UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ LEONARDO CAETANO DA ROCHA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ LEONARDO CAETANO DA ROCHA JUVENTUDES PARTIDÁRIAS E INTERNET: REPERTÓRIOS DE AÇÃO POLÍTICA NOS WEBSITES DAS ORGANIZAÇÕES DE JUVENTUDES PARTIDÁRIAS DO PARANÁ CURITIBA 2011

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ LEONARDO CAETANO DA ROCHA JUVENTUDES PARTIDÁRIAS E INTERNET: REPERTÓRIOS DE AÇÃO POLÍTICA NOS WEBSITES DAS ORGANIZAÇÕES DE JUVENTUDES PARTIDÁRIAS DO PARANÁ Monografia apresentada ao Curso de Graduação em Ciências Sociais, Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Paraná, para conclusão do curso e obtenção do grau de bacharel. Orientador: Profº. Dr. Sérgio Soares Braga CURITIBA

3 À Espedito Rocha, por sua luta e arte. 3

4 AGRADECIMENTOS Em um primeiro momento agradeço a meus pais, Caetano e Sueli, e a meus irmãos, Rogério e Soraia, meus primeiros e eternos educadores. Agradeço aos demais parentes, amigos, colegas de trabalho e camaradas do Partido Comunista Brasileiro, pela compreensão e apoio nos momentos necessários. Agradeço aos companheiros da academia, André Becher, Arthur Mercer, Benno Alves, Cassio Carvalho, Juliano Braga, Roberta Picussa e Victor Castillo, entre outros, pela relação de amizade e auxílio no desenvolvimento intelectual. Agradeço também aos professores que ao longo do curso moldaram meu perfil acadêmico, tendo cada um colaborado de forma imprescindível a minha formação enquanto cientista e indivíduo. Faço uma menção especial ao Prof. Ricardo Costa, o qual foi essencial para despertar meu interesse no que concerne a Ciência Política e ampliar minhas visões acerca das relações de poder. Por fim, agradeço especialmente ao Prof. Sérgio Braga, orientador e responsável pelo surgimento deste trabalho, tendo sido o principal responsável por minha atuação discente, minha constituição como cientista social e pelo desejo de continuidade na formação acadêmica, além de um grande amigo. 4

5 SUMÁRIO Resumo... 6 Pg Introdução Reconectando a política? Os partidos políticos, a juventude e a Internet Objetivos, breve revisão bibliográfica e metodologia Os partidos políticos e o sistema partidário brasileiro Partidos políticos e Internet Juventudes partidárias e Internet Metodologia Os websites dos partidos políticos paranaenses Os partidos políticos paranaenses na web Configuração dos websites partidários Militância política virtual? As juventudes partidárias do estado do Paraná e a internet A presença das instituições de juventude na web Comunicação política nos websites das juventudes Ações dirigidas nos websites das juventudes Morfologia dos websites das juventudes Conclusão Referências Bibliográficas

6 RESUMO Este trabalho tem por objetivo analisar como as instâncias partidárias vêm utilizando as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTICs), em especial a internet. De forma mais especifica, procuramos entender como as organizações de juventudes partidárias paranaenses estão utilizando novos repertórios de ação virtual. Para tanto efetivamos uma análise de caráter quantitativo e qualitativo dos websites ou páginas concernentes a tais instituições. Nossa hipótese é a de que mesmo em um contexto de baixa legitimidade por parte das organizações partidárias perante a sociedade civil, e a grande familiaridade do âmbito jovem da população com a esfera virtual, a internet não está sendo utilizada de maneira efetiva pelos partidos e suas entidades internas como forma mais eficiente e interativa de mediar as relações entre Estado e sociedade. Os resultados apontam para uma utilização ainda inexpressiva da internet pelas organizações de juventudes partidárias regionais, no sentido de propiciar uma nova lógica na relação entre jovens e instituições, tendo em vista que a pouca representação virtual tende a reproduzir o que é de interesse das organizações e de seus líderes em detrimento a uma relação dialógica com o setor da sociedade que pretende representar. Palavras chave: partidos políticos; juventudes partidárias; comunicação política; website. 6

7 INTRODUÇÃO O trabalho em referência iniciou-se com a realização de uma pesquisa com caráter de trabalho final de uma disciplina de graduação no curso de Ciências Sociais na Universidade Federal do Paraná, por sugestão do professor orientador desta monografia, Sérgio Soares Braga, o qual também ministrava a disciplina em questão. Com efeito, este trabalho teve como resultado uma análise não muito detalhada da utilização dos websites por parte das organizações de juventudes partidárias do Paraná, sendo complementado durante outra disciplina cursada nas mesmas condições. Istoposto, a presente pesquisa tem como objetivos analisar o desenvolvimento do processo de comunicação partidária no Paraná, tendo em vista as modificações em tal processo que estão sendo introduzidas por intermédio das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTICs), com foco na Internet. Tendo em vista que tais modificações ocorrem num contexto de perda de legitimidade por parte das organizações partidárias, enquanto instituições responsáveis pela mediação entre Estado e sociedade civil, fato que, em conjunção com a não efetivação de políticas de distribuição de renda e a uma corrupção institucional generalizada, produzem impactos na cultura política brasileira, dentre os quais a desconfiança da classe e instituições políticas (BAQUERO, 2001; MENDONÇA, 2008). Nessa perspectiva, nosso objetivo mais geral tem relação ao fato de como as juventudes partidárias vem se estruturando dentro dos partidos políticos, abrindo espaços para uma reflexão no sentido de como estes entendem a importância de suas vertentes jovens e, com isso, o grau de importância atribuído as mesmas no âmbito da instituição. Para tanto, serão analisados os websites das organizações de juventudes partidárias em âmbito regional, em nosso caso o Paraná, buscando a compreensão do quantoas mesmas vem atribuindo importância a esta ferramenta dentro do jogo político como ferramenta de divulgação, mobilização, interação e democratização interna. A relevância deste trabalho encontra-se, antes de qualquer coisa, na necessidade crescente por parte dos partidos políticos de estabelecer novas formas de relacionamento com os componentes da sociedade. Esta ideia está 7

8 no sentido de propiciar novas formas de relacionamento tanto no interior das instituições, com uma maior democratização nas tomadas de decisão e na distribuição de capital político, quanto em suas relações exteriores, na disputa pela direção do Estado e no processo de recrutamento de novos quadros, além do relacionamento com as demais instituições(baquero, 2001;(MENDONÇA, 2008; PANEBIANCO, 2005). A configuração do sistema políticos brasileiro pode ser entendida também como responsável pelos problemas de legitimação das instituições partidárias, tanto de uma perspectiva de sua construção histórica (LIMA, 2002), quanto de uma perspectiva estrutural (BRAGA, 2004; 2006). Portanto, apesar da internet possuir este potencial unificador, interativo, mobilizador e inovador, estando inserida e sendo constantemente potencializada pelos diversos segmentos da sociedade, em especial pelos mercados produtivo e financeiro, a esfera política ainda deixa muito a desejar. A literatura em âmbito internacional debate essencialmente acerca deste potencial mobilizador da internet, em criar novas formas de interação, propiciando uma maior possibilidade de ação política por parte dos indivíduos junto ao Estado e aos partidos, potencializando a representatividade dentro das democracias contemporâneas, existindo perspectivas otimistas, pessimistas e neutras relativas a esta questão (NORRIS, 2001; NORRIS, 2003). Assim, observa-se a incorporação das NTIC s pelos partidos políticos na angariação de recursos, no recrutamento de novos quadros, na ampliação da possibilidade de participação nas decisões internas, nas disputas eleitorais, demonstrando como e quanto tais tecnologias podem se contrapor ou interagir com as mídias tradicionais, e a sua influência nas oportunidades criadas para as diferentes organizações equilibrarem as disputas políticas. A literatura acerca da ação dos partidos brasileiros na internet, mesmo que ainda possa ser considerada escassa, denota a fragilidade da atuação partidária neste meio virtual, tendo em vista o potencial já mencionado destas novas ferramentas para tais instituições. Com efeito, podemos citar alguns estudos demonstrando a utilização dos websites como meios suplementares de difusão de informação ao invés de favorecer uma participação efetiva dos cidadãos em consonância com as organizações (BLANCHARD, 2006), a falta da utilização do potencial dialógico da Internet tendo em vista a dificuldade de 8

9 se deixar para trás o caráter unidirecional das mídias tradicionais (MARQUES, 2005), ou os índices deficientes de utilização da web para propiciar uma democracia mais transparente (BRAGA, FRANÇA e NICOLÁS, 2009). Entretanto, a discussão estabelecida por Pereira (2011) concernente aos novos repertórios de ação política dos movimentos sociais nos permite verificar que as novas tecnologias de informação, no caso a internet, podem modificar e dinamizar as relações entre instituições e militantes, ou até mesmo não militantes, quando as mesmas são apropriadas e utilizadas por estes sujeitos, abrindo novas possibilidades de organização, difusão e mobilização. Estes repertórios se efetivam por meio da produção de boletins eletrônicos, oferecimento de denúncias, cooptação de novos membros entre outros, propiciando uma comunicação mais imediata entre instituições e sociedade civil e a uma maneira mais rápida de se alcançar os objetivos propostos. Segundo o autor estes novos repertórios, todavia, não devem substituir, mas complementar as mídias tradicionais, acelerando a comunicação entre os membros da instituição, ainda que produza custos mais baixos de mobilização e seja ainda inacessível a muitos indivíduos. Neste sentido, buscaremos estender esta análise às organizações de juventudes partidárias com o intuito de compreender se estas relações estabelecidas pelos repertórios de ação virtual tem efetividade neste âmbito. Em relação à juventude, podemos destacar a sua importância histórica nas lutas políticas desenvolvidas no Brasil e no mundo, sendo característico o seu potencial agregador. No Brasil, em especial após a redemocratização em 1988, os partidos passaram a criar estruturas no sentido de abarcar não apenas o segmento jovem, como também o sindical, de mulheres, entre outros. No que diz respeitoà juventude, além dos fatos já citados, a necessidade de recrutar e formar os futuros quadros dirigentes dos partidos, somada ao número expressivo de eleitores dessa faixa etária (inclusive com o voto facultativo aos 16 e 17 anos), torna imprescindível uma maior atenção das instituições em sua relação. Todavia, a descrença em nos partidos, já expressiva em outros segmentos da população, torna-se maior entre os jovens. Entretanto, tais indivíduos nãoapresentam uma postura de apatia, tanto no contexto nacional quanto global, mas uma participação política diferenciada, onde o contexto de 9

10 crise social produz uma identificação dos jovens com ideias de mudança, mas não através da militância política convencional e sim por intermédio do voluntarismo social (SINGER, 2005). Fato notado pela grande participação de jovens em órgãos de representação como ONG s, e em manifestações provenientes da internet (KRISCHKE, 2003; NORRIS, 2004). Com isso, a internet pode justamente ser a ferramenta necessária aos partidos para trazer este segmento cada vez mais descrente e afastado do âmbito da militância partidária. Contudo, a produção teórica que conjugue partidos juventudes internet, se mostra ainda mais escassa. Desta feita, procurando nos referenciarem trabalhos como os de Dornelles (2005) e Teixeira (2009), os quais analisaram e constataram o quanto é tímida a atuação das organizações de juventudes partidárias nacionais na web, a presente pesquisa pretende analisar esta relação em uma perspectiva regional, ao entender enquanto imprescindível a tais organizações uma atuação mais efetiva no âmbito virtual para produzir uma abertura do meio partidário ao público jovem. Para abordar tais questões, organizamos nossa exposição da seguinte forma: Em um primeiro momento será efetivada uma breve revisão bibliográfica acerca dos partidos políticos e do sistema político brasileiro, para então passar a discutir a relação entre internet, partidos e juventudes partidárias. Isto posto, será definido de maneira mais detalhada o objetivo da pesquisa, além da metodologia que balizará o trabalhoda mesma, tendo basenos trabalhos de Braga, França e Nicolás (2009), Dornelles (2005) e Teixeira (2009). A partir de então, será verificada a existência de websites das organizações partidárias do Paraná, para que seja efetuada uma analisa breve sobre seus conteúdos. Com efeito, procederemos da mesma maneira com relação aos websites das juventudes partidárias quanto a sua existência, para então ser realizada uma análise mais profunda de suas configurações, tendo em vista aspectos quantitativos e qualitativos em acordo com as categorias de análise retiradas da bibliografia Dessa forma, buscaremos analisar como ocorre a atuação das organizações das juventudes partidárias no mundo virtual tendo por intermédio 10

11 de seus websites, demonstrando o grau de mobilização, interação, democracia interna, entre outros, que se explicitam nos mesmos. As relações entre os websites das instituições partidárias e dos websites de suas juventudes, também serão considerados na análise. 11

12 1. Reconectando a política? Os partidos políticos, a juventude e a internet Objetivos, breve revisão bibliográfica e metodologia. Este trabalho busca ampliar o leque de pesquisas referentes a comunicação partidária, tendo em vista a utilização das NTIC s com foco na Internet. Dessa forma, visa analisar como os partidos tem implementado novos repertórios de ação política virtual (PEREIRA, 2011) junto a um dos principais segmentos de sua estrutura, a juventude. Assim, buscando contribuir \os escassos estudos sobre partidos e internet, os quais, inclusive, raramente abarcam as juventudes partidárias, procuramos entender como os partidos organizam as suas juventudes no espaço virtual, no sentido de como se transmitem os recursos políticos, como se dá o processo de recrutamento, além do debate político nesse espaço. Para tanto, focaremos nosso estudo na utilização dos websites pelas organizações das juventudes partidárias em âmbito regional, no caso, o estado do Paraná, como meio de difusão de informação, interação, mobilização e aumento da democracia interna. A pesquisa tem como referencial os estudos de Dornelles (2005) e Teixeira (2009), acerca dos websites das juventudes partidárias brasileiras em nível nacional. Tais trabalhos analisaram os itens que aparecem com maior frequência nos websites das juventudes partidárias, sendo estes, portanto, considerados essenciais pela literatura no processo organizativo das mesmas. Além destas, a pesquisa de Braga, França e Nicolás (2009), sobre os websites dos partidos políticos brasileiros, contribui para a presente pesquisa atribuindo um caráter analítico qualitativo às páginas das juventudes paranaenses, explicitando um nível satisfatório ou não dos elementos presentes nestas. 12

13 1.1 Os partidos políticos e o sistema partidário brasileiro. Os partidos políticos, dentro de um contexto de democracia representativa, são instituições de importância inquestionável para a efetivação da participação popular dentro das esferas governamentais. Contemporaneamente, tais organizações têm perdido sua legitimidade dentre os indivíduos que teriam como principal função representar, em um contexto global e especialmente no Brasil. A recuperação de seu status perante a sociedade pode ter referência no bom aproveitamento das NTIC s, reaproximando e promovendo a interação entre tais setores. Assim, procuramos trazer brevemente os autores centrais que teorizaram acerca dos partidos político, além das causas que levaram a sua atual fragilidade, para então focalizarmos nuances próprias dos mesmos no território brasileiro, em virtude das particularidades de seu sistema políticopartidário. Nossa conceituação de democracia tem base no trabalho de Dahl (2001), onde um sistema político democrático deve ter entre suas características, a capacidade de ser inteira, ou quase inteiramente, responsivo por todos. Com isso, todo cidadão deve ter oportunidades plenas de formular e expressar suas preferências aos demais cidadãos e ao governo, bem como as ter consideradas igualmente na conduta deste (DAHL, 2001, pg.26). Dessa forma, a competição entre governo e oponentes torna-se de extrema importância nessa espécie de regime, onde a contestação aos condutores do Estado é permitida. Os partidos políticos aparecem, justamente, como os responsáveis pela fomentação dessa dinâmica (democrática), a qual é balizada, segundo Dahl (2001), pela inclusividade (participação) e a liberalização (contestação pública). Dessa relação, entende-se que quanto mais os custos da supressão excederem os custos da tolerância, tanto maior a possibilidade de um regime competitivo (DHAL, 2001, pg.37). A democracia passa a ser vista como um ideal regulador, sendo a realização empírica a ser buscada desse ideal denominada poliarquia, entendida como regime substancialmente liberalizado e popularizado, sendo 13

14 fortemente inclusivo e amplamente aberto a contestação pública (DAHL, 2001, pg. 31). Em uma análise mais centrada nas organizações partidárias, Duverger (1985) as classifica como reunião de grupos difundidos pelo território do Estado (seções, comitês, associações locais) ligados e coordenados por uma instituição central, com um núcleo programático a partir do qual realiza suas alianças. Sua configuração e distinção aos demais, passa a ganhar contornos com a dimensão dos países e seus traços culturais, por exemplo, tendo a estabilidade política como valor fundamental, mas que possui equivalências distintas com as particularidades regionais. De sua origem exterior, uma vez que surgiram de organizações alheias a relação eleição/parlamento (como sindicatos e igrejas), chegam a uma atual e relevante tipificação que os separam entre partidos de quadros, de origem parlamentar, estrutura menos rígida e controle centradonos notáveis (parlamentares), e de massa, de origem na sociedade civil, com estrutura centralizada e participação de seus membros nas decisões, ainda que seja admitida a existência de partidos intermediários (DUVERGER, 1985). Essa divisão decorre da forma como as organizações partidárias modernas organizam-se, com viés mais ou menos centralizado, variando a autonomia e o grau do controle parlamentar por estas. O autor ainda destaca a influência dos sistemas partidários por parte dos sistemas eleitorais, direcionada para a relação proporcional-multipartidarismo e distrital-bipartidarismo, ainda que seja relativizada por alguns autores (BRAGA, 2004). De maneira simplificada, ao produzir o efeito mecânico, os sistemas partidários favorecem os maiores partidos que transformam seus votos em cadeiras no parlamento, produz-se então o chamado efeito psicológico influenciando dirigentes e eleitores, em especial os últimos que tendem a não votar em partidos sub-representados com o receio de perder seu voto. Michels (2001), também discute a organização moderna dos partidos políticos, tendo como norte a sua desvirtuação na relação dirigentes/dirigidos, ou melhor, como estas instituições que buscam a manutenção e o aprimoramento da democracia, tornaram-se oligárquicos na relação em referência. 14

15 A problemática situação econômica e cultural da classe trabalhadora prejudica sobremaneira sua força política, e, por consequência, sua atuação legitimadora e condutora dos partidos, que ao se proclamarem democráticas, necessitam desses fatores. Este espaço em aberto passa a ser ocupado por correntes conservadoras com a consolidação de instituições democrático/formais, desvirtuando o âmbito democrático ao representarem interesses específicos com uma roupagem geral. Isto posto, a necessidade de representação nas democracias contemporâneas vem a favorecer um Estado oligárquico, tendo em vista que as instituições representantes tem, de fato, este teor. Dá-se, com isso, a formação de uma classe (técnicos) política, a qual consagra-se como tal ao dominar o aparato legal, elaborando as regras que norteiam o Estado. As instituições que formam o mesmo fornecem,portanto, o aparato técnico (ou cultura científica) que concentra a vontade coletiva na deliberação das elites, aumentando o distanciamento entre estas e as massas, e não o contrário (MICHELS, 2001). Com efeito, a complexidade das sociedades modernas também produz uma complexidade de interesses, entretanto, o afastamento das massas dos processos decisórios, efetiva o desinteresse e renúncia desses indivíduos para com os assuntos públicos, existindo a necessidade de que sejam dirigidos, para que estes dirigentes então reconhecidos organizem a diversidade em referência,evitando eventuais conflitos (DUVERGER, 1985; MICHELS, 2001). Deste modo, os partidos funcionam como filtros para a seleção ou recrutamento daqueles indivíduos que formarão as elites políticas nas democracias, em especial quando há a necessidade de filiação partidária para a disputa de cargos eletivos, como no Brasil. Cabem, assim, às elites partidárias o indispensável papel de seleção daqueles que terão a oportunidade de ocupar os cargos de poder (PERISSINOTTO & BOLOGNESI, 2007). Panebianco (2005), também estabelece uma abordagem do viés organizativo dos partidos, centrando-se em alguns dilemas dessa perspectiva para analisá-los. Primeiramente, com olhar voltado a organização interna, os partidos podem ser analisados com o modelo racional, tendo em vista seus objetivos últimos, ou por meio do modelo do sistema natural, onde o equilíbrio 15

16 entre as diferentes forças atuantes torna-se o foco. Ressaltando que as visões podem atuar como complementares. Outro viés de análise remete aos incentivos distribuídos pelos líderes das instituições, uma vez que a sua associação é voluntária o que leva a supor o interesse em recebê-los para estabelecer suas atuações. Tais incentivos podem ser coletivos, distribuídos igualmente, ouseletivos, distribuído de maneira desigual. Torna-se necessária a distribuição de ambos nas organizações partidárias, tendo cada um importância consonante com cada nível da estrutura partidária. O terceiro dilema diz respeito a relação do partido com o ambiente, podendo o mesmo valorizar a adaptação ao ambiente (atitude mais passiva) ou o predomínio sobre o ambiente (atitude mais ativa), sendo a relação entre ambas as atitudes importante para a ação partidária. Por fim, avalia o grau de autonomia dos líderes frente às decisões dos partidos, onde deve-se olhar para o grau de interação nas decisões entre indivíduos com interesses dispersos, e a quantidade de autonomia oferecida aos principais líderes na relação com as demais instituições. Panebianco (2005) estabelece ainda outros elementos em sua análise relacionados a dinâmica partidária, como quanto a origem do partido para seus fins organizativos, se o mesmo possui uma origem central e difusão às periferias ou provém de organizações locais, se possui alguma instituição externa que o influencie em termos financeiros e ideológicos, se possui um grau elevado de personalismo dentre suas principais figuras. Por outro lado, quanto a sua institucionalização, acredita ser importante a sua autonomia em relação ao seu ambiente e o grau de coesão entre as unidades que compõe sua estrutura. Focalizando mais precisamente os aspectos que levam a atual crise dos partidos políticos, Mendonça (2008) nos demonstra a existência de uma série de rupturas históricas dentre os partidos ocidentais. Estas crises têm a seguinte cronologia: o desmembramento dos reinos medievais levaram a disputa entre centro e periferia, formando partidos centralistas (nacionais) e separatistas; tentativa de unificação dos Estados nacionais e consequente diminuição dos poderes da Igreja Católica, criação dos partidos religiosos em oposição aos laicos; tendo como palco a industrialização, partidos urbanos e agrários 16

17 representavam a rivalidade entre campo e cidade; a última e mais importante, ocorreu na Idade Moderna com a cisão capital/trabalho e a estratificação social, envolvendo toda a comunidade nacional e opondo partidos operário e burgueses. Portanto, o conceito de crise remonta a própria história dos partidos, sendo seu o meio encontrado para a resolução de conflitos e adaptação, estando implícito em sua identidade (MENDONÇA, 2008, pg. 76). Desta feita, a crise do Estado de Bem Estar Social e a sobrecarga dos governos implicam também na atual falta de legitimação dos partidos com o afastamento de suas bases e redução da independência frente a setores importantes, tais como imprensa, associações e grupos econômicos. A tal crise, soma-se ainda o estabelecimento da eficácia como orientador das instituições junto ao Estado independentemente de uma representatividade de fato, colocando as organizações como representantes de si mesmas e de seus dirigentes em detrimento da população. O papel da mídia de massa constituída enquanto formadora de opinião dos indivíduos, o avanço dos movimentos sociais (pacifistas, ecologistas, dentre outros) no recrutamento para ação contestatória, bem como a presença de outsiders, personagens sem trajetória política inseridos neste âmbito pela mídia, contribuem e são reflexos ao contexto de crise. Ainda que exista esse problemático contexto representativo, para Duverger (1980), não é o regime dos partidos que ameaça a democracia: A democracia não está ameaçada pelo regime dos partidos, mas pelo rumo contemporâneo das suas estruturas internas; o perigo não se acha na própria existência dos partidos, mas na índole militar, religiosa ou totalitária, de que às vezes se revestem. (DUVERGER, 1980, pg.459/460). O sistema político brasileiro atravessa problemas de mesma ordem, ainda com determinados agravamentos. A dificuldade de mediação entre Estado e sociedade civil, a corrupção institucional generalizada e a não concretização de políticas de distribuição de renda, produzem impactos na cultura política brasileira, com as consequentes descrença na classe e instituições políticas, institucionalização do individualismo e a sobreposição do privado ao público. Nem mesmo a modernização presente nesse âmbito 17

18 diminui a desconfiança e o afastamento da população em relação a arena política (BAQUERO, 2001; BRAGA, 2004, 2006). Baquero (2001), que segue esta linha de raciocínio atribui a elementos históricos este sentimento de impotência relativo a uma justiça de caráter comum. Apresenta dois vieses analíticos de especificidades históricas desse processo, o culturalista e o patrimonialista, concluindo que os instrumentos necessários para a construção democrática estavam ausentes ou mal utilizados ou foram utilizados com predisposição ideológica, tendo os meios de comunicação papel fundamental nessa dinâmica. Assim, ainda que ao longo da República tenha-se caminhado para uma ampliação significativa do direito ao voto (LIMA, 2002),o frágil sistema partidário não atua enquanto meio de mobilização e participação, tornando os pleitos eletivos espaços para práticas de cunho subjetivo, emocional, personalista e clientelista (BAQUERO, 2001, pg.99/100). No Brasil contemporâneo a democracia se sustenta, mas com forte submissão aos interesses privados e econômicos. Produz-se um paradoxo, posto que ao invés de ter suas instituições destruídas, a democracia tem as mesmas colocadas à disposição de uma minoria social que alavanca seu domínio e poder econômico em detrimento da maioria, pelo fato de que sua durabilidade sobrepõe-se aos custos sociais de sua precariedade. Com isso, ao mesmo tempo legitima-se democraticamente a dominação e disparidade econômica, e deslegitimam-se as instituições democráticas (BAQUERO, 2001, pg. 102). Baquero (2001), remonta ao fato de que este paradoxo e a consequente crise das organizações partidárias, propicia uma relação Estado-indivíduo por meio da emergência de figuras carismáticas personalistas e práticas não democráticas de resolução, como medidas provisórias, negociações espúrias, etc. Tal configuração é alimentada e difundida pela vertente neoliberal, que procura conjugar um desfavorável (à muitos) crescimento econômico a existência de estabilidade social, o surgimento de organizações paraestatais com práticas deletérias em grupos à margem da sociedade, e a naturalização da exclusão social. A baixa institucionalização dos partidos políticos brasileiros é vista, também, por parte da literatura como um dos impedimentos para a estabilidade 18

19 da democracia no país. Esta fragilidade tem base na correlação entre alguns elementos do sistema político estabelecidos por intermédio da Constituição Federal de 1986, em especial relativo ao sistema proporcional de lista aberta multipartidário, que permite coligação, sendo que, particularmente,não leva em conta a quantidade votos de cada integrante da mesma, atribuindo a coligação a função de partido. Estando estes elementos ainda, correlacionados ao sistema presidencialista (JONES,1995; LAMONIEUR,1991; MAINWARING,1993; TAVARES, 1998;AMES, 1995; GEDDES, 1994, in: BRAGA, 2006). Com efeito, o individualismo e a autonomia de líderes partidários se sobressaem em relação a estratégias coletivas e o consequente fortalecimento das organizações partidárias, principalmente devido à lista aberta. Disso, se desenvolvem partidos descentralizados tendo em vista o controle de suas autoridades que ocorre de maneira mais incisiva nas esferas locais em detrimento a um controle mais centralizado das lideranças. Sem contar a tendência à fragmentação partidária favorecida pelo sistema peculiar de coligação já descrito, que torna os partidos em entidades passíveis de serem negociadas na esfera eleitoral. Os partidos se mostram, através dessa leitura, com extremas dificuldades no sentido da efetivação de entidades nacionais fortes devido ao contexto, implicando nas suas inconsistências programáticas e baixo controle das bases. Isto implica em uma maior autonomia e potencial dos ocupantes de cargos públicos, principalmente no parlamento, relativa às lideranças partidárias, bem como prevalecendo um modelo parlamentar de catch-allcom bancadas parlamentares heterogêneas e lideranças fracas. Socorro Braga (2004, 2006) contesta está implicação direta e incondicional entre o sistema político e a fragilidade do sistema partidário no Brasil. Se pauta, para tanto, na existência de uma coalizão dominante formada por dirigentes e parlamentares (fundadores) comprometidos com a estabilidade organizativa. Esta coalizão necessita controlar a distribuição dos incentivos coletivosa fim de superar as incertezase propiciar a estabilidade (PANEBIANCO, 2005). Uma das principais incertezas tem a ver com o recrutamento, como os dirigentes mantêm o controle sobre tal, selecionando aqueles que integram o 19

20 partido e aqueles que serão candidatos ao parlamento, mantém o controle sobre a elite responsável pela representação política. Mesmo com a lista aberto, são os dirigentes que regulam aqueles que terão acesso alista, que serão os futuros parlamentares (BRAGA, 2006). Nesse sentido, Keurbauy& Severino (2011), trazem importantes contribuições ao estudarem as organizações partidárias em suas estruturas relacionais internas (construção de redes sociais e capital político), divergindo das análises tradicionais dos resultados eleitorais. Explicitaram que o funcionamento das organizações depende da reciprocidade e tensão entre os atores reconhecidos por ter capital político, motivados pela possibilidade de ampliá-los ao fazerem parte da organização. Os partidos têm suas dinâmicas impulsionadas pelas estratégias estabelecidas pelos atores políticos que compõem a organização,em especial por aqueles que ocupam posições estratégicas no acesso aos recursos políticos partidários (KEURBAUY & SEVERINO, 2011, pg.318). Seus estudos demonstram que os aspectos relacionais influenciam sobremaneira a ocupação de cargos de direção interna, e a possibilidade de concorrência a cargos eletivos, e, consequentemente, o acesso e manutenção de capital político (KEURBAUY & SEVERINO, 2011, pg.320). Outro aspecto contestado por Braga (2006) tem referência na total autonomia local em relação ao central no espectro partidário. Ainda que reconheça a autonomia das instâncias regionais em relação as instâncias superiores, na organização e na escolha de lideranças, acredita na subordinação local aos recursos centrais, especialmente econômicos. A autora, tratando do multipartidarismo, defende que o sistema proporcional atua reduzindo a fragmentação parlamentar em relação à eleitoral. No Brasil, ocorre um grande grau de redução de partidos efetivos (parlamentares) ainda que suas características sistemáticas próprias, como o peculiar sistema de coligação, estimulem a fragmentação. As recentes disputas eleitorais mostram uma diferença considerável entre os partidos participantes do pleito eleitoral daqueles com efetiva representação parlamentar 1 (BRAGA, 2004). 1 Após o pleito eleitoral de 2002, apenas quatro partidos representavammais de 62% do parlamento (BRAGA, 2004). 20

21 1.2 Partidos políticos e internet. Os estudos sobre a utilização das NTIC s na esfera política remetem aos anos 90 mundialmente e mais contemporaneamente no Brasil, tendo em vista como a internet auxilia na evolução do processo democrático. Tendo foco nos partidos, busca-se saber como a mesma interfere e dinamiza suas relações internas, aumentando o teor democrático das decisões, a interação e o recrutamento junto a sociedade, a organização estrutural e a seleção das elites políticas. Também infere nas relações externas das organizações com governo, parlamento e outros partidos. A sistematização de Norris (2001; 2003) sobre os enfoques de análise, chamada de ondas de estudo, demonstram bem a evolução da visão sobre o tema. A primeira onda, caracterizada enquanto otimista (ou muitootimista), vê a internet como revitalizadora da democracia, perpassando pela revitalização dos partidos. Assim, ocorreria uma verdadeira radicalização da democracia, com a diminuição da distância entre governo e população e o surgimento de novas formas de mobilização política (NEGROPONTE, 1995; DUDGE, 1996, in: BRAGA, FRANÇA & NICOLÁS, 2009). O cidadão comum teria com isso, uma possibilidade maior de interação na vida político/partidária. Essas mudanças poderiam equiparar os partidos pequenos aos grandes, pelas características próprias de divulgação e interação da internet, elementos não dispensados aos partidos menores pelas mídias tradicionais. Sendo esta última hipótese conhecida como de equalização, observando uma alteração nos padrões de competição política, além de poder alterar a distribuição de poder interna nos partidos (BRAGA, FRANÇA & NICOLÁS, 2009; ALBUQUERQUE & MARTINS, 2010). Outra onda seria a dos cibercéticos (ou pessimistas), na qual a internet aparece como reprodutora das práticas políticas tradicionais, reproduzindo conteúdos já existentes em outras mídias, sofrendo forte moderação e a escassez de recursos de deliberação e interação (MARGOLIS & ROSNICK, 2000; GIBSON & WARD, 2003, in:braga, FRANÇA & NICOLÁS, 2009). 21

22 Os partidos maiores, tal como nas demais mídias, teriam maior e melhor presença, mas sem propiciar uma maior participação, com vistas no recrutamento dos já politicamente engajados (NORRIS, 2003) 2. Dessa forma, a hipótese de normalização defende que o conteúdo da web apenas reproduz os demais meios midiáticos, não estimulando uma relação entre partido e cidadão. A onda de estudo consequente, identificado como de ciberotimistas moderados, observa a Internet como produtora de mudanças, mas dentro dos limites da forma de democracia estabelecida, atribuindo um maior pluralismo a mesma, com elevação da visibilidade dos partidos menores e adição de mais um canal de participação política. A democracia ganha com ampliação de espaços deliberativos por intermédio da internet, com as novas ferramentas os cidadãos podem criar e difundir informação, sendo está uma interação não existente tradicionalmente nas mídias. Contudo, estas possibilidades são limitadas pelas próprias características do sistema, não sendo um fator contundente para reverter a descrença partidária e a apatia eleitoral (EISENBERG, 2003; CASTELLS, 2003). Finalmente, a onda referente aos ciberpessimistas moderados, visualiza uma melhora na dinâmica informacional, entretanto, não encontra inovações para além das mídias tradicionais, como também não vê a internet fora docontrole das elites partidárias. Sendo assim, remonta a mais uma forma de construir e divulgar a imagem dos partidos (algo como a retomada da imprensa partidária), do que de interação com os cidadãos. Como demonstra Blanchard (2006), a interação, a presença da fala cidadão, é pouco explorado pelos websites partidários, os quais passam a ser utilizados como espaço de valorização dos discursos próprios. A presença de falas provenientes de fora é vista como nociva a imagem unitária das instituições e aos seus discursos, criando fortes mecanismos de mediação e tendendo a uma configuração mais próxima de outras mídias (BLANCHARD, 2006). 2 Ainda que a autora não se enquadre nesta linha, ao demonstrar que os websites propiciem uma distribuição mais igual entre os diferentes partidos (NORRIS, 2003). 22

23 As análises produzidas no Brasil, apesar de escassas já contribuíram para o aprimoramento do tema. Wilson Gomes (2005) explicita que a Internet pode propiciar diversos graus de participação política, desde a disponibilização de informação e prestação de serviços, até uma democracia direta com mecanismos de discussão para se chegar ao convencimento mútuo. Com efeito, ela pode influir na variabilidade do grau de representação das democracias representativas, incorporando novos atores e, assim, a perspectiva de diferentes grupos políticos na sociedade (MIGUEL, 2000, 2003 in CRUZ, 2011), além de poder aumentar a transparência e prestação de contas (accountability) 3. Elemento imprescindível às democracias atuais com caráter de controle e monitoramento, o accountability, tem na Internet a grande possibilidade de desenvolvimento pelo espaço privilegiado de divulgação de informações, demonstrando não somente quem decide, mas o que se decide (BRAGA & NICOLÁS, 2008, in CRUZ, 2011). Isto posto, mesmo que o aumento da ligação entre esfera pública, elites partidárias e cidadãos comuns, produza influência e controle do último sobre os primeiros, e um consequente aumento no accountability (CRUZ, 2011), isto não garante sua real influência nas decisões políticas, sendo sua potencialidade de recursos interativos subutilizada, não efetivando maior participação e uma lógica horizontal na comunicação partidária (GOMES, 2005; MARQUES, 2005). Deve-se também este fato à presença dos profissionais de comunicação na gestão dos sites, por vezes instituindo a lógica da competência técnica em detrimento aos recursos e competências próprios da esfera partidária (ALBUQUERQUE & MARTINS, 2011, pg.13).com isso, Marques (2005) afirma sobre o atual estado da utilização dos recursos da web: É possível afirmar que, apesar de serem vistas como instrumentos que podem servir ao aperfeiçoamento da forma democrática de governo, apenas mais recentemente os partidos e candidatos a cargos eletivos vêm se dando conta dos benefícios e potencialidades oferecidos pelas redes digitais de comunicação.esta fase inicial em que se ganha intimidade no emprego da Internet,ainda é marcada por uma lógica que tende a copiar, em muitos momentos, o que já é produzido em outras plataformas (MARQUES, 2005, pg.145). 3 Mecanismo utilizado para promover pressão sobre a prestação de contas das ações governamentais à sociedade. 23

24 De um viés mais organizativo como propõe Panebianco (2005),enquanto lugar oficial da voz partidária, a internet, por meio dos websites, tem a função de propiciar a estabilidade interna das organizações partidárias além dos objetivos intensamente analisados como obter votos e influenciar a agenda política. Com isso, serve também como meio da distribuição dos incentivos coletivos e seletivos, potencializando a capacidade de influenciar as lideranças internas e externas, e, por conseguinte a capacidade de intervenção na lógica interna e nas relações com demais instituições (ALBUQUERQUE & MARTINS, 2010; MARTINS, 2011). Em uma análise centrada na atual situação dos websites partidários, Braga, França e Nicolás (2009), observam uma crescente na utilização dos recursos da web pelos partidos mesmo que contemporaneamente ainda se efetive de maneira consideravelmente precária. Isto porque mesmo informações bastante triviais são apresentadas com grande deficiência, fato que compromete o aumento da transparência. Como prolongamento da vontade das direções partidárias, que publicam as informações que traduzem seus interesses, atuam com forte moderação nos elementos que poderiam incitar uma maior interação. Aparecem então como grandes fontes de informação em detrimento a um caráter mais interativo, interessando, em essência, como meio de mobilização interna aos dirigentes dos grandes partidos que já gozam de grande exposição nas mídias convencionais. Contudo, mesmo em tal patamar de precariedade, o estudo aponta para a existência de um subsistema partidário virtual, onde 26 dos 27 partidos brasileiros possuíam sites razoavelmente organizados, denotando não exclusivamente a precariedade, mas uma eventual possibilidade de se caminhar rumo a um sistema partidário virtual (BRAGA, FRANÇA & NICOLÁS, 2009, pg.207). A hipótese da normalização não se aplica, portanto, inteiramente nesta realidade, em especial pelos índices interessantes de utilização dos websites por partidos de portes pequeno e médio em relação aos grandes, interferindo e modificando os padrões comunicativos e organizacionais (BRAGA, FRANÇA & NICOLÁS, 2009, pg.207). 24

25 A internet aparece não somente como mera reprodutora dos padrões existentes, como previam os ciberpessimistas, nem subverteu por completo os padrões anteriores, como entendiam os ciberotimistas, uma vez que deu maior visibilidade aos partidos de menor representação aumentando a competição pluralista no sistema político, entretanto, não modificou de maneira incisiva o mesmo servindo, por vezes, como reprodutora da lógica vigente. Podemos afirmar, portanto, que há evidências da ampliação das oportunidades para partidos de oposição e pequenos partidos exporem seus pontos de vista em condições de relativa igualdade com os partidos hegemônicos, verificando-se a existência de algo assemelhado a um fórum cívico pluralista no subsistema partidário virtual brasileiro. Entretanto, não se confirmam completamente as proposições segundo as quais os WP servirão como um canal adicional para manifestação e deliberação políticas, na medida em que coletamos poucas evidências de mecanismos de interatividade e de participação política mais ativa dos cidadãos nos WP brasileiros (BRAGA, FRANÇA & NICOLÁS, 2009, pg.207). Por fim, trazemos à discussão o debate de Pereira (2011) sobre a importância da utilização de novos repertórios de ação política virtual numa situação de imprescindível papel das mídias na interpretação da realidade, na formação da opinião pública e, por consequência, na construção de identidades individuais e coletivas. O acesso e distribuição da informação são elementos de extrema relevância no contexto das relações de poder nas esferas públicas e privadas, como a internet pode contribuir no sentido da independência desses meios para a consolidação de uma sociedade democrática é elemento que se procura entender. Tal fato se daria por intermédio da criação de canais informativos que contrapõe as grandes mídias, possibilitando a interação, a troca de opiniões de diferentes indivíduos, em referência a variadas questões. Contudo, isto não implica na separação entre estes dois campos, uma vez que mídias tradicionais e meios alternativos criam uma relação de mão dupla, onde pautam e são pautados, definindo os assuntos e suas respectivas interpretações que devem ganhar relevância na esfera pública (PEREIRA, 2011, pg.6/7). A Internet, com isso, propicia o desenvolvimento de novos repertórios como produção de boletins eletrônicos, oferecimento de denúncias, cooptação 25

26 de novos membros, entre outros. Dinamiza, assim, o processo de mobilização e interação entre instituições e sociedade civil, com uma comunicação de viés mais imediato que possibilita o alcance mais rápido de objetivos, além de ter um custo mais baixo ao engajamento em detrimento da militância formal, elemento que produz resultados de validade relativa às organizações (PEREIRA, 2011, pg. 21/22). Tendo em vista a análise produzida por Pereira (2011) acerca dos movimentos sociais, pretendemos entender estes novos repertórios de ação virtual no contexto da utilização da web pelos partidos, tendo como referência seus setores de juventude. 1.3 Juventudes partidárias e internet. Assim como nas demais camadas da população, e talvez de maneira ainda mais severa, os partidos políticos sofrem com a falta de credibilidade no âmbito jovem da sociedade. Por outro lado, a internet aparece como forma de inclusão e mobilização política especialmente dentre este setor, propiciando novas formas de ação. A reportagem do portal IG, Jovens se afastam dos partidos e buscam a web para fazer política (15/06/2011), retrata bem este quadro. Segundo a mesma, 59% dos jovens brasileiros não possuem preferência partidária, número que se eleva conforme diminui a faixa de renda, enquanto 71% consideram a web como um meio de se fazer política. Isso denota uma busca por outras formas de atuação política em detrimento a institucional/partidária, sendo a internet considerada a principal. Antes de considerações da literatura acerca do tema, é valido procurar identificar como se configura o perfil do jovem brasileiro. A pesquisa acima também demonstra que 89% da juventude do país estão otimistas quanto ao futuro deste, nesse sentido, Lassance (2005) classifica o jovem, ainda que tendo em vista as eventuais modificações em nível regional, como satisfeito com a família, com a auto-imagem, pessimista em relação ao mundo mas otimista em relação ao Brasil e com seu próprio futuro, compreensor do 26

27 conceito de cidadania e do risco que implica ser jovem,na pouca consideração com a política e com a alteração das desigualdades, e na preocupação com o desemprego. Em uma análise mais geral, a juventude é vista como um período de formação das identidades onde se experimenta várias expressões públicas, procurando por reconhecimento em círculos de naturezas diferentes, como na escola, família, amizades, política. Nesse momento se estabelecem laços sociais e significados coletivos que terão impacto no decorrer de suas opções pela vida (ERIKSON, 1968, in MISCHE 1997, pg.9). No viés da atuação política, alguns autores creem em uma mudança de foco da atuação política com a redemocratização do país depois de 1988, com um caráter diferenciado da participação tradicional em períodos anteriores (MISCHE, 1997; SINGER, 2005). A militância política, o caráter ideológico/partidário, a figura do estudante, foram elementos de suma importância para a participação dos jovens nas questões centrais do país principalmente a partir de 1964, com a perspectiva de luta por ideais de democracia e liberdade em meio a um período de privação dos direitos. Com a redemocratização do país os fatores já descritos nesse trabalho para ilustrar a apatia da população em geral com relação à política, como a corrupção e resquícios de autoritarismos nas novas instituições democráticos e a recessão econômica, também confluíram para um ceticismo para com estas instituições e uma tendência à paralisação política entre os jovens. Neste momento, a juventude que aprovava os ideais de liberdade e participação, mas não acreditava nas instituições em vigência para alcançá-los, deixou para trás o caráter partidário e ideológico de sua atuação, bem como sua caracterização enquanto estudante, para uma noção de cidadão-em-formação, o qual teria como objetivo resgatar a democracia-emformação da herança de corrupção e impunidade pública (MISCHE, 1997). A pesquisa de Krischke (2003) traz dados interessantes, explicitando que ainda que grande parte dos jovens (83%) reconheça a importância dos partidos políticos, uma parcela muito inferior se identifica com os mesmos (47%), e uma inferior ainda (34%) possui confiança neles. O autor vai além e relaciona a participação dos jovens com alguns elementos que os estabelecem 27

28 na sociedade, concluindo que a relação entre educação, renda e ocupação (participação no mercado), irá regular seu grau de participação política. Um maior acesso a estes elementos tende a produzir uma maior adesão ao sistema democrático, enquanto um menor acesso implica em desconhecimento ou indiferença sobre o tema, sobretudo pela variável educação. Com efeito, Norris (2003) demonstra que o ativismo político juvenil tem aumentado e não regredido como previam alguns estudos, contudo, passou por uma mudança qualitativa das formas convencionais para outras não convencionais, mais espontâneas e associativas. Através de seus estudos explicita que ainda que haja um desalinhamento partidário dos jovens, seu senso de eficácia (governo responde aos seus interesses) e subjetivo (possibilidade de influenciar política/governo), tal como sua grande participação em manifestações/petições, denota seu engajamento. Nesse prisma, a Internet aparece como meio espontâneo e associativo promotor de atuação políticapara além dos espaços convencionais partidários, propiciando o debate e a mobilização como instrumentos de influência no jogo político. (NORRIS, 2003). Teixeira (2009) por outro lado, critica a escassez de obras que analisem os jovens em consonância, com democracia, instituições e cultura política, e a imprecisão das análises sobre o espaço ocupado pelos mesmos na política, pois estes não alcançaram somente a cidadania ativa, com o direito de votar, mas também a cidadania passiva, com o direito de competir em pleitos (DAHL, 2001). No Brasil, a redemocratização conjugada ao multipartidarismo, o aumento populacional e a conquista de direitos por alguns setores, levou a busca de quadros para além da questão eleitoral, tendo em vista a necessidade de mobilização. Os jovens passaram a ser vistos como portadores de enorme potencial mobilizador pelos dirigentes partidários, que, apesar dos problemas organizativos das instituições, passaram não somente a recrutar elementos da juventude, mas também instituir espaços dentro das organizações (secretárias), estimulando a participação efetiva dos jovens dentro da esfera partidária e eleitoral, por vezes assumindo papéis de liderança (TEIXEIRA, 2009, pg.7/8). Isto posto, como já visto, os partidos são condicionantes para a ocupação de cargos, regulando aqueles que pretendem emergir aosmesmos, 28

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