UNISALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Fisioterapia. Juliane Rodrigues Mello

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1 UNISALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Fisioterapia Juliane Rodrigues Mello ANÁLISE COMPARATIVA DA FLEXIBILIDADE DA COLUNA VERTEBRAL EM ACADÊMICOS DE FISIOTERAPIA E EDUCAÇÃO FÍSICA. ATRAVÉS DO ÍNDICE DE SHOBER, ÍNDICE DE STIBOR E TESTE DO 3º DEDO SOLO LINS 2007 SP

2 JULIANE RODRIGUES MELLO ANÁLISE COMPARATIVA DA FLEXIBILIDADE DA COLUNA VERTEBRAL EM ACADÊMICOS DE FISIOTERAPIA E EDUCAÇÃO FÍSICA. ATRAVÉS DO ÍNDICE DE SHOBER, ÍNDICE DE STIBOR E TESTE DO 3º DEDO SOLO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca Examinadora do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, curso de Fisioterapia sob a orientação do Prof. Esp. Antonio Henrique Semençato Júnior e orientação técnica da Profª. Esp. Jovira Maria Sarraceni. LINS 2007 SP

3 Mello, Juliane Rodrigues. M478a Análise comparativa da flexibilidade da coluna vertebral em acadêmicos de fisioterapia e educação física através do índice de Shober, índice de Stibor e 3º dedo solo / Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium / Juliane Rodrigues Mello. Lins, p. il. 31cm. DESCRIÇÃO Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium UNISALESIANO, Lins-SP, para graduação em Fisioterapia, 2007 Orientadores: Jovira Maria Sarraceni; Antonio Henrique Semençato Júnior Índice de Shober. 3. Índice de Stibor. 4. Teste do 3º dedo solo. Coluna vertebral flexibilidade. Título CDU 615.8

4 JULIANE RODRIGUES MELLO ANÁLISE COMPARATIVA DA FLEXIBILIDADE DA COLUNA VERTEBRAL EM ACADÊMICOS DE FISIOTERAPIA E EDUCAÇÃO FÍSICA. ATRAVÉS DO ÍNDICE DE SHOBER, ÍNDICE DE STIBOR E TESTE DO 3º DEDO SOLO Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia Aprovada em: / / Banca Examinadora: Prof Orientador: Antonio Henrique Semençato Júnior. Titulação: Professor Fisioterapeuta Especialista em Fisioterapia Cardiorrespiratória. Assinatura: 1º Prof(a): Titulação: Assinatura: 2º Prof(a): Titulação: Assinatura:

5 DEDICATÓRIA Aos meus pais que amo tanto Gilberto e Marta. A meus grandes pais, por todos os ensinamentos, traduzidos muito mais por gestos e atitudes do que por palavras. Em especial a minha grande e guerreira mãe, que mesmo com a triste perda do nosso querido GG, pôde me proporcionar momentos de muita alegria e força durante esses quatro anos de luta e conquista, confiando sempre A mim que a vitória seria maior ainda. Obrigada mãe, por me proporcionar coisas tão boas e por ser minha grande amiga. Dedico-lhe minha conquista, com a mais profunda gratidão e carinho. O mínimo que posso dizer-lhe agora é muito obrigada por você existir, por ter me dado o melhor pai do mundo (mesmo que por pouco tempo) e por ter realizado mais um dos meus sonhos. Amo você!!! A minha irmã Fabyane A você querida irmã que foi capaz de compreender algumas situações delicadas sem que houvesse muita explicação, sendo capaz de me dar força e conforto nos momentos em que eu pensava em desistir, fazendo com que tivesse vontade de lutar pelos meus objetivos. Proporcionando me compreensão e incentivo em qualquer situação. Deixando sempre muito claro que você está e sempre estará ao meu lado. Meu muitíssimo obrigada!!! Te amo demais By!

6 AGRADECIMENTOS A Deus Minha eterna gratidão, pois graças a Ele e seu infinito amor, consegui cumprir mais uma etapa de minha vida. Obrigada Senhor, pelo amparo, luz e força que me deu sempre. Ao querido e amado orientador Júnior Por ter me passado um pouco de sua sabedoria e conhecimentos. Pelas conversas, broncas e pelos momentos de muitas loucuras e risadas. Você é uma pessoa maravilhosa e muito especial. Obrigada pela paciência e principalmente pela amizade. Admiro-lhe demais. Amo você Ju. A professora Jovira Que com carinho e paciência pôde me ajudar para que esse trabalho fosse concluído. Obrigada por tudo. E que Deus ilumine e abençoe essa pessoa maravilhosa que é você.

7 RESUMO A coluna vertebral é a viga mestra em balanço do esqueleto se revestindo da principal função de suportar o peso da maior parte do corpo; sua principal característica é a flexibilidade, pois suas vértebras apresentam mobilidade em conjunto, e para que ocorra maior desempenho dos movimentos normais funcionais da mesma é necessário haver mobilidade dos tecidos moles, força e resistência à fadiga, pois tal mobilidade se traduz na capacidade que se possui para executar movimentos dentro da amplitude do movimento, e flexibilidade para as atividades de vida diária. Esta pesquisa se reveste da importância de promover adequada propedêutica da flexibilidade e mobilidade da coluna vertebral, propondo-se a uma comparação entre dados obtidos em acadêmicos do UNISALESIANO de Lins, pertencentes ao curso de Educação Física, que teoricamente realizam atividades físicas, bem como alongamentos durante a execução das atividades propostas na grade curricular de seu curso durante o cotidiano dos mesmos, e acadêmicos do curso de Fisioterapia, os quais não realizam teoricamente tais atividades em seu cotidiano acadêmico. Para tanto se realizou a obtenção dos dados através de mensurações pelo Índice de Shober, índice de Stibor e Teste do 3º Dedo Solo, na tentativa de evidenciar se existem diferenças ou definir se os resultados obtidos demonstram a mesma classificação com relação aos sujeitos avaliados. Sendo assim, se realizou levantamento dos dados em vinte acadêmicos do curso de Educação Física e vinte do curso de Fisioterapia de ambos os gêneros, além da obtenção de dados gerais para melhor caracterização da população avaliada. Após aquisição dos dados se realizou gráficos contendo os dados gerais, além de tratamento estatístico através do teste t de student para amostras independentes, na tentativa de evidenciar se os mesmos apresentavam diferenças. Após as análises pode se observar que tal população escolhida para participação desta não apresentou diferenças importantes entre si, destacando a independência do curso realizado academicamente, no que diz respeito às particularidades e peculiaridades inerentes à flexibilidade e mobilidade da coluna vertebral. Palavras-chave: Coluna Vertebral. Flexibilidade. Índice de Shober. Índice de Stibor. Teste do 3º dedo solo.

8 ABSTRACT The vertebral column is the beam master in rocking of the skeleton if coating with the main function in supporting the weight of most of the body, its main characteristic is flexibility, therefore the vertebrae present mobility between itself, and so that bigger performance of the functional normal movements of the column occurs is necessary to have mobility of soft fabrics, force and resistance the fatigue, therefore mobility is the capacity that if has to inside carry through movements of the amplitude of movement, and flexibility for the activities of daily life. This propaedeutic research of the vertebral column if considers to a comparison between academics of the course of physical education who submit it the physical activities, as well as allonges that involve the to attend courses grating of its daily course in its and academic of the physiotherapy course, which does not carry through such activities in its daily academic, in order to compare the flexibility of the vertebral column, through the index of Shober, index of Stibor and test of 3º alone finger, to define if its results demonstrate the same classification with regard to the evaluated academics. Being thus, a data-collecting was carried through raising in twenty academics of the course of physical education and twenty academics of the physiotherapy course, consisting in simple a random sample, with age, sort, weight, stature, if person is ethylic or abuse of smoking, if the feeding is to regulate or irregular, if it presents pains in the vertebral column, if it carries through physical activities or allonges, and applied to the mensuration of the rates of Shober, Stibor and test of 3º alone finger. Word-key: Column Vertebral. Flexibility.Rate of Shober. Rate of Stibor. Test of 3º alone finger.

9 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1: Porcentagens dos acadêmicos de ambos os cursos de acordo com o gênero dos mesmos Gráfico 2: Porcentagens dos acadêmicos de ambos os cursos de acordo com hábitos de etilismo Gráfico 3: Porcentagens dos acadêmicos de ambos os cursos de acordo com hábitos de tabagismo Gráfico 4: Porcentagens dos acadêmicos de ambos os cursos de acordo com seus respectivos hábitos alimentares Gráfico 5: Porcentagens dos acadêmicos de ambos os cursos de acordo com a presença ou ausência de processos álgicos presentes na coluna vertebral Gráfico 6: Porcentagens dos acadêmicos de ambos os cursos de acordo com a prática regular na execução de alongamentos Gráfico 7: Porcentagens dos acadêmicos de ambos os cursos de acordo com a prática regular na execução de atividades físicas LISTA DE TABELAS Tabela 1: Representa valores máximos, mínimos, a média e o desviopadrão de todos os acadêmicos de ambos os gêneros e cursos avaliados n(40) Tabela 2: Representa valores máximos, mínimo, além da média e desvio padrão dos acadêmicos de ambos os gêneros do curso de Educ. Física n(20) Tabela 3: Representam valores máximos, mínimos, além da média e desvio padrão dos acadêmicos de ambos os gêneros do curso de Fisioterapia n(20) Tabela 4: Representam valores máximos, mínimos, além da média e desvio padrão dos acadêmicos de ambos os gêneros do curso de Educação Física n(20)... 32

10 Tabela 5: Representam valores máximos, mínimos, além da média e desvio padrão dos acadêmicos de ambos os gêneros do curso de Fisioterapia n(20) Tabela 6: Teste t para duas amostras independentes; verificando dados obtidos nos acadêmicos de Educação Física e Fisioterapia, através das diferenças entre a primeira e a subseqüente mensuração estabelecida para aquisição do Índice de Stibor Tabela 7: Teste t para duas amostras independentes; verificando dados obtidos nos acadêmicos de Educação Física e Fisioterapia, estabelecida para aquisição do Índice de Shober Tabela 8: Teste t para duas amostras independentes; verificando dados obtidos nos acadêmicos de Educação Física e Fisioterapia, estabelecido para aquisição do Teste Terceiro Dedo Solo LISTA DE ABREVEATURAS E SIGLAS C7: Sétima vértebra cervical Cm: Centímetros Dif: Diferença Ed. Fís.: Educação Física Fisiot.: Fisioterapia IMC: Índice de Massa Corporal Ind.: Índice Kg: Quilograma

11 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CONCEITOS PRELIMINARES Coluna Vertebral Curvaturas primárias e secundárias Componentes funcionais da coluna vertebral Ligamentos Ligamento longitudinal anterior Ligamento longitudinal posterior Ligamento amarelo Ligamentos intertransversais Ligamentos interespinhais Ligamentos supraespinhosos Articulações Articulações dos corpos vertebrais Articulações dos arcos vertebrais Articulações sacroilíacas Articulações costovertebrais Músculos Músculos eretores da coluna Disco Intervertebral Mobilidade e Flexibilidade da Coluna Vertebral Mobilidade Flexibilidade Medidas de Mobilidade e Flexibilidade Índice de Shober Índice de Stibor Teste do 3º dedo solo Índice de Massa Corporal (IMC)...23

12 2 O EXPERIMENTO Casuística e Método RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO...37 REFERÊNCIAS...40 APÊNDICES...43

13 INTRODUÇÃO Conforme reportado por Norkin; Levangie (2001), a coluna vertebral se reveste da principal função em suportar o peso da maior parte do corpo, constituindo o eixo ósseo e oferecendo sustentação e flexibilidade necessárias ao tronco. A mesma é capaz de proporcionar uma base estável para inserção de ligamentos, músculos e ossos que proporcionam sustentação para a cabeça e órgãos internos, criando assim uma ligação entre as extremidades superiores e inferiores e maior mobilidade para o tronco, além de proteger a medula espinhal. Algumas destas funções exigem estabilidade estrutural, enquanto que outras exigem mobilidade. As exigências estruturais para a estabilidade freqüentemente são opostas às exigências para a mobilidade; portanto, uma estrutura que é capaz de atender a ambas as funções é complexa. Cada um dos muitos componentes separados mas interdependentes da coluna vertebral está projetado para contribuir para a função geral da unidade total, além de realizar suas tarefas especificas. (NORKIN; LEVANGIE, 2001, p.124) Entre suas funções se destacam: a proteção da medula espinhal; a manutenção do ortostatismo, participação na movimentação, suporte do peso corporal e a ligação entre todas as regiões do corpo, desde a região do crânio até o sacro. Sua principal característica é a flexibilidade, pois as vértebras apresentam mobilidade entre si, sendo necessário para maior desenvolvimento funcional normal mobilidade articular, mobilidade dos tecidos moles, força e resistência à fadiga. Pois para Kisner; Colby (2005), a mobilidade se traduz na capacidade que se tem para realização dos movimentos que estão dentro da amplitude do movimento. Para verificar a flexibilidade e a mobilidade durante o processo propedêutico da coluna vertebral, utiliza-se o Índice de Shober, Índice de Stibor e Teste do 3º dedo solo, os quais se apresentam como simples procedimentos para serem realizados na prática clínica diária executada pelo fisioterapeuta.

14 12 Esta pesquisa propedêutica qualitativa e quantitativa inerente à propedêutica da coluna vertebral se propõe a um estudo comparativo entre acadêmicos do curso de Fisioterapia e Educação Física, a fim de identificar se dados inerentes à flexibilidade e mobilidade da coluna vertebral dos mesmos, através dos índices e testes supracitados, demonstrem resultados que permitam averiguar se existem semelhanças quanto à classificação, com relação aos dados obtidos durante a avaliação de tais sujeitos, além de analisar os aspectos que possam estar envolvidos frente a possíveis alterações. Assim este trabalho partiu do seguinte questionamento: Existem diferenças inerentes à flexibilidade e mobilidade da coluna vertebral em acadêmicos do curso de Fisioterapia quando comparados aos acadêmicos do curso de Educação Física? Em resposta a tal questionamento, pode-se levantar a seguinte hipótese, cuja finalidade é nortear o presente trabalho: devido ao fato dos acadêmicos de Educação Física teoricamente freqüentarem aulas práticas de atividades físicas diversas, incluindo prática de alongamentos para execução das mesmas, que envolvem a grade curricular de seu curso, os mesmos podem apresentar maior flexibilidade e mobilidade da coluna vertebral quando comparados aos acadêmicos do curso de Fisioterapia, os quais não realizam tais atividades em seu cotidiano acadêmico, apesar de saberem teoricamente tal importância. 1 CONCEITOS PRELIMINARES 1.1 Coluna Vertebral Oliver; Middleditch (1998), descrevem que a coluna vertebral é constituída por trinta e três vértebras formando um conjunto que se estende pela nuca, tórax, abdome e pelve, das quais vinte e quatro se unem para formar uma coluna flexível. Dentre essas trinta e três vértebras, sete vértebras são cervicais, doze torácicas, cinco lombares, cinco sacrais e cerca de quatro coccígeas, podendo variar de indivíduo para indivíduo. As vértebras são conectadas entre si, proporcionando estabilidade e flexibilidade à coluna, que

15 13 são necessárias para a mobilidade do tronco, postura, equilíbrio e suporte do peso corporal. Ainda para Oliver; Middleditch (1998), qualquer movimento da coluna vertebral é resultante da função de uma série de segmento de movimento, isso varia de acordo com cada indivíduo, embora a amplitude do movimento esteja relacionada com a idade e o gênero; no entanto é uma função dos níveis de atividades que exigem uma amplitude de movimento vertebral extrema. Sendo assim, a coluna vertebral é formada por uma série de ossos que se articulam entre si, permitindo suas funções de eixo de suporte ao organismo e apoio responsáveis por todos os movimentos do mesmo. Isso é possível devido a dois tipos de articulações que existem na coluna: uma do tipo sínfise, formada entre o disco intervertebral que se encontra separando uma vértebra da outra; e uma do tipo sinovial, onde as vértebras em sua parte posterior se encaixam entre si, deixando uma superfície bastante móvel, orientando os movimentos da coluna; tais articulações apresentam uma superfície articular contendo líquido sinovial que lubrifica estas superfícies durante a execução dos movimentos Curvaturas primárias e secundárias Para Kisner; Colby (2005) a coluna vertebral apresenta quatro curvaturas, onde duas são denominadas como primárias ou posteriores, pois as mesmas estão presentes no recém nascido com convexidade posterior. E duas curvaturas compensatórias ou anteriores, denominadas assim por se desenvolverem à medida que o indivíduo consegue erguer a cabeça e ficar em ortostatismo, e pelo fato da convexidade ser anterior. As curvaturas anteriores estão localizadas na região cervical e lombar. E as curvaturas posteriores, na região torácica e sacral. A linha da gravidade passa através das curvaturas da coluna vertebral, que são equilibradas anterior e posteriormente, o desvio de uma região da coluna vertebral resulta em desvio em outra região para compensar e manter o equilíbrio. (KISNER; COLBY, 2005, p.592)

16 14 Dessa forma as curvaturas auxiliam na dissipação das forças verticais compressivas, podendo dessa forma suprir a coluna de uma importante capacidade de absorção e choques, pois se a coluna fosse reta, essas forças seriam transferidas através dos corpos vertebrais apenas para os discos intervertebrais. Assim, as curvaturas da coluna dorsal podem permitir que em alguma porção as forças compressivas sejam absorvidas também pelos ligamentos vertebrais, conforme reportado por Oliver; Middleditch (1998). Kisner; Colby (2005) referem que a flexibilidade das curvaturas pode dar à coluna vertebral dez vezes mais resistência à compressão axial do que haveria se a coluna estivesse reta. Sendo assim necessário haver flexibilidade e equilíbrio na coluna vertebral, para que a mesma possa suportar os efeitos da gravidade e de outras forças externas Componentes funcionais da coluna vertebral Para Kisner; Colby (2005), a coluna vertebral é dividida em pilares anterior e posterior. O pilar anterior constitui-se pelos corpos vertebrais e discos intervertebrais, sendo esta denominada como porção hidráulica, pois absorve os choques e sustenta o peso. O pilar posterior, é realizado através dos processos e facetas articulares, promovendo o mecanismo de deslizamento para o movimento, pois dessa forma os músculos se inserem nos processos podendo produzir e controlar os movimentos Ligamentos As vértebras estão conectadas por ligamentos curtos que interconectam as vértebras sucessivamente, e ligamentos longos que interconectam toda extensão da coluna vertebral. Entre as funções dos ligamentos tem-se a de estabilizar a mesma e permitir o movimento e retorno à posição ortostática ao flexioná-la, devido sua elasticidade, através do auxilio dos tendões e músculos inseridos na mesma conforme descrito por Oliver; Middleditch (1998). Ainda segundo Norkin; Levangie (2001), o sistema ligamentar da coluna vertebral é extenso e consiste de duas partes: uma que une vértebras individuais e adjacentes; e outra que liga uma série de vértebras numa

17 15 unidade. A integridade destes dois sistemas é necessária para a estabilidade da coluna em movimento ou em repouso; porém, a sustentação total da coluna exige assistência muscular Ligamento longitudinal anterior Trata-se de uma faixa resistente que se posiciona anteriormente em relação ao corpo vertebral. O mesmo é mais estreito e espesso próximo aos corpos vertebrais, e mais delgado próximo ao disco intervertebral. Este ligamento consiste de várias camadas com fibras fixas às margens superiores e inferiores dos discos intervertebrais e dos corpos vertebrais. As fibras superficiais longas se estendem sobre três ou quatro vértebras, já as fibras medianas por duas ou três, enquanto que as fibras mais profundas estão ligadas às vértebras adjacentes, como discorrido por Oliver; Middleditch (1998) Ligamento longitudinal posterior Para Oliver; Middleditch (1998), tal ligamento se encontra posteriormente ao corpo vertebral, ocupando o interior do canal vertebral e inserindo-se no corpo do áxis, ligando-se então às bordas dos discos intervertebrais e dos corpos vertebrais. É constituído por fibras superficiais que se estendem por três ou quatro vértebras e por fibras profundas que se estendem entre as vértebras adjacentes. A separação das extremidades posteriores dos corpos vertebrais é impedida por este ligamento Ligamento amarelo É predominantemente constituído por tecido elástico amarelo e se conecta às lâminas adjacentes. Sendo os mesmos curtos, espessos e se fundindo na linha média com o ligamento contralateral. Superiormente é inserido na metade inferior da superfície anterior da lâmina e da região inferior do pedículo, e sua porção medial liga-se à superfície superior e dorsal da lâmina subjacente, enquanto a lateral passa em frente da articulação apofisária

18 16 formada pelas duas vértebras conectadas pelo ligamento, de acordo com relatos de Oliver; Middleditch (1998) Ligamentos intertransversais Ainda para Oliver; Middleditch (1998), tais ligamentos apresentam-se como pequenas fitas fibrosas entre os processos transversos das vértebras e são diferentes, pois suas fibras colágenas não são tão compactadas; separam os músculos lombares anteriores da musculatura lombar anterior Ligamentos interespinhais São conectados aos processos espinhosos contíguos fixando-se da raiz até o ápice de cada processo espinhoso. São contínuos com o ligamento supra-espinhoso posteriormente e com os ligamentos amarelos anteriormente, como mencionado por Oliver; Middleditch (1998) Ligamentos supra-espinhosos São semelhantes a um cordão fibroso que se conecta aos ápices dos processos espinhosos de C7 até o sacro. Tanto o ligamento interespinhoso como o supra-espinhoso opõe-se à separação dos processos espinhosos durante a flexão da coluna vertebral, como observado por Oliver; Middleditch (1998). 1.2 Articulações Para Norkin; Levangie (2001), existem dois tipos principais de articulações na coluna vertebral: as articulações cartilaginosas do tipo sínfise, entre os corpos vertebrais e os discos interpostos; e articulações do tipo sinoviais, entre os processos articulares superiores de uma vértebra, e processos articulares inferiores de uma vértebra adjacente acima.

19 Articulações dos corpos vertebrais Possuem a função de suportar o peso e a resistência, sendo cartilaginosas. Cujas faces articulares das vértebras adjacentes unem através dos discos intervertebrais e ligamentos, de acordo com Oliver; Middleditch (1998) Articulações dos arcos vertebrais São do tipo sinoviais planas, e estão presentes entre os processos articulares superiores e inferiores das vértebras adjacentes. Sendo que cada articulação está envolvida por uma fina cápsula articular, frouxa, fixada nas margens dos processos articulares das vértebras adjacentes Articulações sacroilíacas Também são do tipo sinovial, porém mais fortes, suportando o peso entre as faces dos ossos do sacro e do ílio. Mas são diferenciadas, pois possuem pouca mobilidade devido sua função durante a transmissão do peso da maior parte do corpo aos ossos do quadril Articulações costovertebrais Oliver; Middleditch (1998), referem que são do tipo sinovial planas, e articula-se aos tubérculos das costelas com os processos transversos das vértebras torácicas correspondentes. 1.3 Músculos Os músculos da coluna vertebral desempenham importante função na manutenção de sua estabilidade, equilíbrio, movimentação e ainda participam nos mecanismos de absorção de impactos, protegendo a coluna de grandes sobrecargas. A musculatura do tronco constitui metade da musculatura do corpo, constituindo as maiores massas musculares do organismo. Os músculos

20 18 do tronco têm a função de proporcionar flexão, extensão, flexão lateral para a direita e para a esquerda, rotação para a direita e para esquerda e circundução da coluna. Além de manter a postura ereta devido à contração de vários músculos permanentemente, como reportado por Oliver; Middleditch (1998). Para Norkin; Levangie (2001), existem muitos músculos que contribuem para a estabilidade da coluna, além de contribuírem também para a mobilidade da mesma Músculos eretores da coluna Os músculos eretores da coluna são divididos em dois grupos, que são os superficiais que vão da fáscia toracolombar até o crânio, sendo compostos de elementos musculares longos. Enquanto que os profundos, possuem a mesma disposição do grupo superficial, porém formados por um sistema vertical que abrange os músculos interespinhais e intertransversários que correm verticalmente, e um sistema oblíquo, constituído de músculos curtos que correm obliquamente ao eixo longitudinal como referido por Norkin; Levangie (2001). 1.4 Disco intervertebral Os discos intervertebrais são encontrados em toda extensão da coluna entre os corpos vertebrais, exceto entre a primeira e a segunda vértebra cervical. Os dois componentes básicos da estrutura do disco são o anel fibroso que constitui a parte externa, e o núcleo pulposo que compreende a parte interna, formando uma articulação fibrocartilaginosa. O disco intervertebral, que consiste no anel fibroso e no núcleo pulposo, é um componente do complexo triarticular entre duas vértebras adjacentes. A estrutura do disco dita sua função. (KISNER; COLBY, 2005, p.593) Os discos intervertebrais, que compõe cerca de 20% a 33% do comprimento da coluna vertebral, aumentam em diâmetro desde a região cervical até a região lombar. a espessura dos discos varia de aproximadamente 3 mm na região cervical, até cerca de 9 mm na região lombar. Embora os

21 19 discos sejam maiores na região lombar e menores na região cervical, a relação entre a espessura discal e altura do corpo vertebral é maior nas regiões cervical e lombar, e menor na região torácica. Quanto maior for esta relação, maior será a mobilidade e, portanto, as regiões cervical e lombar possuem maior mobilidade do que a região torácica. (NORKIN;LEVANGIE, 2001, p.129) O disco intervertebral ainda possui um papel vital no funcionamento da coluna, apresentando como principais funções à permissão e restrição dos movimentos das articulações intersomáticas atuando como principal componente na transição de carga de um corpo vertebral a outro. Pois quanto maior for a porção entre a espessura do disco e a altura do corpo vertebral, maior será a mobilidade, fato esse referido por Oliver; Middleditch, (1998) 1.5 Mobilidade e Flexibilidade da Coluna Vertebral Oliver; Middleditch, (1998), discorrem que para ocorrer maior desempenho de movimentos funcionais normais da coluna vertebral a uma ação coordenada do sistema neuromuscular agonista que o produz e do antagonista que o controla. Sendo necessário haver mobilidade dos tecidos moles, mobilidade articular, força e resistência à fadiga. Pois as atividades de vida diária necessitam de um controle neuromuscular normal, sendo assim, quando as articulações e os tecidos moles estão em alongamento ou encurtamento contínuo, a mobilidade e a flexibilidade estarão sendo mantidas Mobilidade Entende-se por mobilidade a capacidade para executar movimentos de grande amplitude de movimentação, interligando força, resistência, velocidade, coordenação e mobilidade para a performance física. Sendo que a mesma está sempre ligada a diversos fatores como idade, gênero, tipo de tecido, temperatura, estado mental, hora do dia, grau de condicionamento, presença de doenças degenerativas ou inflamatórias da coluna ou articulações, deformidades adquiridas ou congênitas, de acordo com relatos de Schneider; Spring; Trischler (1995).

22 20 Ainda para Schneider; Spring; Trischler (1995), a mobilidade é dividida em dois componentes, a capacidade de extensão e flexibilidade. Sendo que a capacidade de extensão depende dos músculos, tendões, ligamentos e cápsulas articulares, enquanto a flexibilidade se relaciona com as características das articulações e dos discos intervertebrais. Para tais autores, na amplitude de movimento os segmentos vertebrais e as articulações apresentam diferentes limites de mobilidade para cada movimento, conforme a movimentação for realizada passiva e ativamente. Os limites anatômicos da mobilidade são atingidos através da movimentação passiva, ou seja, colocando força sobre a articulação. Os limites fisiológicos da mobilidade são atingidos com as movimentações ativas. Tanto a hipomobilidade como a hipermobilidade são tipos de mobilidades patológicas. Na hipomobilidade ocorre uma restrição da mobilidade articular, podendo ser tratado através de alongamentos para distensão dos tecidos encurtados. Na hipermobilidade ocorre o excesso da mobilidade articular, podendo ser tratado com mobilizações leves dentro dos limites de mobilidade, como citado por Schneider; Spring; Trischler (1995) Flexibilidade Para Schneider; Spring; Trischler (1995), a flexibilidade é definida como uma qualidade física máxima responsável pela execução de movimentos voluntários de amplitude por uma articulação ou conjunto de articulações dentro dos limites morfológicos, sem o risco de lesioná-las. Relaciona-se principalmente à elasticidade muscular e à maleabilidade da pele, que estão sempre ligadas a vários fatores, tais como a idade, pois quanto maior a idade do indivíduo menor é a sua flexibilidade, o gênero feminino em geral possui maior flexibilidade quando comparados aos homens, a individualidade biológica também apresenta particularidades, pois pessoas do mesmo gênero e idade possuem graus totalmente diferentes de flexibilidade, dependendo da estrutura óssea e da elasticidade dos músculos, o estado de condicionamento físico que faz com que tal elasticidade muscular reduza com a inatividade, e a tonicidade muscular devido o tônus muscular compreender o grau de firmeza dos tecidos musculares.

23 21 A flexibilidade pode ser classificada como dinâmica, sendo relacionada com a amplitude máxima de movimento através dos músculos, onde dependendo do grau pode ser movida através de uma contração muscular e da quantidade de resistência do tecido encontrado durante os movimentos ativos. É de grande importância a flexibilidade, pois ela apresenta papel predominante na capacidade motora do indivíduo, influenciando em diversos aspectos da motricidade humana conforme referido por Schneider; Spring; Trischler (1995). Para desenvolver a flexibilidade, melhora-se primeiro a qualidade postural elástica e dinâmica, para depois se preocupar com a tensão de alongamentos e finalmente com a amplitude de movimento. (ACHOUR JUNIOR, 2006, p.185) Para Weineck (2000), existem também vários fatores que são limitantes da flexibilidade, como as cicatrizes que além de limitarem a flexibilidade podem conduzir o enfraquecimento dos tecidos adjacentes, estas podem ser causadas por lesões ou inflamações. A massa muscular e as gorduras corporais também podem influenciar na flexibilidade devido às limitações mecânicas promovidas. E os ligamentos, cápsulas articulares, tendões, pele e tecidos contráteis acometidos para contraturas diminuem significativamente a flexibilidade. 1.6 Medidas de Mobilidade e Flexibilidade Índice de Shober Como descrito por Marques (2003), o Índice de Shober tem por finalidade medir a mobilidade do segmento lombossacral da região lombar. Para que o examinador execute tal técnica propedêutica, é necessário que o indivíduo examinado, esteja em posição ortostática, com os pés juntos e joelhos estendidos. Utilizando um lápis dermatográfico, o examinador traça uma linha unindo as espinhas ilíacas póstero-superiores, e com uma fita métrica se mede 10 cm acima desta linha, traçando-se outra linha. Traçadas as linhas demarcadas pelo examinador nos locais supradescritos, pede-se para o indivíduo que realize uma flexão anterior do

24 22 tronco, deslocando este segmento corporal até o limite suportado pelo mesmo. Após a realização do movimento, o examinador medirá então a distância entre as duas linhas traçadas inicialmente no exame. Depois de mensuradas as distâncias supradescritas entre as retas, podem avaliar se a coluna lombossacral do mesmo apresenta uma boa mobilidade ou até mesmo uma mobilidade normal. Sendo que em indivíduos que não apresentam processos patológicos que possam afetar tal segmento, geralmente se observa um deslocamento de aproximadamente 5 cm ou um valor acima deste Índice de Stibor Como descrito por Marques (2003), o Índice de Stibor tem por finalidade medir a flexibilidade da coluna vertebral. Para a realização deste índice o indivíduo deverá estar em posição ortostática, com os pés juntos e joelhos estendidos. Com um lápis dermatográfico o examinador traça uma linha unindo as duas espinhas ilíacas póstero-superiores e outra linha no processo espinhoso da sétima vértebra cervical. Com uma fita métrica mede-se à distância de tais pontos assinalados, e em seguida pede-se para o mesmo que realize flexão anterior do tronco, medindo-se então novamente a distância entre os pontos demarcados. O Índice de Stibor é a diferença da distância entre as espinhas ilíacas póstero-superiores e a sétima vértebra cervical em posição ortostática e em flexão anterior. Sendo assim, será considerada mobilidade normal os indivíduos que apresentarem uma distância maior que 10 cm Teste do 3º dedo solo Segundo Marques (2003), o Teste do 3º dedo solo tem por finalidade medir a flexibilidade global do indivíduo. Para que se possa realizar tal teste deve-se posicionar o indivíduo adequadamente em posição ortostática, pés juntos e joelhos estendidos. Solicitando então, que o mesmo realize flexão máxima anterior do tronco sem

25 23 flexionar os joelhos, devendo o mesmo manter a cabeça relaxada, desta forma se mensura com uma fita métrica a distância do 3º dedo ao solo de ambas as mãos. Em indivíduos que apresentem boa flexibilidade global, esta distância estará diminuída ou até mesmo abolida, pois os mesmo conseguem aproximar ou até mesmo tocar os dedos junto ao solo, inversamente àqueles que apresentam hipomobilidade global, onde a distância dos dedos ao solo é maior. 1.7 Índice de Massa Corporal (IMC) Descreve as possíveis aplicações na avaliação do estado nutricional do indivíduo, sendo o mesmo calculado pela razão entre a massa corporal em quilogramas, pelo quadrado da estatura em metros, indicando assim o estado nutricional dos indivíduos. Para Semençato Jr. (2007) valores entre 25 a 30 kg/m 2 se classificam limites para pessoas de sobrepeso ou excesso de peso; de 30 a 35 kg/m 2 obesidade leve; entre 35 a 40 kg/m 2 obesidade moderada e acima de 40 kg/m 2 obesidade mórbida. Já indivíduos que apresentem valores abaixo de 20 kg/m 2 são considerados portadores de magreza, baixo peso e até mesmo desnutridos aqueles que apresentam índice abaixo de 18,5 kg/m 2. Assim se considera baixo peso (IMC < 20 kg/m 2 ) e normal (20 kg/m 2 < IMC < 25 kg/m 2 ). Podendo ser considerado o valor de 25 kg/m 2 como limite máximo para normalidade. Apesar de o IMC não indicar a composição corporal, a facilidade de sua mensuração e a grande disponibilidade de dados de massa corporal e estatura facilita a indicação do estado nutricional dos indivíduos. 2 O EXPERIMENTO 2.1 Casuística e Método Na realização da presente pesquisa, ocorrida nas dependências do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium de Lins, houve certa preocupação quanto às condições ambientais para execução da mesma;

26 24 sendo assim, selecionou-se uma sala adequadamente adaptada com espaço específico para coleta dos dados gerais pertinentes aos acadêmicos avaliados, sendo que os mesmos, permaneciam sentados individualmente à frente do examinador, de forma que estes se sentissem seguros e confiantes durante a formulação de suas respostas inerentes ao breve questionário aplicado para que dessa forma se pudesse obter informações precisas de cada sujeito, na tentativa de melhor categorização da amostra participante dessa. Organizou-se na mesma sala um local com espaço apropriado para realização dos procedimentos referentes às mensurações executadas na coluna vertebral, para correta obtenção e registro dos valores, tendo em vista que os acadêmicos permaneciam individualmente com o mínimo de vestimentas possíveis para obter maior precisão do peso corporal numericamente expresso no display da balança digital utilizada, além da correta análise da estatura e acesso aos pontos anatômicos demarcados e utilizados para aquisição de informações necessárias ao presente trabalho. Também fora controlada temperatura durante a execução dessa, sendo a mesma monitorizada em torno de 24 a 26 C; para que dessa forma o ambiente pudesse permanecer sob condições adequadas e favoráveis para realização das avaliações e registros referentes à flexibilidade e mobilidade da coluna vertebral dos acadêmicos do curso de Fisioterapia e Educação Física do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium de Lins, SP.; tais procedimentos ocorreram no mês de setembro de 2007 no período vespertino e noturno, conforme horários distintos pertinentes às aulas de ambos os cursos. Para tanto, foram selecionados não aleatoriamente n(20) acadêmicos do curso de Fisioterapia e n(20) do curso de Educação Física da Instituição supracitada, formando uma amostra de n(40) sujeitos de ambos os gêneros, sendo n(25) femininos e n(15) masculinos; submetidos à avaliação de alguns índices e teste para mensuração da flexibilidade e mobilidade da coluna vertebral, se realizando posteriormente estudos comparativos propostos para confecção do presente estudo. Assim, foram estabelecidos alguns critérios de inclusão para participação desta como: disponibilidade para realização das mensurações previamente propostas e esclarecidas pela pesquisadora responsável pelo

27 25 trabalho; assinatura prévia do consentimento livre e esclarecido (APÊNDICE C); estado geral de saúde bom com ausência de qualquer tipo de processo patológico; além de serem acadêmicos regularmente matriculados nos cursos de Fisioterapia e Educação Física do Centro Universitário Católico Auxilium de Lins. Compreendendo critérios de exclusão para essa, aqueles sujeitos que não apresentassem os propósitos estabelecidos para a inclusão da mesma..durante a execução técnica referente ao propósito último desta pesquisa, foram utilizados equipamentos pertinentes às avaliações propostas para confecção da mesma como: Balança digital para aquisição do peso corporal em Kg; paquímetro para identificar a estatura ortostática em metros; lápis dermatográfico para identificação dos pontos anatômicos e fita métrica para averiguar as demarcações referentes a cada mensuração executada durante a obtenção e registro dos dados propostos nesta pesquisa. A coleta dos dados referentes à flexibilidade e mobilidade da coluna vertebral dos acadêmicos envolvidos foi através de dois índices e um teste (APÊNDICE A) e (APÊNDICE B); sendo que para realização do Índice de Shober o indivíduo era solicitado a ficar em posição ortostática com os joelhos estendidos e os pés juntos, enquanto o examinador se posicionava posteriormente, realizando com o lápis dermatográfico uma reta unindo as duas espinhas ilíacas póstero-superiores e uma segunda linha dez centímetros acima da primeira; em seguida solicitava-se que o indivíduo realizasse uma flexão anterior do tronco até o limite suportado, devendo o mesmo permanecer com os joelhos em extensão e os pés juntos conforme supracitado, em seguida o examinador mensurava através de uma fita métrica a distância entre as duas linhas traçadas inicialmente, obtendo dessa forma o valor inerente à medida da mobilidade do segmento lombossacral, conforme descrito por Marques (2003). Em seguida para avaliação do Índice de Stibor fora solicitado e executado o mesmo procedimento supradescrito, porém assinalando o processo espinhoso da sétima vértebra cervical (proeminente), realizando-se através de uma fita métrica a medida e o registro da distância entre os pontos das espinhas ilíacas póstero-superiores e a sétima vértebra cervical, estando o sujeito em ortostatismo e em seguida solicitava-se ao mesmo que realizasse flexão anterior do tronco como executado durante a averiguação do Índice de Shober, realizando dessa forma, uma nova medida entre os pontos envolvidos em tal

28 26 índice, posteriormente realizando cálculo matemático para obtenção da diferença entre o valor obtido durante o ortostatismo e durante a flexão do tronco, observando dessa forma a flexibilidade da coluna vertebral conforme referido por Marques (2003). Por último foi realizado o Teste 3º dedo solo, proposto pela mesma autora supracitada, onde também foi solicitado que o examinado ficasse em pé com os joelhos estendidos, os pés juntos e a cabeça relaxada, pedindo que o mesmo executasse a flexão máxima do tronco e medindo-se com uma fita métrica a distância entre o terceiro dedo da mão e o solo, sendo tal medida realizada no terceiro dedo de ambas as mãos, analisando assim a medida da flexibilidade global do indivíduo. Após a realização de tais medidas e registrados seus respectivos valores em ficha de acompanhamento dos casos (APÊNDICE A) e (APÊNDICE B) foram executados cálculos matemáticos para tratamento estatístico específico. Para tanto a análise empregada neste estudo fora quantitativa descritiva, pois se partiu de um estudo transversal cujos dados foram adquiridos de dois grupos de indivíduos em um momento definido, coletandose dados oriundos da observação, sobretudo a prevalência de um determinado estado postural, refletindo na flexibilidade e mobilidade da coluna vertebral, apresentado pelos acadêmicos de Fisioterapia e Educação física. Dessa forma de acordo com tal pesquisa quantitativa provêem-se as mensurações das variáveis estabelecidas, procurando explicitá-las. Fora também realizada estatística para duas amostras independentes, através do teste t de Student, observando se as variáveis mensuradas nos grupos distintos demonstravam diferenças estatisticamente significativas, pressupondo-se a hipótese inicial (H0) haver tais diferenças, adotando-se para tanto nível de significância de p 0,05. Assim foram realizados tratamentos dos dados em planilhas dos programas BioEstatic 2.0 e Microsoft Excel ; incluindo valores adquiridos para melhor categorização da população pesquisada. Tais dados foram resumidos em gráficos contendo porcentagens, tabelas com valores máximos, mínimos, médias e desvio-padrão referente a cada acadêmico analisado. 3 RESULTADOS A seguir serão explicitados valores obtidos durante as mensurações

29 27 propostas para presente pesquisa, bem como caracterização da população de acordo com gráficos de porcentagens dos dados coletados e analisados, além de tabelas contendo tratamentos estatísticos inerentes a essa. 70% 60% 62% 50% 40% 38% 30% 20% 10% 0% PORCENTAGEM GERAL MASCULINO FEMININO Fonte: Elaborado pela autora, Gráfico 1: Porcentagens dos acadêmicos de ambos os cursos de acordo com o gênero dos mesmos. 80% 70% 67% 60% 50% 40% 33% 30% 20% 10% 0% PORCENTAGEM GERAL SIM NÃO Fonte: Elaborado pela autora, Gráfico 2: Porcentagens dos acadêmicos de ambos os cursos de acordo com hábitos de etilismo.

30 28 80% 75% 70% 60% 50% 40% 30% 25% 20% 10% 0% PORCENTAGEM GERAL SIM NÃO Fonte: Elaborado pela autora, Gráfico 3: Porcentagens dos acadêmicos de ambos os cursos de acordo com hábitos de tabagismo. 60% 55% 50% 45% 40% 30% 20% 10% 0% PORCENTAGEM GERAL REGULAR IRREGULAR Fonte: Elaborado pela autora, Gráfico 4: Porcentagens dos acadêmicos de ambos os cursos de acordo com seus respectivos hábitos alimentares.

31 29 60% 50% 50% 45% 40% 30% 20% 10% 5% 0% PORCENTAGEM GERAL SIM NÃO CASUALMENTE Fonte: Elaborado pela autora, Gráfico 5: Porcentagens dos acadêmicos de ambos os cursos de acordo com a presença ou ausência de processos álgicos presentes na coluna vertebral. 80% 70% 72% 60% 50% 40% 30% 25% 20% 10% 0% PORCENTAGEM GERAL 3% SIM NÃO CASUALMENTE Fonte: Elaborado pela autora, Gráfico 6: Porcentagens dos acadêmicos de ambos os cursos de acordo com a prática regular na execução de alongamentos.

32 30 60% 57% 50% 40% 35% 30% 20% 10% 8% 0% PORCENTAGEM GERAL SIM NÀO CASUALMENTE Fonte: Elaborado pela autora, Gráfico 7: Porcentagens dos acadêmicos de ambos os cursos de acordo com a prática regular na execução de atividades físicas. Ressalta-se que os acadêmicos de ambos os cursos do UNISALESIANO de Lins/SP, responderam questionário com perguntas referentes aos hábitos individuais (APÊNDICE A) e (APÊNDICE B), para melhor caracterização da população participante dessa: Tabela 1: Representa valores máximos, mínimos, a média e o desvio-padrão de todos os acadêmicos de ambos os gêneros e cursos avaliados n(40). Funções Idade Estatura Peso IMC Máximo Mínimo Média Desvio Padrão ± 3.58 ± 0.11 ± ± 2.81 Fonte: Elaborado pela autora, 2007

33 31 Tabela 2: Representa valores máximos, mínimos, além da média e desviopadrão dos acadêmicos de ambos os gêneros do curso de Educ. Física n(20). Funções Idade Estatura Peso IMC Máximo Mínimo Média Desvio Padrão ± 4.3 ± 0.08 ± 9.9 ± 3.0 Fonte: Elaborado pela autora, 2007 Tabela 3: Representa valores máximos, mínimos, além da média e desviopadrão dos acadêmicos de ambos os gêneros do curso de Fisioterapia n(20). Funções Idade Estatura Peso IMC Máximo Mínimo Média Desvio Padrão ± 2.3 ± 0.13 ± 10.8 ± 2.2 Fonte: Elaborado pela autora, 2007 Tabela 4: Representa valores máximos, mínimos, além da média e desviopadrão dos acadêmicos de ambos os gêneros do curso de Educação Física n(20). Funções Stibor Inicial Stibor Final Difer. Stibor Shober 3º Dedo Máximo Mínimo Média Desvio Padrão ± 4.1 ± 4.5 ± 1.8 ± 1.1 ± 10.0 Fonte: Elaborado pela autora, 2007 Tabela 5: Representa valores máximos, mínimos, além da média e desviopadrão dos acadêmicos de ambos os gêneros do curso de Fisioterapia n(20). Funções Stibor Inicial Stibor Final Difer. Stibor Shober 3º Dedo Máximo Mínimo Média Desvio Padrão ± 4.5 ± 5.0 ± 1.5 ± 0.9 ± 10.4 Fonte: Elaborado pela autora, 2007

34 32 Tabela 6: Teste t para duas amostras independentes; verificando dados obtidos nos acadêmicos de Educação Física e Fisioterapia, através das diferenças entre a primeira e a subseqüente mensuração estabelecida para aquisição do Índice de Stibor. t presumindo variâncias equivalentes Educação Física Fisioterapia Média Variância Observações P(T<=t) bi-caudal t crítico bi-caudal Fonte: Elaborado pela autora, 2007 Demonstra análises de variâncias equivalentes (p>0,05), observando-se no teste t (p>0,05) que as diferenças não são estatisticamente significativas para tal Índice. Tabela 7: Teste t para duas amostras independentes; verificando dados obtidos nos acadêmicos de Educação Física e Fisioterapia, estabelecida para aquisição do Índice de Shober. t presumindo variâncias equivalentes Educação Física Fisioterapia Média Variância Observações P(T<=t) bi-caudal t crítico bi-caudal Fonte: Elaborado pela autora, 2007 Demonstra análises de variâncias equivalentes (p>0,05), se observando no teste t (p>0,05), que as diferenças não são estatisticamente significativas para tal Índice. Tabela 8: Teste t para duas amostras independentes; verificando dados obtidos nos acadêmicos de Educação Física e Fisioterapia, estabelecido para aquisição do Teste Terceiro Dedo Solo. t presumindo variâncias equivalentes Educação Física Fisioterapia Média Variância Observações P(T<=t) bi-caudal 0.05 t crítico bi-caudal Fonte: Elaborado pela autora, 2007 Demonstra análises de variâncias equivalentes (p>0,05), observando-se no teste t (p=0,05) que as diferenças são estatisticamente significativas para tal Índice.

35 33 Os acadêmicos dos cursos de Educação Física e Fisioterapia do UNISALESIANO de Lins que participaram desta pesquisa possuíam média de idade em cerca de 22 anos, sendo 62% do gênero feminino; do grupo total de acadêmicos, 67% possuem hábitos etílicos e apenas 25% são tabagistas; 55% apresentam hábitos alimentares regulares e 50% do grupo apresenta processo álgico na coluna lombar, sendo que 72% não possuem hábitos para realização de alongamentos e 57% não realizam atividade física habitualmente. A média geral do grupo para o IMC demonstrou valor em cerca de 23Kg/m 2, estando dentro dos limites para normalidade. Os testes demonstraram que os acadêmicos de ambos os cursos possuem as médias dentro das normalidades, para o Índice de Shober, pouco acima dos valores preconizados para o Índice de Stibor. E para o Teste do Terceiro dedo Solo revela diferenças estatisticamente significativas entre os grupos, demonstrando melhor empenho inerente aos acadêmicos de Educação Física que participaram dessa. 4 DISCUSSÃO Hall (2000) descreve que a coluna vertebral é um segmento complexo e funcional significativo do corpo, permitindo movimentação em seus três planos de movimento, podendo variar de uma região para outra a amplitude de movimento em cada segmento móvel, devido às contenções anatômicas. Para Kapandji (1990), tal segmento se trata do eixo do corpo que concilia dois imperativos mecânicos contraditórios: a rigidez e a flexibilidade, sendo que a mesma consegue essa façanha devido à sua arquitetura. Sendo assim, a flexibilidade do eixo vertebral ocorre devido à estrutura da mesma, composta de múltiplas peças superpostas, que são unidas entre si pelos elementos musculares e ligamentares. Deste modo, esta pode se deformar apesar de permanecer rígida sob influência dos tensores musculares. Knoplich (2003), menciona que os movimentos em tal segmento são muito complexos graças a resultantes de uma série de pequenos deslocamentos de tecidos moles e ossos, atuando sob ação muscular.

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