais entre Washington, Londres, Rio de Janeiro e os postos CAN foi acrescida em 600%. Devido à leitura simultânea das cargas, o tempo de elaboração dos documentos para a expedição foi reduzido de três horas para um minuto e o recebimento de um contêiner teve redução de oito horas para 45 minutos. Além dos benefícios apontados, o processo de expedição costumava apresentar discrepâncias de 2% nos registros documentados e, após a adoção da tecnologia, o índice de erro decresceu para 0,005% Caso II Panalpina Group 7

8 O Panalpina Group é uma empresa de logística suíça que opera uma rede composta por mais de 500 unidades presentes em cerca de 80 países. Parte de seus clientes mais significantes possuem cargas que necessitam garantir escalas de temperaturas adequadas nos ambientes de transporte. Tais demandas são compostas, principalmente, por produtos para área de saúde e farmacêuticos. As demandas desses clientes instigaram o Grupo a identificar uma tecnologia capaz de controlar as condições de temperatura durante o transporte dos produtos. Devido à intermodalidade praticada pelo Grupo, o desafio foi identificar uma solução que permitisse registrar, proativamente, as mudanças de temperatura em aviões, caminhões e nos armazéns. No ano de 2009, o Panalpina, iniciou a implantação da tecnologia RFID para controle de temperatura em seu hub aéreo em Luxemburgo, e, em seguida, no ano de 2010, em Huntsville no Alabama. Após as implantações, seis instalações aeroportuárias foram equipadas para receber a tecnologia. O sistema conta com a atribuição de etiquetas RFID ativas aos contentores de produtos sensíveis a temperatura preparados para o envio, de acordo com os pedidos. As etiquetas funcionam durante anos sem a necessidade de trocar as baterias e possuem uma estrutura que as protegem contra a ação de poeira, umidade e pressão (Figura 1). A cada 15 minutos a temperatura e a umidade relativa do ar são medidas pelos sensores e os registros são gravados. Microroteadores são encarregados de enviar informações para as etiquetas RFID, e, assim, cada etiqueta reconhece um microroteador como sendo parte de sua rede e, posteriormente, a etiqueta inicia a transmissão de dados para ele. O gateway funciona como uma estação de retransmissão entre os microroteadores e o ConnectBox, sendo este segundo responsável por enviar os dados recebidos para o sistema principal. Figura 1 - Sensores RFID fixados na parte externa da carga 8

9 Fonte: Violino (2012) O software oferecido pela empresa especializada que implantou o sistema RFID permite a visualização dos parâmetros medidos em formatos gráficos, em tabelas e relatórios. Com os registros da temperatura em todas as fases do embarque, a empresa se torna capaz de documentar as condições ambientais a que suas cargas foram submetidas durante todo o transporte. Em 2012, cerca de 20% das cargas da rota Luxemburgo-Huntsville estão sendo monitoradas e documentadas pelo sistema RFID e a tendência, de acordo com o Grupo, é que este percentual continue a aumentar. Desde a implantação do sistema, em 2009, mais de 3000 itens foram acompanhados quanto à temperatura. Atualmente, o Panalpina trabalha em um sistema de precificação diferenciado para os fretes que oferecem o benefício do rastreamento e acompanhamento por RFID. Citam-se como benefícios observados pela adoção do sistema RFID a capacidade de monitoramento das condições ambientais durante todo o processo de transporte das cargas e a possibilidade de oferecer maior nível de serviço aos clientes e, consequentemente, gerar maior satisfação. A intenção não é incrementar a receita em curto prazo, mas sim suavizar os riscos envolvidos nas cadeias de suprimentos dos clientes CASO III Memove Uma marca brasileira do ramo de moda, denominada Memove do grupo Valdac Global Brands, começou a utilizar o sistema RFID no final do ano de 2011 em sua primeira loja e no centro de distribuição. No primeiro mês, a tecnologia já apontou benefícios como a redução expressiva do tempo requerido para a contagem do inventário, o processo que era realizado em dias, passou a levar apenas algumas horas. A principal característica das operações logísticas da marca é o fato do sistema RFID ser incorporado em 100% da cadeia de suprimentos e das operações internas. A partir da adoção da tecnologia RFID, tornou-se possível o controle de cerca de itens oferecidos pela loja, desde sua fabricação, passando pelo centro de distribuição e até o ponto de venda. Nos pontos de venda, a tecnologia também funciona como um sistema de Vigilância Eletrônica de Artigos (EAS). 9

10 As etiquetas estão localizadas diretamente nas roupas, nas quais os diversos fornecedores são encarregados de costurar uma etiqueta passiva em cada item no ato da fabricação das peças. As etiquetas são codificadas com todas as informações referentes à peça, incluindo dados do produto, fornecedor e lote. O sistema se inicia na fabricação das roupas e quando as peças finalizadas são recebidas no centro de distribuição, cada etiqueta é lida por dois portais de leitura dispostos na instalação. Além dos portais, o centro de distribuição conta com uma esteira transportadora equipada com um leitor RFID. Com essa infraestrutura, as etiquetas são lidas em três pontos: no recebimento dos produtos, no armazenamento e no envio, o que possibilita conhecer quais itens estão disponíveis no centro de distribuição e quais estão a caminho da loja. Na loja, o sistema inclui seis leitores, três interrogadores distribuídos nas portas da frente e de trás do prédio, o que permite uma atualização instantânea do inventário da loja. Uma unidade móvel com antenas RFID permite a leitura dos itens dos corredores, da sala dos fundos ou do piso de vendas. Para facilitar o processo de compra, optou-se pela utilização de estações de fast check-out, conforme Figura 2, com cestas habilitadas para RFID, onde o consumidor deposita as peças desejadas e a cesta captura as informações contidas e as repassa para o software da loja que calcula o valor da compra e exibe em um dos terminais. Após a venda, o inventário é atualizado para indicar as saídas das peças vendidas. Figura 2 - Um dos caixas de rápido atendimento disponíveis na loja Fonte: Swedberg (2011) Após o pagamento das peças, o interrogador presente na cesta apaga o número de identificação contido na etiqueta, para que não seja mais possível sua leitura. Desta forma, o comprador não corre o risco de disparar o alarme ao sair da loja. 10

11 Em casos de devoluções, é possível ler o código de barras impresso nas etiquetas e a informação da etiqueta RFID pode ser recuperada. Caso não seja possível a recodificação do número de identificação, há indícios que a etiqueta RFID foi danificada ao ser lavada e, portanto, a peça não está apta à troca. Entre os benefícios decorrentes da utilização do RFID nos processos da marca estão: uso de apenas uma tecnologia para processos logísticos, de vendas e prevenção de perdas; acuracidade das informações de estoque acima de 99%; cinco vezes mais produtividade na área de recebimento e expedição; eliminação dos erros nos processos de expedição; redução de custos operacionais; informações confiáveis sobre vendas; visibilidade sobre a cadeia de suprimentos; entre outros. 5. Considerações finais Com a apresentação dos casos, puderam-se verificar distintas aplicações e benefícios oferecidos pela tecnologia explorada, o que reforça a ênfase dada nos últimos anos às pesquisas de desenvolvimento que objetivam incrementar a aplicabilidade e retorno oferecidos pelo RFID. Entre os benefícios observados através dos casos demonstrados se apontam a diminuição da discrepância de dados, incremento na produtividade, melhor serviço ao cliente, geração de dados seguros para apoio a tomada de decisão e redução de custos operacionais. Desta forma, evidencia-se que o uso correto da tecnologia RFID tem a capacidade de oferecer diferencial competitivo, sustentabilidade no mercado e retorno financeiro para as empresas que utilizam de maneira eficiente à tecnologia em suas atividades logísticas. As atividades logísticas, quando envolvem atividades/processos complexos e tratam da movimentação de artigos com valor agregado significante, são ótimas candidatas á adoção da tecnologia RFID, pois a identificação por radiofrequência permite maior controle das unidades comercializadas e das quebras operacionais. Além disso, há a possibilidade de monitoramento dos produtos desde o fabricante até o centro de distribuição, passando pelo varejo e, por fim, até a venda ao consumidor final, o que possibilita uma visão privilegiada do funcionamento da cadeia de suprimentos. 11

12 No entanto, adverte-se quanto à necessidade de uso eficiente da tecnologia. Como observado nos casos demonstrados, à inserção do RFID no ambiente empresarial deve ser realizada por profissionais especializados para que o sistema seja dimensionado de maneira que potencialize as capacidades, produza dados confiáveis e não gere custos desnecessários de implantação. Quanto às limitações do estudo, apontam-se a escassez de dados quantitativos sobre os retornos positivos e negativos após a adoção da tecnologia e sobre os custos de implantação. Com relação aos casos pesquisados, nenhum se propôs a quantificar o investimento aplicado. A falta de dados concretos quanto à aplicação do RFID pode ser atribuída ao tempo de implantação da tecnologia, uma vez que alguns casos são recentes ou ainda estão em fase piloto. REFERÊNCIAS ANDRADE, R. RFID na cadeia de suprimentos. Disponível em: < Acesso em: 19 nov BALLOU, R. H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos/ Logística Empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, p. CHOPRA, S.; MEINDL, P. Supply Chain Management: Strategy, Planning, and Operation. New Jersey: Prentice-Hall, p. CLM - COUNCIL OF LOGISTICS MANAGEMENT. (2008). World class logistics - the challenge of managing continuous change. Prepared by the Global Logistics Research Team. Michigan State University. Disponível em: < cscmp.org/>. Acesso em 10 mai DALFOVO, O.; HOSTINS, C. A. Delineamento para aplicação do RFID na logística de supermercado como inteligência competitiva: supermercado Hostins. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.4, n.1, p , Sem I FLEURY, P.; WANKE, P.; FIGUEIREDO, K.. Logística empresarial: a perspectiva brasileira. 1. ed. São Paulo: Atlas, p. 12

13 FONSECA, H. Estudo Comparativo de Middlewares para RFID f. Dissertação (Mestrado) - Puc-rj, Rio de Janeiro, Disponível em: < Acesso em: 12 nov IGOE, T. Getting Started with RFID: Identify Objects in the Physical World with Arduino. Sebastopol: O'reilly Media, p LARRAÑAGA, F. Radiofrequency identification current and prospective scenario, Future studies research jornal. p , Jul/Dez Disponível em: < Acesso em: 17 nov MICHAEL, K.; MCCATHIE, L. (2005) The Pros and Cons of RFID in Supply Chain Management. Proceedings of the International Conference on Mobile Business (ICMB 05). NOGUEIRA FILHO, C. C. Tecnologia RFID aplicada à logística f. Dissertação (Mestrado) - Puc-rj, Rio de Janeiro, Disponível em: < Acesso em: 19 nov PERIN, E. FAB reduz de 3,5 dias, em média, para 3 horas o tempo para embarque de carga. Disponível em: < Acesso em: 15 nov PINHEIRO, J.M.S. RFID Identificação por Radiofreqüência, disponível em: < Acesso em: 19 nov PIRES, S. Gestão da cadeia de suprimentos: Conceitos, estratégias, práticas e casos. 1 ed. São Paulo: Atlas, p. SCAVARDA, L. F.; NOGUEIRA FILHO, C.; KRAEMER, V. RFID na Logística: Fundamentos e Aplicações. In: ENEGEP XXV Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 2005, Porto Alegre, SRIVASTAVA, B. Radio Frequency ID technology: The next revolution in SCM, Business Horizons, pp , Nov/Dez STANFORD, V. Pervasive Computing Goes the Last Hundred Feet with RFID Systems. Pervasive Computing, IEEE, pp. 9-14, Abril/Jun SWEDBERG, C. New Brazilian Fashion Chain Launches With RFID. Disponível em: < >. Acesso em: 17 nov

14 VIOLINO, B. Global Logistics Company Monitors Shipments' Temperatures. Disponível em: < >. Acesso em: 15 nov WANT, R. RFID A Key to Automating Everything, Scientific American, pp , Janeiro

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