Qual será o futuro do nosso planeta?

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1 Qual será o futuro do nosso planeta?

2 Procurar conhecer o FUTURO do nosso planeta é iniciar uma viagem até aos limites espaciais e temporais do conhecimento humano O PRINCÍPIO DO UNIVERSO

3 Capítulo 1 Formação do sistema solar 1. Provável origem do Sol e dos planetas 2. Planetas, asteróides e meteoritos 3. A Terra - acreção e diferenciação Capítulo 2 A Terra e os planetas telúricos 1. Manifestações da actividade geológica 2. Sistema Terra-Lua, um exemplo paradigmático Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 1. A face da Terra Continentes e fundos oceânicos 2. As intervenções do Homem nos subsistemas terrestres

4 Capítulo 1 Formação do sistema solar

5 Capítulo 1 Formação do sistema solar 1.1 Há cerca de 4600 M.a. Uma contracção seguida de colapso de uma nuvem de matéria interestelar formou uma nébula formada por gases (99% He e H) e poeira ( silício e óxidos de ferro) muito difusa

6 Capítulo 1 Formação do sistema solar A nébula contraiu-se devido à existência de força gravítica entre as partículas e aumenta a sua velocidade de rotação A nébula arrefece e adquire a forma de disco achatado em torno de uma massa de gás densa e luminosa proto-sol

7 Capítulo 1 Formação do sistema solar Durante o arrefecimento há condensação de materiais, de modo não uniforme: A As regiões situadas na periferia são mais frias e com menor pressão e por isso menos densas, as mais próximas do proto-sol arrefeciam mais lentamente tinham maior pressão e temperatura e materiais mais densos. B Cada temperatura corresponde a condensação de materiais diferentes o que implica uma zonação mineralógica.

8 Capítulo 1 Formação do sistema solar No disco achatado a força da gravidade aglutina poeiras constituídas por diferentes minerais que formam pequenos corpos planetesimais (C ) com diâmetro de cerca de 100m Os planetesimais maiores vão colidindo e atraindo os mais pequenos e por acreção vão-se formar protoplanetas (D )

9 Capítulo 1 Formação do sistema solar Os protoplanetas por acreção de novos materiais formaram os planetas.

10 Capítulo 1 Formação do sistema solar Acreção Acreção e diferenciação

11 Capítulo 1 Formação do sistema solar Nébula Aumento da velocidade de rotação Formação de disco achatado com proto-sol Por acção da gravidade formam-se planetesimais Por acreção formam-se protoplanetas por acreção formam-se planetas Os planetas sofrem diferenciação

12 Capítulo 1 Formação do sistema solar Dados que apoiam este modelo: Existe uma grande discrepância entre a massa do sol e dos planetas que à sua voltam giram Uma idade idêntica para todos os corpos do sistema solar Regularidade das órbitas planetárias elipsóides: A densidade dos planetas próximos do sol é superior à dos planetas mais afastados

13 Capítulo 1 Formação do sistema solar Questões por resolver: A baixa velocidade de rotação do sol O movimento de rotação em sentido contrário de Vénus e Urano Plutão um planeta rochoso em zona de gigantes?

14 Capítulo 1 Formação do sistema solar 1.2 O sistema Solar é constituído por: Sol Planetas Asteróides Cometas

15 Capítulo 1 Formação do sistema solar

16 Capítulo 1 Formação do sistema solar A Terra e os outros planetas do Sistema Solar Os planetas são corpos celestes que não emitem luz própria mas que reflectem a luz proveniente das estrelas vizinha. Os planetas podem ser: Principais descrevem o movimento de translação em torno do Sol (Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno); Secundários ou Satélites descrevem o movimento de translação em torno de planetas principais (Ex. Lua, Io, Europa, Ganimedes, Calisto, Titã, etc.); Anões possuem objectos na vizinhança da sua órbita (Plutão)

17 Capítulo 1 Formação do sistema solar Planetas telúricos Planetas que se formaram a temperaturas mais elevadas são essencialmente constituídos por materiais refractários ponto de fusão mais alto, como é o caso de Mercúrio, Vénus, Terra e Marte; têm as seguintes características: Pequenos; Rochosos (densidade elevada); Constituídos essencialmente por silicatos e ferro; Atmosferas pouco densas (ou rarefeitas) sem H; Estruturados em camadas com um núcleo metálico; Movimentos de rotação lentos; Possuem poucos ou nenhuns satélites.

18 Capítulo 1 Formação do sistema solar Planetas gigantes Os planetas que se formaram a temperaturas mais baixas, são constituídos essencialmente por elementos voláteis; é o caso de Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno. Têm as seguintes características Grandes; Gasosos (baixa densidade); Constituídos essencialmente por H2, He, e CH4, NH4 e H2O em menor quantidade; Possuem um pequeno núcleo; Movem-se com maior velocidade; Na generalidade têm inúmeros satélites.

19 Capítulo 1 Formação do sistema solar Planetas telúricos e planetas gigantes

20 Capítulo 1 Formação do sistema solar Asteróides São fragmentos rochosos (planetas menores) cujas dimensões variam de pequenas rochas até 1000 km de diâmetro, caracterizados por uma superfície irregular e pela ausência de atmosfera. Cerca de 95% destes corpos orbitam entre as órbitas de Marte e de Júpiter Cintura de Asteróides. Se um asteróide sai da sua órbita e entra no campo gravitacional da Terra passa a ser designado por meteoro.

21 Capítulo 1 Formação do sistema solar Asteróides As hipóteses sobre as origens dos asteróides são várias; as mais aceites na actualidade são duas: Que os fragmentos asteróides são o resultado da destruição de um único corpo celeste; Que uma família de um limitado número de asteróides, não mais que uns 50, se formou desde a origem do sistema solar, mas que se foram multiplicando com as sucessivas e recíprocas colisões

22 Capítulo 1 Formação do sistema solar Meteoritos São fragmentos de matéria sólida com massa muito variável, (gramas até toneladas), cujas trajectórias no espaço podem ser mudadas pela força gravitacional da Terra, promovendo o seu choque com a superfície do nosso planeta, formando uma cratera de impacto. No caso da massa do fragmento ser pequena, toda ela pode ser consumida pelo calor produzido pelo atrito com a atmosfera, o que o torna incandescente. Neste caso, o corpo é chamado de meteoro. A Terra sofreu grandes impactos de meteoritos que produziram crateras de dimensões variáveis, de alguns metros até dezenas de km de diâmetro. Contudo, esses meteoritos devem ter sido vaporizados pela força do impacto, além do aspecto original da colisão ter sido modificado pelos processos climáticos e erosivos. Cratera de Barringer, no Arizona, com anos

23 Capítulo 1 Formação do sistema solar Meteoritos Os meteoritos são classificados com base na sua composição e textura, à semelhança do que acontece com as rochas terrestres. Sideritos ligas de Fe-Ni; troilite (SFe); Co. Aerólitos olivinas; piroxenas; ligas de Fe-Ni; plagioclases; troilite. Siderólitos ligas de Fe-Ni (50%); silicatos (plagioclases/ feldspatos); piroxenas; olivinas

24 Capítulo 1 Formação do sistema solar Meteoritos Dos 500 que caem na Terra todos os anos apenas são recuperados 10.

25 Capítulo 1 Formação do sistema solar Cometas São corpos celestes esferoidais, constituídos por gelo e rochas, com diâmetros entre 1 e 20 km que giram à volta do sol com órbitas muito excêntricas. Os cometas podem ter duas origens: a Cintura de Kuiper, zona para lá das órbitas de Neptuno e Plutão ou a Nuvem de Cometas de Oort, ainda para lá da Cintura de Kuiper. Podem ser uma fonte de meteoros, quando se desagregam fragmentos devido à proximidade do Sol. Cometas famosos

26 Capítulo 1 Formação do sistema solar Cometas Estão estruturados em três partes, sempre que a sua órbita se aproxima do Sol: um núcleo brilhante, uma cabeleira (15 Km) e uma cauda com milhões de Km.

27 Capítulo 1 Formação do sistema solar 1.3 A Terra Acreção e diferenciação Embora formada há cerca de 4600 M.a. continuou a crescer durante mais M.a. até atingir o tamanho actual 1. Acreção de materiais da nébula solar por acção da força gravítica; 2. Aglomeração indiscriminada de compostos de Si, Fe, Óxido de Mg, com pequenas quantidades de todos os outros elementos químicos, a temperaturas relativamente baixas (estrutura homogénea no início);

28 Capítulo 1 Formação do sistema solar A Terra Acreção e diferenciação Durante a acreção, a Terra pode ter começado a aquecer devido a: 1. Impacto dos planetesimais (Ec calor); 2. Compressão (implica o aumento da temperatura) 3. Desintegração radioactiva.

29 Capítulo 1 Formação do sistema solar A Terra Acreção e diferenciação A diferenciação 1. O ponto de fusão aumenta com a profundidade, dado também aumentar a pressão; 2. A determinada profundidade o Fe começou a fundir e como é mais denso que os outros materiais (elementos), movimentou-se para o centro do planeta, deslocando-se os menos densos para a superfície; há a separação do ferro dos silicatos. 3. Como consequência formou-se um núcleo líquido;

30 Capítulo 1 Formação do sistema solar A Terra Acreção e diferenciação 4. Os materiais menos densos que migraram para a superfície arrefeceram e formaram a crosta primitiva; 5. O vulcanismo intenso e o vapor de água libertado pelo mesmo teriam por condensação originado chuvas abundantes e a consequente formação dos oceanos. Formaram-se a hidrosfera e a atmosfera.

31 Capítulo 1 Formação do sistema solar A Terra Acreção e diferenciação Hipotética evolução da Terra da acreção à diferenciação

32 Capítulo 2 A Terra e os planetas telúricos 2.1 Manifestações da actividade geológica Terra A Terra é o planeta mais activo dos planetas telúricos. Apresenta manifestações de actividade geológica como : Vulcões Sismos Movimentos tectónicos

33 Capítulo 2 A Terra e os planetas telúricos 2.1 Manifestações da actividade geológica Terra Agentes modificadores externos (fontes energéticas) radiação solar Ec resultante do impacto meteorítico

34 Capítulo 2 A Terra e os planetas telúricos 2.1 Manifestações da actividade geológica Terra Agentes modificadores internos (fontes energéticas) acreção contracção gravitacional radioactividade

35 Capítulo 2 A Terra e os planetas telúricos 2.1 Manifestações da actividade geológica Mercúrio e Marte São planetas geologicamente mortos. Grande parte da superfície de Mercúrio apresenta cerca de 4000 M.a. e a sua evolução terá terminado à cerca de 3000 M.a.. A evolução em Marte terá terminado à cerca de 2000 M.a. É neste planeta que existe o maior vulcão do Sistema Solar monte Olimpo (cerca de 550 a 600 km de base e 26 km de altura). Monte Olimpo - Marte

36 Capítulo 2 A Terra e os planetas telúricos 2.1 Manifestações da actividade geológica Vénus Planeta geologicamente activo mas com menor actividade quando comparado com a Terra. Toda a superfície deste planeta aparenta ter a mesma idade geológica, não mais de cerca de 500 M.a. Monte Maat - Vénus

37 Capítulo 2 A Terra e os planetas telúricos 2.2 Sistema Terra Lua O Grande Passo da Humanidade

38 Capítulo 2 A Terra e os planetas telúricos 2.2 Sistema Terra Lua O astronauta Neil Armstrong na superfície lunar, em 1969, durante a missão Apollo 11.

39 Capítulo 2 A Terra e os planetas telúricos 2.2 Sistema Terra Lua Locais de pouso da Apollo

40 Capítulo 2 A Terra e os planetas telúricos 2.2 Sistema Terra Lua A Lua apresenta na sua superfície dois tipos de formações distintas: Continentes Mares Os continentes são escarpados e constituídos por rochas mais claras, essencialmente formadas por feldspatos. Reflectem cerca de 18% da luz solar, ocupam a maior extensão da superfície lunar e apresentam, regra geral, um maior número de crateras de impacto. Como a Lua não apresenta actividade tectónicas, vulcanismo ou erosão, a sua superfície tem permanecido estável, o que favorece a permanência imutável de milhares de crateras. Muitas das crateras são sobrepostas por novos impactos, construindo crateras, duplas, triplas, etc.

41 Capítulo 2 A Terra e os planetas telúricos 2.2 Sistema Terra Lua

42 Capítulo 2 A Terra e os planetas telúricos 2.2 Sistema Terra Lua A Lua foi muito activa geologicamente nos primeiros milhões de anos da sua história. Foi durante este período que se formaram muitos dos grandes mares lunares resultantes de grandes crateras de impacto, que depois foram preenchidas por lava basáltica, dando-lhes a cor escura que possuem hoje. Os mares lunares reflectem apenas 6% a 7% da luz incidente. Os primeiros observadores atribuíram o nome de mares a estas superfícies porque realmente através do telescópio lembravam os nossos oceanos. Mas, observações posteriores não deixaram qualquer dúvida sobre a verdadeira natureza destes mares. São vastas planícies cobertas por lava há mais de milhões de anos. Desde então, a Lua tem estado calma e é hoje um corpo geologicamente morto, sem qualquer actividade interna.

43 Capítulo 2 A Terra e os planetas telúricos 2.2

44 Capítulo 2 A Terra e os planetas telúricos 2.2 Sistema Terra Lua Os mitos antigos viam a Lua como filha da Terra e neta do Sol e vários povos julgavam que era habitada. Hoje sabe-se que a Lua é um corpo sem vida com grandes diferenças de temperatura entre o dia e a noite que não permitem a existência de vida. Durante o dia no equador a temperatura pode chegar aos 120º C e de noite aos -180ºC. A Lua não tem atmosfera recebendo por isso toda a radiação solar. Até há pouco tempo, existiam três teorias explicativas para a formação da Lua: Co-acreção: que supunha que a Lua se formou ao mesmo tempo que a Terra a partir da Nébula Solar. Fisão: que supunha que a Lua se separou da Terra quando esta ainda estava em fusão, por efeito da rotação. Captura: que supunha que a Lua era um pequeno planeta capturado pelo campo gravitacional da Terra. Os dados mais recentes, obtidos pela análise das rochas lunares, conduziram-nos à teoria hoje mais aceite: Impacto

45 Capítulo 2 A Terra e os planetas telúricos 2.2 Sistema Terra Lua A colisão com um corpo mais ou menos do tamanho de Marte, teria ocorrido nos primórdios da formação da Terra e teria removido cerca de 70% da crosta primitiva do planeta e lançado para o espaço grandes quantidades de detritos. Esses detritos teriam depois passado por um processo de agregação e acabariam por dar origem à Lua. Só assim se explica o facto das rochas lunares terem uma maior quantidade de materiais refractários quando comparadas com as rochas terrestres. Os materiais mais voláteis teriam sido dispersos com o calor do impacto. Por outro lado, o impacto teria ocorrido numa época em que a Terra já estaria mais ou menos diferenciada, tendo sido arrancado material da crosta e do manto, mas não do núcleo, onde já estavam concentrados os metais mais densos, daí a escassez de metais pesados na Lua. Esta, seria assim filha da Terra, formada em grande parte por material da crosta primitiva. O único problema com esta teoria é que a energia libertada durante a colisão deveria ter fundido o nosso planeta dando origem a uma crosta basáltica.

46 Capítulo 1 Formação do sistema solar

47 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.1 A face da Terra Continentes e fundos oceânicos Áreas continentais Representam 36% da superfície terrestre (29% emersos e 7% imersos); Espessura varia entre os 20 e os 70 km; Com rochas com idades aproximadas a 3900 M.a.; São constituídos por: - escudos ou cratões; - plataformas estáveis; - cinturas orogénicas.

48 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.1 A face da Terra Continentes e fundos oceânicos Escudos Regiões extensas e planas formadas por rochas antigas e cristalinas, magmáticas ou metamórficas, altamente deformadas. Plataformas estáveis Correspondem a zonas dos escudos cobertas por sedimentos de origem marinha. Cinturas orogénicas Zonas longas e lineares da crosta terrestre onde as rochas foram intensamente deformadas, durante a lenta colisão entre duas placas litosféricas, originando cadeias montanhosas.

49 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.1 A face da Terra Continentes e fundos oceânicos O conhecimento do fundo dos mares Os oceanos e mares cobrem cerca de 70% da superfície do Globo e os seus fundos não estão directamente acessíveis à observação humana. A forma dos fundos é reveladora dos processos tectónicos e sedimentares a que essas regiões estiveram e estão sujeitas. Na sua maior parte estes processos são actuais ou recentes, o fundo oceânico mais antigo tem apenas 180 M.a. O conhecimento mais elementar relativamente ao fundo dos oceanos é a sua profundidade, também designada por batimetria. Antes de 1920 as sondagens batimétricas eram realizadas largando uma massa agarrada a um cabo e medindo o comprimento desse cabo que era desenrolado até se atingir o fundo. Trata-se de um processo bastante moroso, sobretudo em regiões de grandes fundos, as medidas eram muito espaçadas e a sua localização era bastante imprecisa

50 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.1 A face da Terra Continentes e fundos oceânicos Foi apenas a partir de 1920 que a propagação do som na água passou a ser usada de forma corrente na medição da profundidade dos oceanos. Inicialmente é emitido um impulso sonoro por um dispositivo instalado no navio. A sua frequência dominante é normalmente de 10 a 30 khz. O sinal sonoro propaga-se na água em todas as direcções até encontrar um obstáculo, que pode ser o fundo do mar (nas sondas batimétricas) ou um objecto (caso do sonar). O sinal sonoro é então reflectido (o eco) dirigindo-se uma parte da energia de volta para o navio onde é detectado por um hidrofone. O intervalo de tempo entre o impulso e a recepção do eco, pode ser convertido em distância ou profundidade (h), Desde que seja conhecida a velocidade média de propagação do som na água. Sonar - sound navigation and ranging

51 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.1 A face da Terra Continentes e fundos oceânicos

52 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.1 A face da Terra Continentes e fundos oceânicos Planícies abissais Fundos oceânicos situam-se entre os e os m de profundidade e correspondem a 50% da superfície da Terra. Dorsais (ou cristas) oceânicas Rifte são elevações submarinas que se situam na parte média ou nos bordos dos oceanos. abertura profunda (1 800 a m de profundidade) existente no centro de algumas dorsais oceânicas. Fossas oceânicas depressões existentes no fundo marinho que podem atingir os m de profundidade.

53 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.1 A face da Terra Continentes e fundos oceânicos Morfologia dos fundos oceânicos Plataforma continental - 4 Talude continental - 2 Planície abissal - 3 Crista Média Oceânica - 1 Rifte - 5 Fossa oceânica - 6

54 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.1 A face da Terra Continentes e fundos oceânicos Domínio continental Plataforma continental prolongamento do continente sob o mar, podendo atingir os 200 m de profundidade. Talude ou vertente continental limite da parte imersa da crosta continental; é uma zona de inclinação acentuada, cuja profundidade passa de 200 m p/ 2500 m.

55 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.2 As intervenções do Homem nos subsistemas terrestres

56 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.2 As intervenções do Homem nos subsistemas terrestres O Homem como espécie que integra os ecossistemas, tem necessidades básicas que procura satisfazer, recorrendo a uma variedade de recursos que a Terra dispõe. Um momento marcante na história da humanidade, com consequências ambientais profundas, ocorreu no final do séc. XVIII, com a Revolução Industrial. As novas conquistas da Ciência e da Tecnologia transformaram completamente a condição do Homem no ambiente, permitindo o aumento da sua esperança de vida e conduzindo a uma explosão demográfica.

57 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.2 As intervenções do Homem nos subsistemas terrestres A explosão demográfica acarretou resultados dramáticos como: O aumento da exploração dos recursos naturais; O aumento da produção e acumulação de resíduos; O aumento do nº de catástrofes devido à ocupação de áreas de risco.

58 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.2 As intervenções do Homem nos subsistemas terrestres Consequências da sobreexploração dos recursos naturais: Crise energética; Falta de água potável; Esgotamento dos minerais; Desflorestação e desertificação; Degradação e destruição de habitats; Redução da biodiversidade.

59 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.2 As intervenções do Homem nos subsistemas terrestres Recursos naturais Os recursos naturais são a grande variedade de matérias-primas geradas pela Natureza, a partir das quais se obtêm os materiais e a energia que o Homem utiliza, quer para sobreviver, quer nas mais diversas actividades quotidianas. Recursos naturais Renováveis Não renováveis

60 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.2 As intervenções do Homem nos subsistemas terrestres Recursos renováveis recursos que são inextinguíveis à escala do tempo de vida humano. Exemplos: as plantas, a água, energia geotérmica,... Recursos não renováveis - recursos que para se produzirem são necessários muitos milhões de anos e condições geológicas específicas, pelo que não podem ser repostos no âmbito da escala da vida humana. Exemplos: o petróleo e os metais Classificação dos recursos naturais Recursos minerais Recursos biológicos Recursos hídricos Recursos energéticos

61 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.2 As intervenções do Homem nos subsistemas terrestres Área de risco devido à construção inadequada em planícies aluviais. Uma precipitação intensa provoca um aumento do nível médio das águas, o que causa inundações (modificado de Murck et al., 1997).

62 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.2 As intervenções do Homem nos subsistemas terrestres A Instalação de um sistema de drenagem, o qual permite a transferência de água de modo rápido e contínuo para a superfície fluvial. A Instalação de um sistema de drenagem, o qual permite a transferência de água de modo rápido e contínuo para a superfície fluvial. B Uso de uma barreira de retenção de água para moderação do risco de inundação. B Uso de uma barreira de retenção de água para moderação do risco de inundação.

63 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.2 As intervenções do Homem nos subsistemas terrestres Desmoronamento devido a construção de estrada não planificada por acção do Homem, nomeadamente no que respeita à estratificação e à litologia (modificado de Murck et al., 1997).

64 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.2 As intervenções do Homem nos subsistemas terrestres Apesar de a Terra possuir uma quantidade apreciável de água, a maior parte dela não pode ser utilizada directamente pelos homens. A água salgada não é potável e cerca de 70% da água doce encontra-se congelada.

65 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.2 As intervenções do Homem nos subsistemas terrestres Consumo de água por sectores em Portugal

66 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger média, cerca de 160 L/dia de água nas suas actividades. 3.2 As intervenções do Homem nos subsistemas terrestres O consumo de água para abastecimento das populações quase duplicou desde Devido aos problemas de poluição, que contamina as águas superficiais e subterrâneas, os processos de tratamento são cada vez mais difíceis Cada habitante de uma grande cidade europeia gasta, em

67 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.2 As intervenções do Homem nos subsistemas terrestres Recursos energéticos Os combustíveis fósseis, como o petróleo, o carvão e o gás natural, são recursos energéticos muito utilizados pela nossa sociedade. Porém, já começam a ser utilizadas outras energias como a solar e a eólica.

68 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.2 As intervenções do Homem nos subsistemas terrestres Recursos energéticos Como consequência da utilização dos combustíveis fósseis, a composição do ar tem sofrido alterações, nomeadamente o aumento das concentrações de CO2, SO2 e NO2. No caso do CO2 o aumento da concentração deste gás na atmosfera agrava o efeito de estufa, o que faz com que a temperatura média também suba aquecimento global.

69 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.2 As intervenções do Homem nos subsistemas terrestres A queima dos combustíveis fósseis (derivados do petróleo) pelos veículos motorizados, ou pela indústria (produção de energia) é a principal fonte de poluição atmosférica. Resultam directamente da combustão ou evaporação dos combustíveis fósseis, ou de fontes naturais (vulcões, etc.). CO, NOx, SOx e Chumbo

70 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.2 As intervenções do Homem nos subsistemas terrestres A desflorestação é um factor agravante do efeito de estufa.

71 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.2 As intervenções do Homem nos subsistemas terrestres As partículas ácidas (CO2 e outros compostos) combinam-se com a água e originam precipitações ácidas. Afectam o ph dos lagos e do solo Afectam os organism os aquático s Afectam as florestas e o solo Distribuem-se por todo o mundo, com predominância nas regiões industrializadas e nas cidades.

72 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.2 As intervenções do Homem nos subsistemas terrestres Recursos energéticos Energias limpas

73 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.2 As intervenções do Homem nos subsistemas terrestres Produção de resíduos A maior parte das actividades humanas conduz, actualmente, à produção de resíduos materiais que se vão deitando fora por, aparentemente, não terem utilidade. De acordo com a origem e o tipo de resíduos, estes podem ser classificados em: Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) ou lixos domésticos; Resíduos Industriais; Resíduos Perigosos (radioactivos e hospitalares).

74 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.2 As intervenções do Homem nos subsistemas terrestres

75 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.2 As intervenções do Homem nos subsistemas terrestres Redução de impactes ambientais negativos - Tratamento de resíduos

76 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.2 As intervenções do Homem nos subsistemas terrestres

77 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.2 As intervenções do Homem nos subsistemas terrestres Redução de impactes ambientais negativos Regra dos 3 R

78 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.2 As intervenções do Homem nos subsistemas terrestres Como tratar os resíduos sólidos urbanos?

79 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.2 As intervenções do Homem nos subsistemas terrestres Como tratar os resíduos sólidos urbanos?

80 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.2 As intervenções do Homem nos subsistemas terrestres Como tratar os resíduos líquidos produzidos pela actividade do Homem? Como funciona uma ETAR?

81 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.2 As intervenções do Homem nos subsistemas terrestres Diminuição da biodiversidade

82 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.2 As intervenções do Homem nos subsistemas terrestres Desenvolvimento sustentável Foi dado o primeiro passo em 1980, através da delineação da Estratégia de Conservação Mundial, que se baseou em três requisitos: 1. Manutenção dos sistemas de suporte da vida (diminuição da poluição); 2. Uso sustentável dos recursos (evitar que esgotem); 3. Preservação da biodiversidade.

83 Capítulo 3 A Terra, um planeta único a proteger 3.2 As intervenções do Homem nos subsistemas terrestres Impactos geológicos negativos Crescimento populacional Desenvolvimento económico Aumento da exploração dos recursos naturais Aumento da produção de resíduos Maior vulnerabilidade aos desastres naturais, pelo aumento da ocupação de áreas de risco afecta provoca problemas de associada a Águas subterrâneas Combustíveis fósseis Minerais metálicos e não metálicos Armazenamento Poluição dos solos, do ar e da água Tremores de terra Erupções vulcânicas Deslizamentos de terrenos Inundações No futuro, será necessário

84 Há uma coisa de forma confusa Nascida antes do Céu e da Terra. Silenciosa e vazia, Está só e nunca muda. Gira e não se cansa. É capaz de ser a mãe do mundo. Não sei como se chama, Por isso chamo-lhe O Caminho. Dou-lhe o nome provisório de O Grande. Sendo grande pode dizer-se que está a recuar, recuando pode dizer-se que é longínquo, Sendo longínquo pode dizer-se que está a regressar. ( Lau-tsé, Tao Te Ching; China c. 600 a. C.)

85 Compreendes a vastidão da terra? Onde fica o caminho para a morada da Luz, E qual é o lugar da escuridão? (O livro de Job )

86 O conhecido é finito, o desconhecido infinito; intelectualmente estamos numa ilha no meio de um oceano ilimitado de inexplicabilidade. O nosso dever em cada geração é recuperar um pouco mais de Terra. (T.H. Huley, 1887)

Devido aos fenómenos de contracção da matéria, o núcleo desta nuvem foi aquecendo gradualmente e a nuvem começou a rodar (2 e 3);

Devido aos fenómenos de contracção da matéria, o núcleo desta nuvem foi aquecendo gradualmente e a nuvem começou a rodar (2 e 3); Há 4600 M.a. uma nuvem enriquecida com elementos pesados, fria, de dimensões gigantescas e constituída por gases e poeiras (Nébula solar) começou a condensar e contrair (1); Devido aos fenómenos de contracção

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