PROPOSTA DO CURSO DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE COORDENAÇÃO DO CURSO DE ODONTOLOGIA PROGRAMA NACIONAL DE REORIENTAÇÃO DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM SAÚDE PRO SAUDE PROPOSTA DO CURSO DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ 2005

2 I. INTRODUÇÃO O direito à saúde, afirmado na Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, está garantido na Constituição Federal de 1988 que o define a Saúde como direito de todos e dever do Estado, indicando os princípios e diretrizes legais do Sistema Único de Saúde (SUS). A lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080/90 e nº 8.142/90) regulamenta estes princípios, reafirmando a saúde como direito universal e fundamental do ser humano. A saúde preconizada na Constituição está inspirada no debate da Reforma Sanitária Brasileira iniciado na década de 70, com sua grande expressão no resultado do intenso e participativo debate ocorrido na 8ª Conferência Nacional de Saúde em Durante a década de noventa assistimos a árdua luta pela implantação do SUS. Ainda que estejamos distantes de completar esta tarefa, muito se avançou. No entanto, foi gritante a insuficiência do desenvolvimento de outras políticas sociais, como de habitação, saneamento, emprego, distribuição de renda, reforma agrária, segurança, igualmente importantes para assegurar saúde à coletividade. De acordo o processo de consolidação institucional o SUS, que consubstancia a proposta de reforma sanitária, inscreve para o setor saúde um novo panorama de questões e exigências, ou seja, além de oferecer o atendimento indiscriminado, a pessoa deve ser tratada na sua individualidade. Não basta acolher a todos para que o tratamento seja bem sucedido. Há que se levar em consideração às especificidades de cada paciente. A universalização do acesso, a integralidade das ações, a equidade, a descentralização, a hierarquização dos serviços e o controle social exprimem o conjunto de atribuições com as quais diferentes organizações de saúde necessitam conviver. Conseqüentemente, é incontestável a necessidade de reordenação de novas práticas sanitárias para a construção de novos modelos de atenção. Saúde é qualidade de vida e, portanto, deve estar vinculada aos direitos humanos, ao direito ao trabalho, à moradia, educação, alimentação e lazer. O direito à saúde, especialmente quando examinado sob a ótica da qualidade de vida, exige também que a superação das desigualdades envolva o acesso 2

3 democrático a alimentos, medicamentos e serviços que sejam seguros e que tenham sua qualidade controlada pelo poder público. Qualidade de vida implica o reconhecimento do humano como ser integral. O conceito de cidadania que a Constituição assegura, deve ser traduzido nas condições de vida da população, ressaltando que a promoção e atenção à saúde são fundamentais e fazem parte do elenco de políticas sociais necessárias para a construção de uma sociedade justa e democrática, sendo esta a missão central do SUS que possui uma ampla base social onde suas características de universalidade, integralidade, participação comunitária, co-responsabilização de todas as esferas de governo na definição e implementação de políticas de saúde, lhe garantem um caráter ímpar entre as políticas de seguridade social na América Latina. Nesse sentido, a efetivação do direito à saúde depende do provimento de políticas sociais e econômicas que assegurem desenvolvimento econômico sustentável e distribuição de renda, cabendo especificamente ao SUS a promoção, proteção e recuperação da saúde dos indivíduos e da coletividade de forma eqüitativa. Apesar dos inquestionáveis avanços na evolução do SUS, ainda constitui um grande desafio à transformação do modelo de atenção à saúde adotado nas últimas décadas, o qual privilegiou o hospital e a incorporação tecnológica como centro das suas práticas e ações. A fragmentação do cuidado em especialidades, enraizada no progresso técnico e nos interesses do complexo médico-empresarial, gerou a valorização e o prestígio social crescente dos especialistas. O resultado deste modelo de assistência vem se evidenciando hoje na explosão dos custos e na incapacidade de intervenção nos problemas que mais afetam a longevidade e a qualidade de vida de amplas parcelas da população, a exemplo das violências, acidentes, gravidez na adolescência, doenças crônico-degenerativas entre outras. Ainda que o SUS tenha possibilitado a descentralização das ações, os serviços de saúde permanecem organizados de modo tradicional, dirigindo suas ações; primariamente para a abordagem curativa, ao invés de práticas promocionais de saúde, onde a assistência é centrada na demanda espontânea e os serviços 3

4 não procedem à análise dos problemas da comunidade para o planejamento e priorização de atividades. Redirecionar o modo de se fazer saúde no Brasil talvez seja o maior desafio do novo governo na área da saúde. Herdeiro de um modo de fazer com base na lógica da realização de procedimentos, centrado nos hospitais e que maximiza a tecnologia, o modelo atual tem como resultado uma fragmentação do cuidado e a produção de resultados muito aquém das necessidades da população brasileira. O essencial é que os modelos de atenção propostos se apóiem nas diretrizes de universalidade, integralidade, equidade, descentralização e controle social, orientando e definindo como organizar as ações e serviços. Para enfrentar essa realidade, as diretrizes do Ministério da Saúde apontam para uma reorganização do modelo assistencial, numa perspectiva em que a organização da atenção à saúde deve incluir a promoção e a proteção, As atividades de controle de risco e de regulação do mercado produtivo da saúde, bem como as ações voltadas ao controle e monitoramento das práticas resultem em indicadores que traduzam a realidade da saúde. Assim, as ações e serviços devem resultar de um adequado conhecimento da realidade de saúde de cada localidade para, a partir disso, construir uma prática efetivamente resolutiva. Para a reorganização da atenção básica do SUS, foi criada em 1994 a Estratégia da Saúde da Família, que compreende uma das mais inovadoras estratégias de redirecionamento da atenção à saúde no Brasil, baseadas nos princípios do SUS e com ampla aceitação por parte dos demais gestores do SUS. A recuperação de uma prática do cuidado à saúde humanizada e holística vem sendo uma tendência geral no mundo, tanto nos sistemas privatizados como nos públicos. A promoção da saúde, tendência universalmente aceita nos sistemas de saúde pode melhorar a qualidade de vida garantindo uma maior integração entre quem presta e recebe serviços e uma melhor utilização dos escassos recursos disponíveis para o setor. A Estratégia Saúde da Família é uma proposta de modelo assistencial para reorganização da atenção à saúde que rompe com os modelos vigentes, 4

5 inaugurando novas práticas sanitárias, centradas nos princípios de equidade, descentralização, integralidade e participação popular, exigindo reformulação dos conceitos de saúde, doença, população e práticas, ampliando os horizontes de gestores e profissionais para além do que costumamos denominar de setor saúde. As ações dessa estratégia colocam os profissionais em contato com a realidade local. É fundamental ter a consciência das diferenças sociais e culturais entre os profissionais do serviço e usuários. A adesão à Estratégia Saúde da Família, possibilitará a concretização de um modelo de atenção que efetivamente melhore as condições de vida dos brasileiros. Busca-se construir novos processos de trabalhos voltados para a família, considerando-a como uma instituição perene nas relações estabelecidas pela humanidade, numa unidade grupal onde ocorrem relações pessoais e se transmitem valores éticos, religiosos e culturais. Portanto, o PSF constitui-se em um passo concreto no sentido de reverter o atual modelo de assistência centrado fundamentalmente na oferta de serviços, pois pressupõe-se inovações na prática de atenção à saúde da população através da vigilância à saúde por meio de um conjunto de ações individuais e coletivas, situadas em níveis evolutivos de atenção, já que se trata de uma percepção progressiva em sua complexidade que envolve promoção, prevenção, tratamento e cura dos agravos à saúde, reorientando-se, assim, o modelo assistencial a partir da atenção básica, imprimindo uma nova dinâmica para a consolidação do SUS. Problemas de Saúde não se restringem a doenças ou agravos, devendo ser percebidos como processos sociais resultantes dos modos de conduzir individual e coletivamente a vida das populações. Populações não são meros objetos de atenção dos profissionais de saúde e sim sujeitos que opinam e decidem acerca de seu futuro, sendo de fundamental importância o estabelecimento de vínculos entre as equipes de saúde e as populações por elas assistidas para que se obtenha a continuidade do seguimento das ações, o que determina um impacto positivo, a um custo compatível com a realidade brasileira. Uma estratégia com essa dimensão coloca possibilita vários desafios, em especial, o desenvolvimento de recursos humanos em saúde, de 5

6 forma que dinamize a realização de novas práticas capazes de conduzir à transformação do quadro sanitário brasileiro. A Saúde Bucal, durante muitas décadas, caracterizou-se por prestar assistência aos escolares através de programas voltados para o controle da cárie dentária, sendo atribuído aos demais grupos da população apenas o atendimento de emergência. O Ministério da Saúde criou, em dezembro de 2000, os incentivos para a implantação de Equipes de Saúde Bucal - ESB vinculadas ao PSF, onde o principal propósito do Programa seria reorganizar a prática da atenção à saúde em novas bases e substituir o modelo tradicional, levando a saúde para mais perto das famílias e, com isso, melhorar a qualidade de vida dos brasileiros. A inclusão da saúde bucal no PSF permitiria o desenvolvimento dessas ações de forma integrada, beneficiando grupos populacionais, como o da população adulta à atenção odontológica, pois durante anos, o Núcleo de Saúde Bucal restringia ao adulto limitados programas de atendimento, priorizando às gestantes e aos indivíduos de 0 a 14 anos. A Portaria nº 267 de 6 de março de 2001 aprovou as normas e diretrizes de Inclusão da Saúde Bucal na estratégia do PSF, como forma de reorganização desta área no âmbito da atenção básica e explicitando o elenco de procedimento de saúde bucal compreendido na atenção básica. A epidemiologia em saúde bucal no Brasil tem apresentado um sensível crescimento nos últimos anos, especialmente do ponto de vista da produção de dados em nível municipal. O advento do Sistema Único de Saúde em fins dos anos 80 introduziu um novo desafio aos sistemas públicos de assistência à saúde bucal no sentido de serem implementados modelos de base epidemiológica, sendo este fato um catalisador de iniciativos na geração de informações sobre saúde bucal. Em nível federal os dados a respeito da realidade epidemiológica brasileira em saúde bucal são oriundos de três grandes levantamentos de base nacional, realizados entre 1986 e 1996, sendo dois deles conduzidos pelo Ministério da Saúde. À exceção do estudo de 1986, os levantamentos ficaram 6

7 restritos à verificação da prevalência e severidade da cárie dentária na população infantil. Além do considerável atraso em relação a outros países, do ponto de vista da produção regular de dados epidemiológicos de saúde bucal, o Brasil apresenta uma dificuldade maior na produção destes dados em função de sua grande extensão territorial e de suas grandes desigualdades regionais. Visando modificar essa realidade, no ano de 2000, o Ministério da Saúde iniciou a discussão sobre a realização de um amplo projeto de levantamento epidemiológico que avaliasse os principais agravos em diferentes grupos etários e que incluísse tanto população urbana como rural, pois até então, os levantamentos já executados pelo Ministério só retratavam a realidade da Saúde Bucal nas Capitais. Em 1986, O Ministério da Saúde executou o primeiro levantamento epidemiológico de âmbito nacional na área de Saúde Bucal, que foi realizado na zona urbana de 16 capitais, representativo das cinco regiões brasileiras. A pesquisa foi realizada em crianças, adolescentes, adultos e idosos obtendo dados relativos à cárie dentária, à doença periodontal e ao acesso a serviços. Decorridos dez anos, em 1996, foi realizado o segundo levantamento epidemiológico nas 27 capitais brasileiras, na população de 6 a 12 anos, gerando dados relativos à cárie dentária. A necessidade de se ter um dado consistente no ano 2000 se mostrava importante, considerando ser este um ano-índice, particularmente no que diz respeito às metas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Federação Dentária Internacional (FDI) para as doenças bucais mais prevalentes. Além disso, os levantamentos anteriores, o de 1996, não tiveram uma abrangência adequada, na medida em que se restringiram às Capitais, a alguns grupos etários e a algumas doenças somente (cárie e doença periodontal). Neste sentido, foi pensado um projeto que considerasse todos os desafios de construir um diagnóstico a respeito das condições de saúde bucal em um país de dimensões multicêntrico, contemplando um maior número de problemas, de grupos etários e de municípios participantes da amostra, constituindo assim num grande desafio o Projeto SB

8 O Projeto SB2000 Condições de Saúde Bucal da População Brasileira no ano 2000, hoje identificado como SB Brasil: Condições de Saúde Bucal na População Brasileira surgiu a partir de discussões dentro do Comitê Técnico Cientifico de Assessoramento da Área Técnica de Saúde Bucal do Ministério da Saúde (CTC-MS) desde Que tinha como idéia básica realizar um levantamento epidemiológico em saúde bucal de base nacional que, ao mesmo tempo, ampliasse a base de dados em saúde bucal do País e contribuísse, de maneira efetiva, para o estabelecimento de uma base metodológica uniforme. O estudo foi conduzido em 250 municípios das cinco microrregiões brasileiras, divididas, de acordo com o tamanho populacional, em cinco categorias. A amostra permitiu interferências para os municípios para algumas faixas etárias e para as regiões e estratos populacionais para todas as faixas etárias e problemas analisados. Foram utilizadas as faixas etárias e idades índices propostas pela OMS, desde bebê até idoso, passando por crianças, adolescentes e adultos. Os problemas principais analisados foram cáries dentárias e respectivas necessidades de tratamento, doença periodontal, má oclusão, fluorose e edentulismo. Este Projeto envolveu a participação de várias instituições e entidades odontológicas Conselho Federal e Regionais de Odontologia, Associação Brasileira de Odontologia e suas Seções Regionais. Faculdades de Odontologia, além do decisivo suporte das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. Aproximadamente trabalhadores (Cirurgiões-dentistas, auxiliares e agentes de saúde, dentre outros) de 250 municípios estiveram envolvidos na realização do estudo. Os resultados deste Projeto subsidiaram o planejamento e a avaliação das ações do Sistema Único de Saúde (SUS) nessa área, como também serviram para traçar estratégias capazes de suprir as carências em Saúde Bucal no País. O modelo excludente e desvinculado do sistema de saúde ainda permanece em muitos municípios do Brasil. Entretanto, o processo de descentralização do sistema de saúde no Brasil ampliou a responsabilidade dos Municípios, Estados e União, assim como dos profissionais da saúde e 8

9 sociedade civil na construção de um sistema que garanta não apenas o acesso da população às ações de saúde, mas também o atendimento universal e integral, com resolutividade e qualidade, atendendo as necessidades da população. Este processo trouxe para a saúde bucal o grande desafio de reformular a sua prática. Visto que diferentes estratégias têm sido incorporadas aos processos de trabalho para a promoção de saúde bucal inserida num conceito amplo de saúde não tendo uma dimensão meramente técnica do setor odontológico, integradas às demais práticas de saúde coletiva. Buscando ampliar o acesso da população às ações de promoção, prevenção e recuperação da Saúde Bucal e possibilitar que esta atenção em saúde seja mais resolutiva. Como exemplos podemos citar a responsabilização dos profissionais da saúde, o acolhimento ao usuário e o estabelecimento do vínculo entre os profissionais e os usuários, esta inclusão social dos usuários resgata a cidadania e o direito à saúde, refletindo em melhorias na qualidade de vida da população. Nessa perspectiva, o PSF, com a incorporação dos profissionais de saúde bucal, representa um avanço neste processo e tem se mostrado uma importante estratégia para ampliar com qualidade a atenção básica. Através da territorialização é possível uma aproximação com a realidade social, econômica e cultural das famílias, favorecendo o planejamento e intervenção mais adequada à realidade local, pois se baseiam em informações epidemiológicas e definição de critérios de risco. Para implementação deste modelo, a análise da situação de saúde das populações cobertas é uma ferramenta imprescindível, sendo o Sistema de Informação da Atenção Básica SIAB um instrumento de valor inestimável, pois é uma das fontes de informação entre municípios, estados e Ministério da Saúde que culmina com o Pacto, o qual constitui um instrumento nacional de monitoramento e avaliação das ações e serviços de saúde referentes a este nível de atenção; sendo base para negociação de metas, com vistas à melhoria no desempenho dos serviços da atenção básica e situação de saúde da população a serem alcançadas por Municípios e Estados tendo como referencial legal a Norma Operacional de Assistência à Saúde NOAS/SUS que é publicada anualmente. O elenco de indicadores da atenção básica para o 9

10 Pacto é aprovado pela Comissão Intergestores Tripartite para serem pactuados entre Municípios, Estados e Ministério da Saúde. Nenhum outro sistema de informação em saúde dispõe de um elenco tão amplo de indicadores, permanentemente atualizados, como o SIAB. Os principais instrumentos do SIAB são: cadastramento (que permite a caracterização sócio-demográfica das famílias cobertas), as fichas de acompanhamento de grupos (para priorização de grupos etários e de condições de risco) e a ficha de registro de procedimentos e notificações (para acompanhamento das ações e serviços desenvolvidos pelas Equipes de Saúde da Família). Concebido como instrumento para gestão de sistemas locais de saúde, o SIAB é um sistema de informação territorializado que coleta dados que possibilitam a construção de indicadores populacionais referentes a áreas de abrangências bem delimitadas. Os níveis de agregação são a micro-área de atuação do Agente Comunitário de Saúde, um território onde residem cerca de 150 famílias e a área de atuação das equipes, correspondendo a um território onde residem aproximadamente (um mil) famílias. Assim, o sistema possibilita a micro-localização de problemas de saúde no município, ou seja, a identificação de desigualdades nas condições de saúde da população através da espacialização das necessidades e respostas sociais. Adicionalmente, para os demais níveis estadual e nacional as informações são consolidadas para o município, o que confere ao sistema grande agilidade em disponibilizar seus indicadores, em um grau de agregação coerente com o papel e a abrangência da gestão estadual e nacional do SUS. O instrumento de divulgação de dados é importante ferramenta para o planejamento e a gestão do sistema de saúde neste país. 10

11 II. SITUAÇÃO ATUAL Os cursos de Odontologia em sua maioria, preconizam como missão institucional, (para) a formação terminal do Cirurgião-dentista generalista. As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN s) propostas para os cursos de Odontologia apontam nessa direção. Alcançar os objetivos estabelecidos no Artigo 3 o da DCN em vigor constituiria um enorme progresso, visto que ela preconiza como perfil do formando egresso/profissional o Cirurgião Dentista, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, para atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor técnico e científico. Capacitado ao exercício de atividades referentes à saúde bucal da população, pautado em princípios éticos, legais e na compreensão da realidade social, cultural e econômica do seu meio, dirigindo sua atuação para a transformação da realidade em benefício da sociedade. Apesar de muitos estudos estarem sendo desenvolvidos em todas as IES sobre as DCN s, é inquestionável que nem todas as IES estão totalmente adequadas a elas. Embora o Brasil possua 161 cursos de graduação em Odontologia, o modelo formador de profissionais em saúde bucal está dissociado da realidade brasileira, pois não orienta os egressos a uma efetiva prática comprometida com as reais necessidades da maioria da sociedade brasileira, havendo uma acentuada ênfase no aspecto técnico-científico. Além disso, nota-se que não existem programas efetivos e eficazes de promoção de saúde bucal para a sociedade brasileira. Tais fatos apontam para uma Odontologia incapaz de elevar os seus indicadores, chamando atenção para muitas décadas de descaso para com a Saúde bucal da população (PAULETO, PEREIRA, CYRINO, 2004) As Políticas de Saúde e a Educação A proposta do Ministério da Saúde, ao incluir equipes de Saúde Bucal ao Programa Saúde da Família (PSF), foi reorientar o modelo de atenção à prática odontológica. A equipe de saúde, em conjunto com os demais setores da sociedade, deve participar da construção da consciência sanitária, numa movimentação política e social que transcende a dimensão técnica da 11

12 Odontologia, para ampliar racionalmente o acesso a uma assistência à saúde bucal integralizada (JUNQUEIRA, FRIAS, ZILBOVICIUS, 2005). O PSF é uma estratégia de reorganização da prática assistencial centrada na família, o que possibilita aos profissionais integrantes das equipes de Saúde da Família a compreensão ampliada do processo saúde/doença e da necessidade de intervenções que superam as práticas curativas. Assim, o membro da equipe desenvolve a capacidade de observação, relacionamento e comunicação para atuar nos princípios éticos, de cidadania, responsabilidade, dignidade e honestidade e entender o significado de cuidar de família. A formação acadêmica dos Cirurgiões-Dentista (CDs) centrada excessivamente no paradigma científico, no qual enfatiza-se a especialização, o individualismo, a técnica curativa e o biologicismo precisava ser revista de modo a resgatar o caráter coletivo da prática odontológica para uma atuação satisfatória (VOLSCHAN, SOARES, CORVINO, 2002). Esta realidade não é exclusiva dos Cirurgiões-Dentista, como percebido por GIL (2005) ao avaliar o perfil dos profissionais alunos dos cursos de Pós-graduação Lato Sensu em Saúde da Família em todo o país (Especialização e Residência Multiprofissional) através da aplicação de um questionário. Todos esses profissionais tem buscado especializações ao longo da trajetória profissional, sendo que os enfermeiros são especialistas em saúde Pública e a maioria dos médicos são clínicos com formação nas especialidades clássicas e poucos tem formação nas áreas de Saúde Pública. Os dados encontrados remetem à reflexão sobre a efetividade das capacitações para o desempenho das funções cotidianas dos profissionais da atenção básica. Verificando esta precária disponibilidade de profissionais gerais, dotados de visão humanística e preparados para prestar cuidados contínuos e resolutivos à comunidade, funcionando como a porta de entrada do sistema de saúde, os Ministérios da Educação e da Saúde, ao instituir o Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde Pró-Saúdepara cursos de graduação em Medicina, Enfermagem e Odontologia, por meio da assinatura da portaria Interministerial N o de 3 de novembro de 2005 reafirmam a prioridade destinada à atenção básica e a preocupação na 12

13 formação de profissionais habilitados para responder às necessidades da população brasileira e à operacionalização do SUS. Equipes de Saúde Bucal na Estratégia Saúde da Família no Piauí O Piauí foi o primeiro Estado do Nordeste a concluir com êxito tal Levantamento, investigando: anormalidades dentofaciais (má-oclusão e estética dental), prótese dentária (uso e necessidade de prótese), fluorese dentária, cárie dentária e necessidade de tratamento, doença periodontal (índice de alterações gengivais, periodontal comunitário e perda de inserção periodontal), alterações dos tecidos moles, e ainda avaliação socioeconômica e autopercepção em saúde bucal, em aproximadamente indivíduos distribuídos em Teresina, Júlio Borges, Novo Santo Antonio, Marcos Parente, Tamboril, Wall Ferraz e Coronel José Dias, que foram os 07 (sete) municípios sorteados aleatoriamente pelo Ministério para compor a amostra piauiense. Teresina é uma cidade com aproximadamente habitantes e possui 137 Equipes de Saúde Bucal (ESB) atualmente implantadas. A implementação se deu paulatinamente, começando em julho de 2003 pela zona norte, e atualmente é uma das cidades com maior número de Cirurgiõesdentistas inseridos no PSF, em números proporcionais. O Curso de Odontologia da Universidade Federal do Piauí A Criação do Curso de Odontologia da Universidade Federal do Piauí veio trazer importante contribuição tanto para a comunidade científica, quanto para a população em geral, tendo em vista prestações de serviços gratuitos e de qualidade com efetiva atuação na prevenção e promoção de saúde. O Curso de Odontologia da UFPI foi instalado em 22 de Fevereiro de 1961, pelo Decreto Federal de 15 de Julho de 1960 e Parecer Nº146/1960 CNE. Foi reconhecido pelo Decreto Federal Nº de 22 de março de 1966 e Parecer nº32/1966 CFE de 27 de janeiro de Em 1982 a Universidade Federal do Piauí aprovou o currículo de Odontologia através do Conselho Federal de Educação, pela Resolução 04/82 e fixou os conteúdos mínimos e duração do Curso de Odontologia. Houve a 13

14 introdução das Ciências Sociais, no curso básico, além das Ciências Morfológicas, Fisiológicas, Patológicas e Odontologia Social no ciclo profissionalizante além da Propedêutica Clínica, Clínica Odontológica, Clínica Odontopediátrica e Clínica Integrada. Através do Ato da Reitoria Nº 004/91 CEPEX foi aprovada proposta do currículo atual do Curso de Odontologia. A partir de então, nosso currículo passou por 05 (cinco) modificações até a última proposta que aconteceu em 1998, através da Resolução Nº 124/98 onde foram excluídas as disciplinas Clínica Integrada I, Clínica Integrada II e extinto o pré-requisito da disciplina de Administração de Serviços de Saúde. A atual matriz curricular do Curso de Odontologia está elaborada com fundamentação legal na Resolução Nº 4, de 03 de Setembro de 1992 do CFE. O Currículo do Curso de Odontologia da UFPI está sendo analisado e discutido pela comunidade acadêmica com vistas à reformulação para melhor implementação do processo ensino/aprendizagem obedecendo a proposta na Resolução CNE/CES 03, de 19 de Fevereiro de 2002, a qual institui as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação em Odontologia. É compromisso da Comissão responsável pela elaboração e pela IES que sua implantação ocorra a partir do 1 o. período de Os sete anos de estudos e tentativas de mudanças, iniciadas em 1998, reafirmam a compreensão de que o currículo é uma construção social, na qual estão presentes contradições e conflitos entre diferentes atores que estabelecem limites, assim como avanços na implantação de um novo modelo de formação. Nesse sentido, a tradução das intenções e princípios curriculares nos planos educacionais e destes nas práticas educativas evidencia tanto conquistas como fragilidades que ainda precisam ser superadas. O Currículo atualmente em vigor é constituído por disciplinas isoladas, o que dá origem a um profissional elitizado, com tendência à especialização precoce e com visão fragmentada da saúde bucal (Quadro 1). 14

15 Quadro 1. Matriz curricular atualmente em vigor no curso de Odontologia da UFPI 1o. PERÍODO 2o. PERÍODO 3o. PERÍODO Int. à Metodologia Histologia e Embriologia p/ Fisiologia para Odontologia Científica Odontoloiga Biologia Geral Anatomia para Odontologia Materiais Dentários Biofísica para Odontologia Microbiologia e Imunologia Escultura Dental e Oclusão Básica p/ Odontoloiga Anatomia Geral Bioquímica para Odontologia Administração de Serviços de Saúde Parasitologia Antropologia Cultural 4o. PERÍODO 5o. PERÍODO 6o. PERÍODO Farmacologia para Diagnóstico Bucal Prótese Parcial Removível Odontologia Patologia Processos Radiologia para Prótese Total Gerais Odontologia Patologia Buco-dental Odontologia Preventiva e Cirurgia I Social I Bioestatística Ergonomia Dentística Restauradora I Introdução à Sociologia Clínica radiológica 7o. PERÍODO 8o. PERÍODO 9º. PERÍODO Dentística Restauradora II Prótese Fixa Estágio Supervisionado em Odontologia Periodontia Odontologia Legal e Clínica Integrada Infantil Orientação Profissional Endodontia I Ortodontia Cirurgia II Endodontia II Odontologia Preventiva e Social II Dentística Restauradora III Odontopediatria Disciplina Optativa regularmente ofertada: Clínica Radiológica Apenas com a análise da matriz curricular constata-se uma clara dicotomia entre os chamados ciclos básico e profissional, não havendo integração e interação entre os períodos. Sendo necessário maior ênfase nos conteúdos de odontologia dentro de algumas disciplinas como Bioquímica, Farmacologia, Histologia, Embriologia, Microbiologia, Fisiologia e a implementação destes conhecimentos nas atividades clínicas interdisciplinares na ascensão dos estágios evolutivos o saber. Outra situação que mereceu especial atenção durante os estudos para a reformulação curricular foi a necessidade de fortalecimento e adequação das disciplinas Patologia Buco-dental, Diagnóstico Bucal, Radiologia para Odontologia e clínica radiológica a fim de que a Triagem dos pacientes seja 15

16 realizada de modo mais eficaz e eficiente, ao permitir um diagnóstico mais adequado, bem como, na formulação, implantação e controle de prontuários eficazes dinâmicos e coerentes com as práticas clínicas. No currículo em vigor, as atividades clínicas estão dispostas como disciplinas isoladas (Radiologia, Cirurgia I, Cirurgia II, Dentística, etc), e apenas no último período ao ingressarem no estágio supervisionado em Odontologia os alunos atendem realmente o paciente na sua totalidade. Dispostas desta forma, há uma fragmentação em detrimento das ações integradas de saúde bucal e fortalece a especialização precoce. Apesar de se ter consciência da forte indicação das DCN s para um currículo em que os conteúdos integrados predominassem (às Disciplinas isoladas) não será possível atender a esta orientação na sua totalidade devido a indisponibilidade dos professores em aceitar esta nova forma de apresentação, além de não termos em nossos quadros professores suficientes para alcançar tal objetivo. O que pode ser parcialmente explicado pela formação recebida na graduação e pós-graduação (lembre-se que praticamente todos os cursos de pós-graduação stricto senso são também voltados para as especialidades, poucos são aqueles destinados a formar Mestres ou Doutores em clínica integrada. Mesmo naqueles existentes, o pósgraduando deve, ao longo do curso, escolher a área de maior afinidade para dedicar-se mais) Ainda assim, conseguiu-se que as clínicas integradas iniciassem a partir do 6 o. período (quadro 2), o que foi um avanço, uma vez que no currículo em vigor o estágio supervisionado, onde começa (e termina) a clínica integrada acontece apenas no último período. Na medida do possível, a clínica integrada se realizará extramuros, com a assinatura de convênios entre a IES e outras instituições que prestem serviço à comunidade gratuitamente ou através do SUS. Outra importante inovação foi a obrigatoriedade do cumprimento de 120 horas de Atividades optativas, nas quais o aluno terá a oportunidade de escolher, de acordo com o desenvolvimento das habilidades pessoal, como 16

17 realizar: através de monitorias, estágios extra-curriculares, pesquisas, projetos de extensão, participação em congressos e cursos etc. Será implantado também o Trabalho de Conclusão de Curso, exigência das DCN s ainda não cumprida pelo atual currículo. QUADRO 2- Matriz curricular proposta para implantação no primeiro período de O PERÍODO 2 O PERÍODO 3 O PERÍODO Anatomia Geral para Anatomia de Cabeça e Orientação Profissional I Odontologia Pescoço Introdução a Metodologia Científica Tópicos em Sociologia da Saúde Farmacologia p/ Odontologia Bioestatística Fisiologia p/ Odontologia Patologia Bucal Bioquímica p/ Odontologia Patologia Proc. Gerais p/ Diagnóstico Bucal Odontologia Histologia e Embriologia p/ Histologia e Embriologia Materiais Dentários Odontologia Bucal Microbiologia e Imunologia p/ Microbiologia e imunologia Radiologia Odontológica Odontologia Bucal Parasitologia Geral Psicologia Social Aplicada à Odontologia Seminário de Introdução ao Curso de Odontologia 4 O PERÍODO 5 O PERÍODO 6 O PERÍODO Odontologia em saúde Endodontia I Endodontia II coletiva I Oclusão Prótese Parcial Removível Dentística III Dentística Restauradora I Dentística Restauradora II Odontologia em Saúde Coletiva II Cirurgia I Cirurgia II Periodontia I Terapêutica Medicamentosa em Odontologia Periodontia II Prótese Fixa I Prótese Fixa II Clínica Integrada Adulto 7 O PERÍODO 8 O PERÍODO 9 O PERÍODO Ortodontia e Ortopedia Facial I Odontopediatria Prótese Total Ortodontia e Ortopedia Facial II Clínica da Criança e do Adolescente Dentística IV Orientação profissional II Administração Serv. Saúde Clínica Integrada Adulto Clínica Integrada Adulto Clínica Integrada Adulto 17

18 Além das disciplinas obrigatórias, pretende-se oferecer as seguintes Disciplinas Complementares (Opcionais): Imageologia Aplicada à Odontologia; Introdução a Filosofia; Biologia Molecular e genética; Implantodontia; Inglês Instrumental; Informática para Odontologia e Bioética. Destaca-se também a necessidade de uma integração entre os conteúdos programáticos das disciplinas, para facilitar o processo de ensino e evitar um conflito de idéias em longo prazo. O Setor da Saúde é responsável pela maior política brasileira de inclusão social. O Sistema Único de Saúde, criado para atender a todos os cidadãos, é a mais importante reforma de Estado em curso no País. O fortalecimento do SUS, que é de interesse de todos nós, depende diretamente de pessoas dos diversos segmentos sociais, pessoas que têm a tarefa ética e política de dar continuidade ao processo iniciado pelo Movimento Sanitário. Desde que foi criado, o SUS já provocou profundas mudanças nas práticas de saúde, mas ainda não é o bastante. Para que novas mudanças ocorram, é preciso haver também profundas transformações na formação e no desenvolvimento dos profissionais da área. Isso significa que só conseguiremos mudar realmente a forma de cuidar, tratar e acompanhar a saúde dos brasileiros se conseguirmos mudar também os modos de ensinar e aprender. Eles devem levar os diferentes atores (indivíduos, grupos ou instituições) que atuam no setor da Saúde a questionarem sua maneira de agir, o trabalho em equipe, a qualidade da atenção individual e coletiva e a organização do sistema como rede única. Num trabalho articulado entre o Sistema de Saúde e as instituições de ensino, a educação permanente será capaz de reorganizar, simultaneamente, os serviços e os processos formativos, transformando as práticas educativas e as de saúde. Ao considerar a implementação das Políticas Públicas de Saúde, constantemente há necessidade de se detectar eventuais ajustes a serem realizados. Para tanto, em uma avaliação, deve-se considerar as percepções, anseios e opiniões dos principais atores envolvidos neste processo para que as 18

19 práticas a serem definidas contemplem a realidade como um todo, promovendo qualidade e satisfação. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define qualidade como: alto nível de excelência profissional, uso eficiente dos recursos, mínimo risco para o paciente, alto grau de satisfação por parte do paciente e impacto final na saúde. A mesma organização propõe que avaliação é um processo de determinação qualitativa e quantitativa, por meio de métodos específicos e apropriados, do valor de alguma coisa ou acontecimento. As percepções e representações sociais que os usuários constroem sobre o Sistema de Saúde são fatores importantes para o desvendar da relação usuários/serviços/prestadores do SUS, fornecendo aos gestores locais subsídios complementares para aprimoramento das Políticas de Saúde. A implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde é um desafio assumido pelo governo federal diante da necessidade de promover a articulação entre a educação dos trabalhadores do setor, a capacidade resolutiva dos serviços de saúde e o desenvolvimento da educação popular. A educação permanente que se propõe promover a agregação, é uma ação interinstitucional e loco-regional com funções de identificar e priorizar necessidades de formação e desenvolvimento dos trabalhadores, propor políticas e estabelecer negociações interinstitucionais e intersetoriais, articular e estimular a transformação das práticas de saúde, tendo como referência as reais necessidades das pessoas e da população, da gestão setorial e do controle social. Portanto a educação permanente como conceito pedagógico é capaz de promover a agregação entre o aprendizado, reflexão crítica sobre o trabalho e resolutibilidade da atenção. Como um de seus pilares de sustentação, o Programa Saúde da Família prevê a formação dos profissionais que trabalham/trabalharão nas equipes de atenção básica à saúde (médico, enfermeiro, cirurgião-dentista, técnico de higiene dental, auxiliar de enfermagem, auxiliar de consultório dentário e agente de saúde, além de outros profissionais que aderirão ao modelo durante seu desenvolvimento). Porém, não se pode conceber a organização de 19

20 sistemas de saúde que conduza à realização de novas práticas assistenciais possibilitadoras, inclusive, da compreensão e apreensão de distintas realidades sanitárias, sem concomitantemente, investir-se na formação e permanente capacitação de recursos humanos. Como desafios, impõem-se as dificuldades do financiamento da saúde, a capacitação e educação continuada dos recursos humanos, a necessidade da incorporação da epidemiologia no cotidiano dos serviços e, sobretudo, a formação de profissionais adequados à atual demanda do SUS. Há uma escassez de profissionais formados com o perfil, competências e habilidades necessárias à sua implementação. Nesse sentido, formar profissionais com tais características implica em propiciar a capacidade de aprender a aprender, trabalhar em equipe, comunicar-se e agir com dinamismo urgente às situações, sendo necessário a adoção de metodologias de ensino que favoreçam o desenvolvimento do espírito crítico, da capacidade de reflexão e a participação ativa dos estudantes numa construção do conhecimento. Sendo assim, pretende-se debater estas questões pertinentes ao tema e apresentar algumas experiências de integração entre a Universidade e o Serviço Público. Além das fragilidades do atual currículo abordadas anteriormente, carga horária atual do Curso de 3720 horas, é incompatível com as Diretrizes Curriculares recomendadas pela Comissão de especialistas em Ensino de Odontologia SESU/MEC, que preconiza carga horária mínima de 4000 horas. Existe ainda a necessidade de aquisição de títulos e periódicos, como suporte ao sistema de documentação, que permita o desempenho adequado dos docentes e discentes, como apoio técnico-metodológico ao serviço de biblioteca do Curso. Diante do exposto, fica claro que a capacitação e avaliação dos Docentes e funcionários do curso de Odontologia são essenciais para elucidar e convencer sobre as questões como a importância do esforço de todos na implantação do novo currículo e da urgência na execução do novo paradigma da formação dos alunos a fim de melhor atender a demanda por tratamentos integrais, bem como facilitar a inserção dos profissionais oriundos do curso no mercado de trabalho. 20

21 É importante também que os alunos que estão sendo atualmente formados tenham uma oportunidade maior em vivenciar a realidade do serviço através de maior participação nas práticas extramuros e também através de cursos de extensão que complementem os conhecimentos não contemplados no atual currículo, o qual ainda enfatiza o tratamento cirúrgico-restaurador em detrimento do novo paradigma de promoção de saúde e prevenção das lesões prevalentes na cavidade oral e suas ações no estado geral de saúde do indivíduo. As ações feitas com a finalidade de aproximar o aluno da realidade e do sistema único de saúde são realizadas pela disciplina Odontologia Preventiva e Social, através de estágios extramuros nas equipes de saúde bucal do Programa Saúde da Família da cidade de Teresina. Esta experiência, ainda que tímida frente à importância que merece, nos permite afirmar que, além de preparar o aluno para a prática no serviço público, é essencial também preparar os profissionais do serviço público para receber os alunos. Em algumas situações há relatos da necessidade de atualização dos profissionais para melhor atuação neste programa, tanto em conteúdo teórico como também sobre a prática de trabalho multiprofissional e em equipe. É conveniente lembrar que os profissionais que atendem nas equipes de saúde bucal do PSF de Teresina já faziam parte do quadro de dentistas da prefeitura e alguns deles não receberam treinamento ou curso para esta nova estratégia. E ainda, estes profissionais, na sua maioria, foram formados e atuam naquele modelo cirúrgico-restaurador especializado, citado anteriormente. Entre as dificuldades a serem enfrentadas para implementação do currículo, está a falta de espaço físico com equipamento adequado para as práticas laboratoriais. A fim de dispor de mais tempo para as práticas clínicas e atividades extramuros, haverá uma concentração das práticas laboratoriais, o que acarretará uma sobreposição de atividades, e dispomos atualmente de apenas 1 (um) laboratório de práticas específicas em funcionamento, e este ainda com equipamentos sucateados e escassos para a realização das 21

22 práticas laboratoriais de Endodontia, Materiais Dentários, Prótese, Dentística e Periodontia. Além disso, é intenção da IES aumentar o número de vagas anuais para o curso (de 50 para 60), porém nossas instalações e equipamentos clínicos não permitiram até o momento a concretização deste compromisso com a sociedade. Diante dos fatos, pode-se concluir que o momento atual é particularmente oportuno para se propor um sistema de incentivos para adequar a formação profissional que oferecemos às necessidades do SUS. Pois como foi visto, é importante a mudança de mentalidade, com urgente reconhecimento de que a prática seja compatível com o discurso teórico, onde devemos mesmos nos propor a priorizar o paciente à doença, fato este que requer alterações na sistemática forma de avaliação, onde são cobrados procedimentos, prática esta reproduzida pelos gestores do SUS desta formação com uma forte tendência à especialização precoce, que gera um perfil profissional inadequado às perspectivas da atenção básica. Simultaneamente, é imprescindível a capacitação dos profissionais que já estão na rede de serviço público, para melhorar o atendimento e possibilitar uma boa receptividade aos alunos que lá irão estagiar. O Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde PRÓ-SAÚDE seria um recurso político e financeiro estratégico para o início do processo de mudança na UFPI, uma vez que aponta para a resolução de problemas de várias áreas nas quais identificamos fragilidades. 22

23 III. OBJETIVOS Geral Reorientar os acadêmicos, profissionais formados, conhecimentos gerados e serviços prestados, com ênfase nas mudanças no modelo de atenção à saúde, em especial aquelas voltadas para o fortalecimento da atenção básica, em que haja um trabalho articulado entre o Sistema de Saúde e as instituições de ensino, em que a educação permanente seja capaz de reorganizar, simultaneamente, os serviços e os processos formativos, transformando principalmente as práticas educativas e as de saúde. Específicos Estabelecer, de forma sistemática, protocolos de cooperação entre os gestores do SUS (Fundação Municipal de Saúde e Secretaria Estadual de Saúde) e o curso de Odontologia. Facilitar a integração interdisciplinar para que o profissional formado tenha o perfil desejado: generalista e com a visão de tratar do paciente e não da doença isoladamente incorporando a prática de promoção da saúde implementando coerência no sistema de avaliação do ensino-aprendizado pelas Instituições, bem como da força-tarefa estipulado pelo SUS aos seus gestores, os quais deveriam visar realmente a qualidade da atenção integral ao paciente. Propiciar adequados campos de estágios por meio da ampliação dos cenários e da duração da prática educacional na rede de serviços básicos de saúde. Atualizar e estimular os profissionais da Fundação Municipal de Saúde que receberão os estudantes nos estágios e práticas extramuros. Incentivar a realização de pesquisas voltadas para a Odontologia em Saúde Coletiva. Incorporar ao currículo em andamento (quadro 1), práticas que supram a deficiência deste currículo baseado em clínicas isoladas e metodologia de ensino tradicional. 23

24 IV. ANÁLISE CRÍTICA E REFLEXIVA DA SITUAÇÃO ATUAL E IMAGEM DO OBJETO Vislumbrando a implementação do novo currículo e a integração entre a Universidade Federal do Piauí o Serviço Público e tendo como referência o Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde, entendemos que a imagem-objeto a ser alcançada deve estar localizada em todos os eixos no Estágio 3. No entanto, não podemos fugir da realidade e sonhar que, da situação em que nos encontramos hoje, poderemos alcançar rapidamente o estágio mais avançado, fato este comprovado quando através de uma reflexão para a auto-avaliação do currículo atual feita pelos docentes em recente Oficina sobre Diretriz Curricular Nacional promovida pela ABENO, concluiu-se que estamos na maioria dos Vetores ainda no Estágio 1, porém com propostas, trabalho de equipe interdisciplinar e ações poderemos alcançar rapidamente o estágio 3. Assim é que, em passos mais lentos, mas sem perder de vista a evolução e adequação do currículo, pensamos que inicialmente, em algumas situação a imagem-objeto deve ser ainda o Estágio 2. 24

25 EIXO A ORIENTAÇÂO TEÓRICA Vetor 1.Determinantes de saúde e doença Análise da situação atual ESTÁGIO 1- A escola prioriza a consideração de determinantes biológicos da doença, enfatizando uma abordagem de caráter curativo orientado ao indivíduo. ANÁLISE CRÍTICA E REFLEXIVA Ao aluno é fornecido os meios e as formas de tratamento de modo prático e tecnicista. As atividades ou aulas que visem a coletividade são restritas e o estudo é excessivamente voltado para o aspecto biológico do indivíduo, sem a realização da contextualização social, ambiental e econômica. A dicotomia entre indivíduo coletivo/individual e sócio/biológico dificulta a adesão dos estudantes ao modelo de atendimento mais humanista e menos tecnicista. Imagem do Objeto a ser obtido ESTÁGIO 3- A escola dedica importância equivalente aos determinantes da saúde e da doença, procurando, tanto na abordagem do conhecimento teórico como em sua aplicação assistencial manter uma adequada articulação biológico-social. Atividade/estratégia a ser implementada A Implantação do novo currículo, que enfatiza os aspecto humanístico, social e ambiental nas ementas das disciplinas. Apoio institucional à implementação do novo currículo, que deverá estar em constante avaliação através do projeto de Avaliação dos cursos de Medicina, Enfermagem e Odontologia pelos discentes, já colocado em prática com aplicação de questionários e também por meio da auto-avaliação institucional. Os resultados obtidos serão em seguida divulgados e discutidos com a comunidade do curso de Odontologia. O acompanhamento e a avaliação da execução e evolução do novo currículo serão feitos por meio do seminário de avaliação do projeto Pró-saúde 25

26 e seminários/oficinas com o corpo docente e discente para apresentação, sensibilização e orientações da versão final do novo currículo. Além disso, será feito também um Seminário envolvendo representantes da Fundação Municipal de Saúde, Secretaria Estadual de Saúde e dos conselhos e associação de classe. Vetor 2. Produção de conhecimentos segundo as necessidades da população brasileira e à operacionalização do SUS Análise da situação atual ESTÁGIO 2- Escolas que tenham uma baixa produção de investigação relacionadas com a atenção básica ou com a gestão do SUS. ANÁLISE CRÍTICA E REFLEXIVA Através de cursos de pós-graduação stricto sensu (Mestrado em Ciências e Saúde) e lato senso (Especialização em Programa Saúde da Família, Odontologia em Saúde Coletiva e Saúde Coletiva), a instituição dá seus primeiros passos rumo ao desenvolvimento de pesquisas voltadas à atenção básica. Na área de Saúde existe alguma produção na área de atenção hospitalar e de alta tecnologia, mas a Odontologia não produziu nada ainda nestas áreas. Imagem do Objeto a ser obtido ESTÁGIO 3- Escolas com alta produção de investigações orientadas às necessidades da atenção básica, sem prejuízo da investigação pura e tecnológica, e que tenham uma forte interação com os serviços públicos de saúde na área de produção e avaliação de protocolos clínicos, inovações da gestão, análises de custo-benefício, e outras assemelhadas. Atividade/estratégia a ser implementada Estimular que o trabalho de conclusão de curso (TCC) da graduação seja voltado para pesquisas sobre as condições de saúde da população. Para isso é importante a capacitação dos professores orientadores do TCC da graduação como cursos de metodologia da pesquisa. Com o funcionamento dos cursos de pós-graduação na área de saúde coletiva, será estimulada a realização de pesquisas avaliativas do serviço de 26

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