A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: A EXPERIÊNCIA DE CURITIBA.

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1 A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: A EXPERIÊNCIA DE CURITIBA. ANDREA MALMEGRIM ELIAS (PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA), JORDANA DE SOUZA SEHNEM ALVES (PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA). Resumo Diante da diversidade de estudantes na escola, requisitando dos sistemas educacionais respostas que atendam às diferentes necessidades individuais, observam se, em nosso país, importantes esforços para garantir o acesso universal à educação básica. O processo de construção de um sistema educacional inclusivo é responsabilidade de todos e leva a uma ampla discussão e posicionamento a respeito. Para tanto, foi criada na Secretaria Municipal de Educação de Curitiba a Coordenadoria de Atendimento às Necessidades Especiais, que tem como finalidade coordenar os processos referentes à orientação e ao atendimento às necessidades educacionais especiais de estudantes das Instituições de Educação e Ensino Públicas Municipais. Tendo como base os fundamentos da educação inclusiva e os eixos norteadores das políticas da Secretaria Municipal de Educação e normas do respectivo Sistema de Ensino. Para a efetivação desse trabalho a coordenadoria conta com três gerências: a de Currículo de Educação Especial, a de Apoio à Inclusão e a do SITES (Sistema Integrado de Transporte para o Ensino Especial). O objetivo da Gerência de Currículo é subsidiar por meio de assessoramentos constantes e capacitação continuada, os profissionais que atuam com Classes Especiais, Salas de Recursos, Centros Municipais de Atendimento Especializado e Escolas Municipais de Educação Especial. As ações da Gerência de Apoio à Inclusão objetivam assegurar o acesso e a permanência de estudantes com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação, de diferentes faixas etárias, em turmas da Educação Infantil e Ensino Fundamental, visando o desenvolvimento de seu potencial, através do atendimento adequado às suas necessidades. A Gerência do SITES tem por finalidade transportar os estudantes com deficiência às Escolas Especiais. Esta comunicação deseja compartilhar a experiência do trabalho que vem sendo desenvolvido pela Coordenadoria de Atendimento às Necessidades Especiais. Palavras-chave: Educação Especial, Educação Inclusiva, Rede Municipal de Curitiba. A história da educação especial começou a ser traçada a partir do século XVI. Antes disso, não existia na sociedade uma preocupação em atender, educacionalmente, as pessoas consideradas diferentes das demais. A educação das pessoas com deficiência, durante muito tempo, caracterizou-se pelo assistencialismo e cuidado através de um atendimento que supria o ensino comum com terminologias e modalidades específicas que levaram à criação de instituições e escolas especiais. Com a Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas, foram publicados documentos que nortearam as políticas públicas dos países-membros, e o Brasil, enquanto membro da ONU e signatário desses documentos, adotou seus conteúdos e busca respeitá-los na elaboração de suas políticas públicas internas. A proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, assegurou às pessoas com deficiência os mesmos direitos à liberdade, a uma vida digna, à

2 educação fundamental, ao desenvolvimento pessoal e social e à livre participação na vida da comunidade. Em 1990, na Conferência Mundial sobre Educação para Todos, o Brasil assinou a Declaração de Jomtiem e assumiu, perante a comunidade internacional, "o compromisso de erradicar o analfabetismo e universalizar o ensino fundamental no país" (BRASIL, 2006: 15). A Declaração de Salamanca, em 1994, determinou a construção de um sistema educacional inclusivo, prioritariamente no que se refere a estudantes com deficiência. Ao assinar essa declaração, o Brasil comprometeu-se a alcançar os objetivos propostos, dentre eles, o de transformar os sistemas de educação em sistemas educacionais inclusivos. Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 9.394/96, o Brasil denominou a educação especial como modalidade de ensino que atende às necessidades e expectativas da sociedade em transformação pela implementação de políticas educacionais inclusivas e promove o desenvolvimento das potencialidades dos estudantes com deficiência em todas as etapas e modalidades da educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino de jovens e adultos e ensino médio). Essa Lei passou a responsabilidade para os municípios de formalizar decisões políticas e desenvolver passos necessários para implementar a educação inclusiva no âmbito da educação infantil e fundamental (Brasil, 2006: 20). A Política Nacional de Educação Especial, na Perspectiva da Educação Inclusiva (Brasil, 2007) afirma, como diretrizes para a construção dos sistemas educacionais inclusivos, a garantia do direito de todos à educação, ao acesso e às condições de permanência e continuidade de estudos no ensino regular. De acordo com Dutra (DUTRA, 2008): "O documento contempla a necessidade de reorientação da educação especial e a articulação dos sistemas de ensino, dando visibilidade às dimensões conservadoras que perpassam o campo da educação e dificultam uma real transformação da escola" (p. 01). Em linhas gerais, a nova política propõe a inclusão de todos os estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas salas de aula do ensino regular e orienta os sistemas de ensino de forma a garantir (BRASIL, 2007): Acesso com participação e aprendizagem no ensino comum; oferta do atendimento educacional especializado; continuidade de estudos e acesso aos níveis mais elevados de ensino; promoção da acessibilidade universal; formação continuada de professores para o atendimento educacional especializado; formação dos profissionais da educação e comunidade escolar; transversalidade da modalidade de ensino especial desde a educação infantil até a educação superior; e articulação intersetorial na implementação das políticas públicas. (p.13) Esse documento aponta para a implementação de práticas inclusivas com estudantes que frequentam Classes Especiais e escolas especiais, inserindo-os em turmas do ensino regular. Para assegurar essa inclusão, propõe o Atendimento Educacional Especializado (AEE), que se configura em um atendimento realizado em uma sala de recursos denominada Sala de Recursos Multifuncional.

3 De acordo com Fávero, Pantoja e Mantoam (2007), atendimento educacional especializado é um tratamento diferenciado que tem sede constitucional, mas que não exclui as pessoas com deficiência dos demais princípios e garantias relativos à educação. É destinado a oferecer aquilo que há de específico na formação de um estudante com deficiência, sem impedi-lo de frequentar, quando na idade própria, ambientes comuns de ensino, em estabelecimentos oficiais comuns. O AEE deve estar disponível em todos os níveis do ensino escolar (básico e fundamental), de preferência nas escolas comuns da rede regular de ensino, funcionando como complementação dos conhecimentos adquiridos nos níveis de ensino básico e superior. Não substitui a escola comum para pessoas em idade de acesso obrigatório ao ensino fundamental. De acordo com as Diretrizes Curriculares para a Educação Municipal de Curitiba (Curitiba, 2006), a educação especial em Curitiba iniciou em 1968, na Escola Municipal Isolda Schmid, com uma classe especial. Posteriormente, passou de uma Seção de Classes Especiais da Divisão de Educação do Departamento de Bem-Estar Social a um Serviço de Educação Especial do Departamento de Educação, em A primeira escola municipal de educação especial foi inaugurada em 1985, com a denominação de Escola Municipal de Educação Especial Ali Bark. Em 1986, foi estabelecida a Divisão de Educação Especial, na Secretaria Municipal da Educação. Os centros municipais de atendimento especializado (CMAEs) foram criados a partir de 1989 e contavam com equipes de profissionais de avaliação diagnóstica psicoeducacional, professores especializados em deficiência auditiva e em deficiência visual, fonoaudiólogos, psicólogos, pedagogos especializados, fisioterapeutas e assistentes sociais. Atualmente, a Rede Municipal de Ensino de Curitiba conta com oito centros municipais de atendimento especializado. Na década de 90, além da criação da primeira sala de recursos na Escola Municipal Maria Clara Brandão Tesserolli, iniciaram-se capacitações destinadas a diretores, supervisores e educadores, enfocando orientações sobre identificação de sinais de alerta no desenvolvimento infantil, bem como orientações sobre encaminhamentos e prevenção de acidentes e doenças. Em 2003, a educação infantil passou a integrar a Secretaria Municipal da Educação de Curitiba, mantendo a preocupação com a criança com necessidades educacionais especiais. A Secretaria Municipal da Educação de Curitiba, com o objetivo de fortalecer e ampliar iniciativas anteriores, criou, em 2005, o programa Sinais de Alerta, na educação infantil, para os equipamentos da Rede Municipal de Ensino de Curitiba. Esse programa tem caráter preventivo, visando detectar e intervir no desenvolvimento da criança, e, se possível, minimizar sequelas de alterações biológicas. São realizados os encaminhamentos médicos necessários, a inserção da criança em instituições especializadas após diagnóstico clínico e envolvimento das famílias no conhecimento destes sinais de alerta no desenvolvimento infantil, potencializando a prevenção. Para melhor atender a demanda e a diversidade nas escolas, foi criada, em 2005, na Secretaria Municipal da Educação de Curitiba, a Coordenadoria de Atendimento às Necessidades Especiais (CANE), com a finalidade coordenar os processos referentes à orientação e ao atendimento às necessidades educacionais especiais de estudantes das instituições de educação e ensino públicas municipais.

4 A ação dessa coordenadoria tem como base os fundamentos da educação inclusiva, os eixos norteadores das políticas da Secretaria Municipal da Educação de Curitiba e normas nacionais para os sistemas de ensino. Para a efetivação desse trabalho, a CANE atualmente conta com três gerências: de Apoio à Inclusão, de Currículo da Educação Especial e do SITES (Sistema Integrado de Transporte para o Ensino Especial). As ações da Gerência de Apoio à Inclusão objetivam assegurar o acesso e a permanência de estudantes com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, de diferentes faixas etárias, em turmas regulares da educação infantil, ensino fundamental e educação de jovens e adultos, visando ao desenvolvimento de seu potencial, através do atendimento adequado às suas necessidades. De acordo com dados referentes ao mês de abril de 2009, em processo de inclusão nas classes comuns do ensino regular, na educação infantil (CMEIs e educação infantil nas escolas) e na educação de jovens e adultos, a Rede Municipal de Ensino de Curitiba contava com estudantes em processo de inclusão: 94 estudantes com deficiência auditiva, 53 com deficiência visual, 378 com deficiência intelectual, 163 com deficiência física, 40 com múltiplas deficiências, 157 com síndromes, 371 com condutas típicas e 45 com superdotação/altas habilidades. Conforme as Diretrizes Curriculares para a Educação Municipal de Curitiba (Curitiba, 2006) na Educação Infantil, nos centros municipais de educação infantil e escolas municipais que contemplam turmas com educação infantil, as crianças recebem o assessoramento dessa gerência. Ela contribui com a análise de cada caso, respeitando as características individuais das crianças que estão em processo de inclusão, visando à melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem. Esse acompanhamento tem como objetivo de trabalho a capacitação continuada aos profissionais, reuniões com a participação dos professores/educadores que atuam com a criança, para esclarecimento de dúvidas, estabelecimento de uma Rede Apoio, com equipe multidisciplinar entre profissionais da Secretaria Municipal da Educação de Curitiba, instituições e/ou escolas de educação especial. É desenvolvida uma ação conjunta, bem como é viabilizada a compra de materiais adaptados, com indicação e parceria dos profissionais especializados. A transição para o ensino fundamental é feita de forma responsável, preparando os profissionais que receberão essas crianças. São realizados estudos respaldados em laudos clínicos e orientações terapêuticas. No ensino fundamental, as ações da Gerência de Apoio à Inclusão envolvem a garantia do ingresso e da permanência dos estudantes com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação no ensino regular de maneira consciente e responsável, através de capacitação continuada aos profissionais; visitas às escolas para acompanhamento e assessoramento aos profissionais; redução do número de estudantes em sala, quando necessário; currículo adaptado, quando indicado; convênios de cooperação técnica; intercâmbios pedagógicos e culturais entre os profissionais da Rede Municipal de Ensino de Curitiba; parcerias com instituições e/ou escolas de educação especial; previsão e provisão de profissionais habilitados para atendimentos aos estudantes com deficiências; materiais adaptados, com indicação e parceria de profissionais especializados. A educação de jovens e adultos tem recebido um significativo número de estudantes com transtornos globais do desenvolvimento, deficiência intelectual,

5 auditiva, visual e física. Há os egressos de Classes Especiais, de escolas especiais, os que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental na idade própria e outros que não receberam atendimentos especializados necessários para seu desenvolvimento. Essa nova diversidade na EJA exige práticas pedagógicas diferenciadas, que são desenvolvidas através de assessoramentos aos professores, capacitações, reuniões com familiares, visitas nas unidades escolares e encaminhamentos para as unidades de saúde do município e para os Centros de Convivência e Programas de Educação para o Trabalho. A Rede Municipal de Ensino de Curitiba também oferece programas de educação especial que são supervisionados pela Gerência de Currículo da Educação Especial. A finalidade dessa gerência é implementar a política de educação especial do município, buscando atender as pessoas com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação no processo educacional. Suas ações buscam subsidiar por meio de assessoramentos constantes e capacitação continuada, os profissionais que atuam com Classes Especiais, Salas de Recursos, centros municipais de atendimento especializado, escolas municipais de educação especial e Salas de Recursos multifuncionais. A Rede Municipal de Ensino de Curitiba, em 2009, oferece as seguintes modalidades de atendimento especializado: 112 Classes Especiais atendendo estudantes com deficiência intelectual, 53 Salas de Recursos atendendo 737 estudantes com dificuldades e transtornos de aprendizagem, 01 sala de recursos para estudantes com altas habilidades/superdotação atendendo 20 estudantes, 03 escolas de educação especial atendendo 769 estudantes com deficiência intelectual e 15 Salas de Recursos multifuncionais que oferecerão apoio complementar para 225 estudantes com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação em processo de inclusão. Para atuar nas modalidades da educação especial, o professor é especializado em educação especial (Resolução n.º 02/2001 CNE/CEB), utiliza métodos, técnicas, procedimentos didáticos e recursos pedagógicos específicos e, quando necessário, equipamentos e materiais didáticos também específicos, adequados às séries/ciclos/etapas da educação básica, para que o estudante tenha acesso ao currículo da base nacional comum (LDBEN). A Classe Especial caracteriza-se como uma sala de aula nas escolas do ensino regular para atendimento educacional ao estudante com deficiência intelectual. Tem caráter transitório de dois anos, podendo ser uma etapa na vida escolar do estudante. Fundamentada no capítulo II da LDBEN, visa à inserção progressiva de seus estudantes nas classes comuns do ensino regular, respeitando suas especificidades procurando evitar grande defasagem idade/série/etapa/ciclo. Os estudantes matriculados na escola de ensino regular que necessitam de escolaridade em Classes Especiais apresentam características e necessidades educativas diferenciadas, que são apontadas em avaliação diagnóstica psicoeducacional, feita por profissionais especializados dos CMAEs, que, ao analisar suas peculiaridades, indicam essa modalidade de atendimento. As Salas de Recursos têm seu trabalho pautado numa proposta específica, estruturada pela Secretaria Municipal da Educação de Curitiba. Oferece atendimento educacional, individual ou em grupos, a estudantes do ensino fundamental que apresentam dificuldades e/ou transtornos de aprendizagem, altas

6 habilidades/ superdotação e atende também estudantes egressos de classe especial, quando necessário. Diferencia-se do reforço escolar (resgate das defasagens de conteúdos acadêmicos), pois proporciona ao estudante condições de aprender e crescer através de um conjunto rico e variado de interações, com atividades dinâmicas que promovem mudanças de atitude e comportamento em relação à aprendizagem. Os estudantes que as frequentam têm indicação para essa modalidade na avaliação diagnóstica psicoeducacional e são matriculados, regularmente, no ensino regular em suas escolas de origem. A frequência ao atendimento ocorre em turno contrário. Os Centros Municipais de Atendimento Especializado (CMAE) têm como finalidade ofertar serviços especializados de apoio, suporte e colaboração na identificação das necessidades educacionais especiais, bem como a efetivação dos atendimentos terapêutico-educacionais, com vistas ao desenvolvimento de potencialidades e à construção de melhores condições de desempenho escolar. Oferecem os serviços de psicologia, pedagogia especializada, fonoaudiologia, avaliação diagnóstica psicoeducacional, reeducação auditiva e reeducação visual. As escolas municipais de educação especial do município de Curitiba têm por finalidade proporcionar aos estudantes condições favoráveis de desenvolvimento de competências, aprendizagem, inclusão social e autonomia. Atendem, segundo a Resolução CNE/CEB n.º 02/2001, as pessoas com deficiência intelectual e transtornos globais do desenvolvimento que requerem atenção individualizada nas atividades da vida autônoma e social, recursos, ajuda e apoio intensos e contínuos, bem como adaptações curriculares. Esse atendimento é complementado, sempre que necessário e de maneira articulada, por serviços das áreas de Saúde, Trabalho e Assistência Social. Os Centros de Convivências são espaços onde os adultos com deficiência intelectual e quadros psiquiátricos, acima de 30 anos, que não possuem independência e autonomia, são encaminhados. Nestes centros, são ofertadas oficinas laborais de informática e artesanato (pintura em tecido, customização, tear, cartonagem, bijouterias e acessórios). Curitiba conta com dois centros, estrategicamente posicionados para atender pólos da cidade, com 88 conviventes. Atualmente, no município de Curitiba, estão sendo implantadas quinze Salas de Recursos Multifuncionais. Essas salas constituem espaços organizados em salas da rede regular de ensino, com materiais didáticos, pedagógicos, equipamentos e profissionais com formação para o atendimento de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação que estão em processo de inclusão no ensino regular. O objetivo da Sala de Recursos Multifuncional é garantir a inclusão, "disponibilizando meios para o acesso ao currículo, que proporcione a independência para a realização das tarefas e a construção da autonomia". (BRASIL, 2007: 15). Esse atendimento diferencia-se das atividades desenvolvidas na sala de aula comum, não sendo substitutivo à escolarização. Deverá ser realizado no turno inverso ao da classe em que o estudante está matriculado, em outra escola da rede pública ou em centros especializados que realizem esse serviço educacional.

7 Além do apoio prestado pela Gerência de Currículo da Educação Especial e da Gerência de Apoio à Inclusão, a CANE conta com a Gerência do SITES (Sistema Integrado de Transporte para o Ensino Especial), que tem por finalidade transportar os estudantes com deficiência às escolas especiais. O SITES tem por finalidade transportar os estudantes com deficiências de próximo a suas residências até o Terminal de Integração ou diretamente às escolas especiais, com as linhas diretas. Oportuniza que os estudantes com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento frequentem com absoluta regularidade as escolas especiais de Curitiba. O parceiro operacional do SITES é a URBS (Urbanização de Curitiba S/A) e a parceria financeira é realizada pela Secretaria Municipal da Educação, que viabiliza o pagamento mensal deste serviço. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, DF, Educação Inclusiva: a fundamentação filosófica. Brasília, DF, CURITIBA. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal da Educação. Diretrizes curriculares para a educação municipal de Curitiba: educação especial e inclusiva, educação integral, educação de jovens e adultos. v DUTRA, C. P. Inclusão. Educação Especial, Brasília, v. 4, n.1, p. 1-61, jan./jun FÁVERO, E.A.G.; PANTOJA, L. M. P.; MANTOAN, M.T.E. Aspectos legais e orientação pedagógica. São Paulo: MEC/SEESP, 2007.

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