FELIPE ARTHUR SABINO ARAÚJO LIMA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA FELIPE ARTHUR SABINO ARAÚJO LIMA ANÁLISE DA ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA DO CAMPUS APODI, DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE MOSSORÓ-RN 2014

2 FELIPE ARTHUR SABINO ARAÚJO LIMA ANÁLISE DA ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA DO CAMPUS APODI, DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Federal Rural do Semi-Árido UFERSA, Campus Mossoró como requisito para obtenção do título de Bacharel em Ciência e Tecnologia. Orientador: Prof. Me. Marcílio Luís Viana Correia. MOSSORÓ-RN 2014

3 O Conteúdo desta obra é de inteira responsabilidade de seus autores Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Biblioteca Central Orlando Teixeira (BCOT) Setor de Informação e Referência A732a Lima, Felipe Arthur Sabino Araújo Análise da acessibilidade arquitetônica do Campus Apodi, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte./ Felipe Arthur Sabino Araújo Lima -- Mossoró, f.: il. Orientador: Prof. Me. Marcílio Luís Viana Correia Monografia (Graduação em Ciência e Tecnologia) Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Pró-Reitoria de Graduação. 1. Acessibilidade espacial. 2. Inclusão. 3. NBR Pessoa com deficiência. I. Título. RN/UFERSA/BCOT / CDD: 721 Bibliotecária: Vanessa Christiane Alves de Souza Borba CRB-15/452

4 FELIPE ARTHUR SABINO ARAÚJO LIMA ANÁLISE DA ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA DO CAMPUS APODI, DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE Trabalho de conclusão de curso apresentado à Universidade Federal Rural do Semi-Árido UFERSA, Campus Mossoró como requisito para obtenção do título de Bacharel em Ciência e Tecnologia. APROVADO EM / / BANCA EXAMINADORA Profº. M. Sc. Marcilio Nunes Viana Correia UFERSA Presidente Profº. Dr. Sc. Eric Amaral Ferreira - UFERSA Primeiro Membro Profº. Dr. Sc. Marcos Antônio de Oliveira IFRN Segundo Membro

5 A Luis Alberto Lima (in memorian), meu pai, que sempre prezou pelo estudo e dedicação, me estimulando sempre a perseguir meus sonhos e alcançar meus objetivos.

6 AGRADECIMENTOS A realização de um sonho que parecia distante, hoje, passou a ser uma realidade próxima, graças à contribuição de pessoas que se fizeram presentes na minha vida com incentivos, orientações, confiança e compreensão. Assim, gostaria de manifestar de forma simples, porém, verdadeira, o agradecimento a todos que participaram direta ou indiretamente desta conquista. A toda a minha família pelo apoio incondicional nesta luta diária. Principalmente à minha mãe, Heleonora, motivo primordial para a insistência e persistência em alcançar meus objetivos. Aos meus irmãos Victor, Lisiane, Augusto e Lilian. À minha namorada, amiga e companheira de todas as horas Nika. Aos meus avós, primos e tios, deixo aqui meu muito obrigado. Ao meu professor orientador, Marcilio Nunes Viana Correia, que motiva e abre a mente dos seus alunos quanto as possibilidades da engenharia e depositou confiança total em mim para a realização deste trabalho. Aos professores Eric Amaral Ferreira e Marcos Antônio de Oliveira, membros da Banca Examinadora, por aceitar o convite disponibilizando do seu tempo para contribuir com este trabalho. Aos grandes amigos de tantas horas de estudo árduo e dedicação diária, mas também de conversas e risadas, Jefferson Silva, Rafael Fernandes, Dehon Júnior, Danielle Dantas e Teresa Silveira, agradeço principalmente aos autossuficientes Rafael Alex, Rodrigo Silva, Andressa Adna, Ester Medley, Daniel Vitor, Daniel Oliveira, Graziella Gurgel, Maia Júnior, Elano Costa, Silke Dantas e por último, mas não menos importante, ao maluco beleza Alcidemar Galdino. A toda a equipe de trabalho do Campus Apodi, do IFRN, responsáveis pela oferta de educação pública, gratuita e de qualidade, que sem sombra de dúvidas será fator propulsor para o desenvolvimento social e tecnológico da região Oeste do Rio Grande do Norte, especialmente aos amigos Renato Dantas Alencar, Cléia Souza Macedo, Márcio Eider, Célio Inácio, Felipe Pontes, Ezequiel Soares e Thiago Fernando.

7 RESUMO Os Institutos Federais são instituições de educação superior, básica e profissional, que têm por finalidade ofertar educação profissional e tecnológica formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos setores da economia. Porém grande parte dos Campi foram construídos sem priorizar a diversidade humana, dificultando a inclusão e permanência de possíveis usuários, como as pessoas que possuem algum tipo de deficiência. O trabalho tem como objetivo analisar a estrutura espacial do Campus Apodi do IFRN quanto aos critérios de acessibilidade solicitados pela legislação pertinente e a NBR 9.050/2004. Para isso foi utilizado um protocolo de avaliação baseado nas normas de acessibilidade vigentes, aplicando-o à estrutura espacial do edifício existente. Com base nos resultados da coleta de dados e levantamento bibliográfico, são apresentadas algumas indicações de como melhorar e adequar os ambientes que não estão de acordo com os critérios estabelecidos pela referida Norma, a fim de contribuir para a melhoria das condições de acesso e inclusão de todos os possíveis cidadãos-usuários dessa instituição de ensino. Palavras-chave: Acessibilidade espacial, inclusão, pessoa com deficiência, NBR 9050.

8 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Quadro 1 - Especificações dos corrimãos conforme NBR Figura 1 - Delimitação do Campus Apodi do IFRN e da área estudada Figura 2 - Lousa da sala de aula Figura 3 Modelo de mesa acessível Figura 4 - Calçada de acesso ao IFRN - Campus Apodi Figura 5 Acesso de pedestres Figura 6 Acesso lateral à edificação Figura 7 - Rampa externa com maior inclinação Figura 8 Modelo de corrimão Figura 9 - Corrimão - Anel e sinalização em Braille Figura 10 - Desnível no acesso à edificação Figura 11 - Corredor interno Figura 12 - Capacho na entrada do auditório Figura 13 - Rampa interna mais inclinada Figura 14 - Mapa tátil Figura 15 Ausência de vagas específicas no estacionamento Figura 16 - Sinalização horizontal de vagas Figura 17 - Sinalização vertical para espaço interno Figura 18 - Sinalização horizontal de vagas para idosos Figura 19 - Sinalização vertical de vagas para idosos Figura 20 Portas com revestimento resistente a impactos e puxador horizontal Figura 21 - Sinalização visual e tátil em portas Figura 22 - Portas de salas de aula Figura 23 - Porta com duas folhas Figura 24 Modelo de sinalização em Braille Figura 25 Representação em planta dos banheiros acessíveis. a) Banheiro Servidores b) Banheiro Alunos c) Dimensões mínimas segundo a NBR 9.050/ Figura 26 - Sinalização universal de sanitários Figura 27 - Sinalização das portas dos banheiros do IFRN Figura 28 - Placa com sinalização tátil em relevo e braille Figura 29 - Áreas de transferência para bacia sanitária... 42

9 Figura 30 - Bacia sanitária existente Figura 31 - Áreas de aproximação frontal Figura 32 - Barras de apoio dos lavatórios Figura 33 - Lavatório - Banheiro Acessível Alunos Figura 34 - Acessórios e faixa de alcance Figura 35 Modelo de bebedouro adaptado Figura 36 - Bebedouros Figura 37 - Mesas do refeitório Figura 38 - Modelo de balcão... 49

10 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Características das bacias sanitárias instaladas nos banheiros da edificação Tabela 2 - Características dos lavatórios instalados nos banheiros da edificação Tabela 3 - Características dos acessórios instalados nos banheiros da edificação Tabela 4 - Características das bancadas de atendimento da edificação

11 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABNT Associação Brasleira de Normas Técnicas Art. Artigo CF/1988 Constituição Federal de 1988 CONTRAN Conselho Nacional de Trânsito CREA Conselho Regional de Engenharia e Agronomia CTB Código de Trânsito Brasleiro IBGE Instituto Brasleiro de Geografia e Estatística IFRN Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte LDBEN Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional M.R. Módulo de Referência NBR Norma Brasileira Regulamentadora P.C.R. Pessoa em Cadeira de Rodas

12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA LEGISLAÇÃO METODOLOGIA RESULTADOS E DISCUSSÕES CALÇADA ACESSO À EDIFICAÇÃO CIRCULAÇÃO INTERNA ESTACIONAMENTO ESQUADRIAS Portas Janelas BANHEIROS Bacias Sanitárias Lavatórios Acessórios MOBILIÁRIO Bebedouros Mesas Balcões de Atendimento CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS APÊNDICE ANEXOS... 56

13 12 1. INTRODUÇÃO A cada ano torna-se maior o número de alunos com deficiência na rede pública de ensino, saltando de matrículas em 2007 e chegando a estudantes em 2012, um crescimento de 56% em cinco anos. Diante dos números apresentados, percebe-se que a inclusão social de pessoas com deficiência é um desafio a ser enfrentado por toda a sociedade, principalmente no que tange à educação e ao ambiente escolar, que deve oferecer espaços seguros, acessíveis e compatíveis, adequados às necessidades dos diferentes alunos com ou sem deficiência eliminando as barreiras arquitetônicas. O trabalho tem como objetivo geral analisar a estrutura espacial do Campus Apodi do IFRN quanto aos critérios de acessibilidade solicitados pela legislação pertinente e a NBR 9.050/2004. Os objetivos específicos são estudar a legislação aplicável à problemática da acessibilidade nos edifícios públicos ou de uso coletivo, analisar a acessibilidade de um Instituto Federal fazendo uma avaliação da acessibilidade oferecida no mesmo, bem como propor formas e métodos para melhorar e tornar o edifício estudado mais acessível ao cidadão-usuário que possua necessidades especiais. O direito à educação aparece historicamente nas Constituições Brasleiras, desde a Segunda República Brasileira, como direito fundamental e garantido a todas as pessoas, inclusive às pessoas com necessidades especiais sendo reforçado em 1961 pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN). Já a Constituição Federal de 1988 (CF/1988), indica que devem existir vagas reservadas para as pessoas portadoras de deficiência no serviço público de todas as esferas. Em 1989 é criada a Lei nº que dispõe sobre o apoio às pessoas com deficiência. Já em 2000 são criadas as Leis que garantem o atendimento prioritário, Lei nº , e a que estabelece normas e critérios para promoção da acessibilidade com a Lei nº Apesar disso, só depois de passados quatro anos essas Leis são regulamentadas através do Decreto 5.296, de 02 de dezembro de A metodologia utilizada é de caráter descritivo, sendo utilizadas técnicas padronizadas para a coleta de dados e descrição do objeto de estudo. Para tanto, usou-se um Protocolo de Avaliação baseado na legislação e normas de acessibilidade vigentes, aplicando-o à estrutura espacial do edifício. Desta forma,

14 13 foi possível identificar os locais da edificação que satisfazem, ou não, os critérios de acessibilidade. Nos casos onde o espaço não atende aos parâmetros estabelecidos em norma, foram indicadas possíveis soluções para adequação do ambiente. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A acessibilidade é definida pela NBR 9.050/2004 como a possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos. A ausência da acessibilidade torna o ambiente restritivo ao uso dos cidadãos, assim, as barreiras arquitetônicas, urbanísticas ou ambientais¹ afetam a população de forma geral e os deficientes físicos são os mais impactados pelas inadequações às normas. Segundo Fernandino (2006), a falta de adequação dos espaços construídos à real necessidade das pessoas é um problema que a população brasileira enfrenta hoje nos espaços urbanos. Negreiros (2013), por sua vez, diz que as dificuldades encontradas nos ambientes arquitetônicos fazem com que as pessoas possam estar restritas a frequentar alguns espaços, assim dificultando sua vida social. Para Masini (2002), proporcionar acessibilidade ao espaço construído significa garantir a cidadania e aceitar a diversidade, é dar possibilidade e condições de alcance, percepção e entendimento do espaço a qualquer tipo de pessoa em suas diferentes condições de mobilidade, respeitando seu direito de ir e vir. Não obstante, quando se trata da garantia do direito básico da educação, existe uma responsabilidade pujante do Poder Público quanto ao acesso. Porém, conforme Mota (2008), a reduzida participação de pessoas com necessidades educacionais especiais no sistema educacional, bem como no mundo do trabalho tem permitido a percepção de que as políticas públicas realizadas de forma pontual e isolada, não conseguem efetivar os direitos dessas pessoas, principalmente no 1 Barreira arquitetônica, urbanística ou ambiental: Qualquer elemento natural, instalado ou edificado que impeça a aproximação, transferência ou circulação no espaço, mobiliário ou equipamento urbano. ABNT (2004, p. 2).

15 que concerne à Educação. O fato de constar nos dispositivos legais o direito de todos à Educação não se tem mostrado suficiente como garantia para tal fim LEGISLAÇÃO O direito à educação aparece historicamente nas constituições brasleiras, como direito fundamental e garantido a todas as pessoas, mas não havia legislação direcionada especificamente para o apoio às pessoas com necessidades especiais até a criação da Lei nº 7.853, de 24 de outubro de A Constituição dos Estados Unidos do Brasil, de 18 de setembro de 1946, no Título VI, Capítulo II - Da Educação e da Cultura, define as normas em relação à educação: Art Educação é direito de todos e será dada no lar e na escola. Deve inspirar-se nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana [...] Art A legislação de ensino adotará os seguintes princípios: I - O ensino primário é obrigatório e será dado na língua nacional. II - O ensino primário oficial é gratuito para todos: [...] Art Cada sistema de ensino terá, obrigatoriamente, serviços de assistência educacional que assegurem aos alunos necessitados, condições de assistência escolar. (BRASIL, 1946) Conforme Mota (2008), à partir da Leitura desses artigos, é possível inferir que, pelo menos legalmente, já existia uma preocupação com a diversidade, verificando-se o registro de uma educação voltada para todos que não se eximia da problemática dos seus alunos. Em consonância com a Constituição de 1946, a Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961, aparece como a primeira Lei que fixa as diretrizes e bases da educação nacional, indica que a educação de excepcionais deve ser inclusiva, sendo realizada da mesma forma para todos os alunos: Art A educação de excepcionais deve, no que for possível, enquadrar-se no sistema geral de educação, a fim de integrá-los na comunidade. Art Toda iniciativa privada considerada eficiente pelos Conselhos Estaduais de Educação, e relativa à educação de excepcionais, receberá dos poderes públicos tratamento especial mediante bolsas de estudo, empréstimos e subvenções. (BRASIL, 1961)

16 Já a CF/1988, atualmente em vigor, visando minimizar as desigualdades existentes no mercado de trabalho, estabelece que devem existir vagas nos cargos e empregos públicos reservadas às pessoas portadoras de deficiência, como segue. Art A Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...) VIII - a Lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão; (BRASIL, 1988) Além disso, a Carta Magna de 1988, mais uma vez ressalta o dever do Estado para com o atendimento aos portadores de deficiência, sendo que a educação deverá ser ofertada prioritariamente na rede regular de ensino. 15 Art O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: [...] III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; (BRASIL, 1988) No ano seguinte à CF/1988, em 24 de outubro de 1989 entra em vigor a Lei nº 7.853, que dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, figurando como um marco na legislação brasleira para garantir os direitos das pessoas com deficiência, e já no caput de seu segundo artigo determina a responsabilidade do Poder Público quanto à garantia dos direitos básicos: Art. 2 - Ao Poder Público e seus órgãos cabe assegurar às pessoas portadoras de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos à educação, à saúde, ao trabalho, ao lazer, à previdência social, ao amparo à infância e à maternidade, e de outros que, decorrentes da Constituição e das Leis, propiciem seu bem-estar pessoal, social e econômico. (BRASIL, 1989) No parágrafo único deste mesmo artigo é indicado que os órgãos públicos devem adotar algumas ações para viabilizar a integração social das pessoas portadoras de deficiência em algumas áreas especificamente, são elas: educação, saúde, formação profissional e do trabalho, recursos humanos e as edificações. Na área da educação, destaca-se a paridade entre o aluno portador de deficiência e os outros estudantes no que tange ao acesso aos benefícios, inclusive

17 16 garantindo acesso ao material escolar, merenda escolar e bolsas de estudo (BRASIL, 1989). Quanto às ações a adotar na área da formação profissional e do trabalho, o governo deve apoiar a formação profissional das pessoas portadoras de deficiência, garantindo acesso aos cursos voltados à formação profissional, e deve principalmente promover ações que propiciem a inserção destes cidadãos nos setores público e privado. Sobre as edificações, a Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, aponta que cabe ao poder público adotar e executar as normas que garantam a funcionalidade das edificações, evitando e removendo óbices às pessoas portadoras de deficiência e permitindo o acesso destes cidadãos aos edifícios públicos. Já no ano 2000, a Lei nº , de 8 de novembro, indica que deve haver prioridade de atendimento às pessoas portadoras de deficiência, os idosos com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, as gestantes, as lactantes e as pessoas acompanhadas por crianças de colo. No mesmo ano, a Lei nº , de 19 de dezembro de 2000, estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, além de dar outras providências. Em um primeiro momento, esta lei estabelece as definições de acessibilidade, barreiras, pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida, elemento da urbanização, mobiliário urbano e ajuda técnica. A Lei nº /2000 conta com um capítulo exclusivo sobre a acessibilidade nos edifícios públicos ou de uso coletivo. Destacando-se o art. 11 desta lei, cujo texto determina que a construção, ampliação e reforma dos edifícios públicos devem ser executadas de modo que sejam ou se tornem acessíveis às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida (BRASIL, 2000). Os requisitos mínimos que devem ser atendidos são a existência de vagas reservadas, o acesso à edificação livre de barreiras arquitetônicas e a existência de banheiro acessível. Destaca-se, também, que os locais de espetáculos, conferências, aulas e similares devem dispor de locais apropriados para que as pessoas portadoras de deficiência possam usufruir do espaço da mesma forma que qualquer outro cidadão usufruiria.

18 17 Finalmente, o Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004, vem para, após quatro anos, regulamentar as leis nº /2000 e nº /2000, além de estabelecer normas e critérios básicos para promover a acessibilidade. É dividido em capítulos que dispõe sobre o atendimento prioritário, as condições gerais de acessibilidade, a implementação da acessibilidade arquitetônica e urbanística, aos serviços de transportes coletivos, ao acesso à informação e à comunicação, as ajudas técnicas e sobre o Programa Nacional de Acessibilidade. Em seu artigo oitavo para fins de acessibilidade o mesmo Decreto apresenta a definição de acessibilidade, barreiras, ajuda técnica, edificação de uso público e desenho universal com a seguinte redação: I - acessibilidade: condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida; II - barreiras: qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, a liberdade de movimento, a circulação com segurança e a possibilidade de as pessoas se comunicarem ou terem acesso à informação [...] V - ajuda técnica: os produtos, instrumentos, equipamentos ou tecnologia adaptados ou especialmente projetados para melhorar a funcionalidade da pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida, favorecendo a autonomia pessoal, total ou assistida; VI - edificações de uso público: aquelas administradas por entidades da administração pública, direta e indireta, ou por empresas prestadoras de serviços públicos e destinadas ao público em geral; [...] IX - desenho universal: concepção de espaços, artefatos e produtos que visam atender simultaneamente todas as pessoas, com diferentes características antropométricas e sensoriais, de forma autônoma, segura e confortável, constituindo-se nos elementos ou soluções que compõem a acessibilidade. (BRASIL, 2004) Para a implementação da acessibilidade arquitetônica e urbanística, o Decreto 5.926/2004 estabelece que os projetos devem atender aos princípios do desenho universal, tendo como referências básicas as normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a legislação específica e as regras contidas no referido Decreto. É expresso também que as obras de edificações de uso público devem ser executadas de forma que se tornem acessíveis à pessoa portadora de deficiência ou mobilidade reduzida.

19 18 É estabelecido que no planejamento e urbanização de vias, praças, logradouros, parques e demais espaços de uso público, serão cumpridas as exigências dispostas nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT, incluindo as seguintes condições: I - a construção de calçadas para circulação de pedestres ou a adaptação de situações consolidadas; II - o rebaixamento de calçadas com rampa acessível ou elevação da via para travessia de pedestre em nível; e III - a instalação de piso tátil direcional e de alerta. (BRASIL, 2004) No art. 16 é indicado que a instalação do mobiliário urbano² deve garantir que todas as pessoas possam fazer uso do equipamento, devendo também assegurar a aproximação segura e a circulação livre de barreiras. Quanto às edificações públicas, o art. 19 destaca que deve existir pelo menos um acesso de seu interior, que se comunique com todas as suas dependências e serviços, livre de barreiras e de obstáculos que impeçam ou dificultem a sua acessibilidade. Quanto aos desníveis nas áreas de circulação interna e externa, o art. 20 do decreto indica que sejam transpostos por rampa ou equipamento eletromecânico. Além disso, devem existir sanitários acessíveis em todos os pavimentos da edificação: Art. 22. A construção, ampliação ou reforma de edificações de uso público ou de uso coletivo devem dispor de sanitários acessíveis destinados ao uso por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida. 1 o Nas edificações de uso público a serem construídas, os sanitários destinados ao uso por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida serão distribuídos na razão de, no mínimo, uma cabine para cada sexo em cada pavimento da edificação, com entrada independente dos sanitários coletivos, obedecendo às normas técnicas de acessibilidade da ABNT. 2 o Nas edificações de uso público já existentes, (...) garantir pelo menos um banheiro acessível por pavimento, com entrada independente, distribuindo-se seus equipamentos e acessórios de modo que possam ser utilizados por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida. (BRASIL, 2004) Os balcões de atendimento e as bilheterias devem dispor de, pelo menos, uma parte da superfície acessível. Já os locais de eventos culturais e esportivos, como cinemas, auditórios e ginásios, deverão reservar no mínimo dois por cento da 2 Mobiliário Urbano: Barreira arquitetônica, urbanística ou ambiental: Qualquer elemento natural, instalado ou edificado que impeça a aproximação, transferência ou circulação no espaço, mobiliário ou equipamento urbano. ABNT (2004, p. 3).

20 19 lotação para pessoas em cadeira de rodas, pessoas portadoras de deficiência visual e de pessoas com mobilidade reduzida distribuídos pelo recinto em locais diversos, de boa visibilidade, próximos aos corredores, devidamente sinalizados, evitando-se áreas segregadas de público (BRASIL, 2004). Já os estabelecimentos de ensino, como é o caso dos Institutos Federais, devem atender ao disposto no art. 24, in verbis: Art Os estabelecimentos de ensino de qualquer nível, etapa ou modalidade, públicos ou privados, proporcionarão condições de acesso e utilização de todos os seus ambientes ou compartimentos para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, inclusive salas de aula, bibliotecas, auditórios, ginásios e instalações desportivas, laboratórios, áreas de lazer e sanitários. (BRASIL, 2004) Os estacionamentos devem reservar pelo menos dois por cento do total de vagas, para veículos que transportem pessoa portadora de deficiência física ou visual definidas neste Decreto, sendo assegurada, no mínimo, uma vaga, em locais próximos à entrada principal (BRASIL, 2004). 3. METODOLOGIA O presente trabalho apresenta caráter descritivo, que conforme Gil (2002), objetiva descrever características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações variáveis, apresentando como uma das características mais marcantes a utilização de técnicas padronizadas para a coleta de dados. Segundo Ohira e Davok (2008) as pesquisas descritivas não manipulam variáveis, apenas as observam, registram e analisam. Para analisar os espaços físicos da edificação foi utilizado um Protocolo de Avaliação (Anexo A), baseado na Norma Brasileira Regulamentadora (NBR) 9.050/2004 e na Cartilha Acessibilidade produzida pelo Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte. Sendo avaliados os ambientes do bloco principal do Campus Apodi, do IFRN, e o seu estacionamento, quanto aos aspectos relacionados à acessibilidade arquitetônica. Foi utilizada uma câmera fotográfica digital, para registro dos espaços. Trena, régua e paquímetro para medir as distâncias e alturas dos ambientes

21 20 arquitetônicos selecionados. Para as medidas de inclinação de rampas, foi utilizado um clinômetro. O Campus Apodi do IFRN atende um total de 843 estudantes nos diferentes níveis de ensino (Técnico Integrado, Técnico Subsequente e Ensino Superior), atendendo alunos originários de Apodi e dos demais municípios do Médio Oeste Potiguar. Os cursos ofertados são Licenciatura em Química e os Cursos Técnicos em Agricultura, Biocombustíveis, Informática e Zootecnia. Para os fins deste trabalho foram estudados os ambientes das calçadas externas, acessos à edificação, circulação interna, estacionamento, esquadrias, banheiros e mobiliário, referentes ao Bloco Principal da edificação (Anexo B). Figura 1 - Delimitação do Campus Apodi do IFRN e da área estudada Fonte: Google Maps 3 3 Disponível em: < Acesso em fevereiro de 2014.

22 21 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES O Campus Apodi do IFRN é primordialmente uma edificação escolar, e, portanto deve seguir os parâmetros discutidos no item 8.6 da NBR 9.050/2004, que trata das escolas. Para as edificações escolares, a Norma indica que a entrada de alunos deve estar, preferencialmente, na via de menor fluxo de tráfego de veículos. No caso analisado, o Instituto está localizado no km 2 da rodovia RN-233, existindo um acesso pavimentado para a Instituição. A edificação deve possuir pelo menos uma rota acessível que interligue o acesso de alunos às áreas administrativas, (...), de alimentação, salas de aula, laboratórios, bibliotecas, centros de Leitura e demais ambientes pedagógicos. Todos estes ambientes devem ser acessíveis. (ABNT, 2004). Quanto aos sanitários, é preciso que pelo menos 5% dos sanitários de uso dos alunos e 5% dos de uso dos servidores sejam acessíveis, sendo no mínimo um sanitário para cada sexo. Recomenda-se, além disso, que pelo menos outros 10% sejam adaptáveis para acessibilidade. Na edificação analisada, existem 29 sanitários, onde 4 deles são acessíveis, totalizando 14% dos sanitários. As lousas devem ser acessíveis e instaladas a uma altura inferior máxima de 0,90 m do piso. Garantindo-se a área de aproximação lateral e manobra da cadeira de rodas. As lousas presentes nas salas de aula do IFRN permitem a movimentação e manobra das cadeiras de rodas, porém possuem alturas entre 1,00 m e 1,12 m.

23 22 Figura 2 - Lousa da sala de aula Fonte: Lima (2013). Quando na instituição de ensino as cadeiras forem do tipo universitário (com prancheta acoplada), devem ser disponibilizadas mesas acessíveis a Pessoas em Cadeira de Rodas (P.C.R.) na proporção de pelo menos 1% do total de cadeiras, com no mínimo uma para cada duas salas. Figura 3 Modelo de mesa acessível Fonte: Casa do Escritório 4 4 Disponível em: < Acesso em fevereiro de 2014.

24 23 Para escolas, ainda é necessário que todos os elementos do mobiliário urbano da edificação como bebedouros, guichês e balcões de atendimento, bancos de alvenaria, entre outros, devem ser acessíveis (ABNT, 2004), o mobiliário urbano será tratado especificamente no item 4.7 deste trabalho. 4.1 CALÇADA Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), Lei nº de 23 de dezembro de 1997, a calçada é a parte da via não destinada à circulação de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário, sinalização, vegetação e outros fins. Já o passeio é definido como parte da calçada livre de interferências, destinada exclusivamente à circulação de pedestres. A Norma Técnica de acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, NBR 9.050, é bem clara quanto às condições gerais das calçadas. A largura mínima recomendável para calçadas, passeios e vias exclusivas de pedestres é de 1,50 m, com inclinação transversal máxima de 3%. Quanto ao piso utilizado, deve possuir superfície regular, firme, estável e antiderrapante sob qualquer condição, que não provoque trepidação em dispositivos com rodas (cadeiras de rodas ou carrinhos de bebê) (ABNT, 2004). Deve também conter piso tátil de alerta, para situações de risco, e piso tátil direcional como guia de caminhamento. As calçadas que dão acesso à escola tem largura de 1,90 m, sendo superior à largura mínima recomendada, e sua inclinação transversal é menor que 3%. O piso utilizado é regular, estável, não trepidante e antiderrapante, porém não conta com os pisos de alerta e nem direcional.

25 24 Figura 4 - Calçada de acesso ao IFRN - Campus Apodi Fonte: Lima (2013). A vegetação utilizada fica em canteiros ao lado da calçada, são plantas ornamentais e suas raízes preservam o piso do passeio. Observou-se, no entanto, que as folhas de algumas plantas de sisal (lado direito da calçada, figura 2) crescem de forma a obstruir o acesso dos pedestres. Assim, recomenda-se a poda regular, ou substituição desta por outra mais adequada. 4.2 ACESSO À EDIFICAÇÃO O acesso às dependências do Instituto é feito via calçadas externas nas partes frontal e lateral da edificação. A largura mínima recomendável pela NBR 9.050/2004 é de 1,50 m, com inclinação transversal máxima de 3%. As calçadas de acesso possuem largura mínima de 2,25m no acesso lateral, e máxima de 3,50m no acesso frontal. O piso utilizado é de concreto com medidas 50x50 cm, sendo antiderrapante, regular e estável, porém, devido ao seu design é trepidante, causando desconforto ao usuário de cadeira de rodas. Nas calçadas de acesso

26 existe o piso tátil de alerta nas suas laterais, porém não foi observada a presença de piso tátil direcional. 25 Figura 5 Acesso de pedestres Fonte: Lima (2013). Em alguns locais da calçada externa observa-se a existência de calha de drenagem de águas pluviais sem nenhuma proteção nem sinalização, configurando um risco para os usuários, conforme mostra a figura 7.

27 26 Figura 6 Acesso lateral à edificação Fonte: Lima (2013). Uma possível solução para este problema seria a eliminação da calha na calçada, instalando de calhas nos beirais do telhado com tubos de queda, destinando a água pluvial para um local adequado. Outra possível solução seria cobrir a calha com material de proteção e sinalizar o seu entorno com o piso tátil de alerta. Observa-se também na imagem que a copa das árvores destinam-se a fazer sombra para o estacionamento, protegendo os veículos do sol e da chuva, porém, para o usuário da calçada essa proteção é inexistente. As rampas de acesso possuem inclinações sempre inferiores à inclinação de 8,33 %, máxima permitida pela norma. A rampa externa mais inclinada foi encontrada no acesso lateral e possui inclinação de 6,91%, mostrada na figura 8. As larguras também são satisfatórias, com de 2,25 m, supera em 75 cm a largura mínima de 1,50m.

28 27 Figura 7 - Rampa externa com maior inclinação Fonte: Lima (2013). Pode-se observar na figura 8 que inexistem corrimãos, representando um risco de queda ao usuário. Não foi observada a existência de sinalização tátil de alerta no início e fim da rampa, nem do piso tátil direcional. Para se tornar adequado deve-se providenciar a instalação do piso tátil direcional para o centro da rampa, do piso tátil de alerta para se colocar no início e fim da rampa, bem como providenciar corrimãos que atendam as especificações da NBR 9.050/2004: Quadro 1 Especificações dos corrimãos Fonte: Moraes (2007, p. 129). Figura 8 Modelo de corrimão Fonte: ABNT (2004, p. 46), adaptado por Lima (2013).

29 28 Além disso, a norma recomenda que exista um anel com textura contrastante com a superfície do corrimão instalado a 1,00 m das extremidades. Recomenda também que exista sinalização em Braille na geratriz superior do corrimão para orientar o deficiente visual, conforme figura 10. Figura 9 - Corrimão - Anel e sinalização em Braille Fonte: ABNT (2004, p. 29). Em alguns pontos observou-se a existência de desníveis, que prejudicam o acesso ao interior da edificação. Estes desníveis poderiam ser vencidos facilmente com a construção de pequenas rampas. Figura 10 - Desnível no acesso à edificação Fonte: Lima (2013).

30 CIRCULAÇÃO INTERNA A circulação interna na edificação é feita por meio de corredores com largura de 2,25m, conforme figura 12. O piso utilizado é cerâmico e possui as características desejáveis, sendo regular, estável, não trepidante e antiderrapante quando seco, porém quando molhado torna-se derrapante. Mais uma vez, não foi observada a existência de pisos de alerta e nem direcional. Figura 11 - Corredor interno Fonte: Lima (2013). Os capachos são encontrados no acesso à edificação e nas entradas do auditório e da biblioteca. Sua altura é 4,4 mm atendendo à Norma quanto a altura

31 máxima menor que 5 mm, porém nenhum dos capachos encontrados está embutido no piso, o que pode ocasionar acidentes. 30 Figura 12 - Capacho na entrada do auditório Fonte: Lima (2013). As rampas existentes são de piso adequado, a largura mínima encontrada foi de 2,25 m nos corredores de acesso aos blocos de salas de aula. A inclinação máxima encontrada foi de exatos 8,33% na rampa de acesso ao refeitório, figura 14. Já a inclinação transversal foi sempre menor que 2%. Porém não contam com faixa de piso de alerta no início e término da rampa, não possui corrimão e nem guia de balizamento.

32 31 Figura 13 - Rampa interna mais inclinada Fonte: Lima (2013). Outra observação importante quanto às rotas de acesso da edificação é que em absolutamente nenhuma delas, foi possível encontrar o mapa tátil contendo informações em relevo e em Braille para que os usuários possam se localizar e encontrar as rotas acessíveis na edificação. A NBR 9.050/2004 indica que a superfície dos mapas táteis pode ser horizontal ou inclinada (até 15% em relação ao piso), devendo possuir, também uma reentrância na parte inferior para permitir a aproximação frontal de uma pessoa em cadeira de rodas. Figura 14 - Mapa tátil Fonte: Arias (2008, p. 150).

33 ESTACIONAMENTO O estacionamento do Campus Apodi compreende uma área de m² tendo capacidade para 62 automóveis e 36 motocicletas. Não foi observada a existência de nenhuma vaga destinada a pessoas com necessidades especiais ou idosos. Figura 15 Ausência de vagas específicas no estacionamento Fonte: Lima (2013). Para a solução do problema deve-se primeiramente considerar o art. 25 do Decreto Federal 5.296/2004, in verbis: Art. 25. Nos estacionamentos externos ou internos das edificações de uso público ou de uso coletivo, ou naqueles localizados nas vias públicas, serão reservados, pelo menos, dois por cento do total de vagas para veículos que transportem pessoa portadora de deficiência física ou visual definidas neste Decreto, sendo assegurada, no mínimo, uma vaga, em locais próximos à entrada principal ou ao elevador, de fácil acesso à circulação de pedestres, com especificações técnicas de desenho e

34 traçado conforme o estabelecido nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT. (BRASIL, 2004) Deve-se ainda considerar a Lei Federal nº , de 1º de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso, que em seu art. 41 estabelece a obrigatoriedade de se destinar 5% (cinco por cento) das vagas em estacionamento regulamentado de uso público para serem utilizadas exclusivamente por idosos. Desta forma, dentre as 62 vagas disponíveis, 2% devem ser reservadas às pessoas portadoras de deficiência, totalizando duas vagas, e 5% devem ser destinadas aos idosos, totalizando quatro vagas. As vagas para pessoas com necessidades especiais devem ter sinalização horizontal e vertical, além contar com um espaço adicional de circulação com no mínimo 1,20 m de largura, quando afastada da faixa de travessia de pedestres. A vaga será demarcada horizontalmente pintando-se o piso com o Símbolo Internacional de Acesso. Deverá também ser demarcado o espaço adicional de circulação com faixas na cor amarela com largura de 18 cm e distando 30 cm uma da outra, conforme figura Figura 16 - Sinalização horizontal de vagas Fonte: ABNT (2004, p. 61).

35 Já á sinalização vertical, considerando que será utilizada em espaço interno, deve ser feita por meio de placas, também com o símbolo internacional de acesso. 34 Figura 17 - Sinalização vertical para espaço interno Fonte: ABNT (2004, p. 62). As vagas reservadas para idosos devem seguir a Resolução 303 de 18 de dezembro de 2008, do Conselho Nacional de Trânsito CONTRAN. Contendo sinalização horizontal deverá com a legenda IDOSO conforme figura 18: Figura 18 - Sinalização horizontal de vagas para idosos Fonte: CONTRAN (2008).

36 Já a sinalização vertical será feita utilizando o sinal de regulamentação R-6b Estacionamento regulamentado com informação complementar e a legenda IDOSO, conforme modelos da figura 19: Figura 19 - Sinalização vertical de vagas para idosos 35 Fonte: CONTRAN (2008). As vagas devem estar próximas aos acessos principais e devem vencer o desnível existente entre o estacionamento e a calçada por meio de rampas. 4.5 ESQUADRIAS Portas As portas devem ter um vão livre mínimo de 0,80m, permitindo o acesso aos ambientes pelas pessoas com mobilidade reduzida e mesmo em portas que possuam duas folhas, se faz necessário que pelo menos uma das folhas um vão livre de 0,80m no mínimo.

37 36 As portas devem também dar condições para que os usuários abram com um único movimento e suas maçanetas devem ser do tipo alavanca, instalada a uma altura entre 0,90m e 1,10m. Também é recomendado que as portas tenham, até altura de 0,40m, revestimento resistente a impactos provocados por bengalas, andadores ou cadeiras de rodas. Para os sanitários, as portas devem ter, ainda, puxador horizontal associado à maçaneta. Figura 20 Portas com revestimento resistente a impactos e puxador horizontal Fonte: ABNT (2004, p. 52) É necessário, ainda, constar informação visual e tátil sinalizando o ambiente a qual ela dá acesso, como indicado na figura 22.

38 37 Figura 21 - Sinalização visual e tátil em portas Fonte: ABNT (2004, p. 28). Na edificação analisada, foram medidas 67 portas, sendo 57 delas com folha única e 10 com folha dupla. Todas as portas de folha única possuem no mínimo 0,80 m no setor administrativo, e no mínimo 0,90 m no setor de aulas, permitindo o acesso aos ambientes por todos os usuários. A figura 23 mostra duas portas com vãos de 0,90 m. Figura 22 - Portas de salas de aula Fonte: Lima (2013)

39 38 Já entre as portas de duas folhas, seis delas possuem vão livre mínimo de 0,80 m em pelo menos uma das folhas, já as outras 4 não atendem a este critério, sendo duas portas de 1,20 m contendo duas folhas de 0,60 m (figura 24) e duas portas de 1,52 m contendo duas folhas de 0,76 m. Figura 23 - Porta com duas folhas Fonte: Lima (2013) Não foi encontrado em nenhum lugar sinalização tátil em braille ao lado das portas para indicação dos ambientes, conforme modelo da figura 25. Figura 24 Modelo de sinalização em Braille Fonte: ABNT (2004, p. 27)

40 Janelas As janelas devem considerar os limites de alcance visual, exceto nos locais onde deva prevalecer a segurança e a privacidade. Cada folha ou módulo da janela deve poder ser operado com um único movimento e utilizando apenas uma das mãos. Desta forma, a altura máxima para os seus comandos deverá ser de 1,20 m para que o usuário de cadeira de rodas possa acessá-lo. No caso analisado, os peitoris das janelas são de 1,20 m (com comandos a 1,50 m de altura) e 1,60 m (com comandos a 1,80 m de altura), não tornando possível a abertura por P.C.R. 4.6 BANHEIROS O art. 22 do Decreto Federal 5.296/2004 estabelece que as edificações públicas devem dispor de pelo menos um banheiro acessível por pavimento. Já a NBR 9.050/2004, indica que devem existir no mínimo 5% de sanitários acessíveis em relação ao número total de sanitários, e estes devem localizar-se próximos à circulação principal e preferencialmente próximos ou integrados às demais instalações sanitárias. Na edificação analisada, existem 29 sanitários, onde 4 deles são destinados a pessoas com mobilidade reduzida, somando 14% do total. Todos os sanitários acessíveis encontrados na edificação estão localizados próximo à circulação principal e ao lado das demais instalações sanitárias. Os boxes para a bacia sanitária têm dimensões maiores que as dimensões mínimas, de 1,50 m x 1,70 m.

41 40 Figura 25 Representação em planta dos banheiros acessíveis. a) Banheiro Servidores b) Banheiro Alunos c) Dimensões mínimas segundo a NBR 9.050/2004 Fonte: a) Lima (2013), b) Lima (2013), c) ABNT (2004, p. 70). A Norma Técnica também indica que todos os banheiros devem ser sinalizados com o símbolo internacional de sanitário, de acordo com cada situação. Para os sanitários acessíveis, deve ser acrescido, para cada situação, o símbolo internacional de acesso conforme figura 27. Figura 26 - Sinalização universal de sanitários Fonte: ABNT (2004, p. 20).

42 41 Nos banheiros da edificação analisada existe o Símbolo Internacional de Acesso, porém não existe o pictograma indicativo do sexo para o qual se destina o banheiro, sendo indicado apenas pela inscrição na placa. Figura 27 - Sinalização das portas dos banheiros do IFRN Fonte: Lima (2013). A sinalização deve conter também indicação tátil em relevo e em Braille no lado externo, informando o ambiente, conforme figura 29. Figura 28 - Placa com sinalização tátil em relevo e braille Fonte: Página da empresa Adapta Fácil 5. 5 Disponível em: < Acesso em fevereiro de 2014.

43 42 A porta possui vão livre de 0,90 m, sendo 10 centímetros superior ao mínimo permitido. A sua abertura é para fora e não existe nenhum desnível para o acesso ao banheiro. Apesar disso, nota-se a ausência de barra horizontal na parte interna da porta para facilitar sua abertura, bem como proteção o revestimento resistente a impactos, conforme figura Bacias sanitárias Para instalação de bacias sanitárias devem ser previstas áreas de transferência lateral, perpendicular e diagonal, conforme mostra a figura 30. Figura 29 - Áreas de transferência para bacia sanitária Fonte: ABNT, (2004, p. 66). Nas bacias sanitárias instaladas na edificação existem barras nas duas laterais, porém não existe barra de apoio na parede posterior. A existência de barras em ambos os lados do vaso impede a transferência do cadeirante tanto lateral e perpendicular, quanto diagonal, impossibilitando que o usuário faça uso da bacia sanitária. Desta forma, recomenda-se a retirada da barra lateral excedente e providenciar barra de apoio para a parede posterior.

44 43 Figura 30 - Bacia sanitária existente Fonte: Lima (2013). Na tabela 1 a seguir, são explicitadas as medidas encontradas in loco nos banheiros da edificação quanto às bacias sanitárias: Tabela 1 - Características das bacias sanitárias instaladas nos banheiros da edificação De acordo com a tabela 1, podemos perceber que em todos os banheiros a altura da bacia sanitária é superior à normatizada, devendo ser rebaixada. Observa-se, também, que a inexistência de barra de apoio no fundo do vaso dificulta a transferência do cadeirante. Quanto a altura entre a barra de apoio e o piso, é necessário que sejam reposicionadas para a altura de 75 cm Lavatórios Para os lavatórios, devem ser prevista área de aproximação tanto para P.M.R. quanto para P.C.R., devendo-se estender no mínimo até 0,25 m sob o

45 lavatório. Quanto às alturas, deve sua borda superior deve estar a 0,80 m do piso acabado e com altura livre inferior mínima de 0,73 m. 44 Figura 31 - Áreas de aproximação frontal Fonte: ABNT (2004, p. 74). Quanto às torneiras dos lavatórios, a Norma indica que sejam de acionamento por alavanca, sensor eletrônico ou equivalentes, para que se garanta que o indivíduo possa lavar facilmente suas mãos. A NBR 9.050/2004 indica também que sejam instaladas barras de apoio junto ao lavatório conforme figuras abaixo. Figura 32 - Barras de apoio dos lavatórios Fonte: ABNT (2004, p.75). As medidas dos lavatórios encontrados seguem na tabela 2, abaixo: Tabela 2 - Características dos lavatórios instalados nos banheiros da edificação

46 45 A partir dos dados da tabela 2, pode-se observar que as medidas dos lavatórios estão todas de acordo com as dimensões normatizadas. Figura 33 - Lavatório - Banheiro Acessível Alunos Fonte: Lima (2013). Pela figura 34 é possível notar a ausência de barras de apoio, que devem ser instaladas para que o usuário possa se apoiar sobre as mesmas. A torneira utilizada também é inadequada, pois sua abertura é de giro, quando deveria ser acionada por alavanca ou sensor Acessórios Os acessórios para sanitários devem ter sua área de utilização dentro da faixa de alcance confortável. O espelho, quando em posição vertical, deve ter sua borda inferior a no máximo 90 cm de altura. As papeleiras devem estar localizadas a uma altura de 0,50 m a 0,60 m do piso acabado. Já os cabides, porta objetos, saboneteiros e toalheiros devem estar a uma altura máxima de 1,20 m.

47 46 Tabela 3 - Características dos acessórios instalados nos banheiros da edificação Nos banheiros destinados ao uso dos servidores, as papeleiras estavam a uma altura superior à recomendada, já nos banheiros destinados ao uso dos alunos não observou-se os cabides. Assim, segundo a NBR 9.050/2004, os acessórios devem estar dentro da faixa de alcance, conforme figura abaixo: Figura 34 - Acessórios e faixa de alcance Fonte: ABNT (2004, p. 76). 4.7 MOBILIÁRIO Bebedouros De forma geral, recomenda-se que 50% dos bebedouros existentes por pavimento sejam acessíveis, respeitando o mínimo de um por pavimento. Além disso, eles devem estar localizados em rotas acessíveis. As bicas devem estar a uma altura de 0,90 m do piso para que se permita a utilização com meio copo e altura livre inferior de no mínimo 0,73 m do piso. O

48 bebedouro deve permitir a aproximação frontal, garantindo um M.R., e deve permitir, também, que o usuário avance sob o bebedouro até no máximo 0,50 m. 47 Figura 35 Modelo de bebedouro adaptado Fonte: Página da empresa IBBL 6. Na edificação em análise foram encontrados dois bebedouros e ambos possuem inconformidades. A altura da bica é de 1,00 m, sendo 10 cm superior à recomendada. A altura livre inferior é de apenas 0,60 m do piso e não permite que o usuário avance sob o equipamento, tornando impossível seu uso direto. Figura 36 - Bebedouros Fonte: Lima (2013). 6 Disponível em: < Acesso em fevereiro de 2014.

49 Mesas Todas as mesas avaliadas atenderam aos critérios de acessibilidade. Sua altura está compreendida entre 0,75m e 0,80m, possuindo altura livre inferior de exatamente 0,73 m como recomendado. A largura mínima encontrada foi de 1,00 m e permite aproximação frontal do usuário de cadeira de rodas. Além disso, a mobília permite o avanço máximo de 0,40 cm. Figura 37 - Mesas do refeitório Fonte: Lima (2013) Balcões de atendimento Foram encontrados balcões de atendimento nos seguintes ambientes: Hall de entrada, ponto eletrônico, refeitório e biblioteca. Eles devem atender ao item 9.5 da Norma, que indica que a superfície do balcão, com extensão de no mínimo 0,90 m, deve ter altura de no máximo 0,90 m do piso. E ainda, quando for prevista a

50 aproximação frontal, o balcão deve possuir altura livre inferior de no mínimo 0,73 m do piso e profundidade livre inferior de no mínimo 0,30 m. 49 Figura 38 - Modelo de balcão Fonte: ABNT,2004, p. 93. Os balcões existentes apresentaram medidas conforme a tabela 4, abaixo: Tabela 4 - Características dos acessórios instalados nos banheiros da edificação Nota-se que a altura livre inferior e a largura mínima estão sendo respeitadas. Porém nos balcões do ponto eletrônico e da biblioteca tanto altura é superior à permitida, quanto o avanço sob o balcão é menor que o recomendado, prejudicando o uso das pessoas com deficiência.

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