CONSUMO ALIMENTAR E PERDA DE PESO EM PACIENTES PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA

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1 Universidade Presbiteriana Mackenzie CONSUMO ALIMENTAR E PERDA DE PESO EM PACIENTES PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA Milena Arrelaro (IC) e Rosana Farah Simony Lamigueiro Toimil (Orientadora) Apoio: PIBIC Mackenzie Resumo Antigamente, a obesidade era sinônimo de beleza, bem-estar físico, riqueza e poder, porém, nos dias atuais, tornou-se um importante problema de saúde pública. Segundo a OMS, obesidade mórbida é assim considerada quando o IMC do indivíduo for maior ou igual a 40kg/m². Este tipo de obesidade tem aumentado muito no mundo, o que representa um risco eminente à vida, devendo, portanto, ser tratada de maneira definitiva. Sendo assim, o tratamento cirúrgico é a melhor opção para a perda de peso e sua manutenção em longo prazo nos casos de obesidade mórbida. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o consumo alimentar e a velocidade de perda de peso no pós-operatório dos pacientes submetidos à cirurgia bariátrica. Foi realizada uma coleta de dados secundários, que contemplou uma amostra de 165 pacientes, de ambos os sexos, os quais foram selecionados para a realização da cirurgia bariátrica entre os meses de maio de 2002 a dezembro de 2003, em um ambulatório de gastroplastia de um hospital público no município de São Paulo. Os resultados demonstraram predominância do sexo feminino, na faixa de 36 a 50 anos. Em relação ao hábito alimentar, verificou-se que os indivíduos realizavam em média de três a quatro refeições diárias, apresentando, aparentemente, uma baixa adesão ao acompanhamento nutricional no pós-operatório. Com relação à perda de peso, observou-se um redução média de 51kg do peso inicial. Quanto às mulheres, a média de peso reduzida foi cerca de 45kg do peso inicial, representando aproximadamente 35%, em um período de seis meses. Palavras-chave: obesidade mórbida, cirurgia bariátrica, perda ponderal. Abstract In the past, obesity was synonymous with beauty, physical well-being, wealth and power, but nowadays it has become a major public health problem. According to WHO, morbid obesity is considered to be when the individual's BMI is greater than or equal to 40kg/m². This type of obesity has increased greatly in the world, which represents an imminent risk to life and should therefore be treated definitively. Therefore, surgical treatment is the best option for weight loss and maintenance in the long term in cases of morbid obesity. The objective of this study was to evaluate the rate of food consumption and weight loss in the postoperative period of patients undergoing bariatric surgery. We performed a secondary data collection, which included a sample of 165 patients of both sexes, which were selected for bariatric surgery between the months of May 2002 to December 2003, at a clinic for a gastroplasty public hospital in São Paulo. The results showed a predominance of females in the range of 36 to 50 years. Regarding eating habits, it was found that subjects performed on average three to four meals a day, and apparently had a low adherence to nutritional monitoring postoperatively. With respect to weight loss, there was an average reduction of the initial weight of 51kg. For women, the average weight was reduced approximately 45kg of initial weight, representing approximately 35% in a period of six months. Key-words: morbid obesity, bariatric surgery, weight loss. 1

2 VII Jornada de Iniciação Científica INTRODUÇÃO Antigamente, a obesidade era sinônimo de beleza, bem-estar físico, riqueza e poder, porém, nos dias atuais, tornou-se um importante problema de saúde pública, tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento (MONTEIRO; ANGELIS, 2007). Há diversas formas de conceituar e classificar a obesidade. A definição primária pode ser a de acúmulo excessivo de tecido adiposo no organismo. A grande dificuldade deste conceito básico é como medir esse tecido adiposo e como estabelecer o limiar a partir do qual um determinado indivíduo será rotulado como obeso. Criou-se, então, o Índice de Massa Corporal (IMC), método mais utilizado atualmente e que classifica os diversos tipos de obesidade (VASQUES; MARTINS; AZEVEDO, 2004). Segundo a Organização Mundial da Saúde, obesidade mórbida é assim considerada quando o IMC do indivíduo for maior ou igual a 40kg/m², o que está relacionado com o risco de co-morbidade muito elevado. Este tipo de obesidade tem aumentado muito no mundo, sendo que no Brasil, segundo dados do inquérito nacional de 1997, a prevalência estava em torno de 12,4% para mulheres e 7,0% para homens (MÔNACO et al, 2006). A obesidade mórbida representa risco eminente à vida e, portanto, deve ser tratada de maneira definitiva, considerando-se os casos em que o tratamento conservador se mostrou ineficaz. Segundo o National Institute of Health (NIH), para pacientes com obesidade mórbida, o tratamento cirúrgico é a melhor opção para a perda de peso e sua manutenção em longo prazo (MÔNACO et al, 2006). A cirurgia não promove cura da obesidade, mas sim controle, e pode estar associada a complicações em diversos momentos. Se de um lado a restrição energética é acompanhada do risco de aversões alimentares e consumo inadequado de alimentos, de outro lado, um aumento no consumo energético pode levar à recuperação do peso em longo prazo após a cirurgia, o que deve ser alvo de estudo e constante monitoramento (NOVAIS, 2010). Embora ocorra melhora clínica após o tratamento cirúrgico, o paciente necessitará de acompanhamento nutricional regular com o objetivo de promover uma reeducação alimentar para a aquisição de um hábito dietético saudável, prevenindo deficiências de vitaminas e micronutrientes (ALVAREZ-LEITE, 2004). Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo avaliar características sócio-demográficas, o consumo alimentar e a velocidade de perda de peso no pós-operatório dos pacientes submetidos à cirurgia bariátrica. 2

3 Universidade Presbiteriana Mackenzie REFERENCIAL TEÓRICO A obesidade é uma doença crônica, caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, em conseqüência de uma ingestão calórica superior ao gasto energético, apresenta caráter universal, com prevalência crescente, e vem adquirindo proporções epidêmicas, sendo, junto com o tabagismo, a principal causa de mortes precoces no mundo (LOSS et al, 2009; FANDIÑO et al, 2004). A incidência da obesidade obteve um aumento significativo nas últimas décadas. Estima-se que 60% da população européia encontra-se acima do peso ideal. A prevalência de adultos com obesidade duplicou de 15% para 30%, de 1980 para 2000, e no mundo todo, um bilhão e 700 milhões de adultos e mais de 22 milhões de crianças são obesos, denominando-se assim a atual globesidade (BELL, 2004; MASON, 2007; CONDES, 2008). Alguns dados epidemiológicos em populações latino-americanas demonstram o crescimento da obesidade como um problema mais freqüente e mais grave que a desnutrição, em decorrência da redução da miséria entre as camadas mais pobres da população. Esse fenômeno é conhecido como transição nutricional, que sobrecarrega o sistema de saúde com uma demanda crescente de atendimento a doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) relacionadas com a obesidade (LIMA; SAMPAIO, 2007). Nos últimos anos, a obesidade mórbida tem despertado grande interesse por parte de pesquisadores, particularmente no que diz respeito às alterações metabólicas e nutricionais normalmente presentes nesses pacientes. Dentro dessa abordagem, diversas pesquisas têm sido conduzidas com o objetivo de desenvolver modalidades terapêuticas que tenham impacto na redução do peso desses pacientes. Assim, a intervenção cirúrgica é considerada a técnica de maior repercussão na evolução desses pacientes, sendo a cirurgia bariátrica, o tratamento de maior eficiência para a redução do peso e manutenção dessa perda em pacientes com obesidade grave, apresentando uma freqüência anual de 1000 cirurgias em 2002 (FARIAS et al, 2006; CONDES, 2008). A técnica cirúrgica utilizada na maioria dos pacientes é a gastroplastia vertical, conhecida como cirurgia de Capella, que é uma das técnicas mais utilizadas em todo o mundo e com bons resultados em curto e longo prazo, com colocação de anel de silicone associada à derivação gastrojejunal em Y de Roux. Apesar de ser invasiva, a cirurgia tem alcançado resultados satisfatórios, com redução superior a 50% do excesso de peso ou 30 a 40% do peso inicial. Estes benefícios são mantidos em longo prazo, determinando melhora nos parâmetros metabólicos, com efeito positivo no metabolismo dos lipídeos e carboidratos, diminuindo a resistência à insulina e em muitos casos, contribuindo para o controle do diabetes tipo 2 e hiperlipidemias (BROLIN, 2002; FARIAS et al, 2006). 3

4 VII Jornada de Iniciação Científica Dentre os efeitos benéficos no metabolismo de pacientes operados, pode-se resumi-los em alterações respiratórias (redução de 90% dos casos de asma e apnéia do sono), cardiovasculares (diminuição das pressões sistólicas e diastólicas, com diminuição acentuada do colesterol total, dos triglicérides, do ácido úrico e aumento da fração HDL do colesterol), endócrinas (diminuição das taxas de diabetes e do risco de aparecimento da doença nos não diabéticos) e também alterações psiquiátricas (aumento da auto-estima, melhora do relacionamento social, diminuição da ansiedade e da depressão) (MANGO; FRISCHMAN, 2006). Com a cirurgia bariátrica, cria-se um componente restritivo no qual a quantidade de alimentos ingerida é intensamente diminuída, levando a perda de peso duradoura. A limitação imposta pela operação pode representar grande risco aos pacientes compulsivos, tornando-se difícil a adaptação à nova condição alimentar (MACHADO et al, 2008). Após a cirurgia bariátrica, o índice de perda de peso atinge em média 30% no primeiro ano, com redução gradual no decorrer dos anos e possível recidiva, devido a falhas técnicas, distúrbios psiquiátricos ou consumo alimentar inadequado, com redução no consumo de frutas e vegetais e aumento da ingestão de líquidos hipercalóricos e doces (SANTOS; BURGOS; SILVA, 2006). O tipo de técnica escolhida ou a conclusão da cirurgia não finalizam o tratamento da obesidade. Pelo contrário, inicia-se um período de mudanças comportamentais e alimentares, acompanhadas de atividade física, regularmente monitorada por uma equipe multidisciplinar. Após a euforia inicial e as dificuldades da fase de realimentação, o paciente precisa aprender a conviver com sua nova imagem corporal e adaptar-se às limitações impostas pela cirurgia (PREVEDELLO et al, 2009). Investigações têm demonstrado alterações no estado nutricional de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica, as quais podem aparecer após semanas e/ou anos. Os distúrbios nutricionais vão desde carências vitamínico-minerais (ferro, zinco, tiamina, niacina, ácido fólico, cobalamina, vitaminas A, D e E) até manifestações de desnutrição energéticoprotéica. Os possíveis mecanismos são: ingestão nutricional deficiente, má absorção decorrente da técnica cirúrgica, pobre aderência à reposição de polivitamínicos e a presença de sintomas gastrintestinais (FARIAS et al, 2006; PEDROSA et al, 2009). Diversos estudos demonstram a associação entre obesidade e compulsão alimentar, apresentando alta incidência na população que busca tratamento para redução de peso. Obesidade e compulsão alimentar podem ter relação causal na qual o comportamento compulsivo é o agente causador ou facilitador da obesidade, assim como a gravidade da compulsão também parece estar relacionada com o grau de obesidade (VITOLO; BORTOLINI; HORTA, 2006). 4

5 Universidade Presbiteriana Mackenzie No Brasil, entre os portadores de obesidade que realizam a cirurgia bariátrica a prevalência de compulsão alimentar é de 27% a 47%, porém esta dimensão pode variar, em parte, devido às dificuldades diagnósticas. Os pacientes que apresentam compulsão alimentar têm maior frequência de recaídas após o tratamento para a perda de peso, maior comorbidades como depressão, abuso de álcool e drogas, transtornos de personalidade e insatisfação com a imagem corporal quando comparados com obesos-controle (SALLET et al, 2007). O principal objetivo da cirurgia bariátrica é resolver problemas metabólicos e reintegrar os pacientes às atividades socioculturais e profissionais, e não restaurar a perfeição estética.. Desta forma, é necessária uma mudança no estilo de vida do paciente, dando preferência aos alimentos saudáveis e uso de suplementação vitamínica, ferro e microelementos. Neste contexto, a intervenção mecânica serve apenas para aumentar a facilidade de adesão à dieta, induzindo à saciedade após a ingestão de pequenos volumes de alimentos. Porém, o cuidado nutricional deve ser mantido por toda a vida, caso contrário, poderá ser assumido um padrão alimentar de alta densidade calórica e desequilibrado nutricionalmente, resultando em aumento de peso e, consequentemente, desordens metabólicas (PREVEDELLO et al, 2009). METODOLOGIA O presente estudo foi de caráter transversal, com coleta de dados secundários de 165 pacientes, de ambos os sexos, selecionados para a realização da cirurgia bariátrica entre os meses de maio de 2002 a dezembro de 2003, em um ambulatório de gastroplastia de um hospital público no município de São Paulo. Os dados coletados referem-se às características sócio-demográficas, hábitos alimentares, velocidade de perda de peso e associação de comorbidades, durante seis meses após a realização da cirurgia. Os critérios utilizados para a indicação cirúrgica foram baseados nas determinações do National Institute of Health Consensus Development Panel on Gastrointestinal Surgery for Severe Obesity que incluem um IMC maior de 40 Kg/m 2 ou IMC maior que 35 Kg/m² com comorbidades severas. Os critérios de exclusão do protocolo cirúrgico foram: idade acima de 60 anos, gravidez, obesidade decorrente de certos distúrbios psiquiátricos, dependência química e doenças associadas relacionadas a um elevado risco cirúrgico. A análise dos hábitos alimentares foi realizada através de informações coletadas de um questionário aplicado pelas nutricionistas do ambulatório durante as consultas, no qual o 5

6 VII Jornada de Iniciação Científica indivíduo descreveu o número de refeições realizadas diariamente antes da cirurgia, na forma de recordatório habitual. Desta forma, realizou-se o cálculo da freqüência diária das refeições, segundo sexo, para avaliação dos hábitos alimentares dos indivíduos. Em relação às consultas realizadas, o protocolo de atendimento do hospital estudado sugere que os pacientes passem por atendimento multiprofissional realizado em reuniões em grupo e o atendimento individualizado ocorre de acordo com a necessidade de cada individuo, sendo que, antes da cirurgia é necessário pelo menos uma consulta junto ao setor de nutrição. Portanto, com intuito de verificar a adesão dos pacientes ao tratamento nutricional, observou-se o número de consultas com o setor de nutrição, realizadas antes e após a cirurgia. Para a avaliação de perda de peso, foram coletadas as informações contidas nas fichas dos pacientes, onde todos os indivíduos eram pesados uma vez por mês, durante as consultas no pós-operatório, no ambulatório de nutrição do hospital. Considerou-se o período de seis meses após o processo cirúrgico, para avaliação da velocidade de perda de peso, em porcentagem. Para comparar as médias de peso dos pacientes antes e após a cirurgia, utilizou-se o peso coletado antes da cirurgia, e o peso coletado após o sexto mês de pós-operatório. A velocidade da perda de peso foi avaliada utilizando-se os valores coletados nos primeiros seis meses posteriores à cirurgia, totalizando seis valores. As informações coletadas foram tabuladas e analisadas através da elaboração de tabelas e gráficos, utilizando-se o software Microsoft Office Excel versão Os procedimentos adotados na pesquisa respeitaram as diretrizes da resolução 196/96 que regulamenta a ética na pesquisa com seres humanos. Todos os indivíduos foram convidados a participar da pesquisa, sendo que receberam as explicações necessárias sobre os objetivos desta. Ao consentir voluntariamente em participar do estudo, assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. RESULTADOS E DISCUSSÃO A amostra foi composta por 165 indivíduos, os quais foram submetidos ao processo de cirurgia bariátrica entre os meses de maio de 2002 e dezembro de Destes, 86% (n=142) do sexo feminino e 14% (n=23) do sexo masculino, com idades entre 18 e 60 anos. O predomínio de mulheres na maior parte dos estudos, pode ser justificado em parte, pelo sexo feminino se preocupar mais com a saúde e com a estética, buscando tratamentos específicos (RANGEL et al, 2007; GERMANO et al, 2010; LEHMANN et al, 2006). 6

7 Universidade Presbiteriana Mackenzie Observou-se que a faixa etária predominante em ambos os sexos foi entre 36 a 50 anos, sendo esta média de idade a mesma encontrada em outros estudos de cirurgia bariátrica (QUADROS et al, 2007; DINIZ et al, 2008; PEDROSA et al, 2009). A tabela 1 caracteriza a população estudada com relação às faixas etárias segundo sexo e comorbidades associadas. Observa-se que 43,5% (n=10) dos indivíduos do sexo masculino e 44,4% (n=63) dos indivíduos do sexo feminino encontravam-se na faixa etária de 36 a 50 anos. Quanto às comorbidades, nota-se que há prevalência de hipertensão na população estudada, onde 65,2% (n=15) dos homens e 31,7% (n=63) das mulheres apresentavam quadro de hipertensão arterial, associada à obesidade mórbida. Tabela 1. Distribuição percentual da população estudada segundo faixa etária e comorbidades associadas à obesidade mórbida. São Paulo, FAIXA ETÁRIA SEXO Masculino Feminino N (%) N (%) 18 a 25 anos 3 13,0 12 8,5 26 a 35 anos 4 17, ,3 36 a 50 anos 10 43, ,4 51 a 60 anos 6 26, ,9 COMORBIDADES SEXO Masculino Feminino N (%) N (%) Sem Comorbidades 5 21, ,7 Diabetes Mellitus 3 13, ,0 Hipertensão Arterial 15 65, ,7 Outras 0 0, ,7 A forma mórbida da obesidade pode ser acompanhada por algumas comorbidades associadas, portanto, a indicação da cirurgia bariátrica é reforçada pela presença de tais comorbidades que resulta da obesidade ou por ela agravada, tais como: doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, síndrome da apnéia do sono, alguns tipos de cânceres e muitas outras condições patológicas, fazendo da obesidade um desafio aos serviços de saúde, tanto no que se refere ao tratamento quanto ao controle dessa epidemia (GERMANO et al, 2010; RANGEL et al, 2007). No presente estudo, praticamente metade dos indivíduos relataram alguma doença, sendo a principal doença apontada, a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). O mesmo ocorreu no estudo de Diniz et al (2008), onde 22,98% dos homens e 20,97% das mulheres relataram HAS. Em um estudo realizado em Minas Gerais, com 193 indivíduos, a principal comorbidade associada à obesidade mórbida também foi a HAS, com um percentual de 63,2%. 7

8 VII Jornada de Iniciação Científica A hipertensão arterial é o principal fator de risco cardiovascular entre os portadores de obesidade mórbida. Segundo o trabalho de Must et al(1999), a análise dos dados do National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES III) demonstrou prevalência de hipertensão arterial de 64,5% e 63,2%, respectivamente, para os homens e mulheres com obesidade mórbida. Em relação ao diabetes mellitus, o presente estudo demonstrou que 6% dos pacientes apresentaram o diagnóstico desta enfermidade. Vários estudos comprovam a influência do tecido sobre a quebra da homeostase da glicose. Isto ocorre porque os adipócitos, além de importante função como reservatório energético corporal, secretam inúmeros compostos protéicos e não protéicos que agem sobre os próprios adipócitos e outros tecidos do organismo. Desta forma, estes fatores modulam o comportamento funcional do tecido adiposo e outros, da mesma forma que cria mecanismos de feedback entre eles. As substâncias secretadas pelos adipócitos (leptina, adinoleptina e resistina) aumentam a resistência à insulina, ou seja, quanto maior a concentração do tecido adiposo maior a produção destas substâncias e maior será a resistência à insulina (CARNEIRO et al, 2003). A tabela 2 indica o número de consultas realizadas ao setor de nutrição antes e após a cirurgia. Nota-se que a maioria dos indivíduos, de ambos os sexos, realizou apenas uma consulta com a nutricionista, antes de submeter-se à cirurgia bariátrica. Observa-se também que 65,2% (n=15) dos pacientes do sexo masculino participaram de 5 a 8 consultas ao setor de nutrição. Quanto ao sexo feminino, nota-se que a maioria (32,3%; n=46) dos pacientes operados participaram de 1 a 4 consultas ao setor de nutrição. Tabela 2. Distribuição do número de consultas realizadas antes e após a cirurgia, segundo gênero. São Paulo, CONSULTAS PRÉ-CIRURGIA N (%) N (%) N (%) Homens 19 82,6 2 8,7 2 8,7 Mulheres ,7 14 9,8 2 1,4 CONSULTAS PÓS-CIRURGIA 1 a 4 5 a 8 9 a a a 20 N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) Sexo Masculino 4 17, ,2 4 17,3 0 0,0 0 0,0 Sexo Feminino 46 32, , ,8 14 9,8 7 4,9 Segundo Cruz e Morimoto (2004), o intuito do aconselhamento nutricional no período préoperatório é o aumento do potencial de sucesso no pós-operatório e tem como objetivo promover perda de peso inicial, reforçar a percepção do paciente de que a perda de peso é 8

9 Universidade Presbiteriana Mackenzie possível quando o balanço energético se torna negativo, identificar erros e transtornos alimentares, promover expectativas reais de perda de peso, preparar o paciente para a alimentação no pós-operatório e verificar o potencial do paciente para o sucesso da cirurgia. Vale ressaltar que há a necessidade de acompanhamento constante, pois durante as consultas são monitorados itens essenciais para evitar sintomas indesejáveis e complicações, verificando-se a necessidade de suplementos específicos e discutindo-se as modificações necessárias na alimentação, de acordo com a tolerância de cada indivíduo (CRUZ; MORIMOTO, 2004). Entre 18 e 24 meses de pós-operatório, é comum ocorrer uma perda de peso significativa. Frente a esta realidade, o acompanhamento nutricional no pós-operatório de cirurgia bariátrica, torna-se fundamental para garantir a monitoração da evolução de perda ponderal dos pacientes, assim como a monitoração do seu estado nutricional (MÔNACO et al, 2006). Knaane e Ortigoso (1999) destacam que os pacientes são diferentes uns dos outros e que o comportamento humano não é determinado por leis biológicas, mas por leis complexas relativas às ciências humanas em que o individual, o único deve ser considerado. Dessa forma, somente o acompanhamento nutricional adequado garante o sucesso da cirurgia, evitando complicações, como vômitos, intolerância alimentar e perda de peso insuficiente (ANTONINI et al, 2001). Em relação ao número de refeições diárias realizadas pelos pacientes antes da cirurgia (tabela 3), a maioria dos homens e das mulheres realizavam de três a quatro refeições diárias (60,9% dos homens e 51,4% das mulheres). Tabela 3. Distribuição percentual do número de refeições diárias realizadas antes da cirurgia, segundo sexo. São Paulo, Nº DE REFEIÇÕES DIÁRIAS SEXO Masculino Feminino N (%) N (%) , , , , , ,8 Resultados semelhantes foram encontrados por Valezi (2008), em um estudo sobre o padrão alimentar em obesos submetidos à cirurgia bariátrica, onde 56,0% (n=51) das mulheres e 84,0% (n=21) dos homens afirmaram consumir de 4 a 5 refeições por dia, antes da cirurgia. O fracionamento alimentar inadequado não atende a recomendação de 6 refeições diárias, sendo 3 lanches intercalados entre as 3 principais refeições, sendo importante a modificação dos hábitos alimentares, visto que um menor número de refeições 9

10 VII Jornada de Iniciação Científica está associado com excesso de peso e elevação na concentração de colesterol e glicemia (MARQUES et al, 2005; GIGANTE et al, 1997). A tabela 4 demonstra as médias, mínimos e máximos para valores de peso dos pacientes, antes e após um mês da realização da cirurgia, segundo sexo. Pode-se observar que a média de peso dos pacientes do sexo masculino antes da cirurgia era de aproximadamente 153kg. Após seis meses da realização da cirurgia, a média foi diminuída para cerca de 102kg, observando-se uma redução aproximada de 51kg do peso inicial. Quanto às mulheres, a média de peso apresentada era de 128,2kg, reduzida para cerca de 45kg do peso inicial. Tabela 4. Distribuição em média, mínimo, máximo e desvio padrão para valores de peso da amostra estudada, antes e seis meses após a cirurgia bariátrica, segundo sexo. São Paulo, ANTES DA CIRURGIA Masculino SEXO Feminino Média 153,7 128,2 Desvio padrão 26,1 19,1 Mínimo 123,3 91,0 Máximo 197,9 165,0 APÓS SEIS MESES Masculino SEXO Feminino Média 102,0 82,5 Desvio padrão 27,6 14,1 Mínimo 141,5 110,0 Máximo 80,5 56,5 Na análise de perda de peso, identificou-se redução compatível com dados da literatura. Vários pesquisadores constataram que a redução do peso é maior nos primeiros seis meses, passando a ser mais lenta e contínua, até atingir perdas médias de 35 a 40% do peso inicial entre o 12 e 24 mês da realização da cirurgia (PEDROSA, 2009). Santos (2007) obteve resultados semelhantes ao do presente trabalho, onde a média ponderal foi de 146,8kg antes da cirurgia, variando de 98,0 a 213,0kg, sendo que no sexto mês de pós-operatório, foi registrada redução ponderal de 41,4kg do peso inicial. No estudo de Mônaco et al (2006), foi encontrada uma média de peso anterior à cirurgia de 134kg. Após seis meses de pós-operatório, foi observada uma redução aproximada de 37kg, sendo a média de peso de 97kg. Na figura 1 estão descritos os dados referentes à redução de peso, em percentual, nos seis primeiros meses após a cirurgia bariátrica. Constatou-se que a velocidade da perda de peso é significativa, sendo que após o primeiro mês, ocorre uma redução de aproximadamente 10

11 Universidade Presbiteriana Mackenzie 5% do peso inicial, a cada mês seguinte. Portanto, ao final do sexto mês após a cirurgia, o paciente tem uma redução de cerca de 34% de seu peso anterior à cirurgia. Figura 1. Distribuição em percentual da redução de peso nos seis primeiros meses após a cirurgia bariátrica. São Paulo, % 10,4 15,1 20,7 26,9 30,3 33,4 MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4 MÊS 5 MÊS 6 Meses após a cirurgia A perda de peso é considerada um dos principais parâmetros para definir o sucesso da cirurgia bariátrica, já que, após o emagrecimento, ocorre comprovada melhora nas condições clínicas do indivíduo (NOVAIS, 2010). Existem evidências de que mesmo perdas ponderais pequenas, da ordem de 5% a 10% do peso, se traduzem em benefícios clínicos significativos, como redução da pressão arterial e dos níveis glicêmicos. A derivação gastrojejunal em Y de Roux promove, em longo prazo, perdas de 35% a 40% do peso inicial, sendo razoável supor-se que essa perda ponderal mais intensa possa induzir a benefícios clínicos ainda maiores (MONTEIRO JÚNIOR et al, 2009). Santos (2007) e Garrido Júnior (2000) obtiveram resultados semelhantes ao do presente trabalho, apresentando uma redução média de 41kg e 27% do peso pré-operatório, respectivamente, em seis meses após a cirurgia. NOVAIS et al (2010) realizaram um estudo com 141 mulheres submetidas à cirurgia bariátrica, obtendo uma média de 27% de redução do peso pré-operatório. Maclean, Rhode e Shizgal (1981) classificam as cirurgias bariátricas como não satisfatórias se os pacientes apresentarem uma perda ponderal abaixo de 25% do peso pré-operatório; satisfatórias, quando houver mais de 25% de perda ponderal sobre o peso pré-operatório e classificam como de bom resultado as que apresentam perda ponderal dentro de 30%. Sendo assim, o presente estudo obteve resultados positivos quanto à perda de peso, apresentando uma redução de 33,4% do peso pré-operatório. 11

12 VII Jornada de Iniciação Científica CONCLUSÃO Após análise dos resultados, observou-se que a população estudada encontrava-se, em sua maioria, na faixa de 36 a 50 anos, com predominância do sexo feminino. Além disso, vale ressaltar a prevalência de hipertensão arterial encontrada na população estudada, que pode representar um sério risco à saúde destes indivíduos, por estar associada à obesidade mórbida. Verificou-se que os indivíduos, de ambos os sexos, realizavam em média de três a quatro refeições diárias, representando um fracionamento alimentar inadequado quando comparado às recomendações da Organização Mundial de Saúde. Verificou-se uma baixa adesão ao acompanhamento nutricional, tanto no período pré, como pós-operatório. Nota-se que a maioria dos indivíduos, independentemente do sexo, compareceu a uma única consulta ao setor de nutrição antes da cirurgia e no período pósoperatório, principalmente as mulheres, participaram de uma a quatro consultas junto à equipe de nutrição do hospital. Quanto aos homens, em sua maioria, participaram de cinco a oito consultas ao setor de nutrição após a cirurgia, demonstrando aparentemente melhor aderência ao tratamento quando comparado ao sexo feminino. Com relação à perda de peso, observou-se uma redução média de 51kg do peso inicial para os homens e 45kg para as mulheres, em um período de seis meses após a cirurgia. Os valores referentes à velocidade da perda de peso foram satisfatórios, pois representaram cerca de 35% de redução do peso anterior à cirurgia. Dessa forma, conclui-se que o acompanhamento nutricional durante o pós-operatório destes pacientes é fundamental para garantir o sucesso da cirurgia, monitorando a evolução dos pacientes em relação à perda de peso, aspectos alimentares, adesão a dieta, no sentido de promover o aconselhamento dietético adequado e o impacto na perda ponderal. REFERÊNCIAS ALVAREZ-LEITE, J.I. Nutrient deficiencies secondary to bariatric surgery. Curr Opin Clin Nutr Metab Care, v.7, n.5, ANTONINI, D.R.; PARIERA, C.R.V.; SIMÕES, N.; CONCON FILHO, A. Avaliação nutricional dos pacientes submetidos à cirurgia bariátrica. Bol. Cirur. Obes., v.2, n.4, p.3, BELL, N.H. Bone loss and gastric bypass surgery for morbid obesity. J. Clin. Endocrinol. Metab., v.89, n.3, p ,

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16 VII Jornada de Iniciação Científica Contato: milena.arrelaro@hotmail.com e rosana.simony@mackenzie.br 16

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