EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 0

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 0"

Transcrição

1 EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 0

2 Ficha técnica Titulo Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação Autores IAPMEI Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação LNEG - Laboratório Nacional de Energia e Geologia Coordenação IAPMEI Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação Edição IAPMEI Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação ISBN: novembro 2012 Apoio EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 1

3 Índice Sumário eecutivo... 4 Introdução Identificação das empresas Faturação e Valor Acrescentado Bruto (VAB) Mercados Logística Trabalhadores Acompanhamento do desenvolvimento tecnológico Eficiência energética no processo de produção Questões gerais Tipo de energia consumida Energia elétrica Maiores consumidores de energia Avaliação de pontos críticos no processo de produção Rede elétrica Utilização de fontes de energia alternativas Força Motriz Sistema de ar comprimido Iluminação Climatização Produção de frio e refrigeração/ congelação Energia térmica Caldeiras de água quente / caldeiras de termofluido / geradores de ar quente Geradores de vapor Fornos e estufas Indicadores Relacionamento com os trabalhadores no que respeita à componente eficiência energética Eficiência energética do produto na sociedade Relação com as políticas públicas/sistemas de incentivo EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 2

4 7.1. Sistemas de incentivos Outros programas de apoio ao investimento Outras questões - considerações das empresas ANEXO - Potencialidades de melhoria eficiência energética EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 3

5 Sumário eecutivo O projeto EFINERG incluiu o estudo da eficiência energética em cinco setores previamente definidos: agroalimentar e bebidas, cerâmica e vidro, madeira, mobiliário e cortiça, metalomecânica e têtil e vestuário. Para conhecer a situação atual da energia e eficiência energética nas empresas e nos setores selecionados, foi realizado um diagnóstico flash em empresas alvo onde foi aplicado um questionário com o apoio dos centros tecnológicos ligados aos setores envolvidos e da AEP. O presente relatório é composto por duas partes. Na primeira (parte I) é feita uma síntese da informação obtida nos cinco setores. Na segunda (parte II) apresentam-se os resultados do tratamento da informação recolhida nos questionários e dos relatórios de estudo por empresa e por setor. A síntese inicia-se com um condensado de informação que inclui a identificação das empresas alvo do estudo, a faturação e valor acrescentado bruto, os aspetos ligados à internacionalização das empresas, a logística e os trabalhadores envolvidos. É também analisada a forma como as empresas acompanham o desenvolvimento tecnológico. No que se refere à eficiência energética no processo de produção, são levantadas questões gerais, os tipos de energia utilizada pelas empresas, destacando-se o consumo de energia elétrica e os maiores consumidores dentro das empresas. Procede-se a uma avaliação de pontos críticos em termos de eficiência energética nas empresas dos vários setores, em termos da rede de energia elétrica, da utilização de fontes de energia alternativas, da força motriz, dos sistemas de ar comprimido, da iluminação, climatização, produção de frio, refrigeração e congelação, energia térmica, caldeiras, geradores de vapor e ainda fornos e estufas. Abordam-se questões relacionadas com os colaboradores das empresas, referindo a implicação da formação e da motivação dos trabalhadores na eficiência energética, sabendo que esta não depende apenas de fatores tecnológicos, assumindo os aspetos humanos elevada importância na melhoria da eficiência energética de cada empresa. O recurso a indicadores é uma prática correntemente adotada para avaliar a eficiência energética. Neste estudo são abordados três dos indicadores de eficiência energética procedendo-se a uma sistematização dos valores encontrados nas empresas EFINERG dos cinco setores. Para além das implicações dos processos e da gestão na eficiência energética, as empresas ao colocarem os seus produtos no mercado influenciam a eficiência energética da sociedade de uma forma mais abrangente, na medida em que estes podem favorecer, ou não, a redução dos consumos de energia das atividades em que interagem. Como eemplo, podem-se equacionar os aspetos ligados aos consumos de energia em edifícios com materiais de construção termicamente isolantes ou mesmo os consumos diretos de energia de diversos equipamentos elétricos usados na sociedade. Assim, faz-se uma resenha dos principais fatores que as empresas integram no desenvolvimento de produto perspetivando a eficiência energética dos produtos na sociedade. EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 4

6 Tendo em vista os incentivos que as políticas públicas podem dar à eficiência energética empresarial, abordam-se algumas questões relacionadas com o conhecimento e opinião das empresas face aos sistemas de incentivo eistentes e a programas de apoio ao investimento, fazendo-se uma síntese de comentários das empresas relativos a estes aspetos. A informação eistente acerca das medidas de melhoria de eficiência energética nas empresas, seja de caráter transversal seja a nível setorial é etensa e variada. Apresenta-se uma síntese da informação recolhida no âmbito da realização dos diagnósticos flash de eficiência energética nas empresas EFINERG, nos cinco setores de atividade abarcados pelo projeto, de que consta a identificação de medidas de melhoria, por setor, sendo algumas delas quantificadas. Da síntese consta ainda o levantamento de algumas perspetivas de melhoria da eficiência energética a serem abordadas na estratégia a elaborar para empresas com consumos entre os 250 e os 500 tep dos setores alvo do projeto EFINERG. A parte II começa por apresentar um resumo da identificação das empresas alvo do estudo para cada setor: designação e respetivo código de classificação das atividades económicas, localização, faturação, valor acrescentado bruto, mercados a que se destina a sua produção, logística e frota associada, incluindo especificidades do transporte quando em frota própria e número de trabalhadores ao serviço. Faz-se ainda um levantamento da forma como as empresas acompanham o desenvolvimento tecnológico, seja através de feiras, associações, centros tecnológicos, universidades ou fornecedores. São depois apresentados alguns aspetos da eficiência energética no processo de produção das empresas, nomeadamente a identificação dos responsáveis pela gestão da energia nas empresas, as tarefas eecutadas no âmbito da gestão de energia e respetivos resultados e ainda a eventual realização de auditorias energéticas. Os pesos dos custos de energia e de transporte nos custos totais são apresentados tanto em termos individuais como em termos médios de cada setor. Referem-se também os tipos de energia consumidos e respetiva repartição percentual. Relativamente à energia elétrica é referido o tipo de alimentação, os fornecedores, potências contratadas, opções horárias e os maiores consumidores associados à produção. Inclui-se um capítulo relativo à avaliação de pontos críticos no processo de produção, com o objetivo de facilitar a identificação de medidas de melhoria, associadas à rede elétrica, utilização de fontes de energia alternativa, força motriz, sistema de ar comprimido, iluminação, climatização, produção de frio, refrigeração e congelação, energia térmica, caldeiras de água quente e de termofluido, geradores de ar quente e de vapor, fornos e estufas. Apresenta-se para cada setor uma síntese dos valores obtidos relativamente à intensidade energética, intensidade carbónica e consumo específico de energia, indicadores de desempenho que agregam a informação recolhida relativamente ao processo produtivo nas empresas. Sendo a mão-de-obra um fator de elevada importância no que se refere à eficiência energética de uma dada empresa, abordam-se algumas questões relacionadas com a formação dos trabalhadores de forma a não desperdiçar materiais e energia nas funções que desempenham. Foram igualmente analisadas a motivação para as funções que lhes são atribuídas e a eistência de programas de motivação nas próprias empresas. EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 5

7 Para além das questões de eficiência energética relacionadas com os processos produtivos das empresas e com o envolvimento dos colaboradores, a colocação dos produtos na sociedade poderá ter influência na eficiência energética em termos mais globais, seja através do consumo direto de energia resultante do funcionamento na fase de uso seja através do potencial impacte na redução de consumos indiretos de energia que esses produtos possam causar. Como eemplos de produtos que podem contribuir para a redução dos consumos de energia no utilizador, encontram-se os usados na construção, como sejam as janelas, materiais de isolamento térmico ou ainda os dispositivos como as torneiras que regulam os consumos de água. Considerando que é na fase de conceção e de idealização dos produtos que são incorporadas estas preocupações, apresenta-se uma síntese da informação recolhida relativamente ao conhecimento das diretivas 92/75/CEE e 2009/125/EC e ainda dos aspetos considerados na conceção do produto a nível das matériasprimas, embalagem, transporte e distribuição, instalação, manutenção e utilização. A relação das empresas com as políticas públicas é abordada, especificamente no que se refere aos sistemas de incentivos. Apresentam-se os resultados decorrentes das questões efetuadas às empresas no que toca ao seu conhecimento acerca dos sistemas de incentivo, tendo como referência o conjunto de instrumentos de apoio ao investimento empresarial atualmente disponíveis no âmbito do QREN - Quadro de Referência Estratégico Nacional 2007/2013, designadamente quanto ao Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME, ao Sistema de Incentivos à Investigação & Desenvolvimento, ao Sistema de Incentivos à Inovação e Apoios à formação Profissional. A forma como lhes chega a informação acerca dos sistemas de incentivo e a ideia que possuem dos mesmos sistemas também foi questionada e é representada graficamente. Do mesmo modo, apresentam-se as respostas das empresas quando inquiridas acerca do conhecimento de outros programas de apoio ao investimento, tendo como referência as Linhas PME Investe, o financiamento de projetos I&D no âmbito do 7.º PQ de I&DT, os benefícios fiscais ao investimento e os programas de cooperação transnacional e inter-regional Europeia Por fim, faz-se uma resenha das considerações efetuadas pelas empresas acerca dos benefícios que lhes fazem falta, sobre o que mudariam nos atuais sistemas de incentivo e outros comentários que quiseram fazer no âmbito desta abordagem EFINERG. EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 6

8 Introdução Nesta primeira parte do Relatório de Estudo, apresenta-se uma síntese da informação recolhida, efetuando-se sempre que possível uma comparação dos resultados obtidos em cada um dos setores alvo do projeto EFINERG. A síntese termina com o levantamento de algumas perspetivas de melhoria da eficiência energética a serem abordadas na estratégia a elaborar para empresas com consumos entre os 250 e os 500 tep dos setores alvo do projeto EFINERG. Em aneo apresenta-se um mapa resumo de medidas de eficiência energética para os setores alvo de estudo. EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 7

9 % 1. Identificação das empresas Das 125 empresas objeto de estudo foram visitadas cerca de uma centena, 87 das quais foram consideradas válidas para efeitos do presente relatório de estudo. Destas, 18 são do setor têtil e vestuário, 15 do cerâmico, 25 do metalomecânico, 14 das madeiras, mobiliário e cortiça e 15 do setor agroalimentar conforme se pode verificar pela análise da tabela 1. Tabela 1. Número de empresas em que se realizou o diagnóstico flash de eficiência energética Características da amostra Dados Número de empresas 87 - Têtil e vestuário 18 (21%) - Cerâmica e vidro 15 (17%) - Metalomecânico 25 (29%) - Madeiras, mobiliário e cortiça 14 (16%) - Agroalimentar 15 (17%) Total 87 (100 %) Têtil e vestuário Cerâmico Metalomecânico Madeira Agroalimentar Figura 1. Localização das empresas setor parque industrial zona urbana zona mista zona industrial A maioria das empresas localiza-se em parques industriais nos setores metalomecânico, da madeira, mobiliário e cortiça e agroalimentar e em zonas industriais nos setores têtil e vestuário e cerâmico, como se pode observar na figura 1. Apesar da maioria das empresas se situar em parques ou zonas industriais, há uma minoria que se encontra em zonas urbanas ou mistas o que parece justificar a promoção de parques ou zonas industriais para sua localização. EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 8

10 VAB, Faturação, 1.1. Faturação e Valor Acrescentado Bruto (VAB) Apresenta-se na figura 2 a faturação média anual e na figura 3 o VAB médio entre 2008 e 2010 relativos às empresas consideradas no universo EFINERG dos vários setores de atividade estudados Têtil e vestuário Cerâmico Metalomecânico Madeira Agroalimentar Setor Figura 2. Faturação média anual Em termos médios, verifica-se que o setor cerâmico apresenta a faturação média mais baia que os restantes e com uma tendência decrescente entre 2008 e 2010 (figura 2). É no setor metalomecânico que a faturação média é mais elevada e em que os valores de 2009 e 2010 são mais elevados que os de Também nos setores têtil e vestuário, madeiras e agroalimentar os valores médios de faturação de 2010 são mais elevados que os de 2009, sugerindo alguma recuperação económica das empresas Têtil e vestuário Cerâmico Metalomecânico Madeira Agroalimentar Setor Figura 3. VAB médio Tal como em relação à faturação, em termos de VAB também se verifica que os valores mais baios se referem ao setor cerâmico e os mais elevados ao metalomecânico (figura 3). No entanto, parece haver uma tendência decrescente do VAB no tempo, eceto no que diz respeito ao setor das madeiras. EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 9

11 % % eportações 1.2. Mercados Na figura 4 apresenta-se a percentagem média de dedicação ao mercado internacional de todos os setores. Verifica-se que é no setor têtil e vestuário que mais se eporta, seguindo-se o setor metalomecânico, cerâmico e madeira, mobiliário e cortiça. O alimentar é aquele em que a percentagem dedicada ao mercado internacional é mais baia Têtil e vestuário Cerâmico Metalomecânico Madeira Agroalimentar Figura 4. Mercado internacional setor Pista para estratégia: Promover a eportação de produtos 1.3. Logística Na figura 5 representa-se para todos os setores a percentagem de respostas afirmativas relativamente à eistência de gestor de tráfego, controlo do retorno do cliente em vazio, otimização de rotas por GPS, utilização de GPS pelos motoristas, sistema de localização de frota e formação dos motoristas Têtil e vestuário Cerâmico Metalomecânico Madeira Agroalimentar Setor Gestor tráfego Retorno em vazio Otimização rotas GPS Motoristas usam GPS Sistema localização frota Formação motoristas Figura 5. Especificidades do transporte em frota própria Pela análise da figura 5 verifica-se que em todos os setores o item com mais respostas afirmativas refere-se à eistência de gestor de tráfego e do controlo do retorno das viaturas em vazio após EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 10

12 nº médio de trabalhadores deslocação aos clientes. No que se refere à otimização das rotas com GPS, apenas nos setores da madeira, mobiliário e cortiça e agroalimentar eiste alguma epressão. As empresas em que os motoristas usam GPS representam cerca de 20% no setor da madeira, mobiliário e cortiça e nos restantes as percentagens são muito baias. Os sistemas de localização são ineistentes no setor têtil e vestuário e nos restantes variam entre cerca de 5% e o máimo de 15% no setor da madeira, mobiliário e cortiça. A formação específica e regular dos motoristas apresenta percentagens muito baias, eceto no setor da metalomecânica que atinge perto de 25% das empresas. Pistas para estratégia: Promover uso de GPS pelos motoristas e para otimização de rotas Promover sistema de localização de frota Promover formação específica e regular dos motoristas 1.4. Trabalhadores O número médio de trabalhadores entre 2008 e 2010 dos vários setores encontra-se representado na figura Têtil e vestuário Cerâmico Metalomecânico Madeira Agroalimentar Setor Figura 6. Número médio de trabalhadores Verifica-se que é no setor cerâmico que eiste um número de trabalhadores mais baio, sendo o setor têtil e vestuário o que apresenta um número médio de trabalhadores mais elevado. Nos setores têtil e vestuário, metalomecânica e madeira, mobiliário e cortiça verifica-se um decréscimo dos ativos das empresas embora neste último se tenha verificado um ligeiro aumento em Na cerâmica e no agroalimentar o número de funcionários ao serviço permanece estável nos três anos em análise. EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 11

13 % 1.5. Acompanhamento do desenvolvimento tecnológico A forma como as empresas dos vários setores afirmam acompanhar o desenvolvimento tecnológico é apresentada na figura 7 em percentagem relativa no setor Feiras Têtil e vestuário Cerâmico Metalomecânico Madeira Agroalimentar Centros Tecnológicos Fornecedores Associações Figura 7. Acompanhamento do desenvolvimento tecnológico Setor Universidades e outras entidades do SCT Outros As feiras e associações empresariais são os principais apoios das empresas no acompanhamento de desenvolvimento tecnológico. Sendo as empresas sensíveis ao que observam nas feiras sê-lo-ão ainda mais a ações de demonstração facultadas por outras empresas. Os centros tecnológicos também têm elevada epressão neste campo, especialmente nos setores da madeira, mobiliário e cortiça, metalomecânico, cerâmico. As universidades e os centros de investigação são destacados essencialmente no setor metalomecânico, seguindo-se-lhe os setores da madeira, mobiliário e cortiça e agroalimentar, mas com percentagens muito baias nos setores têtil e vestuário e cerâmico. Os fornecedores são considerados importantes no setor têtil e vestuário, seguindo-selhe em importância o setor metalomecânico, aparecendo com baias percentagens nos setores cerâmico e agroalimentar e sem referência nas respostas do setor da madeira, mobiliário e cortiça. EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 12

14 % Têtil e vestuário Cerâmico Metalomecânico Madeira Agroalimentar Setor Quase sempre Muitas vezes Ocasionalmente Nunca Figura 8. Melhoria dos produtos, dos processos e da gestão A informação obtida acerca do desenvolvimento tecnológico resulta muitas vezes em atividades de melhoria dos produtos, dos processos e da gestão (figura 8) em todos os setores eceto no cerâmico em que se considera que apenas resulta ocasionalmente. Pistas para estratégia: Estabelecer uma melhor ligação a centros de investigação e centros tecnológicos com as empresas Necessidade de divulgação de boas práticas através de ações concretas (demonstração, feiras, open days,...) 2. Eficiência energética no processo de produção 2.1. Questões gerais A responsabilidade pela gestão da energia nas empresas encontra-se dividida por vários tipos de entidades, conforme se pode verificar pela análise da figura 9. Aí se observa que na maior parte das empresas têteis e agroalimentares são os departamentos administrativos que assumem essa tarefa. Os departamentos ligados à gestão das empresas assumem a responsabilidade pela gestão da energia na maioria das empresas dos setores cerâmico e metalomecânico, sendo no setor da madeira, mobiliário e cortiça as responsabilidades assumidas pelos departamentos técnicos e administrativos. Nalgumas empresas, especialmente no setor agroalimentar recorre-se a outros, essencialmente a entidades eternas à empresa. EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 13

15 % % Têtil e vestuário Cerâmico Metalomecânico Madeira Agroalimentar Setor Dep administrativo Produção Gestão Técnico Outros Não se faz Figura 9. Responsabilidade pela gestão da energia na empresa A gestão de energia nas empresas corresponde a diversas tarefas, especialmente a análise de faturas e de contratos em todos os setores. As medições ocasionais e regulares têm baia epressão nos cinco setores. Eistem cerca de 5% das empresas dos setores cerâmico e agroalimentar em que não há atividade alguma no âmbito da gestão de energia como se pode verificar na análise da figura Têtil e vestuário Cerâmico Metalomecânico Madeira Agroalimentar Setor Análise faturas Medições ocasionais Medições regulares Nada Outros Análise contratos Figura 10. Tarefas eecutadas no âmbito da gestão da energia na empresa Pista para estratégia: Integrar na gestão de energia a realização de medições/monitorização dos consumos de energia. Os resultados da gestão de energia efetuada nas empresas consistem essencialmente na renegociação de contratos (figura 11). A implementação de medidas de racionalização surge de EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 14

16 % % seguida como resultado da gestão nos setores metalomecânico e têtil e vestuário, aparecendo a definição de objetivos, mas com um de menos importância, nos setores agroalimentar e metalomecânico. A formação de pessoal com uma importância de cerca de 30% das empresas metalomecânicas surge nos restantes setores com valores bastante mais baios. Projetos de investigação apenas referidos pelas empresas do setor metalomecânico Têtil e vestuário Cerâmico Metalomecânico Madeira Agroalimentar Setor Definição objectivos Formação de pessoal Implementação medidas Nada Renegociação de contratos Proj investigação Figura 11. Resultados da gestão da energia na empresa No que se refere ao peso dos custos energéticos nos custos totais das empresas, em termos médios de todas as empresas, verificou-se ser de 15% no setor da cerâmica, 7% no setor agroalimentar, cerca de 5% no metalomecânico e entre 3 e 4% nos setores têtil e vestuário e da madeira, mobiliário e cortiça (figura 12) % custos energia/totais % custos transporte/totais Têtil e vestuário Cerâmico Metalomecânico Madeira Agroalimentar Setor Figura 12. Peso dos custos de energia e dos custos de transporte nos custos totais das empresas O peso médio dos custos de transporte nos custos totais das empresas é inferior ao dos custos com a energia e varia entre 1,25% no setor da cerâmica e 5,6% no setor agroalimentar. EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 15

17 % acumulada de empresas inquiridas Energia Primária Consumida, tep 2.2. Tipo de energia consumida Nesta secção caraterizam-se de uma forma geral as empresas e setores industriais quanto à energia consumida assim como o tipo. Na figura 13 apresenta-se o leque de consumos das diferentes empresas consoante os setores de atividade Tetil e vestuário Cerâmica Metalomecânica Madeira Agroalimentar (média representada por, primeiro e terceiro quartil separados pela linha da mediana) Figura 13. Consumos de energia primária por setor industrial 91% 100% 66% 47% 21% > 500 Energia consumida, tep Figura 14. Relação entre o consumo de energia primária e a percentagem acumulada de empresas. Segmento as, nº de empresas com consumos inferiores a 250 tep (47%). EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 16

18 tep A figura 14 apresenta os consumos por acumulado de empresas de todos os setores e a figura 15 o consumo médio anual dos vários tipos de energia. Da figura 14 conclui-se que 47% das empresas inquiridas têm consumos abaio dos 250 tep e 44% estão entre os 250 e 500 tep. Apenas 9% das empresas estão acima desse valor e dizem respeito a uma empresa do setor alimentar e um número mais elevado do setor cerâmico. O setor têtil e vestuário demonstra uma maior percentagem das suas empresas abaio dos 250 tep. O consumo médio de energia mais elevado verificou-se no setor da cerâmica com 380 tep, seguindo-se os setores agroalimentar, metalomecânico e madeira, mobiliário e cortiça com 346, 300 e 283 tep, respetivamente e com o valor mais baio de consumos o têtil e vestuário com apenas 177 tep. O projeto EFINERG mostrou, que nalguns setores de atividade industrial alvo de estudo, a eistência de poucas empresas cujos consumos estejam dentro do intervalo inicialmente proposto (250 a 500 tep) Têtil e vestuário Cerâmico Metalomecânico Madeira Agro-alimentar Electricidade Gasóleo Gas natural Biomassa Gasolina Propano Fueloleo tipo de energia consumida Figura 15. Consumo médio dos vários tipos de energia A eletricidade é o tipo de energia com mais peso no consumo das empresas dos vários setores ecetuando o cerâmico, em que o maior consumo é de gás natural. Isto deve-se a que a maioria dos equipamentos utilizados pelas empresas alvo consomem energia elétrica. O gasóleo é utilizado nos transportes de todos os setores com consumos até 50 tep, o propano também é fonte de energia em todos os setores estudados com baios consumos médios, sendo o fuelóleo consumido nos setores agroalimentar e têtil e vestuário. A biomassa surge com baios valores no setor agroalimentar e a gasolina só esporadicamente é utilizada pelas empresas (figura 15) Energia elétrica Na maioria das empresas o tipo de alimentação de energia elétrica é feito em média tensão, sendoo em eclusivo no setor metalomecânico e da madeira, mobiliário e cortiça. De notar que neste último setor algumas empresas não responderam à questão. Nas empresas têteis em quase 30% dos casos a alimentação é feita em baia tensão, sendo-o também nos setores cerâmico e agroalimentar numa percentagem inferior a 15% (figura 16). EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 17

19 % % Têtil e vestuário Cerâmico Metalomecânico Madeira Agroalimentar AT BT MT Setor Figura 16. Tipo de fornecimento de energia Têtil e vestuário Cerâmico Metalomecânico Madeira Agroalimentar Setor EDP (SU) EDP (corporate) Iberdrola Endesa Outra Figura 17. Fornecedores de energia Os fornecedores de energia elétrica são repartidos segundo a figura 17. A maior parte das empresas possui a EDP Serviço Universal como fornecedor de energia elétrica, seguindo-se a Iberdrola nos setores têtil e vestuário, madeira, mobiliário e cortiça, agroalimentar e cerâmico. No setor metalomecânico o segundo maior fornecedor é a EDP Corporate. A Endesa é também fornecedora de algumas empresas dos vários setores, eistindo outros fornecedores do setor madeira, mobiliário e cortiça e metalomecânico em baias percentagens de empresas aderentes. EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 18

20 % Potência contratada,kw Têtil e vestuário Cerâmico Metalomecânico Madeira Agroalimentar setor Figura 18. Potência contratada A média das potências contratadas pelas empresas dos vários setores é apresentada na figura 18, onde se pode verificar que é no setor metalomecânico que a potência média contratada é a mais elevada, seguindo-se os setores da madeira, mobiliário e cortiça, agroalimentar, cerâmico e têtil e vestuário Têtil e vestuário Cerâmico Metalomecânico Madeira Agroalimentar curtas utilizações médias utilizações longas utilizações Setor Figura 19. Tipo de utilização contrato de energia elétrica Na figura 19 apresenta-se a repartição percentual por setor das opções de curta, média ou longa utilização. Verifica-se que a opção por médias utilizações é mais frequente no setor cerâmico, sendo que no setor têtil e vestuário é repartido de igual forma a opção por médias e longas utilizações enquanto que no setor metalomecânico prevalece a opção por longas utilizações. Não há informação deste item para os setores da madeira, mobiliário e cortiça e agroalimentar. EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 19

21 % Opção horária, % Têtil e vestuário Cerâmico Metalomecânico Madeira Agroalimentar tetra horário tri horário outra Setor Figura 20. Opção horária contrato de energia elétrica A opção horária utilizada preferencialmente nos vários setores é a tetra-horária, figura 20, eistindo uma baia percentagem de empresas dos setores têtil e vestuário, agroalimentar e metalomecânico em que os contratos de fornecimento de energia elétrica são feitos em regime trihorário Maiores consumidores de energia A figura 21 representa as maiores utilizações de energia nas empresas dos setores estudados Têtil e vestuário Cerâmico Metalomecânico Madeira Agroalimentar Setor Estufas quentes Forno a gás Força motriz Aquecimento Caldeiras Estufas frias Fornos elétricos Iluminação Ar condicionado Ar comprimido cozinha, wc outro Figura 21. Maiores consumidores de energia no processo produtivo Verifica-se ser a força motriz a utilização de energia com mais peso nos cinco setores, seguida pela iluminação nos setores têtil e vestuário, cerâmica e madeira, mobiliário e cortiça. Os fornos a gás são importantes utilizadores de energia nos setores da cerâmica e metalomecânico e as caldeiras EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 20

22 no têtil e vestuário e agroalimentar (figura 21). O ar condicionado e o aquecimento são referenciados por todos os setores como grandes utilizadores de energia em percentagens inferiores. 3. Avaliação de pontos críticos no processo de produção Nas figuras 22 a 33 são apresentadas as respostas das empresas relativamente às questões do questionário relativas ao processo de produção Rede elétrica Na figura 22 apresenta-se a repartição percentual das respostas das empresas dos vários setores relativamente ao tópico da rede elétrica. Agroalimentar Têtil e vestuário Cerâmico Revisão do contrato Produção em função disponibilidade Avaliação da qualidade da energia Monitorização por secção fabril Termografia aos quadros e rede Ampliações à rede eléctrica Cabos bem arrumados e fios às esteiras Encargos com a energia reactiva Madeira Metalomecânico Compensação factor de potência Figura 22. Rede elétrica respostas das empresas No global dos cinco setores a grande maioria das empresas procede à revisão do contrato de fornecimento de energia elétrica, possui compensação do fator de potência, baios encargos com a energia reativa e os cabos estão bem fios e arrumados às esteiras. Apenas numa pequena percentagem se efetuam medições de termografia aos quadros e rede, a produção é feita em função da disponibilidade de energia e se monitorizam os consumos por secção fabril (figura 22). Pista para estratégia: Proceder a monitorização dos consumos de energia por secção fabril, com o recurso a contadores locais e a medições de termografia aos quadros e rede elétrica, medições periódicas e consequente tratamento e análise da informação recolhida. EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 21

23 3.2. Utilização de fontes de energia alternativas Na figura 23 apresenta-se a repartição percentual das respostas das empresas dos vários setores relativamente ao tópico fontes de energia alternativa. 70 Têtil e vestuário Fotovoltaíca Agroalimentar Cerâmico Geotérmica Mini-eólica 10 0 Solar térmica Matéria residual (fonte de calor) Outro (e: biocombustíveis) Madeira Metalomecânico Figura 23. Fontes de energia alternativa respostas das empresas A matéria residual própria (resíduos de madeira, pó de cortiça) que possa ser utilizada como fonte de calor é corrente no setor da madeira, mobiliário e cortiça e aplicada com menor significado nos setores metalomecânico e agroalimentar. As opções de energia solar térmica e fotovoltaica foram encaradas por empresas dos setores metalomecânico, agroalimentar, têtil e vestuário e madeira, mobiliário e cortiça. No setor da cerâmica apenas se equacionou a opção fotovoltaica e na madeira, mobiliário e cortiça o solar térmico. A opção pela fonte de energia mini-eólica foi estudada apenas numa baia percentagem no setor agroalimentar. Nos cinco setores estudados, as opções por energia geotérmica e biocombustíveis não foi ainda encarada. Pista para estratégia: Estudo da possibilidade de energias renováveis, especialmente solar térmico para aquecimentos nos vários setores Força Motriz Na figura 24 apresenta-se a repartição percentual das respostas das empresas dos vários setores relativamente ao tópico força motriz. EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 22

24 Agroalimentar 100 Têtil e vestuário Na aquisição de motores tida em 90 consideração o rendimento Os motores são desligados para não 60 funcionarem em vazio Cerâmico Utilizam-se motores eléctricos de alto rendimento Eistem casos de sobredimensionamento de motores São utilizados variadores de velocidade Madeira Metalomecânico São usados arrancadores suaves de velocidade Utilizam-se preferencialmente transmissões mecânicas do tipo mais eficiente Figura 24. Força Motriz respostas das empresas No que se refere à força motriz, a questão que no global obteve mais respostas afirmativas foi a relativa ao desligamento dos motores para não funcionarem em vazio, seguida pela respeitante à utilização de variadores de velocidade, especialmente nos setores da madeira, mobiliário e cortiça e têtil e vestuário. No global, não eiste elevada percentagem de empresas com sobredimensionamento de motores, não se utilizam motores de alto rendimento, nem se faz a inspeção periódica de motores. Com respostas afirmativas de cerca de metade das empresas, encontra-se a questão da consideração do rendimento na aquisição de motores elétricos, a relativa ao arranque e operação simultânea de motores e a utilização preferencial de transmissões mecânicas do tipo mais eficiente (figura 24) Sistema de ar comprimido Nas figuras 25 e 26 apresenta-se a repartição percentual das respostas das empresas dos vários setores relativamente ao tópico sistema de ar comprimido. EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 23

25 Têtil e vestuário As linhas redundantes encontram-se fechadas Agroalimentar Cerâmico Os compressores são desligados quando não utilizados Os compressores possuem variadores de velocidade 0 O consumo de ar comprimido é monitorizado Os compressores são modulados Estudada a possibilidade recuperar o calor compressor Madeira Metalomecânico Eiste procedimento de avaliação e eliminação de fugas Figura 25. Ar comprimido respostas das empresas (I) Dentro das questões relativas ao ar comprimido, a respondida afirmativamente por uma maior percentagem de empresas refere-se ao facto dos compressores serem desligados quando não utilizados, com uma percentagem relativamente elevada em todos os setores eceto no agroalimentar (figura 25). A monitorização do ar comprimido é apenas feita em muito poucas empresas em todos os setores, seguindo-se em importância o estudo da possibilidade de recuperar o calor dos compressores e a eistência de variadores de velocidade que é relativamente baia apesar de no setor metalomecânico ser um pouco mais elevada (figura 25). EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 24

26 Agroalimentar Têtil e vestuário Cerâmico O dimensionamento rede de ar foi o adequado A pressão do ar comprimido é a mínima necessária É feita manutenção periódica Substituição sistemas pneumáticos por eléctricos Eiste compressor local para eigências especiais A admissão de ar permitem um ar frio, seco e limpo Eiste procedimento de avaliação e eliminação de fugas Madeira Metalomecânico Figura 26. Ar comprimido respostas das empresas (II) Tal como se pode verificar pela análise da figura 26, a manutenção periódica dos compressores é efetuada em elevada percentagem de empresas (no setor da madeira, mobiliário e cortiça a resposta é mais baia), o dimensionamento da rede de ar é adequado (especialmente no setor têtil e vestuário), seguindo-se a importância das respostas relativas à admissão de ar frio, limpo e seco (eceto nos setor cerâmico), e a pressão do ar comprimido ser a mínima para as necessidades das empresas. Com baia percentagem de respostas, encontram-se as questões relativas à eventual substituição de sistemas pneumáticos por elétricos e à eistência de compressores locais para eigências especiais (figura 26) Iluminação Nas figuras 27 e 28 apresenta-se a repartição percentual das respostas das empresas dos vários setores relativamente ao tópico iluminação. EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 25

27 Agroalimentar Têtil e vestuário Cerâmico São utilizadas lâmpadas de elevada eficiência As luminárias possuem reflectores espelhados Já foram realizadas medições ou algum estudo O nível de luminosidade é adequado Madeira Metalomecânico A luz natural é convenientemente aproveitada Figura 27. Iluminação respostas das empresas (I) Pela análise da figura 27 verifica-se que na maioria das empresas da maioria dos vários setores o nível de luminosidade é adequado, a luz natural é convenientemente aproveitada e já foram realizadas medições de luminosidade ou foi efetuado algum estudo afim. A utilização de lâmpadas de elevada eficiência predomina no setor metalomecânico mas com valores mais baios nos restantes setores. As luminárias possuem refletores espelhados em cerca de metade das empresas dos vários setores, ecetuando o agroalimentar, em que apenas eiste essa solução num baio número de empresas. Agroalimentar Têtil e vestuário A pintura dos espaços favorece a sua iluminação As lâmpadas fluorescentes possuem balastro electrónico Cerâmico Eistem meios automáticos para ligar/desligar/variar luzes Interruptores identificáveis e acessíveis É feita manutenção dos sistemas de iluminação Madeira Metalomecânico Eiste subdivisão adequada dos circuitos de iluminação Figura 28. Iluminação respostas das empresas (II) EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 26

28 Na figura 28 verifica-se que de uma forma geral na maioria das empresas dos setores estudados a pintura dos espaços favorece a sua iluminação, eiste uma subdivisão adequada dos circuitos de iluminação e os interruptores são facilmente identificáveis e acessíveis (este último em percentagem mais baia na cerâmica). Na maioria das empresas metalomecânicas as lâmpadas fluorescentes possuem balastro eletrónico, o que não acontece nos outros setores, especialmente no agroalimentar. A manutenção dos sistemas de iluminação é feita em cerca de uma terça parte das empresas em que também eistem meios automáticos para ligar/desligar/variar as luzes (eceção feita ao setor agroalimentar) Climatização Nas figuras 29 e 30 apresenta-se a repartição percentual das respostas das empresas dos vários setores relativamente ao tópico climatização. Agroalimentar Têtil e vestuário Cerâmico O edifício está isolado termicamente Eiste isolamento etra das coberturas As portas e janelas encontram-se calafetadas As janelas são fechadas na climatização Eistem tectos falsos Madeira Metalomecânico Eiste sistema de climatização Figura 29. Climatização respostas das empresas (I) Pela análise da figura 29 verifica-se que em cerca de metade das empresas os edifícios se encontram isolados termicamente, em menos de metade eiste isolamento etra das coberturas (eceto no setor agroalimentar em que este parâmetro atinge valores muito baios) e as portas e janelas não se encontram calafetadas em todos os casos. Em mais de metade dos casos, as janelas são fechadas nos períodos de climatização (valores mais baios no setor da cerâmica), eistem tetos falsos em cerca de metade das empresas e os sistemas de climatização eistem em maior percentagem nos setores têtil e vestuário e metalomecânico, seguindo-se os agroalimentar e da madeira, mobiliário e cortiça e em menor escala no setor da cerâmica. EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 27

29 Agroalimentar Têtil e vestuário Utilizam-se termostatos Sistema climatização tem programação temporal Cerâmico Manutenção dos filtros, válvulas e ventiladores Os tubos do fluido de aquecimento isolados Aquecedores para zonas pouco utilizadas Madeira Metalomecânico Regulação do nível em função das necessidades Figura 30. Climatização respostas das empresas (II) Na figura 30, que continua a representar os vários tópicos relativos à climatização, verifica-se que a utilização de termóstatos é pouco frequente no setor da cerâmica, a eistência de programação temporal do sistema de climatização é mais frequente no setor metalomecânico que nos restantes, a manutenção de filtros, válvulas e ventiladores é efetuada em 80% do setor têtil e vestuário, mas com menor incidência nos restantes, tal como acontece em relação ao isolamento dos tubos do fluido de aquecimento. Não é frequente a eistência de aquecedores independentes para zonas menos utilizadas, sendo a regulação do nível de climatização feita poucas vezes em função das necessidades das empresas Produção de frio e refrigeração/ congelação As respostas obtidas a este tópico foram em muito baio número pelo que não se procede a análise comparativa dos vários setores Energia térmica Na figura 31 apresenta-se a repartição percentual das respostas das empresas dos vários setores relativamente ao tópico energia térmica. EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 28

30 Agroalimentar Têtil e vestuário Cerâmico Implementação de unidade de co/tri geração Opção por outros combustíveis alternativos Faz monitorização dos consumos por secção fabril Madeira Metalomecânico Figura 31. Energia térmica respostas das empresas Pela análise da figura 31 pode verificar-se que a implementação de unidades de co/trigeração não constituem soluções para as empresas EFINERG dos setores analisados, a opção por combustíveis alternativos e a monitorização dos consumos de energia térmica por secção fabril apenas foram encarados por uma percentagem muito baia de empresas dos vários setores Caldeiras de água quente / caldeiras de termofluido / geradores de ar quente Na figura 32 mostra-se a repartição percentual das respostas das empresas dos vários setores relativamente aos tópicos caldeiras de água quente/caldeiras de termofluido/ geradores de ar quente. Agroalimentar Têtil e vestuário Faz-se monitorização e diagnóstico do funcionamento Efetua-se inspeção e limpeza O equipamento está bem dimensionado Cerâmico Equipamento convenientemente isolado Tubagens e flanges isoladas Madeira Metalomecânico Recuperação de calor dos gases de combustão O ar de entrada do queimador é o mais quente Equipamentos desligados quando não usados Figura 32. Caldeiras de água quente / caldeiras de termofluido / geradores de ar quente respostas das empresas EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 29

31 As baias percentagens relativas apresentadas na figura 32 são justificadas por apenas um pequeno número de empresas dentro dos vários setores se ter manifestado em relação a estes tipos de equipamento, por na maioria das empresas não fazer parte do seu processo Geradores de vapor Eiste um baio nível de respostas às questões relacionadas com os geradores de vapor, havendo visibilidade dos tópicos abordados neste capítulo apenas no setor têtil e vestuário e raramente no agroalimentar, não tornando interessante a comparação entre setores Fornos e estufas Na figura 33 apresenta-se a repartição percentual das respostas das empresas dos vários setores relativamente aos tópicos fornos e estufas. Agroalimentar Têtil e vestuário Cerâmico Faz-se monitorização e diagnóstico dos equipamentos Faz-se inspecção e a limpeza das superfícies O equipamento está bem dimensionado O equipamento de armazenagem isolado As tubagens e as flanges estão isoladas O ar de entrada do queimador é o mais quente A utilização do forno está optimizada Os fornosc áreas de abertura demasiado grandes Eiste mecanismo de prevenção de fugas Madeira Metalomecânico Estanquicidade e isolamento são verificados Figura 33. Fornos e estufas respostas das empresas Pela análise da figura 33 pode verificar-se que os fornos e estufas têm significado essencialmente no setor cerâmico seguindo-se-lhe o setor metalomecânico, surgindo no setor têtil e vestuário e da madeira, mobiliário e cortiça com muito baia representatividade. A monitorização e diagnóstico dos equipamentos são feitos em pequena escala, bem como a inspeção e limpeza das superfícies de contato. O equipamento de armazenagem e as tubagens e flanges nem sempre se encontram termicamente isolados, encontrando-se casos em que o ar de entrada dos queimadores não é o mais quente e em que os fornos possuem áreas de abertura demasiado grandes. Num baio EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 30

32 número de empresas eiste mecanismo de prevenção de fugas, sendo a estanquicidade e isolamento verificados essencialmente no setor da cerâmica. 4. Indicadores Nas figuras 34 a 36 apresentam-se por setor os resultados médios obtidos nas empresas abordadas bem como os valores máimos e mínimos obtidos relativamente aos seguintes indicadores: Intensidade energética consumo total de energia (kgep)/vab (euro) Intensidade carbónica total de emissões de CO 2 (tco 2 e) / consumo total de energia (tep) Consumo específico de energia (CEE) consumo total de energia (kgep) / produção total (t) relativa ao produto Na tabela 2 apresenta-se uma síntese da informação relativa aos valores médios dos indicadores para as empresas estudadas nos vários setores. Setor Tabela 2. Valores médios dos indicadores Intensidade energética (kgep/euro) Intensidade carbónica (tco 2 e/tep) CEE (kgep/t) Têtil e vestuário 0,14 2, Cerâmico e vidro 0,64 2, Metalomecânico 0,14 2, Madeira, mobiliário e cortiça 0,25 2,21 773* Agroalimentar 0,33 2, *apenas uma empresa EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 31

33 Agroalimentar Madeira Metalomecânico Cerâmico Têtil e vestuário 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 Barra azul valor médio; barra laranja - mínimo e máimo observado Figura 34. Intensidade energética Com valor de intensidade energética mais elevada surge o setor cerâmico, tanto em termos de valor médio como máimo observado. Os setores da madeira, mobiliário e cortiça e agroalimentar aparecem de seguida, com valores elevados médios e máimos, seguindo-se-lhes o setor metalomecânico e por fim o têtil e vestuário com os valores mais baios relativamente aos restantes setores (figura 34). Agroalimentar Intensidade carbónica Madeira Metalomecânico Cerâmico Têtil e vestuário 0,0 1,0 2,0 3,0 Barra verde valor médio; barra azul - mínimo e máimo observado Figura 35. Intensidade carbónica Em termos médios a intensidade carbónica varia entre 2,2 tco 2 e/tep nos setores da madeira, mobiliário e cortiça e agroalimentar e 2,5 tco 2 e/tep no setor da cerâmica. O setor onde se registaram maiores flutuações em termos da intensidade carbónica foi o agroalimentar, com o valor máimo de 2,8 tco 2 e/tep e 1,3 tco 2 e/tep de mínimo. No setor da madeira, mobiliário e cortiça a intensidade carbónica é inferior dada a utilização de biomassa como fonte de energia (figura 35). EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 32

34 Consumo específico de energia Agroalimentar Madeira Metalomecânico Cerâmico Têtil e vestuário Barra laranja valor médio; barra roa - mínimo e máimo observado Figura 36. Consumo específico de energia O consumo específico de energia apresentou grandes flutuações dentro dos vários setores estudados, realçando-se o setor cerâmico como aquele em que se encontraram valores mais diversos. Faz-se notar que nem sempre se eprimiu o consumo específico de energia na mesma unidade, não representando a figura 36 toda a informação entretanto obtida. Em termos médios o valor mais elevado de consumo específico de energia registou-se no setor têtil e vestuário, seguindo-se-lhe os setores cerâmico e da madeira, mobiliário e cortiça, tendo o setor agroalimentar o valor médio inferior. No setor da madeira, mobiliário e cortiça, apenas uma empresa estudada eprimiu este indicador em consumo por unidade de massa, o que não permite avaliar a variabilidade dentro do setor nos termos efetuados para os restantes setores. 5. Relacionamento com os trabalhadores no que respeita à componente eficiência energética Na figura 37 apresenta-se a repartição percentual das respostas das empresas dos vários setores relativamente aos tópicos abordados no relacionamento com os trabalhadores no que respeita à componente eficiência energética. EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 33

35 Agroalimentar Têtil e vestuário Os funcionários estão formados para as funções que desempenham Cerâmico Eistem programas de motivação Os funcionários estão motivados Madeira Metalomecânico Figura 37. Relacionamento com os trabalhadores respostas das empresas Nos setores têtil e vestuário, cerâmico e agroalimentar, cerca de 80% das empresas considera que os funcionários estão devidamente formados por forma a não desperdiçar materiais e energia nas funções que desempenham sendo reconhecido que essa percentagem sobre para 86% em média no setor da madeira, mobiliário e cortiça e desce para 67% no setor agroalimentar (figura 37). No que se refere à motivação para as funções que desempenham, o setor têtil e vestuário considera que os trabalhadores possuem a motivação máima (100%), no setor metalomecânico a motivação dos trabalhadores será de 96%, de 80% no setor cerâmico, 79% no setor da madeira, mobiliário e cortiça e apenas de 67% no setor agroalimentar. No entanto, não é prática corrente a eistência de programas de motivação, sendo reconhecida a eistência dessa prática em 71% do setor da madeira, mobiliário e cortiça, 53% no setor agroalimentar, 52% no setor metalomecânico e 40 e 39% nos setores cerâmico e têtil e vestuário, respetivamente (figura 37). Pista para estratégia: Face a esta informação, parece importante promover programas de formação e motivação dos funcionários das empresas dos setores abordados, eceto no setor têtil e vestuário, em que não parece justificar-se reforçar as ações de formação eistentes. 6. Eficiência energética do produto na sociedade Ao falar de eficiência energética do produto na sociedade, considera-se que a análise do consumo de energia de um determinado produto deve ser alargada à sua cadeia de valor e não apenas ao seu processo de produção. Esta abordagem, permite uma visão mais alargada aos decisores públicos sobre a energia envolvida, i.e. potencializar os benefícios a todos os stakeholders e por outro lado, minimizar a transferência de encargos para outras fases da cadeia de valor. Produtos que apesar de reduzirem a fasquia energética na fase de produção mas que tenham piores EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 34

36 Frequência (nº de empresas queresponderam) eficiências ao nível da utilização, não estão alinhados com uma estratégia de redução energética nacional, havendo uma transferência de encargos. Por outro lado, produtos que, por eemplo, sejam desenhados numa perspetiva de facilitar a reutilização/reciclagem dos seus componentes no final de vida, estarão a desempenhar um papel ativo e em linha com as políticas públicas, reduzindo a fatura energética nacional e os custos associados a outras (ou às mesmas) fileiras industriais. Soma-se também a isto, que todos os fatores de diferenciação podem e devem servir como alavanca no que respeita a potenciais vantagens competitivas face à concorrência. Esta secção discute de uma forma transversal as respostas dadas aos inquéritos, relativamente à conceção do produto e a pensar numa abordagem eficiente quanto ao consumo total de energia. Foram estabelecidas duas questões às 87 empresas, que se destinavam a averiguar o conhecimento das diretivas de rotulagem e de conceção ecológica, e quanto à sua aplicação (tabela 3): 1. Diretiva 92/75/CEE Rotulagem ecológica: indicação do consumo de energia na fase de utilização; 2. Diretiva 2009/125/EC - Ecodesign: criação de um quadro para definir os requisitos de conceção ecológica dos produtos relacionados com o consumo de energia; Tabela 3. Sumário percentual das respostas referentes à aplicação das diretivas de eco-eficiência e ecodesign. Directiva 92/75/CEE Directiva 2009/125/EC Freq. % Válida Freq. % Válida Sim Não/N. A Omissos % % Na figura 38 podem ver-se, em média, as preocupações das empresas às perguntas % 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Nº de questões preenchidas 100% 75% 50% 25% 0% Figura 38. Histograma correspondente ao número das empresas que responderam ( sim, não ou não aplicável ) e a que fração do total de questões Pode-se concluir que cerca de metade das empresas (50%) respondeu no máimo a 35% das questões apresentadas. Por outro lado, apenas 16 empresas responderam a 50% das questões, EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 35

37 Número de respostas positivas uma das empresas não respondeu a nenhuma das questões e apesar de 3 delas responderem à totalidade do questionário, responderam a todas as questões como não aplicável à sua atividade. Mais ainda, apenas 20% (i.e. 21) das empresas responderam a mais de 60% desta secção do inquérito. De acrescentar, que como valor máimo, 17 empresas responderam a 40% do inquérito e só 11 responderam a 80% ou mais Alimentar Madeira Tetil Metalomecânica Cerâmica Figura 39. Gráfico de caia do número de respostas positiva ( sim ) entre os diferentes setores (média representada por, primeiro e terceiro quartil separados pela linha da mediana) No que se refere à análise total de respostas positivas, eiste em média, por parte das empresas, maiores preocupações (e responsabilidades) até à fase de entrega do produto ao cliente (tabela 4). EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 36

38 Tabela 4. Figura superior: preocupações nas diferentes fases do Produto (respostas = % Sim do S) de todas as empresas inquiridas. Figura inferior: variação sectorial em relação à média geral. Máterias-Primas Fornecedores Embalagem Instalação Utilização Fim de Vida 28% 23% 29% 14% 4% 3% Cerâmica e Vidro Têtil e Vestuário Madeira, mobiliário e cortiça Metalomecânico Agroalimentar Matérias- Primas (28%) 1% 0% 3% 3% -7% Fornecedores 1% 5% (23%) -4% -3% -1% 5% 4% Embalagem (28%) -1% -7% -6% Instalação (14%) 1% 5% 4% -3% -2% Utilização 1% 0% 1% 2% (4%) -1% Fim de Vida 3% 0% 2% (3%) -2% -1% EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 37

39 Pode ver-se pela tabela 4, que há variações setoriais relativamente à média das respostas. Certos setores industriais dão especial atenção a fases do produto que outros setores consideram menos importante para a sua atividade. O setor do têtil e vestuário dá relativamente mais atenção a critérios relacionados com as matérias-primas (e. minimização de desperdícios) ou em termos de embalagem (e.g. utilização de materiais recicláveis). Por outro lado, há setores que pela sua natureza, têm respostas contrárias à generalidade das empresas em outras etapas da cadeia de valor, como é o setor da agroalimentar. Neste último, são imprescindíveis as preocupações com os fornecedores (+5%) assim como na fase utilização (+2%) e de fim de vida (+2%). Respeitantes às diferentes fases do produto (tabela 5), 65% das empresas inquiridas responderam que tinham abordagens que minimizavam os desperdícios e 53% que evitavam o uso de matérias perigosas. Quanto aos fornecedores, a generalidade dos inquiridos tinha especial atenção a que as empresas se abasteçam em fornecedores nacionais (47%) e tendo em conta a proimidade ao fornecedor (40%). Pode-se facilmente concluir que ambas estão relacionadas e que são maneiras de otimizar as suas redes, quer em termos da minimização do transporte, quer em minimizar barreiras culturais, negociando num conteto de regulação e legislação comum. Posteriormente, 57% das empresas tentavam minimizar a quantidade de materiais usados em embalagens e privilegiavam materiais que pudessem ser reciclados (48%). Em termos de fim de vida, 14% das empresas consideravam importante a facilidade de desmantelamento mas 65% do total das empresas não respondeu à questão. Na utilização dos produtos, 16% das empresas respondeu que pensava os produtos de forma a minimizar a necessidade de energia envolvida quer direta ou indiretamente. Quanto à instalação e manutenção dos produtos, destaca-se a facilidade de manutenção preventiva e prevenção de resíduos e emissões com 30% e 28% de respostas positivas das empresas, respetivamente. Tabela 5. Respostas das empresas sobre os critérios adotados relativamente a cada fase do produto (%) não Outros Peso na cadeia de Matérias-Primas Sim Não apl. (n.r.) valor Minimização de desperdícios Evitar uso de mat. perigosas Optimização de armazenagem Utilização de recursos locais Utilização de mat. recicláveis % Utilização de mat. reutilizados Energia consumida Fornecedores Sim Não não apl. Outros (n.r.) Fornecedores nacionais Proimidade do fornecedor Fornecedores certificados Origem dos materiais Peso na cadeia de valor 23% Antiguidade do fornecedor EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 38

40 Tabela 5. Respostas das empresas sobre os critérios adotados relativamente a cada fase do produto (%) (continuação) Embalagem Sim Não não apl. Outros (n.r.) Min. da quant. de mat Utilização de mat. recicláveis Evitar mat. perigosos Peso na cadeia de valor Min. espaço de armazenamento Utilização de mat. reciclados % Min. energia necessária Evitar mat. escassos Evitar a diversidade de mat Instalação e manutenção Sim Não não apl. Outros (n.r.) Facilidade de manut. preventiva Peso na cadeia de valor Prevenção de resíduos e emissões Facilidade de limpeza Facilidade de reparação % Instruções afiadas no produto Instruções [utilização-manutenção] Utilização Sim Não não apl. Outros (n.r.) Min. da necessidade de energia Peso na cadeia de valor Minimização de consumíveis Funções auto. de poupança de energia Redução de energia [utilização do produto] % Informação ut. [desempenho E] Autoalimentação [energias ren.] Fim de Vida Sim Não não apl. Outros (n.r.) Facilidade de desmantelamento Informação[tipo e % de mat.] Info [desmontar-reciclar] Peso na cadeia de valor 3% Info energia [na reconversão de mat.] % EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 39

41 Finalmente e de modo a analisar de que forma estão relacionadas as atitudes com outros indicadores, pode ser feita uma análise à força nas correlações entre os diversos indicadores (tabela 6). Tabela 6. Análise de correlação de Pearson entre diversos indicadores e as respostas dadas pelas diferentes empresas Consumo de energia % custos transporte % custos energia Respostas S Respostas afirmativas -0,101-0,003-0,067 1,000 Outras Respostas Outras respostas 0,101 0,003 0,067-1,000 1,000 Da definição de coeficientes de correlação deste tipo, valores próimos de 1 ou -1 referem uma forte correlação mas em sentidos opostos, i.e. diretamente linear ou inversamente linear. Valores próimos de zero, traduzem que não é possível concluir qualquer tipo de relação entre as variáveis, i.e. uma intensidade muito fraca e possivelmente não estarão relacionadas. Pode-se inferir da tabela 6 que as respostas a esta parte do inquérito apresenta fraca relação com os consumos de energia apesar de tendencialmente inversa, i.e. empresas com menores respostas positivas tenderão a ser mais consumidoras. Esta relação no entanto é etremamente fraca para fazer prova. As atitudes e preocupações face ao ciclo de vida e à cadeia de valor do produto não variam em função dos consumos de energia ou dos custos de transporte ou energia associados ao produto. EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 40

42 7. Relação com as políticas públicas/sistemas de incentivo 7.1. Sistemas de incentivos As empresas foram questionadas acerca do conhecimento dos sistemas de incentivos previstos para a sua empresa/negócio, tendo como referência o conjunto de instrumentos de apoio ao investimento empresarial atualmente disponíveis no âmbito do QREN - Quadro de Referência Estratégico Nacional 2007/2013, nomeadamente: 1. Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME ( 2. Sistema de Incentivos à Investigação & Desenvolvimento ( 3. Sistema de Incentivos à Inovação ( 4. Apoios à formação Profissional, no quadro do Programa Operacional Potencial Humano/QREN ( 5. PRODER Programa de desenvolvimento rural de apoio ao sector florestal e agroflorestal (se aplicável) ( Tendo sido apresentados os resultados por setor nos capítulos respeitantes ao tratamento da informação recolhida, apresenta-se nas figuras 40 a 43 e na tabela 7 a informação global resultante das respostas das empresas dos vários setores abordados. De um total de 87 empresas dos cinco setores abordados, 76 delas responderam à secção da relação com as políticas públicas/sistemas de incentivo do questionário, correspondendo a 87% do total (tabela 7). Todas as empresas responderam às restantes partes incluídas no questionário, sugerindo assim algum desinteresse quanto às questões relacionadas com as políticas públicas/sistemas de incentivos. Tabela 7. Número de respostas obtidas à parte respeitante à relação com as políticas públicas/sistemas de incentivo do questionário Setor Número de empresas Respostas Percentagem Agroalimentar Madeira, mobiliário e cortiça Metalomecânico Cerâmica Têtil e vestuário Total No global das empresas que responderam à parte respeitante à relação com as políticas públicas/sistemas de incentivo, 79% afirmam ter conhecimento dos sistemas de incentivos previstos para a sua empresa/negócio, encontrando-se 21% dentro do grupo de empresas que não conhece ou não responde especificamente à questão apesar de ter respondido ao questionário completo, ou seja, as respostas afirmativas correspondem a um total de 69% do universo EFINERG. EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 41

43 Centros tecnológicos ou outras entidades do SCT Televisão Imprensa Associações empresariais Sites dos programas de apoio IAPMEI Outras empresas Redes de contatos Consultores Seminários/WS Outros fonte de informação, % Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME Sistema de Incentivos à Investigação & Desenvolvimento Sistema de Incentivos à Inovação Apoios à formação Profissional PRODER Quadro de referencia do QREN % empresas que conhecem Sistema de incentivo Figura 40- Conhecimento dos sistemas de incentivos Dentro das empresas que conheciam os sistemas de incentivo, a maior parte conhece os sistemas de incentivos à qualificação e internacionalização de PME e à inovação (42% e 41%, respetivamente), seguindo-se as que conhecem os sistemas de incentivo à investigação e desenvolvimento (30%), os apoios à formação profissional (26%) e o PRODER (11%). Para além destas respostas, 3% das empresas referiu conhecer o quadro de referência do QREN (figura 40) Sistema de incentivo Figura 41 Fontes de informação das empresas acerca dos sistemas de incentivos Pela análise da figura 41 verifica-se que as empresas indicaram que a informação sobre os sistemas de incentivos lhes chegava principalmente através de associações empresariais (57%), do IAPMEI (47%) e através de consultores e Centros Tecnológicos ou outras entidades do Sistema Científico e Tecnológico (30%). Com menor importância na transmissão do conhecimento acerca dos sistemas de incentivo surgem os seminários e workshops com 22%, os sites dos programas de apoio com 20%, a imprensa com 17%, a televisão com 12% e outras empresas com 13%. Também as redes de EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 42

44 contacto transmitem esta informação em 8% dos casos, havendo ainda cerca de 1% de empresas em que a informação lhe chega por outras vias, como sejam a internet de uma forma global. Quanto às candidaturas, 54% das empresas afirmou ter já passado por esse processo, tendo a mesma percentagem de empresas tido aprovação nas candidaturas. Em relação à imagem que têm dos sistemas de incentivos, foi pedido às empresas que se posicionassem numa escala de 1 a 4, em que 1=discorda totalmente, 2=discorda em parte, 3=concorda em parte e 4=concorda totalmente à seguinte lista de afirmações: Vale a pena concorrer É fácil aceder aos formulários É fácil preencher os formulários São para quem já conhece os procedimentos São só para empresas de maior dimensão Respondem às necessidades de melhoria do desempenho Dão resposta às necessidades financeiras Possível reforçar competências internas O esforço é compensador Oportunidade para renovar a empresa Os critérios são transparentes Dá demasiado trabalho concorrer A apresentação dos resultados médios das várias empresas dos vários setores que responderam à questão é feita na figura 42, separando-se as respostas em que as empresas já tinham concorrido a algum dos sistemas de incentivo daquelas em que nunca tinham concorrido. Pela análise da figura 42 pode verificar-se que a ideia que as empresas que já concorreram aos sistemas de incentivo não coincide com a das empresas que nunca concorreram. As que nunca concorreram referem mais que as que já concorreram que dá demasiado trabalho a concorrer, que os incentivos são só para as empresas de maior dimensão e para quem já conhece os procedimentos. Por outro lado, quem já concorreu considera de forma mais positiva que os critérios de atribuição dos incentivos são transparentes, que constituem uma oportunidade para renovar a empresa, que o esforço é compensador, que dão resposta às necessidades financeiras das empresas e respondem às necessidades de melhoria do desempenho. Também as que já concorreram percecionam de forma mais positiva a facilidade de acesso e de preenchimento dos formulários e que vale a pena concorrer relativamente ás que nunca o fizeram (figura 42). As ideias com que um maior número de empresas concorda estão relacionadas com os benefícios dos sistemas de incentivos, nomeadamente que estes constituem uma oportunidade para renovar a empresa. EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 43

45 Dá demasiado trabalho concorrer não concorreram Os critérios são transparentes já concorreram Oportunidade para renovar a empresa O esforço é compensador Possível reforçar competências internas Dão resposta às necessidades financeiras Respondem às necessidades de melhoria do desempenho São só para empresas de maior dimensão São para quem já conhece os procedimentos É fácil preencher os formulários É fácil aceder aos formulários Vale a pena concorrer pontuação Figura 42 Ideia que as empresas tem dos sistemas de incentivo 7.2. Outros programas de apoio ao investimento As empresas foram questionadas acerca do conhecimento de outros programas de apoio ao investimento, tendo nomeadamente como referência: 1. Linhas PME Investe 2. Financiamento de projetos I&D no âmbito do 7º PQ de I&DT 3. Benefícios fiscais ao investimento 4. Programas de cooperação transnacional e inter-regional Europeia Outros As respostas das empresas dos setores da metalomecânica, cerâmica, têtil e vestuário e agroalimentar são apresentadas na figura 43 (as respostas do setor da madeira, mobiliário e cortiça a esta questão foram praticamente ineistentes), onde se pode verificar que são as linhas PME Investe as mais conhecidas pelas empresas (56% das empresas conhece). Os benefícios fiscais ao investimento apenas são conhecidos por 22% das empresas, sendo conhecidos por 11% das empresas os financiamentos de projetos de I&D no âmbito do 7º programa quadro de IDT. Apenas 1% das empresas tem conhecimento da eistência dos Programas de cooperação transnacional e inter-regional Europeia Eistem 3% das empresas que referem conhecer outros programas de apoio ao investimento, como o SIDIFE, a empresas eportadoras e a benefícios fiscais SIDE. EFINERG Relatório de estudo dos diagnósticos flash nas empresas I Síntese da informação 44

SECTOR DA FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS

SECTOR DA FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS #2 SECTOR DA FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS INTERVENÇÕES E CASOS DE SUCESSO Intervenções Durante o período de intervenção do projeto efinerg II, constatou-se que o sector da fabricação de equipamento

Leia mais

As Auditorias Energéticas e a Gestão da Energia como fator de competitividade

As Auditorias Energéticas e a Gestão da Energia como fator de competitividade As Auditorias Energéticas e a Gestão da Energia como fator de competitividade Artur Serrano CTCV Sistemas de Energia 1 ÍNDICE DOS ASSUNTOS Sistemas de Energia do CTCV - Actividades Objectivos das Auditorias

Leia mais

CATÁLOGO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA. Valorizamos a sua energia

CATÁLOGO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA. Valorizamos a sua energia CATÁLOGO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Valorizamos a sua energia ÍNDICE AUTOCONSUMO FOTOVOLTAICO AR COMPRIMIDO CORREÇÃO FATOR DE POTÊNCIA DIAGNÓSTICO E AUDITORIA ENERGÉTICA ILUMINAÇÃO MONITORIZAÇÃO DE ENERGIA

Leia mais

Sumário executivo. Em conjunto, as empresas que implementaram

Sumário executivo. Em conjunto, as empresas que implementaram 10 Sumário executivo Conclusões coordenadas pela Deloitte, em articulação com os membros do Grupo de Trabalho da AÇÃO 7 Sumário executivo Em conjunto, as empresas que implementaram estes 17 projetos representam

Leia mais

SECTOR DA FABRICAÇÃO DE ARTIGOS DE BORRACHA E MATÉRIAS PLÁSTICAS

SECTOR DA FABRICAÇÃO DE ARTIGOS DE BORRACHA E MATÉRIAS PLÁSTICAS #3 SECTOR DA FABRICAÇÃO DE ARTIGOS DE BORRACHA E MATÉRIAS PLÁSTICAS INTERVENÇÕES E CASOS DE SUCESSO Intervenções Durante o período de intervenção do projeto efinerg II, constatou-se que as empresas do

Leia mais

SECTOR DA FABRICAÇÃO DE PASTA, DE PAPEL E CARTÃO E SEUS ARTIGOS

SECTOR DA FABRICAÇÃO DE PASTA, DE PAPEL E CARTÃO E SEUS ARTIGOS #5 SECTOR DA FABRICAÇÃO DE PASTA, DE PAPEL E CARTÃO E SEUS ARTIGOS INTERVENÇÕES E CASOS DE SUCESSO Intervenções Durante o período de intervenção do projeto efinerg II, constatou-se que as empresas do sector

Leia mais

MODERNIZE SUA PLANTA FABRIL. Máquinas e equipamentos mais modernos são mais eficientes e consomem menos energia.

MODERNIZE SUA PLANTA FABRIL. Máquinas e equipamentos mais modernos são mais eficientes e consomem menos energia. 1 REALIZE UM DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO para identificar todas as oportunidades existentes, avaliar a viabilidade, determinar as prioridades e montar um programa para sua implementação 2 MODERNIZE SUA PLANTA

Leia mais

Empresas de diversos setores necessitam de produzir águas quentes no âmbito das suas atividades, como por exemplo:

Empresas de diversos setores necessitam de produzir águas quentes no âmbito das suas atividades, como por exemplo: Empresas de diversos setores necessitam de produzir águas quentes no âmbito das suas atividades, como por exemplo: no Alojamento, para banhos, cozinha e limpezas nos Serviços, para limpezas, lavagem de

Leia mais

Uma visão geral do sector das energias renováveis na Roménia

Uma visão geral do sector das energias renováveis na Roménia Uma visão geral do sector das energias renováveis na Roménia A Roménia localiza-se geograficamente no centro da Europa (parte sudeste da Europa Central). O país tem,5 milhões de habitantes e abrange uma

Leia mais

Cerca de 30% do consumo elétrico no Comércio e Serviços

Cerca de 30% do consumo elétrico no Comércio e Serviços Os motores elétricos apresentam um papel fundamental nas empresas, o que se reflete igualmente num peso elevado nos custos energéticos associados ao seu funcionamento. Cerca de 70% do consumo elétrico

Leia mais

PPEC 2013-2014 Plano de Promoção da Eficiência Energética no Consumo de Energia Eléctrica. Auditoria Energética para Escolas

PPEC 2013-2014 Plano de Promoção da Eficiência Energética no Consumo de Energia Eléctrica. Auditoria Energética para Escolas PPEC 2013-2014 Plano de Promoção da Eficiência Energética no Consumo de Energia Eléctrica Auditoria Energética para Escolas Objectivo da Medida As Auditorias Energéticas para Escolas faz parte de um conjunto

Leia mais

\ BOAS PRÁTICAS NA ENERGIA A Gestão de Energia como Ferramenta de Gestão Empresarial

\ BOAS PRÁTICAS NA ENERGIA A Gestão de Energia como Ferramenta de Gestão Empresarial \ BOAS PRÁTICAS NA ENERGIA A Gestão de Energia como Ferramenta de Gestão Empresarial Workshop Eficiência Energética e Sustentabilidade Ambiental nas empresas CTCV 25 de Fevereiro de 2014 \ BOAS PRÁTICAS

Leia mais

Apresentação do Projeto

Apresentação do Projeto Apresentação do Projeto CTCV, 14 de dezembro 2012 filomena.egreja@iapmei.pt Índice Fundamentos e características do projeto Atividades executadas Empresas e setores: algumas constatações Análise SWOT Empresas

Leia mais

Dicas para poupar energia Empresas

Dicas para poupar energia Empresas Dicas para poupar energia Empresas Eficiência energética: Poupar energia, utilizá-la de forma eficiente e inteligente, para conseguir mais, com menos. Importância da eficiência energética: Redução da factura

Leia mais

METODOLOGIA DE DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO. Oportunidades de redução de custos e maior eficiência energética

METODOLOGIA DE DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO. Oportunidades de redução de custos e maior eficiência energética METODOLOGIA DE DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO Oportunidades de redução de custos e maior eficiência energética A realização de diagnóstico energético envolve um conjunto bastante diversificado de atividades,

Leia mais

Energy Target Setting

Energy Target Setting Energy Target Setting 1 A mudança comportamental está na base de toda e qualquer alteração que queiramos provocar, seja no contexto empresarial ou outro. No caso específico da eficiência energética é crítico

Leia mais

Aquecimento e arrefecimento. Ventilação. Humidificação e desumidificação

Aquecimento e arrefecimento. Ventilação. Humidificação e desumidificação A generalidade das empresas necessitam de controlar o seu ambiente interior, tanto em termos de condições térmicas como de qualidade do ar, por diferentes motivos como bem estar e segurança das pessoas,

Leia mais

Acumuladores de Calor

Acumuladores de Calor Acumuladores de Calor Em virtude da atividade de muitas pessoas se desenvolver, diariamente, no interior de edifícios, tal obriga a que as condições de conforto, principalmente as relacionadas com a qualidade

Leia mais

- Enquadramento Legal Abordagem genérica das questões associadas à QAI; Enquadramento Legal.

- Enquadramento Legal Abordagem genérica das questões associadas à QAI; Enquadramento Legal. Cursos de atualização profissional para revalidação da credenciação técnica (nº 6, art. 22º DL79/2006 de 4 Abril) Referenciais mínimos aprovados pela Comissão Tripartida Revalidação da Credenciação a TIM

Leia mais

FrontWave Engenharia e Consultadoria, S.A.

FrontWave Engenharia e Consultadoria, S.A. 01. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 2 01. Apresentação da empresa é uma empresa criada em 2001 como spin-off do Instituto Superior Técnico (IST). Desenvolve tecnologias e metodologias de inovação para rentabilizar

Leia mais

REDE E SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E AQUECIMENTO DE ÁGUAS USANDO FONTES RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS

REDE E SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E AQUECIMENTO DE ÁGUAS USANDO FONTES RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS GUIA PARA A REABILITAÇÃO REDE E SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E AQUECIMENTO DE ÁGUAS USANDO FONTES RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS PROJETO Cooperar para Reabilitar da InovaDomus Autoria do Relatório Consultoria

Leia mais

A metodologia proposta pela WEG para realizar este tipo de ação será apresentada a seguir.

A metodologia proposta pela WEG para realizar este tipo de ação será apresentada a seguir. Eficiência Energética Buaiz Alimentos 1 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA Nome fantasia: Buaiz Alimentos Ramo de atividade: Alimentício Localização: Vitória / ES Estrutura tarifária: Horo-sazonal Azul A4 Demanda

Leia mais

24.10.2013 O projeto de cooperação ALTERCEXA Promoção de energias alternativas no Centro, EXtremadura e Alentejo

24.10.2013 O projeto de cooperação ALTERCEXA Promoção de energias alternativas no Centro, EXtremadura e Alentejo 24.10.2013 O projeto de cooperação ALTERCEXA Promoção de energias alternativas no Centro, EXtremadura e Alentejo Victor Francisco victor.francisco@ctcv.pt Eugénia Coelho ecoelho@citeve.pt O projeto ALTERCEXA:

Leia mais

Inventário Corporativo de Emissões Diretas e Indiretas de Gases de Efeito Estufa (GEE) Ano referência: Emissões de 2010

Inventário Corporativo de Emissões Diretas e Indiretas de Gases de Efeito Estufa (GEE) Ano referência: Emissões de 2010 Inventário Corporativo de Emissões Diretas e Indiretas de Gases de Efeito Estufa (GEE) Ano referência: Emissões de 2010 Resumo Este documento apresenta o Inventário corporativo de Emissões Diretas e Indiretas

Leia mais

VALORIZAÇÃO DO PAPEL DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA GESTÃO MUNICIPAL MUNICIPIO DA MAIA

VALORIZAÇÃO DO PAPEL DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA GESTÃO MUNICIPAL MUNICIPIO DA MAIA VALORIZAÇÃO DO PAPEL DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA GESTÃO MUNICIPAL MUNICIPIO DA MAIA 03 Maio 2013 Adelina Rodrigues 1 APRESENTAÇÃO ADELINA RODRIGUES Téc. Superior da CMM e Gestora Municipal de Energia Licenciatura

Leia mais

Regras de procedimentos para transporte de bens e

Regras de procedimentos para transporte de bens e Regras de procedimentos para transporte de bens e Os Sistemas de Gestão Técnica na nova regulamentação para a eficiência energética mercadorias em edifícios Associação Portuguesa da Indústria de Refrigeração

Leia mais

Portugal 2020. Inovação da Agricultura, Agroindústria. Pedro Cilínio pedro.cilinio@iapmei.pt

Portugal 2020. Inovação da Agricultura, Agroindústria. Pedro Cilínio pedro.cilinio@iapmei.pt Portugal 2020 Inovação da Agricultura, Agroindústria e Floresta Pedro Cilínio pedro.cilinio@iapmei.pt FEDER 2020 - Prioridades Concentração de investimentos do FEDER Eficiência energética e energias renováveis

Leia mais

PRÊMIO ESTANDE SUSTENTÁVEL ABF EXPO 2014

PRÊMIO ESTANDE SUSTENTÁVEL ABF EXPO 2014 PRÊMIO ESTANDE SUSTENTÁVEL ABF EXPO 2014 1. APRESENTAÇÃO Com o intuito de disseminar práticas de responsabilidade socioambiental entre as empresas do sistema de franchising, a Associação Brasileira de

Leia mais

Compensação. de Factor de Potência

Compensação. de Factor de Potência Compensação de Factor de Potência oje em dia, praticamente todas as instalações eléctricas têm associadas aparelhos indutivos, nomeadamente, motores e transformadores. Este equipamentos necessitam de energia

Leia mais

Certificado Energético Pequeno Edifício de Comércio e Servicos IDENTIFICAÇÃO POSTAL

Certificado Energético Pequeno Edifício de Comércio e Servicos IDENTIFICAÇÃO POSTAL Válido até 09/09/2025 IDENTIFICAÇÃO POSTAL Morada RUA DO SOBREIRO, 290, LOJA AC-56 Localidade SENHORA DA HORA Freguesia SÃO MAMEDE DE INFESTA E SENHORA DA HORA Concelho MATOSINHOS GPS 41.191499, -8.652745

Leia mais

GRUPO ROLEAR. Porque há coisas que não podem parar!

GRUPO ROLEAR. Porque há coisas que não podem parar! GRUPO ROLEAR Porque há coisas que não podem parar! INOVAÇÃO COMO CHAVE DO SUCESSO Desde 1979, com sede no Algarve, a Rolear resulta da oportunidade identificada pelo espírito empreendedor do nosso fundador

Leia mais

Despoeiramento industrial Ventilação Ecologia Recuperação de energia Pintura e Acabamento

Despoeiramento industrial Ventilação Ecologia Recuperação de energia Pintura e Acabamento Despoeiramento industrial Ventilação Ecologia Recuperação de energia Pintura e Acabamento A Empresa Sediada na Trofa há mais de 25 anos, somos uma empresa dinâmica que oferece uma gama de soluções que

Leia mais

Tecnologia nacional potencia sustentabilidade

Tecnologia nacional potencia sustentabilidade Tecnologia nacional potencia sustentabilidade 1 Tecnologia nacional potencia sustentabilidade O desenvolvimento de soluções inovadoras que melhoram a eficiência das organizações e a qualidade de vida das

Leia mais

Sitec Power Soluções em Energia ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA

Sitec Power Soluções em Energia ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA O QUE É ENERGIA ATIVA E REATIVA? Sim, mas apesar de necessária, a utilização de Energia Reativa deve ser a menor possível. O excesso de Energia Reativa exige condutores

Leia mais

Índice. Aquecimento e Climatização Bombas de Calor Pedra Natural Biomassa Recuperadores Calor Biomassa - Pellets

Índice. Aquecimento e Climatização Bombas de Calor Pedra Natural Biomassa Recuperadores Calor Biomassa - Pellets Climatização 1 Índice e Climatização Bombas de Calor Pedra Natural Biomassa Recuperadores Calor Biomassa - Pellets 3 5 6 7 2 Bomba de calor Central A bomba de calor tem como finalidade produzir água a

Leia mais

Guia completo para o profissional sobre a nova Directiva de etiquetagem energética ErP

Guia completo para o profissional sobre a nova Directiva de etiquetagem energética ErP Guia completo para o profissional sobre a nova Directiva de etiquetagem energética ErP Sistemas de aquecimento Sistemas industriais Sistemas de refrigeração Directiva ErP A directiva ErP introduz a etiquetagem

Leia mais

Buderus Diretiva ErP. Na zona verde

Buderus Diretiva ErP. Na zona verde Buderus Diretiva ErP Na zona verde A União Europeia, no âmbito da Diretiva de ErP para os lotes 1 e 2, exige que a partir de 26 de setembro de 2015 todos os equipamentos produtores de calor e depósitos,

Leia mais

FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN Edifícios da Sede e Museu e Centro de Arte Moderna. Serviços Centrais

FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN Edifícios da Sede e Museu e Centro de Arte Moderna. Serviços Centrais 1 Os edifícios da Sede e Museu foram inaugurados em 1969, 7 anos depois do início da construção, sendo o projecto dos arquitectos Alberto Pessoa, Pedro Cid e Ruy d Athouguia; Os jardins são projecto dos

Leia mais

Certificado Energético Edifício de Habitação

Certificado Energético Edifício de Habitação Válido até 22/07/2024 IDENTIFICAÇÃO POSTAL Morada TRAVESSA DOS GALINHEIROS, 17, 2ºDIR Localidade GANDRA PRD Freguesia GANDRA Concelho PAREDES GPS 41.186242, -8.449825 IDENTIFICAÇÃO PREDIAL/FISCAL Conservatória

Leia mais

Certificado energético e medidas de melhoria das habitações Estudo de opinião. Junho 2011

Certificado energético e medidas de melhoria das habitações Estudo de opinião. Junho 2011 Certificado energético e medidas de melhoria das habitações Estudo de opinião Junho 2011 Objectivos Avaliar se os indivíduos que habitam em casas já certificadas, conhecem o respectivo certificado energético

Leia mais

República de Angola MINISTÉRIO DA ENERGIA E ÁGUAS

República de Angola MINISTÉRIO DA ENERGIA E ÁGUAS República de Angola MINISTÉRIO DA ENERGIA E ÁGUAS Conferência e exposição ipad angola 2011 Luanda, 15 de Setembro de 2011 Fontes de Energias renováveis no Contexto angolano APRESENTAÇÃO SANDRA CRISTÓVÃO

Leia mais

FICHA TÉCNICA Energia Solar Painéis Fotovoltaicos

FICHA TÉCNICA Energia Solar Painéis Fotovoltaicos FICHA TÉCNICA Energia Solar Painéis Fotovoltaicos Nº Pág.s: 6 nº 04 20. Novembro. 2006 Painéis Fotovoltaicos 01 Uma das tecnologias renováveis mais promissoras e recentes de geração de energia eléctrica

Leia mais

Vamos Poupar Energia!!! www.facebook.com/experimenta.energia

Vamos Poupar Energia!!! www.facebook.com/experimenta.energia Vamos Poupar Energia!!! www.facebook.com/experimenta.energia Que podemos nós fazer? Eficiência Energética Utilização Racional da Energia, assegurando os níveis de conforto e de qualidade de vida. Como?

Leia mais

Boas Práticas Ambientais. Hotéis e Pousadas

Boas Práticas Ambientais. Hotéis e Pousadas Hotéis e Pousadas 2008 Índice Introdução Principais Resultados Utilização Racional de Energia Gestão de Resíduos Uso Eficiente da Água Certificação Ambiental Conceitos 2 Introdução A estratégia nacional

Leia mais

RECUPERAÇÃO DE CALOR. em processos industriais. Uso do calor residual Economia em energia primária Proteção do meio ambiente Redução de custos

RECUPERAÇÃO DE CALOR. em processos industriais. Uso do calor residual Economia em energia primária Proteção do meio ambiente Redução de custos RECUPERAÇÃO DE CALOR em processos industriais Uso do calor residual Economia em energia primária Proteção do meio ambiente Redução de custos A RECUPERAÇÃO DO CALOR ECONOMIZA ENERGIA PRIMÁRIA Em várias

Leia mais

O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO

O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO Vila Real, Março de 2012 ÍNDICE INTRODUÇÃO... 4 CAPITULO I Distribuição do alojamento no Território Douro Alliance... 5 CAPITULO II Estrutura

Leia mais

A CHAVE PARA A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

A CHAVE PARA A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA A CHAVE PARA A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Agenda Enquadramento dos consumos Energéticos nos Edifícios e no ramo Hoteleiro Enerbiz Conceito Geral e explicação funcional Conclusões e Aspetos Gerais Índice Enquadramento

Leia mais

Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE

Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Cenário de referência O estudo WETO apresenta um cenário de referência que descreve a futura situação energética

Leia mais

Ante projecto de decreto regulamentar que estabelece um regime experimental de circulação «Segway» em espaços públicos.

Ante projecto de decreto regulamentar que estabelece um regime experimental de circulação «Segway» em espaços públicos. Ante projecto de decreto regulamentar que estabelece um regime experimental de circulação «Segway» em espaços públicos. Promover a crescente sustentabilidade ambiental e a eficiência energética das deslocações

Leia mais

AQUECIMENTO, VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO ILUMINAÇÃO COZINHA/ LAVANDARIA DIVERSOS

AQUECIMENTO, VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO ILUMINAÇÃO COZINHA/ LAVANDARIA DIVERSOS P O U P A R AQUECIMENTO, VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO ILUMINAÇÃO COZINHA/ LAVANDARIA DIVERSOS AQUECIMENTO, VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO Caso tenha ar condicionado nos quartos ou áreas comuns do empreendimento,

Leia mais

Soluções Energéticas para o seu negócio

Soluções Energéticas para o seu negócio Soluções Energéticas para o seu negócio Gas Natural Serviços Qualidade e eficiência em soluções energéticas O grupo Gas Natural Fenosa O grupo Gas Natural Fenosa é líder no mercado de gás e eletricidade

Leia mais

Analisando graficamente o exemplo das lâmpadas coloridas de 100 W no período de três horas temos: Demanda (W) a 100 1 100 100.

Analisando graficamente o exemplo das lâmpadas coloridas de 100 W no período de três horas temos: Demanda (W) a 100 1 100 100. Consumo Consumo refere-se à energia consumida num intervalo de tempo, ou seja, o produto da potência (kw) da carga pelo número de horas (h) em que a mesma esteve ligada. Analisando graficamente o exemplo

Leia mais

Portugal 2020, oportunidades para a eficiência energética nas empresas

Portugal 2020, oportunidades para a eficiência energética nas empresas Portugal 2020, oportunidades para a eficiência energética nas empresas SEMINÁRIO: EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA INDÚSTRIA / OPORTUNIDADES Carlos Almeida, Diretor-Geral de Energia e Geologia 5 de março de 2015

Leia mais

EMPRESA DE ELECTRICIDADE DA MADEIRA SA

EMPRESA DE ELECTRICIDADE DA MADEIRA SA EMPRESA DE ELECTRICIDADE DA MADEIRA SA CENTRAL TÉRMICA DO PORTO SANTO EEM/DSP 1 16 MWe Central Térmica do Porto Santo 1 Descrição Geral A Central Térmica do Porto Santo entrou em funcionamento em 1992,

Leia mais

Índice. 3 Resultados da pesquisa. 17 Conclusão. 19 Questionário utilizado na pesquisa

Índice. 3 Resultados da pesquisa. 17 Conclusão. 19 Questionário utilizado na pesquisa Índice 3 Resultados da pesquisa 17 Conclusão 19 Questionário utilizado na pesquisa Esta pesquisa é uma das ações previstas no Plano de Sustentabilidade para a Competitividade da Indústria Catarinense,

Leia mais

Certificação e Monitorização de Edifícios Públicos Municipais em Cascais

Certificação e Monitorização de Edifícios Públicos Municipais em Cascais Certificação e Monitorização de Edifícios Públicos Municipais em Cascais TECNOFIL Workshop Municípios e Certificação Energética de Edifícios Lisboa, 18 Junho 2009 Objectivos A Agência Cascais Energia é

Leia mais

CENTRO ESCOLAR DAS LAGOAS PONTE DE LIMA

CENTRO ESCOLAR DAS LAGOAS PONTE DE LIMA CENTRO ESCOLAR DAS LAGOAS PONTE DE LIMA Projeto Energia Construção Sustentável www.cezero.pt / www.cezero.com.br CENTRO ESCOLAR DAS LAGOAS PONTE DE LIMA PROJETO Arquitetura e sistemas construtivos Maximização

Leia mais

Universidade Eduardo Mondlane FACULDADE DE ENGENHARIA Departamento de Engª Mecânica

Universidade Eduardo Mondlane FACULDADE DE ENGENHARIA Departamento de Engª Mecânica Universidade Eduardo Mondlane FACULDADE DE ENGENHARIA Departamento de Engª Mecânica Tema: Dimensionamento de uma instalação combinada de energia solar e eólica Autor: Quintino, Bernardo Supervisor: Dr.

Leia mais

ORIENTAÇÕES NO ÂMBITO DA ELABORAÇÃO DA DECLARAÇÃO AMBIENTAL E RESPETIVAS

ORIENTAÇÕES NO ÂMBITO DA ELABORAÇÃO DA DECLARAÇÃO AMBIENTAL E RESPETIVAS ORIENTAÇÕES NO ÂMBITO DA ELABORAÇÃO DA DECLARAÇÃO AMBIENTAL E RESPETIVAS I. Objetivo ATUALIZAÇÕES As Declarações Ambientais (DA) elaboradas no âmbito do Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria, devem

Leia mais

Poupe energia e ganhe competitividade. programa de apoio à implementação de projetos de eficiência energética nas empresas

Poupe energia e ganhe competitividade. programa de apoio à implementação de projetos de eficiência energética nas empresas Poupe energia e ganhe competitividade programa de apoio à implementação de projetos de eficiência energética nas empresas índice introdução 04 como atuamos 05 serviços prestados pela EDP 06 medidas a implementar

Leia mais

Soluções Empresariais. Business Remote Monitoring Solutions

Soluções Empresariais. Business Remote Monitoring Solutions Soluções Empresariais Business Remote Monitoring Solutions «A energia é hoje um bem escasso e dispendioso. Utilizá-la com rigor, de forma eficiente e sem desperdício, é o nosso desafio todos os dias» Isa

Leia mais

Compromisso para o Crescimento Verde e Perspetivas do Alentejo 2020

Compromisso para o Crescimento Verde e Perspetivas do Alentejo 2020 Compromisso para o Crescimento Verde e Perspetivas do Alentejo 2020 Financiamentos Comunitários na Área do Ambiente e da Eficiência Energética Auditório António Chainho Santiago do Cacém 22/07/2015 Programa

Leia mais

Prognos SMART OPTIMIZATION

Prognos SMART OPTIMIZATION Prognos SMART OPTIMIZATION A resposta aos seus desafios Menos estimativas e mais controlo na distribuição A ISA desenvolveu um novo software que permite o acesso a dados remotos. Através de informação

Leia mais

P HC XL - Nem calcula o produto que temos para si...

P HC XL - Nem calcula o produto que temos para si... P HC XL - Nem calcula o produto que temos para si... Documento FAQs Poderão ser contemplados campos de utilizadores da ML? Essa possibilidade não existe. Os campos disponíveis são os campos base da tabela

Leia mais

EMPRESA DE CONSULTADORIA EM CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL. edifícios e território.

EMPRESA DE CONSULTADORIA EM CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL. edifícios e território. Auditorias energéticas em edifícios públicos Isabel Santos ECOCHOICE Abril 2010 EMPRESA DE CONSULTADORIA EM CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL EMPRESA DE CONSULTADORIA EM CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL Somos uma empresa de

Leia mais

Empreendedor: Estas variáveis identificadas serão utilizadas na Ficha 7_3 Análise Interna

Empreendedor: Estas variáveis identificadas serão utilizadas na Ficha 7_3 Análise Interna Empreendedor: Projeto: Data: Versão Nesta Ficha de trabalho deverá proceder à análise da envolvente, que consiste na primeira fase da análise estratégica, também conhecida por análise PESTL. Para tal,

Leia mais

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada SESMARIA DE SÃO JOSÉ, RUA DO AGRICULTOR, 51, Localidade SALVATERRA DE MAGOS

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada SESMARIA DE SÃO JOSÉ, RUA DO AGRICULTOR, 51, Localidade SALVATERRA DE MAGOS Válido até 13/03/2024 IDENTIFICAÇÃO POSTAL Morada SESMARIA DE SÃO JOSÉ, RUA DO AGRICULTOR, 51, Localidade SALVATERRA DE MAGOS Freguesia SALVATERRA DE MAGOS E FOROS DE SALVATERRA Concelho SALVATERRA DE

Leia mais

Eficiência energética de edificações e sua contribuição para a redução dos gases de efeito estufa

Eficiência energética de edificações e sua contribuição para a redução dos gases de efeito estufa Eficiência energética de edificações e sua contribuição para a redução dos gases de efeito estufa Contexto Perfil de emissões MCTI Ministério do Meio Ambiente Objetivos Ampliar e aprimorar a participação

Leia mais

É assim, essencial para as empresas controlarem e gerirem os seus consumos.

É assim, essencial para as empresas controlarem e gerirem os seus consumos. A eletricidade, gás, água e outros tipos de consumos são elementos fundamentais para o funcionamento da generalidade das empresas e que poderão ter um peso bastante relevante nos seus custos. É assim,

Leia mais

PROJETO ESPLANADA SUSTENTÁVEL. Maio 2012

PROJETO ESPLANADA SUSTENTÁVEL. Maio 2012 PROJETO ESPLANADA SUSTENTÁVEL CAPACITAÇÃO DOS GESTORES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO MÓDULO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Maio 2012 SISTEMAS DE AR CONDICIONADO Oportunidades de melhoria da eficiência dos

Leia mais

Aquecimento / Arrefecimento forma de climatização pela qual é possível controlar a temperatura mínima num local.

Aquecimento / Arrefecimento forma de climatização pela qual é possível controlar a temperatura mínima num local. ANEXO I CONCEITOS E DEFINIÇÕES (A) Águas quentes sanitárias (AQS) é a água potável a temperatura superior a 35ºC utilizada para banhos, limpezas, cozinha e outros fins específicos, preparada em dispositivo

Leia mais

Introdução. Projecto EDSF / APF. Manual de Boas Práticas na Utilização da Energia

Introdução. Projecto EDSF / APF. Manual de Boas Práticas na Utilização da Energia Projecto EDSF / APF Manual de Boas Práticas na Utilização da Energia Introdução O custo de produção de um kwh de energia eléctrica depende da hora a que é produzido, tal variação deve-se ao facto de a

Leia mais

Corinthia Hotel Lisbon - Hotel Energeticamente Eficiente

Corinthia Hotel Lisbon - Hotel Energeticamente Eficiente Corinthia Hotel Lisbon - Hotel Energeticamente Eficiente 1 Corinthia Hotel Lisbon - Hotel Energeticamente Eficiente O Corinthia Hotel Lisbon está implementado num edifício com mais de 30 anos em que a

Leia mais

ESPOSENDE PACTO DE AUTARCAS

ESPOSENDE PACTO DE AUTARCAS ESPOSENDE PACTO DE AUTARCAS Novembro de 2010 CÂMARA MUNICIPAL DE ESPOSENDE ESPOSENDE AMBIENTE, EEM OBJECTIVOS DE COMBATE ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS Até ao ano de 2020, Aumentar em 20% a eficiência energética

Leia mais

José Perdigoto Director Geral de Energia e Geologia. Lisboa, 20 de Junho de 2011

José Perdigoto Director Geral de Energia e Geologia. Lisboa, 20 de Junho de 2011 O papel dos biocombustíveis na política energética nacional Seminário Internacional sobre Políticas e Impactes dos Biocombustíveis em Portugal e na Europa José Perdigoto Director Geral de Energia e Geologia

Leia mais

Portugal 2020 e outros instrumentos financeiros. Dinis Rodrigues, Direção-Geral de Energia e Geologia Matosinhos, 27 de fevereiro de 2014

Portugal 2020 e outros instrumentos financeiros. Dinis Rodrigues, Direção-Geral de Energia e Geologia Matosinhos, 27 de fevereiro de 2014 Portugal 2020 e outros instrumentos financeiros Dinis Rodrigues, Direção-Geral de Energia e Geologia Matosinhos, 27 de fevereiro de 2014 O desafio Horizonte 2020 Compromissos Nacionais Metas UE-27 20%

Leia mais

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática A Abiquim e suas ações de mitigação das mudanças climáticas As empresas químicas associadas à Abiquim, que representam cerca

Leia mais

Medida Solar Térmico 2009 Impulsionar a Eficiência Energética e a Economia Nacional

Medida Solar Térmico 2009 Impulsionar a Eficiência Energética e a Economia Nacional Medida Solar Térmico 2009 Impulsionar a Eficiência Energética e a Economia Nacional Alargamento a Instituições Particulares de Solidariedade Social e Associações Desportivas de Utilidade Pública Lisboa,

Leia mais

Case study. Aumentar o conhecimento, informar a decisão ÍNDICE E.VALUE ENERGIA E CO2 EM PORTUGAL EMPRESA

Case study. Aumentar o conhecimento, informar a decisão ÍNDICE E.VALUE ENERGIA E CO2 EM PORTUGAL EMPRESA Case study 2010 Aumentar o conhecimento, informar a decisão ÍNDICE E.VALUE ENERGIA E CO2 EM PORTUGAL EMPRESA A E.Value S.A. é uma empresa de consultoria e desenvolvimento, com competências nos domínios

Leia mais

Mod 10-381 rev 0. Manual de Boas Práticas Ambientais. Prestadores de Serviços de Manutenção de Elevadores e Escadas Rolantes

Mod 10-381 rev 0. Manual de Boas Práticas Ambientais. Prestadores de Serviços de Manutenção de Elevadores e Escadas Rolantes Mod 10-381 rev 0 Manual de Boas Práticas Ambientais Prestadores de Serviços de Manutenção de Elevadores e Escadas Rolantes Mensagem do Conselho de Administração Mensagem do Conselho de Administração A

Leia mais

OPORTUNIDADES. Cluster energético: oportunidades; horizontes; observatório, BejaGlobal; PASE

OPORTUNIDADES. Cluster energético: oportunidades; horizontes; observatório, BejaGlobal; PASE CLUSTER ENERGÉTICO DE BEJA OPORTUNIDADES SUSTENTABILIDADE ENERGÉTICA E CRESCIMENTO ECONÓMICO A sustentabilidade energética e climática é um desígnio estratégico duplo significado. Por um lado, desenvolvimento

Leia mais

Aquecimento Doméstico

Aquecimento Doméstico Aquecimento Doméstico Grande variedade de escolha Dos cerca de 4.000 kwh de energia consumidos por uma família portuguesa durante o ano, 15% é destinado ao aquecimento ambiente. A zona climática, o tipo

Leia mais

= e-learning em Educação Ambiental =

= e-learning em Educação Ambiental = Agência Regional de Energia e Ambiente do Norte Alentejano e Tejo = e-learning em Educação Ambiental = PRINCIPAIS RESULTADOS DO RELATÓRIO FINAL Dezembro de 2010 Título: Financiamento: Plataforma de e-learning

Leia mais

Medida Solar Térmico 2009 A eficiência energética como dinamizador da economia

Medida Solar Térmico 2009 A eficiência energética como dinamizador da economia Medida Solar Térmico 2009 A eficiência energética como dinamizador da economia Instituições Particulares de Solidariedade Social e Clubes e Associações de Utilidade Pública Desportiva Lisboa, 4 de Agosto

Leia mais

A EDP apresenta o serviço Integra, que pretende colocar a nossa experiência em instalações elétricas ao serviço dos nossos clientes

A EDP apresenta o serviço Integra, que pretende colocar a nossa experiência em instalações elétricas ao serviço dos nossos clientes A eletricidade é um elemento fundamental para a atividade da generalidade das empresas. Neste contexto, é essencial para as empresas garantirem de forma simples e sem preocupações: Continuidade de fornecimento

Leia mais

Critérios de classificação:

Critérios de classificação: É com enorme satisfação que informamos que foi atribuído pelo ICNF o reconhecimento da ArcosHouse como Empreendimento de Turismo de Natureza. Critérios de classificação: Critérios para Reconhecimento (nº

Leia mais

Apresentação do Manual de Gestão de IDI

Apresentação do Manual de Gestão de IDI Seminário Final do Projeto IDI&DNP Coimbra 31 de março Miguel Carnide - SPI Conteúdos. 1. O CONCEITO DE IDI (INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO) 2. OVERVIEW DO MANUAL 3. A NORMA NP 4457:2007 4. A

Leia mais

Mod 10-381 rev 0. Manual de Boas Práticas Ambientais. Prestadores de Serviços de Manutenção de Ar Condicionado

Mod 10-381 rev 0. Manual de Boas Práticas Ambientais. Prestadores de Serviços de Manutenção de Ar Condicionado Mod 10-381 rev 0 Manual de Boas Práticas Ambientais Prestadores de Serviços de Manutenção de Ar Condicionado Mensagem do Conselho de Administração Mensagem do Conselho de Administração A implementação

Leia mais

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA ENGENHEIRO CARLOS RODRIGUES, BLOCO N.º 4, 1º D Localidade ÁGUEDA

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA ENGENHEIRO CARLOS RODRIGUES, BLOCO N.º 4, 1º D Localidade ÁGUEDA Válido até 16/01/2025 IDENTIFICAÇÃO POSTAL Morada RUA ENGENHEIRO CARLOS RODRIGUES, BLOCO N.º 4, 1º D Localidade ÁGUEDA Freguesia ÁGUEDA E BORRALHA Concelho AGUEDA GPS 40.577121, -8.439516 IDENTIFICAÇÃO

Leia mais

Inversores de Freqüência na Refrigeração Industrial

Inversores de Freqüência na Refrigeração Industrial ersores de Freqüência na Refrigeração Industrial Os inversores de freqüência possuem um vasto campo de aplicações dentro da área de refrigeração industrial. São utilizados nas bombas de pressurização,

Leia mais

SUSTENTABILIDADE URBANA

SUSTENTABILIDADE URBANA 1ª FEIRA IBÉRICA SUSTENTABILIDADE URBANA ENERGIA, SUSTENTABILIDADE, CIDADANIA Joaquim Borges Gouveia bgouveia@ua.pt DEGEI UAVEIRO 8 de Junho de 2011 ENERGIA e SUSTENTABILIDADE Utilização Racional de Energia

Leia mais

JULIETA ALCIATI DEPARTAMENTO DE RELAÇÕES COM O MERCADO

JULIETA ALCIATI DEPARTAMENTO DE RELAÇÕES COM O MERCADO JULIETA ALCIATI DEPARTAMENTO DE RELAÇÕES COM O MERCADO Agenda Introdução Definição dos limites de um inventário de emissões de Gases de Efeito Estufa Limites Operacionais Identificando e Calculando emissões

Leia mais

OPORTUNIDADES DE FINANCIAMENTO PARA A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM IPSS SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA NO USO DE RECURSOS PORTARIA 57-B/2015

OPORTUNIDADES DE FINANCIAMENTO PARA A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM IPSS SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA NO USO DE RECURSOS PORTARIA 57-B/2015 OPORTUNIDADES DE FINANCIAMENTO PARA A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM IPSS SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA NO USO DE RECURSOS PORTARIA 57-B/2015 ENQUADRAMENTO Para os efeitos previstos na secção 2 da Portaria 57-B/2015,

Leia mais

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA GENERAL HUMBERTO DELGADO, BLOCO F, 181, 3.º DIR. Localidade MATOSINHOS

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA GENERAL HUMBERTO DELGADO, BLOCO F, 181, 3.º DIR. Localidade MATOSINHOS Válido até 04/11/2024 IDENTIFICAÇÃO POSTAL Morada RUA GENERAL HUMBERTO DELGADO, BLOCO F, 181, 3.º DIR. Localidade MATOSINHOS Freguesia MATOSINHOS E LEÇA DA PALMEIRA Concelho MATOSINHOS GPS 41.193776, -8.698345

Leia mais

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada MONTE STO ANTONIO - CASA FELIZ, CAIXA POSTAL 2010P, Localidade BENSAFRIM

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada MONTE STO ANTONIO - CASA FELIZ, CAIXA POSTAL 2010P, Localidade BENSAFRIM Válido até 04/11/2024 IDENTIFICAÇÃO POSTAL Morada MONTE STO ANTONIO - CASA FELIZ, CAIXA POSTAL 2010P, Localidade BENSAFRIM Freguesia BENSAFRIM E BARÃO DE SÃO JOÃO Concelho LAGOS GPS 37.157682, -8.742078

Leia mais

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA DO MOLHE, 113, R/C ESQ.º Localidade PORTO

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA DO MOLHE, 113, R/C ESQ.º Localidade PORTO Válido até 28/09/2025 IDENTIFICAÇÃO POSTAL Morada RUA DO MOLHE, 113, R/C ESQ.º Localidade PORTO Freguesia ALDOAR, FOZ DO DOURO E NEVOGILDE Concelho PORTO GPS 41.160004, -8.682547 IDENTIFICAÇÃO PREDIAL/FISCAL

Leia mais

1 Introdução simulação numérica termoacumulação

1 Introdução simulação numérica termoacumulação 22 1 Introdução Atualmente o custo da energia é um dos fatores mais importantes no projeto, administração e manutenção de sistemas energéticos. Sendo assim, a economia de energia está recebendo maior atenção

Leia mais

PROGRAMA DE APOIO À IMPLEMENTAÇÃO DE PROJECTOS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA E DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA. Selfenergy

PROGRAMA DE APOIO À IMPLEMENTAÇÃO DE PROJECTOS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA E DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA. Selfenergy PROGRAMA DE APOIO À IMPLEMENTAÇÃO DE PROJECTOS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA E DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Selfenergy PARCEIRO: SCT Consulting SOLVING CHALLENGES TOGETHER Uma empresa com energia A Vivapower é uma

Leia mais

Eunice CRUZ Gestora de produto de Segurança e Sistemas de Gestão de Edifícios

Eunice CRUZ Gestora de produto de Segurança e Sistemas de Gestão de Edifícios Eunice CRUZ Gestora de produto de Segurança e Sistemas de Gestão de Edifícios Introdução à Solução de Gestão de Iluminação Legrand MUNDO MAIS VERDE... MUNDO MAIS VERDE... MUNDO MAIS VERDE... As práticas

Leia mais