REDE SOCIAL L DO CONCELHO DE BRAGANÇA Parte III.1: População, Demografia e Território o

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1 REDE SOCIAL DO CONCELHO DE BRAGANÇA Parte III.1: População, Demografia e Território

2 Parte 3.1 População, Demografia e território Neste capítulo iremos abordar a temática da população com especial destaque dado que se assume como um eixo de análise prioritário no contexto das regiões periféricas que reflectem problemas associados ao envelhecimento populacional, fuga de residentes/habitantes, baixas taxas de natalidade e dispersão e isolamento territorial. Como J. Manuel Nazareth sintetiza exemplarmente recorre-se à demografia para conhecer a correcta distribuição de uma população no espaço, a alteração da composição das famílias, o número de idosos, a composição da população activa, as necessidades de equipamentos sociais e sua localização, são alguns dos inúmeros aspectos em que se pede à Demografia uma resposta, ou, no mínimo, uma ajuda. 1. No caso do concelho de Bragança urge recorrer a um conjunto de indicadores que permitam caracterizar devidamente as principais tendências da evolução populacional. No plano nacional podemos afirmar que nos encontramos numa fase de aumento da esperança média de vida (à nascença e da idade de reforma), a proporção da população jovem tem diminuído e taxas de fecundidade baixas. Assim, o crescente índice de envelhecimento das populações é uma realidade que preocupa todos, as consequências são visíveis na entrada tardia e em menor número de jovens no mercado de trabalho (vida activa), a consequente média etária mais elevada da população activa e o aumento da população inactiva. 1 Cf. J. Manuel Nazareth, Princípios e Métodos de Análise da Demografia Portuguesa, Lisboa, Editorial Presença, 1988, p

3 A apresentação dos dados pretende demonstrar uma análise comparativa entre diferentes níveis de análise (plano nacional (NUT I), regional Norte (NUT II), intraregional (Alto Trás-os-Montes NUT III), concelhio (Bragança) e por freguesias (49 freguesias). Devido ao número elevado de freguesias torna-se difícil apresentar os valores por freguesia no interior de cada capítulo pelo que remetemos aos quadros gerais no final de cada capítulo com o conteúdo integral dos dados recolhidos. No texto serão apresentadas referências por freguesias quando consideradas pertinentes para a nossa análise. Território O concelho de Bragança assume-se como um território bastante alargado como se pode desde logo comprovar com a sua dimensão total de cerca de 1173,59 Km2, dimensão 37 vezes maior que o concelho do Porto. (ver imagem n.º 1) Imagem n.º 1: O território do concelho de Bragança no conjunto dos concelhos da região Norte. Fonte: Divisão por concelhos Norte de Portugal. Fonte: IGEOE. Para compreendermos melhor este fenómeno de dispersão e grandeza do território, podemos afirmar que as 49 freguesias variam entre 8,75 Km2 (Santa Comba de Rossas) e 62,19 km2 (Aveleda), a dimensão média é de cerca de 24 km2 por freguesia. Paradoxalmente o núcleo urbano do concelho de Bragança não constitui mais do que 24,21 km2 (freguesias da Sé e Santa Maria) representando cerca de 2% do território total do concelho. Este fenómeno de assimetria entre freguesias rurais e urbanas marcará 29

4 profundamente os resultados observados noutros indicadores, como veremos nos capítulos relativos aos restantes sectores da sociedade. Quadro 1: O território do concelho de Bragança. Tipo Unidade Geográfica Área Cidades Vilas Km2 Nº Nº PT País 91946, N1 Continente 88796, N2 Norte N3 Alto Trás-os-Montes 8167, CC Bragança 1173, Fonte: Portugal em Números (INE ) Não será surpresa aliar este factor de dispersão territorial à variável demográfica da população residente e consequente densidade populacional, isto é, outro dado pertinente para a caracterização do território será observarmos os valores baixos da densidade populacional. Desta forma, a imagem n.º 2 revela as desigualdades da concentração da população em toda a região Norte, provando-se a assimetria litoral vs. interior, bem como a situação específica da crescente desertificação do Nordeste Transmontano. Observe-se porém que a concentração mais elevada se verifica nas sedes de concelho e de forma mais relevante nos concelhos mais desenvolvidos como Bragança, Mirandela e Vila Real (atente-se que os núcleos urbanos destes concelhos constituem pólos de atracção demográfica). Imagem n.º 2 : A densidade populacional na região Norte de Portugal. Fonte: Relatório Agendas 21 do Eixo Atlântico (Local) Densidade Populacional Região Norte Censos 2001 INE. 30

5 O concelho de Bragança não é excepção neste contexto de baixas densidades populacionais do Nordeste Transmontano, se considerarmos que se assume como um dos maiores concelhos do distrito, com cerca de habitantes (dados INE-2003), as densidades populacionais observadas variam desde 4 hab/km 2 (Aveleda que é a maior freguesia do concelho em meio rural) até aos valores mais elevados de 1548 hab./km 2 (Sé), de 252,3 hab./km 2 (Santa Maria) e 105,1 hab./km 2 (Samil). No conjunto das 49 freguesias do concelho é possível observar que apenas 2 freguesias possuem uma densidade acima da média da região Norte (174,43 hab./km 2 ), sendo que 41 freguesias não ultrapassam os 25 hab./km 2 e 5 freguesias que se situam entre os 50 e os 25 hab./km 2, valores muito abaixo da média na região Norte (174,43 hab./km 2 ) mas próximos da realidade observada em todo o território de Alto Trás-os-Montes. Quadro 2: A densidade populacional no concelho de Bragança. Tipo Unidade Geográfica Densidade populacional Hab/Km2 Densidade populacional (Censos) Hab/Km N1 Continente 112,52 111,10 N2 Norte 174,43 173,30 N3 Alto Trás-os-Montes 27,02 27,30 CC Bragança 29,56 29,60 Fonte: Portugal em Números (INE ) Evolução da população No III Congresso de Trás-os-Montes e Alto Douro, realizado em Bragança em Setembro de 2002 concluía Paulo Gomes (INE) que nos últimos 40 anos Trás-os-Montes e Alto Douro perdeu 260 mil habitantes, sendo que 156 mil na década de 60, referindo que apesar deste fenómeno de sangria populacional esta redução seria atenuada essencialmente devido ao papel de uma maior capacidade de fixação de algumas cidades intermédias da região e dos novos comportamentos migratórios. 2 Por outro lado, a sub-região de Alto Trás-os-Montes parece caracterizar-se por uma região de crescente desertificação pois representa 40% do território total da região Norte de Portugal mas apresenta um peso de apenas 6% da sua população total. 2 Cf. Paulo Gomes, Quem Somos?, in III Congresso de Trás-os-Montes e Alto Douro - Comunicações, Bragança, documento policopiado, 2002, pp

6 Imagem n.º 3: O território do concelho de Bragança no contexto distrital. Fonte: Divisão por distritos do norte de Portugal. Fonte: IGEOE. Se na década de 80 Bragança viu diminuir a sua população em cerca de 6,6% (variação ), nos anos seguintes assumiu um crescimento de cerca de 5,1% ( ). No entanto apresenta uma taxa de crescimento natural negativa (- 4% em 2002) intimamente relacionada com a baixa percentagem de população jovem no concelho (13,9% em 2001). Quadro 3: A evolução populacional no distrito de Bragança. Área km Concelho HM H HM H HM H HM H HM H HM H HM H Bragança 1173, Miranda do Douro 488, Vimioso 481, Vinhais 694, Alfândega da Fé 321, Carrazeda de Ansiães 280, Macedo de Cavaleiros 699, Mirandela 658, Vila Flor 265, Freixo de Espada à Cinta 244, Mogadouro 757, Torre de Moncorvo 532, Total 6599, Fonte: SIG-CMB com dados dos Censos 2001 INE. O quadro n.º 3 revela que a tendência para a perda populacional se verifica em todos os concelhos do distrito de Bragança. Os anos mais marcantes coincidem com a vaga 32

7 de imigração mais acentuada na década de 60, bem como a fuga para as cidades do litoral português. Os concelhos que se assumem com excepção no conjunto dos 12 concelhos do distrito de Bragança são os de Bragança e Mirandela. Gráfico n.º 1: A evolução populacional no distrito de Bragança Evolução Demográfica Bragança Miranda do Douro Vimioso Vinhais Alfândega da Fé Carrazeda de Ansiães Macedo de Cavaleiros M irandela Vila Flor Freixo de Espada à Cinta Mogadouro Torre de Moncorvo Vila Nova de Foz Côa Fonte: SIG-CMB com dados dos Censos 2001 INE. No plano de análise da população concelhia impõe-se caracterizar a evolução e a sua situação actual em termos de população residente. Desta forma serão importantes os seguintes resultados: Podemos afirmar que presenciamos uma diminuição crescente da população até aos 14 anos (cerca de 13,9%); No sentido inverso presenciamos um crescente peso da população mais idosa, isto é, a população com mais de 65 anos (19,6%); Um envelhecimento da população adulta (média etária de 48 anos); Um aumento significativo do peso populacional nas freguesias urbanas (cerca de 8660 habitantes em 1960 para cerca de em 2001); Uma regressão preocupante das freguesias rurais assumindo um peso de cerca de habitantes em 2001; A esta tendência podemos afirmar que apenas as freguesias do centro e adjacentes revelaram em 2001 um crescimento de população, ou seja, freguesias como a Sé, Samil e 33

8 Castro de Avelãs viram a sua população crescer de uma forma contrária ao restante território concelhio, ao contrário da tendência de acentuada perda de freguesias como Rabal, Coelhoso, Rio Frio, Castrelos e Mós. Quadro 4 : A evolução populacional no concelho de Bragança ( ) HM H HM H HM H HM H HM H HM H HM ALFAIÃO AVELEDA BABE BAÇAL CALVELHE CARRAGOSA CARRAZEDO CASTRELOS CASTRO DE AVELÃS COELHOSO DEILÃO DONAI ESPINHOSELA FAÍLDE FRANÇA GIMONDE GONDESENDE GOSTEI GRIJÓ DE PARADA IZEDA MACEDO DO MATO MEIXEDO MILHÃO MÓS NOGUEIRA OUTEIRO PARADA PARADINHA NOVA PARÂMIO PINELA POMBARES QUINTANILHA QUINTELA DE LAMPAÇAS RABAL REBORDAÍNHOS REBORDÃOS RIO FRIO RIO DE ONOR SALSAS SAMIL SANTA COMBA DE ROSSAS SANTA MARIA SÃO JULIÃO DE PALÁCIOS SÃO PEDRO DE SERRACENOS SÉ SENDAS SERAPICOS SORTES ZOIO TOTAL Fonte: SIG-CMB com dados dos Censos 2001 INE. 34

9 O quadro n.º 4 releva os dados da evolução demográfica do concelho de Bragança desde a década de 40 até aos nossos dias, elementos por freguesia, revelando uma dupla tendência de evolução, mais marcante entre as freguesias rurais e as urbanas. Os aspectos descritivos mais importantes deste último quadro permitem-nos aceder a conclusões pertinentes: para o período da década de 40 e 50 podem-se observar valores de crescimento para uma grande parte das freguesias rurais e urbanas (somente se verifica uma redução da população em 7 freguesias) pode-se observar um crescimento de habitantes para habitantes; a evolução das freguesias rurais inicia a partir da década de 60 até 70 um processo irreversível de perda populacional (apenas ganham população 5 freguesias) verificou-se uma perda de mais de 5400 habitantes; na evolução mais recente ( ) o crescimento populacional circunscreve-se às freguesias mais próximas do núcleo urbano mais central (Castro de Avelãs; Rabal; Samil; Sé), acentuando-se de forma significativa as perdas generalizadas de população nas freguesias rurais; para o período verifica um crescimento apenas em 9 freguesias do concelho reforçando a tendência de manutenção e ténue crescimento nas freguesias limítrofes do centro urbano (Castro de Avelãs; Donai; Gimonde; Nogueira; Rebordãos; Samil; S. Pedro de Sarracenos) reforçando-se a concentração de população na cidade (freguesias de Santa Maria e Sé). De notar que as transições 50/60 e 70/80 são de relativas estabilidade de valores assumindo-se como incaracterísticos no conjunto das restantes tendências de evolução, verificando-se alterações de menor expressão (crescimento ou redução do efectivo populacional). A década 70/81 para a freguesia da Sé constitui o ponto de viragem demográfico evoluindo de 5530 habitantes para habitantes e assumindo-se como freguesia de expansão urbana moderna (destacando-se face ao núcleo da freguesia de Santa Maria) e constituindo-se como território privilegiado de atracção demográfica intra e inter-concelhia. Através do quadro n.º 5 pretendemos apresentar a variação observada entre os períodos da década de 60 (momento de grande mudança demográfica) e os dados mais recentes obtidos através dos Censos realizados em

10 Não nos surpreende verificar que as perdas populacionais foram acentuadas nas freguesias rurais, fenómeno tão acentuado que podemos notar que as perdas superiores a 50% da população ocorreram em cerca de 32 freguesias (todas do âmbito rural). Veja-se que perdas acima dos 70% se verificaram nas freguesias de Carrazedo (73%); Paradinha (72%); Quintela de Lampaças (72%); Rio de Onor (70%) e Sendas (84%), todas freguesias que se situam nos extremos fronteiriços do concelho e mais afastados do centro urbano. Por outro lado, não será menos importante destacar que neste mesmo período as freguesias que revelaram um crescimento populacional foram: Castro de Avelãs (19,26%); Nogueira (3%); Samil (176%); Sé (247%), todas consideradas já peri-urbanas. Quadro 5: A variação demográfica (%) da população residente no concelho de Bragança ( ). FREGUESIA Variação da população residente Pop. Pop. Variação FREGUESIA Pop. Pop. Variação Resident Resident Resident Resident (%) (%) Alfaião ,17 Outeiro ,36 Aveleda ,03 Parada Babe ,77 Paradinha ,56 Nova Baçal ,81 Parâmio ,96 Calvelhe ,66 Pinela ,89 Carragosa ,58 Pombares ,89 Carrazedo ,96 Quintanilha ,82 Castrelos ,43 Quint. Lampaç ,26 Castro Avelãs ,26 Rabal ,44 Coelhoso ,86 Rebordainhos ,44 Deilão ,7 Rebordãos ,29 Donai ,91 Rio Frio ,55 Espinhosela ,88 Rio de Onor ,34 Faílde ,68 Salsas ,77 França ,66 Samil ,2 Gimonde ,35 S. C. Rossas ,36 Gondesende ,89 Santa Maria ,2 Gostei ,21 São Julião ,98 Grijó Parada ,83 São Pedro ,65 Izeda ,46 Sé ,9 Macedo Mato ,55 Sendas ,85 Meixedo ,19 Serapicos ,58 Milhão ,28 Sortes ,71 Mós ,2 Zoio ,88 Nogueira ,02 Totais ,84 Fonte: Carta Educativa de Bragança - com dados do INE. 36

11 O quadro seguinte permite-nos reforçar de forma mais clara o sentido conferido ao esvaziamento populacional das freguesias rurais em detrimento da capacidade de atracção das freguesias da cidade e das freguesias mais próximas deste centro urbano. Quadro 6: A variação demográfica (%) da população residente por tipo de freguesia. Variação Demográfica do Concelho ( ) Popul. Popul. Vari. Popul. Vari. Popul. Vari. Popul. Vari. Popul. Vari. Popul. Vari. Residentes residente residente entre residente entre residente entre residente entre residente entre residente entre Freguesias , , , , , ,69 Rural Freguesias , , , , , ,87 Urbanas Concelho , , , , , ,2 Fonte: Carta Educativa de Bragança - com dados do INE. Como se pode observar no quadro n.º 6 as freguesias rurais e urbanas evoluem positivamente até à década de 60. A partir da década de 60 afirma-se já uma nova tendência de saída de habitantes das freguesias rurais e aumento do peso populacional nas freguesias urbanas. No período de reforça-se significativamente o efeito de atracção/concentração no espaço urbano do concelho, para em 1991 o peso populacional das freguesias urbanas igualar o das freguesias rurais (16706 para 16964) e em 2001 comprovar-se a irreversibilidades deste fenómeno superiorizando-se o peso populacional de duas freguesias às restantes 47 freguesias constituintes do concelho de Bragança. A conclusão mais expressiva destes últimos dados é o esvaziamento populacional progressivo da maior parte do território concelhio (não podemos esquecer que o concelho está excessivamente concentrado no núcleo urbano e periferia que se assume como uma pequena dimensão face à totalidade da área do concelho), factor que aliado à dispersão, isolamento e envelhecimento demográfico permitem-nos antever graves problemas sociais. O quadro n.º 7 e o quadro n.º 8 permitem-nos observar com maior detalhe a evolução demográfica das diferentes freguesias para os períodos de e , possibilitando uma visualização das ocorrências mais importantes segundo a sua evolução percentual. 37

12 Quadro 7: A variação demográfica (%) da população residente FREGUESIA Variação da população residente Pop. Pop. Variação FREGUESIA Pop. Pop. Variação Residente Residente Residente Residente (%) (%) Alfaião ,97 Outeiro ,07 Aveleda ,07 Parada ,61 Babe ,40 Paradinha Nova , Baçal ,56 Parâmio ,50 Calvelhe ,89 Pinela ,07 Carragosa ,00 Pombares ,05 Carrazedo ,43 Quintanilha ,32 Castrelos ,87 Quint. Lampaç , Castro Avelãs ,25 Rabal ,57 Coelhoso ,85 Rebordainhos ,98 Deilão ,62 Rebordãos ,64 Donai ,34 Rio Frio ,59 Espinhosela ,85 Rio de Onor ,86 Faílde ,51 Salsas ,30 França ,46 Samil ,08 Gimonde ,66 S. C. Rossas ,27 Gondesende ,02 Santa Maria ,72 Gostei ,92 São Julião ,97 Grijó Parada ,17 São Pedro ,45 Izeda ,34 Sé ,45 Macedo Mato ,13 Sendas ,26 Meixedo ,47 Serapicos ,22 Milhão ,23 Sortes ,21 Mós ,75 Zoio ,81 Nogueira ,50 Totais ,94 Fonte: SIG-CMB com dados dos Censos 2001 INE. No quadro n.º 7 podemos confirmar a tendência de atracção e concentração populacional no núcleo urbano pelos quase 30% de crescimento para a freguesia da Sé, verificados só no período de Por outro lado, podemos ver que acima dos 30% de redução da população encontramos 7 freguesias, que revelam uma evolução negativa muito expressiva para este período de apenas 10 anos. Até 30 % de perda populacional encontramos 31 freguesias, comprovando que a tendência verificada desde a década de 60 não mais inverteu num conjunto significativo das freguesias rurais. No período podemos afirmar que se consolidaram os reposicionamentos das freguesias peri-urbanas como demonstram as variações das freguesias de Castro de Avelãs, Gimonde, Nogueira, Rebordãos, Rio Frio, Samil, S. Pedro de Sarracenos e, de forma óbvia, Santa Maria e Sé. 38

13 Quadro 8 : A variação demográfica (%) da população residente FREGUESIA Variação da população residente Pop. Pop. Variação FREGUESIA Pop. Pop. Variação Residente Residente Residente Residente (%) (%) Alfaião ,83 Outeiro ,65 Aveleda ,98 Parada ,16 Babe ,32 Paradinha Nova , Baçal ,68 Parâmio ,36 Calvelhe ,56 Pinela ,60 Carragosa ,37 Pombares ,87 Carrazedo ,95 Quintanilha ,46 Castrelos ,98 Quint. Lampaç , Castro Avelãs ,79 Rabal ,05 Coelhoso ,28 Rebordainhos ,66 Deilão ,08 Rebordãos ,42 Donai ,77 Rio Frio ,17 Espinhosela ,73 Rio de Onor ,90 Faílde ,85 Salsas ,76 França ,25 Samil ,95 Gimonde ,70 S. C. Rossas ,67 Gondesende ,58 Santa Maria ,56 Gostei ,13 São Julião ,35 Grijó Parada ,34 São Pedro ,81 Izeda ,07 Sé ,75 Macedo Mato ,59 Sendas ,45 Meixedo ,95 Serapicos ,69 Milhão ,81 Sortes ,74 Mós ,41 Zoio ,50 Nogueira ,06 Totais ,95 Fonte: SIG-CMB com dados dos Censos 2001 INE. Finalmente, o quadro n.º 8 permite-nos recuar para um período de 20 anos de evolução e observar as variações para o período de 1981 a 2001 e verificar que grande parte das freguesias perderam população (inclusive Santa Maria) e que o crescimento invulgar ocorre na freguesia da Sé e nas suas imediações de forma exponencial (caso de Samil e Castro de Avelãs). Envelhecimento da população A evolução demográfica portuguesa dos últimos 40 anos é caracterizada por uma tendência de envelhecimento da população sendo significativo que a percentagem de indivíduos com mais de 65 anos tenha duplicado desde 1960, sendo a nível nacional cerca 39

14 de 16%. O concelho de Bragança não é excepção, a percentagem de pessoas com mais de 65 anos era em 1991 cerca de 16%, evoluindo para os quase 20% em A principal conclusão na análise etária da população de Bragança é que detém um dos mais elevados índices de envelhecimento (150% em 2003) da região Norte. Este índice cresceu mais de 90% desde a década de 80. Quadro 9 : Indicadores demográficos sobre a composição etária da população. Índice de envelhecimento (Censos) Proporção de idosos (Censos) Proporção de jovens (Censos) Índice de dependência (Censos) - Total Índice de dependência (Censos) - Jovens Índice de dependência (Censos) - Idosos Índice de Unidade Geográfica envelhecimento % % % % % % % Continente ,50 16,50 15,80 47,70 23,30 24,40 Norte 86 79, ,50 45,90 25,50 20,40 Alto Trás-os-Montes ,40 22,70 13,80 57,50 21,70 35,80 Bragança ,20 19,50 13,90 50,30 20,90 29,30 Fonte: O País em Números INE. Se no início da década de 80 os jovens garantiam ainda uma representatividade de cerca de 27%, já nos últimos censos apenas representam os referidos 13%. Esta dupla perspectiva ilustra bem a tendência geral do país para um envelhecimento gradual da população. Num outro sentido, o concelho de Bragança tem visto diminuir a sua taxa de natalidade, se em 1981 era cerca de 14,9%, em 2001 não ultrapassa os 8,6%. O índice sintético de fecundidade (número de crianças por mulher) era de 1,28 filhos em 1991, para ser em 2001 de apenas 1 filho por mulher. Este fenómeno traduz uma alteração dos padrões sociais e económicos dos agregados familiares residentes no concelho, afirmando uma tendência de redução do número de filhos e adiamento da idade materna, devido em parte à entrada cada vez mais significativa da mulher no mercado de trabalho, a idade mais tardia para o casamento, a continuidade dos estudos, e, acima de tudo, a mudança de mentalidades e do papel da mulher numa sociedade ainda marcada por quotidianos tradicionais e conservadores (contexto rural). Por outro lado, no que diz respeito à taxa de mortalidade tem havido uma diminuição (de 13 óbitos por cada mil habitantes), traduzindo valores altos face aos restantes concelhos e à média nacional. A taxa de mortalidade infantil tem diminuído desde os últimos 20 anos, passando de 35 crianças em mil para 8 em mil. Esta tendência explicação pelas ais recentes evoluções da medicina e dos equipamentos relacionados com a área da saúde. Não podemos esquecer que a média de esperança de vida em 2001 era de 77 40

15 anos o que reforça a tendência para o envelhecimento populacional do concelho. Se considerarmos que o envelhecimento aliado à baixa natalidade e fecundidade influencia a população em idade activa (sua diminuição) poderá ser um sintoma de problemas num futuro próximo, em áreas como a mobilidade e as infra-estruturas de apoio à população idosa. Quadro 10: Indicadores demográficos sobre saldo natural, natalidade e mortalidade. Unidade Geográfica Índice de envelhecimento Saldo natural Taxa de natalidade Taxa de mortalidade Taxa média de mortalidade infantil 1998/2002 % Nº Permilagem Permilagem Permilagem /02 Continente ,90 10,20 x Norte ,30 8,70 6,02 Alto Trás-os-Montes ,60 13,40 6,93 Bragança , ,28 Fonte: O País em Números INE. O fenómeno do envelhecimento populacional em regiões do interior de Portugal é explicado quer pelo aumento da esperança média de vida, bem como pela diminuição da mortalidade. A evolução das taxas de natalidade, ou seja, a sua diminuição, revela a razão da base da pirâmide etária ver reduzida e sua representatividade. De forma esperada, as freguesias que já anteriormente identificamos como detentoras de um crescimento demográfico são as que se assumem como menos envelhecidas (segundo o índice de envelhecimento em 2001-Censos), é o caso de freguesias como Sé (65,5%)e Santa Maria (106,8%) do núcleo citadino, e de Samil (113,3%) no contexto peri-urbano. Com valores extremos no processo de envelhecimento podemos identificar freguesias como Aveleda, Calvelhe, Castrelos, Deilão, Faílde, Macedo do mato, Pombares, Quintela de Lampaças, Rio Frio, Rio de Onor, S. Julião de Palácios e Sendas, freguesias que ultrapassam os 400% segundo o índice de envelhecimento. O saldo natural assume-se negativo na relação entre o número de óbitos e de nascimentos para 2002 (-143), comprovando a tendência de baixa natalidade e do envelhecimento progressivo do concelho. Se, por outro lado, observarmos o índice de sustentabilidade potencial, medida que pretende avaliar a proporção entre a população activa (15ª 64 anos) e a população idosa (mais de 65 anos), podemos notar que em Bragança assume um valor baixo de 3,4, ou seja, quererá significar que para cada idoso corresponderá 3 pessoas em idade activa. 41

16 Segundo os dados dos Censos realizados em 2001, se observarmos os índices de dependência total podemos verificar que Bragança, ou seja, por cada 100 indivíduos em idade activa teremos cerca de 50 indivíduos idosos e jovens. Por outro lado, o índice de dependência de idosos, que pretende medir o quociente entre a população idosa (mais de 65 anos) e a população em idade activa (dos 15 aos 64 anos), revela que para o concelho de Bragança para cada 100 indivíduos em idade activa há cerca de 29 idosos. Num outro sentido, para cada 100 indivíduos em idade activa existem 20 jovens, como demonstra o índice de dependência jovem para Bragança. Quadro 11: Composição da população do concelho de Bragança por grupos etários em ZONA GEOGRÁFICA Em 2001 Total HM H 0-14 anos anos anos 65 ou mais Portugal Continente Norte Alto Trás-os-Montes Alfândega da Fé Bragança Carrazeda de Ansiães Freixo de Espada à Cinta Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Torre de Moncorvo Vila Flor Vimioso Vinhais Através do quadro n.º11 podemos observar a distribuição etária da população para o concelho de Bragança, sendo importante destacar novamente a proporção de idosos e de jovens como fenómeno mais significativo no contexto etário do concelho. Desta forma, podemos verificar que 13,9% da população do concelho tem menos de 15 anos, provandose a tendência de valores muito baixos no grupo etário mais jovem. Num sentido inverso, o grupo etário mais elevado (mais de 65 anos) assume já um peso de quase 20% no total da população do concelho. De referir que a realidade da distribuição etária da população é novamente muito diferente segundo a centralidade das diferentes freguesias, não podemos esquecer que a proporção de população idosa nas freguesias rurais é um fenómeno marcante. Com proporções superiores a 30% de população com mais de 65 anos podemos identificar 31 42

17 freguesias (todas em território marcadamente rural). Por outro lado, acima dos 40% de proporção de idosos podemos identificar freguesias como Calvelhe, Castrelos, Macedo do Mato, Outeiro, Pombares, Rio Frio e Rio de Onor. Se tivermos em atenção os índices de dependência do grupo da população mais idosa (índice: mais de 65 anos a dividir pelo grupo de população dos 15 aos 64 anos vezes 100) podemos concluir que acima dos 50% encontramos 31 freguesias, sendo os valores mais altos nas freguesias onde anteriormente se verificou a maior proporção de idosos. Quadro 12: Variação da população residente do concelho de Bragança por grupos etários em ZONA GEOGRÁFICA Variação Total Variação entre 1991 e 2001 (%) Grupos Etários 0-14 anos anos anos 65 ou mais Portugal 5,0-16,0-8,1 11,8 26,1 Continente 5,3-15,7-8,2 11,9 26,9 Norte 6,2-16,0-10,9 17,1 29,7 Alto Trás-os-Montes -5,1-34,6-15,9 0,1 24,7 Alfândega da Fé -11,4-37,2-27,7-11,0 22,0 Bragança 5,1-24,6-4,6 13,0 27,0 Carrazeda de Ansiães -17,2-48,5-23,9-16,0 16,0 Freixo de Espada à Cinta -14,9-39,5-18,5-21,5 19,6 Macedo de Cavaleiros -7,8-37,3-22,3-1,8 29,1 Miranda do Douro -7,5-34,5-17,4-8,8 24,9 Mirandela 2,4-25,3-5,9 7,8 31,3 Mogadouro -7,8-37,1-17,4-5,4 20,2 Torre de Moncorvo -9,6-37,0-11,3-11,3 17,3 Vila Flor -10,4-40,1-25,7-4,7 24,0 Vimioso -15,9-49,8-22,8-18,3 23,3 Vinhais -16,4-49,5-30,2-13,7 13,7 O grupo dos 25 aos 64 anos, população em idade activa, ainda revela uma manutenção importante do seu contingente evoluindo positivamente na ordem dos 13%, significando um aumento característico das freguesias urbanas. Não se anula, no entanto, a necessidade de uma análise mais atenta sobre as características da população em idade activa, nomeadamente, face aos fenómenos do desemprego, da categoria domestica/o, dos estudantes e de situações atípicas face ao emprego. Na evolução da composição etária (quadro n.º 12) do concelho de Bragança retiramos conclusões preocupantes: por um lado, a população entre os 0 e os 14 anos sofre uma redução de cerca de 24,6%, movimento que acompanha a tendência dos restantes concelhos; por outro lado, com menor expressão verifica-se uma perda no grupo etário dos 43

18 15 aos 24 anos de cerca de 4,6%. Este fenómeno ilustra bem os níveis de baixa natalidade aliada ao envelhecimento progressivo do concelho. Os valores relativos ao crescente peso da população com mais de 65 anos são reforçados pela variação de cerca de 27% face a 1991, significando que quase 30% da população do concelho ultrapassou a barreira dos 65 anos no período de 10 anos. Gráfico n.º 2: A variação etária da população no concelho de Bragança Variação Populacional anos anos anos 65 ou mais A distribuição etária por género da população de Bragança não permite observar desequilíbrios, apenas se verifica uma tendência de maior representatividade do sexo feminino nos escalões etários mais elevados, com especial incidência no grupo etário mais de 65 anos, tal como se observa no Gráfico n.º 3. Gráfico n.º 3: A composição etária da população segundo o género no concelho de Bragança

19 anos anos anos M ais de 65 anos Homens Mulheres Homens M ulheres Quadro 13: População residente do concelho de Bragança por grupos etários

20 Freguesias População total Homens 0-14 anos Mulheres 0-14 anos Homens anos Homens Mulheres 15 -Homens 25 - Mulheres 25 -Mais de anos 64 anos 64 anos anos Mulheres Mais de 65 anos Bragança (concelho) Alfaião Aveleda Babe Baçal Calvelhe Carragosa Carrazedo Castrelos Castro de Avelãs Coelhoso Deilão Donai Espinhosela Failde França Gimonde Gondesende Gostei Grijó de Parada Izeda Macedo do Mato Meixedo Milhão Mós Nogueira Outeiro Parada Paradinha Nova Parâmio Pinela Pombares Quintanilha Quintela de Lampaças Rabal Rebordainhos Rebordãos Rio Frio Rio de Onor Salsas Samil Santa Comba de Rossas Bragança (Santa Maria) São Julião de Palácios São Pedro de Sarracenos Bragança (Sé) Sendas Serapicos Sortes Zoio O quadro n.º 13 apenas pretende descrever a realidade das freguesias segundo a sua composição etária e reforça novamente a tendência de envelhecimento já recorrentemente demonstrada. 46

21 As estruturas familiares A população do concelho de Bragança pode igualmente ser caracterizada segundo o estado civil e neste âmbito não se revela diferente de outros concelhos, havendo uma óbvia representação da população casada em contraponto com a população solteira, sendo as duas situações mais comuns dadas as características da sua população. Gráfico n.º 4: A população do concelho de Bragança segundo o estado civil (2001). Solteiro Casado com registo Casado sem registo Viúvo Separado Divorciado Desta forma, de forma complementar à descrição sócio-demográfica podemos verificar que existe uma grande representatividade de população casada com registo, cerca de 50,2% da população total, bem como da população solteira com um peso de 36,8% e com quase 8% de população na situação de viúvo/a. Quadro 14: População do concelho de Bragança segundo o estado civil (2001). Unidade Geográfica Solteiro Casado - Total Casado com registo Casado sem registo Viúvo Separado Divorciado Continente Norte Alto Trás-os-Montes Bragança Gráfico n.º 5: Famílias clássicas segundo a dimensão concelho de Bragança (2001). 47

22 10 ou mais pessoas 9 Pessoas 8 Pessoas 7 Pessoas 6 Pessoas 5 Pessoas 4 Pessoas 3 Pessoas 2 Pessoas 1 P es s o a No que diz respeito à dimensão das famílias podemos afirmar que se observa uma predominância das famílias clássicas com 2 e 3 elementos., não havendo relevância ou expressão das famílias mais numerosas no contexto concelhio. As famílias clássicas constituídas até 3 elementos assumem já cerca de 74,5% do total de famílias do concelho de Bragança. Por outro lado, parece-nos importante destacar que cerca de 20,2% das famílias são o reflexo de situações de agregado isolado (com um elemento). Estes dados são mais marcantes nas freguesias rurais e em franjas populacionais mais idosas, tal como comprovam os resultados por freguesia face à proporção de famílias clássicas unipessoais, bem como a proporção de famílias clássicas unipessoais constituídas por indivíduos com mais de 65 anos. As freguesias mais afectadas por este fenómeno da estrutura familiar unipessoal, obtendo percentagens superiores a 70% de proporção de famílias clássicas unipessoais constituídas por pessoas com mais de 65 anos, afectam já um grupo de risco de 22 freguesias (Alfaião, Donai, França, Grijó de Parada, Izeda, Macedo do Mato, Meixedo, Milhão, Outeiro, Parada, Paradinha Nova, Parâmio, Pombares, Quintela de Lampaças, Rebordaínhos, Rio de Onor, Salsas, S. Julião de Palácios, Sendas Serapicos e Sortes), neste grupo de freguesias 6 atingem mais de 80% (Alfaião, Meixedo, Outeiro, Pombares, Sendas e Serapicos), significando que para cada 10 famílias 8 são unipessoais com pessoas de mais de 65 anos. Gráfico n.º 6: Famílias clássicas segundo o tipo de família concelho de Bragança (2001). 48

23 Com 3 ou mais núcleos 8 Com 2 núcleos Outras situações M ãe com filhos 824 Pai com filhos 141 Casal com filhos 5378 Casal sem filhos Sem núcleos Na vertente de análise das famílias clássicas segundo o tipo de família podemos concluir que o modelo predominante é a figura do casal com filhos e/ou sem filhos, que no conjunto assumem 67% das famílias clássicas. Torna-se novamente relevante o peso de famílias sem núcleo (pessoas que vivem sozinhas) assumindo 22,2%, bem como as famílias monoparentais (pai ou mãe com filhos) que representam 7,6% das famílias clássicas. Gráfico n.º 7: Famílias institucionais segundo a dimensão concelho de Bragança (2001) Famílias institucionais M enos de 20 pessoas De 20 a 49 pessoas Com mais de 50 pessoas Na óptica das famílias institucionais, cuja definição afirma que é um conjunto de pessoas que residem num alojamento colectivo que, independentemente da relação de parentesco entre os seus elementos, cumprem uma disciplina comum, usufruem dos 49

24 objectivos de uma determinada instituição e são governados por uma entidade interior ou exterior ao grupo (conventos e quartéis), podemos observar que a incidência é diminuta e refere-se apenas a 28 casos em todo o concelho de Bragança. Outros indicadores da população Se observarmos os dados recolhidos através dos Censos 2001 é possível afirmarmos que o fenómeno de dupla nacionalidade é o mais representativo no que se refere à nacionalidade da população residente. No entanto, o indicador de dupla nacionalidade não especifica entre que nacionalidades, sendo mais pertinente observar a população estrangeira residente (375 1% da população total residente). Gráfico n.º 9: População residente segundo a nacionalidade concelho de Bragança (2001). Outros países 162 Brasil 59 Moçambique 9 Cabo Verde 1 Angola 49 França 95 Dupla nacionalidade e outra Dupla Nacionalidade No conjunto da população estrangeira residente, segundo os Censos 2001, parece haver uma forte representatividade de dois países lusófonos, Angola e Brasil, a par da forte presença de pessoas de nacionalidade francesa. Se cruzarmos estes dados com os recolhidos pelo CLAS-Bragança através de um inquérito sobre as minorias étnicas e comunidades imigrantes realizado em 2005, podemos afirmar que se tornam emergentes e já com residência e/ou trabalho em Bragança os indivíduos oriundos de países como a China, o Egipto, a Espanha, Marrocos, Roménia, Rússia (Federação), Ucrânia e Guiné-Bissau. 50

25 Gráfico n.º 10: População residente segundo o principal meio de vida concelho de Bragança (2001). Outros casos 652 A cargo da família Apoio social Rendimentos de propriedade ou empresa Pensão / Reforma 8912 Rendimento M ínimo Garantido Outros subsídios Subsídio de desemprego Doença profissional / acidente de trabalho Subsídios temporários Trabalho A análise da população residente segundo a óptica do principal meio de vida (Gráfico n.º 8) poderá fornecer alguns dados importantes. Nesta matéria a dualidade trabalho / a cargo da família será um fenómeno transversal ao conjunto do país e representa de 70% da população no concelho de Bragança. No entanto, não podemos negligenciar outros factores também relevantes nesta matéria: o primeiro relaciona-se com o peso dos pensionistas/reformados (cerca de 25,6%) reflectindo uma característica do nordeste transmontano a que Bragança não se exclui; o segundo, relativo a diferentes tipos de subsídios e que ilustra a importância de fenómenos como o desemprego, a exclusão social (RSI), e outros subsídios de carácter temporário. Quadro 15: População residente com deficiência no concelho de Bragança (2001). H M Total Motora Mental Paralesia Cerebral Auditiva Visual Outra Total 2061 Analisando o gráfico n.º 11, relativo à população residente segundo o tipo de deficiência, podemos afirmar que a deficiência surge com um peso de cerca de 5,9% face ao total da população residente, sendo de maior expressão as deficiências do foro motor, mental e visual. Não existem diferenças significativas entre o género feminino e masculino, 51

26 pode-se verificar que a deficiência motora e a deficiência visual assumem uma importância significativa, com um peso de 27,8% (573 indivíduos) e 24,8% (511 indivíduos), respectivamente (no total da população residente com deficiência). No que diz respeito à deficiência mental esta assume um peso relevante no total da população com deficiência (16,1%), com um total de 332 indivíduos portadores deste tipo de deficiência. Por outro lado, o foro da deficiência auditiva assume um contingente de 217 indivíduos com um peso de 10,5% no total da população residente com deficiência. No domínio da paralisia cerebral, podemos observar que afecta 41 indivíduos, com um peso de apenas 2% no total da população residente com deficiência. Gráfico n.º 11: População residente segundo o tipo de deficiência concelho de Bragança (2001). Outra Visual Auditiva Paralesia Cerebral H M M ental Motora

27 Quadro resumo indicadores demográficos Quadro 16: Síntese de indicadores demográficos (Censos 2001). Unidade Ano Continente Norte Alto Trás-os- Montes Bragança Densidade populacional Hab/Km ,52 174,43 27,02 29,56 Relação de masculinidade Nº ,69 93,77 94,81 93,45 Índice de envelhecimento % Proporção de casamentos católicos % ,10 73,68 60,72 56,84 Saldo natural Nº Taxa de natalidade Permilagem ,90 11,30 7,60 8,80 Relação de masculinidade à nascença Nº ,08 1,06 1,03,98 Proporção de nados vivos fora do casamento % ,78 16, ,59 Taxa de mortalidade Permilagem ,20 8,70 13,40 13 Taxa média de mortalidade infantil 1998/2002 Permilagem 98/02 x 6,02 6,93 8,28 Densidade populacional (Censos) Hab/Km ,10 173,30 27,30 29,60 Relação de masculinidade (Censos) Nº ,40 93,60 95,10 93,20 Índice de envelhecimento (Censos) % ,50 79,80 165,40 140,20 Proporção de idosos (Censos) % , ,70 19,50 Proporção de jovens (Censos) % ,80 17,50 13,80 13,90 Índice de dependência (Censos) - Total % ,70 45,90 57,50 50,30 Índice de dependência (Censos) - Jovens % ,30 25,50 21,70 20,90 Índice de dependência (Censos) - Idosos % ,40 20,40 35,80 29,30 Proporção da população residente casada (Censos) % ,60 52,90 54,30 53,60 Proporção da população residente casada sem registo no total da população residente casada (Censos) % ,90 4,30 5,60 Proporção de população residente divorciada (Censos) % ,40 1,10 1,60 Proporção de população residente viúva (Censos) % ,60 5,80 8,70 7,40 Proporção da população residente com nacionalidade estrangeira (Censos) % ,20,90 1 1,10 Proporção da população residente cujo principal meio de vida é o trabalho (Censos) % ,40 44,30 34,40 38,20 Proporção da população residente cujo principal meio de vida são os subsídios temporários (Censos) % ,40 2,70 1,60 1,50 Proporção da população residente cujo principal meio de vida são as pensões/reformas (Censos) % ,20 17,90 27,70 25,60 Dimensão média das famílias clássicas Nº ,79 3,02 2,70 2,67 Proporção de famílias clássicas unipessoais % ,40 13,20 19,50 20,20 Proporção de famílias clássicas unipessoais constituídas por indivíduos com 65 ou mais anos % ,80 52,50 61,80 50,30 Proporção de famílias com núcleos familiares monoparentais de mães com filhos ou pais com filhos % ,20 8,10 7,50 7,60 53

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