Estudando Cônicas com Auxílio do Software Wingeom

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1 Estudando Cônicas com Auxílio do Software Wingeom Flávio de Freitas Afonso Bolsista PIBIC/CNPq Licenciando em Matemática CEFET-Campos Gilmara Teixeira Barcelos Professora do CEFET Campos - Mestre em Ciências de Engenharia - UENF Silvia Cristina Freitas Batista Professora do CEFET Campos - Mestre em Ciências de Engenharia UENF Campos dos Goytacazes/RJ Maio

2 2 COORDENAÇÃO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO CPPG PROJETO: TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA Software Wingeom (Software gratuito disponível para download em 1ª Parte Atividades Iniciais A primeira parte desta apostila contém atividades elementares, elaboradas por Flávio de Freitas Afonso 1, Gilmara Teixeira Barcelos e Silvia Cristina Freitas Batista, com a finalidade de favorecer o reconhecimento das funções de algumas ferramentas do software. Atividades a) Ao abrir o software, clique em Janela e, em seguida, 2-dim. Isso abrirá uma janela que lhe permitirá trabalhar em duas dimensões (no plano). b) Na opção Botões, selecione Barra de ferramentas. Isso fará abrir na tela principal uma pequena janela com diversas opções de ferramentas. A vantagem de manter a Barra de ferramentas aberta é poder visualizar a ferramenta atual com que se está trabalhando. c) Na Barra de ferramentas selecione segmentos. A seguir, com o botão direito do mouse, marque dois pontos na tela principal (observe que o próprio software nomeia os pontos marcados). Clique com o botão esquerdo do mouse sobre um dos pontos marcados e, mantendo o botão pressionado, arraste o ponteiro do mouse até o outro ponto. Com isso traça-se um segmento de reta. Trace outros segmentos de reta. d) Clique com o botão direito do mouse sobre um ponto interno qualquer de um dos segmentos traçados. O software nomeará o ponto considerado. Clique com o botão direito em outros pontos (do mesmo ou de outro segmento) fazendo com que também estes sejam nomeados pelo software. e) Na Barra de ferramentas selecione arrastar vértices. Clique com o botão esquerdo do mouse sobre um dos extremos de um dos segmentos traçados e, mantendo o botão pressionado, arraste o ponteiro do mouse até outro local da tela. Agora, considere um dos pontos internos nomeados e arraste-o. Observe a diferença entre arrastar um ponto extremo de um segmento e um ponto interno deste. f) Apague um dos segmentos traçados. Para tanto, em Editar (no alto da janela principal), selecione Apagar e a seguir clique em Reta. Na janela que se abrirá digite as letras que 1 Bolsista do CNPq-Brasil

3 3 nomeiam dois pontos quaisquer do segmento que se deseja apagar. O mesmo procedimento será adotado para apagar retas e semi-retas. Para apagar pontos, vá novamente em Apagar, clique em Pontos, e digite as letras que nomeiam os pontos que se quer apagar. g) Solicite um arquivo novo, na opção Arquivo. Construa as semi-retas h) Solicite um arquivo novo. Construa as retas AB e AB e DC. CD de forma que as mesmas sejam concorrentes e a interseção seja visível na tela. Solicite, então, a marcação da interseção das retas AB e principal) e, em Interseção, clique em Reta-reta. i) Na reta perpendicular a CD. Para tanto, clique na opção Ponto (no alto da janela AB, da construção anterior, marque o ponto F (onde desejar). Crie uma reta AB, passando por F. Para isso, em Reta (no alto da janela principal), selecione Perpendiculares e, a seguir, clique em Geral. Na janela que se abrirá solicite uma perpendicular a AB passando por F. j) Ainda considerando a construção do item h, crie uma reta paralela a AB, passando pelo ponto C. Para tanto, em Reta, clique em Paralelas. Na janela que se abrirá solicite uma paralela a AB passando por C. k) Solicite um arquivo novo. Na Barra de ferramentas, selecione círculos. Marque um ponto A. Com o botão esquerdo do mouse, clique no ponto A, e mantendo o botão pressionado, arraste o ponteiro do mouse até um outro local da tela (observe que um novo ponto será criado no local indicado pelo ponteiro do mouse). Construa outras circunferências. l) Insira um texto junto a uma das circunferências traçadas. Para inserir um texto, selecione editar textos na Barra de ferramentas. A seguir, clique com o botão direito do mouse no local onde deseja colocá-lo. Uma caixa de diálogo abre, com uma caixa de edição para o texto. Para arrastar um texto existente, mantenha pressionado o botão esquerdo do mouse sobre o texto, arraste o ponteiro para o local desejado, e solte o botão. m) Solicite um arquivo novo. Na opção Unidades (no alto da janela principal) selecione Polígono e clique, a seguir, em Regular. Clique em ok na janela que se abrirá. Assim será desenhado na janela principal um polígono regular. O Wingeon traz diversas construções automáticas na opção Unidades. Teste algumas delas. n) Solicite um arquivo novo. Na opção Unidades, selecione Aleatório e clique, a seguir, em losango. Selecione coordenadas na Barra de ferramentas e clique com o botão

4 4 esquerdo do mouse em qualquer vértice do losango. Mantendo o botão pressionado é possível ver as coordenadas do ponto selecionado. o) Selecione rotacionar na Barra de ferramentas. Clique com o botão direito em qualquer vértice do losango já traçado. Isto fixará esse vértice como centro da rotação. Clique com o botão esquerdo do mouse em um outro vértice qualquer e, mantendo-o pressionado, arraste o mouse (a cor da legenda do vértice muda para indicar que ele está selecionado). p) Solicite um arquivo novo. Crie o segmento AB. Clique em Medidas (no alto da janela principal). Digite AB na janela que se abrirá e dê um Enter. Feche a janela de Medidas. O comprimento do segmento AB ficará registrado na tela. Arraste um dos extremos do segmento e observe que o comprimento registrado na tela também se alterará. q) Solicite um arquivo novo. Marque os pontos A = (2, 3), B = (-2, 4) e C = (0, 0). Para isto, em Ponto (no alto da janela principal) selecione Coordenadas e solicite a marcação dos pontos. 2ª Parte Seções Cônicas: As curvas estudadas a seguir são denominadas, genericamente, cônicas, devido ao fato de serem obtidas através de interseções de um plano com uma superfície cônica de revolução. Observe a figura abaixo, onde o plano é perpendicular ao eixo da superfície cônica: Figura 1: Circunferência Fonte: Seções Cônicas A secção obtida é uma circunferência.

5 5 Considere a figura abaixo, observe que o plano é oblíquo ao eixo e intersecta todas as geratrizes de uma única folha: A secção obtida é uma elipse. Figura 2: Elipse Fonte: Seções Cônicas Na figura seguinte, o plano intersecta as duas folhas da superfície cônica: A secção obtida é uma hipérbole. Figura 3: Hipérbole Fonte: Seções Cônicas Por ultimo, temos um plano paralelo a uma geratriz da superfície: A secção obtida é uma parábola. Figura 4: Parábola Fonte: Seções Cônicas

6 6 Existem ainda outras cônicas obtidas por interseções de uma superfície cônica de revolução com um plano. São as cônicas degeneradas. Veja abaixo quais são e como são obtidas. Ponto: o plano intersecta unicamente o vértice da superfície cônica. Uma reta: o plano é tangente à superfície cônica. Um par de retas concorrentes: o plano intersecta apenas duas geratrizes da superfície cônica. Quer observar essas interseções mais detalhadamente? Acesse o site 3ª Parte Atividades: Cônicas A terceira parte desta apostila contém atividades que têm a finalidade de mostrar formas de aplicação do software Wingeon como recurso didático para o processo de ensino e aprendizagem de Cônicas. Estas atividades foram adaptadas do tutorial do Wingeon 2D (disponível em por Flávio de Freitas Afonso. ESTUDO DAS PROPRIEDADES DA PARÁBOLA Atividade I a) Marque os pontos A (-3,-2) e B (3,-2) e construa a reta b) Marque um ponto C na reta AB. c) Marque o ponto D (0,2) e construa o segmento CD. AB. d) Construa a reta mediatriz de CD. e) Construa uma reta perpendicular à reta AB passando pelo ponto C. f) Peça a intersecção da reta CG com a reta EF. g) Clique em AnimlTraço Temporário e na caixa de texto que abrirá digite H. Movimente o ponto C. h) Construa o segmento DH. i) Peça a medida dos segmentos DH e CH. Compare essas medidas. j) Movimente o ponto C e compare novamente as medidas dos segmentos DH e CH. Descreva o que você observou.

7 7 Observação: Parábola é o lugar geométrico dos pontos do plano que distam igualmente de uma reta fixa, chamada diretriz, e de um ponto fixo, não pertencente à diretriz, chamado foco. Analisando a construção, podemos concluir ainda que o triângulo DEH é congruente ao triângulo CEH (caso de congruência LAL(lado-ângulo-lado)), o que justifica a congruência dos segmentos DH e CH. O conjunto de pontos construídos a partir de H descreve uma parábola de concavidade voltada para cima e vértice V(0,0). O vértice V da parábola é o ponto médio do segmento compreendido entre a reta diretriz e o foco. Para verificar isso, basta posicionar o ponto H no vértice V (0,0) e verificar novamente as medidas dos segmentos DH e CH. A distância do foco à diretriz é chamada parâmetro. Atividade II Acesse o endereço abaixo e visualize a marcação dos pontos de uma parábola, de forma semelhante ao que foi feito na atividade I. Atividade III Nas atividades I e II desta seção, visualizamos parábolas com concavidade voltada para cima. Construiremos agora, uma parábola com concavidade voltada para baixo. b) Marque os pontos A (-3, 2) e B (3, 2) e construa a reta c) Marque um ponto C na reta AB. d) Marque o ponto D (0,-2) e construa o segmento CD. AB. e) Construa a reta mediatriz de CD. f) Construa uma reta perpendicular à reta AB passando pelo ponto C. g) Peça a intersecção da reta CG com a reta EF. h) Clique em AnimlTraço Temporário e na caixa de texto que abrirá digite H. Movimente o ponto C. i) Construa o segmento DH. j) Peça a medida dos segmentos DH e CH. Compare essas medidas. k) Movimente o ponto C e compare novamente as medidas dos segmentos DH e CH. Descreva o que você observou.

8 8 Atividade IV b) Construa a reta d: x = -2 e marque o ponto F (2, 0). c) Mentalmente, considere a parábola que tem a reta d como diretriz e o ponto F como foco. Esta parábola possui concavidade voltada para direita ou para esquerda? Quais são as coordenadas do seu vértice? d) Adapte a atividade I de forma a obter pontos desta parábola. Atividade V b) Agora, faça uma construção para obter os pontos de uma parábola com concavidade voltada para a esquerda e vértice V(0,0). Atividade VI a) Peça um novo arquivo. b) Marque os pontos A (-3,-2), B(3,-2) e C(0,3). c) Clique em UnidadeslCônicas com 3 pontos, na janela que abrirá, selecione parábola, digite AB na caixa diretriz e C na caixa foco. Clique em desenhar. Isso criará uma parábola com reta diretriz passando pelos pontos A e B e com foco C. d) Utilizando a opção UnidadeslCônicas com 3 pontos: construa uma parábola com concavidade voltada para baixo, outra com concavidade voltada para a direita e outra para a esquerda. Para cada uma delas, marque 3 pontos convenientes. Atividade VII a) Solicite um novo arquivo. b) Marque os pontos A (-3,-3), B(3,-3) e C(0,2). c) Construa uma reta passando pelos pontos A e B. d) Clique em UnidadeslCônicas com 3 pontos e solicite uma parábola com reta diretriz AB e foco C. e) Determine a medida do parâmetro desta parábola. f) Marque o ponto D(0,0). g) Clique em UnidadeslCônicas com 3 pontos e solicite uma parábola com reta diretriz AB e foco D. h) Determine a medida do parâmetro desta parábola. i) Marque o ponto E (0, -2).

9 9 j) Clique em UnidadeslCônicas com 3 pontos, e solicite uma parábola com reta diretriz AB e foco E. k) Detemine a medida do parâmetro desta parábola. l) Marque o ponto F(0; -2.8). m) Clique em UnidadeslCônicas com 3 pontos, e solicite uma parábola com reta diretriz AB e foco F. n) Determine a medida do parâmetro desta parábola. o) Observe que as quatro parábolas construídas possuem a mesma reta diretriz, porém, a cada construção a medida do parâmetro ficou menor. Compare as quatro parábolas e descreva o que você observou. Concluindo: Prova-se que o que foi observado na atividade acima é válido para qualquer parábola. Portanto, podemos afirmar que diminuindo a medida do parâmetro, obtemos parábolas com concavidades mais fechadas, ao passo que aumentando esta medida, obtemos parábolas com concavidades mais abertas. Atividade VIII b) Utilizando a opção UnidadeslCônicas com 3 pontos, construa uma parábola cuja reta diretriz não seja paralela aos eixos coordenados. ESTUDO DAS PROPRIEDADES DA ELIPSE Atividade I a) Marque os pontos A (4,0), B (-4,0) e C (-7,0). b) Construa uma circunferência de centro A, passando pelo ponto C. Para isto, clique em Circunferência (no alto da janela principal) e selecione Raio-centro. Digite A na caixa centro em e, a seguir, selecione circunferência através de, digitando C na caixa correspondente. Clique, então, em desenhar. c) Na Barra de ferramentas, selecione segmentos. Clicando com o botão esquerdo do mouse sobre a circunferência, crie o ponto D (em qualquer lugar da circunferência, exceto sobre o próprio ponto C). d) Construa os segmentos BD e AD. e) Construa a mediatriz do segmento BD. f) Peça a interseção da reta EF com o segmento AD. Este ponto será nomeado G, pelo próprio programa. g) Clique em AnimlTraço temporário e, na caixa de texto correspondente, digite G.

10 10 h) Movimente o ponto D e observe o conjunto de pontos marcados. i) Crie o segmento BG. j) Peça a medida de AG + BG. k) Movimente novamente o ponto D observando a medida de AG + BG. l) Descreva o que você observou. Observação: Elipse é o lugar geométrico dos pontos de um plano tais que a soma de suas distâncias a dois pontos fixos desse plano (chamados focos) é constante. Observe, na construção da atividade I, que a soma das medidas dos segmentos AG e BG é sempre constante. Isto pode ser provado da seguinte forma: 1. Os triângulos BGE e DGE são congruentes (caso de congruência LAL), logo os segmentos GD e GB são congruentes. 2. A medida do segmento AD é sempre constante, pois este segmento é raio da circunferência. 3. Como AG + GD = AD e GD GB, podemos afirmar que: AG+ GB = AD. 4. Logo, a soma das medidas dos segmentos AG e BG é sempre igual a medida do segmento AD, que é constante, conforme mencionado no item 2. Assim, verificamos que, através da movimentação do ponto D, na atividade I, obteve-se uma elipse, uma vez que: i) G é um ponto qualquer de um plano; ii) A e B são dois pontos fixos desse mesmo plano; iii) a soma das medidas dos segmentos AG e BG é sempre constante. A e B são os focos da elipse e a distância entre eles é denominada distância focal. Os focos estão localizados sempre sobre o eixo maior da elipse, o outro eixo é denominado eixo menor da elipse. O centro da elipse é o ponto médio entre os seus focos. Na elipse da atividade I, o centro é o ponto (0,0). Sendo P um ponto qualquer de uma elipse de focos A e B, prova-se que o seu eixo maior tem medida igual ao valor constante de PA + PB. Assim, na elipse da atividade I, o eixo maior tem a medida do segmento AD.

11 11 Atividade II Acesse o endereço abaixo e visualize a marcação dos pontos de uma elipse, de forma semelhante ao que foi feito na atividade I. Atividade III a) Solicite um arquivo novo a) Marque os pontos A (0,4), B (0,-4) e C (0,-7). b) Construa uma circunferência de centro A, passando pelo ponto C. Para isto, clique em Circunferência (no alto da janela principal) e selecione Raio-centro. Digite A na caixa centro em e, a seguir, selecione circunferência através de, digitando C na caixa correspondente. Clique, então, em desenhar. c) Na Barra de ferramentas, selecione segmentos. Clicando com o botão esquerdo do mouse sobre a circunferência, crie o ponto D (em qualquer lugar da circunferência, exceto sobre o próprio ponto C). d) Construa os segmentos BD e AD. e) Construa a mediatriz do segmento BD. f) Peça a interseção da reta EF com o segmento AD. Este ponto será nomeado G, pelo próprio programa. g) Clique em AnimlTraço temporário e, na caixa de texto correspondente, digite G. h) Movimente o ponto D e observe o conjunto de pontos marcados. i) Crie o segmento BG. j) Peça a medida de AG + BG. k) Movimente novamente o ponto D observando a medida de AG + BG. l) Descreva o que você observou. Atividade IV b) Adapte a atividade I de forma a obter uma elipse com centro fora da origem e eixos paralelos aos eixos coordenados. Atividade V a) Peça um novo arquivo. b) Marque os pontos A (3, 0), B(-3, 0) e C(0, 1). c) Clique em UnidadeslCônicas com 3 pontos, na janela que abrirá, selecione elipse, digite AB na caixa pontos focais e C na caixa ponto sobre a

12 12 cônica. Clique em desenhar. Isso criará uma elipse com focos A e B, passando pelo ponto C e eixo maior sobre o eixo x. d) Utilizando a opção UnidadeslCônicas com 3 pontos construa uma elipse com eixo maior sobre o eixo y. Marque 3 pontos convenientes. Atividade VI a) Solicite um novo arquivo. b) Marque os pontos A (-9, 0), B(9, 0) e C(12, 0). c) Clique em UnidadeslCônicas com 3 pontos, e solicite uma elipse com focos A e B, passando pelo ponto C. d) Marque o centro desta elipse e determine a distância focal? e) Marque os pontos E (-6, 0) e F(6, 0). Clique em UnidadeslCônicas com 3 pontos, e solicite uma elipse com focos E e F, passando pelo ponto C. f) Determine a distância focal desta segunda elipse? g) Marque os pontos G(-3, 0) e H(3, 0). Clique em UnidadeslCônicas com 3 pontos, e solicite uma elipse com focos G e H, passando pelo ponto C. h) Determine a distância focal desta terceira elipse? i) Marque o ponto I(0, 0). Clique em UnidadeslCônicas com 3 pontos, e solicite uma elipse com focos D e I, passando pelo ponto C. j) Observe que as quatro elipses construídas possuem o mesmo segmento como eixo maior, porém, a cada elipse construída a distância focal fica menor. Compare as quatro elipses e descreva o que você observou. Concluindo: Prova-se que o que foi observado na atividade acima é válido para qualquer elipse. Portanto, podemos afirmar que aumentando a distância focal, obtemos elipses mais alongadas, ao passo que diminuindo essa distância, obtemos elipses mais arredondadas. Observe, ainda, que quando a distância focal é nula, ou seja, quando os focos coincidem, obtemos uma circunferência, caso particular de elipse. Atividade VII b) Até agora, construímos elipses com eixo maior paralelo aos eixos coordenados. Agora, construa uma elipse com eixo maior não paralelo a nenhum dos eixos coordenados. Para isso, utilize a opção UnidadeslCônicas com 3 pontos.

13 13 ESTUDO DAS PROPRIEDADES DA HIPÉRBOLE Atividade I a) Marque os pontos A (-2, 0), B(2, 0). b) Construa uma circunferência de centro A e raio de medida 2, para isso clique em CircunferêncialRaio-centro, na janela que abrirá digite A em centro em, em seguida selecione raio da circunferência e digite 2 na caixa adjacente. c) Na Barra de ferramentas, selecione segmentos. Clicando com o botão esquerdo do mouse sobre a circunferência, crie o ponto D (em qualquer lugar da circunferência, exceto sobre o próprio ponto C). d) Construa o segmento BD. e) Construa a reta AD. f) Construa a mediatriz do segmento BD. g) Peça a interseção das retas AD e EF. Este ponto será nomeado G, pelo próprio programa. h) Clique em AnimlTraço temporário, na caixa de texto que abrirá digite G. i) Movimente lentamente o ponto D sobre a circunferência e observe o caminho percorrido pelo ponto G. O ponto G descreve com esse rastro, uma hipérbole (cônica de dois ramos). j) Construa o segmento GB. k) Determine GA GB. Para tanto clique em Medidas e na janela que se abrirá digite [abs] (GA GB). l) Movimente o ponto D observando o valor de GA GB. m) Descreva o que você observou. Observação: Hipérbole é o lugar geométrico dos pontos de um plano, tal que a diferença (em módulo) de suas distâncias a dois pontos fixos desse plano é constante. Estes pontos fixos são chamados focos. Na construção da atividade I, a diferença em módulo das medidas dos segmentos GA e GB é sempre constante. Podemos provar isto da seguinte forma: 1. Os triângulos GEB e GED são congruentes (caso de congruência LAL), logo os segmentos GB e GD são congruentes. 2. A medida do segmento AD é sempre constante, pois este segmento é raio da circunferência.

14 14 3. Como GD GA = AD e GB GD, podemos afirmar que: GB GA = AD. 4. Logo, o módulo da diferença das medidas dos segmentos GA e GB é sempre igual a medida do segmento AD, que é constante, conforme mencionado no item 2. Assim, verificamos que, através da movimentação do ponto D, na atividade I, obtevese uma hipérbole, uma vez que: i) G é um ponto qualquer de um plano; ii) A e B são dois pontos fixos desse mesmo plano; iii) o módulo da diferença das medidas dos segmentos GA e GB é sempre constante. A e B são os focos e G, um ponto qualquer da hipérbole. A distância entre os focos é denominada distância focal. O centro da hipérbole está localizado no ponto médio da distância focal. A hipérbole tem dois eixos de simetria, um é o segmento AB que contem os focos, esse segmento é chamado Eixo Real ou Eixo Transverso da hipérbole e o outro é o segmento perpendicular ao eixo real, este segmento é o Eixo Imaginário ou Eixo Conjugado, ambos passando pelo centro da hipérbole. Atividade II Acesse o endereço e visualize a marcação dos pontos de uma hipérbole, de forma semelhante ao que foi feito na atividade I. Atividade III Nas atividades anteriores, o eixo real da hipérbole estava sobre o eixo x. Vamos construir uma hipérbole com eixo real sobre o eixo y. b) Marque os pontos A (0,2) e B (0,-2). c) Construa uma circunferência de centro A e raio de medida 2, para isso clique em CircunferêncialRaio-centro, na janela que abrirá digite A em centro em, em seguida selecione raio da circunferência e digite 2 na caixa adjacente. d) Na Barra de ferramentas, selecione segmentos. Clicando com o botão esquerdo do mouse sobre a circunferência, crie o ponto D (em qualquer lugar da circunferência, exceto sobre o próprio ponto C). e) Construa o segmento BD. f) Construa a reta AD.

15 15 g) Construa a mediatriz do segmento BD. h) Peça a interseção da reta AD com a reta EF. i) Clique em AnimlTraço temporário, na caixa de texto que abrirá digite G. j) Movimente lentamente o ponto D sobre a circunferência e observe o caminho percorrido pelo ponto G. k) Construa o segmento GB. l) Determine GA GB. Para tanto clique em Medidas e na janela que se abrirá digite [abs] (GA GB). m) Movimente o ponto D observando o valor de GA GB. n) Descreva o que você observou. Atividade IV b) Adapte a atividade I de forma a obter uma hipérbole com centro fora da origem e eixos paralelos aos eixos coordenados. Atividade V a) Marque os pontos A (-2, 0), B(2, 0) e C(-1,1). b) Clique em UnidadeslCônicas com 3 pontos, na janela que abrirá, selecione hipérbole, digite AB na caixa pontos focais e C na caixa ponto sobre a cônica. Clique em desenhar. Isso criará uma hipérbole de focos A e B, passando pelo ponto C. Atividade VI b) Nas atividades anteriores de hipérbole, o eixo real considerado foi sempre paralelo a um dos eixos coordenados. A partir do que foi observado nestas atividades, construa uma hipérbole com eixo real não paralelo a nenhum dos eixos coordenados (utilize a opção UnidadeslCônicas com 3 pontos).

16 16 Bibliografia ATIVIDADES INTRODUTÓRIAS. Disponível em: < >. Última consulta em: 11/04/05. BIANCHINI, E., PACCOLA, H. Matemática. 2ª ed. São Paulo: Moderna, CÔNICAS. Disponível em: < Última consulta em: 11/04/05. DANTE, L. R. Matemática, Contexto e Aplicações. 1ª ed. São Paulo: Ática, MACHADO, A. S. Álgebra Linear e Geometria Analítica. 2ª ed. São Paulo: Atual, SEÇÕES CÔNICAS. Disponível em: < projeto/precalculo/geo3.htm>. Última consulta em: 11/04/05.

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