Terceiro Setor. Professor: Sandro Bernardes Auditor do TCU contato: ww.forumconcurseiros.com
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- Carlos Eduardo Back Vilalobos
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1 Terceiro Setor Professor: Sandro Bernardes Auditor do TCU contato: ww.forumconcurseiros.com
2 4 Agências Modelo brasileiro Agências
3 4 Agências OBS: Tanto Agências Reguladoras, quanto executivas compõem a Administração Indireta. I) Ag. Reguladora - Tratam-se de, com função principal de acompanhar bens, serviços, mercados ou produtos específicos;
4 4 O regime jurídico da Administração Pública Características principais do regime especial: a) b) c) OBS: Existem órgãos/entidades que, ainda que não constituídos sob a forma de reguladora, exercem funções regulatórias. Exemplo:
5 4 Agências II) Ag. Executiva: Autarquias ou fundações públicas - como executivas. Requisitos para qualificação: a) b) - Exemplo de Executiva - INMETRO
6 FIXAÇÃO DO CONTEÚDO (2008/Esaf EPPG) A Agência executiva é a qualificação dada à autarquia ou fundação que celebre contrato de gestão com o órgão da Administração Direta a que se acha vinculada, introduzida no direito brasileiro em decorrência do movimento da globalização. Destarte, assinale qual princípio da administração pública, especificamente, que as autarquias ou fundações governamentais qualificadas como agências executivas visam observar nos termos do Decreto n /98: a) eficiência b) moralidade c) legalidade d) razoabilidade e) publicidade
7 FIXAÇÃO DO CONTEÚDO (2006/Esaf AFC/CGU) Pelo sistema constitucional brasileiro, a categoria das agências reguladoras apresentam competência de natureza: a) legislativa e administrativa. b) exclusivamente administrativa. c) exclusivamente legislativa. d) administrativa e jurisdicional. e) legislativa, administrativa e jurisdicional.
8 FIXAÇÃO DO CONTEÚDO (2005/Esaf MP/EPPGG) Sobre a organização administrativa do Estado brasileiro é incorreto afirmar: a) no plano federal, as fundações governamentais apresentam personalidade jurídica de direito público, com as mesmas características das autarquias. b) as sociedades de economia mista que exploram atividade econômica não se sujeitam à teoria da responsabilidade objetiva pelos atos de seus agentes. c) as autarquias territoriais são entidades conhecidas no direito brasileiro. d) as empresas públicas prestadoras de serviços públicos vinculam-se ao regime de direito privado, mas sujeitam-se, também, a regras do regime jurídico-administrativo. e) as agências reguladoras podem-se organizar sob qualquer forma de direito público - órgão da administração direta, autarquia ou fundação.
9 FIXAÇÃO DO CONTEÚDO (2009/Esaf ANA Administração) Sobre as Agências Reguladoras, é correto afirmar que integram a: a) Administração Direta e são obrigadas a adotar a forma de autarquia. b) Administração Direta e são obrigadas a adotar a forma de autarquia em regime especial. c) Administração Indireta e são obrigadas a adotar a forma de autarquia. d) Administração Indireta e são obrigadas a adotar a forma de autarquia em regime especial. e) Administração Indireta e, embora esse tenha sido o lugarcomum até hoje, não são obrigadas a adotar a forma de autarquia, muito menos em regime especial.
10 FIXAÇÃO DO CONTEÚDO (2010/ESAF/SUSEP/ÁREA2/PROVA2) 2 - Acerca do tema Agências Executivas e Agências Reguladoras, é correto afirmar: a) a denominação Agência Executiva designa um título jurídico que pode ser atribuído a autarquias e fundações públicas, não traduzindo uma nova forma de pessoa jurídica pública. b) as Agências Reguladoras gozam de uma autonomia precária, conferida pela simples contratualização de suas atividades. c) as Agências Executivas surgem da descentralização do Estado e da substituição da sua função empreendedora, o que requer o fortalecimento das funções de fiscalização. d) na União, o título de Agência Reguladora é conferido mediante decreto do Presidente da República. e) em geral, as Agências Reguladoras implementam as políticas públicas, sem se ocuparem de disciplinar a atuação de outras entidades.
11 FIXAÇÃO DO CONTEÚDO (2009/Esaf Ana Comum) No setor de atividades exclusivas de Estado, deverão ser introduzidas as Agências como novo modelo institucional, na forma de Agências Executivas e Agências Reguladoras, que revitalizarão as autarquias e fundações, resgatando a sua autonomia administrativa e assimilando novos instrumentos e mecanismos de gestão voltados para a assimilação em profundidade da administração gerencial, por meio da introdução da avaliação de desempenho, do controle por resultados, da focalização da satisfação do usuário e do controle de custos. (In: BRASIL. Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado. Os avanços da reforma na administração pública: Brasília: MARE, p. Cadernos MARE da reforma do estado; Caderno 15, p ) Quanto às características das agências reguladoras federais no ordenamento jurídico brasileiro, assinale a opção correta.
12 FIXAÇÃO DO CONTEÚDO a) Como integrantes da administração pública federal direta, as agências reguladoras surgiram no Brasil com a finalidade primeira de regular e controlar os serviços públicos que passaram a ser prestados pela iniciativa privada na década de b) Sem uma legislação que discipline as características gerais das agências reguladoras brasileiras, as leis especiais que instituíram cada uma delas acabaram por conferi-las as mais diversas naturezas: empresas públicas, sociedades de economia mista, autarquias e fundações.
13 FIXAÇÃO DO CONTEÚDO c) Entre as garantias asseguradas a fim de conceder às agências reguladoras maior autonomia e independência, estão, em regra, a formação de quadro próprio de servidores, receitas próprias e dirigentes escolhidos pelo chefe do Poder Executivo, aprovados pelo Senado Federal e com mandato fixo. d) A independência decisória conferida às agências reguladoras no Brasil trouxe o conceito de jurisdição administrativa ao ordenamento jurídico brasileiro, de maneira que, em seu âmbito de atuação, essas instituições possuem competência para dirimir conflitos de interesses que envolvam a administração pública, com força de coisa julgada. e) Enquanto entidades da administração pública federal indireta, as relações de trabalho das agências reguladoras são regidas pela Consolidação das Leis de Trabalho CLT, em regime de emprego público.
14 5 Entidades Paraestatais - a Expressão: PARA AO LADO; STATUS DO ESTADO. Assim, paraestatais são entidades que se colocam do Estado, sem o integrar, porém.
15 5 Entidades Paraestatais * 3 principais paraestatais OS; OSCIPS e Serviços Sociais Autônomos (há, ainda, fundações de apoio OS e OSCIP - PONTOS COMUNS Personalidade Jurídica de Direito Privado Regime Jurídico Predominantemente de Direito Privado, derrogado, parcialmente, pelo Direito Público Instituídas por iniciativa de particulares (em regra) Sem fins lucrativos
16 5 Entidades Paraestatais OS e OSCIP principais diferenças Qualificação perante: Qualificação ato vinculado? Formalização da parceria por: Participação do poder público no conselho de administração: Podem receber cessão de bens/servidores OS OSCIP Poder Executivo Ministério da Justiça Contrato Gestão Obrigatória Sim de Termo de Parceria Não obrigatória Não prevista
17 5 Entidades Paraestatais OS e OSCIP outras observações: - A firmatura de contratos de gestão e termos de parceria não demandam licitação; - O uso dos recursos públicos por parte de OS e OSCIP não demanda licitação, na forma da Lei (ADI 1923 VOTO DO MIN. LUIZ FUX). As entidades devem editar regulamentos próprios, objetivos e impessoais, para o uso de recursos públicos.
18 5 Entidades Paraestatais OS e OSCIP outras observações: - Uma entidade para se qualificar como OSCIP deve ter sido constituída e estar em funcionamento regular há pelo menos 3 anos.
19 5 Entidades Paraestatais OS e OSCIP outras observações: - Não podem ser oscip: - as sociedades comerciais; os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional; as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos, práticas e visões devocionais e confessionais; as organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas fundações; as entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a um círculo restrito de associados ou sócios; as entidades e empresas que comercializam planos de saúde e assemelhados;
20 5 Entidades Paraestatais OS e OSCIP outras observações: - as instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas mantenedoras; as escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas mantenedoras; as organizações sociais; as cooperativas; as fundações públicas; as fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por órgão público ou por fundações públicas; as organizações creditícias que tenham quaisquer tipo de vinculação com o sistema financeiro nacional a que se refere o art. 192 da Constituição Federal.
21 5 Entidades Paraestatais Serviços Sociais Autônomos Conhecidos como sistema S ; Criação autorizada em Lei Possuem personalidade jurídica de direito privado Não possuem intuito lucrativo Prestam atividades de assistência médica, sócia ou ensino, a certos grupos profissionais. Possuem regulamentos próprios a respeito de suas licitações (decisão 907/1997 Plenário/TCU).
22 FIXAÇÃO DO CONTEÚDO (2010/Esaf MPOG/APO) Acerca da contratualização de resultados, pela administração pública, é correto afirmar: a) segundo alguns doutrinadores do Direito Administrativo, o Contrato de Gestão não seria o termo adequado para a pactuação entre órgãos da administração direta. b) como área temática, a contratualização de resultados tem por objetivo maior a redução das amarras burocráticas impostas à administração direta. c) o Contrato de Gestão, quando firmado com OSCIPs, prescinde do estabelecimento de padrões de desempenho. d) a contratualização de resultados nada mais é que um dos processos de terceirização preconizados pelo Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, de e) o Termo de Parceria, quando firmado com Organizações Sociais, obriga ao estabelecimento de padrões de desempenho.
23 Atualização 2015/2016 FCC - Aud (TCE-CE)/2015 A atuação de organizações sociais, na forma disciplinada pela Lei n o 9.637/1998, corresponde a) à prestação de serviço público, mediante permissão. b) à execução de atividade de interesse público, sob regime privado. c) à concessão de serviço público em caráter suplementar à atuação do poder público. d) à autorização para prestação de serviço público sob regime publicístico. e) ao desempenho de serviços sociais não exclusivos do Estado.
24 Atualização 2015/2016 FCC - Proc Con (TCE-CE)/2015 O Supremo Tribunal Federal, ao apreciar a constitucionalidade de lei federal nos autos da Adin n o 1.923/DF, manifestou-se sobre conhecida figura presente no desenvolvimento das atividades da Administração pública, afirmando a convergência de interesse comum entre Poder Público e particular, não reconhecendo feição comutativa e com intuito lucrativo, que consiste no núcleo conceitual da figura do contrato administrativo. Afastada a figura do contrato administrativo, o entendimento do STF pode se reportar a) ao contrato de gestão firmado entre organizações sociais e Administração pública, com finalidade de atingimento de interesse comum nos serviços da saúde e cultura, o que afasta, assim, o dever de licitar para sua celebração, não obstante se deva observar procedimento público, impessoal e com critérios objetivos para tanto.
25 Atualização 2015/2016 b) ao contrato de gestão firmado mediante convênio entre Poder Público e organização social, que exige, tal qual para todos os convênios firmados pela Administração pública, prévia realização de procedimento licitatório, na modalidade pertinente ao valor da avença. c) às organizações sociais, que integram a Administração indireta quando criadas pelo Poder Público, independentemente da celebração de contrato de gestão para desenvolvimento de atividades de interesse comum.
26 Atualização 2015/2016 d) às agências executivas, que têm natureza jurídica de organizações sociais e, dessa forma, integram a Administração pública indireta, o que as qualifica para a prestação de serviços públicos não exclusivos. e) aos convênios administrativos, desde que não tenham finalidade remuneratória, hipótese em que, não obstante remanesça o interesse convergente com o Poder Público, não se pode preterir outros interessados, sendo necessário observar a lei de licitações.
27 Atualização 2015/2016 FCC - Proc MPC (TCM-GO)/2015 O desempenho das atividades estatais deixou de ser exclusividade da Administração há lapso temporal bastante considerável. Na evolução social do movimento de descentralização experimentado pela Administração pública surgiram entidades privadas para o desempenho de atividades estatais, com ênfase na área social, da saúde e da cultura. Essas entidades
28 Atualização 2015/2016 a) não integram a Administração direta nem indireta, e seu centro de controle e gestão são dissociados e independentes da estrutura estatal, aplicando-lhes o regime eminentemente privado, o que afasta os mecanismos de controle e os instrumentos para fiscalização do desempenho das atividades. b) não são criadas pela Administração, nem são geridas por servidores designados por aquela, de modo que lhes é vedado receber qualquer tipo de subsídio econômico ou outorga de uso de bens públicos.
29 Atualização 2015/2016 c) constituem-se sob formas jurídicas de direito privado, porém caso recebam benefícios financeiros ou materiais da Administração pública, passam a se submeter ao princípio da obrigatoriedade de licitação para suas contratações, tal qual as empresas estatais. d) podem se constituir sob formas jurídicas de direito privado, seja fundação, seja associação civil, submetendo- se aos instrumentos de controle e fiscalização por parte da Administração pública, cuja intensidade se amplia diante do regular recebimento de benefícios estatais e subsídios econômicos.
30 Atualização 2015/2016 e) constituem-se, primordialmente, sob a forma de organização social, pessoa jurídica de direito privado que celebra contrato de gestão com o Estado para dispor sobre os limites de sua atuação e desempenho de suas atividades, inclusive aquelas de natureza econômica.
31 Atualização 2015/2016 FCC - JE TJPE/2015 "[...] é a qualificação jurídica dada a pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, instituída por iniciativa de particulares, e que recebe delegação do Poder Público, mediante contrato de gestão, para desempenhar serviço público de natureza social" (Maria Sylvia Zanella Di Pietro, Direito Administrativo, 2012: 565). A definição acima se refere às a) Serviços sociais autônomos. b) Organizações não-governamentais. c) Organizações sociais. d) Fundações de apoio. e) Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público.
32 Atualização 2015/2016 FCC - ACE (TCM-GO)/Jurídica/2015 Suponha que o Estado de Goiás pretenda contar com a participação de entidades privadas na gestão dos serviços de alguns hospitais da rede pública. De acordo com a legislação federal que rege a matéria, tal participação poderá se dar mediante a) convênio com entidades sem fins lucrativos, prevendo pagamentos do Estado pela execução dos serviços delegados.
33 Atualização 2015/2016 b) contrato de programa com organizações da sociedade civil de interesse público, estabelecendo remuneração baseada em indicadores de desempenho. c) termo de parceria com empresas privadas, que poderão receber a qualificação de organização social, sem perder sua finalidade lucrativa. d) contrato de gestão com organizações sociais, que são entidades privadas sem fins lucrativos que recebem essa qualificação do Poder Executivo.
34 Atualização 2015/2016 e) consórcio com fundações públicas, que detenham experiência reconhecida na atividade de gestão hospitalar, qualificadas como OSCIPs.
35 Atualização 2015/2016 VUNESP - AnaP MPE SP/Assistente Jurídico/2015 Nos moldes da Lei nº 9.790/99, considerando atendidos os demais requisitos legais, pode-se afirmar que são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público a) as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, que tenham por finalidade a promoção do desenvolvimento econômico e social e o combate à pobreza.
36 Atualização 2015/2016 b) os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional que se dediquem à promoção da assistência social. c) as fundações públicas cujo objeto seja a promoção da cultura, a defesa e a conservação do patrimônio histórico e artístico. d) as sociedades comerciais cuja finalidade seja a promoção da cultura, a defesa e a conservação do patrimônio histórico e artístico. e) as Organizações Sociais que tenham por finalidade a promoção do voluntariado.
37 Atualização 2015/2016 CESPE - AJ TRE GO/Administrativa/2015 Acerca das entidades paraestatais e do terceiro setor, julgue o item seguinte. As organizações da sociedade civil de interesse público são pessoas jurídicas de direito privado que firmam contrato de gestão com o poder público, com a finalidade de firmar parceria entre as partes, objetivando o fomento e a execução de atividades de interesse social, sem fins lucrativos.
38 Atualização 2015/2016 CESPE - Aud (TCE-PR)/2016 Os atributos caracterizadores de determinada entidade como OSCIP incluem a a) presença facultativa de servidor na composição do conselho. b) formalização por meio de contrato de gestão. c) análise de qualificação por diversos órgãos públicos. d) possibilidade de cessão de bens. e) qualificação discricionária.
39 Atualização 2015/2016 CESPE - Adv (AGU)/2015 Com relação ao controle da administração pública e à responsabilidade patrimonial do Estado, julgue o seguinte item. Em consonância com o entendimento do STF, os serviços sociais autônomos estão sujeitos ao controle finalístico do TCU no que se refere à aplicação de recursos públicos recebidos.
40 Dissertativas sugestão (não resolvida em turma) (Cespe Ancine/2006) O modelo de regulação brasileiro instituiu as agências reguladoras autarquias de natureza especial para, por meio do fomento, regulação e fiscalização dos setores regulados, aumentar a eficiência econômica, garantir os investimentos necessários e promover o bem-estar dos consumidores/usuários dos serviços. Tendo o fragmento acima como referência inicial, redija um texto dissertativo que apresente as eventuais vantagens e desvantagens de a função reguladora estar sob a responsabilidade de agências reguladoras autônomas e não com um órgão da administração direta como um ministério e que considere o atual Estado-regulador brasileiro.
41 LEMBREM-SE: o esforço é por um tempo. O cargo será pela vida toda!
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