ANAIS ANÁLISE DAS CONSEQUÊNCIAS DE MUDANÇAS NO CANAL DE DISTRIBUIÇÃO DE UMA EMPRESA DE LATICÍNIOS NO BRASIL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANAIS ANÁLISE DAS CONSEQUÊNCIAS DE MUDANÇAS NO CANAL DE DISTRIBUIÇÃO DE UMA EMPRESA DE LATICÍNIOS NO BRASIL"

Transcrição

1 ANÁLISE DAS CONSEQUÊNCIAS DE MUDANÇAS NO CANAL DE DISTRIBUIÇÃO DE UMA EMPRESA DE LATICÍNIOS NO BRASIL CLAUDIMAR PEREIRA DA VEIGA ( claudimar.veiga@gmail.com ) PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ ALINE PURCOTE ( alipurcote@ig.com.br, aline.purcote@gmail.com ) PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ HEITOR TAKASHI KATO ( heitorkato@netscape.net ) PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ Resumo O mercado de lácteos é bastante volátil e possui uma concorrência acirrada. Estes fatores aumentam a exigência sobre as empresas, obrigando-as a inovações e renovações com investimentos constantes. Os canais de distribuição de produtos lácteos refrigerados são variados e representam um diferencial estratégico competitivo na cadeia de suprimentos. O objetivo deste trabalho é verificar as conseqüências das mudanças no canal de distribuição de uma empresa no setor de laticínios no Brasil. Para tanto, serão apresentados dois estudos de caso: a alteração de um representante comercial para distribuidor e abertura de um canal alternativo de vendas por um distribuidor autorizado. Palavras-chave: Canal de Distribuição, Canal Alternativo, Cadeia de Suprimentos, Produtos Lácteos Refrigerados. 1. Introdução De acordo com dados da pesquisa AC Nielsen, o mercado total de produtos lácteos refrigerados no Brasil apresentou crescimento de 1,73% na comparação entre os anos de 2006 e 2007 e 4,69% na comparação entre 2007 e 2008, conforme demonstrado na tabela 1 e ilustrado no gráfico 1. Entretanto, no período de agosto de 2007 a maio de 2008 houve uma retração de 3,39% neste mesmo mercado. A partir do segundo semestre de 2008, o mercado apresentou sinais de recuperação com fechamento anual de 4,69% sobre o ano anterior. Este crescimento pode ser justificado por diversos fatores, muitos deles relacionados á mudanças na cadeia de suprimentos de produtos lácteos refrigerados e no alcance de novos consumidores. As alterações ocorridas no mercado de produtos lácteos refrigerados na última década obrigaram as empresas a explorarem soluções geradoras de renda, essenciais para manutenção do próprio negócio. Cardona (2007), por exemplo, mostra o investimento estratégico de uma empresa líder no mercado de iogurtes na reestruturação de sua cadeia de suprimentos. Devido ao expressivo aumento do volume de vendas nos últimos anos, a empresa perdeu eficiência na resposta aos pedidos dos clientes. Houve um estrangulamento nas operações o que exigiu investimentos imediatos em tecnologias e processos. O desafio competitivo da empresa era fazer com que as mudanças na cadeia de suprimentos, principalmente no que tange à distribuição, atingissem o desempenho esperado. Além das alterações inerentes á própria cadeia de suprimentos, pode-se ainda, citar dois fatores que justificam o crescimento do mercado de lácteos no segundo semestre de 2008: (1) aumento do poder aquisitivo das classes C, D e E; (2) investimento e ações estratégicas de empresas concorrentes na busca por ganho de competitividade. Dentre estas 1/15

2 ações estratégicas pode-se citar degustação em supermercados, comerciais em TV e rádio, ações de tablóides, promoções de preço, ações compra-ganha, etc. Estas ações são realizadas com freqüência e têm o objetivo de garantir o fechamento mensal de vendas e o market share das empresas. Gráfico 1: Evolução, em toneladas, do mercado de produtos lácteos refrigerados no Brasil em 2006, 2007 e 2008 Fonte: Dados AC Nielsen Tabela 1: Evolução, em toneladas, do mercado de produtos lácteos refrigerados no Brasil e a variação entre os anos de 2006, 2007 e Variação Variação Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Média de Vendas Variação (%) 1,73 4,69 Fonte: Dados AC Nielsen 2/15

3 O objetivo deste trabalho é verificar as conseqüências das mudanças no canal de distribuição de uma empresa no setor de laticínios no Brasil. Para tanto, serão apresentados dois estudos de caso: a alteração de um representante comercial para distribuidor e abertura de um canal alternativo de vendas por um distribuidor autorizado. A realização do potencial brasileiro no setor de produtos lácteos depende de avanços em todas as áreas, do manejo do gado à certificação do produto, da integração de toda cadeia de suprimentos ao ganho de eficiência do processo como um todo. 2. Discussão Teórica 2.1 Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos O conceito de gerenciamento da cadeia de suprimentos (SCM, Supply Chain Management) surgiu na literatura na década de 80, entretanto, a conjectura fundamental é significativamente mais antiga. A gestão de cadeias de suprimentos é um conjunto de abordagens utilizadas para integrar eficientemente fornecedores, fabricantes, depósitos e armazéns, de forma que a mercadoria seja produzida e distribuída na quantidade certa, para a localização certa e no tempo certo, de forma a minimizar os custos globais do sistema ao mesmo tempo em que atinge o nível de serviço desejado (SIMCHI-LEVI et al, 2003). Segundo Chopra e Meindl (2006), uma cadeia de suprimentos engloba todos os estágios envolvidos direta ou indiretamente, no atendimento do pedido do cliente e abrange desenvolvimento de novos produtos, marketing, operações, distribuição, finanças, serviço de atendimento ao cliente, entre outras funções. Cooper, Lambert e Pagh (1997) definem SCM como a integração dos processos de negócios do usuário final diretamente com os fornecedores que entregam produtos, serviços e informações, processos estes que acrescentam valor para os clientes. A cadeia de suprimentos pode ainda ser definida como um processo integrado no qual a matéria-prima é manufaturada a produto final e então entregue aos clientes via distribuidor, varejista ou ambos. Neste conceito, cadeia de suprimentos contém quatro escalões: suprimentos, produção, distribuição e consumo. O que determina a complexidade da cadeia de suprimentos é o número de escalões e o número de facilidades dentro de cada nível (BEAMON, 1999). O objetivo da cadeia de suprimentos é maximizar o valor global gerado, ou seja, aumentar a diferença entre o valor do produto final para o cliente e o esforço realizado pela cadeia de suprimentos para atender ao seu pedido. Alguns autores sugerem objetivos secundários que suportam esta idéia principal tais como sincronização dos pedidos dos clientes com o fluxo de material dos fornecedores, redução de investimentos em inventários, aumento do nível de serviço oferecido ao cliente ou criação de vantagem competitiva (COOPER, LAMBERT, PAGH, 1997). Além de redução de custos, a gestão da cadeia de suprimentos pode proporcionar outras formas de obtenção do aumento da produtividade, como a redução de estoques, a racionalização de transportes e a eliminação de desperdícios, agregação de valor aos produtos mediante prazos confiáveis, facilidade de colocação de pedidos, serviço de pós-venda, dentre outros. As decisões da cadeia de suprimentos exercem fortes impactos sobre o sucesso ou fracasso de uma empresa porque influenciam significativamente tanto na receita gerada quanto no custo embutido. Cadeias de suprimentos bem sucedidas gerenciam os fluxos de produtos, informações e monetário para oferecer ao cliente um alto nível de disponibilidade de produtos além de manter os custos baixos (CHOPRA, MEINDL, 2006). 3/15

4 Toda organização precisa, de alguma forma, saber dimensionar suas capacidades produtivas de modo que estas se encaixem de modo perfeito com as demandas, evitando assim o desperdício de tempo, material e energia, ou a falta de produtos para atender o mercado. Como agentes primários dos canais de distribuição, a indústria e o varejo são estruturas indispensáveis para o processo de distribuição, pois criam as utilidades de tempo, de lugar e de posse, atendendo as necessidades da demanda. É dentro deste contexto que alguns autores, como Zilber e Fischmann (1999), observam uma crescente preocupação dos gestores, não apenas com a atividade empresarial exercida pela empresa e a sua interface com seus fornecedores e consumidores, mas também em adotar novas posturas ao valorizar a aplicação da ciência e da tecnologia nos negócios, assim como da qualidade da informação, da gestão mais cooperativa e da coordenação nos processos de produção, distribuição, circulação e consumo. Os programas conjuntos de ação cooperativa devem ser a base para um sistema eficiente de abastecimento integrado, que consigam reduzir os custos logísticos e aperfeiçoar o serviço oferecido ao cliente final. 2.2 Canais de Distribuição No Brasil predomina o sistema individualista de distribuição em que a crescente integração entre os componentes é mais simples e de menor custo (RIBEIRO, 1999). Este sistema reflete políticas comerciais individuais e independentes com comprometimento do resultado de todos os membros que o compõem. Os canais de distribuição podem ser definidos como o caminho seguido por um produto desde sua concepção até o consumidor final. Estes canais englobam os agentes que são responsáveis por disponibilizar o produto, desde seu ponto de origem até o consumidor final, da melhor maneira possível. Canais de distribuição consistem em organizações interdependentes, envolvidas no processo de tornar um produto ou serviço disponível para uso e consumo. Os canais não só satisfazem a demanda por meio do fornecimento de mercadorias e serviços no lugar, quantidade, qualidade e preços adequados, mas também estimulam a demanda por meio de atividades promocionais (LOURENZANO, SILVA, 2004). Os canais de distribuição interagem entre si e os pedidos procedem exclusivamente do membro abaixo de cada estágio da cadeia, ou seja, fornecedores fornecem matéria prima para a indústria, que fornece produtos acabados para os canais de distribuição, que combinam vários produtos de várias empresas para vender aos varejistas ou ao consumidor final. Desta maneira, os usuários do final da cadeia (consumidores) geram a demanda para a última empresa da cadeia de suprimento, e a demanda para cada empresa na posição acima é a quantidade pedida pela empresa anterior. Além do fluxo físico de produtos da cadeia que ocorre em direção ao consumidor final (para baixo), há o fluxo de informações que acontece para cima da cadeia e são transferidas na forma de pedidos. A gestão da cadeia de suprimento (da empresa para trás) e dos canais de distribuição (da empresa para frente) é a integração de todas as atividades desempenhadas por meio de relacionamentos melhorados para alcançar uma vantagem competitiva na rede. Há uma variação nos canais de distribuição de uma empresa de alimentos, estes podem compreender distribuidores autorizados, RCAs (representantes comerciais autônomos), broker, varejo (canal direto e indireto), distribuidores porta a porta, dentre outros. Estes são detalhados a seguir: (1) Distribuidores autorizados: é um canal de distribuição que compra produtos diretamente da indústria e revende ao varejo, utilizando notas fiscais próprias. Nesta situação, o controle comercial de cada cliente passa da indústria para o distribuidor. Este fato pode 4/15

5 gerar relacionamentos deficientes e perda de informações durante a gestão comercial. Além disso, por se tratar de um intermediário a mais na cadeia de suprimentos, ocorre repasse de impostos que podem desfavorecer a competitividade dos produtos. Este canal apresenta como vantagens: maior abrangência da área geográfica de atendimento a clientes, agilidade na logística e no atendimento da demanda. Além disso, através do distribuidor, a indústria pode oferecer ao varejo material promocional e informações sobre o mercado, podem ensinar técnicas de venda, exposição, merchandising e gerenciamento de categoria. A remuneração do distribuidor é variável de acordo com o volume de vendas e dependente do mix de produtos. (2) RCA (representante comercial autônomo): neste sistema de distribuição, um representante comercial da empresa realiza todas as atividades de venda, incluindo visitas a clientes, vendas, merchandising e acompanhamento. Este canal precisa manter estoque que é reposto de acordo com as necessidades de atendimento da demanda local. As notas fiscais são emitidas em nome da indústria, sendo o RCA remunerado por comissão sobre as vendas. A maior vantagem deste canal é a disponibilização de informações sobre os clientes diretamente para a indústria. (3) Broker: é uma alternativa no canal de distribuição que atende às exigências impostas por um mercado mais competitivo, possibilitando à indústria chegar ao varejo de modo diferenciado. O broker é uma empresa legalmente constituída, contratada pela indústria para atender o varejo independente de até 10 checkouts. A empresa não precisa manter estoque próprio e emite nota fiscal diretamente em nome da indústria. Não ocorre, portanto, repasse de impostos e os produtos são disponibilizados com preço mais competitivo. Este canal de distribuição representa um referencial cadastral importante, o que lhes facilita a possibilidade de crédito, podem adquirir todo o mix de produtos da indústria na quantidade desejada, incluindo os lançamentos. Além disso, através do broker, a indústria pode oferecer ao varejo material promocional e informações sobre o mercado, podem ensinar técnicas de venda, exposição, merchandising e gerenciamento de categoria. Os brokers possuem equipe própria de vendedores e promotores. (4) Varejo (canal direto e indireto): este canal realiza vendas para o consumidor diretamente através das grandes lojas/redes, ou indiretamente, repassando os produtos dos distribuidores para as pequenas lojas. O canal direto é atendido por equipe própria, funcionários da indústria. O foco deste canal é atender clientes acima de 10 checkouts. O canal indireto, por sua vez, é atendido por equipe de vendas dos distribuidores e abrange somente as pequenas lojas. (5) Distribuidores porta a porta: este canal de distribuição foca a venda no público de baixa renda. Os produtos são comprados por micro-distribuidores e revendidos porta a porta por representantes comerciais na respectiva região de atuação. Este canal é remunerado através de comissões variáveis de acordo com o volume de vendas. O problema referente a este canal de distribuição é o alto índice de inadimplência, o que torna inviável a abrangência de algumas regiões geográficas. 3. Metodologia O presente trabalho pode ser classificado como um estudo de caso. Consiste em uma investigação detalhada de duas organizações com vistas a verificar as conseqüências das mudanças no canal de distribuição de uma empresa no setor de laticínios no Brasil. Este fato não está isolado do seu contexto, uma análise criteriosa do mercado de produtos lácteos e ações realizadas pelas empresas concorrentes também foram levantadas. Desta forma, considerando o estudo de caso como estratégia de pesquisa, este trabalho conciliou o histórico de dados coletados e as respectivas análises dos questionamentos iniciais do referido estudo. 5/15

6 A abordagem dos dados obtidos teve um enfoque qualitativo, uma vez que se pretende apontar, num estudo comparativo, quais as conseqüências da alteração de um RCA para um distribuidor e de um distribuidor autorizado ao abrir um canal alternativo. Este estudo envolveu uma análise na filial sul de uma grande indústria de lácteos refrigerados no Brasil. Apesar de ser uma área restrita do setor de alimentos, este possui uma cadeia de suprimentos dinâmica por apresentar ciclo de vida curto dos produtos envolvidos. 4. Estudo de Caso: Conseqüências da Alteração nos Canais de Distribuição em uma Empresa de Laticínios O estudo de caso foi realizado em uma grande empresa de laticínios no Brasil através da análise histórica de dados de vendas no período de 2006 a O objetivo do estudo é verificar as conseqüências de alterações nos canais de distribuição. A análise foi baseada em dois estudos de caso: a alteração de um RCA para distribuidor e abertura de um canal alternativo de vendas por um distribuidor autorizado. 4.1 Mercado de Produtos Lácteos no Brasil As barreiras para melhorar o perfil do setor de leite no Brasil são muitas. Assim como em outros setores, as diferenças sociais e econômicas são significativas em distintas regiões do Brasil. Um grande número de pequenos produtores atua praticamente para subsistência com situação sanitária precária e em algumas poucas empresas é possível alcançar produtividade comparável até à americana. Para estas poucas empresas, várias estratégias têm sido tomadas no sentido de se adequarem ao novo cenário político-econômico brasileiro, (JÚLIO, 2003). Este novo cenário contribuiu para que as empresas de produtos lácteos repensassem a estrutura dos seus canais de distribuição e buscassem novas alternativas de distribuição de seus produtos. Dentre as principais mudanças referentes ao Brasil, pode-se citar: (1) A abertura da economia brasileira, assim como a implementação do Mercosul, aumentou acentuadamente a disputa por parcelas do mercado brasileiro. Como conseqüência, a indústria nacional passou por diversas adequações a fim de aumentar a eficiência do processo produtivo e a qualidade dos produtos ofertados. O Plano Real, por sua vez, reduziu o processo inflacionário e estabilizou a economia brasileira, permitindo investimentos de longo prazo mais seguros e estratégicos (VAIROLETTI, 1997; BARROS et al, 2001). (2) Durante a década de 90, cada vez mais padarias e pontos de vendas menores e mais próximos da residência do consumidor adquiriram maior importância. Como conseqüência de alterações de hábitos de vida do consumidor e alterações tecnológicas na indústria de laticínios, houve alterações logísticas neste segmento no que tange aos canais de distribuição, na forma de comercialização e no planejamento de produção e demanda da indústria ao longo do ano. (3) A competição mundial tem alavancado o consumo, o comércio e os investimentos estrangeiros diretos nas indústrias e, embora, barreiras comerciais ainda permaneçam, elas não são capazes de deter a globalização neste setor (BLAYNEY et al, 2005). Esta tendência é confirmada pela formação de parcerias e joint venture entre empresas que procuram benefícios pelo controle de todos os estágios do processo de produção. Investimentos diretos que ultrapassam fronteiras já têm alterado a competição no mercado de laticínios (BRANDÃO, 2008). (4) As estatísticas recentes do setor de laticínios indicam que em breve faltará leite já que a demanda tende a crescer e a produção mundial não será capaz de atender as 6/15

7 necessidades do segmento. O Brasil representa um dos poucos países que poderiam atender ao crescimento da demanda já que, ao contrário dos grandes exportadores, não possui limitações de espaço físico e está longe de atingir seu limite da produtividade (BRANDÃO, 2008). A cadeia produtiva do leite no Brasil, ou agronegócio do leite, é esquematizada na figura 1, adaptada de Barros et al (2001). A figura mostra os cinco principais agentes do mercado de leite - produtores, cooperativas, indústrias, distribuidores/representantes e varejistas, assim como os canais de comercialização entre eles. Figura 1: A Cadeia do leite no Brasil e seus canais de comercialização Canais mais comuns Canais alternativos PRODUTOR COOPERATIVA INDÚSTRIA REPRESENTANTE DISTRIBUIDOR VAREJISTA CONSUMIDOR Fonte: BARROS et al (2001) 4.2 A Indústria de Produtos Refrigerados Lácteos O mercado de lácteos é bastante volátil e possui uma concorrência acirrada. Estes fatores aumentam a exigência sobre as empresas de laticínios, obrigando-as a inovações e 7/15

8 renovações com investimento constante no mix de produtos. Aliado a isto, cita-se também, a necessidade de investimentos constantes em novos segmentos e pesquisas de novos fornecedores. Há uma dinamicidade exigida em todas as fases da cadeia principalmente relacionadas ao shelf life dos produtos, em que a grande maioria nasce e morre em um período de 30 dias. A cadeia de suprimentos de produtos lácteos envolve um número variado de empresas operando numa linha em série e paralela, em um processo extremamente complexo. Os canais de distribuição são variados, compreendendo venda direta, venda indireta, distribuidores diretos e indiretos, atacados, RCAs (representantes comerciais autônomos), RCs (representantes comerciais), broker, dentre outros, como detalhado na figura 2. Figura 2: Canais de distribuição em uma grande empresa de produtos lácteos refrigerados EMPRESA DISTRIBUIDOR AUTORIZADO BROKER REPRESENTANTE COMERCIAL DISTRIBUIDOR PORTA A PORTA VAREJO CANAL INDIRETO VAREJO CANAL DIRETO CONSUMIDOR Fonte: Dados da pesquisa. A indústria de laticínios em estudo possui distribuição aberta ou intensiva, que pretende alcançar maior espaço geográfico, maior número de pontos de vendas e maior capacidade de distribuição. A distribuição de produtos alimentícios é diretamente influenciada pelas pressões do grande varejo e do consumidor final. Com a finalidade de atingir redução de custos e melhor o atendimento ao consumidor final, a indústria de laticínios tem pulverizado seus investimentos e sua distribuição para o varejo de pequeno e médio porte. Devido a isso, os distribuidores (canal indireto) têm assumido crescente importância na logística de produtos lácteos refrigerados, conforme demonstrado pela figura 3. Outra alternativa para aumentar o volume de vendas e garantir distribuição de produtos lácteos refrigerados para as classes C, D e E é atingir o mercado público. Várias prefeituras garantem acesso a produtos alimentícios e produtos de higiene á população de baixa renda através do Armazém da Família. Esta via é atendida por distribuidores ou pela própria indústria por meio de participação em licitações. Pode-se citar, ainda, como canais alternativos para o segmento de lácteos refrigerados: cantinas escolares, cinemas, hotéis, motéis, bomboniére, farmácias, grandes utilizadores, navios turísticos, etc. A indústria em estudo trata-se de uma multinacional européia que figura entre as 4 líderes de mercado de produtos lácteos refrigerados no Brasil. Ela é composta por 2 unidades industriais concentradas nas regiões nordeste e sudeste do país. Seu portifólio de produtos 8/15

9 lácteos envolve queijos, sucos e bebidas lácteas, petit suisse, sobremesa, iogurtes e leite fermentado. A estrutura organizacional é composta por 6 filiais de vendas no Brasil. As empresas de alimentos no setor lácteos, foco deste estudo de caso, têm um mix diferenciado no portfólio de produtos. Dentro da realidade, o objetivo principal das companhias é o fechamento do resultado mensal e anual, com frente às ações de mercado dos principais concorrentes. O resultado é avaliado pelas pesquisas AC Nielsen que medem o desempenho do mercado para segmentos específicos. Estes relacionam informações referentes à participação de mercado em valor e em volume, lojas sem estoque, lojas com estoque acima da capacidade, índice de preço, índice de indenizações/quebras e tendência. A análise é realizada pela agregação de grupos de produtos e por categorias. Muitas empresas apresentam excelente desempenho em um produto e péssimo em outro. Normalmente, as empresas buscam uma melhor distribuição numérica e ponderada para todos os itens. Figura 3: Percentual dos canais de distribuição de uma grande empresa de produtos lácteos refrigerados entre 2003 e % 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% porta porta Broker RCA/RC V. Direta V. Indireta Fonte: Dados da pesquisa. Neste estudo de caso foram utilizados dados históricos de vendas no período de 2006 a 2008 em duas empresas de distribuição da indústria de laticínios. A limitação deste estudo de caso se deve à qualidade dos dados fornecidos pela indústria em estudo, bem como às diversas variáveis que compõem o referido negócio. Informações mercadológicas sobre o histórico de dados coletados não foram considerados, assim, determinadas condições como promoções, campanhas e ações da concorrência podem ter interferido em alguns resultados mensais na variação da demanda. Como estas ações foram realizadas com freqüência por todas as empresas concorrentes durante o período em análise e por visarem atingimento mensal dos objetivos de vendas, provavelmente não interferiram na qualidade da análise em questão. 4.3 Distribuidor 1: Transição RCA para Distribuidor Autorizado O distribuidor 1 iniciou suas atividades como RCA (representante comercial autônomo) em Em outubro de 2006 ocorreu uma transição para distribuidor autorizado permanecendo, no entanto, com a mesma região de atuação. Possui uma estrutura comercial composta de 1 gerente, 1 supervisor, 5 promotores de vendas, 7 vendedores, 8 motoristas, 3 auxiliares administrativos e 2 estoquistas. Atende a 37 municípios em uma área geográfica de 9/15

10 22.884km 2 com uma população de pessoas. Possui uma base cadastral ativa de 932 clientes e uma frota de 8 veículos. É responsável pela distribuição de todo mix de produtos da indústria em questão com exclusividade na região de atuação. O gráfico 2 e a tabela 2 mostram os dados coletados na empresa em estudo e as variações no volume de vendas de produtos lácteos refrigerados no distribuidor 1 durante as alterações ocorridas no canal de distribuição. Gráfico 2: Alterações no volume de vendas (em toneladas) no distribuidor 1 no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2008 Distribuidor Volume de Vendas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Fonte: Dados de pesquisa. Após a transição do RCA para distribuidor, outubro de 2006, ocorreu um aumento considerável no volume de vendas dos produtos nos anos de 2007 e Em 2007 ocorreu em média um aumento de 142% em relação à média de 2006 e em 2008 ocorreu um aumento de 56% em relação à média de vendas do ano anterior. Na tabela 2 pode-se observar a variação ocorrida na venda mensal dos produtos, bem como a diferença entre os respectivos meses na comparação 2006/2007 e 2007/2008. O gráfico 1 e a tabela 1 sobre o comportamento do mercado de lácteos refrigerados no Brasil no período analisado, mostram que houve um crescimento de 1,73% de 2007 em relação a 2006 e 4,69% de 2008 em relação a Neste mesmo período, o distribuidor 1 cresceu em volume de vendas 142% e 56%, respectivamente. Estes dados mostram que o resultado alcançado pelo distribuidor 1 após a transição de RCA para distribuidor autorizado não se deve ao crescimento do mercado de lácteos refrigerados. É justificável relacionar o crescimento do distribuidor 1 em volume de vendas devido ao alcance de maior número de pontos de vendas dentro do mesmo espaço geográfico. A transição RCA para distribuidor autorizado apresentou como vantagens a possibilidade de atender a um maior número de clientes, agilidade nas respostas á demanda e proximidade com o pequeno varejo. É importante ressaltar que para a indústria não houve alteração no percentual dos custos logísticos dos produtos disponibilizados para o distribuidor. O local de entrega dos produtos permaneceu inalterado durante o processo de transição. Para o distribuidor, no entanto, houve um aumento dos custos logísticos 10/15

11 proporcional ao volume de vendas. Esta alteração não afetou os resultados operacionais levando em consideração o aumento do volume de vendas e suas conseqüências financeiras como um todo. Tabela 2: Alterações no volume de vendas (em toneladas) no distribuidor 1 no período de janeiro de 2006 a dezembro de Diferença Diferença Janeiro 22,4 62,1 107,0 39,7 44,8 Fevereiro 26,7 40,0 113,8 13,3 73,8 Março 21,6 60,6 108,3 39,0 47,7 Abril 19,9 48,2 95,3 28,3 47,0 Maio 25,8 95,5 124,3 69,7 28,8 Junho 29,8 53,0 82,5 23,2 29,5 Julho 18,4 52,0 128,3 33,6 76,4 Agosto 29,7 82,9 118,7 53,2 35,8 Setembro 38,2 86,2 66,7 48,0-19,5 Outubro 28,1 62,5 106,9 34,3 44,4 Novembro 38,9 77,9 103,6 39,0 25,6 Dezembro 43,2 107,0 133,1 63,9 26,0 Média de Vendas 28,56 69,00 107,37 Crescimento (%) 142% 56% Fonte: Dados de pesquisa. Apesar de ocorrer significativo aumento do volume de vendas após a transição de RCA para distribuidor, este novo canal pode apresentar uma série de desvantagens como é listado a seguir: (1) Há uma tendência da indústria de perder o relacionamento e informações sobre as vendas e sobre os clientes. Para suprir este problema, a indústria se prepara para disponibilizar um sistema de informação aos distribuidores a fim de executar todas as operações comerciais e enviar os dados diretamente para seu próprio sistema; (2) O rompimento de contrato entre a indústria e o distribuidor ocasiona muitos problemas burocráticos. Devido a isto, a substituição do distribuidor é lenta, gera desabastecimento do mercado e dificuldade de recuperar as informações de varejo/cliente, inclusive perda de clientes exclusivos deste canal. Além disso, a troca de distribuidor gera prejuízos financeiros diretos para a indústria uma vez que esta se responsabiliza por todas as pendências e pela integridade de sua marca; (3) Problemas relacionados à inadimplência podem acontecer tanto do varejo para o distribuidor quanto deste para a indústria. Na primeira situação o distribuidor é responsável pelo prejuízo e isto pode comprometer seu resultado financeiro. Na segunda situação, com a finalidade de se precaver de prejuízos, a indústria pode suspender o fornecimento de produtos até que o problema seja solucionado. Como conseqüência desta situação, pode ocorrer desabastecimento temporário do mercado e não atendimento da demanda; (4) Conflitos entre o distribuidor e o canal direto podem ocorrer quando estes atuam em uma mesma área geográfica. As grandes redes exigem maior poder de negociação com a indústria e, por isso, podem oferecer o produto ao consumidor final a preço reduzido. O 11/15

12 distribuidor, por ser um intermediário a mais na cadeia de suprimentos, apresenta problemas com a competitividade de preços dada a acumulatividade de alguns impostos; (5) A indústria perde poder em negociações corporativas quando produtos de diferentes segmentos são comercializados por distribuidores distintos; (6) As empresas de distribuição têm interesse no próprio negócio o que pode gerar conflitos com as necessidades da indústria. 4.4 Distribuidor 2: Abertura de um Canal Alternativo Este distribuidor iniciou suas atividades como distribuidor autorizado em Em janeiro de 2008 iniciou um novo trabalho de distribuição em um canal alternativo governamental. A estratégia do distribuidor 2 na busca de abertura do canal alternativo compreendia participar de um programa de abastecimento a famílias de baixa renda com o apoio do governo estadual e da prefeitura da cidade. Este programa governamental possui unidades fixas de abastecimento instaladas em pontos estratégicos da periferia da cidade, bairros e em terminais de ônibus, onde é feita a comercialização de gêneros alimentícios e produtos de higiene e limpeza. Os armazéns vendem as mercadorias a preços 30% mais baixos, em média, que o mercado formal e atendem a famílias cadastradas. Este distribuidor possui uma estrutura comercial composta de 1 gerente, 1 supervisor, 7 promotores de vendas, 8 vendedores, 7 motoristas, 3 auxiliares administrativos e 2 estoquistas. Atende a 1 município em uma área geográfica de 435Km 2 com uma população de pessoas. Possui uma base cadastral ativa de clientes e uma frota de 7 veículos. É responsável pela distribuição de todo mix de produtos da indústria em questão com exclusividade em clientes de até 10 checkouts na região de atuação. O resultado da análise deste estudo de caso está representado pelo gráfico 3 e tabela 3. Estes mostram as alterações no volume de vendas de produtos lácteos refrigerados no distribuidor 2 durante as alterações ocorridas no canal de distribuição. Gráfico 3: Alterações no volume de vendas (em toneladas) no distribuidor 2 no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2008 Canal Alternativo Volume de Vendas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Fonte: Dados de pesquisa. 12/15

13 Tabela 3: Alterações no volume de vendas (em toneladas) no distribuidor 2 no período de janeiro de 2006 a dezembro de Diferença Janeiro 50,44 11,5 54,8 43,3 Fevereiro 59,35 41,6 49,6 8,0 Março 69,35 64,0 86,4 22,4 Abril 51,01 42,8 89,4 46,6 Maio 71,5 56,7 79,1 22,4 Junho 58,9 26,2 92,6 66,4 Julho 62,27 55,6 100,9 45,3 Agosto 68,2 44,4 103,1 58,7 Setembro 62,1 53,8 119,0 65,2 Outubro 66,6 38,0 121,9 83,9 Novembro 57,9 55,0 115,1 60,0 Dezembro 56,4 52,9 110,9 58,0 Média de Vendas 61,17 45,22 93,57 Crescimento (%) 107% Fonte: Dados de pesquisa. Os resultados apresentados no gráfico 3 e na tabela 3 mostram um aumento no volume de vendas de 107% considerando a média de vendas de 2008 comparado a Na tabela 3 pode-se observar a variação ocorrida na venda mensal dos produtos, bem como a diferença entre os respectivos meses na comparação 2007/2008. O gráfico 1 e a tabela 1 sobre o comportamento do mercado de lácteos refrigerados no Brasil, no período analisado, mostram que houve um crescimento de 4,69% de 2008 em relação a Neste mesmo período, o distribuidor 2 cresceu 107% em volume de vendas. Estes dados mostram que o resultado alcançado pelo distribuidor 2 após abertura do canal alternativo não se deve ao crescimento do mercado de lácteos refrigerados. É justificável relacionar o crescimento do distribuidor 2 em volume de vendas devido ao atendimento do público de baixa renda, com ganho de até 3 salários mínimos, que até então não consumiam os respectivos produtos. A abertura do canal alternativo pelo distribuidor 2 apresentou como vantagens a possibilidade de alcançar um novo público consumidor, experimentação do produto, exposição de marca e aumento do volume de vendas. As principais desvantagens deste novo canal alternativo são listadas a seguir: (1) Este canal alternativo exige que o distribuidor disponibilize os produtos com preço mais competitivo já que utiliza uma margem de lucro reduzida devido ao público que atende. Nesta situação, o distribuidor continua obtendo vantagens financeiras devido ao considerável aumento no volume de vendas e reduzidos custos logísticos na operação. Esta última consideração pode ser justificada pela relação do grande volume de vendas versus pequeno número de armazéns a serem atendidos. É importante ressaltar que para a indústria não houve alteração no percentual de custos logísticos dos produtos disponibilizados para o distribuidor. O local de entrega dos produtos permaneceu inalterado após a abertura do canal alternativo. 13/15

14 (2) Possibilidade de perder a exclusividade de vendas por ações predatórias da concorrência; (3) A venda governamental envolve um mix mínimo de produtos devido a limitações de espaço físico e custo. Não ocorre, portanto, exposição de marca de todos os produtos oferecidos pela indústria; (4) A venda governamental exige diversos tramites burocráticos o que dificulta a abertura do canal; 5. Considerações finais Considerando os valores de volume de vendas levantados no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2008, verifica-se grande vantagem nas mudanças de estratégia na distribuição dos produtos refrigerados lácteos. Não se pode, no entanto, analisar este fato isoladamente do seu contexto, uma vez que diversas desvantagens também podem ocorrer durante alterações nos canais de distribuição. O mercado de produtos lácteos no Brasil encontra-se em plena expansão e conta com a concorrência acirrada entre empresas que buscam liderança neste competitivo segmento. A estratégia das empresas de produtos lácteos, hoje, foca também as classes C, D e E, que agora têm acesso aos produtos conforme descrito no canal alternativo do distribuidor 2. Além disso, apesar de se considerar uma boa cobertura de mercado, acredita-se que ainda existam pontosde-venda onde o produto ainda não está disponível. É neste âmbito que pode-se justificar o crescimento em volume de vendas para o distribuidor 1 que atingiu uma melhor distribuição numérica para seus produtos. Como RCA havia limitações na capacidade de atendimento e abertura de novos clientes. Com o objetivo de alcançar vantagem competitiva, as empresas de lácteos refrigerados buscam alternativas para que seus produtos sejam produzidos e distribuídos na quantidade certa, para a localização certa e no tempo certo, de forma a minimizar os custos globais do sistema e, ao mesmo tempo, atingir o nível de serviço desejado. Os programas conjuntos de ação cooperativa entre as áreas funcionais devem ser a base para um sistema eficiente de abastecimento integrado e servem como tema para pesquisa futura no segmento de lácteos. 6. Bibliografia BARROS, G. S. C.; GALAN, V. B.; GUIMARÃES, V. A.; BACCHI, M. R. P. Sistema Agroindustrial do Leite no Brasil. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2001, 170 p. BEAMON, B. Measuring supply chain performance. International Journal of Operations & Production Management, vol. 19, n. 3, p , BLAYNEY, D. P.; GEHLHAR, M.J. U.S. dairy at a new crossroads in a global setting. Amber Waves. vol. 3, n. 5, p , BRANDÃO, V. Só falta o leite. Revista Exame, n.917, ano 42, p , CARDONA, S. Novo enfoque para o suplly chain. Revista Tecnologística, vol. 13, n. 144, p , CHOPRA, S.; MEINDL, P. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos Estratégia, Planejamento e Operações. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006, 465 p. 14/15

15 COOPER, M.; LAMBERT, D.; PAGH, J. Supply chain management: more than a new name for logistics. The International Journal of Logistics Management, vol. 8, n. 1, p. 1-14, JÚLIO, C. A. Os quatro Ps da Danone. Revista HSM Management, n.39, julho-agosto, LOURENZANO, A.E.B.S.; SILVA, A.L. Um estudo da competitividade dos diferentes canais de distribuição de hortaliças. Gestão & Produção, v. 11, n.3, p , RIBEIRO, P.C.C. Logística na indústria de laticínios: dois estudos de caso em cooperativas. Revista Caderno de Debates, Núcleo de Estudos e Pesquisa em Alimentação da UNICAMP, v.7, p , SIMCHI-LEVI, D.; KAMINSKY, P.; SIMCHI-LEVI, E. Cadeia de Suprimentos: projeto e gestão. Porto Alegre: Bookman, VAIROLETTI, E. Embalagens e datadores: euforia de consumo leva a indústria a se modernizar. Leite e Derivados, vol. 6, n. 33, p , ZILBER, M. A.; FISCHMANN, A. A. Mudanças na distribuição: o papel da estratégia. São Paulo, SP: IV Semead, /15

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

Capítulo 2. Logística e Cadeia de Suprimentos

Capítulo 2. Logística e Cadeia de Suprimentos Capítulo 2 Logística e Cadeia de Suprimentos Prof. Glauber Santos glauber@justocantins.com.br 1 Capítulo 2 - Logística e Cadeia de Suprimentos Papel primordial da Logística na organização Gestão da Produção

Leia mais

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros Categoria Setor de Mercado Seguros 1 Apresentação da empresa e sua contextualização no cenário competitivo A Icatu Seguros é líder entre as seguradoras independentes (não ligadas a bancos de varejo) no

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNING

ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNING INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CÂMPUS CANOAS ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNING RENAN ROLIM WALENCZUK Canoas, Agosto de 2014 SUMÁRIO 1 INTODUÇÃO...03 2 ERP (ENTERPRISE

Leia mais

Objetivo. Utilidade Lugar. Utilidade Momento. Satisfação do Cliente. Utilidade Posse

Objetivo. Utilidade Lugar. Utilidade Momento. Satisfação do Cliente. Utilidade Posse Supply chain- cadeia de suprimentos ou de abastecimentos Professor: Nei Muchuelo Objetivo Utilidade Lugar Utilidade Momento Satisfação do Cliente Utilidade Posse Satisfação do Cliente Satisfação do Cliente

Leia mais

A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS

A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS Entendendo o cenário atual As organizações continuam com os mesmos objetivos básicos: Prosperar em seus mercados de atuação

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Logística Empresarial. Global Sourcing A Globalização e a Nova Visão da Logística Parte II. Aula 6. Conceitos Importantes.

Logística Empresarial. Global Sourcing A Globalização e a Nova Visão da Logística Parte II. Aula 6. Conceitos Importantes. Logística Empresarial Aula 6 Global Sourcing A Globalização e a Nova Visão da Logística Parte II Prof. Me. John Jackson Buettgen Contextualização Conceitos Importantes Fluxos logísticos É o movimento ou

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade IV DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade IV DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade IV DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Trade Marketing é confundido por algumas empresas como um conjunto de ferramentas voltadas para a promoção e a comunicação dos produtos. O

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

E - Simulado 02 Questões de Tecnologia em Marketing

E - Simulado 02 Questões de Tecnologia em Marketing E - Simulado 02 Questões de Tecnologia em Marketing Questão 01: (ENADE 2009): Um fabricante de sapatos pode usar a mesma marca em duas ou mais linhas de produtos com o objetivo de reduzir os custos de

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso:

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso: PLANO DE NEGÓCIOS Causas de Fracasso: Falta de experiência profissional Falta de competência gerencial Desconhecimento do mercado Falta de qualidade dos produtos/serviços Localização errada Dificuldades

Leia mais

COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR

COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR O que é Franquia? Objetivo Esclarecer dúvidas, opiniões e conceitos existentes no mercado sobre o sistema de franquias. Público-Alvo Empresários de pequeno, médio e grande

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Estratégia Competitiva é o conjunto de planos, políticas,

Leia mais

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL I INTRODUÇÃO O JOGO DE GESTÃO EMPRESARIAL é uma competição que simula a concorrência entre empresas dentro de um mercado. O jogo se baseia num modelo que abrange ao mesmo

Leia mais

Canais de marketing. Trade Marketing. Trade Marketing. Trade marketing é uma ferramenta que atua diretamente em três níveis:

Canais de marketing. Trade Marketing. Trade Marketing. Trade marketing é uma ferramenta que atua diretamente em três níveis: Canais de marketing Prof. Ricardo Basílio ricardobmv@gmail.com Trade Marketing Trade Marketing Trade marketing é uma ferramenta que atua diretamente em três níveis: Distribuidores; Clientes; Ponto de venda.

Leia mais

Vamos nos conhecer. Avaliações 23/08/2015. Módulo I Introdução à Logistica Empresarial Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc.

Vamos nos conhecer. Avaliações 23/08/2015. Módulo I Introdução à Logistica Empresarial Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. Módulo I Introdução à Logistica Empresarial Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. Vamos nos conhecer Danillo Tourinho Sancho da Silva, M.Sc Bacharel em Administração, UNEB Especialista em Gestão da Produção

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE NÍVEL EMPRESARIAL. Administração Estratégica Conceitos. Autores Peter Wright Mark J. Kroll John Parnell

ESTRATÉGIAS DE NÍVEL EMPRESARIAL. Administração Estratégica Conceitos. Autores Peter Wright Mark J. Kroll John Parnell Administração Estratégica Conceitos Autores Peter Wright Mark J. Kroll John Parnell Alternativas Estratégicas É a estratégia que a alta administração formula para toda a empresa. Reestruturação Empresarial

Leia mais

Custos Logísticos. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo.

Custos Logísticos. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo. É todo custo gerado por operações logística em uma empresa, visando atender as necessidades dos clientes de qualidade custo e principalmente prazo. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo.

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Prof. Gustavo Boudoux

Prof. Gustavo Boudoux ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS Recursos à disposição das Empresas Recursos Materiais Patrimoniais Capital Humanos Tecnológicos Martins, (2005.p.4) O que é Administração de Materiais?

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Noções de Engenharia de Produção

Curso de Engenharia de Produção. Noções de Engenharia de Produção Curso de Engenharia de Produção Noções de Engenharia de Produção Logística: - II Guerra Mundial; - Por muito tempo as indústrias consideraram o setor de logística de forma reativa e não proativa (considera

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 16º Seminário Nacional de Gestão de Projetos APRESENTAÇÃO

Pesquisa realizada com os participantes do 16º Seminário Nacional de Gestão de Projetos APRESENTAÇÃO Pesquisa realizada com os participantes do de APRESENTAÇÃO O perfil do profissional de projetos Pesquisa realizada durante o 16 Seminário Nacional de, ocorrido em Belo Horizonte em Junho de, apresenta

Leia mais

A. Conceito de Trade Marketing, responsabilidades, atividades, amplitude de atuação e limites

A. Conceito de Trade Marketing, responsabilidades, atividades, amplitude de atuação e limites 5 Conclusão Trade Marketing é um termo conhecido por grande parte dos profissionais das áreas comercial e de marketing, principalmente entre as indústrias de bens de consumo. Muitas empresas já incluíram

Leia mais

Palavras-chave: Comportamento, Ambiente Organizacional, Satisfação.

Palavras-chave: Comportamento, Ambiente Organizacional, Satisfação. a 9 de Dezembro Clima organizacional: uma análise comparativa entre a empresa x e a empresa y do setor varejista de eletrodomésticos e móveis, que disputam o mesmo nicho no município de Bambuí-MG Franciele

Leia mais

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ CEFET/CE DEPARTMAENTO DE EDIFICAÇÕES CURSO DE VIAS E TRANSPORTES CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ CEFET/CE DEPARTMAENTO DE EDIFICAÇÕES CURSO DE VIAS E TRANSPORTES CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ CEFET/CE DEPARTMAENTO DE EDIFICAÇÕES CURSO DE VIAS E TRANSPORTES CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO PROFESSOR: HAMIFRANCY MENESES 1 TÓPICOS ABORDADOS DEFINIÇÃO DE CANAL

Leia mais

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé?

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé? 1 INTRODUÇÃO As empresas, inevitavelmente, podem passar por períodos repletos de riscos e oportunidades. Com a complexidade da economia, expansão e competitividade dos negócios, tem-se uma maior necessidade

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Gerenciamento de Vendas em Ambientes de Alta Competitividade. Prof. Dr. Emerson Wagner Mainardes

Gerenciamento de Vendas em Ambientes de Alta Competitividade. Prof. Dr. Emerson Wagner Mainardes Gerenciamento de Vendas em Ambientes de Alta Competitividade Prof. Dr. Emerson Wagner Mainardes UM POUCO DE HISTÓRIA No Brasil, antes de 01 de julho de 1994, vender era relativamente fácil. Vivíamos em

Leia mais

Prof: Carlos Alberto

Prof: Carlos Alberto AULA 1 Marketing Prof: Carlos Alberto Bacharel em Administração Bacharel em Comunicação Social Jornalismo Tecnólogo em Gestão Financeira MBA em Gestão de Negócios Mestrado em Administração de Empresas

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Introdução A A logística sempre existiu e está presente no dia a dia de todos nós, nas mais diversas

Leia mais

Introdução e Planejamento Cap. 1. Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel@uol.com.br

Introdução e Planejamento Cap. 1. Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel@uol.com.br BALLOU, Ronald H. Gerenciamenrto da Cadeia de Suprimentos / Logística Empresarial. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman. 2006 Introdução e Planejamento Cap. 1 Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel@uol.com.br

Leia mais

Introdução e Planejamento Cap. 1

Introdução e Planejamento Cap. 1 BALLOU, Ronald H. Gerenciamenrto da Cadeia de Suprimentos / Logística Empresarial. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman. 2006 Introdução e Planejamento Cap. 1 Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel@fae.br L

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

Indústria. Prof. Dr. Rudinei Toneto Júnior Renata de Lacerda Antunes Borges

Indústria. Prof. Dr. Rudinei Toneto Júnior Renata de Lacerda Antunes Borges A Sondagem Industrial (SI) e o Índice de Confiança (ICEI) são elaborados pela unidade de Política Econômica da Confederação Nacional das s (CNI) em conjunto com as Federações das s dos 23 estados brasileiros

Leia mais

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS http://www.administradores.com.br/artigos/ OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração

Leia mais

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA Daniela Vaz Munhê 1 Jenifer Oliveira Custódio Camara 1 Luana Stefani 1 Murilo Henrique de Paula 1 Claudinei Novelli 2 Cátia Roberta Guillardi

Leia mais

Atendimento ao canal de Hotéis e Restaurantes

Atendimento ao canal de Hotéis e Restaurantes Atendimento ao canal de Hotéis e Restaurantes AGENDA - MERCADO DE FOOD SERVICE - MODELO ABASTECIMENTO ATUAL E ENTENDIMENTO CADEIA DE ABASTECIMENTO - MODELO PROPOSTO - PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DO MODELO -

Leia mais

MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS

MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS 45º SEMINÁRIO DE ACIARIA -ABM PRIMARIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS Cléverson Stocco Moreira PORTO ALEGRE - MAIO/2014 CONCEITO DE MANUTENÇÃO: INTRODUÇÃO Garantir a confiabilidade e a disponibilidade

Leia mais

No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o

No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o DATABASE MARKETING No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o empresário obter sucesso em seu negócio é

Leia mais

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA SILVA, Paulo Henrique Rodrigues da Discente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerencias E-mail: ph.rs@hotmail.com SILVA, Thiago Ferreira da Docente da Faculdade

Leia mais

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA Gestão da Cadeia de Suprimento Compras Integração Transporte Distribuição Estoque Tirlê C. Silva 2 Gestão de Suprimento Dentro das organizações, industriais,

Leia mais

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia Processo de EO Procedimentos que são, ou podem ser, usados para formular as estratégias de operações que a empresa deveria adotar (SLACK,

Leia mais

Logística empresarial

Logística empresarial 1 Logística empresarial 2 Logística é um conceito relativamente novo, apesar de que todas as empresas sempre desenvolveram atividades de suprimento, transporte, estocagem e distribuição de produtos. melhor

Leia mais

Introdução ao Marketing. História do Conceito

Introdução ao Marketing. História do Conceito História do Conceito O termo marketing, de acordo com Cobra (1988, p. 34) é uma expressão anglo-saxônica derivada da palavra mercari, do latim, que significa comércio, ou ato de mercar, comercializar ou

Leia mais

LEYA BIKES CARTA- CONVITE LICITAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE CONSULTORIA

LEYA BIKES CARTA- CONVITE LICITAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE CONSULTORIA LEYA BIKES CARTA- CONVITE LICITAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE CONSULTORIA 1. OBJETO 1.1. A LEYA BIKES S.A realizará licitação para a prestação dos serviços de Consultoria em Comunicação, levando em conta

Leia mais

Brochura - Panorama ILOS. Supply Chain Finance Como o Supply Chain pode contribuir no planejamento financeiro das empresas - 2015 -

Brochura - Panorama ILOS. Supply Chain Finance Como o Supply Chain pode contribuir no planejamento financeiro das empresas - 2015 - Brochura - Panorama ILOS Supply Chain Finance Como o Supply Chain pode contribuir no planejamento financeiro das empresas - 2015 - Por que adquirir este Panorama ILOS? O Supply Chain Finance é a forma

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

Evolução da Disciplina. Logística Empresarial. Aula 1. O Papel dos Sistemas Logísticos. Contextualização. O Mundo Atual

Evolução da Disciplina. Logística Empresarial. Aula 1. O Papel dos Sistemas Logísticos. Contextualização. O Mundo Atual Logística Empresarial Evolução da Disciplina Aula 1 Aula 1 O papel da Logística empresarial Aula 2 A flexibilidade e a Resposta Rápida (RR) Operadores logísticos: conceitos e funções Aula 3 Prof. Me. John

Leia mais

Dimensionamento de estoques em ambiente de demanda intermitente

Dimensionamento de estoques em ambiente de demanda intermitente Dimensionamento de estoques em ambiente de demanda intermitente Roberto Ramos de Morais Engenheiro mecânico pela FEI, mestre em Engenharia de Produção e doutorando em Engenharia Naval pela Escola Politécnica

Leia mais

IETEC Instituto de Educação Tecnológica. Artigo Técnico

IETEC Instituto de Educação Tecnológica. Artigo Técnico IETEC Instituto de Educação Tecnológica Artigo Técnico A Importância Do Desenvolvimento Dos Fornecedores Para A Atividade De Compras Autor: Fernando de Oliveira Fidelis Belo Horizonte MG 11 de Agosto de

Leia mais

O PAPEL DO OPERADOR LOGÍSTICO O PROCESSO DE AGREGAR VALOR AO CLIE TE ESTUDO DE CASO DA FASSI A

O PAPEL DO OPERADOR LOGÍSTICO O PROCESSO DE AGREGAR VALOR AO CLIE TE ESTUDO DE CASO DA FASSI A O PAPEL DO OPERADOR LOGÍSTICO O PROCESSO DE AGREGAR VALOR AO CLIE TE ESTUDO DE CASO DA FASSI A Thames Richard Silva Dissertação de Mestrado em Gestão de Negócios, Programa de Pós-Graduação em Gestão de

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Logística Agroindustrial Canais de suprimentos e distribuição. Prof. Paulo Medeiros

Logística Agroindustrial Canais de suprimentos e distribuição. Prof. Paulo Medeiros Logística Agroindustrial Canais de suprimentos e distribuição Prof. Paulo Medeiros Canais de suprimento e distribuição Podemos dividir as operações logísticas de uma empresa em três áreas: Suprimentos;

Leia mais

Gestão da Inovação no Contexto Brasileiro. Hugo Tadeu e Hérica Righi 2014

Gestão da Inovação no Contexto Brasileiro. Hugo Tadeu e Hérica Righi 2014 Gestão da Inovação no Contexto Brasileiro Hugo Tadeu e Hérica Righi 2014 INTRODUÇÃO Sobre o Relatório O relatório anual é uma avaliação do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da FDC sobre as práticas

Leia mais

EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO

EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO 1.1. INTRODUÇÃO Nos últimos 20 anos a atividade de manutenção tem passado por mais mudanças do que qualquer outra. Estas alterações são conseqüências de: a) aumento, bastante rápido,

Leia mais

SIAC SISTEMA ITAUTEC DE AUTOMAÇÃO COMERCIAL

SIAC SISTEMA ITAUTEC DE AUTOMAÇÃO COMERCIAL SIAC SISTEMA ITAUTEC DE AUTOMAÇÃO COMERCIAL O SIAC é a solução integrada de automação comercial da Itautec para frente de loja. Um sistema que integra toda a área de vendas, fazendo com que a loja trabalhe

Leia mais

COMO ADQUIRIR UMA FRANQUIA

COMO ADQUIRIR UMA FRANQUIA COMO ADQUIRIR UMA FRANQUIA O que é Franquia? Objetivo Esclarecer dúvidas, opiniões e conceitos existentes no mercado sobre o sistema de franquias. Público-Alvo Pessoa física que deseja constituir um negócio

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

Ensino Técnico Integrado ao Médio FORMAÇÃO GERAL. Ensino Médio

Ensino Técnico Integrado ao Médio FORMAÇÃO GERAL. Ensino Médio Ensino Técnico Integrado ao Médio FORMAÇÃO GERAL Ensino Médio Etec Etec: Paulino Botelho Código: 091 Município: São Carlos Área de conhecimento: Gestão e Negócios Componente Curricular: Gestão da Cadeia

Leia mais

Capítulo 1 -Ambiente em Mutação dos Negócios

Capítulo 1 -Ambiente em Mutação dos Negócios 1 CENÁRIO ATUAL DOS NEGócIOS Existem atualmente três revoluções concomitantes no mercado A) REVOLUÇÃO ECONÔMICA Surgimentos dos bloc08 8Con6micos Transfertncia de riqu8z8s Globalizaçlo (velocid8de das

Leia mais

Princípios e Conceitos de Marketing. Prof. Felipe A. Pires

Princípios e Conceitos de Marketing. Prof. Felipe A. Pires Princípios e Conceitos de Marketing Prof. Felipe A. Pires O que é Marketing? É a execução de um conjunto de atividades comerciais, tendo como objetivo final a troca de produtos ou serviços entre produtores

Leia mais

COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS.

COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS. COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS. A Rio Quality existe com o objetivo de proporcionar a total satisfação dos clientes e contribuir para o sucesso de todos. Essa integração se dá através do investimento

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2015. Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2015. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2015 Ensino Técnico Etec ETEC PAULINO BOTELHO EXTENSÃO EE ESTERINA PLACCO Código: 091.01 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios Habilitação Profissional: Técnico

Leia mais

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI Prof. Fernando Rodrigues Nas empresas atuais, a Tecnologia de Informação (TI) existe como uma ferramenta utilizada pelas organizações para atingirem seus objetivos.

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação

E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação Capítulo 2 E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação 2.1 2007 by Prentice Hall OBJETIVOS DE ESTUDO Identificar e descrever as principais características das empresas que são importantes

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade II FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Prof. Jean Cavaleiro Objetivos Ampliar a visão sobre os conceitos de Gestão Financeira; Conhecer modelos de estrutura financeira e seus resultados; Conhecer

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Como organizar um processo de planejamento estratégico

Como organizar um processo de planejamento estratégico Como organizar um processo de planejamento estratégico Introdução Planejamento estratégico é o processo que fixa as grandes orientações que permitem às empresas modificar, melhorar ou fortalecer a sua

Leia mais

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS 198 Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS Isailma da Silva Araújo; Luanna Nari Freitas de Lima; Juliana Ribeiro dos Reis; Robson

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

LMA, Solução em Sistemas

LMA, Solução em Sistemas LMA, Solução em Sistemas Ao longo dos anos os sistemas para gestão empresarial se tornaram fundamentais, e por meio dessa ferramenta as empresas aperfeiçoam os processos e os integram para uma gestão mais

Leia mais

NÚCLEO SESI DE RESPONSABILIDADE SOCIAL

NÚCLEO SESI DE RESPONSABILIDADE SOCIAL NÚCLEO SESI DE RESPONSABILIDADE SOCIAL Mapa Estratégico da Indústria (2007-2015) 2015) Objetivo Criar a cultura da Responsabilidade Social nas Empresas, incorporando as suas políticas às estratégias corporativas,

Leia mais

SAM GERENCIAMENTO DE ATIVOS DE SOFTWARE

SAM GERENCIAMENTO DE ATIVOS DE SOFTWARE SAM GERENCIAMENTO DE ATIVOS DE SOFTWARE Modelo de Otimização de SAM Controle, otimize, cresça Em um mercado internacional em constante mudança, as empresas buscam oportunidades de ganhar vantagem competitiva

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

Modelo para elaboração do Plano de Negócios

Modelo para elaboração do Plano de Negócios Modelo para elaboração do Plano de Negócios 1- SUMÁRIO EXECUTIVO -Apesar de este tópico aparecer em primeiro lugar no Plano de Negócio, deverá ser escrito por último, pois constitui um resumo geral do

Leia mais

ESTÁGIO DE NIVELAMENTO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS MACROPROCESSO DE GESTÃO DO PORTFÓLIO

ESTÁGIO DE NIVELAMENTO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS MACROPROCESSO DE GESTÃO DO PORTFÓLIO ESTÁGIO DE NIVELAMENTO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS MACROPROCESSO DE GESTÃO DO PORTFÓLIO 05.11.2015 SUMÁRIO INTRODUÇÃO DEFINIÇÃO DE PORTFÓLIO CENÁRIO NEGATIVO DOS PORTFÓLIOS NAS ORGANIZAÇÕES GOVERNANÇA

Leia mais

Plano de Marketing. Produto (Posicionamento) Preço. Artigos de PN Como fazer Plano de Marketing. josedornelas.com.br

Plano de Marketing. Produto (Posicionamento) Preço. Artigos de PN Como fazer Plano de Marketing. josedornelas.com.br Artigos de PN Como fazer Plano de Marketing Plano de Marketing Para traçar o plano de marketing do plano de negócios, deve-se atentar à estratégia que será seguida pela empresa. A estratégia pode ser definida

Leia mais

Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) NOVEMBRO/2013

Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) NOVEMBRO/2013 16 de dezembro de 2013 Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) NOVEMBRO/2013 O ICEC é um indicador da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) que visa medir o nível

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA http://www.administradores.com.br/artigos/ GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração (FAE), Especialista em Gestão de Negócios

Leia mais

Inteligência de Parceiros e Colaboração nos Negócios: a evolução no setor de Telecomunicações

Inteligência de Parceiros e Colaboração nos Negócios: a evolução no setor de Telecomunicações Inteligência de Parceiros e Colaboração nos Negócios: a evolução no setor de Telecomunicações Daniela Ramos Teixeira Para vencer a guerra diária num cenário co-opetivo (competitivo e cooperativo), as empresas

Leia mais

Escolha os melhores caminhos para sua empresa

Escolha os melhores caminhos para sua empresa Escolha os melhores caminhos para sua empresa O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO Competitividade Perenidade Sobrevivência Evolução Orienta na implantação e no desenvolvimento de seu negócio

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

Bases Tecnológicas do curso de Logística 1991 3º Módulo

Bases Tecnológicas do curso de Logística 1991 3º Módulo Bases Tecnológicas do curso de Logística 1991 3º Módulo III.1 GESTÃO DE TRANSPORTES 1.1. O desenvolvimento econômico e o transporte. 1.2. A geografia brasileira, a infraestrutura dos estados, municípios

Leia mais

A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA

A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA Necessidade de informatizar a empresa Uma senhora muito simpática, Dona Maria das Coxinhas, feliz proprietária de um comércio de salgadinhos, está,

Leia mais

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO 1 - INTRODUÇÃO Define-se como risco de mercado a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pela Cooperativa, o que inclui os riscos das operações

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Técnico ETEC PAULINO BOTELHO / E.E. ESTERINA PLACCO (EXTENSAO) Código: 091.01 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios Habilitação Profissional: Nível

Leia mais

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE ESTUDO DE BENCHMARKING EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS 2009 Brasil Uma realização dos Chapters Brasileiros do PMI - Project Management Institute PMI-SP PMI-RJ PMI-AM PMI-SC PMI-BA ANEXO 1 PMI-RS PMI PMI-CE

Leia mais