Incidência de abdômen agudo eqüino no 3 0 Regimento de Cavalaria de Guarda

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Incidência de abdômen agudo eqüino no 3 0 Regimento de Cavalaria de Guarda"

Transcrição

1 Incidência de abdômen agudo eqüino no 3 0 Regimento de Cavalaria de Guarda Incidence of equine acute abdomen in the 3rd Cavalry Regiment Guard PULZ, Renato S. Médico Veterinário 1 0 Tenente Veterinário do 3 0 Regimento de Cavalaria de Guarda, MSc, Professor da Faculdade de Medicina Veterinária da Ulbra- disciplina de Cirurgia. PETRUCCI, Bianca do P. L. Médica Veterinária Aluna de Mestrado da UFRGS. PEZZI, Alexandre F. Médico Veterinário 1 0 Tenente Veterinário do 3 0 Regimento de Cavalaria de Guarda. SILVA, Clério Alves Médico Veterinário 1 0 Tenente Veterinário do 3 0 Regimento de Cavalaria de Guarda. BERTOLO, Cíntia Aluna da Faculdade de Medicina Veterinária da Ulbra. Data de recebimento: 03/01/05 Data de aprovação: 22/03/05 Endereço para correspondência: Faculdade de Medicina Veterinária da Ulbra Av. Miguel tostes, 101, Canoas, RS CEP e 3 0 Regimento de Cavalaria de Guarda. Av. Salvador França, 201. Porto alegre RS. RESUMO A síndrome cólica ou abdômen agudo é uma das patologias que mais causa morte na espécie eqüina. A incidência deste distúrbio digestivo pode variar devido a inúmeros fatores, consequentemente são raros os dados a este respeito. O objetivo deste trabalho foi de verificar a incidência dos diferentes tipos de abdômen agudo nos eqüinos alojados no 3 0 Regimento de Cavalaria de Guarda de Porto alegre, RS. Também foi verificado a incidência de casos que necessitaram tratamento cirúrgico. Foram estudados os registros de atendimentos de casos de cólicas realizados pela Seção Veterinária do 3 0 RCG, no período de janeiro de 2002 a dezembro de Veterinária em Foco Canoas v. 2 n.2 nov. 2004/abr p Veterinária em Foco - v.2, n.2, nov.2004/abr

2 Neste período foram atendidos ao todo 91 casos de cólicas em uma população total de 230 cavalos. Foram 57 casos de distensão gástrica, representando 62,6% dos casos atendidos. Foram verificados obstruções intestinais causadas por enterólitos, deslocamentos intestinais, impactações do bolo fecal, encarceramento de alças do intestino delgado. Houve também casos de obstruções com estrangulamento vascular causadas por vôlvulo do intestino delgado e do intestino grosso. Casos de cólica espasmódica, tromboembólica e de duodeno-jejunite proximal. Do total de atendimentos em 19 casos foi necessário o tratamento cirúrgico, o que representa 20% dos casos atendidos. Os resultados permitem concluir que a maioria das cólicas são de origem gástricas e não requerem tratamento cirúrgico. O manejo alimentar e o confinamento foram considerados os principais fatores predisponentes. Palavras-chave: abdômen agudo, cólica, eqüino, incidência. ABSTRACT The cramp s condition or acute abdomen syndrome is one of the pathologies that causes many deaths in the equine species. The incidence of this digestive disorder can vary due to numerous factors, thus detailed data is sparse for this condition. The objective of this work was to verify the incidence of the different types of acute abdomen syndrome in the horses lodged with the 3th Regiment of Cavalry of Guard of Porto Alegre, RS (3rd RCG). Also the number of cases that needed surgical treatment was documented. The adverts registers cramps case study was conducted by the Section Veterinary Medicine of the 3rd RCG, in the period of January of 2002 the December of In this period were treated 91 cases of cramps in a total population of 230 horses. There were 57 cases of gastric distension, representing 62.6% of the treated cases; 02 cases of partial blockages caused by intestine s displacements, 07 cases of blockages caused by enteroliths, 01 case of blockage caused by brunt fecal cake, 03 cases of blockages caused by confinement of handles of the thin Intestine, 04 cases of blockages with vascular strangulation caused by volvulus of the thin intestine, 04 cases of volvulus of the thick Intestine, 04 cases of spasmodic cramp, 02 cases of sablose, 01 case of thromboembolic cramp, 01 incident caused by proximal duodeno-jejunitis. Of the total cases, 19 required surgical treatment, which represents 20% of the treated cases. The results indicate that the majority of the gastric cramps are from gastric origin and they require surgical treatment. The alimentary handling and the confinement had been considered the main predisposition factors. Key words: acute abdomen, colic, equine, incidence. 194 v.2, n.2, nov.2004/abr Veterinária em Foco

3 INTRODUÇÃO A Síndrome Cólica ou abdômen agudo é um quadro de dor abdominal, que pode envolver qualquer órgão da cavidade abdominal e poderá evoluir comprometendo progressivamente o estado cardiovascular do paciente. É uma das maiores causas de óbito na espécie eqüina (THOMASSI- AN, 1990). O cavalo apresenta peculiaridades anatômicas e fisiológicas do aparelho digestório, apropriadadas para a vida em seu habitat natural. A sua domesticação, o confinamento e o uso na rotina do homem provocaram uma série de alterações, especialmente no comportamento alimentar. Goloubeff (1993) relacionou as características da anatomia digestiva do cavalo, como a incapacidade de vomitar, um mesentério muito desenvolvido que predispõe o longo intestino delgado às ectopias e vôlvulos, o grande diâmetro do cólon maior e suas curvaturas que são favoráveis às impactações e como agravante encontra-se preso apenas à raiz mesentérica anterior com plena mobilidade que permite as ectopias. A mesma autora salientou que são importantes as alterações do comportamento alimentar em cavalos estabulados com restrita oferta de fibra. Eqüinos selvagens pastam 60% do tempo e os estabulados comem somente 15% do tempo, isto demonstra um grave desvio na fisiologia no eqüino estabulado. Os fatores estressantes como a permanência em condições de explícita privação de liberdade, produzem desconforto, sofrimento e dor. Este estado emocional desprazeroso se reflete, de maneira variável, nas funções fisiológicas do trato gastrointestinal. Doenças têm sido expressas por estados neuróticos como autoagressividade e violência no momento da alimentação, distribuída geralmente em proporção e em horários determinados. Segundo Hillyer et al. (2002) a causa mais comum de cólica poderia ser descrita por uma só palavra: domesticação. A perversão alimentar como o coprofagismo, a hipotonia intestinal, a impossibilidade de caminhar pela restrição do espaço físico, a depressão psico-reativa, são fatores que associados com a pobreza qualitativa do alimento, insatisfatório às necessidades diárias, comprometem a digestão do eqüino. Existem vários fatores de risco que contribuem para o desenvolvimento da doença. Austin (2001) e Hillyer et al. (2002) citaram a diminuição ou variações no nível de atividade física, alterações súbitas na dieta, alterações nas condições de estabulação, uma alimentação rica em concentrados, um volumoso ou ração de má qualidade, consumo excessivamente rápido da ração, privação de água e até mesmo o transporte em viagens. O eqüino é mais exigente e sensível às alterações de manejo alimentar e ambiental. O quadro de abdômen agudo pode ser causado por diferentes patologias, envolvendo as diferentes porções do trato gastrointestinal. Os distúrbios podem ser gástricos ou intestinais, obstrutivos ou não, com ou sem estrangulamento vascular. O prognóstico da doença dependerá de vários fatores, como a região afetada, o grau de comprometimento do órgão e também do tempo para o início do tratamento (WHITE II, 1987). Veterinária em Foco - v.2, n.2, nov.2004/abr

4 MATERIAL E MÉTODOS Foram revisados todos os registros de atendimentos realizados pela Seção Veterinária do 3 0 Regimento de Cavalaria de Guarda (3 0 RCG), Porto Alegre- RS, de casos de abdômen agudo no período de janeiro de 2002 à dezembro de Foi contado o número total de casos de abdômen agudo e classificados quanto ao tipo de distúrbio gastrointestinal. O Regimento possui uma população de 230 eqüinos, entre machos e fêmeas, adultos e em atividade diária de equitação, com alimentação a base de ração comercial e alfafa. RESULTADOS A Tabela 1 mostra os resultados encontrados ao avaliar o número total de casos. Tabela 1 - Casos de cólicas e tratamentos cirúrgicos. N 0 de casos Abdômen agudo 91 Cirurgias 19 A Figura 1 demostra o preparo do eqüino para a cirurgia e a Figura 2 a laparotomia exploratória para o tratamento do abdômen agudo em eqüino realizada no Hospital Veterinário da ULBRA. Figura 1 - Preparo do paciente 196 v.2, n.2, nov.2004/abr Veterinária em Foco

5 Figura 2 - Abordagem do abdômen Através da Tabela 2 verifica-se os resultados relativos aos diferentes tipos de cólicas ocorridos no período de 2002 a Tabela 2 - Tipos de cólicas e número de casos. Tipo de cólica n 0 de casos Enterólito 07 Impactação 01 Vôlvulo do Intestino delgado 04 Vôlvulo do Intestino Grosso 04 Deslocamentos do Intestino Grosso 02 Encarceramento do I. Delgado 03 Sablose 02 Distensão gástrica 57 Espasmódica 04 Tromboembólica 01 Duodeno jejunite proximal 01 Sem diagnóstico 05 Total 91 DISCUSSÃO Pouco é conhecido sobre a incidência da cólica e as chances de sobrevida nestes casos (WHITE II, 1986). O autor ressaltou que determinar a incidência da doença, dos fatores de risco associados ou a etiologia específica é difícil na população eqüina, pois são inúmeros os fatores envolvidos. O objetivo deste estudo foi relatar o número de casos de abdômen agudo no 3 0 RCG no período de janeiro de 2002 a dezembro de 2004, verificando a incidência dos diferentes tipos de cólicas. Após a análise dos dados pode-se concluir que a maioria dos casos de abdome agudo atendidos no 3 o RCG foram causados por distensão gástrica e Veterinária em Foco - v.2, n.2, nov.2004/abr

6 tiveram resolução com tratamento medicamentoso e sondagem nasogástrica para esvaziamento do estômago. Verificou-se que as distensões gástricas não ocorreram por sobrecarga alimentar, pois o volume fornecido de alimento a cada refeição é constante, ou seja, 2,5 Kg de ração duas vezes ao dia e 1,5 Kg de alfafa também duas vezes ao dia, sendo ao todo quatro refeições diárias. A ocorrência deste distúrbio está relacionada provavelmente a condições de manejo alimentar e ao confinamento. Conforme citaram Goloubeff (1993), Carter (1987) e Hillyer et al. (2002), a qualidade da ração, a alimentação em refeições intercaladas, a baixa ingestão de volumoso associados a fatores como o estresse e as alterações de comportamento provocadas pelo confinamento podem influenciar na fisiologia e funcionamento do aparelho digestivo do eqüino. A cólica por distensão é um tipo não cirúrgico e que responde a maioria dos tratamentos clínicos. Incluem-se nesta categoria as cólicas espasmódicas, distensões gasosas, impactação com obstrução parcial. Este tipo parece ser o mais comum na prática clínica de eqüinos (MESSER & BEE- MAN, 1987). Os autores afirmaram que as alterações na motilidade têm um papel significativo no desenvolvimento da distensão e que os distúrbios neuroendócrinos influenciam no peristaltismo. Um peristaltismo reduzido secundário ao espasmo ou ao íleo adinâmico, rapidamente provoca distensão do estômago ou do intestino com gás ou fluídos, levando ao aumento da tensão intramural e dor. A distensão primária do estômago geralmente é causada por sobrecarga de grãos ou por gases produzidos por alimentos fermentáveis, e ocorre em aproximadamente 10% dos casos (CARTER, 1987). Segundo Foreman (2000) a cólica espasmódica é provavelmente a causa mais comum de dor abdominal em eqüinos. Espasmos ou contrações descontroladas resultam em dor. Alguns mecanismos são propostos, como os alimentos com excessiva produção de gás, fibra insuficiente, e a subseqüente distensão da parede intestinal. Também as influências ambientais como a excitabilidade natural do cavalo e excitação ou fadiga pelo exercício. O autor alertou que o aumento do peristaltismo pode resultar em deslocamentos de alças intestinais. Foram registrados 04 casos de cólica espasmódica. Considerando a literatura e os fatores envolvidos na fisiopatologia da cólica por distensão é possível que tenha sido subestimada a ocorrência de cólica espasmódica. Os eqüinos em estudo são submetidos a todos os fatores que potencialmente podem provocar este tipo de cólica, que pode evoluir levando a distensão do trato gastrointestinal. Distopias ou deslocamentos de alças da sua posição dentro da cavidade abdominal podem causar obstruções intestinais. São classificados como estrangulantes e não estrangulantes. O vôlvulo é uma torção do intestino no seu eixo mesentérico e a torção é a rotação da alça ao longo de seu próprio eixo, estes são casos de obstrução estrangulante com grave comprometimento vascular. O vôlvulo é mais comum no intestino delgado e a torção, no intestino grosso (THOMSON, 1990; GOLOUBEFF, 1993). 198 v.2, n.2, nov.2004/abr Veterinária em Foco

7 Neste estudo foi verificado uma ocorrência de 4,4% (4 casos) de vôlvulos do intestino delgado, representando 19% de todos os casos cirúrgicos. As obstruções do intestino delgado, segundo Mair (2002) são importantes causas de cólica cirúrgica em eqüinos e relatou um estudo em que encontrou 40% dos casos cirúrgicos provocados por este tipo de patologia. White (1987) registrou 4,3% de casos de vôlvulo de intestino delgado ao avaliar 2385 casos de cólica. Robertson (1987) afirmou que cavalos com mais de 6 anos de idade são predispostos a herniação do forame epiplóico devido a atrofia do lobo caudal do fígado, favorecendo o encarceramento de alças do intestino delgado neste orifício. Neste estudo foram operados três eqüinos com encarceramento de alças do intestino delgado. Os três com mais de seis anos de idade. O intestino do cavalo é anatomicamente predisposto aos deslocamentos (HACKETT, 1987; SNYDER & SPIER, 1990). Hackett (1987), citou estudos que revelaram entre 11% e 17% dos casos cirúrgicos eram torções do cólon maior. Hackett (1983) afirmou que o deslocamento não estrangulante do cólon ascendente é uma das maiores causas de obstrução do intestino grosso e Jones et al. (2000) corroboraram esta afirmação explicando sobre a mobilidade do cólon ascendente e como o acúmulo de gás, líquido ou ingesta podem fazer com que o cólon migre de posição. Goloubeff (1993) sugeriu que os padrões anormais de motilidade contribuam para o deslocamento colônico e a correção cirúrgica é o meio mais eficaz de tratamento. White II (1987) em um estudo relatou que 10,6% dos casos foram provocados por torções ou deslocamentos do cólon maior. Neste trabalho foi constatado que 6,6% dos casos foram de torção ou deslocamento do cólon maior, se aproximando dos registros encontrados na literatura. As impactações e os enterólitos também são responsáveis por obstruções intestinais. Assim como nos deslocamentos os mecanismos de como se desenvolvem estas patologias não são bem entendidos (WHITE II, 1986). Segundo Jones et al. (2000) fatores como o tipo de alimentação, forragens grosseiras, exercício limitado, desidratação e privação de água podem predispor a desidratação do bolo fecal e levar a impactação. White II (1987) registrou a incidência de 7,3% de casos de impactação do cólon maior. Nos eqüinos que vivem em regiões com solo arenoso a areia ingerida ao pastar ou ao beber água, mesmo em pequena quantidade, pode levar a obstrução, também chamada de sablose. O autor considerou que o tratamento clínico pode ser efetivo, mas se a impactação persistir por 48 horas ou houver evidência de lesão no intestino e deterioração do estado circulatório é indicada a cirurgia. Nos três casos de impactação registrados, somente em um, o tratamento clínico obteve sucesso. Em dois casos a origem da impactação foi areia e os animais habitavam região litorânea, no outro caso a provável causa foi a privação de água. O enterólito é um cálculo intestinal e é uma causa significante de obstrução do intestino grosso, é um composto de fosfato de magnésio-amônio Veterinária em Foco - v.2, n.2, nov.2004/abr

8 (estruvita) e geralmente tem um pequeno corpo estranho que dá origem ao depósito dos minerais (BOLES & HERTHEL, 1987; THOMSON, 1990). Segundo Bray (1995) a maioria dos eqüinos com enterólitos têm entre 5 e 10 anos de idade. O autor considera que a patogenia é incerta mas afirma que o consumo elevado de magnésio e proteína parece estar envolvido, componentes presentes em quantidade no feno de alfafa. O autor salientou que apesar da alfafa poder estar envolvida na formação do concremento, a maioria dos cavalos que sempre comeram feno de alfafa não desenvolvem o enterólito. No presente estudo foi verificado que 36,8% dos casos cirúrgicos foram causados por enterólitos e que com o tratamento cirúrgico precoce demonstraram um bom prognóstico. Todos os animais recebiam feno de alfafa na dieta e tinham mais de seis anos de idade. Em todos os enterólitos havia algum pequeno núcleo que fora ingerido oralmente, como arames, pedriscos, cordões, plásticos e até penas de pássaros. O quadro de abdome agudo ainda pode ser provocado por larvas de parasitas como o S. vulgaris que provoca a formação de trombos nas artérias (DRUDGE, 1979) e ainda por uma inflamação do intestino delgado chamada de duodeno-jejunite proximal ou enterite anterior, patologia de etiologia não identificada, mas com envolvimento de agente infeccioso e geralmente predisposta após dietas ricas em concentrados ou alterações bruscas na dieta (GOLOUBEFF, 1993). Somente um caso parece ter sido provocado por trombose e embolia. É provável que o sistema de profilaxia adotado, com vermifugações sistemáticas a cada três meses, influencie neste resultado. O fato de não haver mudança na dieta dos animais, também parece influenciar na baixa ocorrência da enterite anterior, isto é, somente um caso em todo o período avaliado. Em 5,5% dos casos não houve um diagnóstico definitivo e foram considerados de origem desconhecida. Segundo White II (1987) neste grupo incluem-se cólicas leves ou casos onde não foi possível identificar a origem da dor e citou 25% de casos de origem desconhecida quando analisou um estudo de 2385 casos. Do total de 91 casos foi necessário o tratamento cirúrgico em 19 deles, correspondendo a 20% dos casos de cólica ocorridos no período de dois anos. Austin (2001) relatou uma taxa de 3%, Hackett (1987) descreveu estudos com 17% e 11% de casos cirúrgicos. Conforme salientou White II (1986) esta proporção pode variar consideravelmente devido a inúmeros fatores. CONCLUSÃO A ocorrência de abdômen agudo no 3 0 RCG provavelmente está relacionada com as condições de confinamento e suas alterações na fisiologia digestiva do cavalo e também com o manejo alimentar a que são subme- 200 v.2, n.2, nov.2004/abr Veterinária em Foco

9 tidos. A maioria dos casos foram de origem gástrica e não necessitaram de cirurgia para tratamento. Ao estudarmos as potenciais causas da cólica por distensão podemos afirmar que há uma estreita relação entre a elevada ocorrência registrada deste tipo de cólica com uma série de fatores associados ao confinamento e a rotina dos cavalos. Novos trabalhos com o objetivo de identificar e relacionar fatores que possam estar influenciando no comportamento e digestão dos animais poderão ser realizados e possibilitar adequações em benefício do manejo alimentar. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOLES, C. L. & HERTHEL, D. J. Enteroliths and small colon obstruction. In: ROBINSON, N. E. Current Therapy in Equine Medicine 2. W B Saunders company, 1987, p BRAY, R. E. Enteroliths: feeding and management recomendations. Journal of Equine Veterinary Science, v. 15, n. 11, CARTER, G. K. Gastric diseases. In: ROBINSON, N. E. Current Therapy in Equine Medicine 2. W B Saunders company, 1987, p DRUDGE, J. H. Clinical aspects of Strongylus vulgarys infection in the horse. Vet Clin North Am Equine Pract, v. 1, p , FOREMAN, J. H. Enfermidades do intestino delgado. In: REED, S. M. ; BAYLY, W. M. Medicina Interna Eqüina. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000, p GOLOUBEFF B. Abdome Agudo Eqüino. São Paulo: Varela, 1993, 173 p. HACKETT, R. P. Colonic volvulos and intussusception. In: ROBINSON, N. E. Current Therapy in Equine Medicine 2. W B Saunders company, 1987, p HACKETT, R. P. Nonstrangulated colonic displacement in horses. J. Am. Med. Assoc., v. 182, p , HILLYER, M. H. et al. Case control study to identify risk factors por simple colonic obstruction and distention colonic in horses. Equine Veterinary Journal. v. 34, n. 5, p , JONES, S. L.; SNYDER, J. R.; SPIER, S. J. Exame dos distúrbios do intestino grosso. In: REED, S. M. ; BAYLY, W. M. Medicina Interna Eqüina. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000, p MAIR, T. S. Small intestinal obstruction caused by a mass of feedblock containing molasses in horses. Equine Vet J., v. 34, n. 5, p , Veterinária em Foco - v.2, n.2, nov.2004/abr

10 MESSER IV, N. & BEEMAN, G. M. Distention colic. In: ROBINSON, N. E. Current Therapy in Equine Medicine 2. W B Saunders company, 1987, p ROBERTSON, J. T. Small intestinal strangulation. In: ROBINSON, N. E. Current Therapy in Equine Medicine 2. W B Saunders company, 1987, p SNYDER, J. R. & SPIER, S. J. Diseases of the large intestine associeted with acute abdominal pain. In: SMITH, B. P., ed.: Large Animal Internal Medicine. St Louis: Mosby-Year Book, 1990, p THOMASSIAN, A. Enfermidades dos Cavalos. 2 a ed. São Paulo: Varela, 1990, 561 p. THOMSON, R. G. Patologia Veterinária Especial. São Paulo: Manole, 1990, 753 p. WHITE II, N. A. Epizootiology, risk factors in colic. In: ROBINSON, N. E. Current Therapy in Equine Medicine 2. W B Saunders company, 1987, p WHITE II, N. A. Intestinal Function and Disfunction in the Horse. In: Equine Acute Abdomen. Proceedins of the Veterinary Seminar at the University of Georgia, New Jersey, v. 1, p. 5-12, v.2, n.2, nov.2004/abr Veterinária em Foco

ABDÔMEN AGUDO EQUINO

ABDÔMEN AGUDO EQUINO ABDÔMEN AGUDO EQUINO BERMEJO, Vanessa Justiniano ZEFERINO, Claudia Garcia GIMENES, Tiago Favaro Discentes do Curso de Medicina Veterinária FAMED SP vanessabriba@hotmail.com AVANZA, Marcel Ferreira Bastos

Leia mais

PROF. DIOGO MAYER FERNANDES CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA FACULDADES ANHANGUERA DOURADOS DISCIPLINA DE PATOLOGIA E CLÍNICA CIRÚRGICA I

PROF. DIOGO MAYER FERNANDES CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA FACULDADES ANHANGUERA DOURADOS DISCIPLINA DE PATOLOGIA E CLÍNICA CIRÚRGICA I PROF. DIOGO MAYER FERNANDES CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA FACULDADES ANHANGUERA DOURADOS DISCIPLINA DE PATOLOGIA E CLÍNICA CIRÚRGICA I INTRODUÇÃO - PATOLOGIA QUE SE DESENVOLVE À UM QUADRO DE ABDÔMEN AGUDO

Leia mais

CÓLICA POR RETROFLEXÃO DE FLEXURA PÉLVICA E ENTERÓLITO EM CÓLON MENOR: RELATO DE CASO

CÓLICA POR RETROFLEXÃO DE FLEXURA PÉLVICA E ENTERÓLITO EM CÓLON MENOR: RELATO DE CASO 1 CÓLICA POR RETROFLEXÃO DE FLEXURA PÉLVICA E ENTERÓLITO EM CÓLON MENOR: RELATO DE CASO LUCIMARA STRUGAVA 1, ANA PAULA ROSSA 1, JULIA DALL ANESE 2, ERIC DANILO SOTELLO PAULS 2, MARIANE ANGÉLICA POMMERENING

Leia mais

ABORDAGEM CIRÚRGICA DO SISTEMA DIGESTIVO EM RUMINANTES

ABORDAGEM CIRÚRGICA DO SISTEMA DIGESTIVO EM RUMINANTES ABORDAGEM CIRÚRGICA DO SISTEMA DIGESTIVO EM RUMINANTES Prof. Valentim A. Gheller Escola de Veterinária da UFMG INTRODUÇÃO Abordar todas as afecções passíveis de resolução cirúrgica no sistema digestivo

Leia mais

DESAFIO DE IMAGEM Aluna: Bianca Cordeiro Nojosa de Freitas Liga de Gastroenterologia e Emergência

DESAFIO DE IMAGEM Aluna: Bianca Cordeiro Nojosa de Freitas Liga de Gastroenterologia e Emergência DESAFIO DE IMAGEM Aluna: Bianca Cordeiro Nojosa de Freitas Liga de Gastroenterologia e Emergência Caso Clínico Paciente sexo feminino, 68 anos, comparece à unidade de emergência queixando-se de dor e distensão

Leia mais

Archives of Veterinary Science ISSN X INCIDÊNCIA DE SÍNDROME CÓLICA OCASIONADAS POR CORPOS ESTRANHOS EM CAVALOS CARROCEIROS DE CURITIBA

Archives of Veterinary Science ISSN X INCIDÊNCIA DE SÍNDROME CÓLICA OCASIONADAS POR CORPOS ESTRANHOS EM CAVALOS CARROCEIROS DE CURITIBA Archives of Veterinary Science ISSN 1517-784X v.21, n.1, p.77-81, 2016 www.ser.ufpr.br/veterinary INCIDÊNCIA DE SÍNDROME CÓLICA OCASIONADAS POR CORPOS ESTRANHOS EM CAVALOS CARROCEIROS DE CURITIBA (Incidence

Leia mais

Complicações na Doença Inflamatória Intestinal

Complicações na Doença Inflamatória Intestinal 1 Complicações na Doença Inflamatória Intestinal Esta é uma iniciativa do GEDIIB de favorecer o acesso dos Médicos especialistas em DII a uma forma lúdica de informar seus pacientes sobre aspectos decisivos

Leia mais

DESLOCAMENTO DO ABOMASO. Marcio Nunes Cor rêa

DESLOCAMENTO DO ABOMASO. Marcio Nunes Cor rêa DESLOCAMENTO DO ABOMASO Marcio Nunes Cor rêa DESLOCAMENTO DO ABOMASO Deslocamento ou Ectopia Ectopia origem grega significa "fora de lugar" ABOMASO fora de lugar DESLOCAMENTOS VÔLVULOS ABOMASO LADO DIREITO

Leia mais

SÍNDROME CÓLICA EQUINA REVISÃO DE LITERATURA. MARIANO, Renata Sitta Gomes Acadêmico do curso de Medicina Veterinária da FAMED

SÍNDROME CÓLICA EQUINA REVISÃO DE LITERATURA. MARIANO, Renata Sitta Gomes Acadêmico do curso de Medicina Veterinária da FAMED SÍNDROME CÓLICA EQUINA REVISÃO DE LITERATURA MARIANO, Renata Sitta Gomes PACHECO, Alessandro Mendes HAMZÉ, Abdul Latif ABILIO, Alexandre Faria AVANZA, Marcel Ferreira Bastos Docente do curso de Medicina

Leia mais

OBSTRUÇÃO INTRALUMINAL DE COLON MENOR POR FITOBENZOAR EM UMA RECEPTORA DE EMBRIÃO

OBSTRUÇÃO INTRALUMINAL DE COLON MENOR POR FITOBENZOAR EM UMA RECEPTORA DE EMBRIÃO 93 OBSTRUÇÃO INTRALUMINAL DE COLON MENOR POR FITOBENZOAR EM UMA RECEPTORA DE EMBRIÃO FREITAS, Fernanda Coutinho 1 D AURIA, Eliana 2 MORAES, Angélica Trazzi Bento 3 AGOSTINHO, Juliana Maria Avanci 4 LATARO,

Leia mais

Fatores de Risco para Síndrome Cólica em Eqüinos de Uso Militar no Estado do Rio de Janeiro

Fatores de Risco para Síndrome Cólica em Eqüinos de Uso Militar no Estado do Rio de Janeiro UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE VETERINÁRIA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS TESE Fatores de Risco para Síndrome Cólica em Eqüinos de Uso Militar no Estado do Rio

Leia mais

EXAME CONTRASTADO TRÂNSITO INTESTINAL

EXAME CONTRASTADO TRÂNSITO INTESTINAL EXAME CONTRASTADO DE TRÂNSITO INTESTINAL TRÂNSITO INTESTINAL OBJETIVO: EXAMES CONTRASTADOS O objetivo do exame de Trânsito Intestinal é estudar a forma e a função dos seus três componentes (Duodeno,

Leia mais

OBSTRUÇÃO RECORRENTE DAS VIAS AÉREAS INFERIORES (RAO) EM EQUINOS. EQUINE RECURRENT AIRWAY OBSTRUCTION.

OBSTRUÇÃO RECORRENTE DAS VIAS AÉREAS INFERIORES (RAO) EM EQUINOS. EQUINE RECURRENT AIRWAY OBSTRUCTION. OBSTRUÇÃO RECORRENTE DAS VIAS AÉREAS INFERIORES (RAO) EM EQUINOS. EQUINE RECURRENT AIRWAY OBSTRUCTION. OLIVEIRA FILHO, José Paes Professor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Garça FAMED

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1 1 EVENTRAÇÃO TRAUMÁTICA COM DESLOCAMENTO DE CECO EM EQUINO ANDERSON FERNANDO DE SOUZA¹, JACKSON SCHADE², ADEMAR LUIZ DALLABRIDA¹, MARCOS PAULO ANTUNES DE LIMA³, ANA CAROLINA DIAS¹, JOANDES HENRIQUE FONTEQUE¹

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Doenças comuns no intestino: - Úlcera Duodenal: semelhante à gástrica; Sintomas: Dor epigástrica que alivia com os alimentos

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO E CONSEQUENCIAS DE ERROS NUTRICIONAIS EM EQUINOS. Leonir Bueno Ribeiro. MSc. Zootecnista Produção e Nutrição de Equinos

IDENTIFICAÇÃO E CONSEQUENCIAS DE ERROS NUTRICIONAIS EM EQUINOS. Leonir Bueno Ribeiro. MSc. Zootecnista Produção e Nutrição de Equinos IDENTIFICAÇÃO E CONSEQUENCIAS DE ERROS NUTRICIONAIS EM EQUINOS Leonir Bueno Ribeiro MSc. Zootecnista Produção e Nutrição de Equinos Nutrição de equinos Universidade bioquímica, fisiologia, anatomia, alimentos

Leia mais

ESTUDO DA FREQÜÊNCIA DE PARASITAS E DE OVOS NAS CAVIDADES APENDICULARES DAS APENDICITES AGUDAS *

ESTUDO DA FREQÜÊNCIA DE PARASITAS E DE OVOS NAS CAVIDADES APENDICULARES DAS APENDICITES AGUDAS * ESTUDO DA FREQÜÊNCIA DE PARASITAS E DE OVOS NAS CAVIDADES APENDICULARES DAS APENDICITES AGUDAS * DAOIZ MENDOZA** HENRI CHAPLIN RIVOIRE*** MARCELO DORNELES DE SOUSA**** RESUMO Os autores fizeram um estudo

Leia mais

Ciências Naturais 9.º ano Fonte: Planeta Terra Santillana.

Ciências Naturais 9.º ano Fonte: Planeta Terra Santillana. Sistema digestivo Ciências Naturais 9.º ano Fonte: Planeta Terra Santillana http://isidrodafonseca.wordpress.com Porque nos alimentamos? Todos os seres vivos necessitam de obter matéria e energia permitem

Leia mais

Concurso: Clínica Médica de Animais de Produção Edital Nº 08 de 19 de fevereiro de 2018

Concurso: Clínica Médica de Animais de Produção Edital Nº 08 de 19 de fevereiro de 2018 Concurso: Clínica Médica de Animais de Produção Edital Nº 08 de 19 de fevereiro de 2018 Área: Clínica e Cirurgia Animal (Código CNPq 5.05.01.00-3) Subárea: Clínica Veterinária (CNPq 5.05.01.06-2) Titulação:

Leia mais

FÍGADO, BAÇO E ESTÔMAGO

FÍGADO, BAÇO E ESTÔMAGO , E Profa. Dra. Juliana Peloi Vides Maior órgão do abdome Abdome cranial Está quase totalmente no gradil costal Vesícula biliar direita da linha média. Normalmente não visualizada HEPATOMEGALIA: arredondamento

Leia mais

INTESTINO DELGADO E INTESTINO GROSSO

INTESTINO DELGADO E INTESTINO GROSSO E Profa. Dra. Juliana Peloi Vides Projeções: lateral esquerda, lateral direita e ventrodorsal Preparo do paciente: se possível jejum 24 horas e enema 2 horas antes do exame quadro agudo sem preparo!! observação:

Leia mais

Escola de Veterinária da UFG Clínica Médica dos Grandes Animais Profa Maria Clorinda Soares Fioravanti

Escola de Veterinária da UFG Clínica Médica dos Grandes Animais Profa Maria Clorinda Soares Fioravanti Escola de Veterinária da UFG Clínica Médica dos Grandes Animais Profa Maria Clorinda Soares Fioravanti Formação de cálculos no interior do sistema urinário e ocorre em conseqüência da precipitação de minerais

Leia mais

9º Imagem da Semana: Radiografia Tórax

9º Imagem da Semana: Radiografia Tórax 9º Imagem da Semana: Radiografia Tórax Enunciado Paciente do sexo masculino, 39 anos, atendido no Pronto Atendimento com quadro de dor abdominal difusa, intensa e de início súbito, com cerca de 3 horas

Leia mais

CIRURGIA PEDIÁTRICA HÉRNIAS

CIRURGIA PEDIÁTRICA HÉRNIAS HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ LIGA MÉDICO-ACADÊMICA DE PEDIATRIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ LIPED - UNIOESTE CIRURGIA PEDIÁTRICA HÉRNIAS Acadêmica Lydia Gayet de Bortoli Prof.

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos Trato Gastrointestinal Esôfago Estômago Intestino Intestino Grosso Delgado Reto Fonte: www.google.com.br/imagens acessado em

Leia mais

PATOLOGIA E CLÍNICA CIRÚRGICA

PATOLOGIA E CLÍNICA CIRÚRGICA PATOLOGIA E CLÍNICA CIRÚRGICA HÉRNIAS RENATO LINHARES SAMPAIO INTRODUÇÃO CONCEITO É A PROTRUSÃO, INSINUAÇÃO OU PASSAGEM DE UM ÓRGÃO OU PARTE DELE, DE SUA CAVIDADE ORIGINAL PARA OUTRA VIZINHA, ATRAVÉS DE

Leia mais

Anais do 38º CBA, p.0882

Anais do 38º CBA, p.0882 ESTUDO RETROSPECTIVO DE ALTERAÇÕES ABDOMINAIS DIAGNOSTICAS POR EXAME RADIOGRÁFICO NO ANO DE 2015 NO HOSPITAL VETERINÁRIO FRANCISCO EDILBERTO UCHOA LOPES EM SÃO LUÍS MARANHÃO RETROSPECTIVE STUDY OF DIAGNOSTIC

Leia mais

UROLITÍASE OBSTRUTIVA EM OVINOS

UROLITÍASE OBSTRUTIVA EM OVINOS UROLITÍASE OBSTRUTIVA EM OVINOS Ariane Dantas 1, Maria Fernanda Correia da Silva Carrega 2, Luiz Gustavo Bicas Barbosa 3 1 Doutoranda do Programa de Biotecnlogia Animal da Faculdade de Medicina Veterinária

Leia mais

Hematoma intramural não traumático do trato gastrointestinal

Hematoma intramural não traumático do trato gastrointestinal Hematoma intramural não traumático do trato gastrointestinal O que o radiologista deve saber Dra. Juliana Lohmann Machado Relevância Condição incomum, porém com aumento da prevalência Achados específicos

Leia mais

DESLOCAMENTO DE ABOMASO EM UMA NOVILHA LEITEIRA: RELATO DE CASO

DESLOCAMENTO DE ABOMASO EM UMA NOVILHA LEITEIRA: RELATO DE CASO DESLOCAMENTO DE ABOMASO EM UMA NOVILHA LEITEIRA: RELATO DE CASO Taís Paula Bazzo 1 ; Fabrício dos Santos Ventura 2 ; Sandro Charopen Machado 3. RESUMO O deslocamento de abomaso (DA) caracteriza a patologia

Leia mais

ABSTRACT. Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de Viçosa (UFV), Viçosa, MG, Brasil. III

ABSTRACT. Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de Viçosa (UFV), Viçosa, MG, Brasil. III Ciência Perfil Rural, e Santa distribuição Maria, da Online síndrome cólica em eqüinos em três unidades militares do Estado do Rio de Janeiro, Brasil. ISSN 0103-8478 1 Perfil e distribuição da síndrome

Leia mais

Esofagograma. Esofagograma ESÔFAGO E ESTÔMAGO 07/03/2018. Preparo do animal: Profa. Dra. Juliana PeloiVides 07/03/2018.

Esofagograma. Esofagograma ESÔFAGO E ESTÔMAGO 07/03/2018. Preparo do animal: Profa. Dra. Juliana PeloiVides 07/03/2018. ESÔFAGO E Profa. Dra. Juliana PeloiVides 07/03/2018 Esofagograma Indicações: Detectar ou confirmar suspeita de doenças esofageanas que não aparecem nas radiografias simples Corpos estranhos radiolucentes

Leia mais

Anatomia do Sistema Disgestório

Anatomia do Sistema Disgestório Universidade Federal do Espirito Santo Programa de Pós Graduação em Ciências Fisiológicas Laboratório de Oncologia Clínica e Experimental Anatomia do Sistema Disgestório Vitória 2018 Funções Processamento

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina VET171 Semiologia Veterinária

Programa Analítico de Disciplina VET171 Semiologia Veterinária 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Veterinária - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal Períodos

Leia mais

ODONTOLOGIA EQUINA. BOTELHO, Diego Luis Mathias. Médico Veterinário da LAGOA DA SERRA, Sertaozinho- SP. CESAR, Juliana Aparecida Wendling

ODONTOLOGIA EQUINA. BOTELHO, Diego Luis Mathias. Médico Veterinário da LAGOA DA SERRA, Sertaozinho- SP. CESAR, Juliana Aparecida Wendling REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA - ISSN 1679-7353 PUBLICAÇÃO CI ENTÍFICA DA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA DE GARÇA/FAMED ANO IV, NÚMERO, 08, JANEIRO DE 2007. PERIODICIDADE:

Leia mais

Ultrassonografia no Abdome Agudo Pediátrico

Ultrassonografia no Abdome Agudo Pediátrico Ultrassonografia no Abdome Agudo Pediátrico Dra. Mariane Cibelle Barros Coordenadora da Radiologia Pediátrica do Hospital Moinhos de Vento Supervisora do Programa de Residência Médica do HMV Radiologista

Leia mais

PRINCÍPIOS PARA O CUIDADO DOMICILIAR POR PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR - FECALOMA: ABORDAGEM CLÍNICA, PRINCÍPIOS E INTERVENÇÕES

PRINCÍPIOS PARA O CUIDADO DOMICILIAR POR PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR - FECALOMA: ABORDAGEM CLÍNICA, PRINCÍPIOS E INTERVENÇÕES PRINCÍPIOS PARA O CUIDADO DOMICILIAR POR PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR - FECALOMA: ABORDAGEM CLÍNICA, PRINCÍPIOS E INTERVENÇÕES Apresentação da Unidade Nesta unidade são abordados conceito, causas e

Leia mais

Discussão de Caso Clínico. Módulo de Sistema Digestório

Discussão de Caso Clínico. Módulo de Sistema Digestório Discussão de Caso Clínico Módulo de Sistema Digestório 2014.2 Caso Clínico Paciente do sexo masculino, 64 anos, aposentado, casado e caucasiano. Procurou serviço de emergência com queixas de dor de barriga

Leia mais

Planilha do Internato em Cirurgia - 1º / 2014

Planilha do Internato em Cirurgia - 1º / 2014 Planilha do Internato em Cirurgia - 1º / 2014 DATA hora AULA PROGRAMADA Módulo PROFESSOR 21/03/2014 14:00-14:55 Abdome Agudo - inflamatório e obstrutivo Clínica Cirúrgica João Marcos 14:55-15:50 Abdome

Leia mais

Nutrição, digestão e sistema digestório. Profª Janaina Q. B. Matsuo

Nutrição, digestão e sistema digestório. Profª Janaina Q. B. Matsuo Nutrição, digestão e sistema digestório Profª Janaina Q. B. Matsuo 1 2 3 4 Nutrição Nutrição: conjunto de processos que vão desde a ingestão do alimento até a sua assimilação pelas células. Animais: nutrição

Leia mais

PLANOS DE ESTUDOS INDEPENDENTES

PLANOS DE ESTUDOS INDEPENDENTES PLANOS DE ESTUDOS INDEPENDENTES ACADÊMICO: CURSO: Medicina Veterinária DISCIPLINA: Clinica Medica de grandes animais Equinos PROFESSOR RESPONSÁVEL: Giancarlo T.R.M. Coutinho 1) CONTEÚDO Equinos : Alterações

Leia mais

simeticona Biosintética Farmacêutica Ltda. Comprimidos 40 mg

simeticona Biosintética Farmacêutica Ltda. Comprimidos 40 mg simeticona Biosintética Farmacêutica Ltda. Comprimidos 40 mg BULA PARA PACIENTE Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009 I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO simeticona Medicamento genérico Lei nº 9.787,

Leia mais

29/08/2016. INDIGESTÕES GASOSAS Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo

29/08/2016. INDIGESTÕES GASOSAS Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo 3 4 5 6 7 Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo Meteorismo, timpanite Emergência Distensão reticulorrumenal por acúmulo de gás livre/espuma Bov>ovi>cap * falha na eructação Classificação Timpanismo: primário

Leia mais

SISTEMA DIGESTÓRIO MÓDULO 7 FISIOLOGIA

SISTEMA DIGESTÓRIO MÓDULO 7 FISIOLOGIA SISTEMA DIGESTÓRIO MÓDULO 7 FISIOLOGIA SISTEMA DIGESTÓRIO O sistema digestório, responsável pela quebra dos alimentos e absorção dos nutrientes, é composto pelo tubo digestório e pelas glândulas anexas.

Leia mais

CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA GERAL DO CBC-SP ABDOME AGUDO VASCULAR

CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA GERAL DO CBC-SP ABDOME AGUDO VASCULAR CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA GERAL DO CBC-SP ABDOME AGUDO VASCULAR TCBC Wilson Rodrigues de Freitas Junior Dept. de Cirurgia Santa Casa SP SÃO PAULO 27/09/2014 ISQUEMIA MESENTÉRICA AGUDA RELATIVAMENTE

Leia mais

Estudo retrospectivo dos casos de enterolitíase e corpo estranho em intestino grosso de eqüinos, no período de janeiro de 1993 a janeiro de 2003

Estudo retrospectivo dos casos de enterolitíase e corpo estranho em intestino grosso de eqüinos, no período de janeiro de 1993 a janeiro de 2003 242 Estudo retrospectivo dos casos de enterolitíase e corpo estranho em intestino grosso de eqüinos, no período de janeiro de 1993 a janeiro de 2003 Rodrigo Romero CORRÊA 1 André Luís do Valle ZOPPA 2

Leia mais

3. Dermatologia: a. Dermatopatias dos equinos. b. Fotossensibilização. c. Eczema facial dos ovinos. d. Dermatopatias dos Eqüinos, ruminantes e suínos

3. Dermatologia: a. Dermatopatias dos equinos. b. Fotossensibilização. c. Eczema facial dos ovinos. d. Dermatopatias dos Eqüinos, ruminantes e suínos Subárea: CLÍNICA MÉDICA DE GRANDES ANIMAIS 1. Terapêutica Clínica Geral: a. Equilíbrio ácido-básico e hidro-eletrolítico. b. Princípios gerais da fluidoterapia. c. Terapêutica hematológica (transfusões).

Leia mais

Barriguinha Para que te quero?

Barriguinha Para que te quero? Barriguinha Para que te quero? Em tempos idos dizia-se que gordura é formosura, mas hoje sabe-se os perigos que se escondem atrás de uma grande barriguinha. Para além do impacto na autoestima, se a gordura

Leia mais

MODELOS DE LAUDOS NORMAIS ESÔFAGO, ESTÔMAGO E DUODENO NORMAIS

MODELOS DE LAUDOS NORMAIS ESÔFAGO, ESTÔMAGO E DUODENO NORMAIS MODELOS DE LAUDOS NORMAIS ABDOME - AP Estruturas ósseas visualizadas íntegras. Distribuição normal de gases e fezes pelas alças intestinais. Ausência de imagens radiológicas sugestivas de cálculos urinários

Leia mais

POLIOENCEFALOMALACIA

POLIOENCEFALOMALACIA POLIOENCEFALOMALACIA SILVA, Leonardo Belli da. BOLONHESI, Mario Sérgio. Acadêmicos do Curso de Medicina Veterinária da FAMED E-mail: leonardo_belli@hotmail.com PINTO, Eliane Aparecida Toledo. Docente do

Leia mais

ENCARCERAMENTO DO INTESTINO DELGADO NO FORAME EPIPLÓICO EM GARANHÃO DA RAÇA PANTANEIRO

ENCARCERAMENTO DO INTESTINO DELGADO NO FORAME EPIPLÓICO EM GARANHÃO DA RAÇA PANTANEIRO 60 Relato de caso ENCARCERAMENTO DO INTESTINO DELGADO NO FORAME EPIPLÓICO EM GARANHÃO DA RAÇA PANTANEIRO Igor Frederico CANISSO 1 *; Fernando Andrade SOUZA 2 RESUMO O abdômen agudo é considerado a maior

Leia mais

Análise Clínica No Data de Coleta: 13/03/2019 Prop...: THIAGO EVANGELISTA VASCONCELOS

Análise Clínica No Data de Coleta: 13/03/2019 Prop...: THIAGO EVANGELISTA VASCONCELOS ULTRASSONOGRAFIA ABDOMINAL Fígado: com dimensões normais, contornos regulares, textura homogênea e ecogenicidade mantida. Bordas hepáticas lisas, regulares, sem retrações de superfície. Arquitetura vascular

Leia mais

Pesquisa Institucional desenvolvida no Departamento de Estudos Agrários, pertencente ao Grupo de Pesquisa em Saúde Animal, da UNIJUÍ 2

Pesquisa Institucional desenvolvida no Departamento de Estudos Agrários, pertencente ao Grupo de Pesquisa em Saúde Animal, da UNIJUÍ 2 ESTUDO RETROSPECTIVO DE CASOS CLÍNICOS EM BOVINOS ATENDIDOS NOS ESTÁGIOS CLÍNICOS EM MEDICINA VETERINÁRIA DA UNIJUÍ 1 RETROSPECTIVE STUDY OF CLINICAL CASES IN BOVINE ANIMALS DURING CLINICAL STAGES IN VETERINARY

Leia mais

Comportamento ingestivo de bovinos em confinamento

Comportamento ingestivo de bovinos em confinamento Comportamento ingestivo de bovinos em confinamento Nível de concentrado e Frequência do fornecimento da dieta Gustavo L. Sartorello o consumo de matéria seca é uma das variáveis mais importantes que influencia

Leia mais

FREQUÊNCIA DE NEOPLASIA EM CÃES NA CIDADE DO RECIFE NO ANO DE 2008.

FREQUÊNCIA DE NEOPLASIA EM CÃES NA CIDADE DO RECIFE NO ANO DE 2008. FREQUÊNCIA DE NEOPLASIA EM CÃES NA CIDADE DO RECIFE NO ANO DE 2008. Laila Carina Soares dos Santos¹, Rebeca Marques S. Leitão², Cristiane Maia da Silva³, Acácio Teófilo da Silva Filho 4, Renata Ferreira

Leia mais

Programa para Seleção Clínica Cirúrgica e Obstetrícia de Pequenos Animais

Programa para Seleção Clínica Cirúrgica e Obstetrícia de Pequenos Animais Programa para Seleção Clínica Cirúrgica e Obstetrícia de Pequenos Animais - Princípios cirúrgicos básicos: assepsia/antissepsia; pré, trans e pós-operatório; instrumentação cirúrgica; fundamentos em esterilização

Leia mais

CREATININA Valores de referência RESULTADO...: 2,40 mg/dl De 0,5 a 1,5 mg/dl MATERIAL UTILIZADO : SORO SANGUÍNEO MÉTODO : CINÉTICO

CREATININA Valores de referência RESULTADO...: 2,40 mg/dl De 0,5 a 1,5 mg/dl MATERIAL UTILIZADO : SORO SANGUÍNEO MÉTODO : CINÉTICO Análise Clínica No.001047596 Data de Coleta: 09/03/2019 1/3 Nome...: ZEUS FREITAS Prop...: BRUNA DE FREITAS GOMES Especie...: CANINA Fone...: 0 Raça...: PIT BULL Clínica Vet.: ZOOVET Sexo...: MACHO Medico

Leia mais

simeticona Medley Farmacêutica Ltda. 40 mg comprimido

simeticona Medley Farmacêutica Ltda. 40 mg comprimido simeticona Medley Farmacêutica Ltda. 40 mg comprimido simeticona Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999 APRESENTAÇÕES Comprimidos de 40 mg: embalagens com 20 ou 200 comprimidos. USO ORAL USO ADULTO

Leia mais

> dúvida se o paciente necessita de EXAME TRANSRETAL DO EQUINO COM CÓLICA. ' Prof. Associado MV. MMV, Doutsr - Inst. Vet. UtHRI, Seropédica - R1

> dúvida se o paciente necessita de EXAME TRANSRETAL DO EQUINO COM CÓLICA. ' Prof. Associado MV. MMV, Doutsr - Inst. Vet. UtHRI, Seropédica - R1 Cod. Téc. Vet.Zoot., v.58,~. 47de 106,2008 EXAME TRANSRETAL DO EQUINO COM CÓLICA Geraldo Eleno Silveira ~lvesl Paulo de Tarso Landgraf ~ otteon~ Humberto Pereira oliveira3 Fabiane cassou4 O exame transretal

Leia mais

simeticona Medley Farmacêutica Ltda. cápsula gelatinosa mole 125 mg

simeticona Medley Farmacêutica Ltda. cápsula gelatinosa mole 125 mg simeticona Medley Farmacêutica Ltda. cápsula gelatinosa mole 125 mg simeticona Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999 APRESENTAÇÕES Cápsulas gelatinosas moles de 125 mg: embalagens com 10 ou 90 cápsulas.

Leia mais

TERAPIA NUTRICIONAL NA CIRURGIA E NO TRAUMA. Neily Rodrigues Romero Ma. em Ciências Fisiológicas Nutricionista do IJF

TERAPIA NUTRICIONAL NA CIRURGIA E NO TRAUMA. Neily Rodrigues Romero Ma. em Ciências Fisiológicas Nutricionista do IJF TERAPIA NUTRICIONAL NA CIRURGIA E NO TRAUMA Neily Rodrigues Romero Ma. em Ciências Fisiológicas Nutricionista do IJF TRAUMA Definição: Problema de saúde pública Principais causas: acidentes e violência

Leia mais

Ruminantes. Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição. Bovinos Ovinos Caprinos. Bufalos Girafas Veados Camelos Lamas

Ruminantes. Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição. Bovinos Ovinos Caprinos. Bufalos Girafas Veados Camelos Lamas Ruminantes Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição 2015, Hugo Novo e Laura Moura Anatomia e Fisiologia do Sistema Digestivo Bovinos Ovinos Caprinos Bufalos Girafas Veados Camelos Lamas Anatomia

Leia mais

2.3. Sistema Digestivo

2.3. Sistema Digestivo Ciências Naturais 9º ano Unidade 2 Organismo humano em equilíbrio Sistemas de Órgãos e Metabolismo Celular Nutrientes Energia CÉLULA Dióxido de Carbono Oxigénio Água Água Mitocôndria Os sistemas de órgãos

Leia mais

simeticona GERMED FARMACÊUTICA LTDA cápsula gelatinosa 125 mg

simeticona GERMED FARMACÊUTICA LTDA cápsula gelatinosa 125 mg simeticona GERMED FARMACÊUTICA LTDA cápsula gelatinosa 125 mg I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO simeticona APRESENTAÇÕES gelatinosa de 125 mg. USO ORAL USO ADULTO COMPOSIÇÃO Cada cápsula gelatinosa contém:

Leia mais

Nome do medicamento: LUFTAL MAX. Forma farmacêutica: cápsulas. Concentrações: 125 mg

Nome do medicamento: LUFTAL MAX. Forma farmacêutica: cápsulas. Concentrações: 125 mg Nome do medicamento: LUFTAL MAX Forma farmacêutica: cápsulas Concentrações: 125 mg APRESENTAÇÕES Cápsulas gelatinosas de 125 mg em embalagem com 10 cápsulas. USO ORAL USO ADULTO COMPOSIÇÃO Cada cápsula

Leia mais

Dimezin Max. Cápsula gelatinosa mole 125mg

Dimezin Max. Cápsula gelatinosa mole 125mg Dimezin Max Cápsula gelatinosa mole 125mg MODELO DE BULA COM INFORMAÇÕES AO PACIENTE Dimezin Max simeticona APRESENTAÇÕES Cápsula gelatinosa mole 125mg Embalagens contendo 10 e 80 cápsulas. USO ORAL USO

Leia mais

CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS. voltar índice próximo CIÊNCIAS. Unidade º ANO» UNIDADE 1» CAPÍTULO 3

CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS. voltar índice próximo CIÊNCIAS. Unidade º ANO» UNIDADE 1» CAPÍTULO 3 HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS CIÊNCIAS Unidade 41 www.sejaetico.com.br 8º ANO ALIMENTAÇÃO E DIGESTÃO NO SER HUMANO Índice ÍNDICE Por que nos alimentamos? www.sejaetico.com.br 3 Por que nos alimentamos? Os

Leia mais

simeticona EMS S/A cápsula gelatinosa 125 mg

simeticona EMS S/A cápsula gelatinosa 125 mg simeticona EMS S/A cápsula gelatinosa 125 mg I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO simeticona APRESENTAÇÕES gelatinosa de 125 mg. Embalagem hospitalar. USO ORAL USO ADULTO COMPOSIÇÃO Cada cápsula gelatinosa

Leia mais

A Dieta do Paleolítico Alergias Alimentares vs. Intolerâncias Alimentares

A Dieta do Paleolítico Alergias Alimentares vs. Intolerâncias Alimentares Artigo de Opinião N.º 5 10 de julho de 2017 Rubrica Nutricional A Dieta do Paleolítico Alergias Alimentares vs. Intolerâncias Alimentares O que é uma alergia alimentar? A alergia alimentar é uma reação

Leia mais

INCIDÊNCIA DE LESÕES GÁSTRICAS EM CAVALOS PSI DE CORRIDA EM TREINAMENTO COMPARADAS A CAVALOS DE HARAS

INCIDÊNCIA DE LESÕES GÁSTRICAS EM CAVALOS PSI DE CORRIDA EM TREINAMENTO COMPARADAS A CAVALOS DE HARAS Incidência de lesões gástricas em cavalos Psi de corrida em treinamento comparadas a cavalos de haras INCIDÊNCIA DE LESÕES GÁSTRICAS EM CAVALOS PSI DE CORRIDA EM TREINAMENTO COMPARADAS A CAVALOS DE HARAS

Leia mais

A PREVENÇÃO faz a diferença

A PREVENÇÃO faz a diferença O cancro do colón e reto é um dos cancros mais comuns a nível mundial. A maioria está associada à idade avançada e a fatores dietéticos/ambientais e só uma pequena percentagem está associada a fatores

Leia mais

Afecções do Sistema Digestório. AULA 02 EO Karin Bienemann

Afecções do Sistema Digestório. AULA 02 EO Karin Bienemann Afecções do Sistema Digestório AULA 02 EO Karin Bienemann ESTOMATITE Inflamação da mucosa oral. Ocorre: Ulcerações (afta). Causas: Distúrbios emocionais. Deficiência nutricional. Afecções digestivas.

Leia mais

Anatomia do Sistema Digestório

Anatomia do Sistema Digestório Anatomia do Sistema Digestório O sistema digestório humano é formado por um longo tubo musculoso, ao qual estão associados órgãos e glândulas que participam da digestão. Apresenta as seguintes regiões;

Leia mais

simeticona GERMED FARMACÊUTICA LTDA cápsula mole 125 mg

simeticona GERMED FARMACÊUTICA LTDA cápsula mole 125 mg simeticona GERMED FARMACÊUTICA LTDA cápsula mole 125 mg IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO simeticona Medicamento Genérico, Lei n 9.787 de 1999. APRESENTAÇÕES 125 mg. USO ORAL USO ADULTO COMPOSIÇÃO Cada cápsula

Leia mais

DESLOCAMENTO DO ABOMASO PARA O LADO DIREITO, NA RAÇA BOVINA DE LEITE - RELATO DE CASO CLÍNICO.

DESLOCAMENTO DO ABOMASO PARA O LADO DIREITO, NA RAÇA BOVINA DE LEITE - RELATO DE CASO CLÍNICO. DESLOCAMENTO DO ABOMASO PARA O LADO DIREITO, NA RAÇA BOVINA DE LEITE - RELATO DE CASO CLÍNICO. SANTOS, Paula Rodrigues. Acadêmica do curso de medicina veterinária da FAMED/ACEG Garça - SP. e-mail: paula.r.s90@gmail.com

Leia mais

simeticona EMS S/A Comprimido 40 mg

simeticona EMS S/A Comprimido 40 mg simeticona EMS S/A Comprimido 40 mg I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO simeticona Medicamento Genérico, Lei nº 9.787 de 1999. APRESENTAÇÃO Comprimidos 40mg: embalagem contendo 20 ou 500 (Embalagem Hospitalar)

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1 1 CASUÍSTICA DE AFECÇÕES NEUROLÓGICAS DE GRANDES ANIMAIS NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO (2004 A 2014) KAYO JOSÉ GARCIA DE ALMEIDA CASTILHO NETO 1 ; LETICIA ANDREZA YONEZAWA 2 ; FRANCISCO LEYDSON

Leia mais

Profª. Thais de A. Almeida

Profª. Thais de A. Almeida Profª. Thais de A. Almeida Acometimento inflamatório crônico do TGI Mulheres > homens Pacientes jovens (20-30 anos) Doença de Crohn Retocolite Ulcerativa Causa idiopática: Fatores genéticos; Resposta imunológica

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ODONTOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA DOUTORADO EM PRÓTESE DENTÁRIA

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ODONTOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA DOUTORADO EM PRÓTESE DENTÁRIA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ODONTOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA DOUTORADO EM PRÓTESE DENTÁRIA DANIELA DISCONZI SEITENFUS REHM PREVALÊNCIA DE DIFERENTES

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1 HEMANGIOSSARCOMA CUTÂNEO CANINO: ESTUDO RETROSPECTIVO RENATA MADUREIRA 1, ANA PAULA FREDERICO LOUREIRO BRACARENSE 2, SELWYN ARLINGTON HEADLEY 2, GIOVANA WINGETER DI SANTIS 2, JULIANA SPEROTTO BRUM 1

Leia mais

APLV - O que é a Alergia à Proteína do Leite de Vaca: características, sinais e sintomas. Dra. Juliana Praça Valente Gastropediatra

APLV - O que é a Alergia à Proteína do Leite de Vaca: características, sinais e sintomas. Dra. Juliana Praça Valente Gastropediatra APLV - O que é a Alergia à Proteína do Leite de Vaca: características, sinais e sintomas Dra. Juliana Praça Valente Gastropediatra Reações Adversas a Alimentos Imunomediadas: Alergia alimentar IgE mediada

Leia mais

VÔMITO CONDUTA DIAGNÓSTICA

VÔMITO CONDUTA DIAGNÓSTICA VÔMITO CONDUTA DIAGNÓSTICA INTRODUÇÃO O vômito está entre os motivos mais comuns de cães serem levados ao médico veterinário. O ato de vomitar envolve três fases: náusea, ânsia de vômito e vômito. Existem

Leia mais

SÍNDROMES DISPÉPTICAS E SUAS CAUSAS

SÍNDROMES DISPÉPTICAS E SUAS CAUSAS SÍNDROMES DISPÉPTICAS E SUAS CAUSAS Síndrome Dispéptica / Sintomas e Sinais Dispéticos / Dispepsia Conjunto de sintomas / sinais atribuíveis à alterações anátomo e/ou fisiopatológicas dos órgãos proximais

Leia mais

Biologia. Identidade dos Seres Vivos. Sistema Digestório Humano Parte 1. Prof.ª Daniele Duó

Biologia. Identidade dos Seres Vivos. Sistema Digestório Humano Parte 1. Prof.ª Daniele Duó Biologia Identidade dos Seres Vivos Sistema Digestório Humano Parte 1 Prof.ª Daniele Duó Função O organismo recebe os nutrientes através dos alimentos. Estes alimentos têm de ser transformados em substâncias

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI CAMPUS CENTRO OESTE Planilha de aulas - Internato em Cirurgia 1º semestre de 2015

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI CAMPUS CENTRO OESTE Planilha de aulas - Internato em Cirurgia 1º semestre de 2015 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI CAMPUS CENTRO OESTE Planilha de aulas - Internato em Cirurgia 1º semestre de 2015 DATA HORA AULA PROGRAMADA MÓDULO PROFESSOR 6/2/2015 13:15-14:10 Tratamento do

Leia mais

Parte 1.

Parte 1. Nutrição enteral Parte 1 sfreire@fmrp.usp.br NUTRIÇÃO ENTERAL História e aspectos éticos Indicações e contraindicações Tipos de dietas enterais Cálculo da oferta energética e protéica Complicações Nutrição

Leia mais

simeticona EMS SIGMA PHARMA LTDA cápsula mole 125 mg

simeticona EMS SIGMA PHARMA LTDA cápsula mole 125 mg simeticona EMS SIGMA PHARMA LTDA cápsula mole 125 mg IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO simeticona Medicamento genérico Lei n 9.787, de 1999. APRESENTAÇÕES de 125 mg. USO ORAL USO ADULTO COMPOSIÇÃO Cada cápsula

Leia mais

Constipação em cães: como a alimentação pode ajudar?

Constipação em cães: como a alimentação pode ajudar? Constipação em cães: como a alimentação pode ajudar? M.V. MSc. Sandra Prudente Nogueira Gerente de Comunicação Científica Royal Canin do Brasil Os distúrbios gastrintestinais são uma das razões mais comuns

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI CAMPUS CENTRO OESTE Planilha de aulas - Internato em Cirurgia 1º semestre de 2015

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI CAMPUS CENTRO OESTE Planilha de aulas - Internato em Cirurgia 1º semestre de 2015 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI CAMPUS CENTRO OESTE Planilha de aulas - Internato em Cirurgia 1º semestre de 2015 DATA SALA HORA AULA PROGRAMADA MÓDULO PROFESSOR 6/2/2015 102. D 13:15-14:10 Tratamento

Leia mais

Gastroenterite. Karin Aula 04

Gastroenterite. Karin Aula 04 Gastroenterite Karin Aula 04 A gastroenterite é uma infecção da mucosa do tubo digestivo do estômago e do intestino. A gastroenterite pode frequentemente provocar uma forte desidratação. É uma infecção

Leia mais

Plano de Recuperação Semestral 1º Semestre 2016

Plano de Recuperação Semestral 1º Semestre 2016 Disciplina: CIÊNCIAS Série/Ano: 8º ANO Professores: Cybelle / José Henrique / Sarah / Tiê Objetivo: Proporcionar ao aluno a oportunidade de resgatar os conteúdos trabalhados durante o 1º semestre nos quais

Leia mais

ALOMETRIA DOS ÓRGÃOS DIGESTIVOS DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE FRANGOS DE CRESCIMENTO LENTO

ALOMETRIA DOS ÓRGÃOS DIGESTIVOS DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE FRANGOS DE CRESCIMENTO LENTO ALOMETRIA DOS ÓRGÃOS DIGESTIVOS DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE FRANGOS DE CRESCIMENTO LENTO Maria Luiza Rocha MEDRADO*¹, Saullo Diogo de ASSIS 1, Raphael Rodrigues dos SANTOS 1, Nadja Susana Mogyca LEANDRO

Leia mais

D I S C I P L I N A D E S E M I O L O G I A U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S FA C U L D A D E D E M E D I C I N A

D I S C I P L I N A D E S E M I O L O G I A U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S FA C U L D A D E D E M E D I C I N A D I S C I P L I N A D E S E M I O L O G I A U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S FA C U L D A D E D E M E D I C I N A A U L A 0 7 N Á U S E A E V Ô M I T O PORTO, Celmo Celeno. Semiologia

Leia mais

MORTE SÚBITA POR TORÇÃO GASTROESPLÊNICA EM UMA MATRIZ 1

MORTE SÚBITA POR TORÇÃO GASTROESPLÊNICA EM UMA MATRIZ 1 MORTE SÚBITA POR TORÇÃO GASTROESPLÊNICA EM UMA MATRIZ 1 Juliana Costa Almeida 2, Tiago Locatelli 3, Cristiane Elise Teichmann 4, Denise Da Rosa Fraga 5. 1 Relato de caso acompanhado durante Estágio Clínico

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO

TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO PREZADO PACIENTE: O Termo de Consentimento Informado é um documento no qual sua AUTONOMIA (vontade) em CONSENTIR (autorizar) é manifestada. A intervenção cirúrgica indicada

Leia mais

DISCIPLINA CLÍNICA MÉDICA I DEPARTAMENTO DE MEDICINA E CIRURGIA VETERINÁRIA

DISCIPLINA CLÍNICA MÉDICA I DEPARTAMENTO DE MEDICINA E CIRURGIA VETERINÁRIA CÓDIGO: IV 303 CRÉDITOS: 06 (4T-2P) UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS PROGRAMA

Leia mais

CARLOS HENRIQUE DO AMARAL ULTRASSOM TRANSABDOMINAL EM EQUINOS COM SÍNDROME CÓLICA: REVISÃO DE LITERATURA

CARLOS HENRIQUE DO AMARAL ULTRASSOM TRANSABDOMINAL EM EQUINOS COM SÍNDROME CÓLICA: REVISÃO DE LITERATURA CARLOS HENRIQUE DO AMARAL ULTRASSOM TRANSABDOMINAL EM EQUINOS COM SÍNDROME CÓLICA: REVISÃO DE LITERATURA CURITIBA 2012 CARLOS HENRIQUE DO AMARAL ULTRASSOM TRANSABDOMINAL EM EQUINOS COM SÍNDROME CÓLICA:

Leia mais

Boca -Faringe - Esôfago - Estômago - Intestino Delgado - Intestino Grosso Reto - Ânus. Glândulas Anexas: Glândulas Salivares Fígado Pâncrea

Boca -Faringe - Esôfago - Estômago - Intestino Delgado - Intestino Grosso Reto - Ânus. Glândulas Anexas: Glândulas Salivares Fígado Pâncrea Sistema Digestório Boca -Faringe - Esôfago - Estômago - Intestino Delgado - Intestino Grosso Reto - Ânus Glândulas Anexas: Glândulas Salivares Fígado Pâncrea A maioria dos mamíferos mastiga o alimento

Leia mais