Curso de Educação e Formação de Adultos - Nível Secundário EFA - NS. Os cursos EFA NS compreendem 2 componentes: - Formação Tecnológica

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1 Curso de Educação e Formação de Adultos - Nível Secundário EFA - NS Os cursos EFA NS compreendem 2 componentes: - Formação Base - Formação Tecnológica Cláudia Silva 1

2 Formação Base integra 3 áreas de competências chave: - Cidadania e Profissionalidade (CP) - Sociedade, Tecnologia e Ciência (STC) - Cultura, Língua e Comunicação (CLC) Estas 3 áreas estão organizadas por Unidades de Formação de Curta Duração (UFCD) de 50 horas cada: Cidadania e Profissionalidade 8 UFCD Sociedade, Tecnologia e Ciência 7 UFCD Cultura, Língua e Comunicação 7 UFCD Cláudia Silva 2

3 Curso EFA NS Técnico/a de Informática Sistemas Formação Base Cidadania e Profissionalidade CP_1; CP_4; CP_5 Sociedade Tecnologia e Ciência STC_5; STC_6; STC_7 Cultura, Língua e Comunicação CLC_5; CLC_6; CLC_7 CLC_LEI; CLC_LEC Cidadania e Profissionalidade CP_1 Liberdade e responsabilidade democráticas CP_4 Processos identitários CP_5 Deontologia e princípios éticos Sociedade, Tecnologia e Ciência STC_5 Redes de informação e comunicação STC_6 Modelos de urbanismo e mobilidade STC_7 Sociedade, tecnologia e ciência fundamentos Cultura, Língua e Comunicação CLC_5 Cultura, comunicação e média CLC_6 Culturas de urbanismo e mobilidade CLC_7 Fundamentos de cultura língua e comunicação CLC_LEI - Língua estrangeira - iniciação CLC_LEC - Língua estrangeira - continuação Cláudia Silva 3

4 Formação Tecnológica Curso EFA NS Técnico/a de Informática Sistemas Sistemas operativos instalação e configuração Aplicações de gestão administrativa Programação em C/C++ Administração de bases de dados Instalação e administração de servidores WEB Criação de páginas para a WEB em hipertexto Entre outros Cláudia Silva 4

5 Área Cidadania e Profissionalidade (transversal) Área de Sociedade Tecnologia e Ciência Adulto em Situação de Vida Área de Cultura, Língua e Comunicação Formação Tecnológica Área Cidadania e Profissionalidade (transversal) Língua Estrangeira Aprendizagem Como é feita a Aprendizagem em cursos EFA-NS Cláudia Silva 5

6 4 Domínios de Referência Resultados de Aprendizagem 1º Resultado de Aprendizagem por Unidade de Formação de Curta Duração (UFCD) da Formação de Base (FB) está associado ao domínio privado (DR1); 2º Resultado de Aprendizagem por UFCD da FB está associado ao domínio profissional (DR2); 3º Resultado de Aprendizagem por UFCD da FB está associado ao domínio institucional (DR3); 4º Resultado de Aprendizagem por UFCD da FB está associado ao domínio macro-estrutural (DR4). Cláudia Silva 6

7 Aprendizagem Validar competências, no âmbito de um curso EFA equivale a verificar se os resultados de aprendizagem enunciados em cada UFCD são alcançados pelos formandos ao longo da formação e evidenciados nos respectivos PRA. Formador/ Mediadora PRA Domínios de Referência (Privado; Profissional; Institucional; Macro-estrutural) Cláudia Silva 7

8 PRA Portefólio Reflexivo de Aprendizagem O que é o PRA? Cláudia Silva 8

9 Portefólio = (Pasta) Colecção de Trabalhos Reflexivo = Reflecte/ Pensamento Cláudia Silva 9

10 Aprendizagem = Aquisição de conhecimentos através da experiência ou do ensino Portefólio Reflexivo de Aprendizagem (PRA) é: - Documento único (independente do percurso formativo) - Documento autobiográfico - Motivações e expectativas pessoais - Contextualiza todas as aprendizagens desenvolvidas na formação Cláudia Silva 10

11 Será um documento centrado no presente, em que o formando toma consciência das aprendizagens que está a efectuar num determinado momento da sua vida, como forma de melhor se projectar num futuro. (Esta aprendizagem é importante no futuro porque, vou ser capaz futuramente de, torno-me mais, não sabia e agora sei., permite-me ) O passado do formando surge apenas (e se este assim o desejar) como forma de enraizar o momento presente e as razões que o levam a necessitar e a procurar a formação. Tomar consciência das aprendizagens é: Reflectir sobre o que aprendi e como aprendi. Cláudia Silva 11

12 A verdadeira aprendizagem só acontece quando se pensa e reflecte sobre aquilo que se fez, viu e ouviu Reflectir O que é que mudou em mim, como resultado do processo de formação? O que é que sei hoje que não sabia ontem, a semana passada, antes de entrar na formação? O que posso fazer hoje, que não podia fazer ontem, a semana passada, antes de entrar na formação? O que é que posso ensinar hoje, que antes não podia? O que é que eu aprendi sobre mim próprio? Quais são os meus pontos fortes e fracos? Cláudia Silva 12

13 Reflectir O que é que eu aprendi sobre os outros? Que experiências novas fiz? O que é que eu agora faço/faria de forma diferente daquela que fiz no passado? Quais são os meus planos para o futuro (o que mudou)? Que objectivos de aprendizagem tenho para a semana que vem? O que aprendi com este módulo? Quais as dificuldades e facilidades dessas aprendizagens? O que podia ter feito melhor? Este documento (PRA) é realizado através de: Actividades Integradoras Cláudia Silva 13

14 Cada actividade realizada em contexto de formação tem o seu espaço no PRA do formando, de acordo com a organização que este lhe quiser dar. Isto não significa que a equipa não o oriente nas suas escolhas e reflexões, numa atitude de partilha que deve guiar constantemente a construção do PRA. É esse carácter reflexivo que o define e distingue de outros tipos de Portefólios: a construção de um Portefólio é, em si mesma, uma estratégia de promoção de aprendizagens. Etapas possíveis para construção de um PRA 1. Recolher informação: este momento pode ser entendido com várias abrangências: a. recolher informação em si próprio e/ou noutros que lhe são próximos sobre um determinado assunto, comparando e reflectindo sobre as diferentes opiniões; b. pesquisar em diferentes fontes e suportes sobre os temas propostos. Cláudia Silva 14

15 Etapas possíveis para construção de um PRA 2. Seleccionar informação: este procedimento implica métodos de análise e síntese da informação pesquisada e, necessariamente, a sua contextualização no âmbito da actividade que se propôs fazer e nos seus próprios quadros conceptuais. 3. Reflectir: esta fase corresponde à personalização consciente do que seleccionou, à construção de um sentido pessoal em quem o formando estabelece ligações entre as diferentes dimensões de uma questão, num movimento de centramento/ descentramento de si. Etapas possíveis para construção de um PRA 4. Partilhar resultados: sob a forma de texto escrito, fazendo recurso a outros suportes que permitam a evidenciação do que apropriou enquanto aprendizagem. 5. Direccionar para novos desafios: a identificação de novas metas a partir de objectivos pessoais consolidados é uma prática com a qual o formando em formação se vai familiarizando, na medida em que se apropria de novas pistas de aprendizagem e as direcciona para outras temáticas a desenvolver. Nota: Esta metodologia poderá ser alimentada ao longo de todo o percurso formativo, dado que, chegado ao ponto 5 destas etapas, o formando irá recomeçar o ciclo, para novas temáticas. Cláudia Silva 15

16 Adequação a um plano de trabalho negociado com o formando, reflectindo (sobre) o percurso feito. Diversificação de trabalhos, acompanhados de reflexões fundamentadas, que revelem a apropriação que o formando faz dos conteúdos da formação enquanto aprendizagens efectivas, traduzíveis em competências adquiridas. Datação de cada documento, para permitir a observação e análise do percurso e ponderação sobre a respectiva evolução. Selecção pessoal e motivada do conteúdo do Portefólio, dando conta dos diferentes passos de cada documento/trabalho. Isto pode significar, por exemplo, que o formando inclua no seu Portefólio várias versões de uma mesma actividade, até ao seu estado final. O que posso pôr no PRA? Actividades Integradoras (actividades propostas pelos Formadores/ Mediadora) Documentos pessoais Trabalhos individuais/ (grupo) Textos escritos Fichas de trabalho Desenhos Esquemas Fichas de observação Cláudia Silva 16

17 O que posso pôr no PRA? Reflexões pessoais Comentários pessoais Registo de fontes consultadas Balanço de actividades desenvolvidas Reflexões sobre o próprio empenho e motivação Fotografias Vídeos Músicas e sons etc. O Portefólio não contém apenas os melhores trabalhos! Mas todos aqueles que constituem marcas importantes no percurso de aprendizagem e formação. Cláudia Silva 17

18 Exemplo de PRA: Cláudia Silva 18