ACeS BAIXO VOUGA Plano de Desempenho de Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Vouga

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1 Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Vouga Plano de Desempenho 2015

2 Director Executivo Dr. Manuel Sebe Conselho Clínico e de Saúde Presidente: Dr. Manuel Lebre Medicina Geral e Familiar Vogais - Dr. José Felix - Medicina Geral e Familiar - Dra. Irene Francisco - Saúde Pública - Dra.Cláudia Carqueja Técnica Superior - Enf. Ana Isabel Sá - Enfermeira de Saúde Comunitária Unidade de Apoio à Gestão Dra. Benilde Teixeira

3 Índice INTRODUÇÃO I - CARACTERIZAÇÃO 1 1. Área geográfica 1 2. Dados e Indicadores Demográficos População residente 2 a) População residente por sexo e grupo etário 2 b) População feminina residente Índices de Dependência, de Envelhecimento e de Longevidade Alojamentos familiares de residência habitual e cujos residentes são apenas pessoas com 4 65 ou mais anos de idade 2.4 Taxa (%) de crescimento efetivo, Taxa (%) de crescimento natural, Taxa (%) de 5 crescimento migratório, Taxa de fecundidade geral ( ), Índice sintético (Nº) de fecundidade, Taxa ( ) de fecundidade na adolescência e Idade média da mãe ao nascimento do 1ºfilho 2.5 Densidade populacional 6 3. Dados e Indicadores socioeconómicos e culturais Educação níveis de escolaridade População residente economicamente activa e empregada Índice do poder de compra Per capita Dados e Indicadores Epidemiológicos/Sanitários Natalidade Nados Vivos e Taxa de Natalidade Proporção de nascimentos em mulheres com idade inferior a 20 anos e igual ou 12 superior a 35 anos, Proporção (%) de nascimentos de pré-termo e Proporção de RN com baixo peso à nascença Taxa de Natalidade ( ) e Mortalidade geral ( ) Mortalidade Taxa de anos potenciais de vida perdidos Taxa de mortalidade geral Morbilidade Incidência de Doenças de Notificação Obrigatória Acidentes de Viação e Vítimas por Município Registo de Morbilidades ICPC Rede de Cuidados Hospitais de Referência Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados Unidade de Cuidados Continuados Integrados Equipas de Cuidados Continuados Integrados Equipa Coordenadora local 24 6 Indicadores de Desempenho 25 7 Equidade e acesso aos cuidados de saúde 28

4 7.1 Carta dos direito de acesso Unidades Funcionais Sistemas de Informação População Inscrita por Unidade Funcional 31 8 Organograma do ACeS 31 II Linhas Estratégicas Planeamento estratégico Visão Missão Valores Estratégias Objectivos Estratégicos Actividades 36 III - Planeamento de actividades Finalidade População-Alvo Áreas de Intervenção Vigilância, Promoção da Saúde e Prevenção da Doença nas Diversas Fases da Vida Saúde da Mulher/Planeamento Familiar Saúde da Mulher/Vigilância da Gravidez Saúde do RN, criança e adolescente Saúde do Idoso Vigilância da doença crónica Doenças cardio-vasculares - Hipertensão Diabetes Doenças do Aparelho Respiratório - DPOC e Asma Doenças Oncológicas rastreio oncológico Vigilância Epidemiológica, Prevenção e Controlo das Doenças Infecciosas Vacinação Programa de Prevenção e Controle de Infecção e Resistência aos Antimicrobianos Doenças de Declaração Obrigatória (DDO) Programa para a Infecção VIH/SIDA Tuberculose/CDP Promoção da Saúde Promoção da Saúde em Meio Escolar Promoção da Saúde Oral Condicionantes da Saúde relacionados com Estilos de Vida Alcoolismo/Problemas Ligados ao Álcool Programa para a Prevenção e Controlo do Tabagismo Programa para a Promoção da Alimentação Saudável Saúde Ambiental Programas de Vigilância Sanitária de Águas Programa de Gestão de Resíduos Hospitalares 85

5 3.6.3 Segurança Alimentar em Cantinas Programa da Rede de Vigilância de Vectores Programa temperaturas Extremas Módulo Calor/Módulo Frio Plano Estratégico do Baixo Carbono e Programa de Eficiência Energética Saúde Mental Prevenção de Acidentes 94 IV Plano de Formação 95 V Instalações e equipamentos Instalações físicas Equipamentos Viaturas de serviço 115 VI RECURSOS HUMANOS 117 VII - INDICADORES DE CONTRATUALIZAÇÃO - EIXO NACIONAL, EIXO REGIONAL E EIXO LOCAL 119 VIII PLANO DE INVESTIMENTOS 120 IX - ORÇAMENTO ECONÓMICO 123

6 SIGLAS ACeS - Agrupamentos de Centros de Saúde ACeS BV - Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Vouga ACSS - Administração Central do Sistema de Saúde, I. P. ARSC Administração Regional de Saúde do Centro, I. P. ATL Actividades dos tempos livres AVC Acidente Vascular Cerebral CAD Centro de Aconselhamento e Detecção CCI Comissão de Controle da Infecção CDP Centro Diagnóstico Pneumológico CS - Centro de Saúde CV - Cardiovascular CSP - Cuidados de Saúde Primários DDO Doença de Declaração Obrigatória DGS Direcção Geral da Saúde DM Diabetes Mellitus DPOC - Doença pulmonar obstrutiva crónica DSP Departamento de Saúde Pública ECCI Equipa de Cuidados Continuados Integrados ECL Equipa Coordenadora Local ERA - Unidade de Missão de Cuidados de Saúde Primários IACS Infecções associadas aos cuidados de saúde IMC Índice de Massa Corporal INE Instituto Nacional de Estatística INSA Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge IST Infecções Sexualmente Transmissíveis HPV Vírus do Papiloma Humano HTA - Hipertensão Arterial NES Necessidades Educativas Especiais NOC Norma de Orientação Clínica OMS Organização Mundial de Saúde PF - Planeamento Familiar PLA - Problemas Ligados ao Álcool

7 PNV - Programa Nacional de Vacinação PNSIJ Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil PGRH - Programa de Gestão de Resíduos Hospitalares PVSACH - Programa Vigilância Sanitária Água para Consumo Humano PVSET - Programa Vigilância Sanitária de Estabelecimentos Termais PVSOE - Programa Vigilância Sanitária de Oficinas de Engarrafamento PVSP - Programa Vigilância Sanitária de Piscinas PVSZB - Programa Vigilância Sanitária em Zonas Balneares REVIVE - Rede de Vigilância de Vectores RIVD Rede de Intervenção a Vítimas de Violência Doméstica RN Recém-nascido RH Resíduos Hospitalares SA- Sistemas de Abastecimento SAS Síndrome de Apneia do Sono SNS Serviço Nacional de Saúde TA - Tensão arterial TAC Toxinfecção Alimentar Colectiva TOD Toma observada Directa UCF - Unidade coordenadora funcional ULS Unidade Local de Saúde USF Unidade de Saúde Familiar UCSP Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados UCC Unidade de Cuidados na Comunidade UCCI Unidade de Cuidados Continuados Integrados UF Unidade Funcional URAP Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados USP Unidade de Saúde Pública VIH/SIDA Vírus da Imunodeficiência Humana/Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

8 INDICE DE QUADROS Pág. Quadro 1. População residente, por Sexo e grupo Etário, em Portugal, Região Centro e 2 ACeS BV 2012 Quadro 2. Índices de Dependência, de Envelhecimento e de Longevidade Quadro 3. Alojamentos familiares de residência habitual e cujos residentes são apenas pessoas com 65 ou mais anos de idade Censos Quadro 4. Taxa (%) de crescimento efetivo, Taxa (%) de crescimento natural, Taxa (%) de crescimento migratório, Taxa de fecundidade geral ( ), Índice sintético (Nº) de fecundidade, Taxa ( ) de fecundidade na adolescência e Idade Média da mãe ao Nascimento do 1º Filho Quadro 5. Quadro 6. Quadro 7. Quadro 8. Quadro 9. Quadro 10. Quadro 11. Densidade Populacional e Área Geográfica em Portugal, Continente, Região Centro e ACeS BV Evolução da distribuição absoluta e relativa da população residente por nível de escolaridade na Região do Baixo Vouga Distribuição absoluta da população residente em Portugal, Continente, Região Centro, Região do Baixo Vouga e Concelhos que integram o ACeS BV, segundo o nível de escolaridade atingido em 2011 Distribuição relativa da população residente em Portugal, Continente, Região Centro, Região do Baixo Vouga e Concelhos que integram o ACeS BV, segundo o 8 nível de escolaridade atingido em 2011 População residente economicamente activa (sentido restrito) e empregada, 9 segundo o sexo e o ramo de actividade, no ano de 2011 Taxas de actividade da população residente economicamente activa (sentido 10 restrito) e empregada, segundo o sexo no ano 2011 Nados-vivos e Taxa de Natalidade ( ), no Continente, Região Centro e ACeS Baixo Vouga 2010, 2011 e Quadro 12. Evolução do nº de nados vivos e taxa de natalidade de 2007 a Quadro 13. Natalidade 13 Quadro 14. Distribuição de Nados-vivos, de Óbitos e de Óbitos com menos de um ano em Portugal, Continente, Região Centro e ACeS Quadro 15. Quadro 16. Taxa (%ooo) de anos potenciais de vida perdidos, no Continente, Região Centro e 15 ACeS BV, de Óbitos (O) e Taxa de Mortalidade Infantil (TM) no Continente, Região Centro e ACeS BV de 2007 a Quadro 17 Doenças de declaração obrigatória, notificadas no ACeS Baixo Vouga, no ano de Quadro 18. Acidentes de viação e vítimas por município, Quadro 19. Registo de ICPC-2, por capítulos, nº e % no ACeS BV Quadro 20 Distribuição do valor, nº e %, das 30 componentes/problemas ICPC2, com mais registos, no ACeS BV Quadro 21. Registo de ICPC por Patologias, Nº e %o, dos utentes inscritos no ACeS BV em Quadro 22. Dados e indicadores do ACeS por áreas de intervenção em 2013 e até 30/9/ Quadro 23 Unidades funcionais do ACeS BV em

9 Quadro 24 População Inscrita no ACeS BV por Unidade Funcional 31 Quadro 25 Indicadores de resultado/saúde RN, criança, adolescente 41 Quadro 26 Indicadores de resultado 43 Quadro 27 Plano Formação do ACeS BV 95 Quadro 28 Mapa de instalações do ACeS Baixo Vouga 98 Quadro 29 Mapa de equipamentos clínicos do ACeS Baixo Vouga 109 Quadro 30 Despesas com fornecimentos e serviços de terceiros decorrentes de processos aquisitivos desenvolvidos pelo ACeS BV em Quadro 31 Despesas com reparação de bens e aquisição de equipamento diverso para o ACeS BV pela ARSC, I.P. (2014) 113 Quadro 32 Ponto de situação dos processos de aquisição submetidos em 2014 pelo ACeS BV à ARSC, I. P. 114 Quadro 33 Mapa de viaturas de serviço do ACeS BV 116 Quadro 34 Mapa de Pessoal do ACeS Baixo Vouga 117 Quadro 35 Pedidos de aposentação e licenças de pessoal do ACeS BV 117 Quadro 36 Redução de trabalhadores do ACeS BV 118 Quadro 37 Indicadores de Contratualização - Eixo nacional, regional e local 119 Quadro 38 Orçamento económico 123 Quadro 39 Custos com medicamentos e MCDT s do ACeS BV (2014/2013) 125

10 ÍNDICE DE FIGURAS Pág. Figura 1. Mapa de Portugal continental por regiões 1 Figura 2. Mapa dos Concelhos do ACeS BV 1 Figura 3 Evolução das % de jovens e idosos, no ACeS BV Figura 4 Índices de Dependência, de Envelhecimento e de Longevidade Figura 5. Figura 6. Índice do Poder de Compra Per Capita no Continente, Região Centro e ACeS Baixo Vouga Taxa de Natalidade ( ), no Continente, Região Centro e ACeS Baixo Vouga 2010, 2011 e Figura 7. Evolução da taxa de natalidade (%o) de 2007 a Figura 8. Taxas de Natalidade (%o) e Mortalidade Geral (%o) Figura 9. Taxa (%ooo) de anos potenciais de vida perdidos, no Continente, Região Centro e ACeS, de Figura 10. Registo de ICPC-2, por capítulos ( %) no ACeS BV Figura 11. Distribuição do valor ( %) das 10 componente ICPC2, com mais registos no ACeS BV Figura 12 Organograma do ACeS 32 Figura 13 Figura 14 Figura 15 Figura 16 Figura 17 Figura 18 Figura 19 Figura 20 Figura 21 Figura 22 Proporção de crianças com baixo peso à nascença no ACeS BV, Região Centro e Continente 40 Evolução da taxa bruta ( ) de mortalidade por Doenças do Aparelho Circulatório, de 2003 a 2012, no Continente, Região Centro e ACeS Evolução da taxa bruta (%ooo) de mortalidade por AVC antes dos 65 anos, de 2006 a 2009, no Continente, Região Centro e ACeS Evolução da taxa (%ooo) bruta de mortalidade por doença isquémica cardíaca antes dos 65 anos de 2006 a 2009, no Continente, Região Centro e ACeS Taxas de incidência de AVC, abaixo dos 65 anos (apenas SNS) de , no continente, Região Centro e ACeS BV Taxa de incidência (%oo) por amputações major em diabéticos, abaixo dos 65 anos (apenas SNS) de Evolução da taxa bruta (%o) de mortalidade por Tumores, de 2003 a 2012, no Continente, Região Centro e ACeS BV Taxa bruta (%ooo) de mortalidade por HIV/SIDA antes dos 65 anos Evolução da taxa bruta %ooo) de mortalidade por doenças atribuíveis ao álcool antes dos 65 anos, no ACeS, Região Centro e Continente, de 2006 a 2009 Taxa bruta (%ooo) de mortalidade por suicídio antes dos 65 anos

11 Introdução Os cuidados de saúde primários (CSP) ao constituírem a base do SNS em conjunto com o desenvolvimento social, económico e cultural da população contribuem de forma expressiva para a melhoria global do estado sanitário do povo português, expressa nos diversos indicadores de monitorização e avaliação do estado da saúde em Portugal. Devem ser desenvolvidos mecanismos de organização e orientação com enfoco na prevenção nas suas diversas formas primária, secundaria, terciária e quaternária. Estes foram os grandes objectivos da reforma dos cuidados de saúde primários que visam a obtenção de mais e melhores cuidados de saúde para os cidadãos, através do aumento da acessibilidade, proximidade e qualidade com os consequentes aumentos de satisfação dos utilizadores dos serviços e da eficácia, eficiência e efectividade da prestação de cuidados que conduzem à sustentabilidade do SNS. Assim, na política de organização dos serviços encontram-se em funcionamento neste ACeS 16 USF s que já englobam 53% do total da população do ACeS Baixo Vouga encontrando-se em fase de constituição mais 7 que se prevê em funcionamento até final de Existem também 21 UCSP s, algumas das quais se constituirão nas USF s atrás mencionadas. Já se encontram em actividade 10 das 11 UCC s a constituir. A URAP e a USP também se encontram constituídas e em funcionamento. A Direcção Executiva em estrita articulação com o Conselho Clínico e da Saúde e com a colaboração da UAG são o elo organizador destas Unidades Funcionais. Com esta organização pretende-se garantir a prestação de cuidados de forma coordenada e integrada entre as unidades funcionais dos CSP, dos cuidados hospitalares, dos cuidados continuados e dos sectores da sociedade com responsabilidade na saúde, bem como da melhoria contínua dos serviços quer na vertente do processo nos cuidados clínicos, incentivando a adopção pelos profissionais de uma cultura de trabalho em equipa, compromisso e responsabilização. A contratualização interna é um factor primordial da prossecução e motorização dos objectivos que levam aos ganhos em saúde, sendo continuamente aperfeiçoadas ferramentas de monitorização e avaliação de desempenho que possibilitem o pleno acompanhamento da actividade da instituição. Os sistemas e tecnologias de informação constituem também além de uma preocupação estratégica, uma oportunidade de melhoria na prestação de cuidados de saúde através de disponibilização de dados fiáveis, tornando os processos de carácter administrativo mais céleres e simples.

12 A participação activa do cidadão e das famílias na gestão do seu próprio estado de saúde engloba a adopção de estilos de vida saudáveis, o consumo racional de serviços e tratamentos, a facilitação do acesso a programas de vigilância da saúde, de rastreio, e pela capacitação pelo auto cuidado na gestão da doença crónica. O Plano de Desempenho do ACeS Baixo Vouga para 2015 é uma ferramenta fundamental para sua gestão em toda a sua actividade e tem como objectivo o reforço da consolidação das linhas estratégicas nele definidas. Não podemos deixar de mencionar algumas preocupações que limitam a implementação deste plano, nomeadamente o défice de recursos humanos, o estado de degradação de diversas instalações e equipamentos e às restrições orçamentais existentes. O desempenho global deste plano vai continuar a contar com o empenho, o esforço, o entusiasmo e o espírito de equipa de todos os profissionais que fazem parte do nosso ACeS Baixo Vouga, sem o qual não seria de todo possível os resultados que temos até a data alcançado. O Director Executivo (Manuel Sebe, Dr.)

13 ACeS BAIXO VOUGA Plano de Desempenho de 2014 I - CARACTERIZAÇÃO 1. ÁREA GEOGRÁFICA O Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Vouga (ACeS BV), faz parte da Região Centro (Figura 1), integra-se no Distrito de Aveiro (Unidade Territorial Estatística de Nível III -NUT III), compreende a área geográfica de onze Concelhos (Figura 2): Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Murtosa, Oliveira do Bairro, Ovar, Sever do Vouga e Vagos e distribui-se numa área geográfica de 1.691,6 Km2 (INE, 2012). Tem como limites: a Norte o Grande Porto e Entre Douro e Vouga, a Este Dão Lafões, a Sul o Baixo Mondego e a Oeste o Oceano Atlântico. Figura 1. Mapa de Portugal Continental por Regiões Fonte: Relatório de Actividades 2012 da ARSC Figura 2. Mapa dos Concelhos do ACeS BV Fonte: 1

14 2. DADOS E INDICADORES DEMOGRÁFICOS 2.1 População Residente a) População residente por sexo e grupo etário Em 2012, a população residente na área geográfica do ACeS BV situava-se em habitantes (INE, 2012). Relativamente à população de 2011 verificou-se, em 2012, um decréscimo de 0,48%, o que corresponde a uma redução de habitantes. A distribuição da população residente, no ACeS, Região Centro e Portugal, por sexo e grupos etários (nº e %) pode observar-se no Quadro 1. Quadro 1. População residente, por sexo e grupo etário, em Portugal, Região Centro e ACeS BV Anos Anos Anos 65 e + Anos Total Sexo N % N % N % N % N % Portugal HM , , , , ,00 H , , , , ,64 M , , , , ,36 Região Centro HM , , , ,00 H , , , ,57 M , , , ,43 ACeS BV HM , , , , ,00 H , , , , ,66 Fonte: INE, 2012 M , , , , ,34 Quanto à distribuição da população residente por grupo etário, no ACeS BV, verifica-se que, no grupo etário dos 0-14 anos existem crianças (14,3%), no grupo etário dos anos registam-se jovens (10,8%), no que respeita ao grupo etário dos anos a população é de (56,1%) e no grupo etário de 65 e mais anos, existem idosos (18,7%). Quanto ao grupo etário dos 0-14 anos, em 2012 verificou-se um decréscimo de crianças (-2,08%), relativamente a 2011 ( residentes). 2

15 No que respeita ao grupo etário de 65 e mais anos, em 2012 verificou-se um decréscimo de idosos (-2,27%), relativamente a 2011 ( residentes). Dentro deste grupo existem habitantes com 75 e mais anos, que corresponde a 48,4% (índice de longevidade). Em termos comparativos, a proporção da população do grupo etário de 0-14 anos no ACeS BV (14,3%), é superior à da Região Centro (13,5%) mas ligeiramente inferior à de Portugal (14,8%). Quanto à população com 65 e mais anos verifica-se que a proporção no ACeS BV (18,7%), é inferior à registada na Região Centro (22,2%) e em Portugal (19,4%). Estes dados traduzem o envelhecimento da população, como se pode observar na Figura 3. Figura 3. Evolução da % de jovens e idosos, no ACeS BV Fonte: INE, b) População feminina residente A taxa de população feminina residente no ACeS BV, em 2012 (INE), era de 52,34% o que corresponde ao total de mulheres Índices de Dependência, de Envelhecimento e de Longevidade A população da área abrangida pelo ACeS BV é uma população envelhecida, à semelhança de Portugal, Continente e Região Centro, constatando-se que o índice de envelhecimento é superior a 100%. Refere-se também que o índice de dependência dos jovens é inferior ao de dependência dos idosos (Quadro 2 e Figura 4). 3

16 Quadro 2. Índices de Dependência, de Envelhecimento e de Longevidade 2012 Índice de Depend. Jovens Índice de Depend. Idosos Índice de Depend. Total Índice de Envelhecimento Índice de Longevidade Portugal 22,5 29,4 51,9 131,1 48,9 Continente 22,4 30,0 52,3 134,0 49,0 Região Centro 21,0 34,6 55,6 164,5 51,7 ACeS BV 21,3 28,0 49,3 131,3 48,4 Fonte: INE, 2012 Figura 4. Índices de Dependência, de Envelhecimento e de Longevidade 2012 Fonte: INE, Alojamentos familiares de residência habitual e cujos residentes são apenas pessoas com 65 ou mais anos de idade No quadro abaixo constata-se que, no ACeS, 13,2 % do total de alojamentos familiares são alojamentos onde vivem só pessoas com 65 ou mais anos. Destes, 46,4% são alojamentos só com 1 pessoa com 65 ou mais anos (Quadro 3). Observa-se também que do total de pessoas residentes com 65 ou mais anos, 56,9% desses indivíduos vivem sós ou com outros do mesmo grupo etário. Quadro 3. Alojamentos familiares de residência habitual e cujos residentes são apenas pessoas com 65 ou mais anos de idade, segundo o número de residentes - Censos 2011 População residente Continente Região Centro ACeS BV População residente total com 65 ou mais anos (19.3%) (22.4%) (18.7%) Total de indivíduos com 65 ou mais anos vivendo sós ou com outros do mesmo grupo etário (60.2%) (62.9%) (56.9%) Total de alojamen tos familiares Total de alojamentos familiares só com pessoas com 65 ou mais anos (13.7%) (14.9%) (13.2%) Alojamentos com 1 pessoa com 65 ou mais anos (50.1%) (48.7%) (46.4%) Fonte: INE,

17 2.4 Taxa (%) de crescimento efetivo, Taxa (%) de crescimento natural, Taxa (%) de crescimento migratório, Taxa de fecundidade geral ( ), Índice sintético (Nº) de fecundidade, Taxa ( ) de fecundidade na adolescência e Idade média da mãe ao nascimento do 1ºfilho No que respeita às taxas de crescimento efectivo, por concelho, estas apresentam todas valores negativos com excepção no de Oliveira do Bairro o que poderá estar relacionado com a taxa de crescimento migratório, sendo também este concelho, o único, a apresentar valor positivo. Quanto às taxas de crescimento natural, verifica-se que apresentam todas valores negativos. No que se refere à taxa de fecundidade geral ( ), que corresponde ao número total de nadosvivos relativamente às mulheres em idade fértil entre os 15 e os 49 anos de idade, constata-se que os valores são muito similares. Assim, em média, em 2012, o número de nados- vivos por cada mulher em idade fértil, na região do Baixo Vouga, é de cerca de 0,034 (Quadro 4). Relativamente ao Índice sintético de fecundidade (Nº), que permite avaliar se o número de nascimentos por mulher em idade fértil consegue garantir a substituição de gerações e, desta forma, contribuir para a redução do envelhecimento populacional, assim o nível de fecundidade da população na Região do Baixo Vouga é de 1,23, valor este inferior a 2,1. Nos países desenvolvidos, considera-se o número 2,1 como o nível mínimo para a efectiva substituição de gerações. No que concerne à taxa ( ) de fecundidade na adolescência (15-19 anos) a Região do Baixo Vouga é a que apresenta o valor mais elevado, ou seja, em média, o número de nados- vivos por cada adolescente é de 0,013. Já no que se refere à idade Média da mãe ao nascimento do 1º filho, na região do Baixo Vouga esta é de 29,8 anos. 5

18 Quadro 4. Taxa (%) de crescimento efetivo, Taxa (%) de crescimento natural, Taxa (%) de crescimento migratório, Taxa de fecundidade geral ( ), Índice sintético (Nº) de fecundidade, Taxa ( ) de fecundidade na adolescência e Idade Média da mãe ao Nascimento do 1º Filho 2012 Taxa (%) de crescimento efectivo Taxa (%) de crescimento natural Taxa (%) de crescimento migratório Taxa ( ) de fecundidade geral Índice sintético (Nº) de fecundidade Taxa ( ) de fecundidade na adolescência Idade Média da mãe ao Nascimento do 1º Filho Portugal - 0,52-0,17-0,36 36,3 1,28 12,2 29,5 Continente - 0,54-0,17-0,37 36,4 1,29 11,9 29,6 Centro - 0,75-0,47-0,27 33,1 1,19 9,1 29,8 Região Baixo Vouga - 0,40-0,18-0,22 34,2 1,23 12,5 29,8 Águeda - 0,42-0,25-0,17 34,2 x x x Albergaria-a- Velha - 0,73-0,11-0,62 37,1 x x x Anadia - 1,05-0,65-0,40 30,0 x x x Aveiro - 0,54 0,04-0,58 36,2 x x x Estarreja - 0,63-0,50-0,13 30,8 x x x Ílhavo - 0,14-0,02-0,12 36,1 x x x Murtosa - 0,43-0,25-0,18 37,6 x x x Oliveira do Bairro 0,67-0,19 0,86 36,9 x x x Ovar - 0,27-0,02-0,25 32,5 x x X Sever Vouga - 1,05-0,53-0,52 31,8 x x x Vagos - 0,13-0,28 0,14 31,4 x x x Fonte: INE, Densidade Populacional O ACeS BV tem uma densidade populacional de 217,4 habitantes por km 2 e uma área geográfica de 1.691,6 Km 2 (INE, 2012). Conforme se observa no quadro seguinte, a área geográfica do ACeS apresenta uma densidade populacional por Km 2 superior à de Portugal, Continente e Região Centro. Quadro 5. Densidade Populacional e Área Geográfica em Portugal, Continente, Região Centro e ACeS BV Área Dens. Populac. (Km 2 ) (Hab./Km 2 ) Portugal ,7 113,7 Continente ,7 112,0 Região centro ,6 81,5 ACeS Baixo Vouga 1 691,6 217,4 Fonte: INE,

19 Nenhum nível de escolaridade Ensino Préscolar 1º Ciclo do Ensino Básico 2º Ciclo do Ensino Básico 3º Ciclo do Ensino Básico Ensino Secundário Ensino Póssecundário / Médio Ensino Superior ACeS BAIXO VOUGA Plano de Desempenho de DADOS E INDICADORES SOCIOECONÓMICOS E CULTURAIS 3.1 Educação níveis de escolaridade O Quadro 6 apresenta a evolução da distribuição da população residente na Região do Baixo Vouga, segundo o nível de escolaridade atingido nos anos 2001 e Verifica-se que, em todos os níveis de ensino considerados até ao 2º Ciclo do Ensino Básico, (com excepção do ensino pré-escolar), no ano 2001, a Região do Baixo Vouga apresenta valores mais elevados que no ano 2011, situação que se inverte a partir do 3º Ciclo do Ensino Básico em que o ano 2011 apresenta maior percentagem. Isto é, verifica-se uma tendência de 2001 para 2011 para o aumento do nível de escolarização da população da Região Baixo Vouga. Quadro 6. Evolução da distribuição absoluta e relativa da população residente por nível de escolaridade na Região do Baixo Vouga ( ) Ano (N/%) 2001 (N) (%) 12,7 0 37,5 14,2 11,3 14 0,6 9, (N) (%) 7,2 2,5 31,4 11,7 15,8 15,9 0,9 14,6 Fonte: INE (2001, 2011) Nos Quadros 7 e 8 encontram-se representadas, respectivamente, a distribuição absoluta e relativa da população residente em Portugal, Continente, Região Centro, Região do Baixo Vouga e Concelhos que integram o ACeS Baixo Vouga, segundo o nível de escolaridade atingido em Salienta-se que a taxa de analfabetismo na Região do Baixo Vouga em 2011 se situou em 4,20% ( pessoas com 10 ou mais anos que não sabe ler nem escrever), sendo inferior à verificada quer na Região Centro (6,39%), Continente (5,20%) e Portugal (5,23%). Dentro dos Centros de Saúde que integram o ACeS BV, o Concelho com a menor taxa de analfabetismo é Aveiro (2,93%) e o Concelho com maior taxa é o de Vagos (6,09%). 7

20 Nenhum nível de escolarid ade Ensino préescolar 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Ensino secundá rio Ensino póssecundá rio Ensino superior Taxa de analfabetis mo Nenhum nível de escolarid ade Ensino préescolar 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Ensino secundár io Ensino póssecundár io Ensino superior Analfabet os com 10 ou mais anos ACeS BAIXO VOUGA Plano de Desempenho de 2015 Quadro 7. Distribuição absoluta da população residente em Portugal, Continente, Região Centro, Região do Baixo Vouga, segundo o nível de escolaridade atingido em 2011 População residente segundo o nível de escolaridade atingido Zona Geográfica População Ensino básico Portugal Continente Centro ACeS BV Fonte: INE, 2012 Em termos de distribuição relativa da população residente na Região do Baixo Vouga, segundo o nível de escolaridade atingida em 2011, pode-se concluir, da análise do Quadro 8 que, 7,2% da população não tem nenhum nível de escolaridade. Conclui-se ainda que o grupo com maior proporção é o do 1º Ciclo do Ensino Básico (31,3%), seguindo-se o do 3º Ciclo do Ensino Básico (15,9%), o do Ensino Secundário (15,8%), o do grupo do Ensino Superior (14,6%), e depois o 2º Ciclo do Ensino Básico (11,8%). Com valores proporcionais mais baixos estão o grupo do ensino Pré-escolar (2,5%) e o grupo do ensino Pós-Secundário (0,9%). Quadro 8. Distribuição relativa da população residente em Portugal, Continente, Região Centro, Região do Baixo Vouga e Concelhos que integram o ACeS BV, segundo o nível de escolaridade atingido em 2011 % da População residente segundo o nível de escolaridade atingido Ensino básico Zona Geográfica % % % % % % % % Portugal 8,5 2,5 29,8 10,4 15,7 16,8 0,9 15,4 5,23 Continente 8,5 2,5 29,8 10,3 15,7 16,8 0,9 15,6 5,20 Centro 9,0 2,4 32,8 10,0 15,1 15,9 0,9 14,0 6,39 Baixo Vouga 7,2 2,5 31,3 11,8 15,9 15,8 0,9 14,6 4,20 Águeda 7,0 2,3 33,7 12,9 15,9 15,7 1,0 11,4 4,27 Albergaria-a-Velha 7,1 2,7 32,1 14,4 16,4 15,5 1,0 10,8 4,21 Anadia 8,1 2,1 36,4 10,4 14,4 14,8 1,0 12,9 5,86 Aveiro 6,1 2,5 25,2 9,8 15,6 17,0 0,8 22,9 2,93 Estarreja 7,2 2,3 34,5 12,8 16,8 15,1 0,7 10,6 4,21 Ílhavo 7,0 2,5 29,7 10,6 16,2 16,6 0,9 16,4 3,19 Murtosa 7,6 2,7 40,2 13,5 14,7 11,5 0,4 9,4 4,69 Oliveira do Bairro 8,8 2,9 32,1 12,4 14,7 15,5 0,9 12,6 5,61 Ovar 7,0 2,5 30,0 12,6 17,1 16,5 0,8 13,4 3,74 Sever do Vouga 8,0 2,2 34,6 14,1 15,2 14,6 0,9 10,4 5,63 Vagos 8,9 2,7 34,4 12,4 15,1 14,9 0,8 10,9 6,09 Fonte: INE,

21 Zona Geográfico 3.2 População residente economicamente activa e empregada Nos Quadros 9 e 10 pode observar-se a distribuição da população residente economicamente activa e empregada segundo o sexo e o ramo de actividade bem como as taxas de actividade em 2011, por Concelho, ACeS BV, Região Centro, Continente e Portugal. Os valores das taxas de actividade do Baixo Vouga são relativos à Região e não apenas à área geográfica do ACeS BV. A taxa de actividade, traduz-se pelo peso da população activa sobre o total da população com 15 e mais anos. A taxa de actividade, na Região do Baixo Vouga, em 2011, foi 48,64%. É de salientar que esta taxa apresentou valores superiores para o sexo masculino (52,95%), quando comparado com o sexo feminino (44,68%). Observa-se que a Região do Baixo Vouga apresenta uma taxa de actividade superior (48,64%) às registadas na Região Centro (45,38%), no Continente (47,58%) e em Portugal (47,56%). Constata-se que o Concelho de Aveiro é o que apresenta a taxa de actividade mais elevada (51,11%) seguido pelo de Ovar (50,14%). O concelho que apresenta a taxa de actividade mais baixa é o da Murtosa com 42,94 %. Verifica-se que as taxas de actividade são superiores no sexo masculino em todos os locais representados. O Concelho de Aveiro é o que apresenta uma maior disparidade com um maior predomínio do sexo masculino (54,53%). A distribuição proporcional da população economicamente activa na Região do Baixo Vouga, em 2011, por sector primário, secundário e terciário é, respectivamente, de 2,64%, 37,98% e 59,37%. Quadro 9. População residente economicamente activa (sentido restrito) e empregada, segundo o sexo e o ramo de actividade, no ano de 2011 Total Total População economicamente activa e empregada Primário Secundário HM H HM H Total Portugal Continente Terciário De natureza social Relacionados com a actividade económica Centro ACeS Baixo Vouga Fonte: INE,

22 Quadro 10. Taxas de actividade da população residente economicamente activa (sentido restrito) e empregada, segundo o sexo, no ano 2011 Zona Geográfica Taxa de actividade (%) HM H M Portugal 47,56 51,59 43,87 Continente 47,58 51,53 43,98 Centro 45,38 49,78 41,35 Região Baixo Vouga (*) 48,64 52,95 44,68 Águeda 48,94 53,43 44,8 Albergaria-a-Velha 47,91 53,18 42,95 Anadia 46,35 50,97 42,09 Aveiro 51,11 54,53 48,03 Estarreja 46,32 52,04 40,99 Ílhavo 49,24 52,78 46,01 Murtosa 42,94 49,71 36,66 Oliveira do Bairro 48,08 52,39 44,2 Ovar 50,14 54,16 46,42 Sever do Vouga 45,17 51,02 39,71 Vagos 46,98 51,63 42,67 Fonte: INE, 2011 (*) Taxa de actividade (%) corresponde à Região do Baixo Vouga (inclui a Mealhada) 3.3. Índice do Poder de Compra Per Capita No ACeS BV, o poder de compra per capita tem aumentado entre 2004 e 2011, apresentando valores sempre inferiores aos registados no Continente, mas superiores aos da Região Centro. Refere-se que o índice 100 corresponde a Portugal (Figura 5). Figura 5. Índice do Poder de Compra Per Capita no Continente, Região Centro e ACeS Baixo Vouga , ,5 100,5 100,5 100, ,8 83,8 79,9 79,6 86,8 88,1 88,2 83,5 83,7 84,8 90,87 87, Continente Região Centro ACES BV Fonte: INE, PORDATA (2013) 10

23 4. DADOS E INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS/SANITÁRIOS 4.1. Natalidade Nados-vivos e Taxa de Natalidade A taxa de Natalidade no ACeS BV, em 2010, foi de 9,14 (3.379 nados-vivos) e em 2012 foi de 8,2 (3.036 nados-vivos). Destes dados constata-se que houve uma diminuição de 343 nados- vivos, de 2010 para 2012, o que equivale a uma taxa de variação (negativa) de 10,1% (Quadro 11 e Figura 6). Quadro 11 - Nados-vivos e Taxa de Natalidade ( ), no Continente, Região Centro e ACeS Baixo Vouga 2010, 2011 e 2012 NV = Nados-vivos no ano TN = Taxa de Natalidade ( ) NV TN ( ) NV TN ( ) NV TN ( ) CONTINENTE , , ,5 REGIÃO CENTRO , , ,5 ACeS BAIXO VOUGA , , ,2 Águeda 409 8, , ,9 Albergaria-a-Velha 244 9, , ,9 Anadia 230 7, , ,4 Aveiro , , ,1 Estarreja 235 8, , ,2 Ílhavo 366 9, , ,0 Murtosa 93 8, , ,7 Oliveira Bairro , , ,9 Ovar 498 8, , ,1 Sever do Vouga 77 6, , ,1 Vagos 191 8, , ,6 Fonte: INE, 2010, 2011, 2012 Figura 6 - Taxa de Natalidade ( ), no Continente, Região Centro, ACeS Baixo Vouga e Concelhos e 2012 Fonte: INE 2010, 2011 e

24 No Quadro 12 e Figura 7 apresenta-se, respectivamente, a evolução do nº de nados vivos e taxa (%o) de natalidade de 2007 a 2012, na área geográfica do ACeS. Refere-se que, de 2007 a 2012, o número de nascimentos diminuiu em 306 nados-vivos, o que equivale a uma taxa de variação negativa de 9,2%. Quadro 12. Evolução do nº de nados vivos e taxa de natalidade de 2007 a 2012 ANO NV TN NV TN NV TN NV TN NV TN NV TN Continente , , , , , ,5 Região Centro , , , , , ,5 ACeS BV , , , , , ,2 Fonte: INE, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013 Figura 7. Evolução da taxa de natalidade (%o) de 2007 a 2012 Fonte: INE, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, Proporção de nascimentos em mulheres com idade inferior a 20 anos e igual ou superior a 35 anos, proporção (%) de nascimentos de pré-termo e proporção de RN com baixo peso à nascença Da análise do Quadro 13 constata-se que a evolução da proporção (%) de nascimentos em mulheres com idade inferior a 20 anos, por triénios, desde 1996 a 2012 foi sempre decrescente quer no Continente, Região Centro e ACeS BV o que significa que diminuiu a gravidez na adolescência. Quanto à evolução da proporção de nascimentos em mulheres com idade igual ou superior a 35 anos, por triénios, de 1996 a 2012, regista-se uma tendência crescente quer no Continente, Região Centro e ACeS BV, o que significa que as mulheres têm filhos cada vez mais tarde. 12

25 No que respeita à proporção (%) de nascimentos de pré-termo, no triénio 2010 a 2012, foi de 7,7%, no ACeS BV. No que se refere à evolução da proporção de RN com baixo peso à nascença, por triénios, de 1996 a 2012 foi sempre crescente quer no Continente, Região Centro e ACeS BV, variando entre 5,9% e 8,3%. Este dado é resultante, em grande parte, dos RN de Pré-Termo. Assim, de 2007 a 2010, no ACeS BV, a taxa média de nados-vivos de termo com baixo peso (peso à nascença inferior a 2,5 kg) foi de 1,56%. Já em 2012 a proporção de nados-vivos de termo com baixo peso foi de 2,33%. Salienta-se que estas duas situações alertam para a necessidade de um reforço da vigilância da gravidez. Quadro 13 - Natalidade Fonte: INE/ARSC, IP, Taxa de Natalidade (%o) e Mortalidade Geral (%o) 2012 Apresenta-se na Figura 8, as taxas de natalidade e mortalidade geral do Continente, Região Centro e ACeS BV onde se observa que a taxa de mortalidade é sempre superior à de natalidade o que se traduz, no ACeS BV em 2012, num saldo fisiológico negativo (menos 657 nados vivos). 13

26 Figura 8: Taxas de Natalidade (%o) e Mortalidade Geral (%o) 2012 Fonte: INE, 2012 No quadro 14 apresenta-se a distribuição, em números absolutos, de Nados-vivos, de Óbitos e de Óbitos com menos de um ano em Portugal, Continente, Região Centro e ACeS BV Quadro: 14 Distribuição de Nados-vivos, de Óbitos e de Óbitos com menos de um ano em Portugal, Continente, Região Centro e ACeS BV Nados-vivos Óbitos Total Total Com HM H M HM H M menos de 1 ano Portugal Continente Centro ACeS BV Águeda Albergaria -a-velha Anadia Aveiro Estarreja Ílhavo Murtosa Oliveira do Bairro Ovar Sever do Vouga Vagos Fonte: INE

27 4.2. Mortalidade Taxa de anos potenciais de vida perdidos A taxa de anos potenciais de vida perdidos foi no ACeS BV, em 2011, de 3711,4 %ooo habitantes. Do ano 2006 a 2011, no ACeS, esta taxa é inferior à do Continente e da Região Centro com excepção no ano de 2009, em que foi superior. Da análise dos dados registados no Quadro 15 constata-se que houve, neste período, um decréscimo da taxa no Continente, na Região Centro e ACeS BV. A taxa de anos potenciais de vida perdidos mortalidade precoce ou prematura ou seja a mortes evitáveis. corresponde à Realça-se a importância das actividades de prevenção primária do impacto nas causas de morte evitáveis por serem sensíveis a intervenções primárias (alguns tipos de cancro -traqueia, brônquios e pulmão, cirrose hepática, acidentes com veículos a motor, HIV/SIDA, suicídio ). Salienta-se também que há muitas causas de morte evitável por serem sensíveis aos cuidados de saúde. Quadro 15. Taxa (%ooo) de anos potenciais de vida perdidos, no Continente, Região Centro e ACeS BV, de CONTINENTE 4589,8 4541,0 4421,5 4354, REGIÃO CENTRO 4497,3 4361,6 4452,0 4140,2 3873,2 ACeS BV 4136,5 4106,6 4257,2 4147,7 3711,4 Fonte: WebSIG Mapas Interactivos, 2013 Salienta-se ainda da análise da Figura 9, que a taxa de anos de potenciais de vida perdidos em todos os locais representados, de 2006 a 2011, apresenta uma tendência decrescente. Figura 9. Taxa (%ooo) de anos potenciais de vida perdidos, no Continente, Região Centro e ACeS BV, de Fonte: WebSIG Mapas Interactivos,

28 Taxa de Mortalidade Geral No Quadro 16, apresenta-se o número de óbitos e respectivas taxas de mortalidade no Continente, Região Centro e ACeS BV de 2008 a No que respeita à taxa de mortalidade geral no ACeS BV, em 2012, foi de 10,0%o, com óbitos, sendo inferior à registada na Região Centro (10,2%o) e no Continente (10,3%o). Mas entre 2008 e 2012, a taxa subiu de 9,3%o, com 3440 óbitos, para 10,0%o, com 3693 óbitos, o que corresponde a uma taxa de variação positiva de 7,3% (253 óbitos). - Relativamente, à taxa de mortalidade infantil no ACeS BV, em 2012, foi de 3,29%o, o que corresponde a 10 óbitos com menos de 1 ano. Esta taxa é também inferior à registada na Região Centro (3,72%o) e no Continente (3,32%o). - Quanto à evolução da taxa de mortalidade neonatal, de 2008 a 2012, constata-se que os valores referentes ao ACeS BV têm sido sempre inferiores aos da Região Centro e do Continente, à excepção de 2011, que foram iguais (2,3%o). Regista-se ainda uma descida acentuada desta taxa, em 2010 (0,6%o), seguida de uma subida para valores nunca registados neste período (2,3%o). - A taxa de mortalidade neonatal precoce apresenta valores no ACeS BV (1,0%o) inferiores ao da Região Centro (1,6%o) e do Continente (1,5%o), em Refere-se que, entre 2008 e 2012, os valores mais baixos foram verificados em 2010, ao nível do ACeS BV (0,6%o), da Região Centro (0,8%o) e do Continente (1,1%o). E que no ano seguinte subiram para valores 1,3%o, 1,7%o, 1,5%o, respectivamente. - Relativamente à taxa de mortalidade perinatal, constata-se que no ACeS BV (4,6 %o) foi superior à da Região Centro (4,3%o) e Continente (4,1%o). Regista-se que, o ACeS BV apresenta uma grande variação de tendência, nesta taxa, entre 2008 e 2012, tendo sido o valor mais baixo registado em 2008 (2,6%o). - No que respeita à taxa de mortalidade fetal tardia, verifica-se que no ACeS BV, em 2012, foi de 3,6 %o, sendo superior à registada na Região Centro (2,7%o) e no Continente (2,6%o). Entre 2008 e 2012, esta taxa foi sempre superior à registada na Região Centro e no Continente, à excepção de 2008, que foi inferior, registando o seu valor mais baixo, neste intervalo de tempo (1,1%o). - A taxa de mortalidade padronizada no ACeS BV, de 2008 a 2010 desceu de 588,3%ooo para 545,6%ooo, tendo sido sempre inferior à da Região Centro e Continente. - Quanto à evolução da taxa bruta de mortalidade por Doenças do Aparelho Cardiovascular constata-se que, de 2008 a 2012, o ACeS BV apresentou valores sempre inferiores ao da 16

29 Região Centro e do Continente. Em 2012, o ACeS BV apresentou uma taxa de 3,0%o, a Região Centro de 3,7%o e o Continente de 3,1%o. - Relativamente à taxa bruta de mortalidade por tumores, no ACeS BV esta taxa, também é inferior à da Região Centro e Continente e situou-se, no ano de 2012, em 2,2%o. Quadro 16. Óbitos (O) e Taxas de Mortalidade (TM) no Continente, Região Centro e ACeS BV de 2008 a O TM O TM O TM O TM O TM, Óbitos e Taxa de Mortalidade Geral (%o) CONTINENTE , , , , ,3 REGIÃO CENTRO , , , , ,2 BAIXO VOUGA , , , , ,0 Óbitos e Taxa de Mortalidade Infantil (%o) CONTINENTE 324 3, , , , ,32 REGIÃO CENTRO 53 3, , , , ,72 ACES BV 12 3,42 9 2,75 3 0,89 9 2, ,29 Taxa de Mortalidade Neonatal (%o) CONTINENTE 2,1 2,4 1,6 2,3 2,4 REGIÃO CENTRO 2,0 1,9 1,2 2,3 2,2 ACeS BV 1,4 1,5 0,6 2,3 2,0 Taxa de Mortalidade Neonatal Precoce (%o) CONTINENTE 1,7 1,6 1,1 1,5 1,5 REGIÃO CENTRO 1,5 1,3 0,8 1,7 1,6 ACeS B V 1,4 1,2 0,6 1,3 1,0 Taxa de Mortalidade Perinatal (%o) CONTINENTE 4,0 4,5 3,5 3,8 4,1 REGIÃO CENTRO 3,5 4,2 3,4 3,8 4,3 ACeS BV 2,6 4,9 4,1 3,6 4,6 Taxa de Mortalidade Fetal Tardia (%o) CONTINENTE 2,5 2,9 2,4 2,3 2,6 REGIÃO CENTRO 1,5 2,9 2,7 2,1 2,7 ACeS BV 1,1 3,7 3,5 2,3 3,6 Taxa de Mortalidade Padronizada - Todas as causas - (%ooo) CONTINENTE 599,1 568,2 551,5 REGIÃO CENTRO 596,9 569,8 551 ACeS BV 588,3 561,8 545,6 Taxa Bruta de Mortalidade por Doenças do Aparelho Cardiovascular (%o) CONTINENTE 3,2 3,1 3,2 3,0 3,1 REGIÃO CENTRO 3,6 3,5 3,6 3,4 3,7 ACeS BV 2,7 2,8 2,8 2,8 3,0 Taxa Bruta de Mortalidade por Tumores (%o) CONTINENTE 2,3 2,3 2,3 2,4 2.5 REGIÃO CENTRO 2,4 2,4 2,5 2,6 2,6 ACeS BV 2,1 2,1 2,2 2,2 2,2 Fonte: INE, 2008, 2009, 2010, 2011,

30 4.3. MORBILIDADE Para a caracterização do estado de saúde duma população é imperativo analisar para além dos dados de mortalidade, já apresentados, os dados de morbilidade. Apresenta-se, de seguida, alguns indicadores de morbilidade, relativos à população do ACeS Incidência de doenças de notificação obrigatória Durante o ano de 2013, a nível do ACeS BV, foram declarados 149 casos de doenças de declaração obrigatória, através do modelo 1536 da Imprensa Nacional - Casa da Moeda (INCM), como se verifica no Quadro 17. Dos 149 casos notificados destacam-se 68 casos (45,64%) de tuberculose respiratória, dos quais, 67 casos tinham confirmação bacteriológica e histológica e 1 não tinha confirmação bacteriológica e histológica. Para além da tuberculose respiratória, destacam-se 34 casos (22,82%) de Parotidite Epidémica notificados, sendo que, 24 foram declarados do concelho de Anadia, resultante de um surto ocorrido entre os meses de Novembro de 2012 e Janeiro de Quadro 17. Doenças de declaração obrigatória, notificadas no ACeS Baixo Vouga, no ano de 2013 Doenças notificadas CID 10 nº casos % Brucelose A ,67 Doença de Hansen (Lepra) A ,67 Febre Escaro-nodular A ,38 Hepatite aguda A B ,67 Hepatite aguda B B ,67 Leptospirose A ,01 Malaria B ,04 Meningite Meningocócica A ,01 Outras Salmoneloses A ,04 Parotidite Epidémica B ,82 Sifilis Precoce A ,04 Tétano A ,67 Tosse convulsa A ,01 Tuberculose Meningea A ,67 Tuberculose Respiratória (com confirmação) A ,97 Tuberculose Respiratória (sem confirmação) A ,67 TOTAL DE CASOS % Fonte: ACeS BV

31 Acidentes de viação e vítimas por município No Quadro 18 apresenta-se dados sobre acidentes de viação e vitimas, por concelho, da área geográfica do ACeS BV, em Foram sinalizados um total de 1350 acidentes de viação com vítimas, dos quais resultaram 1657 vítimas. Os acidentes, não só os de viação, são uma importante causa de morte e incapacidade prematura evitáveis. A aposta passa pela implementação de estratégias preventivas. Quadro 18. Acidentes de viação e vítimas por município, 2012 Acidentes de viação com vítimas Total dos quais Mortai em em s autoestra estradas das nacionais Vítimas dos quais Total das quais Mortos Feridos em em em em graves autoest estradas autoest estradas radas nacionais radas nacionais Feridos ligeiros Continent e Centro Baixo Vouga Águeda Albergaria a-velha Anadia Aveiro Estarreja Ílhavo Murtosa Oliveira do Bairro Ovar Sever do Vouga Vagos Fonte: INE- Anuários Estatísticos Registo de morbilidades ICPC2 A informação sobre dados de morbilidade é muito importante para a organização de serviços bem como para a gestão da saúde/doença. A Classificação Internacional de Cuidados Primários Segunda Edição (ICPC2) é uma ferramenta de extrema importância para obter esta informação sobre morbilidade a nível dos cuidados de saúde primários. É, no entanto, necessário atender aos critérios de inclusão a fim de minimizar as diferenças de codificação e efectuar a codificação de forma sistemática e rigorosa dos problemas de saúde. Verifica-se a necessidade de melhorar a codificação de forma a termos um registo de morbilidade o mais real possível. 19

32 Em 31/12/2013 estavam registadas componentes de diagnóstico e doença, de acordo com a ICPC2, no ACeS BV. Tendo em conta que a listagem é exaustiva, trabalharam-se os dados em duas vertentes: distribuição absoluta e proporcional dos registos, por capítulos ICPC2, e a distribuição das 30 componentes de diagnóstico e doenças que apresentaram o valor de registo mais elevado, ou seja por ordem de frequência. Assim, no Quadro 19 e Figura 10 apresenta-se, por ordem de frequência de registo, a distribuição absoluta e proporcional dos registos, por capítulos ICPC 2, relativos aos utentes inscritos na área do ACeS BV. Constata-se que o capitulo com maior número de registos é o referente ao Sistema músculo-esquelético com registos o que corresponde a 15,9% do total dos registos. Seguem-se os registos relativos ao aparelho circulatório, endócrino, metabólico e nutricional, aparelho respiratório e aparelho digestivo, respectivamente com 11,7%, 11,4%, 10,4% e 9,2%. Estes cinco capítulos com registos mais frequentes totalizam 58,7% do total dos registos nos 17 capítulos. Quadro 19. Registo de ICPC-2, por capítulos, nº e % no ACeS BV 2013 ICPC 2 - Capítulos Código Total % Sistema musculo-esquelético L ,9 Aparelho circulatório K ,7 Endócrino, metabólico e nutricional T ,4 Aparelho respiratório R ,4 Aparelho digestivo D ,2 Geral e inespecífico A ,9 Psicológico P ,2 Pele S ,2 Aparelho genital feminino (incluíndo mama) X ,7 Aparelho urinário U ,5 Olhos F ,5 Sistema nervoso N ,3 Ouvidos H ,9 Aparelho genital masculino Y ,5 Gravidez e planeamento familiar W ,1 Sangue, órgãos hematopoiéticos e linfáticos B ,1 Problemas sociais Z ,6 Total ,0 Fonte: SIARS 31/12/

33 Figura 10. Registo de ICPC-2, por capítulos (%) no ACES BV 2013 Sistema musculo-esquelético Aparelho circulatório Endócrino, metabólico e nutricional Aparelho respiratório Aparelho digestivo Geral e inespecífico Psicológico Pele Aparelho genital feminino (incluíndo mama) Aparelho urinário Olhos Sistema nervoso Ouvidos Aparelho genital masculino Gravidez e planeamento familiar Sangue, órgãos hematopoiéticos e linfáticos Problemas sociais 2,5 2,3 1,9 1,5 1,1 1,1 0,6 3,5 3,7 6,2 8,2 8,9 9,2 10,4 11,7 11,4 15,9 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 Fonte: SIARS 31/12/2013 No Quadro 20 mostra-se a distribuição dos 30 problemas mais frequentes nas listas de problemas activos codificados no ACeS BV em 31/12/2013. Os 30 problemas que constam do quadro, totalizam 43,8 % do total dos problemas de saúde activos nos utentes inscritos. Os valores proporcionais que se observam no quadro são relativos ao total dos registos no respectivo capítulo ICPC2 e relativos ao total dos registos activos. Assim constata-se que os cinco problemas de saúde mais codificados foram: alterações do metabolismo dos lípidos, a hipertensão sem complicações, a medicina preventiva/de acompanhamento geral, as perturbações depressivas e a síndrome vertebral com irradiação de dores. 21

34 Quadro 20. Distribuição do valor, nº e %, das 30 componentes/problemas ICPC2, com mais registos, no ACeS BV % Total Capitulo ICPC 2 Codigo Componente ICPC2 Valor Capitulo % Total Endócrino, metabólico e nutricional T93 ALTERAÇÕES DO METABOLISMO DOS LÍPIDOS ,0 5,4 Aparelho circulatório K86 HIPERTENSÃO SEM COMPLICAÇÕES ,5 4,0 Geral e inespecífico A98 MEDICINA PREVENTIVA / DE ,0 3,9 ACOMPANHAMENTO GERAL Psicológico P76 PERTURBAÇÕES DEPRESSIVAS ,4 2,3 Sistema musculo-esquelético L86 SÍNDROME VERTEBRAL COM IRRADIAÇÃO DE ,9 2,1 DORES Endócrino, metabólico e nutricional T90 DIABETES NÃO INSULINO-DEPENDENTE ,7 1,6 Psicológico P17 ABUSO DO TABACO ,1 1,6 Aparelho respiratório R74 INFECÇÃO AGUDA DO APARELHO ,7 1,5 RESPIRATÓRIO SUPERIOR Endócrino, metabólico e nutricional T82 OBESIDADE ,1 1,4 Psicológico P74 DISTÚRBIO ANSIOSO / ESTADO DE ANSIEDADE ,3 1,3 Sistema musculo-esquelético L99 OUTRAS DOENÇAS DO APARELHO MÚSCULO ,2 1,3 ESQUELÉTICO Aparelho respiratório R76 AMIGDALITE AGUDA ,9 1,2 Geral e inespecífico A97 SEM DOENÇA ,8 1,1 Sistema musculo-esquelético L87 BURSITE / TENDINITE / SINOVITE, NE ,0 1,1 Sistema musculo-esquelético L90 OSTEOARTROSE DO JOELHO ,9 1,1 Aparelho circulatório K95 VEIAS VARICOSAS DA PERNA ,2 1,1 Sistema musculo-esquelético L84 SÍNDROMES DA COLUNA SEM IRRADIAÇÃO DE ,0 1,0 DOR Aparelho digestivo D99 OUTRAS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTIVO ,2 0,9 Endócrino, metabólico e nutricional T83 EXCESSO DE PESO ,1 0,9 Aparelho urinário U71 CISTITE / OUTRA INFECÇÃO URINÁRIA ,4 0,9 Aparelho circulatório K87 HIPERTENSÂO COM COMPLICAÇÕES ,7 0,9 Sistema musculo-esquelético L91 OUTRAS OSTEOARTROSES ,6 0,9 Aparelho respiratório R80 GRIPE ,1 0,8 Aparelho circulatório K85 TENSÃO ARTERIAL ELEVADA ,1 0,8 Aparelho urinário U95 CÁLCULO URINÁRIO ,6 0,8 Sistema musculo-esquelético L81 TRAUMATISMOS DO APARELHO MÚSCULO ,9 0,8 ESQUELÉTICO, NE Aparelho digestivo D87 ALTERAÇÕES FUNCIONAIS DO ESTÔMAGO ,4 0,8 Aparelho genital masculino Y85 HIPERTROFIA PROSTÁTICA BENIGNA ,8 0,7 Aparelho respiratório R75 SINUSITE CRÓNICA / AGUDA ,9 0,7 Aparelho digestivo D82 DOENÇAS DOS DENTES / GENGIVAS ,5 0,7 Fonte: SIARS, 31/12/2013 Na Figura 11 está a representação gráfica das 10 componentes/problemas, com mais registos ICPC2 no ACeS BV em 31/12/2013. Comparativamente com os registos a nível nacional, constata-se que no ACeS o problema mais codificado é a alteração do metabolismo dos lípidos seguido da hipertensão sem complicações, sendo que a nível nacional se verifica o inverso. As perturbações depressivas no ACeS situam-se no quarto lugar, enquanto a nível nacional surgem em terceiro lugar. Dos dez problemas com mais registos a nível do ACeS, oito são coincidentes com o registado a nível nacional. 22

35 Figura 11. Distribuição (%) das 10 componentes ICPC2, com mais registos no ACeS BV Fonte: SIARS 2013 No Quadro 21 apresenta-se a frequência relativa por mil inscritos de um conjunto de patologias/problemas que se seleccionaram atendendo às áreas apresentadas neste plano. Quadro 21. Registo de ICPC por Patologias, Nº e %o, dos Utentes Inscritos no ACeS BV em 2013 Codigo ICPC2 Patologias/Problemas Nº %o D74 NEOPLASIA MALIGNA DO ESTÔMAGO 433 1,13 D75 NEOPLASIA MALIGNA DO CÓLON / RECTO ,29 K74 DOENÇA CARDÍACA ISQUÉMICA COM ANGINA ,61 K75 ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO ,08 K76 DOENÇA CARDÍACA ISQUÉMICA SEM ANGINA ,64 K77 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ,11 K85 TENSÃO ARTERIAL ELEVADA ,45 K86 HIPERTENSÃO SEM COMPLICAÇÕES ,09 K87 HIPERTENSÂO COM COMPLICAÇÕES ,23 K90 TROMBOSE / ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ,98 L89 OSTEOARTROSE DA ANCA ,31 L90 OSTEOARTROSE DO JOELHO ,27 N87 PARKINSONISMO ,26 P15 ABUSO CRÓNICO DO ÁLCOOL ,40 P17 ABUSO DO TABACO ,78 P19 ABUSO DE DROGAS ,62 P70 DEMÊNCIA ,03 P76 PERTURBAÇÕES DEPRESSIVAS ,95 R79 BRONQUITE CRÓNICA ,48 R84 NEOPLASIA MALIGNA DOS BRÔNQUIOS / PULMÃO 250 0,65 R95 DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÓNICA ,03 R96 ASMA ,22 S77 NEOPLASIA MALIGNA DA PELE ,39 T82 OBESIDADE ,70 T83 EXCESSO DE PESO ,33 T89 DIABETES INSULINO-DEPENDENTE ,26 T90 DIABETES NÃO INSULINO-DEPENDENTE ,41 X75 NEOPLASIA MALIGNA DO COLO 435 1,14 X76 NEOPLASIAS MALIGNAS DA MAMA ,60 Y77 NEOPLASIA MALIGNA DA PRÓSTATA ,45 Fonte: SIARS 31/12/

36 5.REDE DE CUIDADOS 5.1. Hospitais de Referência Os hospitais de referência da área de influência do ACeS Baixo Vouga são os seguintes: Centro Hospitalar Universitário de Coimbra: o Hospitais da Universidade de Coimbra, EPE (Bloco Central, Bloco de Celas, Edifício S. Jerónimo, Edifício Cirurgia Cardio-torácica, Maternidade Dr. Daniel de Matos); o Centro Hospitalar de Coimbra, EPE (Hospital Central-Covões, Hospital Pediátrico, Maternidade Bissaya Barreto); o Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra (Hospital Psiquiátrico de Sobral Cid); Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE: o Hospital Distrital de Águeda ; o Hospital Infante D. Pedro, EPE; o Hospital Visconde de Salreu - Estarreja. Hospital São Sebastião, EPE (Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga, EPE) Hospital Dr. Francisco Zagalo - Ovar 5.2. Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados Unidades de Cuidados Continuados Integrados Actualmente existem cinco (5) Unidades de Cuidados Continuados Integrados (UCCI) com localização em Águeda, Anadia, Ílhavo, Ovar e Oliveira do Bairro. Segundo as tipologias, as Unidade de Cuidados Continuados de Anadia e Ovar são de convalescença (curta duração), as de Águeda e Ílhavo são de reabilitação e manutenção (média e longa duração) e a de Oliveira do Bairro é de manutenção (longa duração) Equipas Cuidados Continuados Integrados Existem também no ACeS nove (9) Equipas Cuidados Continuados Integrados (ECCI) situadas em Albergaria, Águeda, Murtosa, Ovar e Sever do Vouga, Anadia, Ílhavo, Vagos e Oliveira do Bairro com um total de 100 camas. Cada uma das ECCI têm 10 camas com excepção das de Anadia e Águeda que têm 15 camas, cada. Vai iniciar a ECCI de Aveiro, integrada na respectiva UCC Equipa Coordenadora Local Na área geográfica do ACeS existem três Equipas Coordenadoras Locais (ECL) sediadas em Águeda, Ílhavo e Ovar. 24

37 6. INDICADORES DE DESEMPENHO Áreas de Intervenção No Quadro 22 apresenta-se, relativamente ao total do ACeS BV, os dados e indicadores de contratualização/monitorização da actividade desenvolvida pelas equipas das UF, até 30 de Setembro de Esta informação está organizada por áreas de intervenção. Refere-se que os resultados dos indicadores são, na maior parte, bastante favoráveis. Há, no entanto, resultados que não traduzem completamente a actividade/desempenho, por falta/défice de registos. Acresce ainda que os sistemas informáticos também ainda não respondem totalmente às necessidades. Quadro 22. Dados e Indicadores do ACeS, por áreas de Intervenção, em 2013 e até 30/09/2014 Indicadores 2013 Setembro de 2014 Valor Numerador Denominador Valor Vigilância da Diabetes Mellitus FX Percentagem de diabéticos com 1 HgbA1c por semestre 71, , FX Percent. DM com exame pés último ano 75, ,, FX Proporção utentes DM com registo de GRT 8, , FL Proporção DM2 em terapêut. c/ metformina 47, , FX Proporção DM c/ microalbum. último ano 56, , FX Proporção DM c/ última HgbA1c <= 8,0 % 58, , FX Rácio despesa facturada DPP4 e antidiabét. orais 83, , FX Proporção DM c/ cons. enf. vigil. DM último ano 69, , FX Proporção DM c/ acompanham. adequado 19, , FX Proporção de DM2 com compromisso de vigilância 76, , FX Proporção DM c/ registo HgbA1c 6 meses 65, , FX Proporção DM c/ exame oftalmológico último ano , FX Proporção DM2 em terapêut. c/ insulina ,07 Vigilância das Doenças Cardiovasculares FX Proporção de hipertensos, com idade inferior a 65 anos, com pressão arterial inferior a 150/90 mmhg 41, , FX Percent. de hipertensos com pressão arterial em cada semestre 58, , FX Percent. de hipertensos com PA em cada semestre 58, , FX Percent. hipertensos c/ IMC últimos 12 meses 69, , FX Percent. hipertensos com = 25A, c/ vacina tétano 95, , FX Proporção hipertensos, c/ prescrição de tiazidas 21, , FX Proporção de hipertensos, c/ acompanh. adequado 6, , FX Proporção hipertensos >= 25A, c/ vacina tétano 91, , FX Proporção hipertensos com compromisso vigilância 70, , FX Proporção de doentes hipocoagulados que são controlados na unidade de saúde 13, , FX Proporção de utentes com hipertensão arterial, com consulta de enfermagem de vigilância e registo da gestão 5, do regime terapêutico (3 itens) no último ano FX Proporção de utentes com hipertensão arterial (sem doença cardiovascular nem diabetes), com determinação 12, ,72 de cardiovascular nos últimos 3 anos FX Proporção de utentes com hipertensão arterial, com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12 meses 58, , FX Proporção de utentes com hipertensão, com prescrição de anti-hipertensores do tipo tiazidico 21, , FX Proporção de utentes com hipertensão arterial, sem diabetes, com prescrição de antagonistas dos receptores da angiotensina II 26, ,72 25

38 Áreas de Intervenção ACeS BAIXO VOUGA Plano de Desempenho de 2015 Indicadores 2013 Setembro de 2014 Valor Numerador Denominador Valor Vigilância Oncológica FX Proporção mulheres [50; 70[ A, c/ mamogr. (2 anos) 63, , FX Percentagem de mulheres entre os 25 e os 64 anos, com colpocitologia actualizada (uma em 3 anos). 40, , FX Proporção utentes [50; 75[A, c/ rastreio cancro CR 26, ,88 Saúde do RN, Criança e Adolescente FL Proporção RN c/ cons. méd. vigil. até 28 dias vida 85, , FL Proporção Recém-nascidos, com diagnóstico precoce (TSHPKU) realizado até ao 6º dia de vida 93, , FX Percent. crianças c/ 6+ cons. méd. vigil. 1º ano 69, , FX Percent. crianças c/ 3+ cons. méd. vigil. 2º ano 74, , FX Percent. crianças 2 anos, c/ peso e altura 1 ano 74, , FL Proporção RN c/ domicílio enf. até 15º dia de vida 22,61 30, FX Proporção crianças 1 ano, c/ acompanham. adequado 49, , FX Proporção crianças 2 anos, c/ peso e altura 1 ano 74, , FX Proporção crianças 2 anos, c/ acompanham. adequado 55, , FX Proporção jovens 14A, c/ cons. méd. vig. e PNV 54, , FX FX FX Proporção crianças com 7 anos, com peso e altura registados no intervalo [5; 7[A Proporção jovens com 14 anos, com peso e altura registados no intervalo [11; 14[A Proporção crianças com 7 anos, com consulta médica de vigilância realizada no intervalo [5;7] e PNV totalmente cumprido até ao 7º aniversário 78, ,42 60, ,18 78, ,58 Saúde da Mulher/Vigilância da Gravidez FL Proporção gráv. c/ consulta méd. vigil. 1º trim. 85, , FL Proporção grávidas com consulta Revisão de Puerpério 48,27 efectuada , FL Proporção grávidas com 6 ou mais consultas de 67,52 enfermagem em saúde materna , FL Proporção de puérperas com consulta domiciliaria de 22,47 enfermagem , FL Proporção de grávidas, com acompanhamento adequado 12, , FX Saúde da Mulher/Planeamento Familiar Taxa de utilização de consultas de enfermagem de planeamento familiar 31, , FX Taxa de utilização de consultas de PF (méd.) 30, ,36 5.2M FX Proporção de mulheres vigiadas em planeamento familiar entre os 25 e os 49 anos, com colpocitologia actualizada 74, ,87 (3anos) FX Proporção MIF, com acompanhamento adequado em PF 31, , FX Taxa de utilização de consultas de Planeamento Familiar (méd./enf.) 37, ,04 Saúde do Adulto/Saúde do Idoso FX Proporção utentes >= 75 A, c/ presc. cró. < 5 fár. 45, , FX Proporção idosos, sem ansiol. / sedat. / hipnót. 63, , FX Proporção idosos, sem prescrição trimetaz. (1 ano) 96, , FX Proporção idosos ou doença crónica, c/ vac. gripe 1,27 Vacinação FX Proporção crianças 2A, c/ PNV cumprido até 2A 92, , FX FX FX Proporção crianças com 7 anos, com PNV totalmente cumprido até ao 7º aniversário Proporção jovens com 14 anos, com PNV totalmente cumprido até 14º aniversário Proporção utentes c/ 25 anos, que têm a vacina antitetânica actualizada 95, ,08 87, ,77 84, ,48 26

39 Áreas de Intervenção FX FX FX FX ACeS BAIXO VOUGA Plano de Desempenho de 2015 Indicadores 2013 Setembro de 2014 Valor Numerador Denominador Valor Prevenção e Controlo do Tabagismo Proporção de inscritos com idade igual ou superior a 14 anos, com quantificação dos hábitos tabágicos nos últimos 3 anos Proporção de inscritos com idade igual ou superior a 14 anos e com hábitos tabagicos, a quem foi realizada consulta relacionada com tabagismo, no ultimo ano Alcoolismo/Problemas Ligados ao Álcool Proporção inscritos com idade igual ou superior a 14 anos, com quantificação dos hábitos alcoólicos nos ultimos 3 anos Proporção de inscritos com idade igual ou superior a 14 anos e com hábitos alcoólicos, a quem foi realizada consulta relacionada com alcoolismo nos últimos 3anos 27, ,96 25, ,98 26, ,71 60, ,56 Saúde Mental FX Proporção adultos c/ depres., c/ terap. anti-depr. 28, ,52 Acesso FX Taxa de utilização global de consultas médicas 72, , FX Taxa visitas domiciliarias médicas por inscritos 13, , FX Taxa visitas domiciliarias de enfermagem por inscritos 125, , FX Taxa de utilização de consultas médicas - 3 anos 89, , FX Taxa utiliz. consultas médicas ou enferm. - 3 anos 94, , FX Proporção de consultas realizadas pelo Médico de Família 80, , FX Proporção de consultas realizadas pelo Enfermeiro de Família 57, , FX Proporção cons. méd. presenciais, com ICPC-2 91, , FX Proporção utiliz. referenciados p/ consulta hosp. 3, , FX Eficiência Custo médio medicamentos facturados, por utente utilizador (PVP) 155, , FX Custo médio de MCDTs facturados, por utente utilizador 56,33 do SNS (p. conv.) , FX Proporção medicam. faturados, que são genéricos 37, , FX Despesa medic. prescritos, por utiliz. (PVP) 210, , FX Despesa MCDTs prescrit., por utiliz. (p. conv.) 58, , FX Despesa medic. fatur., por utiliz. (v. compart.) 99, ,85 Obesidade FX Proporção inscritos com idade igual ou superior a 14 anos, com IMC registado nos últimos 3 anos 45, FX Proporção de utentes obesos e com idade igual ou superior a 14 anos, a quem foi realizada consulta de 39, ,4 obesidade nos últimos 2 anos FX Proporção de hipertensos com IMC (12 meses) ,79 Fonte: SIARS, 30/09/

40 7. EQUIDADE E ACESSO AOS CUIDADOS DE SAÚDE A equidade em saúde refere-se à ausência de diferenças evitáveis, injustas e passíveis de modificação do estado de saúde de grupos populacionais de contextos sociais, geográficos ou demográficos diversos, expressando-se como a igual oportunidade de cada cidadão atingir o seu potencial de saúde. O acesso aos cuidados de saúde é uma dimensão da equidade e define-se como a obtenção de cuidados de qualidade necessários e oportunos, no local apropriado e no momento adequado. A reforma dos CSP centra-se na reorganização dos centros de saúde em unidades funcionais, de modo a prestarem cuidados personalizados, compreensivos e em continuidade. Com esta organização pretende-se aumentar a acessibilidade na prestação de cuidados de saúde à população, de forma organizada, promovendo a resposta às necessidades dos utentes preferencialmente pela equipa de família e de forma a rentabilizar os recursos físicos e humanos, tendo como objectivo obter ganhos/valor em saúde. Relativamente ao acesso do utente aos cuidados de saúde são cumpridos os tempos máximos de resposta garantidos, de acordo com os diversos tipos de prestação de cuidados, conforme o preconizado na Portaria n.º 1529/2008, de 26 de Dezembro, no que respeita a: Cuidados prestados na unidade de saúde a pedido da utente (motivo relacionado com doença aguda, motivo não relacionado com doença aguda); Necessidades expressas a serem resolvidas de forma indirecta (renovação de medicação em caso de doença crónica, relatórios, cartas de referenciação, orientações e outros documentos escritos (na sequência de consulta médica ou de enfermagem); Consultas no domicílio a pedido do utente. O ACeS dispõe de instrumentos/mecanismos de Regulação interna, organização e controlo interno com reflexo no acesso aos cuidados de saúde, dos quais se destaca: - Sistemas de informação - Planeamento flexível - Mecanismo de garantia de resposta à população abrangida - Financiamento - Contratualização - Envolvimento da comunidade - Avaliação de desempenho; 28

41 7.1 Carta Dos Direitos De Acesso - Quanto à Carta Dos Direitos De Acesso estão implementadas diversas medidas: - Estão definidos pelo ACeS e de acordo com o departamento de contratualização, indicadores de resultado nas componentes do acesso, qualidade, eficiência e produção. - Os indicadores de resultado direccionados ao acesso são utilizados em todas as Unidades Funcionais e dentro de cada uma a todos os profissionais. - O ACeS faz a monitorização dos indicadores e respectiva análise e divulgação às unidades funcionais. - Existem reuniões do Diretor Executivo, Conselho Clínico e da Saúde e UAG com as Unidades Funcionais para apresentação e análise da informação sobre os indicadores. Existem também reuniões e contactos com o Departamento de Contratualização da ARSC sobre questões relacionadas com os indicadores e sistemas de informação. - As reclamações e/ou sugestões relativas ao acesso são objecto de tratamento próprio. - As sugestões e reclamações ou outras formas de participação dos utentes/cidadãos na melhoria do acesso são integradas na avaliação e medidas de correcção. - As reclamações, sugestões e comentários são comunicados à Direcção Geral da Saúde, no âmbito do projecto SIM Cidadão. 7.2 Unidades Funcionais De acordo com esta reorganização no ACeS Baixo Vouga, no ano 2014, foram constituídas 3 USF s: USF Laços (em Ovar), USF Leme e USF Atlântico Norte (em Ílhavo), e 1 UCC (Aveiro). Assim, o ACeS BV é composto, actualmente por quarenta e nove (mais 4 que em 2013) unidades funcionais (UF), as quais traduzem um modelo organizativo baseado em equipas multiprofissionais: Uma Unidade de Saúde Pública; Uma Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados; Vinte e uma Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) em que cinco destas estão a organizar-se em USF; Dezasseis Unidades de Saúde Familiar; Dez Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC). 29

42 O ACeS BV pretende continuar a acompanhar e a dinamizar/concretizar todo este processo de reorganização dos Centros de Saúde em UF (Quadro 23). Refere-se que em 2014 constituíramse 3 USF ( duas no CS de Ílhavo e 1 no CS de Ovar), 1 UCC no CS de Aveiro. QUADRO 23. Unidades funcionais do ACeS BV em Set ACeS/ Centro Futuras Futuras UCSP USF UCC USP URAP Total de Saúde USF UCC ACeS BV Águeda Albergaria-a Velha Anadia Aveiro Estarreja Ílhavo Murtosa Oliveira do Bairro Ovar Sever do Vouga Vagos Total Fonte: ACeS (2014) 7.3 Sistemas de Informação O ACeS dispõe de um conjunto vasto de aplicações informáticas em uso nos sectores que envolvem o acesso a cuidados e fornecidas pelo Ministério da Saúde/Administração Central do Sistema de Saúde, IP no âmbito de contratos celebrados pelos serviços centrais, nomeadamente: o BAS - Benefícios Adicionais Saúde; o eagenda - Marcação Eletrónica de Consultas; o MARTA; o MIM@UF - Módulo de Informação e Monitorização das UF; o RHV - Sistema Informático de Recursos Humanos; o PEM Prescrição Eletrónica de Medicamentos; o RNU - Registo Nacional de Utentes; o SAM - Sistema de Apoio ao Médico; o SAPE - Sistema de Apoio à Prática de Enfermagem; o SGTD - Sistema de Gestão de Transporte de Doentes; o SIARS - Sistema de Informação das Administrações Regionais de Saúde; o SICO Sistema de Informação dos Certificados de Óbito; o SICTH - Sistema de Informação da Consulta a Tempo e Horas ("Alert P1); o SINUS - Sistema de Informação de Unidades de Saúde, SGSR (SIM- CIDADÃO) - Sistema de Gestão de Sugestões e Reclamações, SIIMA RASTREIOS e o SISO - Sistema Informático para a Saúde Oral, SINAVE Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica 30

43 7. 4. POPULAÇÃO INSCRITA POR UNIDADE FUNCIONAL Em 30/09/2014 estavam inscritos no ACeS utentes ( em 2013). Destes, (96%) utentes têm médico de família atribuído ( em 2013), (3,8%) estão inscritos mas sem médico de família atribuído (8.205 em 2013) e 957 (0,24%) utentes não têm médico por opção do utente (734 em 2013) - (Quadro 24). Salienta o aumento do número de utentes sem médico de família atribuído, que se deve à aposentação de profissionais. Quadro 24: População Inscrita no ACeS BV, por Unidade Funcional, em Local Nº Utentes Inscritos C/ Med Fam Nº Utentes Inscritos S/ Méd. Fam. Nº Utentes Inscritos S/ por opção Nº Utentes Inscritos Total UCSP AGUEDA I UCSP AGUEDA II UCSP AGUEDA III UCSP AGUEDA V USF AGUEDA + SAUDE UCSP ALBERGARIA A VELHA I USF RAINHA D.TEREZA UCSP ANADIA I UCSP ANADIA II UCSP ANADIA III UCSP AVEIRO I UCSP AVEIRO II USF MOLICEIRO USF SANTA JOANA USF SALINAS USF FLOR DE SAL UCSP ESTARREJA I UCSP ESTARREJA II USF TERRAS DE ANTUA USF ATLÂNTICO NORTE UCSP ILHAVO I USF LEME USF BEIRA RIA USF COSTA DE PRATA UCSP MURTOSA I UCSP OLIVEIRA DO BAIRRO I UCSP OLIVEIRA DO BAIRRO II UCSP OVAR Furadouro USF BARRINHA USF JOAO SEMANA USF SAO JOAO DE OVAR USF ALPHA USF LAÇOS UCSP SEVER DO VOUGA UCSP VAGOS I UCSP VAGOS II Total Fonte: ACeS BV SIARS Organograma do ACeS BV - Apresenta-se na página seguinte figura 12 - o organograma do ACeS BV onde se pode visualizar a respectiva composição. 31

44 Organograma ACeS BAIXO VOUGA 32

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